sábado, 25 de abril de 2009

Vamos cair fora

Depois de Iron Maiden, Simply Red e A-Ha, chegou a hora de Mahmoud Ahmadinejad atormentar o Brasil. Este é um ano particularmente penoso para todos nós.

Mahmoud Ahmadinejad desembarca no comecinho de maio. Ele foi convidado por Lula. Uma semana atrás, num congresso da ONU, o presidente iraniano acusou Israel de racismo. Dois dias mais tarde, voltou ao assunto, acusando Israel de praticar limpeza étnica e o assassinato em massa dos palestinos. Ele já anunciou qual é a sua proposta: eliminar Israel da face da Terra.

No congresso da ONU, em protesto contra o discurso de Mahmoud Ahmadinejad, os representantes europeus abandonaram a sala. Quem continuou lá? Os representantes brasileiros, enviados por Lula. No total, mais de trinta apaniguados do PT e ongueiros, do ministro Edson Santos ao pai de santo mangueirense Ivanir dos Santos. Quando Mahmoud Ahmadinejad chegar ao Brasil, podemos imitar os representantes europeus e abandonar o país por alguns dias. Ele deseja ir à Fiesp? A Fiesp estará fechada. Ele pretende conhecer a Praia de Copacabana? Copacabana estará deserta. Para recepcioná-lo, ele encontrará somente os apaniguados do PT e os ongueiros.

Se é para abandonar o país por alguns dias, nenhum lugar é melhor do que a Argentina. Em 1994, terroristas dinamitaram o prédio de um centro israelita em Buenos Aires. Foram assassinadas 85 pessoas. O relatório do Ministério Público argentino acusou as autoridades diplomáticas iranianas de montar uma rede de espionagem no país, que coordenou o atentado praticado por terroristas do Hezbollah. Os organizadores do atentado se refugiaram em território iraniano. A Interpol emitiu uma ordem de captura contra oito deles, mas Mahmoud Ahmadinejad e seu bando se recusaram a entregá-los. Atualmente, dois desses foragidos trabalham como assessores do guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei. A Argentina rejeita qualquer contato direto com o presidente iraniano, que protege os terroristas. É para lá que temos de ir.

Na última semana, o Itamaraty prometeu condenar publicamente as ideias negacionistas de Mahmoud Ahmadinejad durante sua passagem pelo Brasil. Lula poderia ganhar coragem e condenar também o programa nuclear iraniano. Mas ocorre o contrário: ele apoia o programa nuclear iraniano. O mesmo programa nuclear que, associado às ideias negacionistas de Mahmoud Ahmadinejad, torna especialmente alarmante sua promessa de eliminar Israel da face da Terra. Assim sendo, Lula poderia ao menos condenar algumas das práticas mais repelentes do estado iraniano: o apedrejamento de mulheres, os abusos contra as minorias religiosas, o assassinato de homossexuais, o encarceramento de políticos, a censura à imprensa. O que Lula fará quando se encontrar com Mahmoud Ahmadinejad? Simples: ele ficará sentado, calado, como um pai de santo mangueirense num congresso da ONU.

Fonte: revista VEJA

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fala também sobre os horrores de crentes que são obrigados a ficar indefesos

O escritor Charl Van Wyk, que revidou tiros de terroristas que atacaram o culto de uma igreja, estará viajando nos EUA com testemunhos de seu ministério na África, inclusive sua experiência de primeira mão com igrejas cristãs que não estão preparadas para se defender.

O episódio com Van Wyk que ocorreu em 25 de julho de 1993, quando terroristas atacaram e mataram 11 pessoas e feriram 24 outras numa igreja na África do Sul, foi registrado no livro “Shooting Back: The Right and Duty of Self-Defense” [Revidando fogo: o direito e o dever de se defender].

Posteriormente, a polícia lhe disse que os terroristas confessaram que o plano deles era matar todos na igreja, possivelmente 1.000 pessoas ou mais, e a reação armada de Van Wyk foi considerada responsável por salvar muitas vidas naquele dia.

Contudo, por meio de seu ministério Frontline Fellowship, Van Wyk vem trabalhando em regiões que poderiam ser chamadas de áreas africanas “devastadas pela guerra”. O único problema é que no Congo, por exemplo, ninguém pode revidar e ninguém pode portar arma, como ocorreu quando ele estava armado durante o massacre na igreja evangélica St. James, podendo impedir um derramamento de sangue maior. Em vez de chamar esses lugares de “zonas devastadas pela guerra”, Van Wyk afirma que eles deveriam ser simplesmente chamados de “zonas de assassinato”.

Van Wyk faz um alerta acerca da situação triste das igrejas no Congo que ele viu, uma nação onde os criminosos carregam armas, mas as pessoas não têm nenhum direito de portar um revólver. Depois de entrevistar uma mulher cuja vila foi estuprada e aterrorizada por rebeldes armados e ficar sabendo de um pastor que foi enterrado vivo, sem que sua congregação nada pudesse fazer para se defender, Van Wyk escreveu uma carta ao editor no Congo:

“Seria muito difícil assassinos armados efetuarem tal tirania se as pessoas da localidade estivessem armadas e pudessem se defender”, escreveu Van Wyk. “Esse tipo de chacina só pode ocorrer em lugares em que os cidadãos não têm acesso a armas”.

Van Wyk estará viajando pelos EUA de 24 de abril até 12 de maio, com paradas em pelo menos sete estados e várias participações em programas de rádio e televisão. Quando fizer paradas em igrejas, provavelmente ele estará discutindo seu ministério entre crentes perseguidos na África, mas nas participações nos meios de comunicação, muitas vezes lhe pedirão para falar sobre o direito de portar arma nos EUA.

“Para criar uma nação segura, arme a população”, Van Wyk disse para WND. Referindo-se ao recente e muito noticiado massacre de mais de 12 imigrantes em Nova Iorque, ele acrescentou: “Um cidadão armado poderia ter feito a diferença ali”.

