sábado, 13 de dezembro de 2008

A Igreja Perseguida

No mundo inteiro, cristãos são presos, torturados e até mortos por professarem sua fé em Cristo. A Missão Portas Abertas estima que existam mais de 500 pessoas presas por causa de sua fé cristã em países como Peru, China, Vietnã, Irã, Arábia Saudita, Sudão, Egito, Turquia e Colômbia. Imagine como isso se dá na prática.
Na maioria desses países, os cristãos não podem se reunir como igreja para cultuar a Deus. Muitas vezes, as reuniões são feitas às escondidas, em locais subterrâneos ou de forma muito discreta. Em muitos casos, esses cristãos são perseguidos pela própria família, que os ameaçam de expulsão caso não neguem sua fé. Em alguns países há liberdade religiosa, mas não se pode fazer proselitismo, ou seja, tentar convencer alguém a mudar sua crença. Assim, o evangelismo é proibido.
Não é raro ver os relatos de supostos novos convertidos ou pessoas que estão sendo evangelizadas delatarem grupos de cristãos para a polícia. Quando isso acontece, a polícia invade o local de reuniões e faz ameaças de prisão. Se Bíblias forem encontradas, a punição pode ser ainda mais severa.


Perda da vida, família e bens materiais.

Não é raro ver os relatos de supostos novos convertidos ou pessoas que estão sendo evangelizadas delatarem grupos de cristãos para a polícia. Quando isso acontece, a polícia invade o local de reuniões e faz ameaças de prisão. Se Bíblias forem encontradas, a punição pode ser ainda mais severa.

Expulsão da família e da sociedade

Não é raro ver os relatos de supostos novos convertidos ou pessoas que estão sendo evangelizadas delatarem grupos de cristãos para a polícia. Quando isso acontece, a polícia invade o local de reuniões e faz ameaças de prisão. Se Bíblias forem encontradas, a punição pode ser ainda mais severa.

Queimaduras estupros e apedrejamentos


Não é raro ver os relatos de supostos novos convertidos ou pessoas que estão sendo evangelizadas delatarem grupos de cristãos para a polícia. Quando isso acontece, a polícia invade o local de reuniões e faz ameaças de prisão. Se Bíblias forem encontradas, a punição pode ser ainda mais severa.

Fuga para as montanhas, fome e frio

Não é raro ver os relatos de supostos novos convertidos ou pessoas que estão sendo evangelizadas delatarem grupos de cristãos para a polícia. Quando isso acontece, a polícia invade o local de reuniões e faz ameaças de prisão. Se Bíblias forem encontradas, a punição pode ser ainda mais severa.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

CELEBRANDO COM CELEBRAÇÃO A CEIA DO SENHOR

Há mais vida cristã com qualidade quando celebramos a Ceia do Senhor.

1. O QUE ACONTECE QUANDO CELEBRAMOS A CEIA DO SENHOR

Podemos celebrar a Ceia do Senhor com diferentes e excludentes práticas:

Hipótese 1: nada acontece

Muitas vezes,a celebração da Ceia do Senhor não tem qualquer sentido para a vida. Participamos dela, mas nada acontece. Tudo não passou de um ritual (pobre ou solene) sem significado existencial.

Hipótese 2: transubstanciação

Quando um Católico Romano participa da Ceia ("Eucaristia"), ele diz acreditar que os elementos (pão e vinho) são miraculosamente transformados no que quimicamente não são: corpo e sangue de Jesus Cristo. É por esta razão que o participante não tem contato físico com os elementos, por terem sido transformados em corpo e sangue de Jesus Cristo.

Hipótese 3: consubstanciação

Quando um luterano participa da Ceia ele diz acreditar que os elementos (pão e vinho) passam a conter a presença real de Jesus Cristo, embora mantenham suas propriedades químicas.

Hipótese 4: celebração

Para os batistas e outros grupos evangélicos, a participação na Ceia do Senhor é uma recordação da morte/ressurreição e da volta de Jesus Cristo para tornar plena a sua presença.
Esta doutrina (que recebe o nome de "Ceia memorial") foi desenvolvida por Zwinglio e incorporada desde cedo pelos batistas. Entendemos que ela é sustentada pelos textos bíblicos sobre a Ceia do Senhor. Os elementos (pão e vinho) continuam sendo o que são. Quando os tomamos, celebramos Jesus, recordando Sua morte- ressurreição e orando por Sua volta. Este é o sentido dos textos bíblicos sobre a Ceia.

