quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Os Benefícios de Ter Filhos

Escrever sobre “Os Benefícios de Ter Filhos” é como escrever sobre os benefícios de adquirir as minas do Rei Salomão ou herdar a riqueza de Bill Gates. O assunto deveria ser óbvio. Que esse freqüentemente não é o caso mostra não somente um discernimento medíocre, mas uma visão não-pactual da família, onde Deus pactua para abençoar a nós e aos nossos filhos (Sl. 102:28; Gn. 18:19).

A Bíblia apresenta os filhos dos crentes de forma positiva, especialmente no ministério do Senhor Jesus Cristo. Eles recebem proeminência como sendo o capital espiritual e econômico do povo de Deus. Há muitas metáforas impressionantes que anunciam essa verdade.

Metáforas para Filhos
Comecemos com a figura de filhos como bens da conta ativa do povo de Deus. No Salmo 127, o Espírito Santo reúne dois descritores econômicos: “herança” e “galardão”. Não há nada dito diretamente sobre riqueza monetária: uma família temente a Deus é rica o suficiente! Nossos filhos são uma “herança” não simplesmente porque nos são dados como um galardão, mas eles mesmos são o galardão. Eles não são dinheiro no banco, mas o próprio banco!

Isso significa que eles são uma “herança” (dom) pertencente ao Senhor, e generosamente dada ao povo de Deus. Em adição, nossos filhos são “recompensa” de Deus. Uma recompensa da parte de Deus é um pagamento generoso, que mostra que os filhos são bens ativos, e não dívidas. De fato, a santidade da palavra “galardão” é ilustrada por Gênesis 15:1, onde Deus fala de si mesmo como nosso “grandíssimo galardão”. Não somente o Doador do dom é Ele mesmo o Dom, mas nossos filhos são dignificados pela palavra “galardão”.

A palavra “herança” no Salmo 127 descreve comumente a terra de Israel, que era uma terra de leite e mel, uma terra de promessa. Essa terra era completamente imerecida; ela foi dada pela graça. O mesmo se dá com a palavra “galardão”, que não significa que merecíamos os filhos ou que Deus nos devia. Antes, para parafrasear João Calvino, Deus se fez nosso devedor por Sua graça.

Os filhos são também armamentos ou armas. Lemos no Salmo 127:4: “Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade”. Nos templos da Bíblia, o que era um homem poderoso sem flechas? Um arqueiro sem armas é um tigre de papel, um soldadinho de chocolate. Assim como um soldado precisa de armas para ser poderoso, assim um homem necessita de filhos que são sua força.

Os filhos nos beneficiam, especialmente quando são “filhos da mocidade”. Isso não está falando sobre filhos jovens, mas sobre pais jovens. A Bíblia encoraja casar-se cedo (Ml. 2:14-15; Is. 54:6; Gn. 37:2). Uma razão para o casamento na juventude refere-se à ajuda dos nossos filhos quando declinamos em idade. Nossos filhos são nossa Previdência Social! A filha de John Howard Hilton disse-lhe de joelhos, ao lado do seu leito de morte: “Não há bênção maior para os filhos do que ter pais piedosos”. “E”, disse o pai moribundo com gratidão, “para os pais ter filhos piedosos”.

Deus também exibe os filhos como uma aljava. Lê-se no Salmo 127:5: “Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”. Aqui, felicidade e aljava cheia vão de mãos dadas. Quantas flechas cabem numa aljava é um assunto para debate. Alguns têm pensado que uma aljava constitui-se de doze flechas. Existe um antigo provérbio alemão: “Muitos filhos fazem muitas orações, e muitas orações trazem muitas bênçãos”. Quando o Rev. Moses Browne teve doze filhos, alguém observou: “Senhor, você tem tantos filhos quanto Jacó”; e ele respondeu: “Sim, e tenho o Deus de Jacó para prover para eles”.

Sem dúvida, isso não significa que as flechas em nossa aljava nasceram tão “retas quanto uma flecha”. Derek Kidner, em seu comentário sobre o Salmo 127, escreve: “… não é atípico das dádivas de Deus que, de início, sejam responsabilidades, na conta passiva, antes de ficarem sendo obviamente bens da conta ativa. Quanto maior a sua promessa, tanto mais provável fica sendo que estes filhos serão apenas uma mão cheia antes de encherem uma aljava”.

Pais de flechas devem endireitar suas flechas, para que voem para o alvo certo. Isso envolve trabalho, amor, paciência e disciplina; assim, nossos filhos são o nosso “capital suado”. À medida que treinamos nossos filhos os caminhos de Deus, haverá tempos quando pensaremos que eles são mais uma mão cheia do que uma aljava cheia. Pode até mesmo parecer que nossas flechas estão voltadas para a direção errada, isto é, contra Deus e mesmo nós. Esse paradoxo é explicado ao ver nossos pedo-bens como um tipo de “gratificação adiada”; plantamos em lágrimas com um saco de sementes, enquanto esperamos trazer os feixes com alegria.

A Alegria dos Filhos
Muitos anos atrás um pai piedoso com muitos filhos jovens disse com tristeza: “A Bíblia fala sobre toda essa alegria de se ter filhos. Ainda estou esperando que essa alegria se apresente. Onde ela está?” O que faz o pai piedoso feliz por ter uma aljava cheia? O Salmo 127 responde: “Não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”. Ele é “feliz” por ter o que o comentarista luterano Leupold chama de “filhos corpulentos nas portas da cidade.” A porta de uma cidade era onde o povo se reunia para dispensar justiça. O pensamento é que somos “bem-aventurados” por ter filhos que, como advogados, aniquilarão os argumentos dos inimigos de Deus nas portas (“portas” aqui representando o centro judicial ou Câmara Municipal).

É instrutivo que a palavra hebraica para “falarão” no Salmo 127 pode ser traduzida também como “destruirão”. Alguns têm pensado na idéia de “matar” os inimigos na porta, visto que a porta era o alvo primário, sempre que os inimigos sitiavam uma cidade (Gn. 22:17; Gn. 24:60). Em seu Treasury of David, Spurgeon disse dos filhos do Salmo 127: “Eles podem encontrar inimigos tanto na lei como na batalha”. A razão por detrás de tal sabedoria irressistível é a Sagrada Escritura, que faz dos nossos filhos “sábios para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.

Um exemplo apropriado de tal sabedoria foi Eduardo VI, o menino-rei da Inglaterra, que colocou “um buraco no tambor” dos seus regentes quando eles instiram que ele permitisse a reintrodução da “idolatria” (os protestantes ingleses do século 16 eram veementes sobre o assunto) por Maria, sua irmã. Quando Eduardo entrou na presença do Concílio, o Lord Tesoureiro caiu diante dele, dizendo que eles permitiriam que Maria reintroduzisse a idolatria. Eduardo perguntou: “É lícito pela Escritura sancionar a idolatria?”, ao que o tesoureiro replicou que existiram bons reis em Judá que permitiram postes ídolo e ainda foram chamados bons. Mas a essa resposta inadequada, nosso sábio Eduardo respondeu: “Devemos seguir o exemplo de bons homens quando eles agem corretamente. Nós não os seguimos no mal. Davi era bom, mas seduziu Bate-Seba e assassinou Urias. Não devemos imitar Davi em atos como esses. Não existe nenhum exemplo melhor na Escritura?” Os bispos ficaram em silêncio. Então Eduardo concluiu: “Eu sinto muito pelo reino e pelo perigo que virá disso; espero e orarei por algo melhor, mas o mal não permitirei”.1

Um benefício adicional de ter filhos é simbolizado pela figura de “plantas de oliveira” no Salmo 128:3. A figura é provavelmente a multiplicidade de filhos. Essas plantas de oliveira ao redor da nossa mesa não são apenas nossa riqueza, mas também nossa esperança para o futuro. Várias “plantas de oliveira” mostram que uma abundância de filhos não é apenas um sinal de riqueza, mas condena a miopia daqueles que restringiriam esse capital. Se os filhos são riqueza, então a decisão de diminuir essa riqueza pode ser comparada a um homem que envia uma mensagem ao seu banqueiro, pedindo para que ele decline todo interesse futuro sobre os rendimentos do seu dinheiro. Em muitos casos, o casal resolver “não ter mais filhos” é como dizer: “Não podemos receber mais das bênçãos de Deus!” Certamente nenhum ser humano lúcido reclama sobre o engrandecimento da sua riqueza!

Benefícios Adicionais: o Lar, a Igreja e o Mundo
Outro benefício de ter filhos é a expectação de ver os “filhos dos nossos filhos” (Sl. 128:6; Pv. 13:22). A benção dos filhos é transgeracional. Nossos filhos são flechas e nossos netos são “flechas das flechas”. Deus nos abençoa com esposas frutíferas, filhos piedosos e “filhos dos filhos”.

O lar cristão é um paraíso encastelado. Como disse Spurgeon: “Antes da Queda, o Paraíso era o lar do homem; desde a Queda, o lar tem sido o Paraíso do homem”. Assim, o Salmo 128 descreve uma família cheia de riqueza e bênção. É uma bela figura da vida no lar. E o Salmo 128 é um Salmo de conforto para aqueles que sofrem fora do casamento; saímos de casa para lutar e então voltamos para casa a fim de encontrar paz. Lembre-se: a palavra hebraica Shalom (paz) descreve nossa prosperidade espiritual e material.

Sem dúvida, seria errado restringir os benefícios de ter filhos ao enriquecimento da família somente. Os filhos beneficiam tanto a igreja como o mundo. Não temos filhos para povoar o inferno. Quando Cristo tomou as crianças em Seus braços e as abençoou, Ele disse: “dos tais é o reino de Deus”. O significado da Sua declaração é inequívoco: nossos filhos são filhos do Reino, sob o governo do Senhor Jesus Cristo. Isso significa que eles têm uma missão real para cumprir, o Pacto do Domínio ou Monarquia de Gênesis 1:26-28, onde Deus nos ordena a sermos frutíteros e nos multiplicarmos, encher a terra, e exercer domínio sobre ela. Certamente, esse pacto da Monarquia pode ser cumprido somente quando nossos filhos são unidos pela fé a Cristo, que governa Sua igreja por Sua Palavra e Espírito, e governa as nações com vara de ferro.

