sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Conheça Jesus . único, incomparável, maravilhoso – em Seu amor



Lemos em 1 João 3.16 sobre Jesus Cristo: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós..." A morte de Jesus na cruz do Calvário é a prova do eterno, imutável e inescrutável amor de Deus por um mundo perdido – por cada um de nós! O sangue derramado de Jesus é a garantia do amor de Deus para com as pessoas sobrecarregadas de culpa e distantes dEle: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5.8).

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). Na foto: o Calvário em Jerusalém.
Jesus, como Filho de Deus, era o único que podia morrer pelos pecados da humanidade. Ele o fez também por você! Em todas as outras religiões procuramos em vão por algo que seja comparável à morte de Jesus por nós. O Senhor é amor em Si mesmo; amor é uma característica do Seu ser. Por isso Ele não pode separar-se do Seu amor. Esse amor começou quando Deus começou – e Ele não tem começo nem fim. Alguém o formulou desta maneira: "Deus é o que é, principalmente por Seu amor." E Friedrich Bodelschwingh cunhou a frase: "Por esta terra não passa ninguém que não seja amado por Deus." O próprio Senhor diz: "Com amor eterno eu te amei" (Jeremias 31.3). Portanto, não há uma só pessoa vivendo sobre a face da terra que não seja amada por Deus.
Deus ama a cada pessoa da mesma maneira. Isso significa que Ele não ama a ninguém mais do que a outro. Agostinho definiu esse amor de Deus de maneira muito apropriada: "Deus ama tanto a cada um de nós como se não existisse ninguém mais a quem Ele pudesse dar Seu amor."
Jamais alguém poderá apresentar-se diante de Deus e afirmar que não foi amado por Ele. Estou profundamente convicto de que, quando os perdidos chegarem diante do trono de Deus e virem o Cordeiro de Deus, ficarão perplexos por não terem aceitado o amor que Jesus lhes ofereceu. Se existisse apenas um único pecador perdido nesta terra, Deus em Seu amor ilimitado teria feito por ele o que fez por todas as pessoas do mundo, através de Jesus Cristo.
É justamente isso que o Senhor Jesus quer expressar com a parábola da ovelha perdida: "Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lucas 15.4-7).
Martim Lutero, com sua linguagem forte, descreveu certa vez o amor de Deus com as seguintes palavras: "Deus é um forno ardente, tão cheio de amor que todo o céu e toda a terra estão envolvidos pelo seu calor."