Embora Van Wyk confesse que há desvantagens de ter armas de fogo numa sociedade, ele diz que os legisladores deveriam considerar as vantagens.

“Quando foi a última vez que você ouviu falar que um assassino armado matou várias vítimas perto de uma delegacia ou de uma feira de exibição de armas, ou perto de qualquer outro lugar do mundo onde há muitas armas? É algo que você não ouviu. O motivo é porque os criminosos preferem vítimas desarmadas, ou alvos fáceis”, disse Van Wyk. “Não é de admirar que eles adorem o desarmamento — torna o trabalho deles muito mais fácil e seu ambiente de trabalho muito mais seguro”.

Em círculos cristãos, Van Wyk conclui, há uma necessidade maior de se armar para a própria defesa.

“O Apóstolo Paulo escreveu uma carta para Timóteo, ‘Mas se alguém não provê para os seus, principalmente para os membros sua própria família, ele negou a fé e é pior do que um descrente’”, comentou Van Wyk. “Provisão inclui prover segurança. Aliás, nosso Senhor Jesus ensinou: ‘Se você não tem uma espada, venda sua capa e compre uma’”.

Citando Jesus de novo, Van Wyk acrescentou: “’Você amará o Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todas as suas forças e com toda a sua mente’, e ‘seu próximo como a você mesmo’’, disse ele. “Será que estamos amando nosso próximo quando ficamos parados e nada fazemos quando ele está sendo assassinado ou uma mulher está sendo estuprada?”

A experiência de Van Wyk em regiões da África onde criminosos andam armados, mas os cidadãos não, melhorou sua perspectiva, mas ele avisa que os americanos não podem falhar no dever de proteger os direitos da Segunda Emenda [da Constituição dos EUA, a qual protege os direitos de porte de arma para todos os cidadãos].

“Estamos à beira de mudanças no mundo inteiro”, disse Van Wyk numa entrevista exclusiva com WND marcando o aniversário de 15 anos do que agora é conhecido como o Massacre de St. James. “A ONU tem um programa de desarmamento para remover as armas de fogo de todas as nações. Centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro sofrem horrores de sistemas políticos, que estão impondo programas de desarmamentos baseados em opressão e mentiras”.

Ele acrescentou: “Na África do Sul, o Congresso Nacional Africano (de inspiração comunista) está impondo um programa de desarmamento politicamente motivado que deixará indefesos os cidadãos obedientes à lei… Neste exato momento no mundo inteiro está havendo uma guerra de cosmovisões na questão de desarmamento.

“Não temos escolha, a não ser a ação”, disse ele. “Os resultados do desarmamento podem de fato ser catastróficos. Por exemplo, Ruanda tinha políticas de desarmamento [na época dos massacres], assim como o Zimbábue de hoje. Este período da nossa história é decisivo. Será que os nossos filhos viverão como escravos ou como pessoas livres?”

Conforme WND noticiou no ano passado, Van Wyk foi obrigado a usar seu revólver uma segunda vez, quando deu de cara com uma gangue de assassinos com a intenção óbvia de fazer roubos ou seqüestros numa conferência na África do Sul.

Quando a atenção dos criminosos se desviou dele por uns instantes, ele pegou seu revólver. Ele gritou para eles para distrair a atenção deles do seu passageiro, e então abriu fogo, ferindo um dos três criminosos. Van Wyk e outros dois homens que foram alvos do crime saíram ilesos, mas o ministério Frontline Fellowship incorreu em despesas significativas para repor documentos como os passaportes roubados pelos criminosos.

“Creio firmemente que a ação mais bíblica que eu poderia tomar na hora era proteger a vida de meus irmãos e irmãs em Cristo contra aquele ataque violento. Aliás, se eu não tentasse protegê-los quando eu tinha a oportunidade de fazê-lo, eu teria quebrado os mandamentos das Escrituras”, disse ele.

“Como cristãos, nós temos não só o direito, mas também o dever de proteger os inocentes e cuidar daqueles a quem Deus colocou debaixo de nossa responsabilidade”, disse ele. “Há uma guerra de cosmovisões ocorrendo no mundo e as pessoas precisam compreender a ameaça e como elas podem fazer uma diferença”.

O testemunho de Van Wyk de como ele lutou contra um ataque terrorista contra sua igreja foi publicado em livro e DVD por WND, descrevendo 25 de julho de 1993, o dia que se tornaria conhecido na África do Sul como o Massacre de St. James.

Uma gangue de terroristas, armados até os dentes, atacou uma igreja cheia de cristãos indefesos. Mas Van Wyk estava na congregação e estava portando um revólver. Ele revidou o fogo. Os terroristas, que fugiram quando perceberam que havia um oponente armado, mais tarde explicaram que eles tinham planejado matar todas as pessoas da igreja.

Em seu livro “Shooting Back”, Van Wyk não só documenta o famoso e sangrento ataque, mas também oferece o primeiro estudo profundo da defesa da Bíblia para que as pessoas usem armas para se defender.

O livro foi transformado em documentário, disponível em vídeo — o primeiro a ser produzido pela nova divisão de filmes de WND.

Será que eu sou homo-fóbico?

O dicionário define homossexualidade como: “que deseja alguém do mesmo sexo [gênero] ou o ato de ter sexo com alguém do mesmo sexo [gênero]”. Em outras palavras, é uma conduta sexual feita com alguém do mesmo sexo. O dicionário não definiu esse termo como duas pessoas do mesmo sexo que por acaso se amam.

Simplificando: tanto a homossexualidade quanto a heterossexualidade tratam de sexo. Uma expressão sexual está perfeitamente em harmonia com a maneira como a natureza designou nossos corpos para propósitos reprodutivos (heterossexualidade), enquanto a outra não (homossexualidade). Nenhuma das duas expressões sexuais tem algo a ver com amor. Ambas são condutas sexuais expressas por meio de contato físico entre duas ou mais pessoas.

A atividade sexual pode ser uma expressão de amor, mas o próprio sexo não é amor. Todos os adultos maduros sabem que sexo e amor são duas coisas diferentes. O amor puro não é expresso na maior parte das vezes de forma sexual.

