sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

FRAUDE NA MEGA SENA - Polícia apura se ganhador de R$ 119 mi da Mega-Sena é "laranja" em suposta fraude

A polícia do Rio Grande do Sul apura a possibilidade de que o homem que ganhou R$ 119 milhõeS  da Mega-Sena em outubro não seja o apostador das dezenas premiadas, mas um "laranja" de um suposto esquema de fraude.
A suspeita foi levantada por um grupo de funcionários da Prefeitura de Fontoura Xavier, que alega que um dos volantes --justamente o que tinha as dezenas sorteadas-- foi desviado do bolão que eles fizeram para concorrer ao prêmio acumulado.
O inquérito que apura a suspeita de apropriação indébita e estelionato foi instaurado há cerca de 40 dias. O delegado Heliomar Franco não fala, porém, sobre o caso, alegando que a investigação corre em sigilo.
Sem provas de que escolheram as dezenas premiadas, eles acusam um colega de trabalho, responsável por fazer as apostas, de desviar o comprovante e repassá-lo a um amigo para não ter de dividir o prêmio com os outros dez participantes do bolão.
"Um rapaz aqui da prefeitura não quis entrar no bolão, cantou os números que a gente marcou num dos cartões, mas depois do sorteio, fomos conferir os números e o cartão não apareceu", diz o operador de máquinas Sebastião Quevedo, 61.
Na versão dele, o responsável por fazer a aposta apareceu com 18 cartões no dia seguinte ao sorteio, e não com os 19 correspondentes à aposta de R$ 110 (55 combinações de seis dezenas).
Quevedo afirma que ele voltou para casa e reapareceu com um novo cartão, mas era de uma aposta feita em setembro. Os integrantes do bolão foram à polícia. "Foi a maior injustiça o que fizeram com a gente", reclama.
"ACUSAÇÃO FALSA"
Acusado pelos colegas, o funcionário público Décio Sabadin, 61, já prestou dois depoimentos à polícia e negou ter participado do suposto esquema.
"Estou deprimido, parece que eu estou sonhando. Onde é que já se viu deixar meus colegas de fora e entregar um prêmio desses para um estranho que eu nem tenho amizade? Fizeram uma acusação falsa", defende-se.
Indagado pela Folha, Sabadin admitiu conhecer o empresário da cidade vizinha São José do Herval que recebeu o prêmio, mas negou que sejam amigos ou que tenha mantido contato com ele nos últimos anos.
Não é a única polêmica em torno do prêmio. A Procuradoria Regional da Fazenda Nacional conseguiu o bloqueio judicial de R$ 2,5 milhões da conta desse mesmo empresário porque ele deixou de pagar tributos e contribuições previdenciárias.
Outra polêmica em torno da Mega-Sena no RS ocorreu em Novo Hamburgo, em março, quando um grupo de apostadores "ganhou" o prêmio, mas não levou o dinheiro, pois a lotérica não registrou a aposta --um bolão vendido pela própria loja.

GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE 

VIIOLÊNCIA - Corpo de modelo é encontrado com fio enrolado no pescoço em área rural do RS

Encontrada morta, a universitária Caren 
Brum Paim era modelo e representante gaúcha no concurso Miss Itália Nel 
Mondo
  • Encontrada morta, a universitária Caren Brum Paim era modelo e representante gaúcha no concurso Miss Itália Nel Mondo
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga o assassinato de uma jovem de 22 anos, encontrada morta na manhã de quarta-feira (1º), em Caxias do Sul, na serra gaúcha. A universitária Caren Brum Paim era modelo e representante gaúcha no concurso Miss Itália Nel Mondo. Seu corpo foi encontrado na localidade de Fazenda Souza, em uma área rural.
A possível causa da morte foi estrangulamento, segundo a polícia, que está no início das investigações. O corpo da jovem tinha hematomas e havia um fio de fone de ouvido em torno de seu pescoço.
Um homem de 19 anos foi ouvido na tarde de hoje na 3ª Delegacia de Caxias do Sul suspeito de envolvimento no caso. Ele confirmou que esteve com Caren na última segunda-feira --a jovem desapareceu na noite de terça. No entanto, negou o crime.
Outra pessoa suspeita, de acordo com a polícia e a família da modelo, é um professor universitário. Segundo parentes de Caren, ele estaria pressionando a jovem a namorá-lo.
A vítima vivia com o namorado, com quem estava desde os 13 anos. Ela cursava ciências da computação na Universidade de Caxias do Sul e havia concluído recentemente um curso de atuação no Rio de Janeiro.
A jovem foi enterrada na tarde de hoje em sua terra natal Bagé, na região sul do Estado.