1 Elizabeth Longford, The Oxford Book of Royal Anecdotes (United Kingdom: Oxford University Press, 1991), 221.

Sobre o autor: Jim West tem pastoreado a Covenant Reformed Church em Sacramento nos últimos 18 anos. Ele é atualmente Professor Associado de Teologia Sistemática e Pastoral no City Seminarym, em Sacramento. É o autor dos seguintes livros: The Missing Clincher Argument in the Tongues' Debate, The Art of Choosing Your Love, The Covenant Baptism of Infants, e Christian Courtship Versus Dating. Seu último livro é Drinking with Calvin and Luther!

Fonte: Faith for All of Life, Maio/Junho 2005, p. 13-14.

sábado, 10 de janeiro de 2009

SIM OU NÃO À EXISTÊNCIA DE ISRAEL? ESSA É A PRIMEIRA QUESTÃO. EU DIGO “SIM”

O Hamas rompeu a trégua com Israel — a rigor, nunca integralmente respeitada —, e aqueles que ora clamam pelo fim da reação da vítima — e a vítima é Israel — fizeram um silêncio literalmente mortal. Hipócritas, censuram agora o que consideram a reação desproporcional dos israelenses, mas não apontam nenhuma saída que não seja o conformismo da vítima. É desnecessário indagar como reagiria a França, por exemplo, se seu território fosse alvo de centenas de foguetes. É desnecessário indagar como responderia o próprio Brasil. O Apedeuta e seus escudeiros no Itamaraty — que vive o ponto extremo da delinqüência política sob o comando de Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães — aceitam, de bom grado, que Evo Morales nos tungue a Petrobras, mas creio que defenderiam uma resposta militar se o Brasil passasse a ser alvo diário de inimigos. Há dias, Lula afirmou que o Brasil precisa ser uma potência militar se quiser ser respeitado no mundo. Confesso que, dada a moral ora vigente no Planalto e na diplomacia nativa, prefiro que o país tenha, no máximo, aqueles fogos Caramuru, os únicos que, no nosso caso, não podem dar xabu... Lula merece, no máximo, ter um rojão ou aqueles fósforos coloridos de São João para brincar.

É dever de todo governo defender o seu território e a sua gente. Mas, curiosamente (ou nem tanto), pretende-se cassar de Israel o direito à reação. Por quê? O que grita na censura aos israelenses é a voz tenebrosa de um silêncio: essa gente é contra a existência do estado de Israel e acredita que só se obteria a paz no Oriente Médio com a sua extinção. Mas falta a essa canalha coragem para dizer claramente o que pretende. Nesse estrito sentido, um expoente do fascismo islâmico como Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã, é mais honesto do que boa parte dos hipócritas europeus ou brasileiros. Ele não esconde o que pretende. Aliás, o Hamas também não: o fim da Israel é o segundo item do seu programa, sem o qual o grupo terrorista julga não cumprir adequadamente o primeiro: a defesa do que entende por fé islâmica.

Será que exagero? Que outra consideração estaria na origem da suposição de que um país deve se quedar inerme diante de uma chuva de foguetes em seu território? “Não, Reinaldo, o que se censura é o exagero, a reação desproporcional”. Tratarei desse argumento, essencialmente mentiroso e de ocasião, em outro post. Neste artigo, penso questões mais profundas, que estão na raiz do ódio a Israel. Como se considera que aquele estado é essencialmente ilegítimo, cobra-se dele, então, uma tolerância especial. Aliás, exigem-se dos judeus duas reações particulares, de que estariam dispensados outros povos.

Como os hipócritas do silêncio consideram que a criação de Israel foi uma violência, cobram que esse estado viva a pedir desculpas por existir e jamais reaja. Seria uma espécie de suicídio. Israel faria por conta própria o que várias nações islâmicas — em grupo, em par ou isoladamente — tentaram sem sucesso em 1956, em 1967 e em 1973: eliminar o país do mapa. Dói na consciência e no orgulho dos inimigos do país a constatação de que ele adquiriu o direito de existir na lei e na marra, na diplomacia e no campo de batalha.

A segunda reação particular guarda relação com o nazismo. Porque os judeus conheceram o horror, estariam moralmente proibidos de se comportar como senhores: teriam de ser eternamente vítimas. Ao povo judeu seria facultado despertar ódio ou piedade, mas jamais temor. Franceses, alemães, espanhóis, chineses, japoneses e até brasileiros cometeram ou cometem suas injustiças e violências — e todos esses povos souberam ou sabem ser impressionantemente cruéis em determinadas ocasiões e circunstâncias. Mas os judeus?! Eles não!!! Esperam-se passividade e mansidão pouco importa se são tomados como usurpadores ou vítimas. A anti-semitismo ainda pulsa, eis a verdade insofismável.

Tudo seria mais fácil se as posições fossem aclaradas. Acatar ou não a legitimidade do estado de Israel ajudaria muitas nações e muitas correntes político-ideológicas a se posicionar e a se pronunciar com clareza: “Sim, admito a existência de Israel e penso que aquele estado, quando atacado, tem o direito de se defender”. É o que pensa este escriba. Ou: “Não! Fez-se uma grande bobagem em 1948, e os valentes do Hamas formam, na verdade, uma frente de resistência ao invasor; assim, quando eles explodem uma pizzaria ou um ônibus escolar ou quando jogam foguetes, estão apenas defendendo um direito”. Mas os hipócritas não seriam o que são se não cobrissem o vício com o manto da virtude. Como não conseguem imaginar uma solução para alguns milhões de israelenses que não o mar — e, desta feita, sem Moisés para abri-lo —, então disfarçam o ódio a Israel com um conjunto pastoso de retóricas vagabundas: “pacifismo”, “antimilitarismo”, “reação proporcional”, “direito à resistência” etc.

Na imprensa brasileira, um jornalista como Janio de Freitas chegou a chamar o ataque aéreo a Gaza de “genocídio”, dando alguma altitude teórica à militância política anti-Israel — embora o próprio Hamas admita que a maioria das vítimas seja mesmo composta de militantes do grupo. Trata-se, claro, de uma provocação: sempre que Israel é acusado de “genocida”, pretende-se evocar a memória do Holocausto. Em uma única linha, sustenta-se, então, uma farsa gigantesca:

a) maximiza-se a tragédia presente dos palestinos;

b) minimiza-se a tragédia passada dos judeus:

c) apaga-se da história o fato de que o Hamas é a força agressora, e Israel, o país agredido;

d) equiparam-se os judeus aos nazistas que tentaram exterminá-los, o que, por razões que dispensam a exposição, diminui a culpa dos algozes;

e) cria-se uma equivalência que aponta para uma indagação monstruosa: não seria o povo vítima do Holocausto um tanto merecedor daquele destino já que incapaz de aprender com a história?

E pouco importa se os que falam em genocídio têm ou não consciência dessas implicações: o mal que sai da boca dos cínicos não vira virtude porque na boca dos tolos.

Em junho de 2007, esse mesmo Hamas foi à guerra contra o Fatah na Faixa de Gaza. E venceu. O grupo preferiu não fazer prisioneiros. Os que eram rendidos ou se rendiam eram executados com tiros na cabeça — muitas vezes, as mulheres e filhos das vítimas eram chamados para presenciar a cena. “O que ocorreu no centro de segurança [as execuções] foi a segunda liberação da Faixa de Gaza; a primeira delas foi a retirada das tropas e dos colonos de Israel da região, em setembro de 2005", disse então Sami Abu Zuhri, um membro do Hamas. “Estamos dizendo ao nosso povo que a era do passado acabou e não irá volta. A era da Justiça e da lei islâmica chegou", afirmou Islam Shahawan, porta-voz do grupo. Nezar Rayyan, também falando em nome dos terroristas, não teve dúvida: “Não haverá diálogo com o Fatah, apenas a espada e as armas. Desde 2006, quase 700 palestinos foram assassinados por rivais... palestinos.

Ódio a Israel
O ódio a Israel espalhado em várias correntes de opinião no Ocidente é caudatário da chamada “luta contra o Império”. O apoio ao país nunca foi tão modesto — em muitos casos, envergonhado. Não é coincidência que assim seja no exato momento em que se vislumbra o que se convencionou chamar de “declínio americano”. Israel é visto como uma espécie de enclave dos EUA no Oriente Médio. As esquerdas do mundo caíram de amores pelos vários sectarismos islâmicos, tomados como forças antiimperialistas, de resistência. Eu era ainda um quase adolescente (18 anos)— e de esquerda! — quando se deu a revolução no Irã, em 1979, e me perguntava por que os meus supostos parceiros de ideologia se encantavam tanto com o tal aiatolá Khomeini, que me parecia, e era, a negação, vejam só!, de alguns dos pressupostos que deveriam nos orientar — e o estado laico era um deles. Mas quê... A “luta antiimperialista” justificava tudo. O que era ruim para os EUA só poderia ser bom para o mundo e para as esquerdas. No poder, a primeira medida de Khomeini foi fuzilar os esquerdistas que haviam ajudado a fazer a revolução...

É ainda o ódio ao “Império” que leva os ditos “progressistas” do mundo a recorrer à vigarice intelectual a mais escancarada para censurar Israel e se alinhar com as “vítimas” palestinas. Abaixo, aponto alguns dos pilares da estupidez.

Mas o que é terrorismo?
Pergunte a qualquer “progressista” da imprensa ou de seu círculo de amizades se ele considera o Hamas um grupo “terrorista”. A resposta do meliante moral virá na forma de uma outra indagação: “Mas o que é terrorismo?” A luta “antiimperialista” torna esses humanistas uns relativistas. Eles dirão que a definição do que é ou não terrorismo decorre de uma visão ideológica, ditada por Washington, pela Otan, pelo Ocidente, pelo capitalismo, sei lá eu...