Pais que amam seus filhos darão a vida por eles, mas eles nunca têm sexo com os filhos. Soldados deram a vida — a expressão máxima de amor conforme a Bíblia (João 15:13) — por um colega de farda (do mesmo sexo), mas eles nunca tiveram sexo com seu colega. Irmãos e irmãs têm sacrificado a vida por seus irmãos doando os próprios órgãos para salvar a vida do outro, enquanto outros têm deixado sua herança inteira para seus irmãos, mas em ambos os casos essas expressões de amor jamais incluíram sexo.

O ato sexual é meramente um ato físico que é na maior parte das vezes expresso na privacidade do lar. Portanto, esse ato não deve ficar sob a proteção de leis de direitos civis. Seu devido lugar de proteção são as leis de privacidade, não leis de direitos civis. As leis deveriam ser criadas para desestimular condutas criminosas, não apoiar condutas sexuais privadas.

Quando gays disseram que nasceram desse jeito e se compararam com negros, uma criança negra escreveu:

Meu ato sexual não me fez negro

Isso é algo que os gays não podem dizer

Pois é fato que o ato sexual deles

É o que os faz gays

A homossexualidade e a heterossexualidade são comportamentos sexuais que se expressam. Não são condições físicas como a cor negra ou branca.

Havendo dito isso, será que sou homo-fóbico se eu não gostar, não aceitar ou não me sentir bem com a expressão (conduta) sexual dos gays? Homo-fóbico significa temer ou odiar o indivíduo gay ou homossexual que se engaja em tal conduta? Antes de responder a essa pergunta, por favor permita-me compartilhar com você outras condutas com as quais não me sinto bem.

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) heterossexuais que se exibem com gestos escandalosos em público quando podem fazê-lo na privacidade de seus lares. Será que sou hetero-fóbico e odeio heterossexuais?

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) indivíduos que traem o cônjuge. Isso significa que tenho fobia e ódio dos que traem seus cônjuges?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando meus filhos se comportam como membros de gangue. Será que odeio ou temo meus filhos? Será que isso é fobia dos próprios filhos?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando motoristas fazem ultrapassagens perigosas em outros motoristas. Será que tenho ódio ou fobia de motoristas?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando meus irmãos e irmãs negros usam a palavra “preto”. Isso significa que tenho medo e ódio de meus irmãos e irmãs afro-americanos?

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) muitos dos meus maus hábitos. Será que tenho ódio e medo de mim mesmo?

Imagino que você está entendendo o que estou querendo dizer. Só porque não gosto de certas condutas ou não me sinta bem com certas condutas, isso não significa que temo ou odeio a pessoa que se engaja em tal conduta.

Não devemos permitir que outros nos rotulem ou coloquem em nós um peso de culpa naqueles entre nós que não gostamos, não aceitamos e não nos sentimos bem com o estilo de vida homossexual. Tenho certeza de que mesmo dentro da população homossexual há certas condutas que eles não gostam, mas isso significa que eles temem ou odeiam as pessoas que demonstram tal conduta?

Eu odeio ou temo gays? Absolutamente não! Se eu visse alguém tentando prejudicar fisicamente um gay, como cristão e tal qual o “Bom Samaritano” da Bíblia, eu seria um dos primeiros a socorrê-lo, não porque o indivíduo prejudicado é gay, mas porque ele, como eu mesmo, é amado por Deus. (João 3:16)

Considerações finais: Conforme declarei antes, os gays muitas vezes comparam sua experiência com a experiência dos negros, mas os negros nunca tiveram a opção de esconder sua pele negra no armário para escapar ou evitar perseguição. E nós nunca fomos odiados por causa de nossa conduta. Nós éramos odiados simplesmente porque éramos negros.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: Americans for Truth

Ele é um dos principais negadores do Holocausto na atualidade.

A visita do presidente iraniano ao Brasil está prevista para o dia 6 de maio. Ele é um dos principais negadores do Holocausto na atualidade. Ahmadinejad também não perde uma oportunidade para manifestar seu ódio a Israel e seu desejo de destruir o Estado judeu[1]. Sendo assim, a simpatia do governo brasileiro por ele faz-nos lembrar do ditado: "Dize-me com quem andas e te direi quem és''.

Algumas informações sobre o Irã[2]: desde a posse de Ahmadinejad em 2005, a situação dos direitos humanos no país piorou dramaticamente (com elevado número de execuções, muitas delas por apedrejamento ou enforcamento públicos). Um esboço de código penal estipula a pena de morte por apostasia (isto é, para quem deixar o islã). Os cristãos[3] e outras minorias religiosas têm sofrido severas restrições e perseguições. As autoridades iranianas também suprimem a liberdade de expressão e opinião, prendendo jornalistas, controlando publicações e a internet, além das atividades acadêmicas.

O Irã é promotor do terrorismo mundial e financiador do Hezb'Allah (o Partido de Alá, no Líbano) e do Hamas (na Faixa de Gaza). Essas duas milícias islâmicas radicais têm atacado Israel a mando do Irã e cometido inúmeras matanças de civis. Sua ação, porém, não se limita ao Oriente Médio: a Argentina acusou formalmente o Irã pelos violentos atentados contra instituições judaicas em Buenos Aires (em 1992 e 1994). Na América do Sul, a atuação iraniana é crescente, principalmente através da aliança com Hugo Chávez e Evo Morales.

O Irã também está em fase adiantada de desenvolvimento de tecnologia nuclear e de mísseis balísticos, representando uma séria ameaça para todo o Oriente Médio e o mundo. Dessa forma, o crescente armamento e a influência iraniana despertam fortes temores entre as próprias nações muçulmanas (principalmente na Arábia Saudita, no Egito e em alguns países do Golfo). Apesar da aparente unidade islâmica, há profundas desconfianças e conflitos entre muitos países árabes (dos quais, a maioria é sunita) e os iranianos xiitas (que são persas, e não árabes).

