terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Quais são os equívocos mais comuns sobre o nascimento de Jesus Cristo?

A típica história que nós repetidamente ouvimos é:

"Na noite de 25 de Dezembro, cerca de 2000 anos atrás, Maria se dirigia a Belém montada em um jumento, à beira de dar à luz o seu bebê. Embora fosse uma emergência, todas as hospedarias lhes negaram abrigo. Então eles tiveram Jesus em um estábulo. Em seguida, os anjos cantam aos pastores, e depois todos se juntam aos três reis magos montados em camelos no louvor ao silencioso recém-nascido."
O problema é que essa história pode estar quase completamente errada. Os eventos que rodearam o nascimento têm sido recontados tantas vezes de tantas formas - em peças, poesias, livros e filmes - que a maioria das pessoas têm uma visão distorcida dos verdadeiros eventos. O único registro preciso é o que se encontra na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.


Maria montou num jumento para chegar em Belém? Talvez, mas há várias outras possibilidades. A Bíblia não diz como ela chegou a Belém. Diz apenas que ela foi acompanhada por José.

Maria chegou a Belém na noite em que ela deu à luz? A Bíblia não sugere isso. Eles podem ter chegado semanas antes. A Palavra de Deus simplesmente diz: "E aconteceu que, estando eles ali [em Belém], se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz" (Lucas 2:6). Chegar na cidade bem antes dessa data faria mais sentido. A jornada de Nazaré a Belém normalmente durava três dias.

José ou Maria falaram com algum hoteleiro? Talvez, mas não há razões bíblicas fortes para acreditar que sim. Embora hoteleiros sejam importantes personagens em muitas peças de Natal, nenhum hoteleiro é realmente mencionado no registro bíblico do nascimento de Cristo. Além do mais, é bem possível que Maria e José tenham na verdade se hospedado numa casa com parentes, não em algum tipo de hotel dos tempos bíblicos. (Veja abaixo)

Jesus nasceu em um estábulo?Ou em um celeiro? Ou em uma caverna? A Bíblia não menciona nenhum desses três lugares em conexão com o nascimento de Cristo, menciona apenas uma manjedoura. A Escritura diz apenas que eles deitaram Jesus em uma manjedoura porque não havia nenhum lugar para ele no quarto de hóspedes. A palavra grega usada na Escritura é kataluma, e pode significar quarto de hóspedes, alojamento ou hospedaria. Na única outra vez que aparece no Novo Testamento, essa palavra significava um quarto amplo e mobiliado de um sobrado, dentro de uma casa particular. É traduzido como quarto de hóspedes, não como hotel (Marcos 14:14-15). De acordo com nossos peritos em arqueologia bíblica, Jesus provavelmente nasceu na casa de parentes, mas for a da sala e do quarto de hóspedes. (Aprenda mais: Jesus nasceu num estábulo? / O que é uma manjedoura? / O que é uma hospedaria?

"Longe, numa manjedoura, o bebê acorda, mas o pequeno Senhor Jesus, não grita nem chora." Embora essas palavras sejam a tradução de uma bela canção, não podemos ter certeza de que Jesus não chorava. A Bíblia não registra isso.

Os anjos cantaram aos pastores fora de Belém? Talvez, mas a Bíblia não diz especificamente que os anjos cantaram. Ela diz que primeiro um anjo apareceu e falou, "e, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus" (Lucas 2:13).





Os anjos estavam presentes na hora do nascimento? Parece lógico presumir que sim, mas, a Escritura não menciona isso, e não há provas de que os anjos estivessem visíveis a Maria e José nesse momento.

Três reis magos montados em camelos estavam presentes no nascimento de Jesus? A Bíblia não fala que nenhum rei ou camelo visitou Jesus.


Ela menciona que homens sábios ("magos") cforam, mas não diz quantos. Nenhum dos primeiros Pais da Igreja sugeriu que os magos eram reis. Como a palavra "magos" usada na Bíblia está no plural, havia aparentemente ao menos dois deles, e pode ter havido mais - até mesmo muitos mais deles. A Bíblia menciona apenas que três presentes caros foram dados por eles - ouro, incenso e mirra, mas isso não indica necessariamente o número dos magos. Não há prova de qual era o país de origem desses homens.



Antes que os magos chegassem a Belém, Jesus viajou para Jerusalém, para ser apresentado no Templo, e de lá voltou a Belém. (Lucas 2:21-22).


E mais, os sábios homens claramente não visitaram Jesus enquanto ele ainda estava deitado na manjedoura, como é comumente apresentado em cartões e peças. Os magos não chegaram até algum tempo depois da apresentação de Cristo no Templo em Jerusalém (Lucas 2:22-39).
Nesse momento, a Escritura se refere a Jesus como uma "criança", não como um "bebê". É possível que o pequeno Jesus já estivesse andando e falando então. Com base nos cálculos do Rei Herodes e dos magos (Mateus 2:16),Jesus podia já ter dois anos ou menos. [Aprenda mais: Sobre os sábios (magos)]


Jesus nasceu em 25 de Dezembro, ou ao menos em Dezembro? Embora não seja impossível, parece improvável. A Bíblia não especifica um dia ou mês. Um problema com Dezembro é que seria fora do comum que pastores estivessem "pastoreando nos campos" nesse frio período do ano, quando os campos ficavam improdutivos. A prática normal era manter os rebanhos nos campos da Primavera ao Outono. Além disso, o inverno seria um tempo especialmente difícil para Maria viajar grávida pelo longo caminho de Nazaré a Belém (70 milhas).

"Um período mais provável seria em fins de Setembro, no tempo da Festa dos Tabernáculos, quando uma viagem como essa era comumente admitida. Além do mais, crê-se (embora não seja certo) que o nascimento de Jesus foi próximo ao final de Setembro. A concepção de Cristo, contudo, pode ter ocorrido no final de Dezembro do ano anterior. Nossa celebração de Natal pode ser vista como uma honrada observação encarnação do 'Verbo que se fez carne' (João 1:14).

Como sabemos que a Bíbia está certa? Answer...

