sábado, 25 de abril de 2009

Vamos cair fora

Depois de Iron Maiden, Simply Red e A-Ha, chegou a hora de Mahmoud Ahmadinejad atormentar o Brasil. Este é um ano particularmente penoso para todos nós.

Mahmoud Ahmadinejad desembarca no comecinho de maio. Ele foi convidado por Lula. Uma semana atrás, num congresso da ONU, o presidente iraniano acusou Israel de racismo. Dois dias mais tarde, voltou ao assunto, acusando Israel de praticar limpeza étnica e o assassinato em massa dos palestinos. Ele já anunciou qual é a sua proposta: eliminar Israel da face da Terra.

No congresso da ONU, em protesto contra o discurso de Mahmoud Ahmadinejad, os representantes europeus abandonaram a sala. Quem continuou lá? Os representantes brasileiros, enviados por Lula. No total, mais de trinta apaniguados do PT e ongueiros, do ministro Edson Santos ao pai de santo mangueirense Ivanir dos Santos. Quando Mahmoud Ahmadinejad chegar ao Brasil, podemos imitar os representantes europeus e abandonar o país por alguns dias. Ele deseja ir à Fiesp? A Fiesp estará fechada. Ele pretende conhecer a Praia de Copacabana? Copacabana estará deserta. Para recepcioná-lo, ele encontrará somente os apaniguados do PT e os ongueiros.

Se é para abandonar o país por alguns dias, nenhum lugar é melhor do que a Argentina. Em 1994, terroristas dinamitaram o prédio de um centro israelita em Buenos Aires. Foram assassinadas 85 pessoas. O relatório do Ministério Público argentino acusou as autoridades diplomáticas iranianas de montar uma rede de espionagem no país, que coordenou o atentado praticado por terroristas do Hezbollah. Os organizadores do atentado se refugiaram em território iraniano. A Interpol emitiu uma ordem de captura contra oito deles, mas Mahmoud Ahmadinejad e seu bando se recusaram a entregá-los. Atualmente, dois desses foragidos trabalham como assessores do guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei. A Argentina rejeita qualquer contato direto com o presidente iraniano, que protege os terroristas. É para lá que temos de ir.

Na última semana, o Itamaraty prometeu condenar publicamente as ideias negacionistas de Mahmoud Ahmadinejad durante sua passagem pelo Brasil. Lula poderia ganhar coragem e condenar também o programa nuclear iraniano. Mas ocorre o contrário: ele apoia o programa nuclear iraniano. O mesmo programa nuclear que, associado às ideias negacionistas de Mahmoud Ahmadinejad, torna especialmente alarmante sua promessa de eliminar Israel da face da Terra. Assim sendo, Lula poderia ao menos condenar algumas das práticas mais repelentes do estado iraniano: o apedrejamento de mulheres, os abusos contra as minorias religiosas, o assassinato de homossexuais, o encarceramento de políticos, a censura à imprensa. O que Lula fará quando se encontrar com Mahmoud Ahmadinejad? Simples: ele ficará sentado, calado, como um pai de santo mangueirense num congresso da ONU.

Fonte: revista VEJA

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fala também sobre os horrores de crentes que são obrigados a ficar indefesos

O escritor Charl Van Wyk, que revidou tiros de terroristas que atacaram o culto de uma igreja, estará viajando nos EUA com testemunhos de seu ministério na África, inclusive sua experiência de primeira mão com igrejas cristãs que não estão preparadas para se defender.

O episódio com Van Wyk que ocorreu em 25 de julho de 1993, quando terroristas atacaram e mataram 11 pessoas e feriram 24 outras numa igreja na África do Sul, foi registrado no livro “Shooting Back: The Right and Duty of Self-Defense” [Revidando fogo: o direito e o dever de se defender].

Posteriormente, a polícia lhe disse que os terroristas confessaram que o plano deles era matar todos na igreja, possivelmente 1.000 pessoas ou mais, e a reação armada de Van Wyk foi considerada responsável por salvar muitas vidas naquele dia.

Contudo, por meio de seu ministério Frontline Fellowship, Van Wyk vem trabalhando em regiões que poderiam ser chamadas de áreas africanas “devastadas pela guerra”. O único problema é que no Congo, por exemplo, ninguém pode revidar e ninguém pode portar arma, como ocorreu quando ele estava armado durante o massacre na igreja evangélica St. James, podendo impedir um derramamento de sangue maior. Em vez de chamar esses lugares de “zonas devastadas pela guerra”, Van Wyk afirma que eles deveriam ser simplesmente chamados de “zonas de assassinato”.

Van Wyk faz um alerta acerca da situação triste das igrejas no Congo que ele viu, uma nação onde os criminosos carregam armas, mas as pessoas não têm nenhum direito de portar um revólver. Depois de entrevistar uma mulher cuja vila foi estuprada e aterrorizada por rebeldes armados e ficar sabendo de um pastor que foi enterrado vivo, sem que sua congregação nada pudesse fazer para se defender, Van Wyk escreveu uma carta ao editor no Congo:

“Seria muito difícil assassinos armados efetuarem tal tirania se as pessoas da localidade estivessem armadas e pudessem se defender”, escreveu Van Wyk. “Esse tipo de chacina só pode ocorrer em lugares em que os cidadãos não têm acesso a armas”.

Van Wyk estará viajando pelos EUA de 24 de abril até 12 de maio, com paradas em pelo menos sete estados e várias participações em programas de rádio e televisão. Quando fizer paradas em igrejas, provavelmente ele estará discutindo seu ministério entre crentes perseguidos na África, mas nas participações nos meios de comunicação, muitas vezes lhe pedirão para falar sobre o direito de portar arma nos EUA.

“Para criar uma nação segura, arme a população”, Van Wyk disse para WND. Referindo-se ao recente e muito noticiado massacre de mais de 12 imigrantes em Nova Iorque, ele acrescentou: “Um cidadão armado poderia ter feito a diferença ali”.

Embora Van Wyk confesse que há desvantagens de ter armas de fogo numa sociedade, ele diz que os legisladores deveriam considerar as vantagens.

“Quando foi a última vez que você ouviu falar que um assassino armado matou várias vítimas perto de uma delegacia ou de uma feira de exibição de armas, ou perto de qualquer outro lugar do mundo onde há muitas armas? É algo que você não ouviu. O motivo é porque os criminosos preferem vítimas desarmadas, ou alvos fáceis”, disse Van Wyk. “Não é de admirar que eles adorem o desarmamento — torna o trabalho deles muito mais fácil e seu ambiente de trabalho muito mais seguro”.

Em círculos cristãos, Van Wyk conclui, há uma necessidade maior de se armar para a própria defesa.

“O Apóstolo Paulo escreveu uma carta para Timóteo, ‘Mas se alguém não provê para os seus, principalmente para os membros sua própria família, ele negou a fé e é pior do que um descrente’”, comentou Van Wyk. “Provisão inclui prover segurança. Aliás, nosso Senhor Jesus ensinou: ‘Se você não tem uma espada, venda sua capa e compre uma’”.

Citando Jesus de novo, Van Wyk acrescentou: “’Você amará o Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todas as suas forças e com toda a sua mente’, e ‘seu próximo como a você mesmo’’, disse ele. “Será que estamos amando nosso próximo quando ficamos parados e nada fazemos quando ele está sendo assassinado ou uma mulher está sendo estuprada?”

A experiência de Van Wyk em regiões da África onde criminosos andam armados, mas os cidadãos não, melhorou sua perspectiva, mas ele avisa que os americanos não podem falhar no dever de proteger os direitos da Segunda Emenda [da Constituição dos EUA, a qual protege os direitos de porte de arma para todos os cidadãos].

“Estamos à beira de mudanças no mundo inteiro”, disse Van Wyk numa entrevista exclusiva com WND marcando o aniversário de 15 anos do que agora é conhecido como o Massacre de St. James. “A ONU tem um programa de desarmamento para remover as armas de fogo de todas as nações. Centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro sofrem horrores de sistemas políticos, que estão impondo programas de desarmamentos baseados em opressão e mentiras”.

Ele acrescentou: “Na África do Sul, o Congresso Nacional Africano (de inspiração comunista) está impondo um programa de desarmamento politicamente motivado que deixará indefesos os cidadãos obedientes à lei… Neste exato momento no mundo inteiro está havendo uma guerra de cosmovisões na questão de desarmamento.

“Não temos escolha, a não ser a ação”, disse ele. “Os resultados do desarmamento podem de fato ser catastróficos. Por exemplo, Ruanda tinha políticas de desarmamento [na época dos massacres], assim como o Zimbábue de hoje. Este período da nossa história é decisivo. Será que os nossos filhos viverão como escravos ou como pessoas livres?”

Conforme WND noticiou no ano passado, Van Wyk foi obrigado a usar seu revólver uma segunda vez, quando deu de cara com uma gangue de assassinos com a intenção óbvia de fazer roubos ou seqüestros numa conferência na África do Sul.

Quando a atenção dos criminosos se desviou dele por uns instantes, ele pegou seu revólver. Ele gritou para eles para distrair a atenção deles do seu passageiro, e então abriu fogo, ferindo um dos três criminosos. Van Wyk e outros dois homens que foram alvos do crime saíram ilesos, mas o ministério Frontline Fellowship incorreu em despesas significativas para repor documentos como os passaportes roubados pelos criminosos.

“Creio firmemente que a ação mais bíblica que eu poderia tomar na hora era proteger a vida de meus irmãos e irmãs em Cristo contra aquele ataque violento. Aliás, se eu não tentasse protegê-los quando eu tinha a oportunidade de fazê-lo, eu teria quebrado os mandamentos das Escrituras”, disse ele.

“Como cristãos, nós temos não só o direito, mas também o dever de proteger os inocentes e cuidar daqueles a quem Deus colocou debaixo de nossa responsabilidade”, disse ele. “Há uma guerra de cosmovisões ocorrendo no mundo e as pessoas precisam compreender a ameaça e como elas podem fazer uma diferença”.

O testemunho de Van Wyk de como ele lutou contra um ataque terrorista contra sua igreja foi publicado em livro e DVD por WND, descrevendo 25 de julho de 1993, o dia que se tornaria conhecido na África do Sul como o Massacre de St. James.

Uma gangue de terroristas, armados até os dentes, atacou uma igreja cheia de cristãos indefesos. Mas Van Wyk estava na congregação e estava portando um revólver. Ele revidou o fogo. Os terroristas, que fugiram quando perceberam que havia um oponente armado, mais tarde explicaram que eles tinham planejado matar todas as pessoas da igreja.

Em seu livro “Shooting Back”, Van Wyk não só documenta o famoso e sangrento ataque, mas também oferece o primeiro estudo profundo da defesa da Bíblia para que as pessoas usem armas para se defender.

O livro foi transformado em documentário, disponível em vídeo — o primeiro a ser produzido pela nova divisão de filmes de WND.

Será que eu sou homo-fóbico?