Quanto a Israel, as afirmações e provocações do presidente e de outros líderes iranianos são bem conhecidas: "Israel deve ser riscado do mapa...'', "Israel está destinado à destruição...'', "Israel é um tumor canceroso...''[1]. Sua última investida ocorreu na abertura da vergonhosa conferência da ONU (em Genebra) que, supostamente, deveria ser anti-racista. Como foi manipulada para atacar Israel, vários países[4] negaram-se a participar dela desde o princípio. Ironicamente, apesar do seu histórico, o presidente iraniano foi um dos principais oradores. Quando começou sua diatribe contra Israel e negando o Holocausto – justamente na véspera do Yom HaShoah, o dia em que se lembra o assassinato de 6 milhões de judeus no tempo do nazismo! – os delegados da União Européia se retiraram em protesto. Ficaram os representantes dos países que parecem concordar com Ahmadinejad, entre eles os brasileiros, ouvindo até o final o discurso de ódio aos judeus[5]. Assim, mais uma vez, o Brasil escolheu as más companhias.


A estátua do sonho de Nabucodonosor - veja Daniel 2.




É importante lembrar que o Irã (a Pérsia) tem grande destaque na Bíblia (veja os livros dos profetas Daniel, Ageu, Esdras, Neemias e de Ester). A Pérsia foi um dos impérios da visão da grande estátua do rei Nabucodonosor – interpretada pelo profeta Daniel, essa imagem representa todo o desenrolar da história das nações, até o estabelecimento do reino de Deus (Daniel 2, veja o Apocalipse). Os persas também são citados como aliados de Gogue na invasão de Israel "nos últimos dias'' (Ezequiel 38.5). Portanto, as profecias bíblicas revelam o papel do Irã no cenário mundial e nos permitem entender o que realmente há por trás do comportamento atual desse país. Ao estreitar seus laços com ele – enquanto se distancia de Israel – o governo brasileiro se expõe ao juízo anunciado em Gênesis 12.3: "...amaldiçoarei os que te amaldiçoarem'' .

As pessoas e os países podem escolher com quem se relacionar e andar – mas as más companhias revelam a inclinação de quem as procura e, quando não há afastamento delas, o final sempre é trágico. Você gostaria que seus filhos andassem com quem tem um “currículo” semelhante ao do presidente iraniano? Sem dúvida, a má escolha dessa amizade é extremamente preocupante. (Ingo Haake – http://www.Beth-Shalom.com.br)

Notas:

O Irã promoveu as conferências “Um Mundo sem Sionismo” (em outubro de 2005) e de questionamento do Holocausto (em dezembro de 2006, com a presença de destacados revisionistas e anti-semitas de todo o mundo). Há uma longa lista de declarações anti-israelenses dos líderes iranianos e, especialmente, de Ahmadinejad, em encontros e eventos: http://en.wikipedia.org/wiki/Mahmoud_Ahmadinejad_and_Israel
Antes que alguém se ofenda, achando que se trata de “acusações” contra o “povo iraniano”: nenhuma delas se refere aos iranianos como pessoas, mas ao regime que os governa, do qual eles são as primeiras vítimas. Além disso, trata-se de fatos amplamente noticiados e conhecidos.
A Open Doors USA (Portas Abertas) relata: "A partir de 2008 houve forte endurecimento com as igrejas que se reúnem nos lares. Mais de 50 cristãos foram presos por sua fé numa das sociedades mais repressivas do mundo. Um casal cristão morreu após ser interrogado por funcionários governamentais... Apenas as igrejas armênias e assírias podem instruir seus conterrâneos em sua própria língua, mas é proibido ensinar pessoas de origem islâmica (que falam farsi). Muitos cultos são monitorados pela polícia secreta... Por pressão das autoridades, os cristãos são oprimidos e têm dificuldades em achar empregos e mantê-los logo que se descobre sua religião". (extraído de http://www.opendoorsusa.org/UserFiles/File/Open%20Doors%20World%20Watch%20List%202009.pdf)
Israel, EUA, Austrália, Alemanha, Canadá, Itália, Suécia e Polônia.
As notas posteriores de crítica do discurso de Ahmadinejad não parecem muito convincentes, pois não era difícil prever que na conferência, manipulada para servir de plataforma de condenação de Israel, só poderia haver esse tipo de manifestação.
Vídeo: Europeus saíram quando Presidente do Irão

domingo, 19 de abril de 2009

Promiscuidade e Poder

Bráulia Ribeiro

O governo brasileiro decidiu meter a "colher", até na vida sexual de seus súditos, ops, digo: cidadãos. Quando se lê as cartilhas escritas pelo governo para o ensino de sexualidade nas escolas, o texto e os desenhos absurdamente explícitos excitam até aos adultos. As cartilhas tornam desnecessária aos curiosos a compra de guias sexuais como o Kama Sutra. Basta colocar as mãos numa destas cartilhas feitas para o ensino fundamental em casa, que o casal já vai ter informações novas para "apimentar" bastante sua vida sexual.

As cartilhas tem o "cuidado" de colocar todas os tipos de práticas sexuais no mesmo patamar sem "discriminar" nenhuma. Aliás pra quem não sabe a sigla para definir a diversidade sexual agora não é mais GLS mas LGBTTTIAQ. Nem vale a pena tentar explicar o que cada letra quer dizer porque amanhã uma ou duas terão mudado de significado e com certeza outras serão acrescentadas. Em breve o Z de zoófilos estará presente. O governo ainda não colocou sexo com animais nas cartilhas para ensinar a nossas crianças os melhores bichos e posições, mas de acordo com o Correio Braziliense os zoófilos já estão no caminho.

Como se não bastasse a desvirtuação forçada da sexualidade a que serão submetidas as crianças o governo também comprou recentemente 40 milhões de reais de um lubrificante sexual chamado KY, usado principalmente por homossexuais, e investiu o maior dinheiro que algum governo jamais investiu na compra de camisinhas para distribuição gratuita, cerca de 2 bilhões. Um governo como este só perde em promoção aberta da promiscuidade sexual para Calígula ou Nero do antigo Império Romano.