Quando afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, isso implica que ela é completamente precisa, ou ela contém imprecisões insignificantes em detalhes concernentes à história e à ciência? Resposta...

Como pode a Bíblia ser infalível se ela foi escrita por homens falhos? Resposta...

O nascimento de Jesus Cristo a partir de uma virgem não é mitológico e cientificamente impossível? Resposta...


...É provável que esse maravilhoso anjo liderando as hostes celestiais em louvor, fosse Miguel, o arcanjo; essa ocasião foi posteriormente comemorada pela igreja primitiva como Miguelmas ('Miguel enviado'), em 29 de Setembro, a mesma data da Festa dos Tabernáculos. Seria no mínimo apropriado para Cristo ter nascido nessa data, porque foi em Seu nascimento que que 'o Verbo se fez carne e habitou (literalmente tabernaculou) entre nós' (João 1:14).

Isto significaria, então, que Sua concepção, não Seu nascimento, ocorreu no final de Dezembro. Além disso, pode perfeitamente ser que quando celebramos o nascimento de Cristo no chamado 'Natal', nós estejamos na verdade celebrando Sua concepção miraculosa, o tempo em que o Pai enviou o Filho ao mundo, no ventre da virgem. Esse, o mais obscuro período do ano, o período da festa pagã 'Saturnália', e o período em que o sol (a 'luz do mundo' física) está mais distante da Terra Santa - seria certamente um período apropriado para Deus enviar a 'luz do mundo' espiritual ao mundo, como o 'Salvador, que é Cristo o Senhor' (Lucas 2:11)" [Dr. Henry M. Morris, The Defender's Study Bible (notas de Lucas 2:8,13)].


(O Natal é uma celebração especial da ceia do Senhor - chamada de missa pela Igreja Católica Romana e de ceia pela maior parte das Igrejas Protestantes.)

Por que muitos cristãos celebram o Natal em 25 de Dezembro, se não foi nessa data que Cristo nasceu?

Essa data foi escolhida pela Igreja Católica Romana. Devido ao domínio de Roma sobre o mundo "Cristão" por séculos, a data se tornou tradição por toda a cristandade..

O significado original de 25 de Dezembro é que esse dia era um popular dia festivo de celebração do retorno do sol. Em 21 de Dezembro ocorre o solstício de inverno (o mais curto dia do ano e assim um dia chave no calendário), e 25 de Dezembro era o primeiro dia no qual os antigos podiam notar claramente que os dias estavam se tornando maiores e que a luz do sol estava retornando.

Assim, por que 25 de Dezembro foi escolhido para lembrar o nascimento de Jesus Cristo com uma missa (ou ceia)? Como ninguém sabe o dia de Seu nascimento, a Igreja Católica se sentiu livre para escolher essa data. A Igreja queria substituir o festival pagão com um dia santo Cristão. O método se valia do fato de que é mais fácil tirar um festival mundano, mas tradicional, da população quando podemos substituí-lo com um bom festival. De outra forma, a Igreja teria deixado um vácuo onde antes havia uma tradição de longas datas, e se arriscado a produzir descontentamento na população e um rápido retorno à prática pagã.


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Os vários equívocos acerca do nascimento de Cristo ilustram a necessidade de sempre testarmos tudo o que ouvimos contrário à Palavra de Deus, não importa qual seja a fonte da informação. A Bíblia é a autoridade decisiva.

A despeito de todos os erros humanos, os fatos verdadeiros sobre Jesus são mais maravilhosos do que palavras podem expressar. Ele verdadeiramente nasceu de uma virgem na cidade de Belémexatamente como profetizado anos e anos antes. Jesus foi concebido em Maria, não por homem, mas pelo Espírito Santo de Deus. Como o apóstolo João revela, Jesus existia antes da Criação do mundo (João 1). Ele é parte da Santa Trindade que conhecemos como Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). O Filho de Deus veio em forma de homem com um propósito - morrer como um sacrifício voluntário em pagamento pelos pecados da humanidade. Ele o fez para conceder salvação eterna como um dom gratuito a todo aquele que O aceitar e O seguir.

Aprenda muito mais sobre Jesus Cristo, Seu propósito e vida lendo a Bíblia (veja especialmente Lucas 2:1-20 e o livro de João). Assista também nossos filmes on-line gratuitos sobre Jesus - The HOPE (A ESPERANÇA) ou God’s Story (A História de Deus). Viaje de volta ao princípio da história de Cristo, em Gênesis, e prossiga na ordem cronológica através dos emocionantes eventos chaves que precedem o Seu nascimento - e então através de Sua vida, morte, ressurreição, e do que se sucedeu a tudo isso.

PREPARE-SE PARA ENCONTRAR O SENHOR

Portanto, assim te farei, ó Israel! E, porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus (Amós 4.12).

Israel possuía um lugar especial no coração de Deus, pois era símbolo da Igreja de Jesus. O Senhor explicou exatamente o que faria para Seus servos e, para isso, eles deveriam preparar-se para encontrá-lO. Quem tenta servir ao Senhor de qualquer maneira descobrirá que não O tem operando em sua vida. O Todo-Poderoso quer que O encontremos preparados, e isso só ocorre quando nosso coração se dobra diante da Palavra e em oração.

Não foi Israel quem decidiu ser o povo do Senhor. Também não fomos nós que resolvemos ser o povo especial de Deus, mas Ele assim nos fez. Os israelitas possuíam uma posição privilegiada, tinham um lugar especial no coração do Altíssimo, e o mesmo acontece conosco. Assim como o Senhor possuía planos para aquela nação, Ele também os tem para nós. Por isso, deixar de pertencer à família divina é a maior estupidez que alguém pode cometer. Fomos eleitos em Jesus e, para todo o sempre, poderemos estar com Ele. Cristo é o Cabeça da Sua Igreja, e nós somos os membros desse abençoado Corpo (Colossenses 1.18). Nas Escrituras, o Senhor foi claro o bastante para falar o que fará com aqueles que Lhe pertencem.