O dicionário define homossexualidade como: “que deseja alguém do mesmo sexo [gênero] ou o ato de ter sexo com alguém do mesmo sexo [gênero]”. Em outras palavras, é uma conduta sexual feita com alguém do mesmo sexo. O dicionário não definiu esse termo como duas pessoas do mesmo sexo que por acaso se amam.

Simplificando: tanto a homossexualidade quanto a heterossexualidade tratam de sexo. Uma expressão sexual está perfeitamente em harmonia com a maneira como a natureza designou nossos corpos para propósitos reprodutivos (heterossexualidade), enquanto a outra não (homossexualidade). Nenhuma das duas expressões sexuais tem algo a ver com amor. Ambas são condutas sexuais expressas por meio de contato físico entre duas ou mais pessoas.

A atividade sexual pode ser uma expressão de amor, mas o próprio sexo não é amor. Todos os adultos maduros sabem que sexo e amor são duas coisas diferentes. O amor puro não é expresso na maior parte das vezes de forma sexual.

Pais que amam seus filhos darão a vida por eles, mas eles nunca têm sexo com os filhos. Soldados deram a vida — a expressão máxima de amor conforme a Bíblia (João 15:13) — por um colega de farda (do mesmo sexo), mas eles nunca tiveram sexo com seu colega. Irmãos e irmãs têm sacrificado a vida por seus irmãos doando os próprios órgãos para salvar a vida do outro, enquanto outros têm deixado sua herança inteira para seus irmãos, mas em ambos os casos essas expressões de amor jamais incluíram sexo.

O ato sexual é meramente um ato físico que é na maior parte das vezes expresso na privacidade do lar. Portanto, esse ato não deve ficar sob a proteção de leis de direitos civis. Seu devido lugar de proteção são as leis de privacidade, não leis de direitos civis. As leis deveriam ser criadas para desestimular condutas criminosas, não apoiar condutas sexuais privadas.

Quando gays disseram que nasceram desse jeito e se compararam com negros, uma criança negra escreveu:

Meu ato sexual não me fez negro

Isso é algo que os gays não podem dizer

Pois é fato que o ato sexual deles

É o que os faz gays

A homossexualidade e a heterossexualidade são comportamentos sexuais que se expressam. Não são condições físicas como a cor negra ou branca.

Havendo dito isso, será que sou homo-fóbico se eu não gostar, não aceitar ou não me sentir bem com a expressão (conduta) sexual dos gays? Homo-fóbico significa temer ou odiar o indivíduo gay ou homossexual que se engaja em tal conduta? Antes de responder a essa pergunta, por favor permita-me compartilhar com você outras condutas com as quais não me sinto bem.

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) heterossexuais que se exibem com gestos escandalosos em público quando podem fazê-lo na privacidade de seus lares. Será que sou hetero-fóbico e odeio heterossexuais?

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) indivíduos que traem o cônjuge. Isso significa que tenho fobia e ódio dos que traem seus cônjuges?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando meus filhos se comportam como membros de gangue. Será que odeio ou temo meus filhos? Será que isso é fobia dos próprios filhos?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando motoristas fazem ultrapassagens perigosas em outros motoristas. Será que tenho ódio ou fobia de motoristas?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando meus irmãos e irmãs negros usam a palavra “preto”. Isso significa que tenho medo e ódio de meus irmãos e irmãs afro-americanos?

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) muitos dos meus maus hábitos. Será que tenho ódio e medo de mim mesmo?

Imagino que você está entendendo o que estou querendo dizer. Só porque não gosto de certas condutas ou não me sinta bem com certas condutas, isso não significa que temo ou odeio a pessoa que se engaja em tal conduta.

Não devemos permitir que outros nos rotulem ou coloquem em nós um peso de culpa naqueles entre nós que não gostamos, não aceitamos e não nos sentimos bem com o estilo de vida homossexual. Tenho certeza de que mesmo dentro da população homossexual há certas condutas que eles não gostam, mas isso significa que eles temem ou odeiam as pessoas que demonstram tal conduta?

Eu odeio ou temo gays? Absolutamente não! Se eu visse alguém tentando prejudicar fisicamente um gay, como cristão e tal qual o “Bom Samaritano” da Bíblia, eu seria um dos primeiros a socorrê-lo, não porque o indivíduo prejudicado é gay, mas porque ele, como eu mesmo, é amado por Deus. (João 3:16)

Considerações finais: Conforme declarei antes, os gays muitas vezes comparam sua experiência com a experiência dos negros, mas os negros nunca tiveram a opção de esconder sua pele negra no armário para escapar ou evitar perseguição. E nós nunca fomos odiados por causa de nossa conduta. Nós éramos odiados simplesmente porque éramos negros.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: Americans for Truth

Ele é um dos principais negadores do Holocausto na atualidade.

A visita do presidente iraniano ao Brasil está prevista para o dia 6 de maio. Ele é um dos principais negadores do Holocausto na atualidade. Ahmadinejad também não perde uma oportunidade para manifestar seu ódio a Israel e seu desejo de destruir o Estado judeu[1]. Sendo assim, a simpatia do governo brasileiro por ele faz-nos lembrar do ditado: "Dize-me com quem andas e te direi quem és''.

Algumas informações sobre o Irã[2]: desde a posse de Ahmadinejad em 2005, a situação dos direitos humanos no país piorou dramaticamente (com elevado número de execuções, muitas delas por apedrejamento ou enforcamento públicos). Um esboço de código penal estipula a pena de morte por apostasia (isto é, para quem deixar o islã). Os cristãos[3] e outras minorias religiosas têm sofrido severas restrições e perseguições. As autoridades iranianas também suprimem a liberdade de expressão e opinião, prendendo jornalistas, controlando publicações e a internet, além das atividades acadêmicas.

O Irã é promotor do terrorismo mundial e financiador do Hezb'Allah (o Partido de Alá, no Líbano) e do Hamas (na Faixa de Gaza). Essas duas milícias islâmicas radicais têm atacado Israel a mando do Irã e cometido inúmeras matanças de civis. Sua ação, porém, não se limita ao Oriente Médio: a Argentina acusou formalmente o Irã pelos violentos atentados contra instituições judaicas em Buenos Aires (em 1992 e 1994). Na América do Sul, a atuação iraniana é crescente, principalmente através da aliança com Hugo Chávez e Evo Morales.

O Irã também está em fase adiantada de desenvolvimento de tecnologia nuclear e de mísseis balísticos, representando uma séria ameaça para todo o Oriente Médio e o mundo. Dessa forma, o crescente armamento e a influência iraniana despertam fortes temores entre as próprias nações muçulmanas (principalmente na Arábia Saudita, no Egito e em alguns países do Golfo). Apesar da aparente unidade islâmica, há profundas desconfianças e conflitos entre muitos países árabes (dos quais, a maioria é sunita) e os iranianos xiitas (que são persas, e não árabes).

Quanto a Israel, as afirmações e provocações do presidente e de outros líderes iranianos são bem conhecidas: "Israel deve ser riscado do mapa...'', "Israel está destinado à destruição...'', "Israel é um tumor canceroso...''[1]. Sua última investida ocorreu na abertura da vergonhosa conferência da ONU (em Genebra) que, supostamente, deveria ser anti-racista. Como foi manipulada para atacar Israel, vários países[4] negaram-se a participar dela desde o princípio. Ironicamente, apesar do seu histórico, o presidente iraniano foi um dos principais oradores. Quando começou sua diatribe contra Israel e negando o Holocausto – justamente na véspera do Yom HaShoah, o dia em que se lembra o assassinato de 6 milhões de judeus no tempo do nazismo! – os delegados da União Européia se retiraram em protesto. Ficaram os representantes dos países que parecem concordar com Ahmadinejad, entre eles os brasileiros, ouvindo até o final o discurso de ódio aos judeus[5]. Assim, mais uma vez, o Brasil escolheu as más companhias.


A estátua do sonho de Nabucodonosor - veja Daniel 2.




É importante lembrar que o Irã (a Pérsia) tem grande destaque na Bíblia (veja os livros dos profetas Daniel, Ageu, Esdras, Neemias e de Ester). A Pérsia foi um dos impérios da visão da grande estátua do rei Nabucodonosor – interpretada pelo profeta Daniel, essa imagem representa todo o desenrolar da história das nações, até o estabelecimento do reino de Deus (Daniel 2, veja o Apocalipse). Os persas também são citados como aliados de Gogue na invasão de Israel "nos últimos dias'' (Ezequiel 38.5). Portanto, as profecias bíblicas revelam o papel do Irã no cenário mundial e nos permitem entender o que realmente há por trás do comportamento atual desse país. Ao estreitar seus laços com ele – enquanto se distancia de Israel – o governo brasileiro se expõe ao juízo anunciado em Gênesis 12.3: "...amaldiçoarei os que te amaldiçoarem'' .

As pessoas e os países podem escolher com quem se relacionar e andar – mas as más companhias revelam a inclinação de quem as procura e, quando não há afastamento delas, o final sempre é trágico. Você gostaria que seus filhos andassem com quem tem um “currículo” semelhante ao do presidente iraniano? Sem dúvida, a má escolha dessa amizade é extremamente preocupante. (Ingo Haake – http://www.Beth-Shalom.com.br)

Notas:

O Irã promoveu as conferências “Um Mundo sem Sionismo” (em outubro de 2005) e de questionamento do Holocausto (em dezembro de 2006, com a presença de destacados revisionistas e anti-semitas de todo o mundo). Há uma longa lista de declarações anti-israelenses dos líderes iranianos e, especialmente, de Ahmadinejad, em encontros e eventos: http://en.wikipedia.org/wiki/Mahmoud_Ahmadinejad_and_Israel
Antes que alguém se ofenda, achando que se trata de “acusações” contra o “povo iraniano”: nenhuma delas se refere aos iranianos como pessoas, mas ao regime que os governa, do qual eles são as primeiras vítimas. Além disso, trata-se de fatos amplamente noticiados e conhecidos.
A Open Doors USA (Portas Abertas) relata: "A partir de 2008 houve forte endurecimento com as igrejas que se reúnem nos lares. Mais de 50 cristãos foram presos por sua fé numa das sociedades mais repressivas do mundo. Um casal cristão morreu após ser interrogado por funcionários governamentais... Apenas as igrejas armênias e assírias podem instruir seus conterrâneos em sua própria língua, mas é proibido ensinar pessoas de origem islâmica (que falam farsi). Muitos cultos são monitorados pela polícia secreta... Por pressão das autoridades, os cristãos são oprimidos e têm dificuldades em achar empregos e mantê-los logo que se descobre sua religião". (extraído de http://www.opendoorsusa.org/UserFiles/File/Open%20Doors%20World%20Watch%20List%202009.pdf)
Israel, EUA, Austrália, Alemanha, Canadá, Itália, Suécia e Polônia.
As notas posteriores de crítica do discurso de Ahmadinejad não parecem muito convincentes, pois não era difícil prever que na conferência, manipulada para servir de plataforma de condenação de Israel, só poderia haver esse tipo de manifestação.
Vídeo: Europeus saíram quando Presidente do Irão

domingo, 19 de abril de 2009

Promiscuidade e Poder

Bráulia Ribeiro

O governo brasileiro decidiu meter a "colher", até na vida sexual de seus súditos, ops, digo: cidadãos. Quando se lê as cartilhas escritas pelo governo para o ensino de sexualidade nas escolas, o texto e os desenhos absurdamente explícitos excitam até aos adultos. As cartilhas tornam desnecessária aos curiosos a compra de guias sexuais como o Kama Sutra. Basta colocar as mãos numa destas cartilhas feitas para o ensino fundamental em casa, que o casal já vai ter informações novas para "apimentar" bastante sua vida sexual.