2. RECORDANDO O NOVO TESTAMENTO (Lucas 22.14-20 e correlatos, 1Coríntios 11.17-34a)

[Lucas 22.14-20 e correlatos: Mateus 26 e Marcos 14]

Quando chegou a hora, Jesus e os seus apóstolos reclinaram-se à mesa. E lhes disse:
-- Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Pois eu lhes digo: Não comerei dela novamente até que se cumpra no Reino de Deus. [Lucas 22.14-16]

Recebendo um cálice, ele deu graças e disse:

-- Tomem isto e partilhem uns com os outros. Pois eu lhes digo que não beberei outra vez do fruto da videira até que venha o Reino de Deus. [Lucas 22.17-18]

Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo:
-- Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim. [Lucas 22.19]

Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, [Lucas 22.20a] deu graças e o ofereceu aos discípulos [Mateus 26.27a], dizendo:
-- Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês. [Lucas 22.20b] Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados. Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai. [Mateus 26.27b-29] Todos beberam. [Marcos 14.23]

Depois de terem cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. [Marcos 14.26]

[1Coríntios 11.17-34a]
(17) Entretanto, nisto que lhes vou dizer não os elogio, pois as reuniões de vocês mais fazem mal do que bem.

(18) Em primeiro lugar, ouço que, quando vocês se reúnem como igreja, há divisões entre vocês, e até certo ponto eu o creio. (19) Pois é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhecidos quais dentre vocês são aprovados.

(20) [Em segundo lugar] quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, (21) porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. (22) Será que vocês não têm casa onde comer e beber? Ou desprezam a igreja de Deus e humilham os que nada têm? Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não!

(23) [Por isto, eu lhe digo que] recebi do Senhor o que também lhes entreguei: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão (24) e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. (25) Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isso sempre que o beberem, em memória de mim”.

(26) Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.

(27) Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. (28) Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. (29) Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. (30) Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram. (31) Mas, se nós tivéssemos o cuidado de examinar a nós mesmos, não receberíamos juízo. (32) Quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo.

(33) Portanto, meus irmãos, quando vocês se reunirem para comer, esperem uns pelos outros. (34a) Se alguém estiver com fome, coma em casa, para que, quando vocês se reunirem, isso não resulte em condenação.

3. PARA QUE HAJA CELEBRAÇÃO

Para que a celebração da Ceia do Senhor mereça este nome (celebração), devemos ter em prática alguns cuidados:

1. Devemos saber que Jesus celebrou a primeira Ceia. Ela deve ser celebrada em memória de Jesus, como uma forma de recordarmos sua vida/morte por nós.

2. Devemos nos lembrar das palavras instituidoras de Jesus, segundo Quem pão é memória (passado); vinho é promessa (futuro). Participar da Ceia é participar intensamente da vida, colocada entre o passado e o futuro. Jesus veio (passado); Jesus voltará (futuro).

3. Devemos celebrar de modo digno a Ceia do Senhor.
3.1. Devemos celebrar nossas divergências (entre os membros da igreja), desde que apontem para a nossa convergência (em Cristo), nunca para a divisão.
Nossas divergência só podem subsistir no plano das idéias, nunca envolvendo/separando/desrespeitando pessoas. Por religião se deve brigar, ainda mais dentro do mesmo corpo (a igreja).

3.2. Nossas diferenças devem ser convites à humildade (somos todos iguais), jamais à distinção (como se não fôssemos todos iguais). Na igreja as pessoas só valem pelo que são, não pelo que têm (recursos intelectuais ou financeiros).

3.3. Nossa celebração é um convite à fraternidade.
Todo o contexto da instrução paulina tem a ver com problemas em relação à fraternidade, que se encontrava ameaçada até mesmo na celebração da Ceia.
Neste texto de Paulo, os coríntios são disciplinados por falharem no teste prático da fé, que é o amor efetivo uns pelos outros. Toda vez que celebramos a Ceia como um convite a acertarmos em nós o que precisa ser acertado. "Examine-se cada um a si mesmo" (verso 28) -- eis a síntese do apóstolo Paulo.

4. PARA QUE A CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR NOS FAÇA BEM (!Coríntios 11.17):

1. Devemos ansiar pela Ceia do Senhor.

Devemos participar da Ceia com emoção, porque é um momento de reflexão (o que seria de mim sem Jesus?) e de proclamação: quando testemunhamos a morte de Jesus, convidamos o mundo a vir para Jesus.