Esses canalhas são capazes de defender o “direito” que os ditadores islâmicos têm de definir os seus homens viciosos e virtuosos — “democracia não se impõe”, gritam —, mas, por qualquer razão que não saberiam explicar, acreditam, então, que Washington, a Otan, o Ocidente e o capitalismo não podem fazer as suas escolhas. E essas escolhas, vejam que coisa!, costumam ser justamente aquelas que garantem as liberdades democráticas. Se você disser que explodir bombas num ônibus escolar ou num supermercado, por exemplo, é terrorismo, logo responderão que isso não é diferente da ação de Israel na Faixa de Gaza, confundido a guerra declarada (e reativa!!!) com a ação insidiosa contra civis. Para esses humanistas, a ação contra Dresden certamente igualou os Aliados aos nazistas... Falei em nazistas? Ah, sim: os antiisraelenses gostam de comparar as ações do Hamas, do Hezbollah ou das Farc aos atos heróicos dos que lutaram contra o nazismo. Ao fazê-lo, não só igualam, então, os vários “terrorismos” como também os várias “estados da ordem”. No caso, o nazismo não se distinguiria dos governo de Israel, da Colômbia ou de qualquer outro estado que sofra com a ação terrorista.

Só querem a paz
Aqui e ali, leio textos indignados em nome da “paz”. E penso que o pacifismo pode ser uma coisa muito perigosa. Chamberlain e Daladier, que assinaram com Hitler o Acordo de Munique, que o digam. Como observou Churchill, entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e tiveram a guerra. Argumentos que remetem ao nazismo, sei disto, costumam desmoralizar um tanto o debate porque apelam sempre a uma situação extrema, que se considera única, irreproduzível. A questão, então, é como Israel pode fazer a paz com quem escolheu o caminho da guerra e só aceita a linguagem das armas e da morte. O Hamas é o inimigo que mora ao lado — e, com freqüência, dentro de Israel. Mas há os que estão um pouco mais distantes, como o Irã por exemplo. O que vocês acham que acontecerá quando (e se) os aiatolás estiverem prestes a ter uma bomba nuclear? Em nome da paz, senhores pacifistas, espero que Israel escolha a guerra. E ele escolherá, fiquem certos, concordem os EUA ou não.

A ação de Israel só fortalece o Hamas
Israel deixou o Sul do Líbano, e o Líbano foi entregue — sejamos claros — aos xiitas do Hezbollah. Israel deixou a Faixa de Gaza, e o Hamas expulsou de lá os corruptos moderados da Fatah, não sem antes fuzilar todos os que foram feitos prisioneiros na guerra civil palestina. Isso indica um padrão, pouco importa a vertente religiosa dos sectários. A guerra desastrada contra a facção xiita no Líbano, muito mais poderosa do que o inimigo de agora, significou, de fato, uma lição amarga aos israelenses: se a ação militar não cumpre o propósito a que se destina, ela, com efeito, só fortalece o inimigo. Na prática, é o que pedem os que clamam pela suspensão dos ataques à Faixa de Gaza: querem que Israel dispare contra a sua própria segurança.

O argumento de que os ataques só fortalecem o Hamas porque fazem do grupo heróis de uma luta de resistência saem, não por acaso, da boca de intelectuais palestinos ou de esquerda. Cumpre perguntar se, no status anterior, havia algum sinal de que os palestinos de Gaza estavam descontentes com os terroristas que os governam. Mais uma vez, está-se diante de uma leitura curiosa: a única maneiras de Israel não fortalecer o Hamas seria suportar os foguetes disparados pelo... Hamas! Como se vê, os argumentos passam pelos mais estranhos caminhos e todos eles cobram que os israelenses se conformem com os ataques.

A volta a 1948
Aqui e ali, leio que o estado de Israel só é defensável se devolvido à demarcação definida pela ONU em 1948. Digamos, só para raciocinar, que se possa anular a história da região dos últimos 60 anos... Os inimigos do país considerariam essa condição suficiente para admitir a existência do estado judeu? A resposta, mesmo diante de uma hipótese improvável, é “NÃO”. Mesmo as facções ditas moderadas reivindicam a volta do que chamam “os refugiados”, que teriam sido “expulsos” de suas terras — terras que, na maioria das vezes, foram compradas, é bom que se lembre. Tal reivindicação é só uma maneira oblíqua de se defender que Israel deixe de ser um estado judeu — e, pois, que deixe de ser Israel. E isso nos devolve ao começo deste texto.

Aceita-se ou não a existência de um estado judeu? Israel está muito longe, no curtíssimo prazo, dos perigos que, com efeito, viveu em 1967 e em 1973. Não obstante, sustento que nunca correu tanto risco como agora. Desde a sua criação, jamais se viu tamanha conspiração de fatores que concorrem contra a sua existência:

— a chamada “causa palestina” foi adotada pela imprensa ocidental — mesmo a americana, tradicionalmente pró-Israel, mostra-se um tanto tímida;

— o antiamericanismo, exacerbado pela reação contra a guerra no Iraque, conseguiu transformar o terrorismo em ação de resistência;

— os desastres da era Bush transferem para os aliados dos EUA, como Israel, parte da reação negativa ao governo americano;

— os palestinos dominam todo o ciclo do marketing da morte e se tornaram os “excluídos” de estimação do pensamento politicamente correto: o que são 300 mil mortos no Sudão e 3 milhões de refugiados perto de 500 mortos na Faixa da Gaza, a maioria deles terroristas do Hamas? A morte de qualquer homem nos diminui, claro, claro, mas a de alguns homens excita mais a fúria justiceira: a dos sudaneses não excita ninguém...;

— um estado delinqüente, como é o Irã — que tem em sua pauta a destruição de Israel —, busca romper o isolamento internacional aliando-se a inimigos estratégicos dos EUA;

— a Europa ensaia dividir a cena da hegemonia ocidental com os EUA sem ter a mesma clareza sobre o que é e o que não é aceitável no que concerne à segurança de Israel;

— atribui-se ao próprio estado de Israel o fortalecimento dos seus inimigos, num paradoxo curioso: considera-se que o combate a seus agressores só os fortalece, ignorando-se o motivo por que, afinal, ele decidiu combatê-los...

Sim ou não à existência de Israel? Sem essa primeira resposta, não se pode começar um diálogo. Ou romper de vez o diálogo. Sem essa resposta, o resto é conversa mole.

Fonte: Reinaldo Azevedo

“Hatikva”, canto de esperança



Um jovem poeta, comovido com a criação, após dois mil anos, do primeiro assentamento judaico em Eretz Israel (a Terra de Israel), escreveu um poema em hebraico. Quando um fazendeiro de Rishon LeZion o ouviu, emocionou-se e compôs a melodia. A canção se tornou o hino nacional de Israel, Hatikva — A Esperança.

Suas palavras calam fundo na alma judaica. Falam da esperança imortal do povo judeu ao longo dos anos de exílio, do acalentado sonho de um dia retornar, soberano e independente, à sua terra ancestral.

Hatikva é um hino relativamente curto. Na realidade, é composto de apenas duas estrofes. A letra foi tirada do primeiro verso e da rima do poema “Tikvatenu” (“Nossa Esperança”), escrito por Naftali Herz Imber. Este o compôs, com apenas 22 anos, por volta de 1878. A fundação, naquele ano, de Petach Tikva (em hebraico, Portal da Esperança), o primeiro assentamento judaico em Israel, emocionou-o profundamente e, influenciado por um capítulo do profeta Ezequiel, escreveu as palavras que refletem a lembrança, a dor e, principalmente, a esperança de um futuro para o povo judeu.

Hatikva fala dos anseios dos judeus de um dia retornar à terra de seus antepassados – Eretz Israel. Expulso de sua terra no ano 70 d.C. pelo exército romano de Tito, que também destruiu o Templo de Jerusalém, o povo judeu jamais deixou de reverenciar e lembrar a terra que Deus prometera a seus ancestrais. Durante os dois mil anos de exílio, o desejo de retornar nunca deixou o coração judaico. Todos os dias, ele lembra de Sião nas preces e se volta de corpo e alma para Jerusalém, “o Oriente”. As suas comemorações religiosas são estipuladas de acordo com o calendário e as estações do ano em Israel. Essa é a essência da mensagem da primeira estrofe do Hatikva, pois “Sião” é o outro nome atribuído a Jerusalém e Israel.

Mesmo durante os longos anos em que Eretz Israel esteve nas mãos de povos estrangeiros e os judeus viveram sob seu domínio, a esperança de independência e o anseio por liberdade jamais feneceram. Esse é o tema da segunda estrofe do hino, que canta o desejo do povo judeu, de geração em geração – espalhado pelo mundo ou oprimido na terra de seus ancestrais.

A origem do hino Hatikva é tema de debate entre estudiosos. Originalmente foi vinculado à “Sinfonia Boêmia”, do compositor checo Bedrich Smetana (1824-1884). Porém, Zwi Mayerowitch, músico e estudioso da liturgia judaica, afirma que a música foi composta pelo sefaradita Henry Busato, ou Russoto. Ele teria se inspirado na melodia usada em certas sinagogas do rito sefaradi, quando se entoa o Salmo 117, durante o Halel.

Mayerowitch afirmou que a música foi publicada em 1857, vinte anos antes que Smetana compusesse a “Sinfonia Boêmia”. A composição apareceu na obra “Melodias antigas para a liturgia dos judeus espanhóis e portugueses: Harmonizadas por Emanuel Aguilar”.

Durante o 8º Congresso Sionista, em 1907, o hino foi cantado pelos participantes em uma manifestação espontânea, mas precisou enfrentar uma disputa acirrada com outras obras, como, por exemplo, Sham Makom Arozim, que possuía um “fã-clube” maior. Hatikva foi oficialmente adotado como hino do Movimento Sionista, juntamente com a bandeira azul e branca, apenas durante o 18º Congresso Sionista, em 1933.

Com o passar do tempo, algumas das palavras originais foram alteradas; mas, indubitavelmente, o texto carregado de emoção e a melodia suave haviam conquistado o coração das massas judias. Em 1945, Hatikva, o Canto da Esperança, foi entoado cinco dias após a libertação dos sobreviventes do campo de concentração de Bergen-Belsen, quando celebravam o primeiro shabat novamente como homens livres.

Hatikva foi adotada de forma oficiosa como Hino Nacional em 1948, cantado a plenos pulmões por uma multidão, durante a cerimônia de assinatura da Declaração de Independência do Estado de Israel. Já tinha a letra atual e foi executada pela Orquestra Filarmônica de Israel. A oficialização, no entanto, veio em novembro de 2004, com a confirmação pelo Knesset, o Parlamento israelense.