As cartilhas tem o "cuidado" de colocar todas os tipos de práticas sexuais no mesmo patamar sem "discriminar" nenhuma. Aliás pra quem não sabe a sigla para definir a diversidade sexual agora não é mais GLS mas LGBTTTIAQ. Nem vale a pena tentar explicar o que cada letra quer dizer porque amanhã uma ou duas terão mudado de significado e com certeza outras serão acrescentadas. Em breve o Z de zoófilos estará presente. O governo ainda não colocou sexo com animais nas cartilhas para ensinar a nossas crianças os melhores bichos e posições, mas de acordo com o Correio Braziliense os zoófilos já estão no caminho.

Como se não bastasse a desvirtuação forçada da sexualidade a que serão submetidas as crianças o governo também comprou recentemente 40 milhões de reais de um lubrificante sexual chamado KY, usado principalmente por homossexuais, e investiu o maior dinheiro que algum governo jamais investiu na compra de camisinhas para distribuição gratuita, cerca de 2 bilhões. Um governo como este só perde em promoção aberta da promiscuidade sexual para Calígula ou Nero do antigo Império Romano.

Me intrigava o porquê desta incansável batalha anti-moral. Dá pra entender que indulgir às exigências da militância gay é necessário para um governo que precisa de popularidade a qualquer preço. Mas precisava ir tão longe? Como aposta eleitoreira parece até um tiro que pode sair pela culatra. A grande maioria da população brasileira ainda vê com estranheza esta amoralidade existencialista. Não precisa nem ser evangélico ou católico praticante para achar esquisita a necessidade de ter que se diferenciar travestis de gays e cross-dressers em uma cartilha de ensino fundamental. A maioria se indignaria e consideraria insensato distribuir livrinhos com fotos de sexo explícito nas escolas de ensino médio. Soube através de uma professora obrigada a aderir a pedagogia do sexo que ela teve que dar um intervalo masturbatório porque o estado de excitação sexual provocado pelo livrinho era tão intenso que torna impossível prosseguir a aula sem que os alunos "se acalmassem" primeiro.

Se a família brasileira média soubesse de tudo isto tenho certeza de que não aceitaria. Se nos fosse perguntado se o ministério da saúde deveria investir em camisinhas ou em remédios essenciais como antibióticos sempre em falta na rede de saúde pública, o que responderíamos? O que escolheríamos, atender à necessidade de mudar de sexo dos transexuais, de custo altíssimo para o erário público, ou combater a taxa de mortalidade infantil ainda alta no norte e nordeste do país, devido a doenças básicas e desnutrição? Os militantes sociais consideram um grande ganho a decisão do ministro Temporão de pagar operações de mudança de sexo. Eu acho um retrocesso. Estamos novamente elitizando a saúde para uma nova classe sexual que dispõe de tudo gratuitamente para suas práticas, e deixando as crianças pobres de lado.

Não pode ser uma simples tática eleitoral. Tem que ter mais coisa em jogo para eles tenham motivo para se arriscarem tanto. Comecei a me fazer esta pergunta e investigar, e agora com horror acho que me deparei com o motivo.

Já tem sido mostrado por alguns jornalistas o amor dos intelectuais petistas às doutrinas do acadêmico italiano Antônio Gramsci. Aliás não só deles mas Gramsci parece ser um consenso nacional. A maioria das faculdades de pedagogia e assistência social elevam Gramsci ao nível de Foucault e Durkheim.

Uma das muitas reinvindicações de Gramsci é a de que a hegemonia que é o domínio psicológico sobre as massas, é necessária para se atingir e manter o poder do aparato do estado socialista. Esta hegemonia deve ser conquistada a qualquer preço e a grande vitória dos ideólogos é a de mudar o que Gramsci chama de o "senso comum" que numa definição muito própria são os hábitos, expectativas e idéias inconscientes que governam o dia a dia das pessoas, o que elas entendem por realidade. Quando o senso comum das pessoas refletir a ideologia da luta de classes se alcança o que Gramsci define como o "Estado Ético". De ético na definição de ética que conhecemos este estado não tem nada. Sua única ética é servir os interesses da luta de classes obliterando toda e qualquer oposição a ela. Debaixo da pseudo-moral do Estado Ético para obtê-lo e mantê-lo vale tudo, matar roubar, mentir. A mais completa imoralidade se lhe presta serviço é vista como ética. A honestidade, o labor a boa moral pode ser um crime se estiver cooperando para a classe oposta... O bem e o mal passam a ser definidos pelo Estado e seus interesses.

Veja este texto de Gramsci (também citado por Reinaldo de Azevedo[1])

"O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais (...) O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume".[2]

Por mais que nos pareça exagerada ou enlouquecida a proposta é esta mesmo, acabar com o bem e o mal, certo, errado, e subjugar qualquer noção de moral e virtude à vontade única do estado – que é o Moderno Príncipe. Para que este senso comum do bem do estado seja obtido é preciso se subverter todos os valores tidos como burgueses, ou que tenham sido herdados de consciências anteriores à consciência hegemônica da luta de classes. Ou seja quanto mais vale tudo melhor. Quanto mais dúvida sobre o que é "certo" e "bom" mais fácil se torna a tarefa de construir uma nova moral não moral.[3]

A promiscuidade, os extremos sexuais, a instabilidade da família são beneficiais ao Estado. Nesta ótica transar com todo mundo ajuda a combater a pobreza e instalar a justiça. A confusão mental lançada pelos intelectuais gramscianos na sociedade faz com que frases como a clássica do ministro Temporão: "Aborto é um problema de saúde pública", sejam recebidas como pérolas de lucidez e repetida como sabedoria até pelos cristãos. O fato é que para os que não estão cegos pela Matrix da luta de classe aborto deveria ser uma questão de direito à vida da criança que está sendo gerada, já que é o dever do Estado proteger os mais frágeis. Uma criança é uma vida e não uma questão de saúde pública como uma epidemia de dengue.

Quanto mais distorcida a noção de certo e errado de um povo mais passível ele se torna de receber e aceitar domínios opressivos e tirânicos. Quanto mais fraco o núcleo básico da sociedade que é a família, a entidade mais importante e que preserva o direito individual, mais forte o direito do Estado sobre todos.

Se antes a institucionalização da liberdade sexual exacerbada já me parecia absurda, à luz deste entendimento ela se torna criminosa.

Resta saber como vamos reagir diante disto. Vamos permitir que como ovelhas burras sejamos conduzidos a este pasto limitado e venenoso? Lutar contra o establishment da sexualização perversa das massas se torna não apenas uma questão de moral cristã, mas um grito essencial de liberdade...


Fonte: Revista Eclesia, abril de 2009.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O conflito entre Israel e palestinos e o mundo espiritual

Shalom chaverim!

Vejam esse interessante artigo do BLOG Reinaldo Azevedo, da Revista VEJA:

Reféns morais e intelectuais do terrorismo.

"É o fim da picada me perguntarem se justifico ataques que matam crianças. E a pergunta nem sempre parte das tropas de Emir Sader, aquele que publica comentários defendendo a expropriação de bens de judeus residentes no Brasil e que sugerem que eles são o mal essencial e ancestral do mundo. Há até indagações de quem, na intenção ao menos, está de boa fé. O fato é que vivemos sob o signo do terror. Já escrevi neste blog que o terrorismo é, na política, o que é o demônio nas religiões: manifestação do mal absoluto, “porque turva nossa capacidade de discernimento, nossa razão”. Não! Eu não justifico o injustificável. Prefiro indagar o que fazem crianças em áreas e prédios sujeitos a ataques porque tomados pelos terroristas.”

“Publiquei, nesta madrugada, um post que mostra uma escola da ONU servindo de base para o lançamento de morteiros. O filme está aqui. Foi feito há algum tempo — não é de ontem, dia dos bombardeios. O que se tem ali é a prática corriqueira do Hamas: usar escolas e prédios públicos como base de ataque. Isso é um fato, não uma questão de gosto ou de juízo de valor. Escrevi anteontem que a carne das crianças palestinas é a mais barata do Oriente Médio. E quem a expõe no mercado do terror é o Hamas. Porque o terrorismo seqüestra o entendimento, os jornalistas são levados a perguntar, como fizeram, a Shimon Peres, presidente de Israel, por que não há crianças mortas em Israel. Sua resposta não poderia ser mais clara e correta: “Porque nós protegemos nossas crianças”. Fato! Mas certamente o óbvio será tomado como manifestação de frieza e cinismo.”

O mundo físico é um reflexo do mundo espiritual.

Foi com muita base que Reinaldo Azevedo fez essa citação:

Já escrevi neste blog que o terrorismo é, na política, o que é o demônio nas religiões: manifestação do mal absoluto, “porque turva nossa capacidade de discernimento, nossa razão”.

Porque na realidade o que acontece no mundo físico é um reflexo do que acontece no mundo espiritual. E a base bíblica para isso consta nesse texto do Tanach no livro do profeta Daniel:

»DANIEL [10]
1 No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar, uma palavra verdadeira concernente a um grande conflito (uma grande guerra); e ele entendeu esta palavra, e teve entendimento da visão.
2 Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras.
3 Nenhuma coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas completas...
10 E eis que uma mão me tocou, e fez com que me levantasse, tremendo, sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.
11 E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés; pois agora te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pé tremendo.
12 Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu D'us, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim.
13 Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia.
14 Agora vim, para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos derradeiros dias; pois a visão se refere a dias ainda distantes.

O interessante de tudo é que a mensagem que D'us dera ao anjo para falar ao profeta levou 21 (vinte e um) dias ou três semanas completas para ser por fim revelada a Daniel, porque o anjo teve que lutar durante todos aqueles dias contra o Príncipe da Pérsia, em outras palavras, contra as forças das trevas lideradas pelo tal Príncipe, anjo caído e responsável pelo Império Persa, até que por fim o anjo de D’us foi ajudado pelo arcanjo, chefe de anjos Michael (Miguel).

Mas o que na verdade eu pretendo dizer com isso é que esse grande conflito ou essa grande guerra que D'us revelou ao profeta Daniel no primeiro versículo desse texto acima mencionado, é que existe sim UMA GRANDE GUERRA no mundo espiritual das forças do mal, compostas por HaSatan e seus anjos caídos contra as forças da luz, compostas pelo Mashiach e os anjos de D'us.