Brasil se recusou a refugiar presos de Guantánamo


O governo brasileiro tem se recusado há ao menos cinco anos a receber como refugiados no país as pessoas detidas na prisão de Guantánamo, localizada em Cuba, mas administrada pelos EUA.
Wikileaks A Folha leu três telegramas produzidos pela diplomacia norte-americana no Brasil tratando do tema. Desde 2005 os EUA fazem gestões para que o governo brasileiro aceite receber alguns dos presos de Guantánamo na condição de refugiados.
"O governo do Brasil ainda sustenta que não pode aceitar imigrantes de Guantánamo porque seria ilegal designar como refugiado alguém que não está ainda em solo brasileiro", diz telegrama confidencial de 24 de maio de 2005, assinado pelo então embaixador americano em Brasília, John Danilovich.
A Folha teve acesso com exclusividade aos dados referentes ao Brasil e publica as íntegras numa seção sobre o caso.
Em 30 de outubro de 2009, um telegrama relatou novamente a investida dos EUA.
Ao checar com funcionários do Itamaraty como estava a demanda, a diplomacia norte-americana relatou que "não houve reação positiva do governo brasileiro".
A recusa brasileira relatada pelos norte-americanos contrasta com declarações públicas de integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto em privado a administração Lula se recusava a admitir o recebimento dos presos, em público o ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Paulo Vannuchi, sinalizava em direção oposta.
Em março de 2009, Vannuchi disse ser favorável a receber os presos de Guantánamo "por uma perspectiva de direitos humanos".
A prisão usada pelos EUA em Cuba recebeu centenas de pessoas capturadas pelos norte-americanos depois dos atentados do 11 de Setembro de 2001. Passado algum tempo, verificou-se que alguns dos detidos não eram de fato relacionados aos ataques. Só que devolvê-los aos seus países acabou ficando inviável, pois não havia segurança de que estariam a salvo em suas localidades de origem.
Vários países passaram então a ser contatados pelos EUA para que recebessem esses ex-presos na condição de refugiados. Essa foi a condição na qual o governo brasileiro recebeu os apelos da diplomacia norte-americana.
No telegrama de maio de 2005, os EUA diziam que estavam se dispondo a pagar para que agentes do governo brasileiro viajassem a Cuba e cuidassem dos processos de concessão de refúgio.
Ontem, o presidente Lula disse que os telegramas "desnudam" a tese de que os americanos são superiores a outros países. "Você percebe que fazem as bobagens que todo mundo faz", disse.

folha.com

Cantores seculares que cantam música gospel

César Menotti, que faz dupla com Fabiano, é evangélico há sete anos, uma das faixas do Cd Voz do Coração é a tradicional música Segura na Mão de Deus.
Na maioria das vezes são canções tradicionais, que o público já sabe do início ao fim, geralmente inserida como uma faixa bônus do álbum, como é o caso da música Faz um Milagre em mim, re-gravada por Pique novo com Regis Danese.
Os jovens do grupo Tradição também estão nessa lista, com a musica Glória, Glória, Aleluia e Deus é 10 levando um ritmo irreverente a canções evangélicas no Álbum denominado Micareta Sertaneja.
Outro fato foi uma cantor de forro do estado da bahia Nino Coutinho regravou a musica ”Ouço Deus me chamar” de Ludmila Ferber sendo uma versão para o forro. 
Temos tambem na bahia o Silvano Salles um cantor de arrocha muito conhecido que regravou “Sabor de Mel” de Damares
Para muitos evangelicos esta é uma excelente estratégia para alcançar pessoas que estão afastadas ou não conhecem o evangelho.
Agora pergunto a você ,  será que essas pessoas acham porque estão cantando as músicas evangelicas acha que estão adorando a Deus ,  opine sobre isso.

Lançada a NOVA ALIANÇA EVANGÉLICA BRASILEIRA Movimento pretende ser a voz das igrejas evangélicas para sociedade. Aliança procura aprender com os erros do passado para não ter o mesmo futuro da Associação Evangélica Brasileira (AEVB).

