segunda-feira, 4 de maio de 2009

Presidente do Irã cancela visita ao Brasil, diz Itamaraty

Mahmoud Ahmadinejad alegou problemas internos para cancelar viagem.
Ele visitaria Venezuela e Equador também.


Jeferson Ribeiro
Do G1, em Brasília


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, cancelou nesta segunda-feira (4) a viagem que faria ao Brasil nesta quarta-feira (6), segundo o Itamaraty. Esta seria a primeira vez que ele visitaria o Brasil.



Na manhã desta segunda-feira, a agência oficial iraniana de notícias (Irna) tinha informado em breve comunicado que o presidente do Irã não viria mais à América Latina. Na nota, não havia explicações sobre o que havia motivado o cancelamento.



O presidente do Irã enviou ao presidente Lula uma mensagem oral para informar os motivos do adiamento poucos minutos antes da entrevista coletiva do subsecretário geral de assuntos políticos do Ministério das Relações Exteriores, Roberto Jaguaribe, para detalhar a pauta do encontro.



saiba mais
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Na mensagem, Ahmadinejad diz que “as relações entre os dois países entraram em fase de aceleração no sentido de incrementar a cooperação” e que gostaria de concretizar a visita, mas que pedia "à vossa excelência aceitar o adiamento da visita oficial para outra oportunidade, depois da eleição presidencial do Irã, cuja data será oportunamente definida pelas duas chancelarias."



Segundo o embaixador Jaguaribe, mesmo sem a visita do presidente iraniano, haverá o encontro entre os empresários dos dois países, marcado para os próximos dias em São Paulo. O subsecretário disse que esse tipo de cancelamento é “normal” e que ele pode ocorrer dependendo da agenda dos chefes de Estado.



Jaguaribe disse que, sem a presença de Ahmadinejad, nenhum dos acordos previstos será assinado. O embaixador afirmou também que existe a necessidade de melhorar a relação comercial dos dois países e equilibrar o comércio, hoje superavitário para o Brasil.

“É preciso que nós tenhamos presentes que há uma dinâmica nova no comércio internacional e ela se revela no perfil do comércio brasileiro. Ao que me parece, 57% do comércio internacional do Brasil nesse ano se deu com países em desenvolvimento. Nós temos um déficit nesse sentido, e o caso do Irã revela essa condição. É importante que a gente encontre mecanismos, inclusive com interface bancária, para melhorar essa dimensão comercial”, explicou.

Jaguaribe disse ainda que o Brasil tem interesse em fazer uma “ampla aproximação com o Irã”, independentemente das posições políticas do país. “Nós temos interesse de fazer uma aproximação ampla com o Irã. Isso não é mais novidade. Todos os países, até mesmo os Estados Unidos, já disseram que vão se aproximar do Irã. É um ator político fundamental na região. Se o Brasil fosse ter relações apenas com países com quem tem plena afinidade, teríamos um grupo muito restrito de parceiros. O Irã é um país com quem queremos aproximação, mas temos uma diversidade de opinião sobre vários assuntos”, argumentou.


No domingo (3), cerca de 400 pessoas, segundo a polícia, protestaram em São Paulo contra a vista de Ahmadinejad. Houve protestos também no Rio de Janeiro.

domingo, 3 de maio de 2009

Você votaria nessa senhora? pense bem.



AS ELEIÇÕES ESTÃO CHEGANDO ,E OLHA A CANDIDATA A PRESIDENCIA QUE O LULA QUER QUE GANHE.
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A Justiça tem de intimar Lula

Há dezesseis anos o sr. Luís Inácio Lula da Silva, junto com outros líderes esquerdistas, se reúne regularmente com os representantes de entidades criminosas como as Farc, fornecedoras de cocaína ao mercado nacional, e o MIR chileno, seqüestrador de brasileiros.

O órgão que promove esses encontros chama-se Foro de São Paulo. Foi Lula quem o fundou e presidiu até 2002, mas mesmo depois de assumir a presidência da República continuou participando dos encontros.