OS DOZE APÓSTOLOS DE JESUS - Aprendendo um pouco mais sobre a vida dos apóstolos

O Novo Testamento só registra a morte de um dos apóstolos: Tiago, filho de Zebedeu, que foi executado por Herodes pelo ano 44 d.C. (Atos 12:2).
Judas Iscariotes, que traiu Jesus o Cristo, fazia parte dos 12, mas perdeu sua designação de apóstolo após trair Jesus, e se enforcou após o fato.
Informações acerca dos apóstolos são abundantes, e nem sempre meritórias de crédito. Mas é seguro dizer que os apóstolos foram bem longe e em muitas direções, como anunciadores da mensagem de Cristo ressuscitado.
Uma antiga tradição informa que eles separaram o mundo em partes e lançaram sortes. Assim, eles teriam decidido para onde ir; e todos iriam ouvir acerca de Jesus.
Eles sofreram muito por causa da fé e por amor ao Cristo e, na maioria dos casos, é-lhes atribuída nas Escrituras morte violenta por causa do testemunho que deram.
  • Pedro (Simão Pedro) – É tido pelos católicos como o primeiro papa. Foi mártir na cidade de Roma em cerca de 66 d.C., durante a perseguição do imperador Nero. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se sentir de valor suficiente para morrer da mesma forma que o seu Senhor havia morrido.
  • André – Foi para a “terra dos canibais“, que hoje são os países que compuseram a ex-União Soviética, região identificada por Cítia, por Eusébio de Cesaréia. Os cristãos daquela região atestam que ele foi o primeiro a levar o Evangelho para lá. Ele também pregou na Ásia Menor, hoje conhecida como Turquia, e na Grécia, onde se diz ele ter sido crucificado. É considerado o fundador da igreja em Bizâncio (Constatinopla e, atualmente, Istambul), motivo pelo qual é considerado o primeiro Patriarca de Constantinopla.
  • Tomé – Foi provavelmente o mais ativo do apóstolos ao leste da Síria. Uma tradição informa que ele pregou até à Índia. Os cristãos indianos chamados Martoma, uma denominação muito antiga dentro do Cristianismo, o reverenciam como o fundador dela. Eles também atestam que Tomé foi morto lá pelas lanças de quatro soldados.
  • Filipe – Possivelmente teve um ministério muito poderoso em Cartago, no Norte da África, e então na Ásia Menor, onde a mulher de um pró-cônsul romano se converteu. Em retaliação, esse pro-cônsul mandou prendê-lo e matá-lo com muita crueldade.
  • Mateus – O coletor de impostos e escritor de um dos Evangelhos, ministrou na Pérsia (atual Irã) e na Etiópia. Um dos mais antigos comentários diz que ele não foi martirizado, enquanto outros dizem que ele foi apunhalado até morrer na Etiópia.
  • Bartolomeu – Fez viagens missionárias para muitas partes. Porém tal informação é passada através de uma tradição. Ele teria ido a Índia com Tomé, voltou à Armênia, e foi também à Etiópia e ao sul da Arábia. Existem várias informações de como ele teria encontrado a sua morte como mártir do Evangelho.
  • Tiago, filho de Alfeu, dito Tiago Menor – É um dos pelo menos três outros Tiagos referido no Novo Testamento. Existe alguma confusão sobre quem seria quem, mas este Tiago é considerado como sendo o que ministrou na Síria.
  • Simão, o Zelote – Teria ministrado na Pérsia e morto depois de negar sacrificar ao deus Sol.
  • Judas Tadeu ou Lebeu – um dos três Judas relacionados com o ministério terreno de Jesus Cristo, foi chamado para ser um dos doze, não podendo ser confundido com o traidor Judas Iscariotes (cfr. Jo.14:22), nem com o irmão (ou meio irmão) de Jesus, mencionado em Mc.6:3 e que foi o autor da Epístola de Judas. Diz a tradição que se dedicou à pregação do Evangelho na Judéia, Samaria, Mesopotâmia (hoje região do Iraque) e na Pérsia, aonde viria a ser martirizado juntamente com o Simão, o Zelote.
  • João – é o único dos apóstolos que se pensa ter morrido de morte natural em idade avançada. Ele era o líder da Igreja na região da cidade de Éfeso, e é-se dito de que tinha Maria, a mãe de Jesus, em sua casa, de quem cuidava. Durante a perseguição do imperador romano Domiciano, pelo meio da década de 90 d.C., ele foi exilado na Ilha de Pátmos. Foi ali, segundo se crê, que ele teria escrito o último livro do Novo Testamento: o Livro do Apocalipse. Uma tradição latina muito antiga informa que ele escapou sem se queimar, depois de ter sido jogado num caldeirão de óleo fervente. Isso teria acontecido na cidade de Roma.
  • Judas IscariotesJudas de Kerioth, localidade da Judéia.  este apóstolo era designado para cuidar do dinheiro recebido das ofertas , por ser um dos poucos instruídos.
    Tendo o diabo entrado em seu coação , foi enganado pelos sacerdotes que o induziram a mostrar onde estava Jesus a troco de 30 moedas de prata, prometendo que só o prenderiam durante as festividades da Páscoa Judaica.
    Depois que viu a crucificação de Jesus, Judas,  jogou as 30 moedas aos pés dos sacerdotes, indo se enforcar. Estes pegaram o dinheiro e compraram um terreno para servir de cemitério aos estrangeiros, sendo posteriormente chamado de Campo do Sangue.
  • Paulo (Paulo de Tarso), convertido após a Ascensão de Cristo, pelo que nunca chegou a conhecer pessoalmente o seu mestre. Embora não tenha convivido com Jesus, era considerado um apóstolo pelos outros, tendo recebido a missão apostólica a partir do próprio Jesus. Dedicou a sua missão especialmente aos não-judeus. Feito prisioneiro em Roma, foi acusado de crimes de falta de lealdade a Roma, e uma vez que era cidadão romano, foi executado por decapitação e não por crucificação.
  • Matias, escolhido para ficar no lugar de Judas Iscariotes. Uma tradição diz que São Matias foi para a Síria com André, e foi morto na fogueira.

Jornal dinamarquês seria alvo de plano terrorista devido à publicação de caricaturas de Maomé

O jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" ficou mundialmente famoso depois de publicar, em 2005, caricaturas do profeta Maomé que provocaram intensos protestos de muçulmanos.

Na última quarta-feira (29) a polícia dinamarquesa deteve quatro pessoas suspeitas de planejar um ataque contra o jornal. Um quinto suspeito foi preso na Suécia.

A polícia de segurança PET da Dinamarca disse que os suspeitos pretendiam entrar em um prédio de escritórios em Copenhague que abriga vários jornais, incluindo o diário "Jyllands-Posten", e "matar o maior número possível de pessoas".