Nessa terça-feira, 30 de novembro, na Catedral Metodista de São Paulo, aconteceu o lançamento da Aliança Cristã Evangélica do Brasil (Aceb). Com intuito de unificar a Igreja brasileira, a aliança procura aprender com os erros do passado para não ter o mesmo futuro da Associação Evangélica Brasileira (Aevb).

Valdir Steuernagel, pastor luterano, foi quem surgiu com a idéia do novo projeto e facilitou a comunicação. Juntamente com a missionária Durvalina Bezerra, o bispo Walter Mcalister e o pastor Fabrício Cunha, formam a diretoria da nova aliança. O evento tinha o intuito não só de lançar a Aceb, mas também de apresentar suas propostas a pastores e líderes.
Cerca de 70 pessoas de diferentes denominações se reuniram para entender o novo projeto. Com início às 9h, o lançamento contou com palestras a fim de informar e sanar dúvidas dos presentes. Pelo histórico da Aevb, muitos agiram com desconfiança diante das novas propostas. O pastor Valdir explica que os erros do passado servem como aprendizado e não devem ser repetidos. "Nossa intenção não é refazer, nem repor, mas sim responder às necessidades da nova geração", afirma.

Sobre a representatividade de todas as igrejas evangélicas do Brasil, o pastor Fabrício Cunha foi categórico, "quem representa todo mundo, não representa ninguém". A intenção é de unir as congregações com o mesmo objetivo, que aceitem se colocar nas regras da carta de princípios.

Quando questionados sobre a maior dificuldade que enfrentarão no projeto, todos concordaram: "nós mesmos".

O movimento ficou em gestação por cerca de um ano e meio e foi fundado oficialmente no dia 30. Os representantes perecem otimistas e destacam a importância de um desenvolvimento lento, para que seja funcional.



CONHEÇA A CARTA DE PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA ALIANÇA EVANGÉLICA



ALIANÇA CRISTÃ EVANGÉLICA BRASILEIRA


A unidade na fé a caminho da missão

Nossa Visão

Manifestar a unidade da igreja por meio do testemunho visível

de amor e serviço no evangelho de Jesus Cristo.

Nossa Missão

A Aliança Cristã Evangélica Brasileira é uma parceria de igrejas e organizações e tem como missão congregar seguidores do Senhor e Salvador Jesus Cristo como expressão da unidade da igreja.



Sob o nome de Aliança, lembramos que na história da redenção Deus é Deus de aliança. No Antigo Testamento, ele chama várias tribos para entrar em aliança com ele e constituir um povo. No Novo Testamento, pelo sacrifício do seu Filho, ele estabelece uma nova aliança, por meio da qual chama homens e mulheres de diferentes nações e raças para constituir o seu povo – único, que serve a um só Deus e tem um só Senhor, Jesus Cristo. Isso é estabelecido pela dádiva do Espírito Santo, que nos une no vínculo da paz. Em aliança manifestamos nosso desejo de que se cumpra em nossas vidas a oração de Jesus: “para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.22).



A Aliança Cristã Evangélica Brasileira identifica-se como seguidora de Jesus Cristo, razão pela qual participa do esforço pela unidade da igreja. A serviço dessa mesma igreja, ela se sabe, também, a serviço da missão de Deus no mundo, o que se dá sob a direção da Palavra de Deus e a inspiração do Espírito Santo.



A Aliança confessa a sua fé em sintonia com o legado evangélico que tem marcado significativos setores da igreja cristã e se sabe alicerçada nos marcos da Reforma Protestante, com destaque especial para os seus postulados básicos: Sola Scriptura, Solo Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria.



Ela afirma seu compromisso a partir da realidade brasileira, na qual quer viver em obediência a Deus e a serviço da sua igreja.



Ela congrega denominações, igrejas, redes, associações, organizações, ministérios e movimentos que se identificam e compactuam com suas crenças, valores e princípios, como descritos neste documento.



Nossas Crenças

Afirmamos a nossa fé com toda a igreja de Jesus Cristo, conforme as palavras do Credo Apostólico:



Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra.



E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso, de onde virá para julgar os vivos e os mortos.



Creio no Espírito Santo, na santa Igreja Cristã, a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém.



Afirmamos a nossa fé bíblica com a comunidade evangélica histórica e global, para o que destacamos as seguintes marcas:



1. Como seguidores de Jesus Cristo, confessamos nossa fé no Deus vivo, revelado por meio das Escrituras como o Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo. Adoramos e servimos a Deus Pai, como criador e sustentador de céus e terra; a Jesus Cristo, como Senhor e Salvador, que busca a reconciliação de todo o universo com ele mesmo; e ao Espírito Santo, como o consolador, intercessor e mantenedor da nossa fé, que nos capacita para servir a Deus no mundo.