Os israelitas deveriam preparar-se para ter um encontro com o Senhor, mas não o fizeram. A maior tragédia da nação judaica foi não ter reconhecido que Jesus era o Deus que havia feito a Aliança com Abraão e, portanto, estava ali para cumprir todas as promessas. Ele poderia ter dado àquele povo a solução para os problemas. Será que nós entendemos quem é Jesus; que Ele é Aquele que garantiu a Nova Aliança feita com Seu sangue? Ele é tudo de que precisamos!

Na Bíblia, está registrado um meio de servir ao Senhor: com Cristo, em todas as situações, seremos mais que vencedores (Romanos 8.37). Tentar servir-Lhe de outro modo ou pela própria força, como fazem os religiosos, é pura perda de tempo. Devemos aprender as normas estabelecidas em Sua Palavra e segui-las. Se assim fizermos, seremos recompensados.

A preparação não é do homem nem surge em seu espírito. Ela é revelada ao coração pelo Espírito Santo por meio da Palavra de Deus. Ouvindo-A, aprendemos a discernir o que é nosso e a tomar posse. Orando, assumimos o nosso lugar em Cristo e colocamos o poder de Deus agindo em nosso favor.

Em Cristo, com amor,

domingo, 7 de dezembro de 2008

A ORIGEM DO NATAL

Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!
I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”

A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.
II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS

Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.” Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.
III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO

Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.
IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES

A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”
V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS

O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!
VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA

Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!VII - VELAS OU LUZES

O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!VIII – PRESÉPIO

O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.CONCLUSÃO

Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?

1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).

3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.

4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".

Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!

Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!

Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

A ORIGEM DO NATAL

Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!

I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”

A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS

Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.” Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO


Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.

IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES

A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”

V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS

O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!

VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA

Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

VII - VELAS OU LUZES

O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!

VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.

CONCLUSÃO

Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?

1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).

3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.

4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".

Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!

Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!

Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

País teve um divórcio a cada 4 casamentos em 2007

Levantamento divulgado nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, durante o ano de 2007, foi registrada uma separação para cada quatro casamentos. Naquele ano, houve 916.006 casamentos no Brasil, 2,9% a mais do que em 2006 (889.828). Já o numero de divórcios chegou a 231.329.


De acordo com o estudo As Estatísticas do Registro Civil, em 2007, o divórcio atingiu sua maior taxa desde 1984. Nesse período, a taxa de divórcios teve crescimento superior a 200%, passando de 0,46 por mil em 1984, para 1,49 por mil em 2007. Em números absolutos, segundo o IBGE, os divórcios concedidos passaram de 30.847, em 1984, para 179.342 em 2007.

Conforme o instituto, o aumento do número de divórcios se explica não somente pela mudança de comportamento na sociedade brasileira, mas também pela criação da Lei 11.441, de 4 de janeiro de 2007, que desburocratizou os procedimentos de separações e de divórcios consensuais, permitindo a realização da separação em qualquer tabelionato do País.

Causas
A separação por conduta desonrosa ou grave violação do casamento foi o motivo mais freqüente nas separações judiciais de natureza não-consensual em 2007. As mulheres foram as que mais justificaram a separação devido a este motivo: 10,5%. Já os homens representaram 3,2%.


No período de 1997 a 2007, de acordo com o IBGE, observou-se um declínio de 5,9 pontos percentuais nas separações de natureza consensual. Por outro lado, as não-consensuais cresceram de 16.411, em 1997, para 24.960 em 2007. As mulheres são as que mais requerem este tipo de separação (17,5% contra 6,6% dos homens).

Mulheres casam mais novas
O IBGE aponta que, em 2007, verificou-se que a média de idade das mulheres à época da formalização do casamento era menor do que a dos homens. Para eles, a média na data do primeiro casamento foi de 29 anos, enquanto elas casaram-se pela primeira vez aos 26 anos.

Nos últimos dez anos, também foi possível observar uma tendência de declínio da proporção de casamentos entre solteiros, que passou de 90,1%, em 1997, para 83, 9% em 2007. Por outro lado, cresce a proporção de casamentos de divorciados com solteiros.

De 1997 a 2007, o percentual de homens divorciados que casaram com mulheres solteiras passou de 4,4% para 7,1%. Já o índice de mulheres divorciadas que se uniram formalmente a homens solteiros passou de 1,9% para 3,7% no segundo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ORAÇÃO URGENTE

Por favor, ore pela igreja na Índia. Budistas extremistas queimaram 20 igrejas ontem a noite e estão planejando destruir 200 igrejas na região de Orissa hoje à noite e também matar 200 pastores nas próximas 24 horas. Os cristãos estão escondidos no mato, por favor ore e passe esta mensagem pra todos que você conhece imediatamente. Não sei se vc repassa, mas tantas correntes no orkut são repassadas, daquelas q dizem: "mande aos seus 10 melhores amigos este coração", por exemplo. Se vc passar esta mensagem a pelo menos 10 pessoas, já estará fazendo sua parte

A onda de violência anticristã na Índia se espalhou por mais cinco Estados do país, além de Orissa. Nos últimos dias, notícias vindas das regiões de Karnataka, Kerala, Madhya Pradesh, Uttar Pradesh e Jharkhand dão conta de que igrejas foram atacadas e incendiadas, que muitos cristãos foram perseguidos, torturados ou mortos, e que milhares de pessoas estão desabrigadas. O governo da Índia emitiu um alerta aos Estados dizendo que a falha deles em evitar a violência poderia levar à imposição da lei de “Legislação do Presidente” – o que significaria dissolver o governo estadual e colocá-lo diretamente sob a direção federal.

Os cristãos e as igrejas começaram a ser perseguidos após o assassinato de um líder do Vishwa Hindu Parishad (Conselho Hindu Mundial), Laxmanananda Saraswati, que supostamente teria sido vítima de um ataque de cristãos. Porém, religiosos da filosofia maoístas reivindicaram a responsabilidade pelo assassinato desse líder hindu.

Em Uttar Pradesh, ao norte, extremistas do Bajrang Dal atacaram dois pastores no distrito de Kanpur.

