terça-feira, 30 de novembro de 2010

Brasil, Bolívia e Peru contra o tráfico



Brasil, Peru e Bolívia vão intensificar ações conjuntas em suas fronteiras para combater o tráfico de armas e drogas, num trabalho que deverá no médio e longo prazo incluir também demais países da América do Sul, afirmou o ministro Luiz Paulo Barreto (Justiça), após reunião, nesta segunda-feira (29), com o ministro de governo da Bolívia, Sacha Llorenty, em Brasília (DF). 
“A América do Sul deve buscar em conjunto soluções para esse problema. E a melhor de fazer isso é com cooperação, intercâmbio de informações, é com operações conjuntas”, disse ele. 
Na ocasião, o ministro Luiz Paulo Barreto informou que, se houver necessidade, o governo federal editará uma medida provisória (MP) a fim de garantir mais recursos para reforçar as ações de segurança no Rio de Janeiro. O ministro adiantou que as Forças Armadas continuarão dando apoio às ações do governo do estado.

Ações contra o tráfico nas fronteiras 
No próximo mês de dezembro serão realizadas reuniões entre equipes brasileiras e bolivianas para a apresentação do Vant, veículo aéreo não-tripulado que o Brasil comprou para fazer a vigilância de suas fronteiras, principalmente na região amazônica, e também discutir um plano conjunto de segurança da fronteira.
Na pauta de cooperação também está o combate à lavagem de dinheiro, em que o Brasil vem obtendo sucesso – a ideia é passar à Bolívia os mecanismos e instrumentos usados para o combate financeiro a organizações criminosas, afirmou Barreto.
O ministro da Justiça brasileiro reafirmou que a fronteira do Brasil com a Bolívia – bem como com os demais países da América do Sul – se caracteriza por ser uma fronteira de integração, onde as pessoas têm o direito de ir e vir, “mas não podemos permitir que essa integração também facilite o trânsito da atividade criminosa transnacional”.
O governo, disse o ministro, poderá editar uma medida provisória para liberar recursos ao Rio de Janeiro, a serem usados no combate à violência. O valor ainda será definido.
Também nesta segunda-feira (29) as operações no Rio de Janeiro foram tema de uma reunião entre a presidenta eleita, Dilma Roussef, e o governador do estado, Sérgio Cabral, na Granja do Torto, em Brasília. A idéia é fortalecer ainda mais a parceria entre os governos federal e estadual.
E o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, que a operação contra o tráfico no Complexo do Alemão foi um sucesso, mas que é apenas o começo. Lula deu os parabéns ao governador Sérgio Cabral e adiantou que deve visitar o Complexo do Alemão, ocupado no último domingo (28).
“Eu acho que o Sérgio Cabral fez um trabalho excepcional, eu espero que outros governadores comecem a fazer a mesma coisa, porque só tem um jeito de a gente vencer o crime organizado – é combatê-lo. E o governo federal só pode entrar na medida que haja o pedido de um governo, como o Sérgio Cabral, humildemente pediu e nós, humildemente, atendemos”, afirmou o presidente. 

Fonte:
Blog do Planalto
Agência Brasil

Os traficantes me perguntam se estão pecando, diz padre da Igreja da Penha

Padre Serafim de Souza Fernandes comanda igreja católica no alto da região do Complexo do Alemão.

Há quase 14 anos no posto de reitor do Santuário da Penha, o padre Serafim Fernandes comanda uma igreja cravada não apenas nas rochas do Morro da Penha, mas também no alto da região do Complexo do Alemão. De cima dos 382 degraus que levam os fiéis até a igreja, ele consegue observar diariamente toda a paisagem do Rio de Janeiro, especialmente as comunidades dominadas pelos líderes do Comando Vermelho.

A posição estratégia, no entanto, não agrada apenas os turistas e freqüentadores. Os traficantes das incalculáveis favelas que rodeiam o santuário perceberam há tempos que o local é perfeito para monitorar operações policias. Nesta semana, imagens registradas por redes de televisão e por fotógrafos comprovaram isso, mostraram bandidos fortemente armados fazendo vigília ao lado da igreja.