2. A Bíblia como Palavra de Deus, diretriz da nossa fé e disciplina das nossas práticas, que registra a revelação divina para a redenção da totalidade da criação.

3.Todos os seres humanos são formados à imagem de Deus para amá-lo, adorá-lo e servi-lo. Em decorrência da queda humana, causada pela rebelião contra o Criador, porém, a realidade do mal e do pecado nos separa de Deus e se instala, com todas as suas funestas consequências, em todas as áreas do relacionamento humano, bem como em todo o mundo criado por Deus.

4. Jesus de Nazaré, o Cristo, é o único mediador entre Deus e os homens e mulheres. A sua encarnação é o nosso modelo de vida e missão. O seu sacrifício na cruz é a expiação dos nossos pecados e a expressão da sua graça redentora. A sua ressurreição é o anúncio de vida nova e a esperança de novos céus e nova terra.

5. A igreja como um sinal visível do Reino de Deus é formada pelos que acolheram o evangelho e assim constituem o corpo comunitário de Cristo, o qual, sob a marca da Palavra e do Espírito, está comprometido com a vivência testemunhal ativa da unidade e missão de Deus no mundo.

6. O anúncio da missão redentora e restauradora de Deus no mundo, com o qual nos comprometemos, se concretiza por meio do compromisso de vida, da palavra anunciada, da voz profética, da ação de fé realizada e do sinal milagroso de Deus entre nós. Missão que é confiada por Deus à igreja e que se realiza a cada geração e em todos os lugares deste mundo criado por Deus, sempre no poder do Espírito Santo.

7. A esperança na volta de Cristo, quando ressuscitará os mortos e trará salvação eterna e julgamento final, estabelecendo novos céus e nova terra, onde habita a justiça, conforme a promessa da sua própria Palavra.



Nossos Valores

Buscamos viver a nossa fé segundo os valores encontrados nas Escrituras e que a fé cristã tem afirmado e vivido no decorrer da história. Estes valores anseiam ser uma expressão dos valores do Reino de Deus, na unidade do Espírito, e assim devem ser vividos.



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A fé, a esperança e o amor, sendo que o maior deles é o amor, como diz o apóstolo Paulo. Buscamos o amor que se inspira no amor de Deus, a esperança que se nutre da promessa de vida a nós dada por Jesus e a vivência de uma fé que é sempre dom de Deus.



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A verdade que liberta. Cremos na verdade que Jesus nos trouxe na sua vida e por meio dela, e que produz liberdade e libertação de todos os mecanismos de opressão, violentação, mentira e morte.



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A construção da comunidade. A fé cristã tem uma vocação comunitária e sempre se expressa em igreja – a comunidade de fé. A igreja é comunidade missionária e, como tal, é comunidade que acolhe e busca o outro, especialmente o marginalizado – a criança, o pobre e o oprimido.



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A prática da oração em sinal de dependência de Deus. Convidados e desafiados pelo Evangelho, praticamos a oração uns pelos outros, bem como a intercessão por todos, especialmente pelas autoridades dos lugares onde exercemos ministério.



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A afirmação da vida. Afirmamos a vida como sendo uma preciosa e amorosa criação de Deus. Ela deve ser valorizada, preservada e nutrida em todos os seus momentos, tempos, expressões e lugares.



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O compromisso com a criação. Afirmamos a criação como uma dádiva de Deus para nela o ser humano construir a vida em comunidade, com responsabilidade ambiental e em adoração ao próprio Deus.



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A prática do perdão. Inspirados na realidade do perdão de Deus, buscamos praticá-lo no decorrer da vida.



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A valorização da diversidade, assim como da igualdade. Deus nos criou como homens e mulheres. Criou-nos iguais na nossa humanidade e diversos na expressão desta. Somos fruto da sabedoria e do amor criativos de Deus e rejeitamos práticas e expressões de preconceito, discriminação e intolerância.



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A busca da paz com justiça. Cremos na realidade, possibilidade e necessidade da paz em todos os níveis da vida humana, na consciência de que tal paz só ocorre acompanhada da justiça. Paz e justiça são irmãs gêmeas.