Hatikva é único hino, no mundo, que é cantado por um número maior de pessoas na Diáspora (Dispersão), do que em seu próprio solo. É também o único que, em geral, é entoado por pessoas cujo idioma nativo não é o do hino. Ao cantar Hatikva, na Diáspora ou em Israel, os judeus não estão apenas entoando uma linda melodia ou cumprindo um dever cívico. Eles estão, de fato, renovando a promessa de jamais esquecer o sonho de independência e reafirmando que sempre farão o impossível para ajudar o Estado de Israel a prosperar e conquistar o seu lugar no palco das nações. Estão confirmando e reconfirmando, vez após vez, a centralidade de Medinat Israel na vida dos judeus e unindo os dispersos do povo com o Estado de Israel. (extraído de www.morasha.com.br - http://www.beth-shalom.br)

Bibliografia:

— “The Man Behind Hatikvah ”, publicado no livro The Jewish People Almanac, compilado por David C Gross.

— http://www.jewishvirtuallibrary.org.

Kissinger comentando sobre Obama: “O mundo o está recebendo de forma tão extraordinária que… dá para se criar uma Nova Ordem Mundial”

John-Henry Westen

WASHINGTON, DC, 7 de janeiro de 2009 (LifeSiteNews.com) — Em entrevista a CNBC na segunda-feira, o ex-Secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger disse que a tarefa mais importante e decisiva do presidente eleito Barack Obama seria a criação de uma “nova ordem mundial”

“O presidente eleito está tomando posse num momento em que há revoltas em muitas partes do mundo simultaneamente”, disse Kissinger. “Há a Índia, Paquistão; há o movimento muçulmano de ‘guerra santa’. Então, não dá para Obama realmente dizer que há só um problema e que este é o mais importante. Mas ele poderá dar novo estímulo às políticas externas dos EUA em parte porque o mundo o está recebendo de forma tão extraordinária. Penso que a tarefa dele será desenvolver uma estratégia abrangente para os EUA neste período em que, de fato, dá para se criar uma nova ordem mundial. É uma grande oportunidade, não é apenas uma crise”.

Alguns comentaristas sugerem que o aumento dos conflitos no Oriente Médio e a crise financeira mundial tornaram nossa época bem preparada para receber uma há muito antecipada e prevista “Nova Ordem Mundial”. O celebrado escritor canadense Michael O’Brien, que escreveu muito sobre a “nova ordem mundial”, falou com LifeSiteNews acerca da declaração de Kissinger.

“Só num sentido a análise de Kissinger está correta”, disse O’Brien. “A atual situação mundial apresenta uma multidão de crises e ao mesmo tempo um momento de oportunidade. Contudo, a idéia de que está avançando o que ele chama de ‘nova ordem mundial’ está repleta de problemas”.

“O que esse termo significa? Em toda a probabilidade pode só significar uma revolução política e global imposta de cima para baixo. Em outras palavras, as soluções então viriam de uma autoridade que governa todas as nações e que exclui a consciência individual e os princípios de auto-determinação de cada nação”.

O’Brien acrescentou: “Uma ordem verdadeira e saudável na comunidade humana só pode se levantar a partir de uma revolução interna da ordem moral. Não dá para impô-la sem provocar males maiores. Em toda a probabilidade, Kissinger e globalistas de mentalidade semelhante vêem a atual configuração mundial como uma desintegração criativa que conduziria a uma nova forma de governo mundial. Em tal situação, a administração da crise é muito mais importante do que o exercício autêntico da liberdade e responsabilidade humana”.

Para quem defende a vida, a proposta de uma “nova ordem mundial” está ligada a princípios anti-vida promovidos pela Organização das Nações Unidas. O Papa Bento 16, quando era ainda cardeal, esclareceu esse assunto na introdução de um livro publicado em 1997. O então cardeal Ratzinger escreveu o prefácio de um livro de Michel Schooyans, intitulado “The Gospel: Confronting World Disorder” [O Evangelho: Confrontando a Nova Ordem Mundial]. (Para ler o prefácio, veja: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jan/09010703.html)

No prefácio Ratzinger primeiramente denuncia a “nova ordem mundial” descrevendo-a mais ou menos como o apogeu do marxismo. Ele diz que o cristão tem a “obrigação de protestar” contra essa ordem.

“O caráter típico dessa nova antropologia, que está na base da Nova Ordem Mundial, se revela acima de tudo na imagem da mulher, na ideologia que concede poderes às mulheres, a qual foi proposta na Conferência da ONU em Beijing em 1995”, escreveu o cardeal. “A meta é a auto-realização das mulheres, para as quais os principais obstáculos são a família e a maternidade. Assim a mulher tem de ser liberada acima de tudo do que a caracteriza e bem simplesmente a torna especial: essa diferença da mulher terá de desaparecer diante da ideologia de ‘gênero, justiça e igualdade’, diante de um ser humano indistinto e uniforme, em cuja vida a sexualidade não tem outro sentido a não ser como droga de prazer que se pode usar de todas as formas concebíveis”.

Traduzido e adaptado por Julio Severo

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal ,O nascimento de Jesus Cristo foi resultado do planejamento de Deus e do “sim” de uma jovem

Muito longe da mentalidade puramente comercial onde os consumidores são estimulados a gastar tudo o que podem em presentes e banquetes, o Natal deveria ser comemorado como um dia de consagração para estarmos prontos para dizer “sim” aos planejamentos de Deus.

Natal é o nascimento dAquele que veio como presente de Deus para a humanidade. Sem o Natal, não haveria Jesus. Sem o Natal de Jesus, só há comércio. Com o Natal de Jesus, há salvação, libertação e esperança para homens, mulheres e crianças.

A Bíblia diz que o Natal foi possível porque uma moça muito dedicada à meditação da Palavra de Deus disse “sim” quando um anjo a visitou com uma proposta de Deus:

“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. (Lucas 1:26-38 ACF)

O que Deus faz quando dizemos “sim” a ele? Ele cria milagres. Aliás, ele tem sempre seus planejamentos, e tudo o que ele precisa é de uma resposta afirmativa daqueles que o servem.

Um dos mais belos e significativos planejamentos de Deus tem incrível proximidade espiritual com o Natal. Esse milagre ocorre com a alegre cooperação e disposição de uma filha de Deus para acolher em seu ventre presentes de Deus. Jesus diz:

“Quem recebe uma criancinha em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou”. (Marcos 9:37)

Onde há “sim” para Deus, acontecem milagres.

A concepção, gravidez e nascimento na família que ama e adora Jesus em espírito e verdade não são atividades animais ou mecânicas. São, na perspectiva divina, o cenário para o mover de Deus em famílias e sociedades inteiras.

No século XVII, Susannah Wesley, filha de um pastor evangélico numa família onde ela era a caçula de 25 irmãos, disse “sim” a Deus, e o milagre aconteceu. Entre seus 19 filhos, estavam John e Charles Wesley, poderosamente usados por Deus num grande avivamento na Inglaterra e nos Estados Unidos. John acabou se tornando o fundador da Igreja Metodista.

Com seu “sim” a Deus, a jovem Maria foi instrumento de Deus para a realização do primeiro Natal. Esse sim veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios, onde ela própria engravidou do Espírito Santo durante o noivado, deixando seu noivo José perplexo, desconfiado e disposto a largar dela. Mas Deus foi fiel.

A jovem Maria deu o coração e o útero para Deus, e Deus deu Jesus para a humanidade.

Com seu “sim” a Deus, a mãe Susannah Wesley foi instrumento de Deus para a continuação do milagre do Natal, onde seus filhos também se tornaram instrumentos de Deus para dizer ao mundo que Deus é amor e que Jesus Cristo tem salvação para toda a humanidade. O sim de Susannah também veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios. Mas Deus foi fiel.

Quem hoje dirá “sim” a Deus para que o milagre do Natal continue se multiplicando? Quem está disposto a pagar o preço para que nasçam neste mundo os milagres planejados por Deus?


Julio Severo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O verdadeiro Natal!

Amigos, estamos na semana do Natal. Tempo esperado e aguardado por muitos. Hoje vamos falar do verdadeiro Natal.


Amados, para a grande maioria de nós, a correria está grande, porque há muito que preparar... Notamos isto no movimento das lojas e supermercados! Infelizmente não nas Igrejas! Infelizmente não nas Igrejas! Infelizmente não nas Igrejas! E de uma forma maciça, a cada ano aumentam mais o número de enfeites coloridos nas ruas, lojas e residências. Também a história do Papai Noel está a cada dia se tornando mais conhecida do que a história do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador. Como resgatar a história do Natal, antes que seja totalmente substituído pela ficção do Papai Noel em nossas mentes e corações?

A Bíblia nos ensina que a gratidão dos reis magos e o louvor dos pastores de Belém são experiências que ajudam a resgatar o Natal verdadeiro.

Quem não acaricia recordações do Natal? A alegria estampada no rosto das pessoas, a música em cada canto, o colorido das imagens, as luzes, o espírito de confraternização, as iguarias?

As perguntas mais importantes para o verdadeiro cristão, nesta época de correria e comercialização do Natal é:

- Que marcas ficaram dos Natais que já passaram em sua vida?

- Que tipo de Natal promovemos hoje?

Ao que parece, nesta época de acentuado consumismo, parece que não se fazem Natais como antigamente! A propaganda envolve quase todo mundo numa busca desenfreada de coisas e a incredulidade tirou a manjedoura de Cristo do coração humano. A correria dos preparativos da Festa do Natal tirou a graça da celebração do Natal. Talvez seja por isso que muitas pessoas sentem um grande cansaço e um vazio espiritual em seu coração, mesmo celebrando o Natal, a Festa do Amor. Porque Cristo não está presente. Substituir a Jesus Cristo, por presentes, festas, Papai Noel ou qualquer outra coisa sempre será um mau negócio!

Relembrando o primeiro Natal, notamos que o nosso mundo inteiro parece uma hospedaria gigantesca na qual não há lugar para o menino Jesus. E sem Ele, o Natal não tem amor, nem carinho, nem compaixão, nem justiça.