E voltando ao conflito dos palestinos contra Israel, digo que na realidade essa luta é mais espiritual do que física. E que na verdade ela é uma continuação do mesmo GRANDE CONFLITO que sempre existiu entre os que servem ao verdadeiro D'us e os que não o servem, seja isso na dimensão metafísica, isto é, nas regiões celestiais, onde anjos do bem e do mal, bem como homens do bem e do mal lutam entre si nesse duelo da luz contra as trevas no mundo espiritual. E também na dimensão física, onde os homens se confrontam em duelo de vida ou morte por diversos interesses próprios, mas que no fundo tudo isso tem a ver com essas forças espirituais do mal que influenciam ou que instigam os mesmos a isso.

E como D'us tem promessas de bênçãos para os descendentes de Yaacov, o qual teve seu nome mudado para Israel pelo próprio HaShem, então tanto os israelitas, bem como os israelenses, ou seja, aqueles que mesmo não sendo descendentes de Israel, mas que estão incluídos nesse povo por nascerem no país ou por adquirirem cidadania israelense de alguma outra forma estão sujeitos a esses ataques das forças do mal, sejam elas compostas pelos anjos caídos ou pelos homens que não servem ao verdadeiro e único D'us, HaShem.

Ainda sobre o Hamas, vejam esse vídeo que é uma prova incontestável da violação aos direitos da criança tão defendidos pela UNICEF:



Vejam também esse outro vídeo que mostra Barak Obama em visita a Sderot, cidade mais atingida pelo Hamas nos últimos oito anos:



Porque Israel está atacando o Hamas?



Como pode a mídia internacional se omitir sobre isso e ao mesmo tempo se mostrar contra os direitos de Israel se defender dessa praga peçonhenta que é o terrorismo imposto pelo Hamas e por todos os outros grupos terroristas?

Mas isso só prova mais uma vez que as Escrituras não falham, pois elas dizem que todas as nações do mundo se voltariam contra Israel nos últimos tempos, confiram isso nesse texto abaixo:

"Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra." (Zacarias 12:3).

Todavia algum dia o Rabino dos rabinos, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores Yeshua ha Mashiach Melech ha yehudim voltará para estabelecer o reino e o juízo de D'us sobre as nações. E por fim trazer שלום, shalom, paz para Israel e também para o mundo.

"Exulta, e alegra-te, ó filha de Sião; pois eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. E naquele dia muitas nações se ajuntarão ao Senhor, e serão o meu povo; e habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti." (Zacarias 2:10,11).

Para saber mais sobre o sofrimento do povo judeu desde a Segunda Grande Guerra Mundial até os atuais ataques contra ele pelos grupos terroristas, acessem aqui.

Mediante tudo isso exposto oremos ainda mais pela paz de Yerushalaim e pelo retorno do Mashiach, o qual foi estabelecido por HaShem como o שר־שלום, Sar Shalom, o Príncipe da Paz (Yeshayah, Isaías 9:6). Pois somente assim haverá verdadeiro, perfeito e completo שלום, paz para o povo de Yaacov, Israel e também para o mundo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

William Blackstone e o sionismo cristão

Jim West

Em seu livro A Place Among The Nations: Israel and the World [Um Lugar Entre as Nações: Israel e o Mundo], [o ex-primeiro-ministro israelense] Benjamin Netanyahu identifica o americano William Blackstone como um dos exemplos mais notáveis de cristão sionista. Netanyahu comenta que “tal atividade cristã precede o moderno Movimento Sionista em, pelo menos, meio século”.[1] (Na realidade, há registro de Sionismo Cristão já no fim de 1500 na Inglaterra).[2] Os primeiros cristãos sionistas eram conhecidos como restauracionistas, visto que desejavam uma restauração dos judeus à terra de Israel . O nome de William Blackstone é muito estimado pelos judeus sionistas, a ponto do Estado de Israel ter dado o nome de Blackstone a um bosque, a fim de homenageá-lo pelos esforços iniciais para influenciar outras pessoas em favor da reconstituição da nação de Israel .

O Começo do Movimento Com Blackstone
Blackstone nasceu em Adams, Estado de Nova York, no ano de 1841 e foi criado num ambiente familiar de metodistas fervorosos, onde se tornou crente em Cristo com onze anos de idade.[3] Quando se casou, Blackstone mudou-se para Oak Park, Estado de Illinois, na região de Chicago, e foi muito bem sucedido como homem de negócios, tornando-se um magnata do ramo imobiliário. “Em 1878, ele participou da Conferência de Niagara, cujo tema era o retorno dos judeus à Palestina, na qual decidiu tornar-se um corajoso restauracionista”.[4] Apesar de ser metodista, passou a empreender esforços em prol do restabelecimento do Estado de Israel, motivado por sua visão dispensacionalista da profecia bíblica. “Blackstone passou a ser um colaborador pessoal de líderes pré-milenistas, tais como, D. L. Moody, James H. Brookes e Horatio Spafford, este que, por fim, fundou a colônia americana em Jerusalém”.[5]

Blackstone, um incansável estudioso autodidata da Bíblia e da teologia, continuou a desenvolver seu interesse por aquilo que a Bíblia ensina acerca de Israel . À semelhança de muitos crentes em Cristo que possuem esse mesmo interesse, foi levado a empreender esforços para pregar o Evangelho ao povo judeu. Em 1887, fundou a Chicago Hebrew Mission [Missão Hebraica de Chicago] que está ativa até hoje. Ao longo de sua vida, Blackstone combinou sua postura pró-sionista com seus esforços contínuos de ganhar o povo judeu para Cristo.

Em 1908, Blackstone publicou o livro Jesus is Coming [Jesus Está Voltando], que se tornou um best-seller com a venda de mais de um milhão de cópias em três edições e foi “traduzido para trinta e seis idiomas”.[6] “É provável que em sua época não tenha havido um expositor dispensacionalista da Bíblia mais aclamado pelo público do que ele”.[7] Blackstone pode ser considerado o Hal Lindsey daquele tempo.

O Sionismo Cristão de Blackstone
Embora seja amplamente conhecido na história do evangelicalismo por diversos feitos, Blackstone é mais conhecido por sua incansável atividade em prol do restabelecimento da nação judaica em Israel . Sem dúvida alguma, Blackstone foi o principal líder sionista de seu tempo. Timothy Weber faz o seguinte comentário sobre Blackstone e o dispensacionalismo:

Os dispensacionalistas, na sua maioria, ficaram satisfeitos em ser meros observadores do movimento sionista. Eles ficaram atentos ao movimento e o analisaram; pronunciaram-se em favor dele. Mas, em termos políticos, raramente se envolveram para promover seus objetivos. Entretanto, há uma exceção a essa regra na pessoa de William E. Blackstone, um dos escritores dispensacionalistas mais estimados de sua época.[8]

No que diz respeito à restauração dos judeus à sua terra natal, Blackstone diz em seu livro: “Talvez você diga: ‘eu não creio que os israelitas devam retornar à terra de Canaã, nem creio que Jerusalém deva ser reconstruída’. Meu caro leitor, você já leu as declarações da Palavra de Deus sobre esse assunto? Certamente não existe nada que tenha sido afirmado com mais clareza nas Escrituras do que isso”.[9] Após fazer tal declaração, as próximas quatorze páginas que ele escreveu praticamente só contêm citações das Escrituras que fundamentam sua convicção. Então ele conclui: “Poderíamos ter enchido um livro inteiro com explicações sobre a maneira pela qual Israel será restaurado à sua terra, mas nosso único desejo era o de demonstrar o fato inquestionável da profecia, fato esse que está intimamente relacionado com a aparição de nosso Senhor e que, segundo cremos, cumprir-se-á plenamente”.[10]

Por volta de 1891, o ativista Blackstone organizou um abaixo-assinado endossado por 413 proeminentes cidadãos americanos e enviou esse documento ao presidente Benjamin Harrison defendendo o restabelecimento dos judeus que estavam sendo perseguidos na Rússia numa nova terra natal, então chamada de Palestina.[11] Segue abaixo um trecho daquela petição:

Por que não lhes devolver a Palestina? De acordo com a distribuição das nações feita por Deus, a Palestina é a sua terra natal — uma possessão inalienável da qual eles foram expulsos a força. Quando eles a cultivavam, era uma terra extraordinariamente frutífera que sustentava milhões de israelitas; eles diligentemente lavravam suas encostas e vales. Eram agricultores e produtores, bem como se constituíam numa nação de grande importância comercial — o centro da civilização e da religião [...] Cremos que este é o momento adequado para que todas as nações, principalmente as nações cristãs da Europa, demonstrem benevolência para com Israel. Um milhão de exilados que, devido ao seu terrível sofrimento, imploram, de forma comovente, a nossa compaixão, justiça e humanidade. Restauremos-lhes agora a terra da qual eles tão cruelmente foram despojados por nossos ancestrais romanos.[12]

Blackstone esclareceu: “Cerca de 2 milhões de judeus da Rússia apelam em condições deploráveis por nossa compaixão, justiça e humanidade, desesperados por um lugar de refúgio na Palestina”.[13] Carl Ehle faz a seguinte descrição dos signatários:

Entre os 413 signatários alistados por suas respectivas cidades — Chicago, Boston, Nova York, Filadélfia, Baltimore e Washington — estavam os formadores de opinião da época: editores e/ou redatores dos principais jornais e periódicos evangélicos (no mínimo, um total de noventa e três jornais representados), os prefeitos de Chicago, Boston, Nova York, Filadélfia e Baltimore, dentre outras autoridades, os principais clérigos e rabinos, grandes empresários, T. B. Reed (presidente da Assembléia Legislativa), Robert R. Hitt (presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara) e William McKinley, de Ohio, o qual mais tarde se tornou presidente.[14]

Webber salienta: “Embora a petição tenha recebido muita cobertura da imprensa, o presidente Harrison e seu secretário de Estado praticamente ignoraram aquele documento; além disso, a pequena atenção que o documento recebeu na esfera diplomática dissipou-se rapidamente”.[15] Apesar de ter conseguido pouco na área política, foi dito que a petição de Blackstone exerceu um impacto estimulante em toda a sociedade americana. A petição ganhou ampla cobertura dos jornais, gerando muita discussão e adesão pública. Ela despertou grande interesse entre os todos os judeus.[16] Blackstone desejava que o presidente convocasse uma conferência internacional de chefes de Estado, principalmente os europeus, a fim de usarem sua influência para constituir o novo Estado Judeu. Blackstone argumentou da seguinte maneira: “A ninguém [...] a nenhum mortal, desde os dias de Ciro, rei da Pérsia, foi concedida tamanha oportunidade privilegiada de propiciar o cumprimento dos propósitos de Deus relativos ao Seu antigo povo”.[17]

Em 1916, Blackstone fez um apelo semelhante ao presidente Woodrow Wilson, filho de um pastor presbiteriano que se tornara cristão sionista, solicitação essa que influenciou o presidente americano a se mostrar favorável à Declaração Balfour em 1917.[18] Essa declaração foi assinada praticamente nos mesmos termos da primeira petição de Blackstone. Oren chega à seguinte conclusão: “Como sempre aconteceu na experiência histórica dos Estados Unidos com o Oriente Médio, a fé de um homem provou ser o sonho de outro, enquanto a política era determinada pelo poder governamental”.[19]

O Relacionamento Com os Judeus
Embora Blackstone tenha atuado incansavelmente como um cristão sionista, nunca perdeu seu ardor pela evangelização dos judeus. “Em 1890 ele organizou e presidiu a primeira conferência para cristãos e judeus em Chicago”.[20] Hoje em dia, eventos assim são comuns, mas na época de Blackstone nunca se ouvira falar, até então, de conferências dessa natureza. Blackstone aproveitou a ocasião para promover o tema da restauração dos judeus à terra de Israel, com a inclusão de alguns argumentos que comprovavam ser Jesus o Messias. Os judeus “sionistas gostavam de Blackstone e confiavam nele”,[21] apesar das suas freqüentes tentativas de evangelizá-los. Um exemplo típico de iniciativa de evangelização tomada ao longo de sua vida é a que ocorreu “em 1918, por ocasião de um ajuntamento sionista em massa na cidade de Los Angeles, quando Blackstone teve a petulância de fazer um apelo de púlpito”,[22] convidando sua audiência de centenas de judeus a que viesse à frente e aceitasse Jesus como seu Messias. A despeito de tais tentativas, ele continuava a ser muito amado dentro da comunidade judaica.

