quinta-feira, 25 de março de 2010

A ESTRANHA TEORIA DO HOMICÍDIO SEM MORTE

Alguns antropólogos e missionários brasileiros estão defendendo o indefensável. Através de trabalhos acadêmicos revestidos em roupagem de tolerância cultural, eles estão tentando disseminar uma teoria no mínimo racista. A teoria de que para certas sociedades humanas certas crianças não precisariam ser enxergadas como seres humanos. Nestas sociedades, matar essas crianças não envolveria morte, apenas “interdição” de um processo de construção de um ser humano. Mesmo que essa criança já tenha 2, 5 ou 10 anos de idade.

Deixe-me explicar melhor. Em qualquer sociedade, a criança precisa passar por certos rituais de socialização. Em muitos lugares do Brazil, a criança é considerada pagã se não passar pelo batismo católico. Ela precisa passar por esse ritual religioso para ser promovida a “gente” e ter acesso à vida eterna. Mais tarde, ela terá que passar por outro ritual, que comemora o fato dela ter sobrevivido ao período mais vulnerável, que é o primeiro ano de vida. A festa de um aninho é um ritual muito importante na socialização da criança. Alguns anos mais tarde ela vai frequentar a escola e vai passar pelo difícil processo de alfabetização. A primeira festinha de formatura, a da classe de alfabetização, é uma celebração da construção dessa pessoinha na sociedade. Nestas sociedades, só a pessoa alfabetizada pode ter esperança de vir a ser funcional. E assim vai. Ela vai passar por um longo processo de “pessoalização”, até se tornar uma pessoa plena em sua sociedade.

Esse processo de socialização é normal e acontece em qualquer sociedade humana. As sociedades diferem apenas na definição dos estágios e na forma como a passagem de um estágio para outro é ritualizada.

Pois é. Esses antropólogos e missionários estão defendendo a teoria de que, para algumas sociedades, o “ser ainda em construção” poderá ser morto e o fato não deve ser percebido como morte. Repetindo – caso a “coisa” venha a ser assassinada nesse período, o processo não envolverá morte. Não é possível se matar uma coisa que não é gente. Para estes estudiosos, enterrar viva uma criança que ainda não esteja completamente socializada não envolveria morte.

Esse relativismo é racista por não se aplicar universalmente. Estes estudiosos não aplicam esta equação às crianças deles. Ou seja, aquelas nascidas nas grandes cidades, mas que não foram plenamente socializadas (como crianças de rua, bastardas ou deficientes mentais). Essa equação racista só se aplicaria àquelas crianças nascidas na floresta, filhas de pais e mães indígenas. Racismo revestido com um verniz de correção política e tolerância cultural.

Foto: Niawi, menino indígena do Amazonas enterrado vivo aos 5 anos por não conseguir andar. Mãe e pai não queriam sacrificá-lo e se suicidaram antes.

Tristemente, o maior defensor desta hipótese é um líder católico, um missionário. Segundo ele "O infanticídio, para nós, é crime se houver morte. O aborto, talvez, seja mais próximo dessa prática dos índios, já que essa não mata um ser humano, mas sim, interdita a constituição do ser humano", afirma.”[i]

Uma antropóloga da UNB, concorda. "Uma criança indígena quando nasce não é uma pessoa. Ela passará por um longo processo de pessoalização para que adquira um nome e, assim, o status de 'pessoa'. Portanto, os raríssimos casos de neonatos que não são inseridos na vida social da comunidade não podem ser descritos e tratados como uma morte, pois não é. Infanticídio, então, nunca".”[ii]

Mais triste ainda é que esta antropóloga alega ser consultora da UNICEF, tendo sido escolhida para elaborar um relatório sobre a questão do infanticídio nas comunidades indígenas brasileiras[iii]. Como é que a UNICEF, que tem a tarefa defender os direitos universais das crianças, e que reconhece a vulnerabilidade das crianças indígenas[iv], escolheria uma antropóloga com esse perfil para fazer o relatório? Acredito que eles não saibam que sua consultora defende o direito de algumas sociedades humanas de “interditar” crianças ainda não plenamente socializadas.[v]

O papel da UNICEF deveria ser o de ouvir o grito de socorro dos inúmeros pais e mães indígenas dissidentes, grito este já fartamente documentado pelas próprias organizações indígenas e ONG’s indigenistas[vi].