Mas é preciso resgatar o verdadeiro Natal. Esta é a grande tarefa da Igreja: Anunciar que Deus veio a este mundo, tornou-se homem na criança Jesus, cresceu e desenvolveu um plano para transformar este mundo. E que todos aqueles que recebem a Jesus, começam a ter vida nova, com a Luz de Deus que mostra um caminho novo para mim e minha família. E, também, alertar que aqueles que o recusam, continuam vivendo na Escuridão e ficarão do lado de fora, na festa da sua segunda Vinda.

Para evangelizar o nosso povo, resgatando o sentido do Natal, que é o anúncio de Vida Nova e Eterna, precisamos refletir sobre as reações de algumas pessoas que tiveram a privilegiada experiência de viver na época do nascimento de Jesus Cristo. De seus erros e acertos, construiremos nossa atitude em relação ao Natal e ao seu maior personagem.

Uma dessas pessoas foi Herodes, soberano com uma história sanguinária. Ao ouvir que Jesus havia nascido, diz a Bíblia, ele “alarmou-se” (Mateus 2:3), cheio de inveja e orgulho, temeroso de perder o trono. Tentou enganar os magos, pedindo-lhes que procurassem o recém-nascido Rei, e depois o avisassem. Enraivecido porque eles não retornaram ao palácio, mandou matar a todos os meninos de Belém e circunvizinhança, para certificar-se que o Príncipe da Paz também seria morto (Mateus 2:16). Maria e José tiveram que fugir para o Egito com o menino Jesus. Um grande número de crianças inocentes foi sacrificado, conforme já havia sido profetizado no Antigo Testamento. Pouco depois, o cruel monarca morria e um anjo anunciava a José que poderiam voltar para o seu país. Com medo de ser perseguido pelo sucessor de Herodes, seu filho Arquelau, José e sua família vão morar na Galiléia, num pequeno povoado chamado Nazaré. Com isto se cumpria outra profecia do Antigo Testamento que dizia que Cristo seria conhecido como “O Nazareno”.

O Natal de Herodes foi o Natal do orgulho, da auto-suficiência, da inveja e do egoísmo. Foi o Natal do interesse próprio. Esse não é o verdadeiro Natal! Quem vive o Natal desta maneira, sendo pobre ou rico como Herodes, não deve esperar outro fim do que a morte sem Deus!

Em contraposição, a Bíblia nos fala do Natal dos reis magos. Eles eram estudiosos das profecias e foram atraídos pelo brilho incomum de uma estrela que, de fato, segundo uma escritora, “era um longínquo grupo de anjos resplandecentes”. E saíram em busca do recém-nascido Salvador. Na Bíblia, em Mateus 2.11 lemos: “Entrando na casa, viram o Menino com Maria, Sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mira” Esse foi o Natal do altruísmo, da generosidade, da gratidão.

O Natal dos pastores não foi diferente do Natal dos magos. Enquanto apascentavam seus rebanhos nas colinas próximas à pequena Belém e passavam a noite conversando, apareceu um anjo trazendo-lhes uma “Boa Notícia”: “Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada numa manjedoura” (Lucas 2:10-12).

A história nos conta que depois disto apareceu um grupo de anjos, que cantou as maravilhas do Natal de Jesus, proclamando: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade.” (Lucas 2.14) Neste momento, os pastores decidiram ir até Belém. Eles aceitaram a revelação divina e não hesitaram em atendê-la. Depois de ver Cristo, retiram-se louvando e glorificando a Deus.

Criou-se uma palavra nova para descrever o Natal, “Evangelho”, que significa “Boa Notícia”. Mas que boa notícia é esta? “Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador da humanidade, que irá resgatar as pessoas, transformando mentes e corações. Ele irá aniquilar o mal e fazer com que o Reino de Deus nasça nos corações daqueles que acreditam nas promessas de Deus e não se deixam corromper pelo mundo.

Esse é o Natal da aceitação de Cristo como Salvador e Senhor; o Natal do louvor e da gratidão a Deus pela salvação oferecida a todo ser humano.

Para o orgulhoso Herodes, o Natal representou a rejeição do seu personagem central. Para os magos e os pastores, representou a alegria pela vinda de um Salvador, aceitação d’Ele e entrega pessoal a Ele.

Ainda hoje é assim, mesmo depois de 2000 anos! Há quem se preocupe em recebê-lo em seu coração, deixando-o transformar as suas palavras, pensamentos e atitudes. Há quem ainda não o receba, transformando o Natal numa celebração pagã, destinada à festa, enfeites de Natal, presépios e presentes para os familiares.

Não permita que o Natal perca o sentido em tua vida. Natal não é uma festa pagã! É uma festa cristã, porque lembra que Cristo é o Salvador e que não adiantou nada Ele nascer em Belém, ser perseguido desde criança e levado injustamente à cruz, vindo a morrer para pagar os meus pecados e ressuscitar para me trazer a Vida Eterna, se Ele não nascer em meu coração!

Tal experiência pode ser vivida todos os dias. Assim, pela fé, na descoberta do ensino de Jesus, e na aceitação do seu sacrifício na cruz e da sua ressurreição por mim e por toda a humanidade, cada dia do ano será um novo Natal. O apóstolo Paulo nos diz em 1 Coríntios 15.2: “Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.”


Natal é a festa do perdão de Deus à humanidade. Através de Cristo veio a ressurreição para a Vida Eterna. Mas Jesus precisa ser aceito. Quem o recusa abrir o seu coração a Cristo, celebra o Natal de forma errada. Como dissemos anteriormente, é um mau negócio! Vá à Igreja, reconcilie-se com Deus e deixe Ele encher teu coração com fé, amor e esperança. A Bíblia nos diz que Cristo voltará e que muitos não estarão preparados para recebê-lo. Amém.


P. Adelmo Oscar Struecker
Programa Hora Evangélica
Rádio Mirador – Rio do Sul-SC
14 de dezembro de 2008



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O verdadeiro sentido do nascimento de Jesus

Todos sabem que, no natal, comemora-se o nascimento de Jesus Cristo. Mas, quem eh Jesus e para que ele nasceu? Na Biblia estao as palavras do apostolo Paulo que disse: "Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." (I Timoteo 1.15)

Que Jesus veio ao mundo, ninguem duvida. A propria historia geral cita esse fato. Alias, todos os outros fatos historicos ficaram divididos entre antes e depois de Cristo. Ele se tornou um ponto de referencia universal. Quanto a veracidade de sua existencia, existe comum acordo. Mas, quanto ao proposito da sua vinda, começam as polemicas, que se originam em meras opinioes humanas. O que o texto biblico diz eh que Jesus veio para salvar os pecadores. Ele nao veio fundar uma nova religiao, nem criar uma nova linha de pensamento filosofico. Ele veio salvar os pecadores. O que eh salvacao? Libertacao e livramento. Libertacao no sentido presente: Quando alguem se entrega a Cristo, ele o liberta dos vicios, das angustias existenciais, da infelicidade, e das opressoes espirituais. A salvacao eh tambem livramento no sentido futuro. Os que aceitam a Cristo ficam livres da condenacao eterna que sobre eles recairia no juizo final.

O apostolo Paulo termina a frase com as palavras : "dos quais eu sou o principal". Ele disse que a salvacao era para os pecadores e que ele se considerava o principal deles. Isto eh reconhecimento do estado pecaminoso. A parte de Deus na obra da salvacao foi enviar Jesus para morrer em nosso lugar, recebendo sobre si o castigo que seria nosso. A nossa parte eh reconhecer que somos pecadores e que precisamos do perdao que Cristo oferece. Jesus eh o medico espiritual que atende com amor a todos os que reconhecem a doenca do pecado. Ele ama a todos e diz "Vinde a mim todos vos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei." (Mateus 11.28)

Reconhecamos pois nossa situacao e oremos : "Senhor Jesus, sou pecador. Estou perdido e condenado. Preciso de ti. Eu creio que tu morreste em meu lugar. Tu assumiste a minha culpa e o castigo que seria meu. Agora, eu te aceito como meu Senhor e suficiente Salvador. Entrego a ti a minha vida e tudo que sou. Perdoa todos os meus pecados e ajuda-me a evita-los. Transforma-me para que eu possa viver para a tua honra e morar contigo na eternidade. Amem." Voce pode falar com Cristo agora mesmo onde voce estiver. Se voce o fizer com fe e com um sincero desejo de ter uma experiencia real com ele, sua vida sera transformada.

So assim voce podera ter um FELIZ NATAL, pois, dessa forma, o nascimento de Jesus fara diferenca para a sua vida, como fez para mim e para milhares de pessoas em todo o mundo.


postado por Pr Roberto.
Texto de

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sinais dos Tempos do Fim

Existem sinais específicos que devem preencher as profecias bíblicas para que o Fim dos Tempos tenha início. Foi dito na primeira parte deste estudo que podemos dizer que o tempo do fim já começou. Seguem os sinais evidentes, conforme as profecias bíblicas, que caracterizam o Fim dos Tempos:

A formação do Estado de Israel em 1948 (Ezequiel 37)

Aumento das viagens e progresso da ciência (Daniel 12:4)

O sinal do engano (Mateus 24)

Guerras e rumores de guerras (Mateus 24)

A grande apostasia (1 Timoteo 4:1-4)

O florescimento do deserto (Isaías 35, 41 e 43)

Ataque da Rússia e seus aliados a Israel (Ezequiel 38 e 39)

A reconstrução do templo judeu em Jerusalém (Mateus 24 e Daniel 11)

A reconstrução da Babilônia (Apocalipse 14, 16 e 18)

Tornados, furacões e alterações no clima da Terra (Lucas 21)

Quando começa o Fim dos Tempos?

Podemos afirmar, de acordo com as profecias bíblicas que o Fim dos Tempos já começou. Isto porque o ponto inicial para se estudar as profecias sobre a segunda vinda de Cristo começa no sermão do monte das Oliveiras, onde o próprio Senhor Jesus predisse o que aconteceria nos dias que antecedem sua segunda vinda. Está em Mateus 24:36-44:

Mas daquele dia e hora [exatos] ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.

E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, [homens] casavam e [mulheres] davam-se em casamento, até ao [exato] dia em que Noé entrou na arca,

E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.

Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;

Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.

Vigiai, pois [dai atenção rigorosa, sejais cautelosos e atuantes], porque não sabeis a que hora [se é próxima ou remota] há de vir o vosso Senhor.

Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite [parte da noite, de madrugada ou de manhã cedo] havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.

Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.

Estudaremos mais profundamente Mateus 24 ao explicar os sinais dos tempos do fim. Ao observarmos Mateus 24, este capítulo mostra com detalhes todo o contexto histórico que dá lugar ao Fim dos Tempos. Mas isto é só o início do estudo.

Não sabemos a data e a hora exatas da segunda vinda de Cristo. O Senhor Jesus mesmo disse que somente Deus Pai o sabe. Deus adverte que, o que não foi revelado da parte Dele ao homem, não cabe ao homem querer adivinhar, conforme Atos 1:7:

"E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos [suas coisas, eventos e períodos exatos] ou as estações que o Pai estabeleceu (fixou e reservou) pelo seu próprio poder."

Por isto, todos aqueles que "estipulam" uma data em que o Senhor Jesus virá pela segunda vez, far-se-ão mentirosos porque estão transgredindo a Palavra de Deus.

Porém, apesar de Deus nos proibir de saber a data e a hora corretos, é da vontade de Dele que estudemos as profecias do livro de Apocalipse:

Apocalipse 1:3

"Bem-aventurado (feliz, a ser invejado) aquele que lê [em alta voz nas igrejas], e os que ouvem as palavras [sendo lidas] desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas [prestando atenção a elas e as coloca no coração] ; porque o tempo [para que elas sejam cumpridas] está próximo."

Apocalipse 22:7

"Eis que presto venho: Bem-aventurado (feliz, a ser invejado) aquele que guarda as palavras da profecia (as predições, as consolações e os avisos) deste livro."
Deus ainda é mais profundo: Ele quer que saibamos a respeito de todas as profecias reveladas por Ele na Bíblia, não só as profecias do livro de Apocalipse:

1 Tessalonicenses 5:20
"Não desprezeis as profecias [não deprecieis as revelações proféticas tampouco desprezeis as instruções inspiradas pelo Espírito, avisos ou exortações]."
Você sabia que 28% da Bíblia é composta por profecias? Se Deus não quisesse que nós soubéssemos a respeito das profecias, Ele jamais teria dedicado a elas quase um terço de toda a Bíblia.

O que é o Fim dos Tempos?

O Fim dos Tempos se refere aos eventos finais que antecedem à segunda vinda de Jesus Cristo. E nós vemos que TODA a Bíblia é escrita em torno do Senhor Jesus, o verdadeiro Messias e seu reinado.

É incrível como Deus deu a visão sobre tanto a primeira como também a segunda vinda de Jesus Cristo e os finais dos tempos também aos profetas do Velho Testamento, como Daniel, Ezequiel, Sofonias, Zacarias, Jeremias, Isaías e outros.

Existem ainda outras expressões ao longo da Bíblia que também fazem menção a este mesmo período, por exemplo:

o fim - Mateus 24:14
"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim."
últimos tempos - Judas 1:18
"Os quais vos diziam que nos últimos tempos (no fim dos tempos) haveria escarnecedores [que procuram gratificar seus próprios desejos irreverentes] que andariam segundo as suas ímpias concupiscências."
o tempo do fim - Daniel 12:9
"E ele [o anjo] disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim."
última hora - 1 João 2:18
"Filhinhos [meninos], é já a última hora (o fim desta era); e, como ouvistes que vem o anticristo [aquele que se oporá a Cristo disfarçando-se de Cristo], também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora (o fim)."
Existem ainda, inúmeras outras referências dentro da Palavra de Deus acerca deste mesmo período.

Aguinaldo Silva: Um abuso que não virou novela

Famoso escritor de novelas da Rede Globo confessa que foi sexualmente abusado por um homossexual quando tinha apenas 13 anos. Hoje, porém, em vez de fazer novelas desestimulando o homossexualismo, ele investe em cenas contra os cristãos
Julio Severo

Freqüentemente, homossexuais entrevistados em pesquisas admitem que foram abusados quando eram crianças. É um padrão onde um menino que se torna vítima de um maníaco homossexual acaba depois caindo nas práticas homossexuais, inclusive cometendo os próprios abusos dos quais ele foi vítima.

No caso de Aguinaldo Silva, tudo o que a sociedade brasileira sabia dele e da questão homossexual era o que ele mostrava em suas novelas, especialmente “Duas Caras”.

Propaganda pró-homossexualismo e anti-Cristianismo de Aguinaldo Silva
A novela “Duas Caras” mostrou cena onde Bernardo, o personagem interpretado pelo ator Nuno Leal Maia, viveu um drama desde que flagrou o filho — Bernardinho (Thiago Mendonça) — com um homem na cama. O propósito do drama foi desenvolver a idéia de que Bernardinho estava apenas exercendo um direito sexual enquanto que seu pai Bernardo precisava aprender a aceitar dentro de casa as escolhas sexuais do filho.

Mas, conforme diz Euder Faber, diretor da VINACC, “Duas Caras” foi muito mais longe. Faber diz:

Parte da grande mídia tem estado a serviço desses movimentos que visam amordaçar o discurso evangélico no país. Uma demonstração de tudo isso se deu na última quarta-feira, dia 12, onde em horário nobre a Rede Globo veiculou em uma de suas novelas (Duas Caras), uma das cenas mais discriminatórias e preconceituosas que se tem notícia na TV brasileira (http://duascaras.globo.com/Novela/Duascaras/Capitulos/0,,AA1674499-9156,00.html).

No capitulo da referida novela é mostrado uma turma, sendo comandada por um grupo de “evangélicos”, se dirigindo a uma casa onde dois homens e uma mulher mantêm um suposto triângulo amoroso — sendo um deles gay. Na cena vemos os “evangélicos” de Bíblia na mão e uma das “irmãs” gritando: “Nós vamos tirar o demônio de seu corpo e vai debaixo de pau e pedra”. Em outro momento se ouve uma delas dizer: “Eu sou a mão da força divina”. Daí, em certo momento, uma das “evangélicas” atira uma pedra na direção da mulher que estava sendo acusada de manter a aventura amorosa com os dois homens. Depois, ocorre a invasão da casa, onde os “crentes” gritam: “Quem não quiser arder no fogo do inferno me siga”. O desfecho da cena é lamentável. A “crente” por nome de Edvânia de faca na mão esfaqueia o colchão dizendo: “O sangue de Jesus tem poder”.

Mas o que mais chamou a atenção foi quando um dos homens que é apresentado como suposto homossexual, ao ser agredido, gritou: “O pecado está no preconceito, na intolerância, na violência”.

Entretanto, por trás da novela defendendo o homossexualismo está um homem que confessa ter sido estuprado por um homossexual pedófilo. Aguinaldo Silva faz essa confissão em seu blog pessoal no site Globo.com, em 19 de dezembro de 2008.

Bullying e estupro homossexual
Ele conta que ele sofria muito preconceito nas escolas e que, estudando no Colégio Americano Batista do Recife em 1957, ele sofreu uma sucessão de eventos negativos que o tornaram presa fácil de um predador homossexual:

“Pobre, feio, esquisito, e efeminado”. Por tudo isso acabei eleito como vítima preferencial de todas as brincadeiras malvadas...

E foi assim que nós chegamos ao tal concurso [Rainha da Primavera].

O colégio era misto, mas separado por sexos. Havia a ala das meninas e a dos meninos, e todos os dias eles só se reuniam no mesmo lugar na hora do culto.

Num desses cultos, por votação direta, seria eleita a tal rainha.

E foi então que um dos meninos mais velhos, ao me ver passar com meu andar de cisne envergonhado durante o recreio, teve a idéia: “vamos votar no Aguinaldo!”

Pra meu desespero sua sugestão se propagou. E vingou de tal forma que, no dia da eleição, o assunto da minha “candidatura” era o mais comentado.

O Pastor Albérico, encarregado da apuração diante do auditório lotado de alunos, professores e funcionários, em nenhum momento citou meu nome. Mas lá no púlpito, cada vez que abria um voto do qual ele constava, tratava de colocá-lo acintosamente de lado. Até que, no final da apuração, pelo tamanho da pilha era mais do que evidente: fora eu o mais votado.

Várias vezes, durante aquela hora de humilhação e escárnio, eu desejei estar morto. Mas - que esperança - continuaria vivo... E sem saber que aquilo fora apenas o começo.

Logo depois da eleição – da qual foi declarada vencedora a menina que teve mais votos depois de mim – era o recreio. E mal a campainha tocou, já prevendo a onda de escárnio que se abateria sobre o meu lombo, saí correndo para o único local que considerava seguro: os banheiros.

Mas não cheguei a me trancar num deles, pois os meninos, excitados por conta da brincadeira, sentindo o gosto de sangue na boca, me perseguiram e me acuaram. Enquanto eu gritava de pavor, não houve nada que eles não me jogassem: pedras, paus, sapatos, terra, cadernos, canetas, livros, a meia porta de um dos banheiros que acabou sendo arrancada... Tudo isso numa gritaria infernal, que só foi interrompida a muito custo quando o Pastor Albérico, temendo o pior – um linchamento – chegou lá e gritou mais alto.

Enquanto ele tentava enquadrar aquele bando de adolescentes histéricos, eu escapei sem ser notado. Em prantos, saí do colégio e fui sentar num banco da Praça do Entroncamento, onde fiquei a soluçar, em estado de choque.

Lembrem-se: eu tinha treze anos.

Enquanto eu estava lá, sentado no banco da praça, num pranto convulso e descontrolado, um homem se aproximou de mim e perguntou:

“Por que choras, linda criança?”

Em vez de lhe responder eu chorei ainda mais alto.

E então ele me tomou pela mão e me levou para o seu quarto, numa pensão ali mesmo na praça. Mas lá, o que ele me deu não foi propriamente consolo.

Quando saí do quarto do homem não chorava mais, porém estava ainda mais arrasado. Um drama sem precedentes acabara de acontecer na minha vida. Eu passara por uma sucessão de sérios, pesados, irreversíveis agravos; mas não tinha ninguém com quem pudesse conversar sobre o fato.

Pior ainda: eu tinha que esconder tudo aquilo da minha família. Não podia chegar em casa e dizer: fui humilhado, espezinhado, quase linchado, violentado... Pois, quando eles me perguntassem: “por quê?!” Eu teria que responder: “porque sou pobre, feio, esquisito, e efeminado!”