Recentemente ele declarou, entre os participantes do Foro, que essas reuniões eram propositadamente camufladas, para que ninguém soubesse o teor do que ali se falava. Mas admitiu também que as conversações foram decisivas para ajudar Hugo Chávez a sair vencedor no referendo de 2004.

Outro resultado foi uma resolução coletiva, emitida poucos meses antes da eleição de 2002, que tomava partido das Farc no confronto com o governo colombiano, acusando este último de “terrorismo de Estado”. A resolução foi assinada por Lula depois de o traficante Fernadinho Beira-Mar ter confessado que comprava cocaína das Farc para distribuí-la no Brasil, destruindo as vidas de milhões de nossos compatriotas, inclusive crianças. Ao mesmo tempo, o Exército notificava freqüentes tiroteios com as Farc na selva amazônica, e as polícias estaduais informavam que agentes dessa organização narcotraficante estavam dando treinamento de guerrilha urbana a bandidos do Comando Vermelho e do PCC.

Com que autoridade um presidente da República se reúne em segredo com criminosos notórios para ajudar um político estrangeiro seu amigo, intervindo nos assuntos de uma nação vizinha sem dar ciência disto ao Congresso ou à opinião pública? Com que autoridade ele nos torna a todos “solidários” com agressores do país, com seqüestradores de brasileiros e com assassinos das nossas crianças?

As Farc e o MIR são inimigos do Brasil. Lula é amigo deles. Ele tem sabido proteger esse segredo tenebroso, graças à ajuda de seus colaboradores infiltrados na mídia.

Simplesmente não é possível admitir que esse conspirador sinistro se apresente candidato às eleições presidenciais antes de prestar esclarecimentos cabais sobre esse aspecto encoberto e clandestino das suas atividades.

As autoridades judiciais devem intimar Lula a entregar imediatamente toda a documentação das reuniões do Foro de São Paulo e a explicar as estarrecedoras declarações que fez no discurso que proferiu no décimo-quinto aniversário dessa entidade em 2 de julho de 2005, no qual confessa ter ludibriado o Congresso e o povo para ajudar Hugo Chávez por baixo do pano.

Olavo de Carvalho
www.olavodecarvalho.org

A Máquina de Guerra Comercial Chinesa

Klauber Cristofen Pire

Em um dos filmes da trilogia “De Volta Para o Futuro”, o cientista protagonista ironiza sobre uma peça defeituosa de sua máquina do tempo, alegando ser a causa o fato de ter sido construída... no Japão! Como um sujeito “coroa” e desatualizado, certamente se referia ao tempo em que a ilha, num processo inicial de industrialização, produzia bens de qualidade duvidosa. A graça da ironia, claro, estava situada em um contexto em que a boa qualidade dos produtos japoneses já era mundialmente reconhecida.

Tal fenômeno também se repetiu com várias nações, inclusive o Brasil, em que o processo de melhoria da qualidade dos produtos ainda se encontra em um estágio de transição, e especialmente nos demais países conhecidos como “tigres asiáticos”, quando o capitalismo e a industrialização por lá se instalaram, mais propriamente de uma forma planejada pelo estado do que propriamente segundo uma evolução espontânea e natural do mercado: Formosa (Taiwan), Malásia, Tailândia, Cingapura, Indonésia e outros menores. Tenho que a exceção foi a Coréia do Sul, que sempre se esmerou desde o início por oferecer produtos de boa qualidade, em que pese utilizar-se prioritariamente de tecnologia de segunda mão, geralmente japonesa (não há nada de errado nisto, frise-se).

A grande questão que se levanta nos nossos dias, portanto é que, chegada a vez da China, e tendo já consolidado o seu parque industrial, seus produtos ainda continuem a ser tão exemplarmente ruins quanto sempre o foram!

Alguns exemplos, colhidos da minha própria vivência, podem ilustrar muito bem o que afirmo:

Primeiro, lembro-me de uma arandela, adquirida anos atrás – era bonita, dobrável e possuía uma lâmpada eletrônica, uma novidade para o fim dos anos 90 – pois este aparelho, quando de seu début, começou a exalar uma gás inodoro, possivelmente decorrente do aquecimento da lâmpada sobre o plástico – que me causou, durante a leitura de um livro, uma inflamação nos olhos que perdurou por mais de uma semana!