A UNICEF deveria ouvir a voz de homens como Tabata Kuikuro, o cacique indígena xinguano que preferiu abandonar a vida na tribo do que permitir a morte de seus filhos. Segurando seus gêmeos sobreviventes no colo, em um lugar seguro longe da aldeia, ele comenta emocionado:

“Olha prá eles, eles são gente, não são bicho, são meus filhos.

Como é que eu poderia deixar matar?”[vii]

Para esses indígenas, criança é criança e morte é morte. Simples assim.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Homossexuais funcionários do Vaticano removidos depois de revelações de rede de prostituição

Hilary White
ROMA, Itália, 8 de março de 2010 (Notícias Pró-Família) — Dois funcionários do Vaticano foram removidos depois de revelações de que eles estavam envolvidos numa rede de prostituição homossexual.
Angelo Balducci, um Papal Gentiluomini (“chefe de cerimônia” que ajuda a saudar os dignitários), e Thomas Chinedu Ehiem, um nigeriano de 29 anos que era corista profissional no Coro Giulia, que canta na Basílica de São Pedro, estavam trabalhando juntos para fornecer ao sr. Balducci prostitutos homossexuais.
A descoberta foi feita por escutas telefônicas da polícia italiana durante uma investigação sobre o envolvimento de Balducci em corrupção política por causa de contratos de obras públicas. Essa corrupção foi noticiada no jornal italiano La Repubblica na quinta-feira. O programa Panorama da BBC citou Ehiem dizendo: “Ele [Balducci] me perguntava se eu podia conseguir outros homens para ele. Ele me disse que era casado e que eu tinha de fazer tudo com muita discrição”.
“Ele pedia e eu fazia. Ele costumava me dar 50 ou 100 euros, nunca mais do que 1.000 ou 1.500 euros por ano”, disse Ehiem.
O jornal Guardian obteve cópias escritas das conversas entre Ehiem e Balducci que revelam que pelo menos um dos prostitutos homossexuais era um seminarista, além de um ex-modelo masculino e jogador de futebol americano. As cópias escritas revelam que durante um período de cinco ou seis meses em 2008, Ehiem conseguiu para Balducci pelo menos 10 contatos com homens, coletados do site “Pianeta Escort” (Planeta Acompanhante).
O papel do Papal Gentiluomini é em grande parte cerimonial e a principal ocupação de Balducci é como engenheiro e membro da diretoria do Ministério de Obras Públicas da Itália.
A polícia italiana, investigando em favor de promotores de Florença, declarou: “A fim de organizar encontros casuais de natureza sexual, ele fazia uso da intermediação de dois indivíduos que podem formar parte de uma rede organizada, ativa especialmente em [Roma], de exploradores ou pelo menos facilitadores de prostituição de homens”.
Ehiem foi despedido do Coro Giulia e Balducci, que também trabalha como consultor sênior da Congregação para a Evangelização dos Povos do Vaticano, está preso.
Thomas Williams, padre americano e frequente comentarista nos meios de comunicação, disse para o noticiário da TV CBS: “Estamos apenas arranhando a superfície aqui. Não há a menor dúvida de que mais coisas virão”.
“Só estamos sabendo desses dois homens conectados ao Vaticano de alguma forma, mas obviamente, estamos falando de uma rede, e uma rede sem dúvida significa que há mais pessoas envolvidas”.