"Com base na investigação, a avaliação da PET é de que os detidos preparavam um ataque terrorista contra um jornal, que segundo a informação da PET era o 'Jyllands-Posten'", disse o órgão. "É igualmente a opinião da PET que o ataque deveria se realizar nos próximos dias."

O ministro da Justiça da Dinamarca disse que os suspeitos tinham um "passado de militância islâmica" e que a tentativa de ataque é o complô terrorista mais sério já ocorrido na Dinamarca.

Ligações com redes terroristas internacionais
Os homens presos na Dinamarca são um tunisiano de 44 anos, um libanês de 29 anos, um iraquiano de 26 anos que busca asilo e um homem de 30 anos cuja identidade ainda não foi estabelecida, segundo o diretor da PET, Jakob Scharf. O homem detido em Estocolmo era um sueco de origem tunisiana de 37 anos.

As quatro detenções na Dinamarca foram feitas nos subúrbios de Herlev e Greve, em Copenhague, e os artigos confiscados pela polícia incluem uma submetralhadora com silenciador, além de munição. Os detidos tinham ligações com redes terroristas internacionais, disse Scharf.

A polícia sueca disse que os suspeitos não têm ligação com um atentado a bomba praticado em Estocolmo duas semanas atrás, no qual somente o homem-bomba morreu. Nesse caso, um e-mail - que se considera vindo do atacante - foi enviado pouco antes do atentado, em protesto contra um artista sueco que também desenhou charges do profeta Maomé, assim como contra a presença militar da Suécia no Afeganistão.

História de ataques
Em 2005, o "Jyllands-Posten" publicou 12 caricaturas mostrando o profeta Maomé que os devotos muçulmanos consideraram uma blasfêmia. O caso provocou demonstrações em países muçulmanos, nos quais mais de 150 pessoas foram mortas. Um dos desenhistas, Kurt Westergaard, continua enfrentando ameaças de morte e já foi atacado várias vezes.

Segundo informações obtidas por SPIEGEL ONLINE, a célula de cinco homens estava sob vigilância da polícia, e as forças de segurança só entraram em ação quando viram o perigo de um ataque iminente.

Não está claro se a célula operava independentemente ou era dirigida por um grupo terrorista fora da Dinamarca. Vários dos homens presos pertenceriam ao cenário islâmico radical na Suécia.

"O 'Jyllands-Posten' é um alvo importante para terroristas jihadistas", disse a SPIEGEL ONLINE o analista sueco de terrorismo Magnus Ranstorp. "Qualquer um que o ataque se tornará imediatamente um astro nesse cenário."

A Al Qaeda fez diversos apelos a seus simpatizantes para que atacassem o jornal.

Fonte: Der Spiegel

Líderes religiosos da Nigéria condenam políticos por violência

Confrontos entre cristãos e muçulmanos desde a véspera do Natal deixaram 80 mortos no centro do país.Em coletiva de imprensa conjunta, líderes cristãos e muçulmanos da Nigéria acusaram os políticos de estimular a violência religiosa no país.O presidente da Associação Cristã, Ayo Oritsjafor, disse que alguns políticos tentavam tornar a Nigéria ingovernável.

Os líderes religiosos se encontraram após pelo menos 80 pessoas morrerem numa série de bombardeios e ataques no centro do país.Segundo a agência nigeriana de gerenciamento emergencial, que diz se basear em informações de hospitais locais, 190 pessoas se feriram nos atentados.Os ataques começaram na noite anterior ao Natal, com explosões próximas à cidade de Jos, que tem sofrido episódios de violência étnica e religiosa nos últimos anos.

Nas horas seguintes, jovens cristãos e muçulmanos passaram a se enfrentar.Na segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os "atos deploráveis de violência".

Ele enviou condolências às famílias das vítimas e apoiou os esforços do governo para levar os responsáveis à Justiça. O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, afirmou que o governo investigaria o ocorrido.O presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, também expressou choque e tristeza com a violência.

Bombardeios

Os ataques ocorreram nas cercanias de Jos e na cidade de Maiduguri e sucederam explosões na noite de Natal em vilarejos perto de Jos.Os primeiros bombardeios mataram 32 pessoas e feriram cerca de 70.

Relatos dão conta de que duas bombas explodiram perto de um grande mercado. Um terceiro explosivo atingiu uma área majoritariamente cristã, ao passo que o quarto foi detonado próximo a uma estrada que conduz a uma mesquita.Em seguida, cerca de 30 pessoas atacaram uma igreja em Maiduguri, matando o pastor, fiéis e ateando fogo ao edifício. Outra igreja na cidade foi atacada, e um segurança morreu.Nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques.

