sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Desigrejados: muitos cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem por modelos alternativos

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A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.
No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.
A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”.  Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”
Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.
Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.
Modelo desgastado – O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmentequem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica(Publit).
O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com imaiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”
Boa parte dos desigrejados encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.
Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.
Igreja virtual – Gente como Pércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”
Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.
Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.
Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.
“Galho seco” – “Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.
A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.
Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”
“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.
“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.
Fonte: Cristianismo Hoje

Bancada evangélica pede instalação de CPI sobre aborto clandestino

Confira como ficou a bancada evangélica nas eleições 2010 250x171 
Bancada evangélica pede instalação de CPI sobre aborto clandestinoOs deputados da bancada evangélica se reuniram nesta quarta-feira com o presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer, para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de investigar o aborto clandestino no Brasil.
A CPI foi criada em 2008, mas divergências sobre o assunto impediram que os trabalhos fossem iniciados. Na reunião desta quarta, os evangélicos disseram prentender que as atividades comecem ainda este ano.
Segundo o coordenador da bancada, deputado João Campos (PSDB-GO), a abertura do debate deve ser imediata para consolidar medidas de proteção à vida.
Na reunião, os deputados pediram também análise de projeto que visa a promoção do diálogo com comunidades indígenas que realizem infanticídio ou tenham em sua cultura práticas que coloquem em risco a saúde de crianças.
Fonte: O Dia / Gospel Prime

Marco Feliciano agradece seus eleitores e afirma “não deixarei de pregar o evangelho de Cristo”

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agradece seus eleitores e afirma não deixarei de pregar o evangelho de 
Cristo

Em carta divulgada no dia 09 de novembro de 2010, o pastor Marco Feliciano, e agora também deputado federal, agradeceu seus eleitores, falou sobre conciliar ministério com o congresso nacional e projetos para a sociedade.
“37 dias. Desde o dia 03 de outubro (dia das eleições do primeiro turno e para cargos do legislativo) não acredito que fui eleito deputado federal.
Não que eu não acreditasse na possibilidade de ser eleito, mas porque fiz uma campanha carente de recursos e mídia. Não tive a caricatura do palhaço ou outro cargo eletivo que me fizesse conhecido. Só tinha duas coisas: Deus e o povo.
Deus que fez os céus e a terra, que criou todas as coisas, que não aceita corrupção, que ama a instituição sagrada chamada família e abomina o pecado.
O povo que me conheceu face a face, longe dos marqueteiros ou palavras decoradas. O povo que me acompanha por mais de 15 anos pregando em lugares aonde nenhum político até hoje chegou: ribeirinhos, sertões, favelas, etc.
Os 211.855 votos não foram em mim somente, longe disso. Quem votou no candidato Marco Feliciano votou na família, nos princípios, nos valores, no caráter, na idoneidade, no pai de família, no viajante que conhece as mazelas que sofre os evangélicos e a nação como um todo.
Quero agradecer nesta carta duas classes de pessoas: aos cristãos, como cristão que sou; e a sociedade que estamos inseridos.
Aos cristãos afirmo que não deixarei de pregar o evangelho de Cristo, as boas novas da salvação e anunciar o Reino de Deus. Quem pensou que o pastor fosse se aposentar, pode já reservar um espaço na sua igreja ou evento para 2011.
Você cristão que votou em mim, muito obrigado. Tenha certeza que continuarei com as cruzadas, com as pregações, Dvds, livros, os “Reage” nos Estados e até fora do país. Minha eleição veio para somar e não para dividir, se assim o fosse não teria aceitado o desafio de prestar serviços para a sociedade.
Quanto a sociedade brasileira, que também inclui cristãos e não cristãos, quero deixar claro minha posição sobre meu mandato. Cabe salientar que sou prestador de serviços e de contas para com meus eleitores e todo Estado de São Paulo que me elegeu.
Os projetos de lei que serão por mim apresentados, ou votados, terão exclusivamente a finalidade de defender e resguardar os princípios basilares do cristianismo, da nossa fé.
A fé cristã condena qualquer ato, prática ou idéia que fira a família, os valores e princípios. Qualquer lei que venha para ferir a família, ou interesse dos cristãos, tenha certeza que terá o meu NÃO na votação.
Vou defender ferozmente a liberdade de culto e manifestação de fé. Não concebo a idéia de cercear a realização de cultos ou impor a qualquer classe e igreja cristã restrições que prejudiquem nossa liberdade.
Garanto que todos que já têm livre acesso a mim, como pastor, também o terão como deputado. Lembro que estou no twitter (@marcofeliciano) e agora criaremos outros canais de comunicação para recebemos sugestões, problemas e idéias para construirmos uma sociedade mais justa, solidária e um país melhor para vivermos.
Peço que orem para Deus nos dar sabedoria nos próximos 4 anos. Não serei mais um no meio da multidão. Serei semelhantemente a pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem que quando Deus abençoa é capaz de inundar um país inteiro.
Por fim, agradeço minha família, os funcionários do Ministério Tempo de Avivamento, as igrejas que nos apoiaram, os pastores que entenderam nossas idéias e posições, os meus eleitores e especialmente o nosso Deus.
Deus abençoe Orlândia, Deus abençoe o Estado de São Paulo e que Deus abençoe abundantemente o nosso Brasil.”
Pr. Marco Feliciano
Fonte: Marco Feliciano