Extremistas hindus em Madhya Pradesh incendiaram uma igreja de um pastor de 80 anos, na cidade de Indore.

No Estado de Kerala, ao sul, extremistas hindus atacaram uma escola e um jardim de infância cristãos.

Em Jharkhand, ao oeste, aldeões hindus atacaram cristãos de uma congregação e os pressionaram a se “reconverterem” ao hinduísmo.

Em Orissa a violência continua. Nos últimos dias, radicais hindus incendiaram cerca de 10 igrejas, destruíram uma centena de casas de cristãos e colocaram abaixo um albergue para missionários. De acordo com informações de órgãos de ajuda humanitária e de instituições cristãs, em aproximadamente 1 mês de conflitos, pelo menos 50 mil pessoas de 300 vilarejos foram afetados pela violência, centenas de pessoas ainda estão escondidas em florestas, quatro mil casas e 115 igrejas foram incendiadas ou destruídas e pelo menos 20 mil pessoas encontram-se em 14 campos de refugiados estabelecidos pelo governo do Estado.



Motivos para oração


Interceda pela Índia. Clame a Deus pela vida dos missionários que atuam naquele país. Peça a Deus que proteja os obreiros e os cristãos de Orissa, onde as perseguições e ataques têm ocorrido com maior freqüência.

“Por favor, orem pela igreja na Índia. Hindus extremistas queimaram 20 igrejas ontem a noite e estão planejando destruir 200 igrejas na região de Orissa hoje a noite e também matar 200 pastores nas proximas 24 horas. Os cristãos estão escondidos no mato, por favor orem e passem esta mensagem pra todos que voce conhece imediatamente. Que o Senhor possa nos usar na brecha da oração pelos nossos irmãos na Índia.” - Apelo enviado pelos cristãos indianos no dia 06 de outubro de 2008.

sábado, 29 de novembro de 2008

Quarenta e oito famílias cristãs correm risco de perder suas propriedades

Paquistão - A Autoridade de Desenvolvimento de Lahore (LDA) notificou cerca de 48 famílias cristãs em Lahore, no dia 28 de outubro de 2008, para deixarem suas casas no período de 72 horas (três dias). Até o momento desta publicação, nenhuma das famílias havia acatado a ordem.
O bairro será destruído a fim de abrir caminho para a duplicação da estrada principal, na cidade de Quid-e-Azam. Violando a lei dominante no Paquistão, entretanto, o governo não está oferecendo a essas famílias nenhuma compensação.
Mansha Bhagat,67, presidente do Masih Itehad do Paquistão (Unidade Cristã Paquistanesa), disse a à agência de notícias International Christian Concern (ICC): “Jamais permitiremos nossas casas sejam demolidas pela administração, uma vez que o governo local não nos trata como cidadãos, e que também não recebemos instalações básicas”.
Ele continua: “Nossos ancestrais se sacrificaram por nós e enfrentaram muitas dificuldades para construir esta colônia. Agora, nos é impossível deixar esse lugar para os criminosos.”
Mansha começou a chorar e disse: “Eu serei o primeiro a me colocar na frente dos tratores quando vierem demolir nossas casas.”
Ele pediu às autoridades que loteassem terrenos alternativos com instalações básicas, como compensação para todas as famílias afetadas.
Algumas mulheres na vizinhança começaram a chorar e a falar contra o governo, quando viram a mídia chegar. Elas exigiam compensação razoável por suas casas e um prazo realista para a mudança. Um grande número de pessoas já começou a se mudar para localidades vizinhas, com medo de perder tudo o que têm.
Uma viúva de 47 anos disse: “Eu comprei essa casa de dois cômodos há dois anos. Moro com os meus cinco filhos e não tenho nada a não ser essa propriedade. Eu lavo pratos e limpo casas para poder sustentar a casa e os estudos dos meus filhos. Isso é uma injustiça. O governo deveria atear fogo em nós em vez de demolir nossas casas.”
O correspondente do ICC viu várias pessoas empacotando e retirando seus pertences com lágrimas nos olhos e aparência abatida. Várias famílias levaram seus pertences para casas de parentes, mas estavam determinados a ficar em suas próprias casas, mesmo que isso significasse a morte.
Eles reclamaram que as crianças estão passando por severa ansiedade emocional e não podiam ir à escola. Três crianças se recusaram a falar com ICC e começaram a chorar, pensando que o correspondente era alguma autoridade que vinha demolir suas casas. O grupo de aproximadamente 70 pessoas anunciou que cometeriam suicídio coletivo se suas casas fossem demolidas.
Fonte: International Christian Concern