No domingo, novos confrontos entre grupos armados ocorreram em Jos.

Testemunhas dizem que edifícios foram incendiados e pessoas fugiam enquanto policiais e soldados chegavam.

Ressentimento

Jos tem vivenciado episódios de violência na última década, com confrontos bastante mortíferos em 2001 e 2008.

As tensões advêm de décadas de ressentimento entre camponeses cristãos e muçulmanos que migraram do norte do país há muitas gerações.

Correspondentes afirmam que, embora os confrontos sejam frequentemente atribuídos a divisões religiosas e étnicas, a pobreza e o acesso à terra e a outros recursos são as suas causas principais.

Fonte: Estadão

Ministério da Educação já credenciou 43 seminários evangélicos

Das pregações campais de Jesus, passando pelas reuniões subterrâneas dos primeiros cristãos até os nossos dias, a forma de instruir os fiéis a respeito dos assuntos relacionados ao Reino de Deus mudou, institucionalizou-se e chegou às portas do Estado. Do didaqué às modernas salas de aula dos seminários, o que antes era motivo de perseguição e alvo de sussurros agora virou pauta de discussões e leis governamentais. Durante muito tempo menosprezado pela academia secular, o ensino teológico cristão ganhou no Brasil tônus oficial, com o reconhecimento, pelo governo federal, de dezenas de cursos de educação religiosa que se submeteram às exigências estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e ganharam status de instituições de nível superior. Antiga reivindicação dos estudantes de teologia, que se sentiam discriminados pelo poder público, essa oficialização, que acaba de completar dez anos, tem promovido profundas mudanças, mas ainda não eliminou alguns temores – como o de que a validação dos diplomas poderia prejudicar o caráter espiritual da transmissão do saber teológico.
Em meio aos debates sobre as vantagens desse reconhecimento, boa parte dos teólogos, professores, líderes denominacionais, representantes de instituições religiosas e alunos ainda não têm opinião consolidada. Agênese da questão foi a adoção do Parecer 241/99. Ali, o Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu o caráter universitário do curso teológico e a possibilidade de sua aceitação como tal. Na última década, muitas instituições buscaram o aval junto ao MEC. Atualmente, há 102 cursos de teologia, de diferentes linhas religiosas, com o selo oficial, segundo o site do Ministério (a lista completa está em http://emec.mec.gov.br/, digitando-se teologia). Desses, 43 são evangélicos. A quantidade oscila devido ao constante acréscimo ou descredenciamento de instituições, uma vez que as exigências são renovadas anualmente.
Como a conquista é ainda recente, a maioria dos especialistas prefere um discurso mais ponderado em lugar do entusiasmo. Mas é notório que a oficialização dos cursos conquista bem mais simpatia do que repúdio nos círculos acadêmicos evangélicos. “Hoje não há mais opção – a necessidade de credenciamento das faculdades e cursos de teologia é uma realidade não apenas inevitável, mas obrigatória por lei”, sentencia o diretor geral da Faculdade Teológica Batista de São Paulo (SP), Lourenço Stelio Rega. “O governo atendeu uma demanda que existia no nosso meio há muito tempo”. O professor, que também é pastor batista, destaca os benefícios disso para o corpo discente: “O aluno que se forma num curso oficializado tem a prerrogativa de ser reconhecido para continuar seus estudos em outros níveis, trazendo melhores condições para servir no ministério”. Na mesma direção vai Carlos Osvaldo Pinto, reitor do Seminário Bíblico Palavra da Vida, em Atibaia (SP): “A ideia do reconhecimento é boa, pois permite às escolas evangélicas a busca da excelência na formação de seus alunos”, opina.
Aperfeiçoamento técnico– O papel de avaliador para cursos de teologia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), somado ao de diretor da Faculdade Teológica Sul-Americana de Londrina (PR), dá ao pastor presbiteriano Jorge Henrique Barro uma visão privilegiada sobre o assunto. Com a experiência de quem já avaliou muitas escolas teológicas por meio do Inep, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, Barro tem opinião favorável ao reconhecimento governamental. “Esse processo traz muitos benefícios para a escola. Melhora as condições técnicas do curso, como o projeto pedagógico e o plano de desenvolvimento institucional, bem como a biblioteca, o corpo técnico-administrativo e o próprio alunado”, avalia.
No entender do educador, uma escola que passa por esse teste cresce e se desenvolve com mais consciência educacional. “Torna-se uma instituição dirigida por gente melhor preparada para inseri-la no contexto federativo de ensino”, pontua. É justamente na questão da inserção da Igreja e de suas instituições de ensino no mundo que a cerca que o presidente da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos (Aste), pastor Manoel Bernardino Filho, vê os maiores avanços com as novas legislações. Além do aperfeiçoamento técnico de escolas e alunos, ele também enxerga benefícios sociais no processo: “Por que buscar o reconhecimento? Porque a Igreja não é um gueto; é uma comunidade que precisa viver a cidadania, cujos membros devem estar inseridos de modo sadio na sociedade”, defende.