Blackstone queria deixar um legado de evangelização para o povo judeu, de modo que pudesse contribuir para a salvação dele após o Arrebatamento da Igreja. Ele produziu e distribuiu material explicativo a fim de que os judeus soubessem como poderiam ser salvos depois que o Arrebatamento acontecesse.[23] Houve ocasião em que Blackstone chegou a ter centenas de Novos Testamentos impressos em hebraico, os quais foram levados para Petra [na atual Jordânia] e lá estocados a fim de que o remanescente judeu pudesse conhecer o caminho da salvação durante o tempo da Grande Tribulação.

Conclusão
Não é de se admirar que “a Conferência Sionista de 1918, realizada em Filadélfia, tenha aclamado Blackstone como o ‘Pai do Sionismo’ e que em 1956, por ocasião do septuagésimo quinto aniversário de sua petição ao presidente Harrison, os cidadãos do Estado de Israel tenham homenageado Blackstone, dando seu nome a um bosque”.[24] Blackstone passou o resto de sua vida, até a sua morte em 1935, a serviço da causa que amava. Embora tenha ficado muito empolgado com os desdobramentos da Declaração Balfour em 1917 e com o Mandato Britânico na Palestina após a Primeira Guerra Mundial, ele morreu frustrado pelo fato de que Israel, até então, ainda não tinha se tornado uma nação em sua terra. Entretanto, o sonho dele tornou-se realidade treze anos mais tarde. William Blackstone é um modelo inspirador, um exemplo para os crentes em Cristo, de alguém que apóia ardentemente Israel, enquanto busca, ao mesmo tempo, ganhar o povo judeu para Cristo. Maranata! (Pre-Trib Perspectives —

http://www.beth-shalom.com.br)

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center em Lynchburg, VA (EUA). Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

Até o diabo tem direito a advogado

A figura do “advogado do diabo” foi criada pela Igreja Católica no século 16 para contestar os milagres atribuídos aos candidatos a santo nos processos de canonização. Era uma forma de forçar os promotores da causa a provar o que diziam, dando ao resultado final um forte senso de justiça.

Bem, se até o diabo tinha direito a advogado, Israel também deveria ter. Nesse estranho mundo em que vivemos, porém, não é bem assim que funciona.

Pintado como o grande demônio da atual crise no Oriente Médio, Israel, faça o que fizer, será sempre condenado. Mesmo que exponha o absurdo da ambigüidade moral embutida no argumento segundo o qual os israelenses não deveriam responder aos ataques do Hamas, mesmo que sua população no sul do país continue apavorada, mesmo que o Hamas já tenha dado provas suficientes de que, se tivesse meios e oportunidade, liquidaria todos os judeus, mesmo com tudo isso é Israel, e somente Israel, o condenado.

O fato de o Hamas atuar em meio à população civil, justamente para usar as vítimas a favor de sua propaganda asquerosa, não é levado em consideração pela opinião pública mundial, mobilizada pelo fim do “genocídio” dos palestinos. Mas que genocídio? Chamar de “genocídio” a morte de 0,05% de uma população (considerando-se somente Gaza, sem levar em conta os palestinos da Cisjordânia), numa guerra em que ambos os lados estão armados, é uma clara manobra para demonizar Israel. Para efeito de comparação, Darfur, no Sudão, perdeu 7% de sua população no atual conflito, aquele conflito para o qual o mundo reserva apenas indiferença olímpica. Isso sim é genocídio — há a clara intenção de liquidar todo um povo, o que Israel definitivamente não está fazendo nem muito menos pretende fazer. Israel luta contra o Hamas, e não contra os palestinos. No entanto, no tribunal moral montado contra Israel, nada disso é importante.

A situação é tão interessante que Israel não tem nem sequer o direito de ter quem lance dúvidas sobre a “certeza moral” que se formou contra o Estado judeu. Quem experimenta dizer que talvez Israel possa ter alguma razão, ainda que exagere na dose, é imediatamente qualificado de desumano. Quem argumenta que os palestinos estão na situação em que se encontram também por irresponsabilidade de lideranças corruptas e fanáticas é logo rotulado de imperialista. Quem espera que a comunidade internacional atue também para conter os excessos dos grupos militantes palestinos é considerado diversionista. Quem recorda que crianças israelenses foram destroçadas às pencas em atentados palestinos, e que não houve nem uma mísera passeata no mundo condenando esses atos de terror sanguinário, é visto como inconveniente.

Ou seja: Israel é ainda pior que o diabo, porque não pode ter advogados — nem quem chore por suas crianças.

Fonte: Blog do Marcos Guterman

Divulgação: gritosdealerta.blogspot.com

Os Benefícios de Ter Filhos

Escrever sobre “Os Benefícios de Ter Filhos” é como escrever sobre os benefícios de adquirir as minas do Rei Salomão ou herdar a riqueza de Bill Gates. O assunto deveria ser óbvio. Que esse freqüentemente não é o caso mostra não somente um discernimento medíocre, mas uma visão não-pactual da família, onde Deus pactua para abençoar a nós e aos nossos filhos (Sl. 102:28; Gn. 18:19).

A Bíblia apresenta os filhos dos crentes de forma positiva, especialmente no ministério do Senhor Jesus Cristo. Eles recebem proeminência como sendo o capital espiritual e econômico do povo de Deus. Há muitas metáforas impressionantes que anunciam essa verdade.

Metáforas para Filhos
Comecemos com a figura de filhos como bens da conta ativa do povo de Deus. No Salmo 127, o Espírito Santo reúne dois descritores econômicos: “herança” e “galardão”. Não há nada dito diretamente sobre riqueza monetária: uma família temente a Deus é rica o suficiente! Nossos filhos são uma “herança” não simplesmente porque nos são dados como um galardão, mas eles mesmos são o galardão. Eles não são dinheiro no banco, mas o próprio banco!

Isso significa que eles são uma “herança” (dom) pertencente ao Senhor, e generosamente dada ao povo de Deus. Em adição, nossos filhos são “recompensa” de Deus. Uma recompensa da parte de Deus é um pagamento generoso, que mostra que os filhos são bens ativos, e não dívidas. De fato, a santidade da palavra “galardão” é ilustrada por Gênesis 15:1, onde Deus fala de si mesmo como nosso “grandíssimo galardão”. Não somente o Doador do dom é Ele mesmo o Dom, mas nossos filhos são dignificados pela palavra “galardão”.

A palavra “herança” no Salmo 127 descreve comumente a terra de Israel, que era uma terra de leite e mel, uma terra de promessa. Essa terra era completamente imerecida; ela foi dada pela graça. O mesmo se dá com a palavra “galardão”, que não significa que merecíamos os filhos ou que Deus nos devia. Antes, para parafrasear João Calvino, Deus se fez nosso devedor por Sua graça.

Os filhos são também armamentos ou armas. Lemos no Salmo 127:4: “Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade”. Nos templos da Bíblia, o que era um homem poderoso sem flechas? Um arqueiro sem armas é um tigre de papel, um soldadinho de chocolate. Assim como um soldado precisa de armas para ser poderoso, assim um homem necessita de filhos que são sua força.

Os filhos nos beneficiam, especialmente quando são “filhos da mocidade”. Isso não está falando sobre filhos jovens, mas sobre pais jovens. A Bíblia encoraja casar-se cedo (Ml. 2:14-15; Is. 54:6; Gn. 37:2). Uma razão para o casamento na juventude refere-se à ajuda dos nossos filhos quando declinamos em idade. Nossos filhos são nossa Previdência Social! A filha de John Howard Hilton disse-lhe de joelhos, ao lado do seu leito de morte: “Não há bênção maior para os filhos do que ter pais piedosos”. “E”, disse o pai moribundo com gratidão, “para os pais ter filhos piedosos”.

Deus também exibe os filhos como uma aljava. Lê-se no Salmo 127:5: “Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”. Aqui, felicidade e aljava cheia vão de mãos dadas. Quantas flechas cabem numa aljava é um assunto para debate. Alguns têm pensado que uma aljava constitui-se de doze flechas. Existe um antigo provérbio alemão: “Muitos filhos fazem muitas orações, e muitas orações trazem muitas bênçãos”. Quando o Rev. Moses Browne teve doze filhos, alguém observou: “Senhor, você tem tantos filhos quanto Jacó”; e ele respondeu: “Sim, e tenho o Deus de Jacó para prover para eles”.

Sem dúvida, isso não significa que as flechas em nossa aljava nasceram tão “retas quanto uma flecha”. Derek Kidner, em seu comentário sobre o Salmo 127, escreve: “… não é atípico das dádivas de Deus que, de início, sejam responsabilidades, na conta passiva, antes de ficarem sendo obviamente bens da conta ativa. Quanto maior a sua promessa, tanto mais provável fica sendo que estes filhos serão apenas uma mão cheia antes de encherem uma aljava”.

Pais de flechas devem endireitar suas flechas, para que voem para o alvo certo. Isso envolve trabalho, amor, paciência e disciplina; assim, nossos filhos são o nosso “capital suado”. À medida que treinamos nossos filhos os caminhos de Deus, haverá tempos quando pensaremos que eles são mais uma mão cheia do que uma aljava cheia. Pode até mesmo parecer que nossas flechas estão voltadas para a direção errada, isto é, contra Deus e mesmo nós. Esse paradoxo é explicado ao ver nossos pedo-bens como um tipo de “gratificação adiada”; plantamos em lágrimas com um saco de sementes, enquanto esperamos trazer os feixes com alegria.

A Alegria dos Filhos
Muitos anos atrás um pai piedoso com muitos filhos jovens disse com tristeza: “A Bíblia fala sobre toda essa alegria de se ter filhos. Ainda estou esperando que essa alegria se apresente. Onde ela está?” O que faz o pai piedoso feliz por ter uma aljava cheia? O Salmo 127 responde: “Não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”. Ele é “feliz” por ter o que o comentarista luterano Leupold chama de “filhos corpulentos nas portas da cidade.” A porta de uma cidade era onde o povo se reunia para dispensar justiça. O pensamento é que somos “bem-aventurados” por ter filhos que, como advogados, aniquilarão os argumentos dos inimigos de Deus nas portas (“portas” aqui representando o centro judicial ou Câmara Municipal).