Novo ataque em Mosul causa a morte de duas irmãs

Iraque - Os cristãos de Mosul foram atacados novamente. Na semana passado, um grupo de homens armados invadiu uma casa na vizinhança de al-Qahira, onde mataram duas irmãs, no que se pode chamar de um assassinato intencional.
Após entrarem no prédio, os atiradores dispararam nas duas jovens a sangue frio e feriram sua mãe com uma faca. No momento, ela está no hospital, mas seu estado não é grave. O esposo e o filho conseguiram escapar no início do ataque.
As vítimas são Lamia Sobhy Salloha e Walaa Sobhy Salloha, ambas da Igreja Católica Síria de Mosul. As duas jovens trabalhavam na Secretaria do Tesouro do município de Wala.
De acordo com testemunhas oculares, o ataque foi executado por uma gangue de jovens entre 16 e 18 anos que, após atacarem os moradores da casa, colocaram uma bomba na entrada e a detonaram quando um grupo de agentes policiais chegou à cena do crime, matando dois e ferindo os demais.
Uma fonte disse à agência Asia News que “gangues de jovens de famílias pobres” estavam envolvidas no incidente, mas que, por detrás delas, há uma “organização criminosa” que está fazendo de tudo para expulsar os cristãos da cidade.
“Ela está no poder e no controle da próxima eleição para os governos regionais e da representação minoritária, que pode ser decisiva para o equilíbrio entre árabes e curdos”, disse a fonte.
Impelido pelas Nações Unidas, o governo prometera colocar o Artigo 50 de volta a um projeto de lei para garantir às minorias 15 assentos dos 440 (13 para os cristãos). Mas, em 3 de novembro, o Parlamento, sem considerar isso, aprovou o projeto que, posteriormente, recebeu a sanção necessária do Conselho da Presidência para se tornar lei com apenas um assento reservado para os cristãos de Mosul. Os líderes da Igreja do Iraque se ressentiram com a decisão do parlamento e criticaram veementemente a flagrante violação da constituição que deveria assegurar direitos iguais a todos os cidadãos.
“Não confiamos em ninguém. Tanto árabes quanto curdos prometem nos ajudar, mas não temos visto nada de concreto até agora”, disse a fonte à agência Asia News. Este ataque foi “outro alerta dado por aqueles que querem forçar os cristãos para as Planícies de Niniwa”.
Nos últimos dias, mais de 700 famílias decidiram voltar a Mosul após as autoridades terem prometido a elas maior proteção. Esse assassinato intencional “fará com que os cristãos fujam novamente”, e ameaças de novos ataques e violência continuarão a pairar sobre os poucos que permanecerem.
“É tudo um jogo político, mas são os cristãos que saem perdendo”, disse a fonte.
Este ataque é o mais recente de uma série de atos de violência contra a comunidade dos cristãos de Mosul que tem sido alvejada tanto por fundamentalistas islâmicos como por gangues armadas.
Desde o início de outubro, 16 pessoas morreram e 2 mil famílias (cerca de 12 mil pessoas) deixaram a cidade.
As coisas tinham começado a melhorar nos últimos dias, a partir da decisão de trazer de volta as 700 famílias. Entretanto, este último ataque lançará uma sombra ainda maior sobre o destino da comunidade cristã do Iraque.
Fonte: Asia News

Jornais mexicanos noticiam perseguição a evangélicos

À medida que o número de cristãos evangélicos tem crescido no sul do México, hostilidades de “católicos tradicionais” acompanham o ritmo, segundo matérias publicadas.
De acordo com as matérias, o comportamento predominante nas comunidades indígenas na região sul do México consiste em que apenas os seguidores do catolicismo tradicional (uma mescla de rituais nativos com o catolicismo romano) têm direitos a praticar sua religião.
As matérias também indicam que os moradores católicos tradicionalistas acreditam possuir o direito de forçar os outros a seguir sua religião.
Presos por não festejarem
No Estado de Oaxaca, quatro evangélicos foram presos em 16 de novembro no distrito de Ixtlan de Juarez. O crime foi não terem participado de uma festa católica tradicional e não pagarem as cotas que lhes foram designadas para cobrir os custos do festival, informou a agência de notícia La Voz.
Seus vizinhos, pouco menos que os180 evangélicos da cidade, têm tentado forçá-los a praticar o culto a santos e outros rituais contrários à fé evangélica.
Como resultado de tal pressão, de acordo com La Voz, os não-católicos da região, incluindo crianças, vivem sob o temor de serem expulsos de suas propriedades.
No município de Zinacantán, Chiapas, cinco evangélicos indígenas foram presos por 24 horas em 4 de novembro, por não aceitarem trabalhar nas festas tradicionais católicas, segundo a Confraternidade Nacional de Igrejas Cristãs Evangélicas. A prefeitura ordenou-lhes que abandonassem o protestantismo, ou “inventaria alguns crimes, pelos quais os acusaria e os prenderia”, segundo o jornal Expreso de Chiapas.
Também em Chiapas, Estado localizado no extremo sul do México, caciques (chefes políticos) negaram o direito de 24 famílias evangélicas a participar de programas sociais públicos, no município de San Andrés Larrainzar, segundo notícias. No dia 3 de novembro, os caciques decidiram multá-las em 3 mil pesos mexicanos (220 dólares) caso se recusem a contribuir com os festivais católicos, de acordo com o Expreso.
Os caciques também ameaçaram cortar o suprimento de energia elétrica e água dos evangélicos, informou o evangélico Pertenceu Vasquez ao jornal La Jornada.
Cortes e seqüestro
No mês passado, caciques forçaram famílias evangélicas da comunidade de Nicolás Ruiz, Chiapas, a assinar documentos comprometendo-os a realizar cultos apenas às quartas-feiras, sábados e domingos. A violação disso acarretaria em multas de até mil pesos mexicanos (74 dólares) por família. Sete famílias evangélicas já foram expulsas da cidade, deixando para trás todos os seus pertences e propriedade, e se refugiando no município de Acara, reportou o jornal Cuarto Poder.
No Estado de Guerrero, foi cortado o fornecimento de água e eletricidade a duas famílias evangélicas que se recusaram a participar de rituais religiosos do município de comunidades, publicou o La Jornada. As famílias são pressionadas a abandonar a fé desde 2006.
“Elas foram ameaçadas de enforcamento por causa de sua crença religiosa, caso não obedecessem às ordens das autoridades municipais”, informou Jorge Garcia Jimenez, do Foro Nacional de Advogados Cristãos, ao jornal Guerrero.
Como em outras partes do México, as autoridades em Olinala justificaram o fato de forçar os evangélicos a contribuir e a participar dos festivais com base em uma provisão constitucional, que protege “usos e costumes” das comunidades. Mas, elas violaram a liberdade religiosa também garantida na Constituição.
Advogados evangélicos dizem que a proteção de “usos e costumes” tem a finalidade de evitar que o governo proíba práticas nativas, e não de forçar os moradores a participar das mesmas.
Ameaças e corte de serviços básicos em Guerrero aconteceram logo após o seqüestro do filho adolescente de um proeminente pastor evangélico do mesmo Estado. Os seqüestradores claramente ignoraram o resgate pago pela família e mantiveram o garoto preso por dois meses. Perseguição também no norte
Até mesmo em Estados ao norte, como Hidalgo, um conflito de longa duração explodiu neste mês. Após anos de hostilidades entre católicos tradicionalistas e evangélicos, informou La Jornada, autoridades do município de Ixmiquilpan finalmente cederam aos protestantes a permissão para construir uma igreja.
Mas moradores – afirmando que construir sem = votação em assembléia local viola um acordo anterior –, fizeram com que os trabalhadores da construção parassem suas atividades no dia 7 de novembro. Autoridades tiveram de chamar a polícia estadual para evitar um violento confronto, e, desde então, não foi permitido construir mais.
O pastor e advogado Esdras Alonso González, de Chiapas, informou em uma coletiva de impressa nesta semana que casos de intolerância a evangélicos – todos autorizados e encorajados por autoridades locais – também acontecem no município de Zinacantán, e nas comunidades de Nachig, Pasté, Chiquinivalvó, Pestó e Buonchén, em Chiapas.
Em Pasté, afirmou, quatro famílias permanecem sem água desde o dia 14 de outubro por se recusarem a contribuir para os festivais tradicionalistas católicos, que freqüentemente envolvem a fabricação e venda de fortes bebidas alcoólicas.
“As autoridades de Zinacantán não estão fazendo nada para resolver o problema”, disse ele aos repórteres.
Fonte:Compass Direct/Portas Abertas