Vaguei durante horas, desnorteado, arrasado, me perguntando o que fazer. Até que uma luz se fez e eu descobri que podia fingir, e que talvez isso até me permitisse ficar menos pobre, feio, esquisito e efeminado, e mais parecido com os outros.

Foi assim que, embora tivesse só treze anos, dei meu primeiro passo em direção à dissimulação e o cinismo, os dois pilares sobre os quais se apóia o nosso mundo.

Combatendo o bullying criando outros bullyings
As pressões que Aguinaldo sofreu por parte de outros alunos por ser “pobre, feio, esquisito, e efeminado” são consideradas “bullying”. É claro que, para evitar esse tipo de bullying, os líderes cristãos (e não cristãos) têm de aprender a lidar com duas questões: 1) Ensinar os alunos de suas instituições escolares a não praticarem o bullying. 2) Oferecer acompanhamento moral às crianças que têm problemas de identidade sexual, social, etc.

Se o Estado entrar no cenário, haverá duas conseqüências:

1) O bullying anti-homossexualismo vai acabar, para dar lugar ao bullying estatal pró-homossexualismo. Quem não se prostrar diante da normalização forçada do homossexualismo sofrerá medidas estatais pesadas e cruéis.

2) A normalização do homossexualismo por imposição estatal vai aumentar, e não diminuir, os casos de meninos recebendo “acolhimento” de predadores homossexuais.

Então, vale a pena permitir que o Estado tente intervir no tipo de bullying que Aguinaldo sofreu? O bullying cultural hostiliza o comportamento efeminado em homens. O bullying estatal, que já está em plena fase de implantação, hostiliza a não aceitação do comportamento homossexual, criminalizando até mesmo críticas cristãs contra a sodomia. Por imposição do Estado, as escolas públicas já estão implementando políticas de educação sexual amplamente favoráveis ao homossexualismo.

O bullying estatal é muito pior do que o bullying cultural, pois tudo o que vem do Estado é universal, enquanto que o que não é estatal não é praticado por todos.

Além disso, Aguinaldo não foi a única criança a sofrer bullying na escola. Muitos meninos evangélicos sofreram e sofrem bullying por puro preconceito contra sua religião. Hoje, meninos de 13 anos — a idade em que Aguinaldo sofreu abuso sexual — são perseguidos por outros alunos por não quererem namorar e transar. Sem mencionar o bullying homossexual.

As próprias novelas de Aguinaldo hoje incitam a um bullying doentio contra pessoas que têm valores cristãos. O normal em suas novelas é ser depravado e anticristão. Em suas novelas é bonito ser homossexual. Em suas novelas o casal normal homem e mulher é o caso problemático com brigas, traições, separações e divórcios. O “casal” gay é exemplo de felicidade e harmonia, sem um pingo de traição.

Poderíamos achar que cenas pró-homossexualismo em novelas e programas da Rede Globo e outras emissoras não têm efeito, porém recente notícia da BBC mostra que o simples fato de a Globo apresentar nas novelas casais apenas com dois filhos está levando os telespectadores a querer dois ou menos filhos em suas próprias famílias. A audiência é tratada como robôs a serem programados. Aguinaldo Silva está feliz com sua posição de programador na área homossexual.

Abuso sexual de meninos: o crime que está superando o bullying
Aguinaldo teve sorte de não estudar numa escola moderna. Com as descaradas políticas pró-homossexualismo do governo federal, os alunos teriam medo de chamá-lo de “boiola” ou coisa parecida. Mas ele poderia enfrentar outro tipo de problema: predadores homossexuais. Aguinaldo encontrou seu predador homossexual adulto fora da escola. Com todas as suas deficiências, a escola dele não tinha esse problema. Mas hoje tudo é diferente.

Apesar de que a mídia prefere colocar os holofotes quase que exclusivamente nos abusos cometidos dentro da Igreja Católica, num sutil esforço de exterminar os valores cristãos da esfera pública, o maior índice de abusos contra as crianças não é cometido em instituições cristãs, mas exatamente em instituições estatais. Entre apenas 1991 e 2000, um número elevadíssimo de 290.000 crianças e adolescentes sofreu abuso sexual físico no ambiente escolar nos EUA. (Veja: http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=83705)

Em matéria de abusos, a Igreja Católica perde de longe para a educação pública. Um estudo feito pela Conferência dos Bispos Católicos dos EUA concluiu que 10.667 jovens foram sexualmente abusados por padres entre 1950 e 2002. A maioria das vítimas era do sexo masculino, comprovando assim o papel dominante do homossexualismo na área da violência sexual contra os meninos.

O mesmo padrão se revela na educação. Um estudo internacional sobre crimes sexuais entre 1980 e 2006 revelou 902 professores abusadores de alunos. Os professores envolvidos no homossexualismo constituíam 63% dos estupradores na Irlanda, 62% na Nova Zelândia, 60% no Canadá, 54% na Escócia, 48% na Austrália, 47% na Inglaterra e 35% nos EUA. As estatísticas são de modo particular assustadoras considerando que os homossexuais perfazem menos de 3% da população. (Veja: http://juliosevero.blogspot.com/2007/10/estudo-revela-que-professores.html)

A maior ameaça hoje para os meninos são exatamente os predadores homossexuais, e as iniciativas estatais de combater o bullying protegendo o homossexualismo apenas aumentam as oportunidades para os predadores homossexuais espreitarem meninos nas escolas.

Se em escolas, que não são ambientes exclusivamente homossexuais, ocorrem muitos abusos de natureza homossexual, e se até nas igrejas os meninos não estão a salvo de predadores homossexuais, o que dizer então de ambientes exclusivamente homossexuais?

Abusos iguais, porém histórias diferentes
Com sua experiência trágica, Aguinaldo Silva poderia, em vez de atacar ferozmente os evangélicos em suas novelas, usar sua inteligência para pedir que os pastores se envolvam no cuidado e atenção espiritual dos meninos em suas instituições de ensino.

Contudo, embora não poupe os evangélicos, ele poupa os homossexuais, se esquecendo completamente de que quando ele se sentou num banco de praça chorando, tudo o que um homossexual lhe ofereceu foi violência sexual.

Depois disso, Aguinaldo confessa que se entregou à dissimulação e ao cinismo. Dissimulação, de acordo com o Dicionário Aurélio, significa “encobrimento das próprias intenções”.

No entanto, nem todo menino que foi abusado acaba na vida adulta praticando ou defendendo o homossexualismo. O Dr. Paul Cameron, especialista americano em psicologia, foi abusado na infância e hoje, em vez de planejar novelas contra os cristãos e a favor da sodomia, ele dedica sua vida a pesquisas sobre os efeitos do homossexualismo nas pessoas, inclusive estudos sobre abusos sexuais de meninos. Não é necessário dizer que ele é detestado pelos militantes gays.

Mesmo quando a vida adulta perde o rumo por causa do abuso sexual na infância, o homem não é obrigado a optar pela permanência no comportamento homossexual. No Brasil, Claudemiro Soares, que também era “pobre, feio, esquisito, e efeminado”, acabou na adolescência e juventude conhecendo o mundo da depravação gay. Mas depois que aceitou Jesus, sua vida mudou e hoje ele tem uma linda esposa e filha.

Vindo da mesma origem “pobre, feio, esquisito, e efeminado”, Claudemiro encontra-se ainda hoje — muito diferente de Aguinaldo — sofrendo bullying. Uma palestra recente dele em Brasília para divulgar seu livro “Homossexualidade Masculina: Escolha ou Destino?” foi hostilizada por militantes gays que estiveram presentes com o único objetivo de gritar e atrapalhar. Claudemiro assim sofre bullying não só de grupos homossexuais que rejeitam ferozmente a transformação de Jesus na vida de homossexuais, mas também da caracterização maldosa de novelas como “Duas Caras” que retratam evangélicos como Claudermiro como pessoas insuportáveis e desagradáveis.

“Duas Caras” omite a existência de predadores homossexuais, mas faz questão de pintar de bonzinho qualquer indivíduo que pratica o homossexualismo. E faz questão de pintar de fanática, irracional e violenta toda pessoa que discordar da visão de dissimulação e cinismo que Aguinaldo Silva impôs sobre si mesmo logo depois que se tornou vítima de um predador homossexual.

Abaixo a ditadura gay, a Bolsa-Boiola e o KY do Temporão

Hugo Studart

O ministro da Saúde enlouqueceu de vez. Falta verba para comprar medicamentos para hemofílicos e para bolsas de coletas de sangue. Mas Temporão mandou comprar 15 milhões de lubrificantes KY para distribuir aos gays. Vai torrar cerca de R$ 40 milhões no dia 22 de dezembro. Recentemente, o ministro mandou distribuir pênis de borracha e uma cartilha ensinando as técnicas mais prazeirosas do sexo anal. É a Bolsa-Boiola. Temporão está confundindo a defesa da liberdade de opção sexual com boa administração do dinheiro público. Sucumbiu à “Gaystapo”, as patrulhas do movimento GLS. Chegou a hora de reagirmos contra as loucuras desse ministro.

O Artigo 5 da Constituição garante uma série de direitos fundamentais e inalienáveis, como a liberdade de expressão, de opinião, de credo, de organização política, etc. Não fala da liberdade de opção sexual, mas acredito que devemos respeitá-la por interpretação complacente — ou por simples amor à democracia, aos direitos civis e o respeito ao próximo. Portanto, é dever do Estado proteger as minorias sexuais da discriminação e da violência. Assim como criar políticas próprias de saúde, em especial para o controle da AIDS.

Na quarta-feira 17 de dezembro, o Ministério da Saúde divulgou a última extravagância de seu ministro, José Gomes Temporão — o edital de licitação número 142/2008, para a aquisição de 15 milhões de sachês de gel lubricante à base de água, o conhecidos KY, geralmente usado para facilitar o sexo anal (o edital completo está em link no final deste artigo).

O pregão do KY será às 10 horas da manhã da próxima segunda-feira 22 de dezembro. Tudo muito rápido, para não dar na vista. O Erário deve gastar cerca de R$ 40 milhões, calcula o funcionário do Ministério da Saúde que me forneceu o edital.