“Carioquês”, nascido em Portugal e vindo para o Brasil na adolescência, o padre diz que os criminosos sempre entraram na propriedade – e nunca causaram problema. Ao som das badaladas dos sinos da igreja, trilha sonora mesclada com os barulhos de tiros que não param neste sábado (27) na região, Fernandes conversou com o UOL Notícias e assumiu que o movimento no santuário diminuiu com a onda de violência e afirmou que reza todo dia pela “paz”.

UOL Notícias - Os traficantes entram na igreja com freqüência?

Padre Serafim Fernandes - É um fato. Registrado. Porém, eu tenho que falar com toda a verdade. Eles, mesmo entrando aqui, eles nunca nos molestaram. Eles não entravam agredindo ninguém, gerando qualquer violência aqui dentro. Eles acessavam a escadaria mais para atingir os objetivos deles, que é vigiar. Que eles entravam, com violência, ameaçando, quebrando, queimando, matando, nada. Inclusive as pessoas aqui nunca foram assaltadas. Chegavam, faziam sua oração. Sempre um clima tranqüilo. Nunca fomos molestados por ninguém.

UOL Notícias - Os traficantes se confessam com o senhor?

Padre Fernandes - Às vezes um ou outro procura, mais para pedir aconselhamento. Tem uns que eu conheço desde criança. Estou há 14 anos aqui. Conheço alguns pelo nome. Sempre que tinha oportunidade, eu dava conselhos. Bons conselhos. Eles perguntam: “padre, estou em pecado?” Eu dizia, está. Está fazendo coisa errada. Não pode. Não é permitido. É contra os mandamentos e as orientações de Jesus Cristo. Eu, sendo padre, só posso dizer que eles estão errados.

UOL Notícias - Como o senhor reage a essa aproximação?

Padre Fernandes - Eles só vem olhar. Eu estava fazendo minhas orações na quarta-feira quando teve aquele flagrante que a televisão filmou um menino vigiando lá de cima da igreja. Eu estava fazendo minhas orações. Eu estava dentro da igreja. Na quinta-feira, quando chegaram os tanques, eu me limitei a ficar dentro da igreja. Eu e alguns funcionários. Eu rezo por todos. Rezo pelo poder público para que adote medidas acertadas, justas. Eu rezo pelos policias. Os agentes que estão fazendo essas incursões são seres humanos. Muitos são pais, têm esposas. E os traficantes também. Eles têm mãe, pai, esposa. Não são bichos, são seres humanos. Eles sofrem. Temos que ter essa percepção. Não é por fazerem coisas erradas, que a igreja reprova, que eles deixam de serem humanos.

UOL Notícias - O que o senhor sente por eles?

Padre Fernandes - Eu sinto muita pena. Quando eu vejo um jovem se encaminhando para essa vida, eu fico profundamente triste. Quando eu escuto um tiro, meu coração acelera. Um tiro pode significar que uma vida pode estar sendo perdida, inclusive um inocente. Os fiéis são testemunhas que todos os dias eu rezo pela paz. Muitos dizem: “está rezando pela paz e não está acontecendo nada”. Nós vivemos na esperança. A esperança não é a última que morre. Ela nunca morre. Para nós, cristão, a esperança nunca morre.

UOL Notícias - E as famílias dos traficantes procuram o senhor?

Padre Fernandes - As mães de traficantes são pessoas sofridas. Já vi muitas mães derramarem lágrimas pelos filhos envolvidos com o crime. Muitas mães. É um sofrimento muito grande. Pai e mãe sofrem muito. Às vezes, até com a consciência pesada, fazendo aquela clássica pergunta: “onde eu errei?”. Muitos pais se questionam se eles mesmo erraram. Mas eu não posso dizer. Quem sou para julgar?

UOL Notícias - Como senhor está hoje?

Padre Fernandes - Estou bem, pessoalmente, porém preocupado com essa situação, com tudo isso que está acontecendo. Não sabemos para onde estamos caminhando. Se estamos caminhando para uma paz efetiva, uma justiça permanente, ou se estamos vivendo um momento de indefinição. Essas coisas são imprevisíveis, as coisas são iniciadas com objetivo, mas depois, no percurso, corre o risco de haver um desvio de intenções, de objetivos. Minha preocupação é com o futuro, com o desdobramento.

UOL Notícias - O senhor tem medo que a ação policial não resulte em nada?