Guerrilhas continuam a fechar igrejas no sul da Colômbia

Neste último mês de setembro, uma equipe de pesquisa da Portas Abertas viajou para as áreas de Caquetá e Putumayo, na região sul da Colômbia, onde um grupo guerrilheiro obrigou o fechamento de mais de 20 igrejas.
Entrevistas foram feitas por sete dias com pastores e líderes da igreja em áreas onde a Portas Abertas não esteve presente previamente. Esses líderes falaram sobre a situação crítica que enfrentam os convertidos que vivem ao longo do rio Caquetá. O rio limita o contato entre as igrejas dessas duas regiões (Caquetá e Putumayo).
A guerrilha tem informantes vestidos com roupas civis, delatando qualquer atividade realizada em grupo, especialmente reuniões nas igrejas e entre convertidos.
Em novembro de 2007, a guerrilha ordenou o fechamento de igrejas localizadas na região sul de Caquetá e região norte de Putumayo.
Mas, foi apenas em abril de 2008 que ela começou a exigir que os pastores e líderes suspendessem os cultos nas igrejas e nas casas dos membros. As guerrilhas no interior da Colômbia temem que a Igreja e seus pastores convençam o povo e os próprios guerrilheiros a não apoiar a luta armada.
Os pastores entrevistados pela Portas Abertas disseram que as guerrilhas tem aumentado suas imposições sobre as igrejas, primariamente em vilarejos localizados ao longo do rio Caquetá.
Embora o Exército esteja presente em algumas áreas, ele é incapaz de deter as ações das guerrilhas, em parte porque a população local cresce acostumada a viver com soldados guerrilheiros e seus comandantes. Não é difícil encontrar mulheres e crianças cuja rotina diária inclui dar freqüentes relatórios às guerrilhas sobre quaisquer pessoas novas ou estranhas nos vilarejos. Eles também relatam qual a movimentação das forças do governo.
Em razão disso, a Igreja tem tido que se agir cautelosamente para não ser descoberta. Alguns líderes continuam se encontrando clandestinamente, porém outros não realizam reuniões nem mesmo em suas próprias casas. Todavia, cristãos têm a oportunidade de se encontrar em feiras, portos no rio e outras áreas públicas e, assim, fortalecer uns aos outros com um versículo compartilhado ou um texto retirado da Bíblia.
Apesar de 21 igrejas terem sido fechadas, apenas três pastores foram expulsos. Todos eles pastoreavam igrejas na região de Putumayo. O pastor da cidade de Gallinazo tinha uma igreja no município de Puerto Guzman; o pastor Moisés Martínez era responsável por uma igreja que atendia um grupo de vilarejos chamado José Maria; e o pastor Pedro Ascéncio era responsável por uma igreja em Guaduales.
O restante dos pastores que teve suas igrejas fechadas ainda permanece em suas casas e está buscando um trabalho diferente para sustentar sua família.
Durante a visita da Portas Abertas, foram distribuídas Bíblia para alguns pastores em localidades seguras para que, depois, eles pudessem entregá-las aos outros pastores que não tinham meios de chegar aos pontos de encontro.
A Portas Abertas planeja fornecer material didático do seminário Permanecendo Firme Através da Tempestade e estabelecer um treinamento.
Fonte: Portas Abertas
www.portasabertas.org.br