Lula humilha Israel

Eu fico imaginando o que aconteceria se, em visita ao Brasil, uma autoridade israelense declarasse no Congresso Nacional em Brasília gafes que humilhassem o Brasil.
Os israelenses não seriam capazes dessa descortesia. Eles são tão educados e civilizados que permitiram, como demonstração de carinho pelo povo brasileiro que representa uma grande parcela dos turistas que visitam Israel, que Lula discursasse no Parlamento de Israel.
Nada de retribuir carinho. Lula aproveitou a oportunidade para criticar Israel.
Essa foi a única visita que Lula fez a Israel. Essa, aliás, foi a única visita que um presidente brasileiro fez a Israel. As marcas deixadas são de uma ideologia doentia — que tolera tudo o que a Cuba comunista faz contra seu próprio povo, mas critica Israel por defender seu povo e sua terra.
Como se fosse pouco humilhante um presidente estrangeiro humilhar Israel em seu próprio Parlamento, Lula foi mais longe. Ele se recusou a fazer o que todos os presidentes que visitam Israel fazem: depositar flores no túmulo de Theodor Herzl, considerado o fundador do moderno Estado de Israel.
Evidentemente, Lula deve ter ficado horrorizado, pois diferente de seu amigo Fidel Castro, que tem as mãos sujas de sangue inocente, e diferente de muitos de seus próprios assessores, ligados a grupos terroristas comunistas que derramaram sangue inocente no passado, Theodor Herzl nunca derramou sangue de ninguém.
Não lhe perguntem o que ele acha de Hezrl ter tido a idéia de ajudar o Estado de Israel a ressurgir dos escombros da História…
Hoje, Lula depositou flores no túmulo de Yasser Arafat, considerado o fundador do moderno Estado da Palestina, estabelecido em terras israelenses. Ele fez isso como demonstração de respeito e carinho.
Muito diferente de Herzl, as mãos, os pés, a cabeça e tudo o mais de Arafat estão sujíssimos de sangue. Em seus ataques terroristas, Arafat não poupava ninguém, nem crianças de ônibus escolares, que eram explodidos pelas bombas do grupo terrorista OLP, fundado por Arafat.
No entanto, Lula sabe dissimular. Em Israel ele visitou o Museu do Holocausto, depositou flores e disse: “Nunca mais, nunca mais, nunca mais!” Daqui a dois meses, ele estará visitando Mahmoud Ahmadinejad, que nega o Holocausto: “Nunca mais o que, companheiro Lula? Aquilo nunca aconteceu!”
Ahmadinejad quer a todo custo fabricar armas nucleares. E ele não faz segredo nenhum de seu objetivo: Destruir Israel. Matar judeus.
Na agenda de Lula, não está nenhum discurso no Parlamento do Irã criticando Ahmadinejad ou a bomba para destruir Israel. Eles são amigos, e amigos merecem respeito e carinho. Fidel Castro e Hugo Chavez são testemunhas da fidelidade de Lula aos amigos.
Se em suas várias visitas a Cuba Lula nunca criticou o governo cubano, por que ele faria isso agora com o companheiro Ahmadinejad?
Se Ahmadinejad conseguir concretizar seus sonhos, Lula terá novamente a oportunidade de dissimular e depositar flores no 2º Museu do Holocausto, que terá de ser construído distante da terra de Israel, que estará então contaminada por forte radioatividade.
Lula repetirá de novo: “Nunca mais, nunca mais, nunca mais!” E Ahmadinejad lhe fará coro, acrescentando: “Israel nunca mais, nunca mais! Israel nunca mais, nunca mais!”

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?


Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.

Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.

A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?


A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.

O Dr. John Walvoord explica:

Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?

A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.[1]

A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos

Cientistas alertam para superterremoto no Sudeste Asiático


Um superterremoto de pelo menos 8,5 graus na escala Richter e com potencial para formar um tsunami tão letal quanto o que matou 226 mil pessoas em 2004 está se formando junto à ilha indonésia de Sumatra, segundo vários cientistas.

Com a comunidade internacional envolvida na tragédia humana do Haiti, sismólogos e geólogos dos Estados Unidos, Indonésia e Reino Unido concordaram em ressaltar nos últimos dias que um terremoto de grandes proporções castigará novamente o Sudeste Asiático.

"Há uma grande probabilidade de que haja um grande terremoto com uma magnitude de mais de 8,5 nas (ilhas) Mentawai, junto a Sumatra. E é muito possível que esse terremoto provoque um tsunami", disse um sismólogo indonésio.

O professor John McCloskey, do Instituto de Pesquisa de Ciências Ambientais da Universidade do Ulster, alertou esta semana na revista especializada Nature Geoscience sobre o mesmo perigo. Um tremor de grande magnitude e epicentro próximo ao litoral pode gerar uma onda gigante, arrasando as localidades do litoral de Sumatra e deixando dezenas de milhares de vítimas.