Em outra oportunidade, adquiri para a minha esposa um secador de cabelo numa loja de importados em Manaus, também bonitinho e bivolt. Muito prático, a não ser pelo fato de que, após uns poucos minutos de uso, dava pane e minha esposa só conseguia “reanimá-lo” após algum tempo de resfriamento na frente de um ventilador...

Comprei ainda outro secador, em uma loja de departamentos nacional (sem saber que era chinês) e o danado produzia um som altamente estridente, possivelmente irregular para os órgãos certificadores, e ao fim de uns poucos meses, restou queimado.

Recentemente, uma certa coceira acometia-se em minha mão, quando percebi que a causa era o cabo do guarda-chuva que eu carregava. Ocorre que o seu cabo era composto de um plástico cuja camada superficial, já desgastada pelo uso, expunha seu interior, no qual era possível observar a presença de partículas metálicas. Possivelmente se tratava de um plástico reciclado sem o menor cuidado com a toxidade. Ainda no ano passado, em palestra havida em Curitiba para os servidores da Receita Federal do Brasil por associações de fabricantes nacionais , fomos informados de que até mesmo bonecas de brinquedo eram construídas com material reciclado – pasme - com material de lixo hospitalar!

Por que será que tem ocorrido assim? Certamente que o baixo preço das quinquilharias chinesas, tornado possível graças a salários miseráveis ou ao uso de mão de obra de presidiários, tornam-nas atrativas para o povão, mas esta estratégia não haveria de persistir bem-sucedida quando a maior parte dos consumidores começasse a rejeitar estes produtos.

Uma tentativa de explicar este sucesso pode ser aventada – e investigada por quem tenha maiores recursos e interesse para tal – quando atentarmos para o que chamo de “técnica de exportação dos importadores”. De fato, com relação aos demais países que entre si praticam comércio, a exposição de produtos uns com os outros se dá de forma tradicional, por meio da qual os importadores se interessam e celebram os seus negócios. Com os produtos chineses, todavia, é larga a ocorrência justamente de chineses entre os principais importadores. Isto me leva à seguinte teoria: A China exporta, por meio da emigração, cidadãos chineses; este, por sua vez, são capitalizados e promovem diretamente as importações para revenda no mercado interno dos países em que atuam.

A China desconhece direitos trabalhistas, direitos de propriedade, de marcas e patentes, especificações sanitárias e toxicológicas adequadas, cuidados ambientais, e seus produtos não raro estão no mercado nacional por conta do descaminho fiscal. Tudo isto acontece em um cenário em que estas exigências, nos países democráticos, são exorbitadas às raias do bizarro, inviabilizando os empreendedores honestos por meio da criminalização intencional de suas atividades.

Nos anos 90, uma prática protecionista européia, batizada como ISO 9000, pretendia, mediante alegações de proteção à qualidade, restringir o ingresso dos produtos e serviços de países emergentes, mais baratos e competitivos e às vezes, até mesmo, melhores. A esta forma de protecionismo velado, denominado de “não-alfandegário”, por não se utilizar diretamente de empecilhos tais como a incidência de tributos ou imposição de cotas de importação, mas largamente utilizada pelos governos dos países como uma saída não oficial para a prática do protecionismo, as empresas brasileiras conseguiram responder com o atendimento das exigências regulamentares ditadas pela ISO (International Organization for Standardization), o que, às vezes, até mesmo incluiu a necessária melhoria da qualidade dos seus produtos, de modo que, em poucos anos, praticamente todas as empresas voltadas ao comércio exterior conseguiram seus certificados de qualidade total.