Padre Fernandes - Pela minha experiência, eu já vi várias incursões. Eu já vi muita gente sofrendo. E depois foi aquele fogo de palha, que não resultou em nada, em termos de benefício para a população. Eu já vi muito sofrimento, já vi muitos jovens tombarem. Já vi muitas mães chorarem seus filhos, filhos chorarem seus pais. E depois terminou aquela fase. Foi uma coisa de momento. E se fez um alarido, e depois voltou tudo ao mesmo. Os jovens continuaram sem perspectiva de futuro, as crianças, adolescentes. Eu penso que ninguém desejaria essa situação de tudo o que está acontecendo, nem o poder público. Ninguém é eleito para perseguir A, B ou C, mas para administrar o Estado.

UOL Notícias - O que o senhor tem feito para ajudar a solucionar o problema?

Padre Fernandes - Eu, da minha parte, tenho procurado fazer tudo o que é possível para colaborar para que as coisas tomem um rumo. Agora estão dizendo que a coisa é definitiva, que as pessoas terão paz. Mas essa paz consiste em que? Abater as pessoas? Serão tomadas quais medidas? É preciso criar projetos sociais, promoção humana, para oferecer também às crianças e adolescentes uma perspectiva de futuro. Essa é nossa interrogação.

UOL Notícias - O movimento na igreja diminuiu?

Padre Fernandes - Seria forçar a barra negar que houve um esvaziamento. O normal era ter gente circulando, rezando, esvaziou bastante. Acredito que as pessoas ainda se sentem inseguras.

Fonte: UOL

Num reduto da Indonésia, população abraça o judaísmo

Área da fronteira norte da Indonésia, conhecida como o lar de grupos cristãos evangélicos tornou-se um cenário de sentimentos pró-judaicos.

Uma nova menorá, de 19 metros de altura, talvez a maior do mundo, ergue-se numa montanha com vista para a cidade da Indonésia, uma cortesia do governo local. Bandeiras de Israel podem ser vistas em pontos de mototáxi, um deles próximo de uma sinagoga construída há seis anos, que foi reformada, ganhando até um telhado com uma grande estrela de Davi, com dinheiro das autoridades locais.

Conhecida há tempos por ser um reduto cristão e mais recentemente como o lar de grupos cristãos evangélicos e carismáticos, esta área próxima da fronteira norte da Indonésia se tornou um cenário improvável para demonstrações públicas cada vez maiores de sentimentos pró-judaicos à medida que algumas pessoas abraçam a religião de seus antepassados, os judeus holandeses. Com a bênção do governo local, eles estão cavando um pequeno espaço na paisagem religiosa às vezes estranhamente mutante da Indonésia, país com a maior população muçulmana do mundo.

A tendência chega no mesmo momento em que grupos extremistas islâmicos se tornam mais ousados em seus ataques a cristãos e outras minorias religiosas em outros lugares da Indonésia. E o governo central, temendo ofender os grupos muçulmanos, faz pouco para evitar os ataques. Em novembro passado, extremistas que protestavam contra a guerra de 2008/2009 em Baza fecharam a sinagoga centenária de Surabaya, a mais importante remanescente da antiga, porém pouco conhecida, comunidade judaica da Indonésia, na segunda maior cidade do país.

Isso fez com que a sinagoga de uma cidade próxima a Manado – fundada por indonésios que ainda lutam para aprender sobre o judaísmo e frequentada por cerca de dez pessoas – se tornasse a única casa de oração judaica do país. Antes de buscar a ajuda às vezes suspeita de comunidades judaicas de fora da Indonésia, eles pesquisaram sobre o judaísmo num cyber café. Eles dizem brincando que procuraram o Rabino Google em busca de respostas. Imprimiram páginas da internet para compilar uma Torá. Buscaram os pontos mais específicos das preces no YouTube.

“Estamos apenas tentando ser bons judeus”, disse Toar Palilingan, 27, que, usando um terno preto e um chapéu de abas largas no estilo ultra-ortodoxo, liderou um jantar de Sabbath na casa de sua família recentemente, com dois convidados.

“Mas se você nos comparar com os judeus de Jerusalém ou do Brooklyn”, acrescentou Palilingan, que agora também é conhecido como Yaakov Baruch, “verá que ainda não chegamos lá”.