Precisamente, McCloskey disse que uma das áreas mais propensas a ser devastada é Padang, capital da província de Sumatra Ocidental, com uma população de 1 milhão de habitantes e que foi parcialmente destruída no terremoto de 7,6 graus que matou pelo menos 1,1 mil pessoas em setembro do ano passado. "A potencial perda de vidas seria semelhante à do tsunami do Oceano Índico de 2004", calculou McCloskey, em referência à catástrofe que matou cerca de 226,4 mil pessoas e deixou vários milhões de desabrigados em 13 países há pouco mais de cinco anos.

"A ameaça de um fenômeno assim é clara e a necessidade de tomar ações urgentes para mitigar (o impacto) é extremamente importante", acrescentou o especialista, muito reconhecido em seu âmbito, após prever com duas semanas de antecipação o terremoto de março de 2005 na ilha de Nias, ao oeste de Sumatra.

O epicentro do futuro cataclismo, segundo os especialistas, ficará sob a pequena ilha de Siberut, nas Mentawai, um afastado arquipélago ao oeste de Sumatra com um extenso histórico sísmico. O fundo marinho do local é atravessado por uma falha geográfica onde colidem as placas tectônicas indoaustraliana e euroasiática, uma das fraturas mais ativas da crosta terrestre.

Segundo as pesquisas de McCloskey, a região sofre, em média, um grande terremoto a cada dois séculos e a falha está acumulando tensão desde 1797, o último grande terremoto, por isso o especialista conclui que está "a ponto de romper".

A questão sobre a qual nenhum especialista se atreve a precisar com exatidão é quando acontecerá a catástrofe. "O mais provável é que ocorra nas próximas décadas. Entre dentro de 30 segundos e dentro de 30 anos", disse Kerry Sieh, diretor do Observatório Terra de Cingapura.

Após concordar no diagnóstico, os sismólogos defendem que os Governos centrais se preparem para minimizar o número de vítimas entre a população.

"O verdadeiramente importante não é saber quando ocorrerá esse superterremoto, mas se preparar. A maioria das mortes acontece por causa do desabamento de edifícios, deslizamentos de terra e tsunamis. É nisso que se precisa fixar", disse o sismólogo indonésio.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Vai começar o BBB 10 - o mais deplorável reality show da TV brasileira

Se não bastasse a apresentação da "Fazenda," reality show da Rede Record de Televisão, eis que surge no horizonte a 10ª edição do Big Brother Brasil.

Pois é parece que definitivamente, a sociedade brasileira se tornou uma feroz consumidora de lixo. Infelizmente, o sucesso do BBB diagnostica que a sociedade a qual fazemos parte, encontra-se profundamente adoecida, além de culturalmente empobrecida.

Confesso que o burburinho da mídia e a agitação do povo diante deste letal programa, produzem em meu coração uma profunda inquietação quanto ao rumo que a sociedade brasileira tem tomado. Assusta-me o fato de que milhões de pessoas neste país, sentem defronte à tv durante horas a fio, jogando fora seu precioso tempo torcendo para que casais se escondam debaixo do edredon para a prática de sexo.

Caro leitor, bem sei que existem alguns que ao lerem este atexto discordarão substancialmente dizendo: "O que tem de mais em assistir o BBB? Qual é o problema de se divertir diante de um bom reality Show? Nosso povo é tão sofrido, por que não se descontrair assistindo um bom programa de televisão?" Preste atenção, não sou daqueles que combatem a diversão e a cultura. Muito pelo contrário, sou adepto da festa, do lúdico e da celebração da vida. Acredito piamente que o incentivo a cultura e a educação podem corroborar significativamente na construção de um país melhor. No entanto, acredito também que determinados programas televisivos em vez de incentivar o despertamento do povo para aquilo que é bom e saudável, age de modo inverso, levando a nossa sofrido povo ao caminho do emburrecimento e da alienação.

BBB? Eu to fora e você?