A questão do reconhecimento dos cursos de teologia segue uma tendência mundial, embora por meio de modelos diferentes. Nos Estados Unidos, são agências de cunho evangélico autorizadas pelo governo – como a Association of Theological School (ATS) e a Association of Biblical High Education (ABHE) – que dão a chancela aos seminários, mediante exigências severas. Em grande parte da Europa ocidental, como na Alemanha, a teologia é curso superior reconhecido, sempre ligado a uma universidade. Já no restante da América Latina, acontece o mesmo processo de oficialização que ocorre atualmente no Brasil. “Pode-se dizer que o movimento iniciado no final dos anos 1990 é irreversível e atinge todo o continente”, afirma Bernardino.
Por aqui, as primeiras escolas teológicas reconhecidas foram as católicas, especialmente as Pontifícias Universidades (PUCs). Além delas, já há cursos oficializados entre presbiterianos, metodistas, luteranos e assembleianos. Sendo a teologia uma área do conhecimento já reconhecida pelo MEC, os direitos e as regras advindas da oficialização são iguais para estabelecimentos de ensino ligados a todos os credos. E a diversidade religiosa do país faz com que outras confissões também estejam buscando seu lugar ao sol no panorama acadêmico nacional – caso de um curso de bacharelado em teologia espírita kardecista, em Curitiba (PR), e da Faculdade de Teologia Umbandista, em São Paulo. Nesta última, disciplinas como liturgia afro, botânica umbandista e administração de terreiros compõem a grade, que está sendo avaliada pelo MEC.
Confessionalidade– A sedução oferecida pelo status de nível superior derruba até mesmo um aspecto que, historicamente, causa calafrios em qualquer cristão: a influência do Estado sobre assuntos da Igreja. Afinal, desde Constantino I, o imperador romano que inseriu o cristianismo na esfera de poder a partir de 313 a.D., a miscigenação de governo religioso e eclesiástico tem provocado desastres teológicos, contaminação da fé e esfriamento espiritual. Porém, a possível ingerência do Ministério da Educação sobre os currículos dos cursos religiosos não parece incomodar tanto o pessoal da área. “Não vejo conflito de interesse nisso, porque eles passam pela avaliação de uma equipe de especialistas altamente credenciados para tanto”, endossa o pastor presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, Paulo Moisés Nerbas. Ele fala com conhecimento de causa, já que foi coordenador do primeiro curso de teologia protestante a ser reconhecido oficialmente no Brasil, o da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), sediado na cidade gaúcha de Canoas.
No entender de Nerbas, o reconhecimento vai ao encontro dos desejos das igrejas que mantêm instituições de ensino sérias e idôneas. “Essa legitimação oficial divulga a teologia no mundo acadêmico e atesta a seriedade, a integridade e a confiabilidade de um curso”, enumera. “Além disso, confere aos ministros religiosos um diploma que lhes abre portas de acesso muito interessantes, profissionalmente falando”. Por essa razão, o professor vê com bons olhos as exigências do governo para a adequação das escolas. “É um processo sadio”, afirma.
“O MEC não está preocupado com a questão da confessionalidade, mas com a qualidade das escolas e dos cursos oferecidos”, faz coro Manoel Bernardino. “É preciso dizer que o governo não reconhece um seminário, e sim o curso de teologia. Para isso, o seminário precisa criar uma faculdade dentro de sua estrutura”. Até o momento, de fato, não há interferência direta do governo no conteúdo do que tem sido ministrado nas salas de aula dos seminários. O Parecer 241/1999 é taxativo: “Os cursos de bacharelado em teologia sejam de composição curricular livre, a critério de cada instituição, podendo obedecer a diferentes tradições religiosas”. Noutras palavras, quem define de fato os critérios a serem seguidos são as próprias instituições de ensino, salvaguardando assim sua visão institucional e denominacional (ver abaixo).
“Se uma escola é de linha pentecostal, continuará sendo pentecostal. E nenhum seminário batista, por exemplo, precisa temer ter de se tornar presbiteriano”, continua o pastor Jorge Barro. Implantado ano passado, o Parecer CNE-CES 118/09 – elaborado por pessoal externo à área teológica, e que ainda não foi homologado – diz apenas que um currículo teológico deve atender a seis eixos: filosófico, metodológico, histórico, sócio-político, linguístico e interdisciplinar. Mas representantes evangélicos, como o professor Lourenço Rega, estão justamente no meio de um diálogo sobre ajustes e aperfeiçoamentos nesse Parecer com o ministro da Educação, Fernando Haddad – e, segundo ele, as autoridades do setor têm se mostrado receptivas.
“Febre descontrolada"
Em artigo publicado na revista católica Ciberteologia (Paulinas), o professor de teologia e ex-vice-reitor comunitário da PUC-SP João Décio Passos afirma que o Parecer 118/09significa um “avanço técnico” em relação aos anteriores. Segundo o especialista, a norma fornece parâmetros objetivos, que superam os de natureza unicamente formal até agora em vigor. Um deles, explica, é a exigência de um “perfil científico” dos bacharelados, de maneira análoga ao que já se observava nas graduações em ciências humanas. “A sua natureza normativa mantém, contudo, sob suas orientações, um senso comum em relação à teologia – ao que parece, ainda dominante no Conselho Nacional de Educação – de que ela é uma ‘coisa de Igreja’, constituída, portanto, por um universo de significados de fé sobre o qual o Estado não pode emitir nenhum parecer”, explica. Passos defende que cabe ao Ministério da Educação a função de legislar, mas sem entrar no mérito das opções de fé a que se relacionam.