Todavia, hoje enxerga-se uma guerra comercial de nível muito mais avançado, no tanto em que os países civilizados - inclupidos aí o Brasil - têm o seu parque industrial praticamente impedido de prosperar - e até mesmo sujeito a se deprimir, por conta do movimento do aquecimento global e do chamado “mercado de carbono”, enquanto as indústrias chinesas produzem livre de qualquer constrangimento toda sorte de porcarias sem o mínimo controle e impedimento por parte das nações onde ainda predominam práticas leais de comércio.

Tenho muita preocupação, principalmente, com a entrada de alimentos e produtos de higiene, que já pude constatar, tal como pirulitos, clicletes e batatas-fritas e saboenetes, pastas dentais, batons e perfumes. Rogo a todos os pais que tenham a máxima atenção com isto, verificando a origem nas embalagens. Vocês e seus filhos podem estar correndo perigo.

Fonte: www.libertatum.blogspot.com

sábado, 2 de maio de 2009

UM PERIGO EMINENTE QUE JA AVISAMOS A MUITO TEMPO ESTA POR ACONTECER.

PARECER SOBRE A PL 122 QUE TRATA DE ASSUNTOS SOBRE A HOMOFOBIA.

http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/57153.pdf



PROCURE SABER MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO .

Promiscuidade e Poder

Bráulia Ribeiro

O governo brasileiro decidiu meter a "colher", até na vida sexual de seus súditos, ops, digo: cidadãos. Quando se lê as cartilhas escritas pelo governo para o ensino de sexualidade nas escolas, o texto e os desenhos absurdamente explícitos excitam até aos adultos. As cartilhas tornam desnecessária aos curiosos a compra de guias sexuais como o Kama Sutra. Basta colocar as mãos numa destas cartilhas feitas para o ensino fundamental em casa, que o casal já vai ter informações novas para "apimentar" bastante sua vida sexual.

As cartilhas tem o "cuidado" de colocar todas os tipos de práticas sexuais no mesmo patamar sem "discriminar" nenhuma. Aliás pra quem não sabe a sigla para definir a diversidade sexual agora não é mais GLS mas LGBTTTIAQ. Nem vale a pena tentar explicar o que cada letra quer dizer porque amanhã uma ou duas terão mudado de significado e com certeza outras serão acrescentadas. Em breve o Z de zoófilos estará presente. O governo ainda não colocou sexo com animais nas cartilhas para ensinar a nossas crianças os melhores bichos e posições, mas de acordo com o Correio Braziliense os zoófilos já estão no caminho.

Como se não bastasse a desvirtuação forçada da sexualidade a que serão submetidas as crianças o governo também comprou recentemente 40 milhões de reais de um lubrificante sexual chamado KY, usado principalmente por homossexuais, e investiu o maior dinheiro que algum governo jamais investiu na compra de camisinhas para distribuição gratuita, cerca de 2 bilhões. Um governo como este só perde em promoção aberta da promiscuidade sexual para Calígula ou Nero do antigo Império Romano.

Me intrigava o porquê desta incansável batalha anti-moral. Dá pra entender que indulgir às exigências da militância gay é necessário para um governo que precisa de popularidade a qualquer preço. Mas precisava ir tão longe? Como aposta eleitoreira parece até um tiro que pode sair pela culatra. A grande maioria da população brasileira ainda vê com estranheza esta amoralidade existencialista. Não precisa nem ser evangélico ou católico praticante para achar esquisita a necessidade de ter que se diferenciar travestis de gays e cross-dressers em uma cartilha de ensino fundamental. A maioria se indignaria e consideraria insensato distribuir livrinhos com fotos de sexo explícito nas escolas de ensino médio. Soube através de uma professora obrigada a aderir a pedagogia do sexo que ela teve que dar um intervalo masturbatório porque o estado de excitação sexual provocado pelo livrinho era tão intenso que torna impossível prosseguir a aula sem que os alunos "se acalmassem" primeiro.