Nova onda de prisões afeta toda Eritréia

O governo eritreu deu início a uma nova onda de prisões contra cristãos evangélicos. Na foto ao lado alguns Pastores que foram presos.
De acordo com cristãos eritreus, a nova campanha começou na semana passada. Oficiais de segurança têm prendido membros de igrejas clandestinas. Seus nomes não foram divulgados por motivos de segurança.
Pelo menos 110 pessoas em toda a nação, exceto pela capital, Asmara, foram presas (até o fechamento desta matéria).
Nas cidades de Barentu e Dekemhare, foram presos 65 membros da igreja Kale Hiwot, 17 deles são mulheres. Nas cidades de Keren e Mendefera, 25 membros da Igreja do Evangelho Pleno foram detidos. A Igreja do Deus Vivo, nas cidades de Mendefera e Adi-Kuala, teve 20 de seus membros levados para a cadeia.
Fontes confiáveis disseram ser provável que as prisões continuem em todo o país.
Não ficou claro se os detidos serão levados ao novo campo de concentração militar de Mitire, no nordeste do país. Segundo o governo, o local é reservado para a punição de prisioneiros religiosos. Seja qual for o destino, as pessoas presas irão passar por situações extremamente árduas.
Segundo a agência de notícias Compass Direct, cerca de dois mil cristãos estão presos sob horríveis condições em delegacias de policiais, campos de treinamento militar e cadeias em toda a Eritréia.
Embora muitos estejam presos por meses e até anos, ninguém foi legalmente acusado, nem submetido a um processo judicial.
A atual situação teve início em maio de 2002, quando o governo eritreu fechou todas as igrejas e baniu as denominações que não operavam sob as Igrejas Ortodoxa, Católica, Luterana ou sob o islamismo. Todas as tentativas feitas por igrejas pentecostais de se registrar têm sido, até agora, inúteis.
Pedidos de oração:
• Ore por aqueles que estão presos, para que a presença e a paz de Deus sejam maiores do que todas as dificuldades. Que eles não sejam dominados pelo medo, mesmo quando sofrem maus-tratos.
• Em certa altura, os presos recebem a oportunidade de serem libertados, mas apenas se assinarem um documento no qual rejeita o cristianismo. Peça ao Senhor para ajudar esses irmãos a permanecerem perseverantes, e que, através de sua atitude, Deus fale aos seus perseguidores.
• Interceda por aqueles que têm padecido nas prisões há anos. Segundo dizem, eles não recebem comida, água e bebida o suficiente, e não existe saneamento básico. Além disso, eles nunca recebem primeiros-socorros nas doenças e ferimentos que sofrem. Peça a Deus para se mostrar soberano e presente aos Seus filhos.
• Ore pelos líderes evangélicos das igrejas em toda a Eritréia que não estão presos. Peça ao Senhor que lhes dê sabedoria para pastorear suas igrejas nestes tempos difíceis.
• Interceda pelo governo. Peça que o Santo Espírito mostre às autoridades que, um dia, elas se encontrarão faca-a-face com o Justo Juiz, de quem nada pode ser escondido.
Fonte: Portas Abertas
http://www.portasabertas.org.br/

sábado, 1 de novembro de 2008

Descoberta cidade que provaria existência do reino de Davi

Descoberta cidade que provaria existência do reino de Davi
Ethan Bronner
Em Khirbet Qeiyafa, Israel



No verdejante vale de Elah, onde a Bíblia diz que Davi derrotou Golias, arqueólogos estão escavando uma cidade fortificada de três mil anos de idade que pode mudar as idéias quanto ao período em Davi reinou sobre os israelitas. Cinco linhas inscritas em cerâmica, localizadas em Khirbet Qeiyafa, podem representar o mais antigo texto em hebraico já encontrado, e é provável que tenham forte impacto sobre a história da alfabetização e do desenvolvimento do alfabeto.
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O sítio arqueológico de dois hectares, com fortificações, casas e um portão de entrada dotado de múltiplas câmaras, também será uma arma no debate contencioso e muitas vezes politizado que tenta determinar se o rei Davi e sua capital, Jerusalém, representavam, um reino importante ou uma tribo menor, questão que divide não só os acadêmicos mas aqueles que querem defender ou contestar a legitimidade do sionismo.

Apenas uma pequena porção do sítio foi escavada, e as descobertas ainda não foram publicadas ou avaliadas publicamente. Mas a escavação, comandada por Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, já causa interesse entre seus colegas e entusiasmo entre aqueles que pretendem usar a Bíblia como guia histórico e confirmação de sua fé.

"Esse é um novo tipo de sítio que subitamente abre uma janela para uma área sobre a qual tínhamos muito pouco conhecimento, e requer que repensemos o que aconteceu no período", disse Aren Maeir, professor de arqueologia na Universidade Bar-Illan e diretor de uma importante escavação sobre os filisteus, perto de Khirbet Qeiyafa. "Não é uma descoberta corriqueira".

O século 10 a.C. é o período mais controverso na arqueologia bíblica, porque foi então, de acordo com o Velho Testamento, que Davi uniu os reinos de Judá e Israel, abrindo caminho para que seu filho Salomão construísse seu grande templo e reinasse sobre uma extensa área que se estendia do rio Nilo ao rio Eufrates.

Para muitos judeus e cristãos, até mesmo aqueles que não interpretam a Bíblia literalmente, as Escrituras são uma fonte histórica vital. E para o Estado de Israel, que se vê como retomada do Estado criado por Davi, provas de que os relatos bíblicos procedem têm imenso valor simbólico. O site do Ministério do Exterior israelense, por exemplo, descreve os reinos de Davi e Salomão, e oferece um mapa que mostra seu território, como se representassem um fato histórico.

Mas o histórico arqueológico desse reino é muito esparso ¿ de fato, quase inexistente -, e diversos estudiosos modernos argumentam que ele representa na verdade um mito criado séculos mais tarde. Uma grande potência, apontam, teria deixado sinais de cidades e atividade, e teria sido mencionada pelas culturas vizinhas. Mas nada parecido surgiu na área - ao menos até agora.

Garfinkel diz que tem em sua escavação algo que gerações de estudiosos procuraram. No mês passado, ele fez duas apresentações informais a colegas arqueólogos. Na quinta-feira, fará sua primeira palestra formal sobre o achado, em uma conferência em Jerusalém. O que ele descobriu até agora impressiona a muitos observadores. Dois caroços de azeitona queimados foram submetidos a testes de carbono-14 na Universidade de Oxford e foram datados de entre 1050 a.C. e 970 a.C., exatamente o período em que a maior parte das cronologias aponta para o reinado de Davi. Há outros dois caroços ainda a testar.

Um especialista em antigos idiomas semitas na Universidade Hebraica, Haggai Misgav, diz que a escrita na cerâmica, que usa carvão e gordura animal como tinta, foi feita com os caracteres conhecidos como proto-cananeus, e parece ser uma carta ou documento em hebraico, o que sugere que a alfabetização na época talvez estivesse mais difundida do que se supõe. Isso pode ter um papel a desempenhar em disputas mais amplas sobre a Bíblia, já que, se outros exemplos de escrita forem localizados, isso sugeriria um meio pelo qual eventos poderiam ter sido registrados e transmitidos pelos séculos, no período anterior àquele em que a Bíblia provavelmente foi escrita.

Outro motivo para que o local seja promissor é que ele esteve em uso por um período curto, talvez apenas 20 anos, e depois foi destruído - Garfinkel especula que em batalha com os filisteus -, e ficou abandonando por séculos, o que selou os achados com uma uniformidade semelhante à de Pompéia. A maioria dos sítios é composta por camadas de diferentes períodos, e é inevitável que haja combinação entre espécimes, tornando difícil datar precisamente os restos localizados.