Mas onde fica, nessa nova ordem, o caráter ministerial do ensino teológico? Para o presidente da Associação Evangélica de Educação Teológica na América Latina (Aetal), Márcio Matta, o credenciamento traz algumas desvantagens. Entre os problemas, estaria a desvirtuação da função histórica das escolas cristãs – “Afinal”, lembra, “elas foram criadas a fim de formar obreiros exclusivamente para ajudar a Igreja a cumprir sua missão”. Ele insiste na tese da separação entre Igreja e Estado: “Num primeiro momento, não há por que buscar o reconhecimento oficial para nossos cursos teológicos”, sustenta.
Para o presidente da Aetal, no entanto, é o próprio desenvolvimento técnico e acadêmico dos seminários que desencadeia essa aproximação. “À medida que inserimos matérias como psicologia, sociologia e filosofia em nossas grades, gera-se uma demanda natural para o reconhecimento do governo para este novo currículo”, observa. Esse fenômeno provocaria o que Matta classifica de uma “febre descontrolada” pela busca do reconhecimento, motivada pelos benefícios materiais que ele proporcionaria aos formandos – entre eles, a habilitação para o magistério de nível superior e a possibilidade de acesso a cargos públicos com exigência de graduação em terceiro grau.
O professor Neander Kraul, reitor do Seminário Bíblico Betel, no Rio de Janeiro, mostra-se bastante cético com relação aos benefícios do reconhecimento pelo sistema educacional nacional. “As evidências dão conta de que a Igreja praticamente nada ganhou com o reconhecimento, se o objetivo último dos seminários ao ofertar cursos de teologia for o de servir a Igreja”, ressalta. “Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional e derrubamos nosso antigo discurso de que pastores não são profissionais”, alerta. Ele vai além, e enxerga como “algo maligno” o que considera uma inquestionável ingerência do governo sobre as atividades educacionais cristãs. “O Estado passa a ditar o que é ‘religiosamente correto’. Ganhamos terreno numericamente, mas perdemos voz e influência quando se trata da verdade.”
Neander, que também é pastor, critica o nivelamento da verdade bíblica com todas as expressões religiosas. “Neste sentido, padronizar uma estrutura na qual se encaixe uma pretensa liberdade curricular é um detalhe sintomático”. Segundo ele, o segmento protestante é capaz, por si só, de desenvolver indicadores de qualidade e desempenho para nortear o trabalho dos seminários. “Sempre tivemos instituições sérias, que lutam na promoção de uma educação teológica de excelência”, lembra, acrescentando que esse ensino não pode ser visto como mais um nicho de mercado. Sobre a oficialização dos cursos teológicos, o reitor prefere lembrar o que já aconteceu no passado: “Algumas dessas iniciativas naufragaram”, aponta, “e outras estão fazendo muitos seminários que não querem ou não podem aderir ao novo modelo pecar, recorrendo a mecanismos moralmente escusos. Se tirarmos Deus do processo, como estão fazendo, tudo perde o sentido. A questão fundamental que levanto é de cunho ideológico, considerando nossa realidade histórica”, conclui.
Qualificação
A bem da verdade, ao longo destes dez anos, os seminários que já conquistaram o reconhecimento têm servido de laboratório. Por um lado, atender às exigências oficiais é custoso e exige muito investimento. Por outro, não se verificou uma corrida de novos alunos. Os dirigentes não detectaram aumento no número de matrículas por conta da novidade, e nem houve redução. Todavia, um efeito é notório: em muitas instituições, houve um sensível incremento na qualidade do ensino e na qualificação do corpo docente – o que é positivo para os alunos e, por tabela, para as igrejas, que receberão, em tese, obreiros melhor preparados.