2. Devemos dar graças a Deus (como Jesus mesmo fez) pelo sacrifício de Jesus.
Celebração é alegria. Quando celebramos a Ceia com tristeza, ficamos fracos, doentes e derrotados. A Ceia é a afirmação da alegria da salvação.
A cruz nos torna membros da nova aliança, pela qual a salvação se dá pela graça, não pelo mérito que vem do cumprimento à Lei.

3. Devemos anunciar a volta de Jesus.

A história de Jesus não acabou. Tem mais história pela frente.

4. Devemos cultivar a fraternidade.

Este é o sentido do discernimento do corpo (igreja) do Senhor (verso 29). Na Ceia, somos todos iguais. Nela somos lembrados que somos todos iguais.
Somos realmente membros da nova aliança quando abrimos mão do preconceito, seja ele racial, sexual ou social.

TRINDADE: UMA CERTEZA ESSENCIAL

1. INTRODUÇÃO

Quando nos propomos a meditar sobre as doutrinas essenciais da fé cristã, precisamos apresentar, como uma das primeiras, a da Trindade divina, para que possamos compreender a própria natureza da experiência cristã.
Comecemos por afirmar que a doutrina da Trindade é exclusiva do Cristianismo. O Judaísmo, de quem ficamos com as suas Escrituras como primeiro volume das nossas, que tem dois: o primeiro e o segundo Testamentos. O Judaísmo e o Islamismo, que são monoteístas, não são trinitários. A propósito, uma das grandes dificuldades para a aceitação de Jesus por parte dos judeus era precisamente a sua afirmação de que era um com o Pai.
Esta exclusividade encontra outra característica: a palavra "Trindade" não aparece na Bíblia, mas nela está contido claramente o ensino segundo o qual Deus é uma unidade em três pessoas, três pessoas que são completamente divinas em si mesmas.
Não dá para compreender a Trindade apenas com o esforço racional, embora devamos usar a razão para entender algo tão complexo. Talvez alguns se perguntem: por que nos preocuparmos com um assunto desta natureza?
A razão é que a doutrina da Trindade é essencial para a fé cristã, especialmente porque sem ela teremos de reduzir Jesus Cristo à condição de ser humano, e isto inviabiliza a redenção. Teremos que reduzir o Espírito Santo a apenas um vento divino, nunca como uma pessoa da Trindade com divindade própria e função própria.
Até mesmo para uma compreensão da oração, precisamos da Trindade. A quem oramos? A oração é á mais importante corporificação da idéia da Trindade, uma vez que oramos ao Pai, em nome do Filho, contando com a interpretação do Espírito Santo.
Se não temos a palavra "Trindade" na Bíblia, a realidade um Deus completo em três pessoas está claramente presente ao longo de suas páginas. Nós vamos nos fixar em apenas um texto, que contém um conjunto de frases proferidas pelo próprio Jesus (conforme João 14).
Antes, porém, precisamos recordar alguns equívocos acerca da Trindade.

2. VISÕES ERRADAS SOBRE A TRINDADE

A Trindade como conceito sempre desafiou a mente dos cristãos desde os primórdios. Por esta razão, muitos debates foram travados, muitas dúvidas foram respondidas, embora ainda permaneçam ensino incompatíveis.
Vamos nos ocupar brevemente de * destas visões equivocadas.

1. Ao longo dos séculos, um dos equívocos acabou tomando o nome de unitarianismo, corrente que reúne todos aqueles que se recusam a aceitar a existência de três pessoas formando a Trindade. Para eles, só existe uma pessoa divina. A maior dificuldade dos unitarianos consiste em aceitar a divindade de Jesus. São unitarianos todos aqueles, por exemplo, que admitem existir vários salvadores, não apenas um, vários caminhos, não apenas um. Jesus é um homem a ser seguido, não um Deus a ser adorado
Esta visão esbarra nas afirmações de Jesus em João 10.30: Eu e o Pai somos um. Se aceitamos a Bíblia e a própria palavra de Cristo, não temos como não afirmar a divindade do Pai e a divindade do Filho.