Me intrigava o porquê desta incansável batalha anti-moral. Dá pra entender que indulgir às exigências da militância gay é necessário para um governo que precisa de popularidade a qualquer preço. Mas precisava ir tão longe? Como aposta eleitoreira parece até um tiro que pode sair pela culatra. A grande maioria da população brasileira ainda vê com estranheza esta amoralidade existencialista. Não precisa nem ser evangélico ou católico praticante para achar esquisita a necessidade de ter que se diferenciar travestis de gays e cross-dressers em uma cartilha de ensino fundamental. A maioria se indignaria e consideraria insensato distribuir livrinhos com fotos de sexo explícito nas escolas de ensino médio. Soube através de uma professora obrigada a aderir a pedagogia do sexo que ela teve que dar um intervalo masturbatório porque o estado de excitação sexual provocado pelo livrinho era tão intenso que torna impossível prosseguir a aula sem que os alunos "se acalmassem" primeiro.

Se a família brasileira média soubesse de tudo isto tenho certeza de que não aceitaria. Se nos fosse perguntado se o ministério da saúde deveria investir em camisinhas ou em remédios essenciais como antibióticos sempre em falta na rede de saúde pública, o que responderíamos? O que escolheríamos, atender à necessidade de mudar de sexo dos transexuais, de custo altíssimo para o erário público, ou combater a taxa de mortalidade infantil ainda alta no norte e nordeste do país, devido a doenças básicas e desnutrição? Os militantes sociais consideram um grande ganho a decisão do ministro Temporão de pagar operações de mudança de sexo. Eu acho um retrocesso. Estamos novamente elitizando a saúde para uma nova classe sexual que dispõe de tudo gratuitamente para suas práticas, e deixando as crianças pobres de lado.

Não pode ser uma simples tática eleitoral. Tem que ter mais coisa em jogo para eles tenham motivo para se arriscarem tanto. Comecei a me fazer esta pergunta e investigar, e agora com horror acho que me deparei com o motivo.

Já tem sido mostrado por alguns jornalistas o amor dos intelectuais petistas às doutrinas do acadêmico italiano Antônio Gramsci. Aliás não só deles mas Gramsci parece ser um consenso nacional. A maioria das faculdades de pedagogia e assistência social elevam Gramsci ao nível de Foucault e Durkheim.

Uma das muitas reinvindicações de Gramsci é a de que a hegemonia que é o domínio psicológico sobre as massas, é necessária para se atingir e manter o poder do aparato do estado socialista. Esta hegemonia deve ser conquistada a qualquer preço e a grande vitória dos ideólogos é a de mudar o que Gramsci chama de o "senso comum" que numa definição muito própria são os hábitos, expectativas e idéias inconscientes que governam o dia a dia das pessoas, o que elas entendem por realidade. Quando o senso comum das pessoas refletir a ideologia da luta de classes se alcança o que Gramsci define como o "Estado Ético". De ético na definição de ética que conhecemos este estado não tem nada. Sua única ética é servir os interesses da luta de classes obliterando toda e qualquer oposição a ela. Debaixo da pseudo-moral do Estado Ético para obtê-lo e mantê-lo vale tudo, matar roubar, mentir. A mais completa imoralidade se lhe presta serviço é vista como ética. A honestidade, o labor a boa moral pode ser um crime se estiver cooperando para a classe oposta... O bem e o mal passam a ser definidos pelo Estado e seus interesses.

Veja este texto de Gramsci (também citado por Reinaldo de Azevedo[1])

"O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais (...) O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume".[2]

Por mais que nos pareça exagerada ou enlouquecida a proposta é esta mesmo, acabar com o bem e o mal, certo, errado, e subjugar qualquer noção de moral e virtude à vontade única do estado – que é o Moderno Príncipe. Para que este senso comum do bem do estado seja obtido é preciso se subverter todos os valores tidos como burgueses, ou que tenham sido herdados de consciências anteriores à consciência hegemônica da luta de classes. Ou seja quanto mais vale tudo melhor. Quanto mais dúvida sobre o que é "certo" e "bom" mais fácil se torna a tarefa de construir uma nova moral não moral.[3]

A promiscuidade, os extremos sexuais, a instabilidade da família são beneficiais ao Estado. Nesta ótica transar com todo mundo ajuda a combater a pobreza e instalar a justiça. A confusão mental lançada pelos intelectuais gramscianos na sociedade faz com que frases como a clássica do ministro Temporão: "Aborto é um problema de saúde pública", sejam recebidas como pérolas de lucidez e repetida como sabedoria até pelos cristãos. O fato é que para os que não estão cegos pela Matrix da luta de classe aborto deveria ser uma questão de direito à vida da criança que está sendo gerada, já que é o dever do Estado proteger os mais frágeis. Uma criança é uma vida e não uma questão de saúde pública como uma epidemia de dengue.

Quanto mais distorcida a noção de certo e errado de um povo mais passível ele se torna de receber e aceitar domínios opressivos e tirânicos. Quanto mais fraco o núcleo básico da sociedade que é a família, a entidade mais importante e que preserva o direito individual, mais forte o direito do Estado sobre todos.

Se antes a institucionalização da liberdade sexual exacerbada já me parecia absurda, à luz deste entendimento ela se torna criminosa.

Resta saber como vamos reagir diante disto. Vamos permitir que como ovelhas burras sejamos conduzidos a este pasto limitado e venenoso? Lutar contra o establishment da sexualização perversa das massas se torna não apenas uma questão de moral cristã, mas um grito essencial de liberdade...


Fonte: Revista Eclesia, abril de 2009.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O conflito entre Israel e palestinos e o mundo espiritual

Shalom chaverim!

Vejam esse interessante artigo do BLOG Reinaldo Azevedo, da Revista VEJA:

Reféns morais e intelectuais do terrorismo.