A Indonésia e Israel não têm relações diplomáticas, mas mantiveram discretos laços militares e econômicos ao longo das décadas. Nos últimos anos, empresários judeus de Israel e de outros lugares viajaram sem alarde para o país em busca de oportunidades de negócio.

Moshe Kotel, 47, que nasceu em El Salvador e tem cidadania israelense e norte-americana, viaja a Manado todos os anos desde 2003 e tem seu próprio negócio de ovos orgânicos. Kotel, cuja esposa é da região, diz que ficou nervoso na primeira vez que desembarcou no aeroporto na Indonésia.

“Eram 11 da noite, e eu sempre carrego a tefilin comigo”, diz Kotel, referindo-se às pequenas caixas de couro que guardam passagens das escrituras. “Mas desde que vi bandeiras israelenses nos táxis no aeroporto, sempre me senti bem recebido aqui.”

O governo de Minahasa do Norte, um distrito predominantemente cristão, construiu uma menorá gigante no ano passado, avaliada em US$ 150 mil, diz Margarita Rumokoy, chefe do departamento de turismo do distrito.

O legislador local Denny Wowiling disse que propôs a construção da menorá depois de ficar sabendo da que existe em frente ao Knesset de Israel. Ele esperava atrair turistas e empresários da Europa.

“É também para que os judeus vejam que este símbolo sagrado, o símbolo sagrado deles, existe fora de seu país”, diz ele.

Wowiling, cristão pentecostal, enfatizou que os cristão e muçulmanos vivem pacificamente na província, Sulawesi do Norte, mas reconheceu que “há temores de que sejamos alvos de pessoas de fora.”

O aumento dos sentimentos pró-judaicos também parecem ser uma consequência do movimento cristão evangélico e carismático que com a ajuda de missionários norte-americanos e europeus se enraizou na Indonésia na última década. Alguns especialistas veem esse movimento como uma reação contra o papel cada vez maior do Islã ortodoxo na maior parte da Indonésia.

“Em Manado, o cristianismo sempre teve uma forte marca de identidade na crença de que é contrário ao mar de islamismo circundante”, diz Theo Kamsma, acadêmico da Universidade de Haia que estudou o legado judaico de Manado. O cristianismo e o ressurgimento do judaísmo compartilham uma natureza “rebelde”, diz ele.

Dois anos antes que a menorá fosse construída, um empreendedor imobiliário cristão ergueu uma estátua de 30 metros de altura de Jesus Cristo no topo de uma colina; a estátua tem cerca de três quartos do tamanho do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. No centro da cidade, igrejas de uma variedade de denominações agora ficam a poucas centenas de metros de distância umas das outras.

Durante o domínio colonial holandês, as comunidades judaicas se estabeleceram nas principais cidades comerciais onde costumavam atuar no ramo imobiliário, agindo como mediadoras entre os governantes coloniais e a população local, diz Anthony Reid, acadêmico que estuda o Sudeste Asiático na Universidade Nacional Australiana. Como o Islã costumava ser moderado na Indonésia, os sentimentos anti-judaicos nunca foram fortes.

“Os sentimentos anti-judaicos vieram de fato nos anos 80 e 90, tudo por causa do conflito israelense-palestino”, diz Reid.

Em Surabaya, num cemitério judeu hoje tomado pelo mato, os túmulos indicam que até 2007 eram enterradas pessoas ali. A sinagoga, localizada numa rua principal, ficou inativa durante a última década, mas ainda é usada para serviços funerários.

“Nós nunca tivemos nenhum problema até o ano passado”, diz Sunarmi Karti, 46, uma mulher indonésia de Surabaya que ainda vive numa casa dentro do complexo da sinagoga, e cujo padrasto era judeu.

Em Manado, as famílias descendentes de judeus holandeses praticavam sua fé abertamente antes que a Indonésia conquistasse sua independência da Holanda em 1949. Depois disso, elas se converteram para o cristianismo ou para o Islã por segurança.

“Dissemos a nossos filhos para nunca falarem sobre nossas origens judaicas”, diz Leo van Beugen, 70, que foi criado como católico romano. “Então nossos netos nem sabem.”

Van Beugen é tio-avô de Palilingan, que liderou o jantar de Sabbath.