2. Um desvio sedutor, preconizado por cristãos como Tertuliano (século 3) e Hegel (século 19), ensina que cada época tem uma das pessoas da Trindade como agente. O Antigo Testamento foi a era do Pai. O Novo Testamento foi a dispensação do Filho. Agora, estamos na era do Espírito Santo.
Onde está o equivoco? Esta visão, chamada de econômica, não afirma que cada pessoa da Trindade é inteiramente Deus e eterna, preexistindo à sua manifestação.

3. A defesa do monoteísmo levou alguns, como os monarquianistas do período pós-apostólico, a pensarem a Trindade como sendo uma só pessoa com diferentes nomes, atributos e atividades. A palavra Deus abarca toda estas diferenças.
O equivoco está em negar o fato que Jesus Cristo é uma pessoa, como Ele mesmo se apresentou. O equivoco consiste em negar que o Espírito Santo é da mesma natureza do Pai e do Filho.to.

4. O extremo está no triteísmo, que é a crença que o Pai, o Filho e o Espírito Santo não formam uma unidade, mas são três pessoas completamente distintas, constituindo-se em três deuses.
Este ensino não encontrou formulação explícita, mas pode ser derivada de visões bem claras ao longo da história. O termo também é empregado pelos adversários da Trindade para indicar seu erro como triteísta.

5. Uma visão com muitos simpatizantes é o adocionismo, segundo a qual Jesus Cristo é um filho adotivo de Deus, adotado por ocasião do seu batismo ou por ocasião de sua morte ou ressurreição. Jesus, portanto, é alguém que se tornou Deus, significando que também podemos sê-Lo.
Apesar de atraente, esta visão não tem amparo na Bíblia, que afirma que Jesus é o Alfa e o Ômega, portanto pré-existe ao prorio Jesus encarnado, nascido de uma Virgem pelo Espírito Santo.


3. AFIRMANDO A TRINDADE

Quando lemos a Bíblia, diferentemente dessas visões, nós vemos as três pessoas da Trindade em ação.
Quando Gênesis fala do Deus criador, não fala apenas do Pai mas da Trindade. Façamos o homem à nossa imagem e semelhança (Gênesis 1.26) -- está bem nas primeiras páginas das Escrituras Sagradas. Quando o Evangelho de João fala da dádiva do Filho, mostra claramente o plano de Deus, por meio do Pai e do Filho.
A Trindade divina, portanto, é formada por três pessoas, que desfrutam da mesma eternidade, da nesma natureza e da mesma substância. Quando entra em ação na história, cada pessoa da Trindade continua plenamente divina. Assim, por exemplo, o Espirito Santo, por exemplo, nao é um gás divino que enche o crente, mas o próprio Deus habitando conosco.
A Trindade mantém a unidade de Deus, em que cada pessoa é completamente Deus. Mesmo que num determinado período da história, uma das pessoas tome a proeminência, cada um conserva a plenitude de sua divindade, sem qualquer mudança de sua essência.
Para entender a Trindade, o ensino de Jesus em João 14 é bastante revelador.

1. Jesus Cristo é o caminho para o Pai. O diálogo com seus discípulos traz esta afirmação clara. E vós sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (versos 4-6).
Enquanto na terra, Jesus se subordinou ao Pai. A Sua vontade era a do Pai. Quando ainda estava no conselho celeste, Ele não teve dúvidas em abrir mão da Sua divindade para que pudessem ser salvos (Filipenses 2.1-6).

2. Conhecemos o Pai conhecendo a Jesus Cristo. Quem o vê vê o Pai. Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto (vrso 7).

3. O Pai e o Filho formam uma unidade. Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras. (versos 10a, 11). Jesus esclarece aindamais esta unidade, quando afirma, mais adiante, que tudo quanto o Pai tem Lhe pertence (João 16.15).
Por constituírem uma unidade, o Pai realiza sua obra salvadora por meio do Filho. As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras (verso 10b).

4. O Espírito Santo é um presente do Pai e do Filho para nós. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco (verso 16). Este Espírito já está conosco, convencendo-nos do erro e nos mantendo de pé. Ele habita conosco (verso 17).

5. Cada Pessoa da Trindade tem funções específicas. A do Pai é coordenar, a do Filho é salvar e a do Espírito Santo é defender.poderosamente e ensinar convincentemente. (João 16.8-11). As três pessoas conjugam esforços para a realização do propósito divino. O Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (verso 26).
Esta divisão nós a vemos claramente na oração. Devemos pedir ao Pai em nome do Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei (verso 14). O apóstolo Paulo complementa, quando garante que Jesus intercede e o Espírito Santo interpreta as nossas orações.