"É o fim da picada me perguntarem se justifico ataques que matam crianças. E a pergunta nem sempre parte das tropas de Emir Sader, aquele que publica comentários defendendo a expropriação de bens de judeus residentes no Brasil e que sugerem que eles são o mal essencial e ancestral do mundo. Há até indagações de quem, na intenção ao menos, está de boa fé. O fato é que vivemos sob o signo do terror. Já escrevi neste blog que o terrorismo é, na política, o que é o demônio nas religiões: manifestação do mal absoluto, “porque turva nossa capacidade de discernimento, nossa razão”. Não! Eu não justifico o injustificável. Prefiro indagar o que fazem crianças em áreas e prédios sujeitos a ataques porque tomados pelos terroristas.”

“Publiquei, nesta madrugada, um post que mostra uma escola da ONU servindo de base para o lançamento de morteiros. O filme está aqui. Foi feito há algum tempo — não é de ontem, dia dos bombardeios. O que se tem ali é a prática corriqueira do Hamas: usar escolas e prédios públicos como base de ataque. Isso é um fato, não uma questão de gosto ou de juízo de valor. Escrevi anteontem que a carne das crianças palestinas é a mais barata do Oriente Médio. E quem a expõe no mercado do terror é o Hamas. Porque o terrorismo seqüestra o entendimento, os jornalistas são levados a perguntar, como fizeram, a Shimon Peres, presidente de Israel, por que não há crianças mortas em Israel. Sua resposta não poderia ser mais clara e correta: “Porque nós protegemos nossas crianças”. Fato! Mas certamente o óbvio será tomado como manifestação de frieza e cinismo.”

O mundo físico é um reflexo do mundo espiritual.

Foi com muita base que Reinaldo Azevedo fez essa citação:

Já escrevi neste blog que o terrorismo é, na política, o que é o demônio nas religiões: manifestação do mal absoluto, “porque turva nossa capacidade de discernimento, nossa razão”.

Porque na realidade o que acontece no mundo físico é um reflexo do que acontece no mundo espiritual. E a base bíblica para isso consta nesse texto do Tanach no livro do profeta Daniel:

»DANIEL [10]
1 No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar, uma palavra verdadeira concernente a um grande conflito (uma grande guerra); e ele entendeu esta palavra, e teve entendimento da visão.
2 Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras.
3 Nenhuma coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas completas...
10 E eis que uma mão me tocou, e fez com que me levantasse, tremendo, sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.
11 E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés; pois agora te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pé tremendo.
12 Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu D'us, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim.
13 Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia.
14 Agora vim, para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos derradeiros dias; pois a visão se refere a dias ainda distantes.

O interessante de tudo é que a mensagem que D'us dera ao anjo para falar ao profeta levou 21 (vinte e um) dias ou três semanas completas para ser por fim revelada a Daniel, porque o anjo teve que lutar durante todos aqueles dias contra o Príncipe da Pérsia, em outras palavras, contra as forças das trevas lideradas pelo tal Príncipe, anjo caído e responsável pelo Império Persa, até que por fim o anjo de D’us foi ajudado pelo arcanjo, chefe de anjos Michael (Miguel).

Mas o que na verdade eu pretendo dizer com isso é que esse grande conflito ou essa grande guerra que D'us revelou ao profeta Daniel no primeiro versículo desse texto acima mencionado, é que existe sim UMA GRANDE GUERRA no mundo espiritual das forças do mal, compostas por HaSatan e seus anjos caídos contra as forças da luz, compostas pelo Mashiach e os anjos de D'us.

E voltando ao conflito dos palestinos contra Israel, digo que na realidade essa luta é mais espiritual do que física. E que na verdade ela é uma continuação do mesmo GRANDE CONFLITO que sempre existiu entre os que servem ao verdadeiro D'us e os que não o servem, seja isso na dimensão metafísica, isto é, nas regiões celestiais, onde anjos do bem e do mal, bem como homens do bem e do mal lutam entre si nesse duelo da luz contra as trevas no mundo espiritual. E também na dimensão física, onde os homens se confrontam em duelo de vida ou morte por diversos interesses próprios, mas que no fundo tudo isso tem a ver com essas forças espirituais do mal que influenciam ou que instigam os mesmos a isso.

E como D'us tem promessas de bênçãos para os descendentes de Yaacov, o qual teve seu nome mudado para Israel pelo próprio HaShem, então tanto os israelitas, bem como os israelenses, ou seja, aqueles que mesmo não sendo descendentes de Israel, mas que estão incluídos nesse povo por nascerem no país ou por adquirirem cidadania israelense de alguma outra forma estão sujeitos a esses ataques das forças do mal, sejam elas compostas pelos anjos caídos ou pelos homens que não servem ao verdadeiro e único D'us, HaShem.

Ainda sobre o Hamas, vejam esse vídeo que é uma prova incontestável da violação aos direitos da criança tão defendidos pela UNICEF:



Vejam também esse outro vídeo que mostra Barak Obama em visita a Sderot, cidade mais atingida pelo Hamas nos últimos oito anos:



Porque Israel está atacando o Hamas?



Como pode a mídia internacional se omitir sobre isso e ao mesmo tempo se mostrar contra os direitos de Israel se defender dessa praga peçonhenta que é o terrorismo imposto pelo Hamas e por todos os outros grupos terroristas?

Mas isso só prova mais uma vez que as Escrituras não falham, pois elas dizem que todas as nações do mundo se voltariam contra Israel nos últimos tempos, confiram isso nesse texto abaixo:

"Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra." (Zacarias 12:3).

Todavia algum dia o Rabino dos rabinos, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores Yeshua ha Mashiach Melech ha yehudim voltará para estabelecer o reino e o juízo de D'us sobre as nações. E por fim trazer שלום, shalom, paz para Israel e também para o mundo.

"Exulta, e alegra-te, ó filha de Sião; pois eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. E naquele dia muitas nações se ajuntarão ao Senhor, e serão o meu povo; e habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti." (Zacarias 2:10,11).