É instrutivo que a palavra hebraica para “falarão” no Salmo 127 pode ser traduzida também como “destruirão”. Alguns têm pensado na idéia de “matar” os inimigos na porta, visto que a porta era o alvo primário, sempre que os inimigos sitiavam uma cidade (Gn. 22:17; Gn. 24:60). Em seu Treasury of David, Spurgeon disse dos filhos do Salmo 127: “Eles podem encontrar inimigos tanto na lei como na batalha”. A razão por detrás de tal sabedoria irressistível é a Sagrada Escritura, que faz dos nossos filhos “sábios para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.

Um exemplo apropriado de tal sabedoria foi Eduardo VI, o menino-rei da Inglaterra, que colocou “um buraco no tambor” dos seus regentes quando eles instiram que ele permitisse a reintrodução da “idolatria” (os protestantes ingleses do século 16 eram veementes sobre o assunto) por Maria, sua irmã. Quando Eduardo entrou na presença do Concílio, o Lord Tesoureiro caiu diante dele, dizendo que eles permitiriam que Maria reintroduzisse a idolatria. Eduardo perguntou: “É lícito pela Escritura sancionar a idolatria?”, ao que o tesoureiro replicou que existiram bons reis em Judá que permitiram postes ídolo e ainda foram chamados bons. Mas a essa resposta inadequada, nosso sábio Eduardo respondeu: “Devemos seguir o exemplo de bons homens quando eles agem corretamente. Nós não os seguimos no mal. Davi era bom, mas seduziu Bate-Seba e assassinou Urias. Não devemos imitar Davi em atos como esses. Não existe nenhum exemplo melhor na Escritura?” Os bispos ficaram em silêncio. Então Eduardo concluiu: “Eu sinto muito pelo reino e pelo perigo que virá disso; espero e orarei por algo melhor, mas o mal não permitirei”.1

Um benefício adicional de ter filhos é simbolizado pela figura de “plantas de oliveira” no Salmo 128:3. A figura é provavelmente a multiplicidade de filhos. Essas plantas de oliveira ao redor da nossa mesa não são apenas nossa riqueza, mas também nossa esperança para o futuro. Várias “plantas de oliveira” mostram que uma abundância de filhos não é apenas um sinal de riqueza, mas condena a miopia daqueles que restringiriam esse capital. Se os filhos são riqueza, então a decisão de diminuir essa riqueza pode ser comparada a um homem que envia uma mensagem ao seu banqueiro, pedindo para que ele decline todo interesse futuro sobre os rendimentos do seu dinheiro. Em muitos casos, o casal resolver “não ter mais filhos” é como dizer: “Não podemos receber mais das bênçãos de Deus!” Certamente nenhum ser humano lúcido reclama sobre o engrandecimento da sua riqueza!

Benefícios Adicionais: o Lar, a Igreja e o Mundo
Outro benefício de ter filhos é a expectação de ver os “filhos dos nossos filhos” (Sl. 128:6; Pv. 13:22). A benção dos filhos é transgeracional. Nossos filhos são flechas e nossos netos são “flechas das flechas”. Deus nos abençoa com esposas frutíferas, filhos piedosos e “filhos dos filhos”.

O lar cristão é um paraíso encastelado. Como disse Spurgeon: “Antes da Queda, o Paraíso era o lar do homem; desde a Queda, o lar tem sido o Paraíso do homem”. Assim, o Salmo 128 descreve uma família cheia de riqueza e bênção. É uma bela figura da vida no lar. E o Salmo 128 é um Salmo de conforto para aqueles que sofrem fora do casamento; saímos de casa para lutar e então voltamos para casa a fim de encontrar paz. Lembre-se: a palavra hebraica Shalom (paz) descreve nossa prosperidade espiritual e material.

Sem dúvida, seria errado restringir os benefícios de ter filhos ao enriquecimento da família somente. Os filhos beneficiam tanto a igreja como o mundo. Não temos filhos para povoar o inferno. Quando Cristo tomou as crianças em Seus braços e as abençoou, Ele disse: “dos tais é o reino de Deus”. O significado da Sua declaração é inequívoco: nossos filhos são filhos do Reino, sob o governo do Senhor Jesus Cristo. Isso significa que eles têm uma missão real para cumprir, o Pacto do Domínio ou Monarquia de Gênesis 1:26-28, onde Deus nos ordena a sermos frutíteros e nos multiplicarmos, encher a terra, e exercer domínio sobre ela. Certamente, esse pacto da Monarquia pode ser cumprido somente quando nossos filhos são unidos pela fé a Cristo, que governa Sua igreja por Sua Palavra e Espírito, e governa as nações com vara de ferro.

1 Elizabeth Longford, The Oxford Book of Royal Anecdotes (United Kingdom: Oxford University Press, 1991), 221.

Sobre o autor: Jim West tem pastoreado a Covenant Reformed Church em Sacramento nos últimos 18 anos. Ele é atualmente Professor Associado de Teologia Sistemática e Pastoral no City Seminarym, em Sacramento. É o autor dos seguintes livros: The Missing Clincher Argument in the Tongues' Debate, The Art of Choosing Your Love, The Covenant Baptism of Infants, e Christian Courtship Versus Dating. Seu último livro é Drinking with Calvin and Luther!

Fonte: Faith for All of Life, Maio/Junho 2005, p. 13-14.

sábado, 10 de janeiro de 2009

SIM OU NÃO À EXISTÊNCIA DE ISRAEL? ESSA É A PRIMEIRA QUESTÃO. EU DIGO “SIM”

O Hamas rompeu a trégua com Israel — a rigor, nunca integralmente respeitada —, e aqueles que ora clamam pelo fim da reação da vítima — e a vítima é Israel — fizeram um silêncio literalmente mortal. Hipócritas, censuram agora o que consideram a reação desproporcional dos israelenses, mas não apontam nenhuma saída que não seja o conformismo da vítima. É desnecessário indagar como reagiria a França, por exemplo, se seu território fosse alvo de centenas de foguetes. É desnecessário indagar como responderia o próprio Brasil. O Apedeuta e seus escudeiros no Itamaraty — que vive o ponto extremo da delinqüência política sob o comando de Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães — aceitam, de bom grado, que Evo Morales nos tungue a Petrobras, mas creio que defenderiam uma resposta militar se o Brasil passasse a ser alvo diário de inimigos. Há dias, Lula afirmou que o Brasil precisa ser uma potência militar se quiser ser respeitado no mundo. Confesso que, dada a moral ora vigente no Planalto e na diplomacia nativa, prefiro que o país tenha, no máximo, aqueles fogos Caramuru, os únicos que, no nosso caso, não podem dar xabu... Lula merece, no máximo, ter um rojão ou aqueles fósforos coloridos de São João para brincar.

É dever de todo governo defender o seu território e a sua gente. Mas, curiosamente (ou nem tanto), pretende-se cassar de Israel o direito à reação. Por quê? O que grita na censura aos israelenses é a voz tenebrosa de um silêncio: essa gente é contra a existência do estado de Israel e acredita que só se obteria a paz no Oriente Médio com a sua extinção. Mas falta a essa canalha coragem para dizer claramente o que pretende. Nesse estrito sentido, um expoente do fascismo islâmico como Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã, é mais honesto do que boa parte dos hipócritas europeus ou brasileiros. Ele não esconde o que pretende. Aliás, o Hamas também não: o fim da Israel é o segundo item do seu programa, sem o qual o grupo terrorista julga não cumprir adequadamente o primeiro: a defesa do que entende por fé islâmica.

Será que exagero? Que outra consideração estaria na origem da suposição de que um país deve se quedar inerme diante de uma chuva de foguetes em seu território? “Não, Reinaldo, o que se censura é o exagero, a reação desproporcional”. Tratarei desse argumento, essencialmente mentiroso e de ocasião, em outro post. Neste artigo, penso questões mais profundas, que estão na raiz do ódio a Israel. Como se considera que aquele estado é essencialmente ilegítimo, cobra-se dele, então, uma tolerância especial. Aliás, exigem-se dos judeus duas reações particulares, de que estariam dispensados outros povos.

Como os hipócritas do silêncio consideram que a criação de Israel foi uma violência, cobram que esse estado viva a pedir desculpas por existir e jamais reaja. Seria uma espécie de suicídio. Israel faria por conta própria o que várias nações islâmicas — em grupo, em par ou isoladamente — tentaram sem sucesso em 1956, em 1967 e em 1973: eliminar o país do mapa. Dói na consciência e no orgulho dos inimigos do país a constatação de que ele adquiriu o direito de existir na lei e na marra, na diplomacia e no campo de batalha.

A segunda reação particular guarda relação com o nazismo. Porque os judeus conheceram o horror, estariam moralmente proibidos de se comportar como senhores: teriam de ser eternamente vítimas. Ao povo judeu seria facultado despertar ódio ou piedade, mas jamais temor. Franceses, alemães, espanhóis, chineses, japoneses e até brasileiros cometeram ou cometem suas injustiças e violências — e todos esses povos souberam ou sabem ser impressionantemente cruéis em determinadas ocasiões e circunstâncias. Mas os judeus?! Eles não!!! Esperam-se passividade e mansidão pouco importa se são tomados como usurpadores ou vítimas. A anti-semitismo ainda pulsa, eis a verdade insofismável.

Tudo seria mais fácil se as posições fossem aclaradas. Acatar ou não a legitimidade do estado de Israel ajudaria muitas nações e muitas correntes político-ideológicas a se posicionar e a se pronunciar com clareza: “Sim, admito a existência de Israel e penso que aquele estado, quando atacado, tem o direito de se defender”. É o que pensa este escriba. Ou: “Não! Fez-se uma grande bobagem em 1948, e os valentes do Hamas formam, na verdade, uma frente de resistência ao invasor; assim, quando eles explodem uma pizzaria ou um ônibus escolar ou quando jogam foguetes, estão apenas defendendo um direito”. Mas os hipócritas não seriam o que são se não cobrissem o vício com o manto da virtude. Como não conseguem imaginar uma solução para alguns milhões de israelenses que não o mar — e, desta feita, sem Moisés para abri-lo —, então disfarçam o ódio a Israel com um conjunto pastoso de retóricas vagabundas: “pacifismo”, “antimilitarismo”, “reação proporcional”, “direito à resistência” etc.