4. CONCLUSÃO

Assim, quando dizemos que amamos a Deus, amamos a Trindade divina. A recomendação do Filho é bastante precisa: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele (verso 21).
Quando A amamos, nós realizamos a sua obra. Podemos realizar as obras da Trindade. Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai (verso 12). Nossas obras serão maiores num sentido quantitativo (não qualitativo) porque serão desenvolvidas em meio a situações bem diferentes das de Jesus e porque alcancaremos mais pessoas diretamente do que Ele e seus discípulos alcançaram..

CRUCIFICAÇÃO: 7 RAZÕES DA CRUZ

A cruz é o centro da fé. A cruz é a graça inaugurada.
A cruz deve ser o centro de nossa vida, se queremos que a graça nos seja suficiente.
Há um hino que afirma: "Eu amo a mensagem da cruz". E que mensagem é esta?

1. A cruz nos mostra que nosso pecado nos separa de Deus.

Isaías disse aos seus contemporâneos: "as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá" (Isaías 59.2).
Na verdade, esta era a situação da humanidade até Jesus fincar no Calvário a cruz e morrer nela. Aprendemos na Bíblia que o nosso pecado original nos separa totalmente de Deus, até que nos arrependamos. Também aprendemos que o nosso pecado atual se nos separa de Deus, até que o confessamos e somos perdoados.

2. A morte de Jesus na cruz foi uma necessidade, para pôr fim à ira de Deus, que alcançou plenamente seu objetivo: o de nos permitir a paz com Deus.
Com isto, a "ira de Deus" (a rejeição divina ao pecado humano) foi aplacada (tornada sem efeito, pela própria vontade e providência de Deus). Por isto, "quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3.36). Na cruz, "Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus" (Efésios 5.2). Desde então, "tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5.1).

3. Na cruz Deus se identifica conosco.

O Pai se torna humano e sofre a nossa dor. A morte do Filho foi algo real e não uma representação.
Jesus no jardim Getsêmani, orando, é Deus se identificando conosco. Choramos? Jesus chorou. Tememos? Jesus temeu. Sentimo-nos abandonados? Jesus se sentiu abandonado. Somos atacados, açoitados, magoados? Jesus foi atacado, açoitado, magoado.
O Deus que se inclina, como aprendemos no Antigo Testamento (Daniel 9.18), se identifica com a nossa dor. A explicação para o sofrimento humano, como o experimentado por Jesus e por todos os seres humanos, não é uma explicação: é uma vivência divina. Deus viveu o nosso drama. Ter um Deus que sofre conosco é a mensagem da cruz.

4. Devemos morrer em Jesus, aceitando o seu sacrifício por nós.

Na cruz, "Deus ofereceu [Jesus Cristo] como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça" (Romanos 3.25a).
Aceitamos seu sacrifício quando confessamos o nome de Jesus como nosso Salvador (renúncia) e Senhor (compromisso). O que devemos é, "por meio de Jesus", oferecer "continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hebreus 13.15).

5. Devemos nos santificar permanentemente.

"Fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas". Por isto, "se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus" (Hebreus 10.10, 26-27).

6. Devemos dizer que está doendo quando está doendo.

Diante da história de cruz, devemos ter a mesma atitude de Jesus diante do sofrimento. Ele, que pediu "passe-me" e disse que estava pronto, enfrentou o sofrimento, experimentando-o e gritando que doía.

7. O Deus que abandonou Jesus não nos abandona; logo, podemos confiar nEle, buscar por Ele, esperar nEle.
Por um instante, Deus abandonou Jesus por causa do nosso pecado, mas aquele abandono se tornou vicário e não somos mais abandonados. Depois, Deus providenciou o cuidado pleno para Jesus, com seu corpo sendo perfumado, até ter ressuscitado e levado ao céu, onde está exaltado à direita de Deus, intercedendo por nós.
Então, tudo podemos em Jesus (Filipenses 4.13).