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O compromisso com uma ética individual e coletiva. A fé e a vida formam uma unidade indivisível: uma não pode existir sem a outra. A fé em Cristo precisa seguir a Cristo na construção de uma vida individual e coletiva marcada pelo compromisso com uma ética de amor, justiça, verdade e integridade.

Nossos Princípios

Cremos que o seguimento a Jesus Cristo, a vivência da fé na comunidade dos crentes e o serviço a Deus no contexto brasileiro e a partir dele nos convidam e convocam a pautar a nossa vivência de acordo com os princípios que enumeramos a seguir. Comprometidos com estes princípios, nos percebemos, não como aqueles que já os alcançaram, mas como aqueles que estão a caminho.



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Amamos porque Deus nos amou primeiro. Na consciência do amor de Deus, que nos acolhe e recebe, pautamos a nossa ação inspirados nesse amor.

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A verdade é vivida em amor. Reconhecendo a Jesus como a verdade, cremos que o seu amor deve pautar a busca e a afirmação da verdade.

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Buscamos a construção da confiança e da unidade. A fé em Cristo produz confiança em Deus e no próximo, e essa confiança é vivida e testada na comunidade de fé que busca a unidade.

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Cidadania e serviço – a nossa fé, inspirada no modelo de Jesus, nos ensina a priorizar o bem do outro, servi-lo com amor e zelar pelo exercício de uma cidadania marcada pela justiça, pelo amor e pela verdade, sempre que isto não implique manifestação de apoio político-partidária nem apoio a uma candidatura para cargo político eletivo.

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Horizontalidade nos processos decisórios. A fé cristã valoriza a comunidade e afirma o princípio do serviço e da igualdade humana.

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Transparência que gera credibilidade. Cremos que a verdade do Evangelho produz confiança e esta gera transparência marcada pela verdade, pela confissão e pelo perdão.

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Liberdade com responsabilidade. Advogamos um estado laico, no qual se observa a liberdade religiosa e o direito ao culto. Liberdade essa que afirma a construção de toda a sociedade e nega direitos a grupos e setores particulares com exclusão de outros.



Nossos Objetivos

A Aliança Cristã Evangélica Brasileira tem por finalidade:

1.Testemunhar a unidade do Corpo de Cristo, mediante o estabelecimento e desenvolvimento de relações fraternais entre os cristãos evangélicos brasileiros e organizações afins, identificados com os objetivos da Aliança Evangélica, sua Carta de Princípios e Diretrizes.

2.Testemunhar a unidade do Corpo de Cristo, como Aliança, perante outras expressões cristãs presentes em nosso contexto e áreas de ministério.

3.Servir de espaço de relacionamento para troca de experiências entre cristãos evangélicos, participantes de igrejas, organizações de serviços, redes ministeriais e entidades afins.

4.Exercer um papel de informação e comunicação entre os participantes da Aliança e entre estes e a sociedade brasileira.

5.Potencializar ações e facilitar parcerias em áreas da vida da igreja, tais como evangelização e ação social, ação pastoral, reflexão teológica, diaconia, direitos humanos, capelanias, ações missionárias e de intercessão, entre outras iniciativas e atuações relevantes à igreja de Cristo, sempre respeitando a diversidade denominacional e a autonomia de seus membros.

6.Posicionar-se sobre questões relevantes para os filiados da Aliança e manifestar-se oportunamente sobre seus posicionamentos mediante anuência do Conselho Geral.

Nossa Filiação

*Podem ser filiados à Aliança, com direito a voz e voto, organizações evangélicas, tais como igrejas, denominações, agências, organizações e movimentos que subscrevam a sua Carta de Princípios e Diretrizes.



*Podem ser recebidas como filiadas da Aliança, com direito a voz, pessoas físicas que subscrevam a sua Carta de Princípios e Diretrizes, desejosas de contribuir e participar da vida da Aliança.



Este item ainda necessita maior maturação. Queremos ter as portas abertas para a filiação de pessoas, mas insistimos que “voz e voto” devem ser uma prerrogativa das instituições filiadas à Aliança, às quais as pessoas seriam, em princípio, filiadas e portanto nelas representadas.

Nosso Funcionamento

1.A Aliança realizará o Fórum de Filiados a cada três anos pelo menos ou sempre que o Conselho Geral o convocar.

2.O Fórum de Filiados da Aliança escolherá um Conselho Geral, que se reunirá anualmente, composto por 15 membros, que deliberará sobre os interesses da Aliança no período entre a realização dos referidos fóruns.