Igrejas Instadas a Falarem sobre a Segunda Guerra, a Consciência Moral




soldiersNa véspera do Dia dos Veteranos, o grupo inter-religioso Truth Commission on Conscience in War (Verdade sobre Consciência na Guerra) pediu às Igrejas e líderes religiosos a quebrarem o seu silêncio com relação ao conflito moral que o envolvimento dos Estados Unidos em guerras injustificadas está colocando nos soldados religiosos.
  • (Foto: AP Images Jacobson / Julie)
    Nesta foto de arquivo, soldados do Exército dos Estados Unidos com a quarta Brigada de Combate da 82º Divisão Aerotransportada baixam suas cabeças em oração conduzida pelo capelão Andy Taylor de Tulsa, Oklahoma, Abril de 2010, no Vale do Arghandab da província de Kandahar, no Afeganistão.
Um grupo de evangélicos e soldados católicos, capelães militares e funcionários da Truth Commission se reuniram em Washington, DC, e testemunharam quarta-feira sobre suas histórias pessoais de culpa moral e conflituosa, servindo o seu país em uma guerra.
Em seus depoimentos, os veteranos defenderam que os Cristãos estão contra as guerras que não coincidem com os princípios da guerra justa. Os líderes da Igreja também foram incentivados a terem voz sobre as implicações que as guerras injustas têm sobre os homens e mulheres do serviço em suas congregações.
"A Igreja precisa confrontar a ocupação por tempo indeterminado, a guerra aberta em que homens e mulheres são enviados a quatro e cinco implantações por razões práticas. Os soldados voltam para a Igreja. Eles voltam para casa. Eles estão acabados [e] a sua família está destruída," disse Jake Diliberto, um veterano e testificador Truth Commission.
Diliberto, um ex-fuzileiro naval, disse que ficou desiludido com a guerra depois de servir no Iraque. "Uma vez na minha vida eu ignorei a minha consciência e eu disse: Está Certo." Mas hoje, estou diante de você como o co-fundador dos Veterans for Rethinking Afghanistan (Veteranos para Repensar no Afeganistão)."
A mudança ocorreu quando Diliberto percebeu que não poderia justificar a guerra para a qual ele servia. Ele diz que ainda carrega lembranças do Iraque.
"Ainda me lembro de meus amigos que morreram. Ainda me lembro de seus rostos. Lembro-me dos iraquianos que foram mortos," contou Diliberto, agora um ministro evangélico ordenado.
Keizer Herman Jr., um capelão militar reformado corporal e militar, salientou que "os desdobramentos de como ir para a guerra e os critérios que usamos para ir para a guerra são muito importantes."
"Elas são especialmente importantes para o soldado individual," ressaltou.
Quando as justificações adequadas não existem, disse Keizer, os soldados se tornam conflitantes sobre suas ações.
"Mais de 75 por cento dos soldados servindo no Afeganistão e no Iraque, atiram para matar. Na Segunda Guerra Mundial, apenas 20 por cento atirou para matar. Assim, a formação fez com que nossos soldados estivessem muito mais reflexivos, refletindo sobre as coisas que acontecem no campo de batalha," explicou.
Quando os soldados começam a refletir sobre sua conduta, os soldados podem tornar-se sobrecarregados física e mentalmente com a implicação moral de suas ações.
O Centro Nacional de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (PTSD) rotulou o desafio moral ético como dano moral em um estudo de 2009. Apesar de dano moral e o PTSD não serem o mesmo, o estudo concluiu que o prejuízo moral provoca perturbações psicológicas e emocionais similares.