Por exemplo, alguns anos atrás a arqueóloga Eilat Mazar descobriu no leste de Jerusalém um grande edifício público construído por volta do século 10 a.C., atribuído por ela à era de Davi; Mazar aventou a hipótese de que ele fosse o palácio do rei. Embora tenha encontrado cerâmica no local, esses artefatos estavam em um poço não selado, o que torna difícil determinar de que maneira eles devem ser relacionados à estrutura.

Ainda assim, está longe de claro que relação esse sítio tem ou não com o rei Davi e os israelitas. Garfinkel sugere que a escrita hebraica e a localização - uma colônia fortificada a cerca de dois dias de caminhada de Jerusalém - ajudam a sustentar a hipótese de que a capital era importante a ponto de requerer uma posição de defesa avançada como essa, especialmente porque ela ficaria entre a grande cidade filistina de Gath e Jerusalém.

"A fortificação requereu 200 mil toneladas de pedras e sua construção deve ter demorado 10 anos", ele disse, em uma caminhada pelo sítio em certa manhã recente. "Havia cerca de 500 pessoas em seu interior. O lugar em que estamos era a estrada principal para Jerusalém, um ponto estratégico importante para a defesa do reino de Jerusalém. Se eles construíram uma fortificação aqui, estamos falando de um verdadeiro reino, o que indica a presença de cidades urbanizadas e de uma autoridade centralizada no Judá do século 10 AC".

Mas outros estudiosos apontam que é cedo demais para extrair conclusões como essas. "O sítio certamente é importante, um dos pouquíssimos casos datados do século 10 em que se pode ver uma colônia fortificada em estilo típico dos métodos posteriormente empregados para a defesa de cidades israelitas e de Judá", afirmou Amihai Mazar, professor de arqueologia na Universidade Hebraica. "A questão é determinar quem a fortificou, quem vivia nela, por que ela foi abandonada e de que maneira isso tudo se relaciona aos reinados de Davi e de Salomão".

Os filisteus tinham um grande cidade, Gath, localizada a uma distância de cerca de 11 quilômetros, mas a cerâmica encontrada em escavações realizadas lá difere dos artefatos descobertos no sítio de Khirbet Qeiyafa, de acordo com Garfinkel. Ele afirma que a história de Davi e Golias talvez represente uma alegoria sobre uma batalha entre os dois Estados.

Seymour Gitin, arqueólogo e diretor do Instituto Albright em Jerusalém, uma instituição privada norte-americana, visitou o local e disse que "o verdadeiro valor é que isso prova a existência de um centro urbano no século 10. Pode-se extrapolar com base nisso e afirmar que é prova de que existiu um reino, uma monarquia unificada sob Davi e Salomão. As pessoas usarão o material encontrado no sítio em defesa dessa hipótese, e estão certas ao fazê-lo".

Isso já está acontecendo. O financiamento da escavação vem sendo administrado por uma organização chamada Foundation Stone, dirigida por David Willmer, israelense nascido em Los Angeles e hoje morador de Efrat, uma colônia judaica na Cisjordânia. Ele afirma que o objetivo de sua organização é "reforçar os elos entre o povo judaico e sua terra". O site do grupo informa que ele está "redesenhando o mapa da educação israelense" e que suas atividades envolvem "ancorar textos tradicionais com o uso de artefatos, mapas e locais que formam o contexto da identidade judaica".

Trata se uma abordagem quanto a desenterrar o passado da Terra que incomoda Israel Finkelstein, arqueólogo da Universidade de Tel Aviv e um dos mais céticos estudiosos quanto ao uso da Bíblia para estabelecer cronologias históricas. "Alguns de nós observam as coisas de maneira muito etnocêntrica ¿tudo tem de ser israelita ou judaíta", ele diz. "A História não funciona assim. Existiam outras entidades desempenhando papel forte na parte sul do país. E mesmo que o local tivesse pertencido a Jerusalém, ótimo. Então temos uma estrutura fortificada do final do século 10 a.C. lá. Não acredito que qualquer arqueólogo possa revolucionar toda a nossa compreensão de Judá e Jerusalém com base em um único sítio. As coisas não funcionam assim. Nossa disciplina avança cumulativamente".

E também sofre de sérias divisões. Finkelstein está entre os mais proeminentes advogados da escola conhecida como "baixa cronologia", ou seja, aqueles estudiosos que datam o reino de Davi como mais próximo do ano 900 a.C. do que do ano 1000 a.C.. Eles argumentam que o reino dele era uma entidade não muito significativa, e que uma geração posterior de israelitas, no século 7 a.C., decidiu transformá-lo em mito para servir a seus propósitos nacionalistas.

Ilan Sharon, especialista em análises de rádio-carbono na Universidade Hebraica, disse que outro problema era que "estamos trabalhando muito perto dos limites da precisão na mensuração", ao lidar com objetos como caroços de azeitona com idade de três mil anos. Ele acrescentou, em mensagem de e-mail, que "a expectativa é de que a medição esteja a 50 anos de distância da data correta mais ou menos dois terços do tempo, e que essa ordem de precisão seja de um século em 95% dos casos". Dada a dificuldade que existe para provar que objetos encontrados nas imediações dos itens testados vêm da mesma época, "é fácil perceber que a situação é uma espécie de pesadelo para um estatístico".

Ou, para definir a questão de outra maneira, basear a compreensão de toda uma História em dois caroços de azeitona ¿ ou mesmo quatro - é uma decisão arriscada. O que é necessário, ele afirma, são dezenas ou até mesmo centenas de amostras. Garfinkel não discute que isso é fato. E afirma que, com 96% de seu sítio ainda por escavar, espera que mais exemplos de escrita, mais caroços de azeitona e mais cerâmica sejam descobertos, o que serviria para aprofundar aquilo que ele já acredita ser uma descoberta revolucionária.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...