3.Assim que for constituído e sempre que for reformulado, o Conselho Geral escolherá um Grupo Coordenador, composto de 5 membros dentre os seus integrantes.

4.O Grupo Coordenador escolherá entre seus pares um Coordenador e dois Vice-Coordenadores.

5.O Grupo Coordenador contratará um Coordenador Executivo.

6.O Conselho Geral será renovado a cada três anos em, pelo menos, um terço dos seus membros.

7.Os membros do Conselho Geral que vierem a concorrer a eleição político-partidária serão automaticamente desligados do Conselho.

8.Os membros do Conselho Geral têm livre acesso a todas as reuniões, foros e organismos da Aliança.

9.A Aliança nomeará embaixadores que se identifiquem inteiramente com os seus valores, princípios e propósitos, para trabalharem no sentido de propagá-los. A nomeação será feita pelo Conselho Geral e terá duração de 3 (três) anos. A nomeação poderá ser renovada ou suspensa por justificado motivo.

10.Compete ao Conselho Geral indicar Grupos de Trabalho que serão constituídos conforme os objetivos da Aliança.

Compete ao Conselho Geral

1.Convocar o Fórum de Filiados da Aliança, por meio do Grupo Coordenador.

2.Conduzir o processo de aceitação de novos filiados.

3.Conduzir o processo de desligamento de determinado filiado.

4.Comunicar aos filiados da Aliança sobre suas decisões e estimular a participação destes.

5.Escolher o Grupo Coordenador da Aliança, constituído de 5 membros, dentre os integrantes do Conselho Geral.

6.Nomear os Embaixadores da Aliança.

7.Nomear representantes regionais ou estaduais da Aliança.

8.Apresentar relatórios financeiros e de atividades.

9.Conduzir o processo que resultará na formação dos grupos de trabalho.

Compete ao Grupo Coordenador

1.Operacionalizar as deliberações do Conselho Geral.

2.Representar a Aliança em todos os foros que se fizerem necessários, podendo para isso convidar outro membro do Conselho Geral ou designar o Coordenador Executivo para que o faça.

3.Contratar o Coordenador Executivo, bem como acompanhar e supervisionar o seu trabalho.

4.Elaborar, junto com o Coordenador Executivo, o Plano de Trabalho Anual.

5.Responsabilizar-se pelas comunicações e manifestação de declarações da Aliança por meio de toda e qualquer mídia, seja interna ou externa. A Aliança se manifestará por meio dos seus órgãos constituídos e em acordo com os seus objetivos, observando os princípios da neutralidade político-partidária.

Compete ao Coordenador Executivo

1.Gerenciar e responder pela tesouraria e contabilidade.

2.Implementar o plano de trabalho anual do Conselho Geral.

3.Junto com o Conselho Geral, formular, coordenar e acompanhar os grupos de trabalho responsáveis pela execução do plano anual de atividades.

4.Manter uma rede de coordenadores regionais ou estaduais.

5.Representar a Aliança em reuniões e eventos do interesse desta.

Das Receitas e Despesas

A receita da Aliança será constituída pela taxa anual, estabelecida pelo Conselho Geral, de seus Filiados e por doações voluntárias, desde que tais recursos não tenham origem em atividades ilegais nem em qualquer tipo de jogo.

Toda a receita será aplicada única e exclusivamente na consecução dos objetivos e finalidades da Aliança.

Da Alteração da Carta de Princípios e Diretrizes

A Carta de Princípios e Diretrizes da Aliança poderá ser alterada no Fórum de Filiados mediante a aprovação de maioria simples.