Para saber mais sobre o sofrimento do povo judeu desde a Segunda Grande Guerra Mundial até os atuais ataques contra ele pelos grupos terroristas, acessem aqui.

Mediante tudo isso exposto oremos ainda mais pela paz de Yerushalaim e pelo retorno do Mashiach, o qual foi estabelecido por HaShem como o שר־שלום, Sar Shalom, o Príncipe da Paz (Yeshayah, Isaías 9:6). Pois somente assim haverá verdadeiro, perfeito e completo שלום, paz para o povo de Yaacov, Israel e também para o mundo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

William Blackstone e o sionismo cristão

Jim West

Em seu livro A Place Among The Nations: Israel and the World [Um Lugar Entre as Nações: Israel e o Mundo], [o ex-primeiro-ministro israelense] Benjamin Netanyahu identifica o americano William Blackstone como um dos exemplos mais notáveis de cristão sionista. Netanyahu comenta que “tal atividade cristã precede o moderno Movimento Sionista em, pelo menos, meio século”.[1] (Na realidade, há registro de Sionismo Cristão já no fim de 1500 na Inglaterra).[2] Os primeiros cristãos sionistas eram conhecidos como restauracionistas, visto que desejavam uma restauração dos judeus à terra de Israel . O nome de William Blackstone é muito estimado pelos judeus sionistas, a ponto do Estado de Israel ter dado o nome de Blackstone a um bosque, a fim de homenageá-lo pelos esforços iniciais para influenciar outras pessoas em favor da reconstituição da nação de Israel .

O Começo do Movimento Com Blackstone
Blackstone nasceu em Adams, Estado de Nova York, no ano de 1841 e foi criado num ambiente familiar de metodistas fervorosos, onde se tornou crente em Cristo com onze anos de idade.[3] Quando se casou, Blackstone mudou-se para Oak Park, Estado de Illinois, na região de Chicago, e foi muito bem sucedido como homem de negócios, tornando-se um magnata do ramo imobiliário. “Em 1878, ele participou da Conferência de Niagara, cujo tema era o retorno dos judeus à Palestina, na qual decidiu tornar-se um corajoso restauracionista”.[4] Apesar de ser metodista, passou a empreender esforços em prol do restabelecimento do Estado de Israel, motivado por sua visão dispensacionalista da profecia bíblica. “Blackstone passou a ser um colaborador pessoal de líderes pré-milenistas, tais como, D. L. Moody, James H. Brookes e Horatio Spafford, este que, por fim, fundou a colônia americana em Jerusalém”.[5]

Blackstone, um incansável estudioso autodidata da Bíblia e da teologia, continuou a desenvolver seu interesse por aquilo que a Bíblia ensina acerca de Israel . À semelhança de muitos crentes em Cristo que possuem esse mesmo interesse, foi levado a empreender esforços para pregar o Evangelho ao povo judeu. Em 1887, fundou a Chicago Hebrew Mission [Missão Hebraica de Chicago] que está ativa até hoje. Ao longo de sua vida, Blackstone combinou sua postura pró-sionista com seus esforços contínuos de ganhar o povo judeu para Cristo.

Em 1908, Blackstone publicou o livro Jesus is Coming [Jesus Está Voltando], que se tornou um best-seller com a venda de mais de um milhão de cópias em três edições e foi “traduzido para trinta e seis idiomas”.[6] “É provável que em sua época não tenha havido um expositor dispensacionalista da Bíblia mais aclamado pelo público do que ele”.[7] Blackstone pode ser considerado o Hal Lindsey daquele tempo.

O Sionismo Cristão de Blackstone
Embora seja amplamente conhecido na história do evangelicalismo por diversos feitos, Blackstone é mais conhecido por sua incansável atividade em prol do restabelecimento da nação judaica em Israel . Sem dúvida alguma, Blackstone foi o principal líder sionista de seu tempo. Timothy Weber faz o seguinte comentário sobre Blackstone e o dispensacionalismo:

Os dispensacionalistas, na sua maioria, ficaram satisfeitos em ser meros observadores do movimento sionista. Eles ficaram atentos ao movimento e o analisaram; pronunciaram-se em favor dele. Mas, em termos políticos, raramente se envolveram para promover seus objetivos. Entretanto, há uma exceção a essa regra na pessoa de William E. Blackstone, um dos escritores dispensacionalistas mais estimados de sua época.[8]

No que diz respeito à restauração dos judeus à sua terra natal, Blackstone diz em seu livro: “Talvez você diga: ‘eu não creio que os israelitas devam retornar à terra de Canaã, nem creio que Jerusalém deva ser reconstruída’. Meu caro leitor, você já leu as declarações da Palavra de Deus sobre esse assunto? Certamente não existe nada que tenha sido afirmado com mais clareza nas Escrituras do que isso”.[9] Após fazer tal declaração, as próximas quatorze páginas que ele escreveu praticamente só contêm citações das Escrituras que fundamentam sua convicção. Então ele conclui: “Poderíamos ter enchido um livro inteiro com explicações sobre a maneira pela qual Israel será restaurado à sua terra, mas nosso único desejo era o de demonstrar o fato inquestionável da profecia, fato esse que está intimamente relacionado com a aparição de nosso Senhor e que, segundo cremos, cumprir-se-á plenamente”.[10]

Por volta de 1891, o ativista Blackstone organizou um abaixo-assinado endossado por 413 proeminentes cidadãos americanos e enviou esse documento ao presidente Benjamin Harrison defendendo o restabelecimento dos judeus que estavam sendo perseguidos na Rússia numa nova terra natal, então chamada de Palestina.[11] Segue abaixo um trecho daquela petição:

Por que não lhes devolver a Palestina? De acordo com a distribuição das nações feita por Deus, a Palestina é a sua terra natal — uma possessão inalienável da qual eles foram expulsos a força. Quando eles a cultivavam, era uma terra extraordinariamente frutífera que sustentava milhões de israelitas; eles diligentemente lavravam suas encostas e vales. Eram agricultores e produtores, bem como se constituíam numa nação de grande importância comercial — o centro da civilização e da religião [...] Cremos que este é o momento adequado para que todas as nações, principalmente as nações cristãs da Europa, demonstrem benevolência para com Israel. Um milhão de exilados que, devido ao seu terrível sofrimento, imploram, de forma comovente, a nossa compaixão, justiça e humanidade. Restauremos-lhes agora a terra da qual eles tão cruelmente foram despojados por nossos ancestrais romanos.[12]

Blackstone esclareceu: “Cerca de 2 milhões de judeus da Rússia apelam em condições deploráveis por nossa compaixão, justiça e humanidade, desesperados por um lugar de refúgio na Palestina”.[13] Carl Ehle faz a seguinte descrição dos signatários:

Entre os 413 signatários alistados por suas respectivas cidades — Chicago, Boston, Nova York, Filadélfia, Baltimore e Washington — estavam os formadores de opinião da época: editores e/ou redatores dos principais jornais e periódicos evangélicos (no mínimo, um total de noventa e três jornais representados), os prefeitos de Chicago, Boston, Nova York, Filadélfia e Baltimore, dentre outras autoridades, os principais clérigos e rabinos, grandes empresários, T. B. Reed (presidente da Assembléia Legislativa), Robert R. Hitt (presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara) e William McKinley, de Ohio, o qual mais tarde se tornou presidente.[14]

Webber salienta: “Embora a petição tenha recebido muita cobertura da imprensa, o presidente Harrison e seu secretário de Estado praticamente ignoraram aquele documento; além disso, a pequena atenção que o documento recebeu na esfera diplomática dissipou-se rapidamente”.[15] Apesar de ter conseguido pouco na área política, foi dito que a petição de Blackstone exerceu um impacto estimulante em toda a sociedade americana. A petição ganhou ampla cobertura dos jornais, gerando muita discussão e adesão pública. Ela despertou grande interesse entre os todos os judeus.[16] Blackstone desejava que o presidente convocasse uma conferência internacional de chefes de Estado, principalmente os europeus, a fim de usarem sua influência para constituir o novo Estado Judeu. Blackstone argumentou da seguinte maneira: “A ninguém [...] a nenhum mortal, desde os dias de Ciro, rei da Pérsia, foi concedida tamanha oportunidade privilegiada de propiciar o cumprimento dos propósitos de Deus relativos ao Seu antigo povo”.[17]

Em 1916, Blackstone fez um apelo semelhante ao presidente Woodrow Wilson, filho de um pastor presbiteriano que se tornara cristão sionista, solicitação essa que influenciou o presidente americano a se mostrar favorável à Declaração Balfour em 1917.[18] Essa declaração foi assinada praticamente nos mesmos termos da primeira petição de Blackstone. Oren chega à seguinte conclusão: “Como sempre aconteceu na experiência histórica dos Estados Unidos com o Oriente Médio, a fé de um homem provou ser o sonho de outro, enquanto a política era determinada pelo poder governamental”.[19]

O Relacionamento Com os Judeus
Embora Blackstone tenha atuado incansavelmente como um cristão sionista, nunca perdeu seu ardor pela evangelização dos judeus. “Em 1890 ele organizou e presidiu a primeira conferência para cristãos e judeus em Chicago”.[20] Hoje em dia, eventos assim são comuns, mas na época de Blackstone nunca se ouvira falar, até então, de conferências dessa natureza. Blackstone aproveitou a ocasião para promover o tema da restauração dos judeus à terra de Israel, com a inclusão de alguns argumentos que comprovavam ser Jesus o Messias. Os judeus “sionistas gostavam de Blackstone e confiavam nele”,[21] apesar das suas freqüentes tentativas de evangelizá-los. Um exemplo típico de iniciativa de evangelização tomada ao longo de sua vida é a que ocorreu “em 1918, por ocasião de um ajuntamento sionista em massa na cidade de Los Angeles, quando Blackstone teve a petulância de fazer um apelo de púlpito”,[22] convidando sua audiência de centenas de judeus a que viesse à frente e aceitasse Jesus como seu Messias. A despeito de tais tentativas, ele continuava a ser muito amado dentro da comunidade judaica.

Blackstone queria deixar um legado de evangelização para o povo judeu, de modo que pudesse contribuir para a salvação dele após o Arrebatamento da Igreja. Ele produziu e distribuiu material explicativo a fim de que os judeus soubessem como poderiam ser salvos depois que o Arrebatamento acontecesse.[23] Houve ocasião em que Blackstone chegou a ter centenas de Novos Testamentos impressos em hebraico, os quais foram levados para Petra [na atual Jordânia] e lá estocados a fim de que o remanescente judeu pudesse conhecer o caminho da salvação durante o tempo da Grande Tribulação.

Conclusão
Não é de se admirar que “a Conferência Sionista de 1918, realizada em Filadélfia, tenha aclamado Blackstone como o ‘Pai do Sionismo’ e que em 1956, por ocasião do septuagésimo quinto aniversário de sua petição ao presidente Harrison, os cidadãos do Estado de Israel tenham homenageado Blackstone, dando seu nome a um bosque”.[24] Blackstone passou o resto de sua vida, até a sua morte em 1935, a serviço da causa que amava. Embora tenha ficado muito empolgado com os desdobramentos da Declaração Balfour em 1917 e com o Mandato Britânico na Palestina após a Primeira Guerra Mundial, ele morreu frustrado pelo fato de que Israel, até então, ainda não tinha se tornado uma nação em sua terra. Entretanto, o sonho dele tornou-se realidade treze anos mais tarde. William Blackstone é um modelo inspirador, um exemplo para os crentes em Cristo, de alguém que apóia ardentemente Israel, enquanto busca, ao mesmo tempo, ganhar o povo judeu para Cristo. Maranata! (Pre-Trib Perspectives —

http://www.beth-shalom.com.br)

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center em Lynchburg, VA (EUA). Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

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É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...