Se a família brasileira média soubesse de tudo isto tenho certeza de que não aceitaria. Se nos fosse perguntado se o ministério da saúde deveria investir em camisinhas ou em remédios essenciais como antibióticos sempre em falta na rede de saúde pública, o que responderíamos? O que escolheríamos, atender à necessidade de mudar de sexo dos transexuais, de custo altíssimo para o erário público, ou combater a taxa de mortalidade infantil ainda alta no norte e nordeste do país, devido a doenças básicas e desnutrição? Os militantes sociais consideram um grande ganho a decisão do ministro Temporão de pagar operações de mudança de sexo. Eu acho um retrocesso. Estamos novamente elitizando a saúde para uma nova classe sexual que dispõe de tudo gratuitamente para suas práticas, e deixando as crianças pobres de lado.

Não pode ser uma simples tática eleitoral. Tem que ter mais coisa em jogo para eles tenham motivo para se arriscarem tanto. Comecei a me fazer esta pergunta e investigar, e agora com horror acho que me deparei com o motivo.

Já tem sido mostrado por alguns jornalistas o amor dos intelectuais petistas às doutrinas do acadêmico italiano Antônio Gramsci. Aliás não só deles mas Gramsci parece ser um consenso nacional. A maioria das faculdades de pedagogia e assistência social elevam Gramsci ao nível de Foucault e Durkheim.

Uma das muitas reinvindicações de Gramsci é a de que a hegemonia que é o domínio psicológico sobre as massas, é necessária para se atingir e manter o poder do aparato do estado socialista. Esta hegemonia deve ser conquistada a qualquer preço e a grande vitória dos ideólogos é a de mudar o que Gramsci chama de o "senso comum" que numa definição muito própria são os hábitos, expectativas e idéias inconscientes que governam o dia a dia das pessoas, o que elas entendem por realidade. Quando o senso comum das pessoas refletir a ideologia da luta de classes se alcança o que Gramsci define como o "Estado Ético". De ético na definição de ética que conhecemos este estado não tem nada. Sua única ética é servir os interesses da luta de classes obliterando toda e qualquer oposição a ela. Debaixo da pseudo-moral do Estado Ético para obtê-lo e mantê-lo vale tudo, matar roubar, mentir. A mais completa imoralidade se lhe presta serviço é vista como ética. A honestidade, o labor a boa moral pode ser um crime se estiver cooperando para a classe oposta... O bem e o mal passam a ser definidos pelo Estado e seus interesses.

Veja este texto de Gramsci (também citado por Reinaldo de Azevedo[1])

"O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais (...) O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume".[2]

Por mais que nos pareça exagerada ou enlouquecida a proposta é esta mesmo, acabar com o bem e o mal, certo, errado, e subjugar qualquer noção de moral e virtude à vontade única do estado – que é o Moderno Príncipe. Para que este senso comum do bem do estado seja obtido é preciso se subverter todos os valores tidos como burgueses, ou que tenham sido herdados de consciências anteriores à consciência hegemônica da luta de classes. Ou seja quanto mais vale tudo melhor. Quanto mais dúvida sobre o que é "certo" e "bom" mais fácil se torna a tarefa de construir uma nova moral não moral.[3]

A promiscuidade, os extremos sexuais, a instabilidade da família são beneficiais ao Estado. Nesta ótica transar com todo mundo ajuda a combater a pobreza e instalar a justiça. A confusão mental lançada pelos intelectuais gramscianos na sociedade faz com que frases como a clássica do ministro Temporão: "Aborto é um problema de saúde pública", sejam recebidas como pérolas de lucidez e repetida como sabedoria até pelos cristãos. O fato é que para os que não estão cegos pela Matrix da luta de classe aborto deveria ser uma questão de direito à vida da criança que está sendo gerada, já que é o dever do Estado proteger os mais frágeis. Uma criança é uma vida e não uma questão de saúde pública como uma epidemia de dengue.

Quanto mais distorcida a noção de certo e errado de um povo mais passível ele se torna de receber e aceitar domínios opressivos e tirânicos. Quanto mais fraco o núcleo básico da sociedade que é a família, a entidade mais importante e que preserva o direito individual, mais forte o direito do Estado sobre todos.

Se antes a institucionalização da liberdade sexual exacerbada já me parecia absurda, à luz deste entendimento ela se torna criminosa.