Faz apenas uma década, durante uma conversa tensa sobre a Bíblia e Moisés, que a tia-avó de Palilingan deixou escapar que a família tinha raízes judaicas. Palilingan – professor de direito na Universidade Sam Ratulangi, onde seu pai, um cristão, e sua mãe, muçulmana, também dão aulas no mesmo departamento – descobriu que os parentes do lado de sua mãe descendiam de um imigrante judeu holandês do século 19, Elias van Beugen.

Sua tia-avó sugeriu que ele se encontrasse com os Bollegrafs, que havia sido a família judia mais importante de Manado. Oral Bollegraf, hoje com 50 anos, foi um cristão pentecostal durante toda sua vida, mas sabia que seu avô havia mantido a única sinagoga de Manado na casa da família.

“Nós nunca reconhecemos que éramos judeus”, disse Bollegraf, que recentemente foi a Israel com Palilingan, durante um jantar de Sabbath. “Mas todos na cidade sabiam que éramos uma família judaica.”

Palilingan fez contato com o rabino que estava mais próximo, Mordechai Abergel, um emissário do movimento Chabad Lubavitch, sediado no Brooklyn, em Cingapura. Abergel disse que Palilingan havia feito um “bom trabalho” tentando reconectar-se com suas raízes judaicas, embora ele ainda tivesse que passar por uma conversão completa.

Comprometido com o que ele chama de “pureza” do judaísmo ultra-ortodoxo, Palilingan às vezes usa sua roupa preta e branca típica de fiel em público e até mesmo em Jacarta.

“A maioria dos indonésios nunca encontraram nenhum judeu, então eles acham que sou do Irã ou de outro lugar”, diz Palilingan. “Uma vez, um grupo de manifestantes islâmicos vieram até mim e disseram: 'Sallam aleikum'”, que a paz esteja convosco.

Fonte: The New York Times

Pr.Marcos Pereira elogia ocupação no Rio

O pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud) , Marcos Pereira comemorou a ocupação da polícia ao Complexo do Alemão neste domingo, dia 28.

O Dia D para o Rio de Janeiro culminou na apreensão de 40 toneladas de maconha. Marcos Pereira que ganhou mídia ao mediar conflitos semelhantes entre policiais e bandidos, disse que enviou equipe ao morro.

Apesar, segundo ele, do Governo não considerar oficial a negociação de Marcos Pereira, a equipe da Adud esteve na madrugada no Complexo do Alemão. Segundo divulgou Pereira alguns traficantes aceitaram o apelo e se renderam. “ O Governo teve atitude em tomar aquele espaço tomado por algo satânico”. Marcos Pereira disse que ficou não muito tempo no local para não ser acusado de oportunista pela mídia.

Segundo ele o instituto está dando assistência no local através de voluntários e comemorou o não derramamento de sangue durante a ocupação. “Cocaína é droga. Algo espiritual. Material bélico, não. Autoridades competentes precisam impedir que isto cheguem às mãos dos traficantes”, declarou.

Fonte: Creio

Embrião é um novo ser vivo, não um «amontoado de material biológico»