1Pedro 1.3-9, 4.12-19: O PODER DAS PROVAÇÕES

1.
INTRODUÇÃO

Vivendo numa sociedade anti-cristã, os leitores da 1 Epístola de Pedro estavam sendo maltratados por chefes perversos (2.18), chateados por cônjuges incrédulos (3.1,6), ridicularizados por vizinhos e amigos céticos (4.14) e ameaçados pela perseguição religiosa (4.12-18) capitaneada em nível mundial pelo imperador Nero.
Apesar disso, aqueles cristãos deviam viver exultantes, com alegria indizível e cheia de glória (v. 9). É assim que devemos nos portar, os cristãos de hoje. Nossa situação se assemelha aqueles cristãos, a quem Pedro chamou de estranhos ao mundo, por ter recebido a salvação (quando o mundo continua perdido) e por ser diferente a sua forma de encarar a adversidade (ao recebê-la como parte da vida).
Pedro expõe a força e a fraqueza das provações.

1Pedro 1
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que está preparada para se revelar no último tempo; na qual exultais, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, estejais contristados por várias provações, para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, sem o terdes visto, amais; no qual, sem agora o verdes, mas crendo, exultais com gozo inefável e cheio de glória, alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.

A alegria do cristão deriva do fato de sermos escolhidos por Deus; de sermos estranhos neste mundo, uma vez que não somos propriedades deste mundo que geme, mas membros da família de Deus que exulta; de sermos santificados pelo Espírito Santo; de sermos lavados no sangue de Jesus, nosso Cristo e Senhor; de sermos objetos da misericórdia de Deus o Pai; de termos nascido de novo; de termos uma viva esperança, porque garantida pela ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, e de termos uma herança viva, que jamais perece, porque guardada no céu.
Este conteúdo, com todas as suas conseqüências na vida do cristão, só pode provocar nele exultação, que não é um sorriso apenas, mas uma alegria "escandalosa", como a de uma torcida quando seu time faz um gol.

2. A NATUREZA DA PROVAÇÃO

A Bíblia usa duas palavras para uma mesma idéia: tentação e provação querem, intercambiavelmente, se referir a uma prova ou teste por que passa o crente.

2.1. Ser tentado x cair em tentação
Há uma diferença entre

. ser tentado/provado, que em si não é pecado, pois o próprio Jesus o foi, mas não pecou.
Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hb 4.15)

. e cair em tentação ou fracassar na prova, que é pecado
Não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. (Mt 6.13)
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26.41).


2.2. Tipos de tentação

Podemos, pois, falar em quatro tipos de tentações/provações:

PROVAÇÕES NATURAIS


Tratam-se de adversidades decorrentes de quebras, conscientes (costumes atentatórios à saúde; infrações de regras do bem-viver ou de trânsito) ou inconscientes (que são infrações a leis desconhecidas) da natureza, contra as quais temos que lutar e usar, quando possível, para o nosso crescimento. Não podem ser atribuídas a Deus ou a Satanás.
[Deus] faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. (Mt 5.45b)

Entre as leis, há as leis sociais de uma sociedade decaída e carecida da glória e da graça de Deus. Quando o cristão as quebra, pode pagar um preço. Elas são uma decorrência da fidelidade a Deus e infidelidade ao mundo. Em certo sentido, elas são naturais para os que buscam viver em santidade. As provações mencionadas em 1Pedro 1 estão nesta categoria.
Não estranheis a ardente provação que vem sobre vós para vos experimentar, como se coisa estranha vos acontecesse. (1Pd 4.12)

PROVAÇÕES HUMANAS

Tratam-se de ações de outras pessoas, com força de sedução sobre nós, sejam intencionais (como no caso de todos os tipos de pornografia, para a qual a indústria e um comércio) ou não-intencionais (assumidos como estilos de vida). Paulo fala deste tipo de tentação/provação. O erro de uma pessoa pode nos seduzir e se nos constitui em fonte de tentação/provação.

Se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado (Gl 6.1)
Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana. (1Co 10.13a)

PROVAÇÕES SATÂNICAS

Tratam-se de tentações demoníacas intencionais, para nos seduzir ou como um esforço dele de medir forças com Deus, como no caso de Jó.
Por isso também, não podendo eu esperar mais, mandei saber da vossa fé, receando que o tentador vos tivesse tentado, e o nosso trabalho se houvesse tornado inútil. (1Ts 3.5)

Jesus foi objeto deste esforço destruidor do mal.
[Jesus] esteve no deserto quarenta dias sentado tentado por Satanás. (Mc 1.13)
Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hb 4.15)

Só as provações de origem satânica podem adequadamente ser chamadas de tentações.
Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência (Tg 1.13-14)

PROVAÇÕES DIVINAS

Tratam-se de testes à nossa fé, para nosso crescimento, enviados por Deus. Deus fez isto com Abraão, quando lhe pediu Isaque. Deus fez com Paulo, quando não lhe retirou o espinho da carne.