O co-presidente da Comissão de Planejamento da Truth Comission, Rev. Rita Nakashima Brock, acredita que o estudo tem implicações graves para a comunidade religiosa. "Mais da metade dos veteranos que buscam tratamento para isto tem perdido a sua fé. Assim, a guerra realmente matou a sua fé," ressaltou.
Brock continuou: "Quanto mais [soldados] tinham uma visão dura de Deus, que Deus estava punindo, ou Deus é um juiz, mais provável que eles tenham sido vítimas de abuso de substâncias e seu prognóstico de cura foi menor [provável]."
A filha e enteada dos veteranos, Brock notou que, enquanto dano moral possa ser devastador para os homens e mulheres em uniforme, ele também pode servir como uma oportunidade para o ministério.
"Eu sinto que esta nova pesquisa de dano moral é um chamado vocacional para as comunidades religiosas a se envolverem," afirmou.
Keizer ressaltou que os líderes da Igreja devem chamar as guerras que são inseridas injustamente.
"A Nossa Constituição diz que só o Congresso tem o direito de declarar guerra. A última guerra que o Congresso declarou foi a II Guerra Mundial," explicou.
Embora a Truth Comission seja uma grande organização pacifista, vários veteranos deixaram claro que eles não eram anti-guerra. Eles só pediram que o envolvimento militar dos EUA adira aos princípios da Teoria da Guerra Justa.
A Teoria da Guerra Justa, uma doutrina da ética militar comumente usada por políticos, consiste de quatro condições para a determinação da justiça de uma guerra: duração, gravidade, certos danos, devem ser infligidos pelo agressor; todos os outros métodos têm se mostrado ineficazes; o uso de armas não deve causar mais destruições graves ou o mal que o mal a ser eliminado, e deve haver perspectivas sérias de sucesso.
Keizer recomendou que os líderes da Igreja responsabilizem o governo a esses diretores.
Além disso, a Truth Comission defendida pela comunidade religiosa para apoiar os direitos dos militares para seguir a sua consciência moral. Ela tem feito lobby no Congresso para ampliar a definição de objeção de consciência ao permitir que o pessoal de todos os ramos das forças armadas sigam sua consciência.
O diretor executivo do Centro de Consciência de Guerra, JE McNeil, disse que foi arredondado o apoio de 10 parlamentares. No entanto, seus esforços têm sido largamente mal sucedidos devido à falta de consenso político e membros depostos nas eleições.
A Truth Comission será a anfitriã de um serviço inter-religioso hoje em Washington, DC, a Igreja National City Christian em homenagem ao Dia dos Veteranos. O serviço contará com o emérito Rev. James A. Forbes, Jr., do histórico de Nova York Riverside Igreja e do Rev. MphoTutu, filha do Bispo Desmond Tutu. Programa-se que mais veteranos testemunhem sobre seus ferimentos morais no serviço.
Por Stephanie Samuel|Correspondente Christian Post
Traduzido por Rodrigo L. Albuquerque

Marina de Oliveira ganha Grammy Latino na categoria cristã

Acaba de sair o nome do vencedor da 11ª edição do Grammy Latino 2010 na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa: Marina de Oliveira, com o CD Na Extremidade (MK Music).

Esse é o primeiro Grammy Latino conquistado por Marina, que foi indicada no ano passado com o CD Eu Não Vou Parar. A categoria em que ela concorreu foi criada no ano de 2004. Marina de Oliveira foi a Las Vegas com outros dois indicados da gravadora: Bruna Karla e Kleber Lucas. Todos a parabenizaram e comemoraram ao receber a notícia. Na mesma categoria concorreram ainda Paulo César Baruk, Soraya Moraes, padre Zezinho e a banda católica Rosa de Saron.