O ser humano tem o direito a não ser tratado como um “objecto” que se possui ou que se possa “manipular”, afirmou o Papa na “Vigília pela Vida Nascente”, celebrada hoje no Vaticano.
“Há correntes culturais que procuram anestesiar as consciências com motivações enganadoras”, denunciou Bento XVI, sublinhando que o embrião no ventre materno “não é um amontoado de material biológico”, mas um “novo ser vivo”.
“Mesmo depois do nascimento – acentuou o Papa – a vida das crianças continua a ser exposta ao abandono, à fome, à miséria, à doença, aos abusos, à violência, à exploração. As múltiplas violações dos seus direitos que se cometem no mundo ferem dolorosamente a consciência de todos os homens de boa vontade.”
Perante “o triste panorama das injustiças cometidas contra a vida do homem, antes e depois do nascimento”, Bento XVI lembrou o apelo feito pelo Papa João Paulo II na sua encíclica “O Evangelho da Vida”: “Respeita, defende, ama e serve a vida, cada vida humana! Unicamente por esta estrada, encontrarás justiça, progresso, verdadeira liberdade, paz e felicidade!”.
Cada pessoa, “irrepetível e insubstituível”, é o “vértice de todas as realidades terrenas”, pelo que "merece ser acolhida sempre com respeito e amor”, defendeu o Papa, acrescentando que o ser humano não pode ser “reduzido a um mero instrumento para o benefício dos outros e dos seus interesses”.
“O amor por todos, se é sincero, tende naturalmente a tornar-se numa atenção preferencial pelos mais fracos e pobres”, sendo à luz desta perspectiva que a Igreja se preocupa pela vida nascente, “a mais frágil, a mais ameaçada pelo egoísmo dos adultos e pelo obscurecimento da consciência”, disse Bento XVI.
O Papa pediu aos “protagonistas da política, da economia e da comunicação social" para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance na promoção de "uma cultura sempre respeitadora da vida humana”, proporcionando-lhe “condições favoráveis" e "redes de apoio ao seu acolhimento e desenvolvimento”.
Na “Oração pela Vida”, Bento XVI invocou a acção do “Espírito” para iluminar as decisões dos legisladores, a fim de que “os povos e as nações reconheçam e respeitem a sacralidade da vida, de toda a vida humana”.
“Guia a obra dos cientistas e dos médicos, para que o progresso contribua para o bem integral da pessoa e ninguém sofra a eliminação e a injustiça”, pediu o Papa ao dirigir-se a Deus, a quem suplicou que desse “caridade criativa aos gestores e economistas, para que saibam intuir e promover as condições necessárias para que as jovens famílias possam serenamente abrir-se ao nascimento de novos filhos.”
A vigília, que marcou o início do Advento e do novo ano litúrgico, começou com a leitura de cinco excertos da encíclica “O Evangelho da Vida”, documento dedicado ao "valor" e à "inviolabilidade" da vida humana.
A segunda parte da celebração consistiu na exposição do Santíssimo Sacramento, hóstia consagrada que para os católicos é o próprio Jesus Cristo, perante o qual foi rezada a oração de Vésperas.
Bento XVI saudou todas as pessoas e estruturas da Igreja Católica que aderiram ao seu convite para este Vigília – várias dioceses portuguesas agendaram celebrações semelhantes para este Sábado – e agradeceu “a todos quantos se dedicam especificamente a acolher e a proteger a vida humana nas diversas situações de fragilidade, em particular nos seus inícios e nos seus primeiros passos.”

Quatro homens podem ser presos por conversão ao cristianismo


Quatro argelinos são acusados de conversão ao cristianismo, são também acusados de abertura para lugar de culto ilegal e hospedagem a um pastor evangélico francês. Eles podem ficar presos durante um ano.

Quatro homens podem
 ser presos por conversão ao cristianismo O veredicto, que será lido a 12 de Dezembro, reflete o endurecimento da legislação sobre cultos não muçulmanos, comunica a Rádio Vaticano.

O quadro legal aprovado em 2006 tenta evitar medidas extremas contra minorias religiosas, mas há relatos

constantes de perseguições, especificamente contra pregadores e padres, e em Dezembro de 2009 uma igreja foi incendiada.



Com informações da Agência Ecclesia

O FIM DOS TEMPOS - Pastores evangélicos gays poderão dividir casa pastoral com namorados

Sacerdotes evangélicos gays poderão dividir as casas paroquiais com seus parceiros na região da Bavária, na Alemanha. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (25) em uma reunião dos líderes da Igreja Evangélica Alemã (EKD) local.

Por Redação OGalileo
O sínodo da EKD, a mais importante federação protestante da Alemanha, que reúne 22 igrejas luteranas e calvinistas, aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções.

Segundo o bispo Johannes Friedrich, a EKD seguiu a recomendação de uma decisão anterior, do Conselho Evangélico da Baviera.

A partir de agora, os pastores homossexuais e as pastoras lésbicas poderão solicitar permissão à Igreja Evangélica para dividir as casas paroquiais com seus respectivos companheiros e companheiras.

A hierarquia eclesiástica decidirá cada caso individualmente, analisando se a convivência comum não afetará o trabalho pastoral do sacerdote.

A Igreja Evangélica Alemã deixa nas mãos das igrejas regionais a decisão sobre a convivência dos casais homossexuais, por isso a regra varia entre as regiões da Alemanha.

O caso da Baviera é especialmente chamativo, porque é considerada a região mais conservadora da Alemanha. Atualmente, o país conta com mais de 24 milhões fiéis evangélicos.



Com informações da EFE / R7 / Terra Brasil

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...