Está sendo preparado por um assessor do círculo íntimo de Temporão um outro edital semi-secreto para a compra de 1 bilhão de camisinhas. Os armazéns do ministério estão neste momento abarrotados de preservativos para serem distribuídos à população. Mas Temporão decidiu comprar mais 1 bilhão de camisinhas já lubrificadas. A licitação vai sair do armário na próxima semana. Está programada para o dia 29 de dezembro, no apagar das luzes do ano. Deve consumir outro R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Por que tanta pressa? Por que tanto discrição com o dinheiro público?

A fonte das informações acima esclarece que a única prioridade do ministro Temporão é a comunidade gay e o programa DST-Aids. Os hospitais — isso é público — estão derretendo por falta de verba. Falta dinheiro para toda a sorte de medicamentos essenciais. Neste exato instante, por exemplo, faltam nos hospitais públicos bolsa para coleta de sangue e os hemoderivados fatores VIII e IX da coagulação, essenciais para a sobrevivência dos hemofílicos. O dinheiro está sendo desviado para KY, camisinhas e pênis de borracha.

Recentemente, Temporão mandou comprar e distribuir pênis de borracha para usar em educação sexual e cartilhas ensinando as melhores técnicas de penetração anal entre parceiros do mesmo sexo. Ninguém entendeu direito o que a didática do prazer tem a ver com prevenção à Aids. Agora, ao aparecer com o pregão do KY e de outro bilhão de camisinhas, Temporão está instituindo o Bolsa-Boiola.

LEGISLANDO EM CAUSA PRÓPRIA?
Não acredito, em hipótese alguma, que Temporão esteja legislando em causa própria. Nesse caso, seria prevaricação.

Vale lembrar que Roma teve grandes imperadores bissexuais, como Júlio César e Otávio Augusto, ou mesmo homossexuais convictos, como Adriano. Também teve governantes como Heliogábalo, que usava sua condição de gay para legislar em causa própria. No poder, Heliogábalo perdeu o equilíbrio emocional, passou a se vestir de mulher até chegar ao desplante de entregar todo o poder do império a um de seus favoritos, um escravo! Heliogábalo fez tantas loucuras usando o dinheiro público para proteger seus prazeres que ele e seu amante acabaram trucidados.

Não há nenhum indício de que Temporão esteja prevaricando. Entretanto, como Heliogábalo, ele anda muito mal assessorado. Afinal, desde quando se previne Aids ajudando os gays a praticar uma penetração anal mais prazerosa? E não me venham com a falácia de suposta homofobia. Estamos aqui discutindo tão-somente a boa gestão do dinheiro dos nossos impostos.

GESTÃO TRANSVIADA
Recentemente, Temporão baixou uma norma mandando o SUS fazer cirurgia de mudança de sexo para os travestis. Com direito a dois anos de acompanhamento psicológico para o transexual e para sua família, que está perdendo um filho, apesar de estar ganhando uma filha.

Falta dinheiro para transplantes. Falta dinheiro para cirurgias plásticas corretivas, como para crianças queimadas. Ninguém opta por necessitar de um coração, uma córnea, ou por deformar o corpo com o fogo. Os gays, por sua vez, insistem em dizer que o homossexualismo não seria uma distorção psicológica, mas sim uma opção, uma orientação. Se fosse uma psicopatia, então o Estado teria por dever dar tratamento. Mas é uma opção. Os travestis optaram por ser assim.

Então porque o Estado precisa pagar dois anos de tratamento psicológico para os transexuais e seus pais? Se Temporão fosse um ministro sério, ofereceria acompanhamento psicológico também para os pais daquele garoto de três anos que morreu baleado pela PM do Rio — cujo policial assassino dias atrás foi absolvido pela Justiça. Eles não optaram por perder o filho, morto por um agente do Estado. Eles, sim, precisam de acompanhamento psicológico com dinheiro público.

MANIFESTO CONTRA A GAYSTAPO
A explicação mais plausível para essas opções de Temporão é que ele seja um ministro incompetente. Um fraco. Está sucumbindo ao lobby do Movimento GLS. Houve um tempo em que os homossexuais eram agredidos nas ruas. Depois passaram a ser apenas discriminados em seus empregos. Então surgiram movimentos em defesa dos direitos dos gays, lésbicas e assemelhados.

Organizaram as paradas gays, instituíram o tal Dia do Orgulho Gay, mobilizaram simpatizantes, fizeram lobby nos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, por direitos justos e legítimos, como plano de saúde para companheiros do mesmo sexo. Ao fim, os movimentos gays deram uma enorme contribuição para a lapidação das instituições democráticas e o Estado de Direito.

Os gays mobilizados, enfim, têm sido tão importantes nesta virada de século para a afirmação dos princípios fundamentais da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, quanto o movimento sindical o foi em priscas eras.

Ocorre que de uns tempos para cá, pelo menos no Brasil, o que era um movimento está se transformando numa patrulha ideológica. As campanhas contra a discriminação se transformaram em pressão para que os adolescentes assumam suas porções femininas (ou masculinas, no caso das garotas). Está virando anomalia amar homens e mulheres —agora só se pode amar “pessoas”.

De vítimas, os gays estão se transformando em agressores. Se alguém acredita que ser gay não é o normal, que o normal é ser hetero, é logo taxado de homófobo. Tal qual Hitler com sua Gestapo, estão criando uma Patrulha do Pensamento, a Gaystapo.

Exagero? Homofobia? Ora, ora, lembro-me de um caso exemplar ocorrido meses atrás com o então-presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal. Ele é o homem de confiança da ministra Dilma Roussef no setor elétrico. Pois foram pedir R$ 2 milhões ao presidente de Furnas, Luis Paulo Conde, para o patrocínio da Parada Gay do Rio de Janeiro. Conde, titubeante, até pensou em dar o dinheiro. Mas Cardeal vetou.

Ora, desde quando uma estatal elétrica tem a ver com opção sexual? Se está sobrando dinheiro em Furnas, que patrocine escolas e postos de saúde para os desabrigados das barragens e outras vítimas sociais de suas ações predatória. Isso é o certo. Que patrocinem ações de recuperação do meio ambiente — ou até mesmo ONGs ou seminários ambientais. Quem tem que patrocinar parada gay é a Johnson&Johnson, fabricante do KY do do Jontex, a Ambev ou a companhia marítima dona dos transatlânticos Eugenio C e Eugenio G.

Pois Valter Cardeal, num rasgo de sensatez, vetou a concessão da verba. Publiquei esse fato na imprensa. No dia seguinte, Cardeal foi alvo de passeadas, ameaças de processo e até de representação da Comissão de Direitos Humanos da OAB. A Gaystapo agiu rápido, implacável como os nazistas. Cardeal foi obrigado a pedir desculpas, voltou atrás e deu dinheiro para os gays. Foi um erro.

É provável que Temporão não esteja prevaricando, mas apenas sucumbindo à Gaystapo. É um ministro fraquinho, incompetente. Qualquer que seja a opção, é hora dos cidadãos que pagam impostos se manifestarem, de exigirem seriedade na gestão das verbas da Saúde. Instituir o Bolsa-Boiola é uma idéia que nem o imperador Heliogábalo teve o desplante de fazer.

Magno Malta denuncia manobra de Fátima Cleide para aprovar apressadamente o PLC 122

Julio Severo

De acordo com informação que acabo de receber da Dra. Damares Alves, assessora do Dep. Henrique Afonso, em plena madrugada desta quinta, 18 de dezembro, a Senadora Fátima Cleide, do PT, solicitou a votação urgente do PLC 122!

Engraçado que o PT da Senadora Cleide fala em democracia. Até mesmo os ativistas gays falam em democracia. E democracia pressupõe que as políticas devem ser debatidas abertamente e tudo deve ser feito na maior transparência.

Contudo, os “defensores” da democracia se esquecem dos princípios democráticos exatamente nos momentos mais necessários.

Quando estava na Câmara dos Deputados, o PLC 122 foi votado na surdina, e os idealizadores da manobra planejaram colocá-lo em votação num dia e hora em que os outros deputados não estivessem presentes. Assim foi aprovado o chamado projeto anti-“homofobia” na Câmara: sem nenhuma democracia.

Agora, o PT e seus aliados tentaram repetir a façanha antidemocrática no Senado, e teriam conseguido, se o senador Magno Malta não tivesse sido alertado em tempo.

De acordo com a Agência Senado, Malta protestou contra o que qualificou de manobra legislativa para a aprovação na madrugada desta quinta-feira (18) do Projeto de Lei nº 122, conhecido como projeto da homofobia. Ele disse ter recebido um aviso, às 5h, dando conta da existência de um requerimento assinado pelos líderes partidários no Senado para a concessão de regime de urgência para aprovação do projeto. Após confirmar com a Secretaria-Geral da Mesa a existência do documento, o senador disse que conversou com cada um dos líderes que negaram conhecer o conteúdo do projeto e acabaram por retirar suas assinaturas do requerimento.

— Esse projeto não conseguiu ganhar no debate, não ganhou nas comissões, e querem que ele ganhe na manobra — denunciou o senador.

Malta destacou trechos do PLC 122 que condenam uma pessoa à prisão se recusar-se a empregar um homossexual ou alugar um imóvel a ele.

Discursando depois de Malta, o senador Valter Pereira (PMDB-MS) manifestou sua preocupação com a denúncia e disse que o PLC 122 realmente é motivo de inquietação para alguns senadores, entre os quais ele se inclui. Para Valter Pereira, a manobra é grave, pois revela que matérias de grande importância estão sendo aprovadas sem o devido cuidado no Congresso Nacional.

Os socialistas só defendem a democracia quando é conveniente. No caso do PLC 122, princípios democráticos são inconvenientes.

Antes mesmo de ser aprovada uma lei anti-“homofobia”, cristãos já estão sendo hostilizados como se tal lei já existisse.

Fátima Cleide, o PT e os grupos gays garantem que o PLC 122 é democrático. Então por que aprová-lo debaixo dos panos?

Por que manobrar de madrugada uma votação às pressas bem às vésperas de um grande feriado, na tentativa óbvia de deixar de fora a participação democrática de outros senadores?

Cadê a democracia?

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...