O prêmio foi um reconhecimento da Academia Latina de Gravação (Laras) pelo CD Na Extremidade, lançado este ano. Para a música gospel brasileira teve um gostinho de homenagem por tudo que Marina fez pelo segmento ao longo desses quase 25 anos de ministério. "Gostaria de agradecer ao meu Deus por ter sido a fonte de minha inspiração nestes 25 anos como cantora evangélica. Gostaria de oferecer este Grammy a minha família, a minha mãe principalmente. Também aos meus produtores,
músicos, técnicos e engenheiros. E é claro à minha gravadora, MK Music e a todos que trabalham lá, por nunca terem me deixado desistir. Este Grammy é de todos vocês. Muchas gracias" agradeceu Marina, muito emocionada após receber o gramofone das mãos da apresentadora Barbara Palacios.

Marina está nos Estados Unidos desde sexta-feira (5) acompanhada por sua mãe e Presidente da MK, Yvelise de Oliveira, a Diretora Administrativa da gravadora, Cristina Xisto, e o relações públicas Laudeli Leão. A cantora caprichou na produção para participar da festa. O vestido em tom rosa claro com nude, da estilista Marta Macedo, da grife Martu, demonstrou o glamour que a ocasião pede. Todas as celebridades da música latina - gospel e secular - passaram pelo tradicional tapete verde da estrutura montada no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas.

Após o anúncio do resultado, Marina recebeu centenas de mensagens de congratulações pela internet: twitter, facebook, orkut etc. "Estou duplamente feliz: Pela minha filha Marina, que mereceu esse prêmio, e pela MK ter conquistado mais um gramofone. A MK trabalha muito, e o Senhor recompensou todo o nosso esforço. Parabéns Marina, parabéns a toda família MK, que se dedica com força e talento dia-a-dia para levar o melhor da música gospel ao povo de Deus", declarou a Yvelise de Oliveira, após vibrar com mais essa vitória, o quarto Grammy Latino da gravadora. 

Rogério Vieira, produtor do CD Na Extremidade, falou sobre a conquista. Estou perplexo, esse Grammy tem um sabor especial. Mais do que todos que eu já consegui. Agradeço a Deus esse projeto e, se pudesse, eu dedicaria ao Sérgio  Menezes pela pessoa que ele foi nas nossas vidas. Não sei como agradecer a Marina e a dona Yvelise por essa oportunidade e por tudo que ela representa para nossa música no Brasil. Depois de tudo que aconteceu no momento que mais precisei, as duas sempre me estenderam a mão. Estou emocionado e sem palavras. Que vitória linda"!

Fonte: MK Music

Traficante monta laboratório de drogas em cima de igreja

O traficante Flancilio Gomes da Silva montou um laboratório de refino de drogas numa igreja em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.
Um traficante montou um laboratório de refino de drogas no andar superior de uma igreja evangélica na Avenida Cláudia, no bairro Jardim Cláudia em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.

A polícia descobriu o esquema orquestrado Flancilio Gomes da Silva, conhecido como o Baianinho do Cláudia, de 44 anos, na tarde desta quarta-feira, 10.

De acordo com o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), responsável pelo desmonte do esquema, no andar alugado foram apreendidos pasta de coca, papelotes de cocaína, porções de maconha, e toda a estrutura para refinar entorpecentes como produtos químicos, luzes, panelas e liquidificador industrial.

O Deic investigava as atividades de Silva há 30 dias. O traficante foi preso ao deixar o imóvel. Segundo o delegado Márcio Martins Mathias, ele apresentava passagem anterior por tráfico de drogas.

Fonte: Estadão/ Folha Gospel

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Boca procura ajuda divina para vencer o Superclássico

O Boca Juniors recorreu a um pastor evangélico para tentar afastar os resultados ruins e ter algum tipo de vantagem no Superclássico da próxima terça-feira. Amigo de um dos auxiliares de Borghi, o pastor, que se chama Juan Bosso, foi convidado para estar na Casa Amarilla para tentar mudar alguma coisa no clube.
Desde que Claudio Borghi assumiu a equipe, esta é a segunda vez que o pastor visita o clube. A primeira foi na semana prévia ao encontro com o Vélez Sarsfield, em que o Boca venceu por 2 a 1 e fez uma de suas melhores partidas no campeonato.
Juan Bosso, que trabalha para o canal a cabo Crônica TV, era frequentador assíduo dos treinos do Argentinos Juniors no último campeonato, quando Claudio Borghi foi campeão do Clausura com a equipe.
Fonte: Globoesporte

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...