Seja qual for a procedência, a promessa bíblica é que jamais virá sobre um servo fiel uma provação/tentação maior que ele possa suportar.

Fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados [provados] acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar (1Co10.13)
O Senhor sabe livrar da tentação os piedosos e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados. (2Pd 2.9)


3. O PODER DA PROVAÇÃO

Na 1 Epístola de Pedro, aprendemos que, seja qual for a procedência da provação, ela tem uma utilidade e uma duração. Quando não motivada pelo pecado próprio, ela é um privilégio e nos ajuda a entender um pouco de como Deus nos trata.


3.1. A utilidade das provações (1.7)

As provações servem a duas finalidades.
Para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1.7)

ELAS SERVEM PARA NOS PROVAR A FÉ.

As dificuldades da vida são o teste, a prova, da fé. Mesmo aquelas que não foram enviadas diretamente por Deus (e apenas permitidas), Ele as integra em seu plano soberano para nos ajudar no fortalecimento da fé.

ELAS SÃO INSTRUMENTO PARA A GLÓRIA DE DEUS

Embora Deus no-las mande para este fim, elas servem para a glória de Deus.
Naol nos esqueçamos que Deus é soberano, mas não arbitrário, que Ele não joga conosco, embora tenha seus propósitos que visam sempre o bem do ser humano.

3.2. A duração das provações

Na qual [a salvação] exultais, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, estejais contristados por várias provações (1.6)

A provação não é para sempre, mas por um pouco de tempo, por mais que nos pareça uma eternidade. É verdade que, por vezes, vem sobre nós como uma torrente volumosa.
A cessação do sofrimento está garantida no céu (1.4). O presente deve ser comparado com a eternidade.
Mesmo no contexto das provações, devemos e podemos exultar, porque não exultamos na dificuldade, mas na salvação. Não podemos esquecer que fomos alcançados por tão grande salvação.

3.3. O privilégio de quem é fiel a Cristo
1Pd 4.12-16

Regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e exulteis.
Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus.
Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus neste nome.

É um privilégio passar pela provação decorrente da fidelidade a Cristo (4.13) e uma tristeza passar por ela por causa de nossa infidelidade (v.15)
Quando a adversidade é provocada pelo pecado, só cabe o arrependimento, para um novo começo. Quando trazida pela falta de sabedoria de vida, só cabe o discernimento da melhor forma de viver e por-se a caminho.


4. O melhor livramento
Deus nos livra das tentações, mas não nos livra de passar por elas. Deus nos livra das tentação, fazendo-nos triunfar sobre elas (2.9)

4. CONCLUSÃO

O poder de que fala Pedro é o poder da esperança, de uma esperança viva, que produz frutos na vida do crente.
Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam. (Tg 1.12)

Classificação de países por perseguição

Classificação de países por perseguição
1º semestre 2008




1 Coréia do Norte
2 Arábia Saudita
3 Irã
4 Maldivas
5 Butão
6 Iêmen
7 Afeganistão
8 Laos
9 Uzbequistão
10 China
11 Eritréia
12 Somália
13 Turcomenistão
14 Comores
15 Paquistão
16 Catar
17 Vietnã
18 Chechênia
19 Egito
20 Zanzibar
21 Iraque
22 Azerbaijão
23 Líbia
24 Mauritânia
25 Mianmar
26 Sudão (Norte)
27 Omã
28 Cuba
29 Brunei
30 Índia
31 Argélia
32 Nigéria (Norte)
33 Djibuti
34 Turquia
35 Kuweit
36 Sri Lanka
37 Tadjiquistão
38 Emirados Árabes Unidos
39 Jordânia
40 Marrocos
41 Belarus
42 Palestina
43 Etiópia
44 Síria
45 Barein
46 Tunísia
47 Indonésia
48 Bangladesh
49 Quênia (Nordeste)
50 Colômbia (Áreas de conflito)

Missão Portas Abertas - Classificação de países por perseguição - Lista 2008

Missão Portas Abertas - Classificação de países por perseguição - Lista 2008

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...