Informações Mayra Bondança - Creio / Aliancaevangelica.org.br

Comunidade internacional deve combater discriminação contra cristãos

O Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone, destacou a importância da liberdade religiosa, falando na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo dos 56 países-membros da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).
“A Santa Sé não deixa de reiterar que o objectivo comum dos Estados deveria ser a protecção do respeito à dignidade humana que une toda a família humana, uma unidade radical nos quatro principais fundamentos da centralidade da pessoa humana, da solidariedade, da subsidiariedade, e do bem comum”, ressaltou o cardeal italiano
O encontro decorre em Astana, Cazaquistão, entre 1 e 2 de Dezembro.
Para o Secretário de Estado do Vaticano, entre os direitos fundamentais do ser humano está a “liberdade religiosa”.
“Os desenvolvimentos destes últimos anos e os progressos feitos na elaboração de diversos textos emanados pela OSCE demonstram, cada vez mais claramente, que a liberdade religiosa pode existir em diferentes sistemas sociais”, afirmou.
Segundo o cardeal Bertone, a liberdade religiosa tem sido negada, em países onde impera a intolerância e a discriminação, causada por motivos religiosos, em especial contra os cristãos.
"Está amplamente documentado que os cristãos são o grupo mais perseguido e discriminado. Mais de 200 milhões, pertencentes a convicções diversas, encontram-se em situações de dificuldade por causa de instrumentos legais e culturais", indicou.
Outro tema abordado pelo representante da Santa Sé foi o tráfico de seres humanos, que apresentou como um forma moderna de escravidão.
“Para prevenir o tráfico de seres humanos, todos os dias se recorda que é preciso uma política de imigração mais severa, para maior controlo nas fronteiras e para a luta contra o crime organizado”, enfatizou.
O Secretário de Estado do Vaticano destacou ainda que as iniciativas de combate ao tráfico humano devem oferecer meios concretos para acabar com o ciclo “pobreza-abuso-exploração”.

Pastor adventista comenta o convívio da igreja com traficantes do Rio

'Já aconteceu deles pedirem o segundo andar de uma igreja para fazerem a reunião deles', conta Pr. Williams .
 A onda de violência na cidade do Rio de Janeiro ganhou espaço na mídia nos últimos dias, bem como o poder e a ousadia dos criminosos.
Assim como várias outras igrejas evangélicas, a Igreja Adventista da Promessa também tem alguns templos no Rio de Janeiro.
No último final de semana, 26, 27 e 28 de novembro, aconteceu a 46ª Assembleia Geral da IAP, em Sumaré-SP, e o pastor Williams Corrêa Soares, superintendente da região do Rio de Janeiro esteve presente. O Guia-me perguntou a ele sobre a convivência da igreja com a violência na cidade. Confira:
Guia-me: A Igreja Adventista da Promessa tem templos próximos aos locais dos recentes ataques dos criminosos?
Pr. Williams: Temos várias igrejas. Temos a igreja de Duque de Caxias, de São João do Meriti, igreja de Mesquita, Vicente de Carvalho, a sede regional que fica próxima de onde eu moro, e são os piores bairros em que estão acontecendo esses problemas no Rio de Janeiro.
Guia-me: Pelo o que o senhor vê e acompanha, é desse jeito que a mídia passa ou há um certo exagero?
Pr. W: Não há nenhum exagero da mídia, quem sabe, seja até um pouco pior.
As pessoas que são de lá acham isso meio normal, mas pessoas que são de fora e trabalham lá não têm segurança nenhuma. A mídia tem razão, o que ela mostra é verdadeiro mesmo. Os bairros do Rio de Janeiro são loteados pelo pessoal do tráfico.
Guia-me: Como orientar a igreja quanto a esse convívio?
Pr. W: Temos uma igreja em Coelho Neto, dentro da chamada favela. Dia de sábado, quando vamos para a igreja, o pessoal do tráfico está armado em frente à igreja e nós temos que dar bom dia e entrar.
A igreja, em alguns momentos, é orientada, porque muitos irmãos moram ali e convivem com essa situação. Mas tudo tem que ser discretamente, não pode ser muito público, porque, muitas vezes, têm alguns deles infiltrados nos cultos. Tem que ter muita sabedoria até para instruir bem os irmãos e para não ter problemas.
Guia-me: Já houve algum caso em que o senhor se viu em uma situação delicada?
Pr. W: Já aconteceu deles pedirem o segundo andar de uma igreja para fazerem a reunião deles, não teve como dizer não e eles fizeram a reunião. Da outra vez vieram pedir para o pastor local e ele, com muito jeito, pediu para que eles não fizessem e eles aceitaram; mas já fizeram reuniões, já entraram – com e sem autorização.
Já houve casos de a polícia estar perseguindo alguns deles e eles entrarem na igreja e ficarem como crentes na hora do culto, pois a polícia não ia entrar na igreja.
Guia-me: É possível manter uma convivência respeitosa?
Pr. W: Eu, que não sou de lá, mas que já me conhecem em alguns lugares, eles respeitam.  Ando sempre com a Bíblia exposta e eles respeitam o pastor e os irmãos da igreja.
 Por Juliana Simioni

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...