Robson Fernandes relata uma triste experiência que teve ao tentar marcar um evento com uma cantora gospel famosa aqual reproduzo abaixo:

"Durante essa semana tivemos a oportunidade de entrarmos em contato com determinada agência de promoções e eventos para sabermos as condições necessárias para se realizar um evento com certa “cantora” gospel e sua banda. É necessário obtermos essas informações para que possamos estar a par da real e atual situação no denominado “mundo gospel”, que encontra-se recheado de estrelismos e fanatismos, abusos e concessões, descaracterização do evangelho genuinamente bíblico e aceitação de modismos. A comentada “cantora” apresenta entre as muitas exigências para se “louvar a Deus” em um evento evangélico, um carro novo com ar condicionado exclusivo para ela e seu marido, com motorista particular. Exige, ainda, passagem aérea para 14 pessoas unicamente pela empresa TAM. Exige, ainda, duas vans: uma com 16 lugares para o transporte de sua equipe e outra para os equipamentos. Exige, ainda, que a hospedagem seja realizada em um hotel com categoria máxima, e um quarto diferenciado para a “cantora” e seu marido. Exige, ainda, que não fará refeições no hotel, mas em um restaurante que disponibilize o seu café da manhã, almoço, jantar e lanche da tarde. Exige, ainda, que sejam utilizados o equipamento de show e mapa de palco de acordo com o que a “cantora” estipular. Como se todas essas exigências não bastassem, a cantora cobra pela “apresentação” o valor de R$ 25.000,00. Isso mesmo, vinte e cinco mil reais por cerca de uma hora a uma hora e meia de “show”. E mais, exige que nenhuma gravação em áudio, vídeo ou qualquer outro meio seja realizado, seja parcial ou integral do seu “show”. Agora, eu me pego a pensar: onde está Jesus nessa história toda? Jesus nos dá a salvação como um presente, mas uma cantora cobra R$ 25.000,00 para dar uma hora de música.

Pois é, o número de cantores evangélicos cobrando nababescos cachês é um verdadeiro absurdo! Infelizmente essa coisa chamada gospel virou febre neste tupiniquim país! A conseqüência disso é que em nome da espiritualidade a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Em nome de Deus, a música e a adoração, passaram a ser vendidas como um produto qualquer em nossos templos. Cantores, cantoras em nome do ministério, estipulam valores altíssimos, para adorar aquele que é digno de todo louvor.

Isso me faz lembrar do episódio em que Jesus entra no templo com azorrague nas mãos derramando o dinheiro dos cambistas no chão. “E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou a todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas, e disse aos que vendiam as pombas: tirai daqui estas coisas, não façais da casa de meu Pai casa de negócio." Jo 2:14-16

No texto em questão a Bíblia nos mostra um Jesus indignado, isto porque, os valores da casa de Deus estavam absolutamente deteriorados. Vendia-se tudo que se era possível para o sacrifício. Na verdade eles estavam muito mais preocupados com o lucro do que com o sacrifício em si. Repare que Jesus repreendeu os que vendiam as pombas (vs 16), isto se deve ao fato das pombas ser geralmente oferecidas como sacrifício pelos mais pobres. Jesus aqui combate também a espoliação dos menos favorecidos pela sociedade. Sim, combate o enriquecimento de alguns em detrimento da religiosidade de outros. O Interessante é que ele joga o dinheiro no chão. Isto nos leva a entender de que o lugar que dinheiro deve estar é bem longe da cabeça e do coração. Dinheiro tem que estar no chão! Debaixo dos nossos pés, submetido inteiramente a Deus.

Caro leitor, por favor, pare, pense e responda: Qual a diferença dos chamados artistas gospel para os artistas seculares? Ambos não cobram cachês? Qual a diferença das músicas cantadas? Ambas não são para entretenimento do ouvinte? Qual a diferença entre seus fãs clubes? Ambos não adoram seus ídolos? E quanto as suas canções? Não são ambas antropocêntricas? Ora, vamos combinar uma coisa? Esta historia de artista gospel é uma verdadeira vergonha. Afirmar que seus shows fazem parte de um ministério cristão é no mínimo afrontar o conceito bíblico de serviço.

Isto posto, repudio veementemente os que em nome Deus se locupletam da fé publica cobrando valores imorais por seus shows e apresentações.

"Ao contrário de muitos, não negociamos a Palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus." (II Coríntios 2. 17)

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...