Na imprensa brasileira, um jornalista como Janio de Freitas chegou a chamar o ataque aéreo a Gaza de “genocídio”, dando alguma altitude teórica à militância política anti-Israel — embora o próprio Hamas admita que a maioria das vítimas seja mesmo composta de militantes do grupo. Trata-se, claro, de uma provocação: sempre que Israel é acusado de “genocida”, pretende-se evocar a memória do Holocausto. Em uma única linha, sustenta-se, então, uma farsa gigantesca:

a) maximiza-se a tragédia presente dos palestinos;

b) minimiza-se a tragédia passada dos judeus:

c) apaga-se da história o fato de que o Hamas é a força agressora, e Israel, o país agredido;

d) equiparam-se os judeus aos nazistas que tentaram exterminá-los, o que, por razões que dispensam a exposição, diminui a culpa dos algozes;

e) cria-se uma equivalência que aponta para uma indagação monstruosa: não seria o povo vítima do Holocausto um tanto merecedor daquele destino já que incapaz de aprender com a história?

E pouco importa se os que falam em genocídio têm ou não consciência dessas implicações: o mal que sai da boca dos cínicos não vira virtude porque na boca dos tolos.

Em junho de 2007, esse mesmo Hamas foi à guerra contra o Fatah na Faixa de Gaza. E venceu. O grupo preferiu não fazer prisioneiros. Os que eram rendidos ou se rendiam eram executados com tiros na cabeça — muitas vezes, as mulheres e filhos das vítimas eram chamados para presenciar a cena. “O que ocorreu no centro de segurança [as execuções] foi a segunda liberação da Faixa de Gaza; a primeira delas foi a retirada das tropas e dos colonos de Israel da região, em setembro de 2005", disse então Sami Abu Zuhri, um membro do Hamas. “Estamos dizendo ao nosso povo que a era do passado acabou e não irá volta. A era da Justiça e da lei islâmica chegou", afirmou Islam Shahawan, porta-voz do grupo. Nezar Rayyan, também falando em nome dos terroristas, não teve dúvida: “Não haverá diálogo com o Fatah, apenas a espada e as armas. Desde 2006, quase 700 palestinos foram assassinados por rivais... palestinos.

Ódio a Israel
O ódio a Israel espalhado em várias correntes de opinião no Ocidente é caudatário da chamada “luta contra o Império”. O apoio ao país nunca foi tão modesto — em muitos casos, envergonhado. Não é coincidência que assim seja no exato momento em que se vislumbra o que se convencionou chamar de “declínio americano”. Israel é visto como uma espécie de enclave dos EUA no Oriente Médio. As esquerdas do mundo caíram de amores pelos vários sectarismos islâmicos, tomados como forças antiimperialistas, de resistência. Eu era ainda um quase adolescente (18 anos)— e de esquerda! — quando se deu a revolução no Irã, em 1979, e me perguntava por que os meus supostos parceiros de ideologia se encantavam tanto com o tal aiatolá Khomeini, que me parecia, e era, a negação, vejam só!, de alguns dos pressupostos que deveriam nos orientar — e o estado laico era um deles. Mas quê... A “luta antiimperialista” justificava tudo. O que era ruim para os EUA só poderia ser bom para o mundo e para as esquerdas. No poder, a primeira medida de Khomeini foi fuzilar os esquerdistas que haviam ajudado a fazer a revolução...

É ainda o ódio ao “Império” que leva os ditos “progressistas” do mundo a recorrer à vigarice intelectual a mais escancarada para censurar Israel e se alinhar com as “vítimas” palestinas. Abaixo, aponto alguns dos pilares da estupidez.

Mas o que é terrorismo?
Pergunte a qualquer “progressista” da imprensa ou de seu círculo de amizades se ele considera o Hamas um grupo “terrorista”. A resposta do meliante moral virá na forma de uma outra indagação: “Mas o que é terrorismo?” A luta “antiimperialista” torna esses humanistas uns relativistas. Eles dirão que a definição do que é ou não terrorismo decorre de uma visão ideológica, ditada por Washington, pela Otan, pelo Ocidente, pelo capitalismo, sei lá eu...

Esses canalhas são capazes de defender o “direito” que os ditadores islâmicos têm de definir os seus homens viciosos e virtuosos — “democracia não se impõe”, gritam —, mas, por qualquer razão que não saberiam explicar, acreditam, então, que Washington, a Otan, o Ocidente e o capitalismo não podem fazer as suas escolhas. E essas escolhas, vejam que coisa!, costumam ser justamente aquelas que garantem as liberdades democráticas. Se você disser que explodir bombas num ônibus escolar ou num supermercado, por exemplo, é terrorismo, logo responderão que isso não é diferente da ação de Israel na Faixa de Gaza, confundido a guerra declarada (e reativa!!!) com a ação insidiosa contra civis. Para esses humanistas, a ação contra Dresden certamente igualou os Aliados aos nazistas... Falei em nazistas? Ah, sim: os antiisraelenses gostam de comparar as ações do Hamas, do Hezbollah ou das Farc aos atos heróicos dos que lutaram contra o nazismo. Ao fazê-lo, não só igualam, então, os vários “terrorismos” como também os várias “estados da ordem”. No caso, o nazismo não se distinguiria dos governo de Israel, da Colômbia ou de qualquer outro estado que sofra com a ação terrorista.

Só querem a paz
Aqui e ali, leio textos indignados em nome da “paz”. E penso que o pacifismo pode ser uma coisa muito perigosa. Chamberlain e Daladier, que assinaram com Hitler o Acordo de Munique, que o digam. Como observou Churchill, entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e tiveram a guerra. Argumentos que remetem ao nazismo, sei disto, costumam desmoralizar um tanto o debate porque apelam sempre a uma situação extrema, que se considera única, irreproduzível. A questão, então, é como Israel pode fazer a paz com quem escolheu o caminho da guerra e só aceita a linguagem das armas e da morte. O Hamas é o inimigo que mora ao lado — e, com freqüência, dentro de Israel. Mas há os que estão um pouco mais distantes, como o Irã por exemplo. O que vocês acham que acontecerá quando (e se) os aiatolás estiverem prestes a ter uma bomba nuclear? Em nome da paz, senhores pacifistas, espero que Israel escolha a guerra. E ele escolherá, fiquem certos, concordem os EUA ou não.

A ação de Israel só fortalece o Hamas
Israel deixou o Sul do Líbano, e o Líbano foi entregue — sejamos claros — aos xiitas do Hezbollah. Israel deixou a Faixa de Gaza, e o Hamas expulsou de lá os corruptos moderados da Fatah, não sem antes fuzilar todos os que foram feitos prisioneiros na guerra civil palestina. Isso indica um padrão, pouco importa a vertente religiosa dos sectários. A guerra desastrada contra a facção xiita no Líbano, muito mais poderosa do que o inimigo de agora, significou, de fato, uma lição amarga aos israelenses: se a ação militar não cumpre o propósito a que se destina, ela, com efeito, só fortalece o inimigo. Na prática, é o que pedem os que clamam pela suspensão dos ataques à Faixa de Gaza: querem que Israel dispare contra a sua própria segurança.

O argumento de que os ataques só fortalecem o Hamas porque fazem do grupo heróis de uma luta de resistência saem, não por acaso, da boca de intelectuais palestinos ou de esquerda. Cumpre perguntar se, no status anterior, havia algum sinal de que os palestinos de Gaza estavam descontentes com os terroristas que os governam. Mais uma vez, está-se diante de uma leitura curiosa: a única maneiras de Israel não fortalecer o Hamas seria suportar os foguetes disparados pelo... Hamas! Como se vê, os argumentos passam pelos mais estranhos caminhos e todos eles cobram que os israelenses se conformem com os ataques.

A volta a 1948
Aqui e ali, leio que o estado de Israel só é defensável se devolvido à demarcação definida pela ONU em 1948. Digamos, só para raciocinar, que se possa anular a história da região dos últimos 60 anos... Os inimigos do país considerariam essa condição suficiente para admitir a existência do estado judeu? A resposta, mesmo diante de uma hipótese improvável, é “NÃO”. Mesmo as facções ditas moderadas reivindicam a volta do que chamam “os refugiados”, que teriam sido “expulsos” de suas terras — terras que, na maioria das vezes, foram compradas, é bom que se lembre. Tal reivindicação é só uma maneira oblíqua de se defender que Israel deixe de ser um estado judeu — e, pois, que deixe de ser Israel. E isso nos devolve ao começo deste texto.

Aceita-se ou não a existência de um estado judeu? Israel está muito longe, no curtíssimo prazo, dos perigos que, com efeito, viveu em 1967 e em 1973. Não obstante, sustento que nunca correu tanto risco como agora. Desde a sua criação, jamais se viu tamanha conspiração de fatores que concorrem contra a sua existência:

— a chamada “causa palestina” foi adotada pela imprensa ocidental — mesmo a americana, tradicionalmente pró-Israel, mostra-se um tanto tímida;

— o antiamericanismo, exacerbado pela reação contra a guerra no Iraque, conseguiu transformar o terrorismo em ação de resistência;

— os desastres da era Bush transferem para os aliados dos EUA, como Israel, parte da reação negativa ao governo americano;

— os palestinos dominam todo o ciclo do marketing da morte e se tornaram os “excluídos” de estimação do pensamento politicamente correto: o que são 300 mil mortos no Sudão e 3 milhões de refugiados perto de 500 mortos na Faixa da Gaza, a maioria deles terroristas do Hamas? A morte de qualquer homem nos diminui, claro, claro, mas a de alguns homens excita mais a fúria justiceira: a dos sudaneses não excita ninguém...;

— um estado delinqüente, como é o Irã — que tem em sua pauta a destruição de Israel —, busca romper o isolamento internacional aliando-se a inimigos estratégicos dos EUA;

— a Europa ensaia dividir a cena da hegemonia ocidental com os EUA sem ter a mesma clareza sobre o que é e o que não é aceitável no que concerne à segurança de Israel;

— atribui-se ao próprio estado de Israel o fortalecimento dos seus inimigos, num paradoxo curioso: considera-se que o combate a seus agressores só os fortalece, ignorando-se o motivo por que, afinal, ele decidiu combatê-los...

Sim ou não à existência de Israel? Sem essa primeira resposta, não se pode começar um diálogo. Ou romper de vez o diálogo. Sem essa resposta, o resto é conversa mole.

Fonte: Reinaldo Azevedo

“Hatikva”, canto de esperança



Um jovem poeta, comovido com a criação, após dois mil anos, do primeiro assentamento judaico em Eretz Israel (a Terra de Israel), escreveu um poema em hebraico. Quando um fazendeiro de Rishon LeZion o ouviu, emocionou-se e compôs a melodia. A canção se tornou o hino nacional de Israel, Hatikva — A Esperança.

Suas palavras calam fundo na alma judaica. Falam da esperança imortal do povo judeu ao longo dos anos de exílio, do acalentado sonho de um dia retornar, soberano e independente, à sua terra ancestral.

Hatikva é um hino relativamente curto. Na realidade, é composto de apenas duas estrofes. A letra foi tirada do primeiro verso e da rima do poema “Tikvatenu” (“Nossa Esperança”), escrito por Naftali Herz Imber. Este o compôs, com apenas 22 anos, por volta de 1878. A fundação, naquele ano, de Petach Tikva (em hebraico, Portal da Esperança), o primeiro assentamento judaico em Israel, emocionou-o profundamente e, influenciado por um capítulo do profeta Ezequiel, escreveu as palavras que refletem a lembrança, a dor e, principalmente, a esperança de um futuro para o povo judeu.