Resta saber como vamos reagir diante disto. Vamos permitir que como ovelhas burras sejamos conduzidos a este pasto limitado e venenoso? Lutar contra o establishment da sexualização perversa das massas se torna não apenas uma questão de moral cristã, mas um grito essencial de liberdade...

Fonte: Revista Eclesia, abril de 2009.

Delegações latino-americanas parecem trair eleitores pró-vida de seus países

Dr. Piero A. Tozzi

(NOVA IORQUE — C-FAM) Líderes pró-vida da América Latina estão questionando a atuação de suas delegações este ano na reunião da Comissão sobre População e Desenvolvimento (CPD) das Nações Unidas, e o quadro é preocupante. O Brasil, com o apoio do Uruguai, promoveu “direitos reprodutivos*” durante a semana inteira em que durou a sessão, enquanto só dois países — Peru e Chile — mostraram reservas afirmando que o aborto permanece ilegal em seus países.

Com o começo da conferência da CPD na semana de 30 de março, países do mundo em desenvolvimento conhecidos como o G-77 se reuniram para desenvolver posições comuns, principalmente sobre a polêmica linguagem de “direitos sexuais e reprodutivos” que apareceu na resolução inicial que foi rascunhada.

Muitos países, principalmente muçulmanos, propuseram que tal linguagem não era apropriada para a Segunda Comissão da Assembléia Geral, cuja competência são questões econômicas e financeiras, mas em vez disso deveria ser debatida na Terceira Comissão, que rotineiramente lida com questões sociais polêmicas. Isso deveria ter sido uma vitória para os ativistas pró-vida. Contudo, o Brasil, o Uruguai e a Colômbia bloquearam a proposta, enquanto as delegações do Chile, Peru e Honduras deram apoio tácito à posição do Brasil.

Durante todas as negociações, o Brasil adotou posições radicais a favor de direitos reprodutivos*, e recebeu apoio freqüente do Uruguai. Fontes informaram Friday Fax que o Brasil estava “trabalhando” em particular com as delegações da Argentina e Peru para que também adotassem posições mais extremas.

A atuação dos representantes de Honduras, um país fortemente pró-vida cuja constituição estabelece que as crianças em gestação geralmente possuem os mesmos direitos das crianças nascidas, foi especialmente desapontadora. Fontes dentro das negociações informaram Friday Fax que em certas ocasiões parecia que a delegação mais radical do Uruguai teve permissão de falar por Honduras, e que Honduras emprestou seu nome para duas propostas polêmicas, uma das quais reivindicava a introdução da linguagem “serviços de saúde reprodutiva” que alguns interpretaram como incluindo aborto.

A delegação do Uruguai foi criticada como sendo dirigida por ideologias. Um ano atrás, o Uruguai foi representado na CPD por um demógrafo profissional do Instituto Nacional de Estadistica que fez uma apresentação objetiva e não ideológica sobre os desafios que uma população cada vez mais envelhecida e a emigração de jovens representam para o desenvolvimento nacional do Uruguai. No entanto, neste ano o Uruguai enviou um representante político do Ministério das Relações Exteriores que elogiou iniciativas para realizar a “redução da fertilidade” como parte de medidas contínuas de “saúde sexual e reprodutiva”.

Em contraste, apesar dos esforços de certos delegados pró-aborto do México, inclusive um que foi nomeado do Grupo de Información en Reproducción Elegida, para levar a delegação mexicana a avançar a linguagem de direitos reprodutivos, no meio da semana o México moderou sua postura. Alguns atribuíram isso à intervenção direta da presidência mexicana. Alguns discerniram uma mudança semelhante na posição do Peru durante o decorrer da semana.

No final da conferência, só o Peru e o Chile concluiriam explicitamente defendendo as leis e constituições pró-vida de seus países, com a declaração peruana sendo a mais forte dos dois. Outros países latino-americanos cujas constituições explicitamente protegem os bebês em gestação, inclusive a Guatemala e o Paraguai, permaneceram em silêncio.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...