Hatikva fala dos anseios dos judeus de um dia retornar à terra de seus antepassados – Eretz Israel. Expulso de sua terra no ano 70 d.C. pelo exército romano de Tito, que também destruiu o Templo de Jerusalém, o povo judeu jamais deixou de reverenciar e lembrar a terra que Deus prometera a seus ancestrais. Durante os dois mil anos de exílio, o desejo de retornar nunca deixou o coração judaico. Todos os dias, ele lembra de Sião nas preces e se volta de corpo e alma para Jerusalém, “o Oriente”. As suas comemorações religiosas são estipuladas de acordo com o calendário e as estações do ano em Israel. Essa é a essência da mensagem da primeira estrofe do Hatikva, pois “Sião” é o outro nome atribuído a Jerusalém e Israel.

Mesmo durante os longos anos em que Eretz Israel esteve nas mãos de povos estrangeiros e os judeus viveram sob seu domínio, a esperança de independência e o anseio por liberdade jamais feneceram. Esse é o tema da segunda estrofe do hino, que canta o desejo do povo judeu, de geração em geração – espalhado pelo mundo ou oprimido na terra de seus ancestrais.

A origem do hino Hatikva é tema de debate entre estudiosos. Originalmente foi vinculado à “Sinfonia Boêmia”, do compositor checo Bedrich Smetana (1824-1884). Porém, Zwi Mayerowitch, músico e estudioso da liturgia judaica, afirma que a música foi composta pelo sefaradita Henry Busato, ou Russoto. Ele teria se inspirado na melodia usada em certas sinagogas do rito sefaradi, quando se entoa o Salmo 117, durante o Halel.

Mayerowitch afirmou que a música foi publicada em 1857, vinte anos antes que Smetana compusesse a “Sinfonia Boêmia”. A composição apareceu na obra “Melodias antigas para a liturgia dos judeus espanhóis e portugueses: Harmonizadas por Emanuel Aguilar”.

Durante o 8º Congresso Sionista, em 1907, o hino foi cantado pelos participantes em uma manifestação espontânea, mas precisou enfrentar uma disputa acirrada com outras obras, como, por exemplo, Sham Makom Arozim, que possuía um “fã-clube” maior. Hatikva foi oficialmente adotado como hino do Movimento Sionista, juntamente com a bandeira azul e branca, apenas durante o 18º Congresso Sionista, em 1933.

Com o passar do tempo, algumas das palavras originais foram alteradas; mas, indubitavelmente, o texto carregado de emoção e a melodia suave haviam conquistado o coração das massas judias. Em 1945, Hatikva, o Canto da Esperança, foi entoado cinco dias após a libertação dos sobreviventes do campo de concentração de Bergen-Belsen, quando celebravam o primeiro shabat novamente como homens livres.

Hatikva foi adotada de forma oficiosa como Hino Nacional em 1948, cantado a plenos pulmões por uma multidão, durante a cerimônia de assinatura da Declaração de Independência do Estado de Israel. Já tinha a letra atual e foi executada pela Orquestra Filarmônica de Israel. A oficialização, no entanto, veio em novembro de 2004, com a confirmação pelo Knesset, o Parlamento israelense.

Hatikva é único hino, no mundo, que é cantado por um número maior de pessoas na Diáspora (Dispersão), do que em seu próprio solo. É também o único que, em geral, é entoado por pessoas cujo idioma nativo não é o do hino. Ao cantar Hatikva, na Diáspora ou em Israel, os judeus não estão apenas entoando uma linda melodia ou cumprindo um dever cívico. Eles estão, de fato, renovando a promessa de jamais esquecer o sonho de independência e reafirmando que sempre farão o impossível para ajudar o Estado de Israel a prosperar e conquistar o seu lugar no palco das nações. Estão confirmando e reconfirmando, vez após vez, a centralidade de Medinat Israel na vida dos judeus e unindo os dispersos do povo com o Estado de Israel. (extraído de www.morasha.com.br - http://www.beth-shalom.br)

Bibliografia:

— “The Man Behind Hatikvah ”, publicado no livro The Jewish People Almanac, compilado por David C Gross.

— http://www.jewishvirtuallibrary.org.

Kissinger comentando sobre Obama: “O mundo o está recebendo de forma tão extraordinária que… dá para se criar uma Nova Ordem Mundial”

John-Henry Westen

WASHINGTON, DC, 7 de janeiro de 2009 (LifeSiteNews.com) — Em entrevista a CNBC na segunda-feira, o ex-Secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger disse que a tarefa mais importante e decisiva do presidente eleito Barack Obama seria a criação de uma “nova ordem mundial”

“O presidente eleito está tomando posse num momento em que há revoltas em muitas partes do mundo simultaneamente”, disse Kissinger. “Há a Índia, Paquistão; há o movimento muçulmano de ‘guerra santa’. Então, não dá para Obama realmente dizer que há só um problema e que este é o mais importante. Mas ele poderá dar novo estímulo às políticas externas dos EUA em parte porque o mundo o está recebendo de forma tão extraordinária. Penso que a tarefa dele será desenvolver uma estratégia abrangente para os EUA neste período em que, de fato, dá para se criar uma nova ordem mundial. É uma grande oportunidade, não é apenas uma crise”.

Alguns comentaristas sugerem que o aumento dos conflitos no Oriente Médio e a crise financeira mundial tornaram nossa época bem preparada para receber uma há muito antecipada e prevista “Nova Ordem Mundial”. O celebrado escritor canadense Michael O’Brien, que escreveu muito sobre a “nova ordem mundial”, falou com LifeSiteNews acerca da declaração de Kissinger.

“Só num sentido a análise de Kissinger está correta”, disse O’Brien. “A atual situação mundial apresenta uma multidão de crises e ao mesmo tempo um momento de oportunidade. Contudo, a idéia de que está avançando o que ele chama de ‘nova ordem mundial’ está repleta de problemas”.

“O que esse termo significa? Em toda a probabilidade pode só significar uma revolução política e global imposta de cima para baixo. Em outras palavras, as soluções então viriam de uma autoridade que governa todas as nações e que exclui a consciência individual e os princípios de auto-determinação de cada nação”.

O’Brien acrescentou: “Uma ordem verdadeira e saudável na comunidade humana só pode se levantar a partir de uma revolução interna da ordem moral. Não dá para impô-la sem provocar males maiores. Em toda a probabilidade, Kissinger e globalistas de mentalidade semelhante vêem a atual configuração mundial como uma desintegração criativa que conduziria a uma nova forma de governo mundial. Em tal situação, a administração da crise é muito mais importante do que o exercício autêntico da liberdade e responsabilidade humana”.

Para quem defende a vida, a proposta de uma “nova ordem mundial” está ligada a princípios anti-vida promovidos pela Organização das Nações Unidas. O Papa Bento 16, quando era ainda cardeal, esclareceu esse assunto na introdução de um livro publicado em 1997. O então cardeal Ratzinger escreveu o prefácio de um livro de Michel Schooyans, intitulado “The Gospel: Confronting World Disorder” [O Evangelho: Confrontando a Nova Ordem Mundial]. (Para ler o prefácio, veja: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jan/09010703.html)

No prefácio Ratzinger primeiramente denuncia a “nova ordem mundial” descrevendo-a mais ou menos como o apogeu do marxismo. Ele diz que o cristão tem a “obrigação de protestar” contra essa ordem.

“O caráter típico dessa nova antropologia, que está na base da Nova Ordem Mundial, se revela acima de tudo na imagem da mulher, na ideologia que concede poderes às mulheres, a qual foi proposta na Conferência da ONU em Beijing em 1995”, escreveu o cardeal. “A meta é a auto-realização das mulheres, para as quais os principais obstáculos são a família e a maternidade. Assim a mulher tem de ser liberada acima de tudo do que a caracteriza e bem simplesmente a torna especial: essa diferença da mulher terá de desaparecer diante da ideologia de ‘gênero, justiça e igualdade’, diante de um ser humano indistinto e uniforme, em cuja vida a sexualidade não tem outro sentido a não ser como droga de prazer que se pode usar de todas as formas concebíveis”.

Traduzido e adaptado por Julio Severo

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal ,O nascimento de Jesus Cristo foi resultado do planejamento de Deus e do “sim” de uma jovem

Muito longe da mentalidade puramente comercial onde os consumidores são estimulados a gastar tudo o que podem em presentes e banquetes, o Natal deveria ser comemorado como um dia de consagração para estarmos prontos para dizer “sim” aos planejamentos de Deus.

Natal é o nascimento dAquele que veio como presente de Deus para a humanidade. Sem o Natal, não haveria Jesus. Sem o Natal de Jesus, só há comércio. Com o Natal de Jesus, há salvação, libertação e esperança para homens, mulheres e crianças.

A Bíblia diz que o Natal foi possível porque uma moça muito dedicada à meditação da Palavra de Deus disse “sim” quando um anjo a visitou com uma proposta de Deus:

“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. (Lucas 1:26-38 ACF)

O que Deus faz quando dizemos “sim” a ele? Ele cria milagres. Aliás, ele tem sempre seus planejamentos, e tudo o que ele precisa é de uma resposta afirmativa daqueles que o servem.

Um dos mais belos e significativos planejamentos de Deus tem incrível proximidade espiritual com o Natal. Esse milagre ocorre com a alegre cooperação e disposição de uma filha de Deus para acolher em seu ventre presentes de Deus. Jesus diz:

“Quem recebe uma criancinha em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou”. (Marcos 9:37)

Onde há “sim” para Deus, acontecem milagres.

A concepção, gravidez e nascimento na família que ama e adora Jesus em espírito e verdade não são atividades animais ou mecânicas. São, na perspectiva divina, o cenário para o mover de Deus em famílias e sociedades inteiras.

No século XVII, Susannah Wesley, filha de um pastor evangélico numa família onde ela era a caçula de 25 irmãos, disse “sim” a Deus, e o milagre aconteceu. Entre seus 19 filhos, estavam John e Charles Wesley, poderosamente usados por Deus num grande avivamento na Inglaterra e nos Estados Unidos. John acabou se tornando o fundador da Igreja Metodista.

Com seu “sim” a Deus, a jovem Maria foi instrumento de Deus para a realização do primeiro Natal. Esse sim veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios, onde ela própria engravidou do Espírito Santo durante o noivado, deixando seu noivo José perplexo, desconfiado e disposto a largar dela. Mas Deus foi fiel.

A jovem Maria deu o coração e o útero para Deus, e Deus deu Jesus para a humanidade.

Com seu “sim” a Deus, a mãe Susannah Wesley foi instrumento de Deus para a continuação do milagre do Natal, onde seus filhos também se tornaram instrumentos de Deus para dizer ao mundo que Deus é amor e que Jesus Cristo tem salvação para toda a humanidade. O sim de Susannah também veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios. Mas Deus foi fiel.

Quem hoje dirá “sim” a Deus para que o milagre do Natal continue se multiplicando? Quem está disposto a pagar o preço para que nasçam neste mundo os milagres planejados por Deus?


Julio Severo.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...