O problema é que a necessária qualificação dos professores para atender às novas normas custou a alguns deles seus cargos. “Se muitos dos antigos mestres não acompanharem a evolução do ensino, não há como mantê-los”, reconhece o presidente da Aste. O que não significa, no entanto, que eles precisam ser necessariamente dispensados. “A instituição também pode investir nesse pessoal em outras áreas funcionais”, argumenta Márcio Matta. “Se você pleiteia uma função, precisa se preparar para ela, atender aos requisitos estabelecidos. Nenhum professor precisa ser dispensado, a não ser que ele próprio se desligue por julgar que não precisa de titulação”, concorda Manoel Bernardino.
No Seminário Teológico Escola de Pastores o assunto suscita bem menos polêmica. Alunos e professores saúdam o reconhecimento oficial dos cursos teológicos como um avanço. “Acredito que tem havido rumores infundados, visto que a intervenção do MEC não se dá em dimensões confessionais, mas em aspectos estruturais, acadêmicos ou pedagógicos, o que é um ganho para as instituições”, explica o diretor geral Luiz Vanderley Vasconcelos de Lima. Ela e a diretora acadêmica Maria Cristina Vidal entendem que a preocupação do Conselho Nacional de Educação é a de assegurar que o ensino da teologia tenha as características próprias de um curso de nível superior. “Teologia se faz com reflexão crítica e interdisciplinar”, aponta Lima, “mas sem abrir mãos dos joelhos que se dobram em oração. E nem o Ministério, e nem ninguém, pode nos tirar isso”, vaticina.
O caminho da oficialização
O processo de obtenção do reconhecimento começa com a entrada da documentação da instituição junto ao Ministério da Educação (MEC), o que pode ser feito pela internet. Uma vez vencida a fase documental, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) envia uma comissão verificadora, que procede a uma investigação com visitas às instalações e a análise de uma lista com mais de cem itens. O MEC examina, por exemplo, a estrutura física da instituição, a existência e tamanho de biblioteca, a  qualificação dos docentes e a funcionalidade – uma verificação estritamente técnica, e não confessional. As comissões que vão às escolas solicitantes são compostas por professores protestantes e católicos, ligados necessariamente a instituições que já tiveram seus cursos teológicos oficializados.

A legislação também já abre portas para que mesmo os alunos formados em teologia por cursos não reconhecidos pelo MEC obtenham a validação de seu diploma. Isso é possível caso o seminário onde tenham efetuado seus estudos possua requisitos mínimos de disciplinas e horas-aula. É preciso, para isso, que o interessado preste prova de ingresso junto a uma instituição que tenha o reconhecimento oficial e, uma vez aprovado, frequente um curso chamado validação em teologia (já oferecido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de S. Paulo, pala Faculdade Sulamericana de Teologia em Londrina, pelo Instituto Metodista Bennett do Rio de Janeiro, além de outros). Em geral, essa extensão tem duração de um ano e pode ser feita de maneira presencial ou à distância, com uma frequência mínima à instituição. Em ambos os casos são exigidos trabalhos, provas, avaliações, estágios e outros requisitos, sempre com notas e médias mínimas iguais às estabelecidas para os cursos oficializados. Na prática, o que esse processo de validação promove é uma adequação do curso não-reconhecido, segundo os padrões exigidos pelo Ministério da Educação.
 “O MEC não determina currículos”
ENTREVISTA
A posição oficial do Ministério da Educação (MEC) é a favor da equidade entre as diversas confissões religiosas. O diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, professor Paulo Roberto Wollinger, nega que haja privilégios para uma ou outra instituição em função de sua fé. “As regras são as mesmas para todas as instituições, independente da linha religiosa”, afirma. Ele também repudia a ideia de que o MEC determine os currículos dos cursos de graduação. Wollinger conversou com CRISTIANISMO HOJE:

CRISTIANISMO HOJE – Existem diferenças de critérios para credenciamento entre cursos católicos e evangélicos?
PAULO ROBERTO WOLLINGER – As regras para credenciamento e recredenciamento de instituições, bem como de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação são definidas pela Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e demais instrumentos de regulação da educação superior. Essas regras são as mesmas para todas as instituições, independente da linha religiosa. A avaliação do curso é feita pela visita de uma comissão de especialistas à instituição. Esses especialistas analisam o projeto pedagógico, a composição e formação do corpo docente e a infraestrutura da faculdade, utilizando instrumentos de avaliação específicos. Dependendo da avaliação o curso pode ou não ser autorizado.
Até que ponto o Estado deve interferir na formação de um currículo de cunho religioso?
O Ministério da Educação é responsável pelo sistema federal de ensino, o que abrange as instituições públicas federais e as criadas e mantidas pela iniciativa privada. É importante destacar que o MEC não determina os currículos dos cursos de graduação; isso é uma atribuição das próprias instituições de ensino. O que existe são as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) que apresentam as características gerais dos cursos, com as competências e habilidades que os estudantes devem adquirir ao longo da graduação. Essas diretrizes servem como parâmetro para a formulação dos currículos pelas instituições.
Por Mauricio Zágari
Fonte: Cristianismo Hoje

Assédio Moral é desrespeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos

Em razão da recente publicação em veículos de imprensa de artigo que questiona a atuação do Ministério Público do Trabalho no combate ao assédio moral praticado por patrões contra seus empregados, a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT)  divulgou hoje a seguinte nota:
A dignidade da pessoa humana está no artigo 1º da Constituição como um dos fundamentos da República brasileira. A dignidade é um valor, mas não é uma abstração. Tem um conteúdo materializado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e na própria Constituição, em especial no artigo 5º.
O artigo VI da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que  toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida perante a lei.   Um desses lugares é o ambiente de trabalho, onde se passa grande parte da vida. É preciso cuidar em especial do reconhecimento da dignidade no ambiente de trabalho, porque neste há uma relação de poder entre empregador e empregado, que precisa ser delimitada por regras, para não se degenerar em abuso e exploração.
A violência praticada no ambiente de trabalho como ameaça à dignidade do ser humano é denominada assédio moral. O assédio moral é um conjunto de condutas abusivas, de qualquer natureza, exercido de forma sistemática durante certo tempo, em decorrência de uma relação de trabalho, e que resulta em vexame, humilhação ou constrangimento de uma ou mais vítimas. Tem a finalidade de se obter o engajamento subjetivo de todo o grupo às políticas e metas da administração, por meio da ofensa aos direitos fundamentais. Pode, mas não necessariamente, resultar em danos morais, físicos e psíquicos.
Se o assédio moral ameaça a dignidade do ser humano, precisa ser combatido. O Ministério Público do Trabalho (MPT) é um dos instrumentos que a sociedade brasileira criou para defender a dignidade no ambiente de trabalho e, em especial, os direitos sociais dos trabalhadores. Os membros do MPT têm se esforçado para cumprir esta obrigação constitucional. Foram, assim, propostas inúmeras ações civis públicas visando concretizar o direito de todo trabalhador de ser tratado dignamente e reconhecido como pessoa. Mas a atuação ministerial não se esgota na esfera judicial.
O Ministério Público do Trabalho também participa ativamente de iniciativas de esclarecimento de empregadores e empregados sobre os limites a serem observados para manter intacta a dignidade do ser humano no ambiente de trabalho. Apesar dos recursos extremamente escassos, têm sido viabilizadas campanhas de conscientização, que se somam ao esforço pessoal dos membros do Ministério Público, frequentemente convidados para proferir palestras sobre o tema e para escrever artigos doutrinários, o que fazem voluntariamente.
Contudo, alguns não se conformam com esta atuação, pois ainda possuem uma mentalidade arcaica que não reconhece o valor do ser humano. Não percebem que o trabalho existe para o benefício de todos e não somente para aferição do lucro.  Não se dão conta de que a produção pode ser alcançada sem desumanizar o trabalhador, sem tratá-lo como uma máquina ou como uma mera peça de engrenagem.
Exemplo deste pensamento ultrapassado pode ser encontrado em artigo que tem sido publicado em diversos veículos de comunicação, assinado pelo senhor Édison Freitas de Siqueira. Para atacar o Ministério Público do Trabalho, o senhor Siqueira maldosamente extrai frases do contexto a que elas pertenciam numa cartilha educativa e as utiliza para contestar o direito constitucionalmente assegurado aos trabalhadores de denunciarem quando estiverem sendo vítimas de assédio moral.
No entanto, nas modernas relações de trabalho, pautadas pela ética e responsabilidade social, essa cultura não tem mais lugar. Os que ainda pensam de forma contrária logo perceberão que o lucro é possível sem afrontar a dignidade do ser humano e que a produção é maior se o trabalhador estiver num ambiente de trabalho sadio e equilibrado, em que ele é tratado como uma pessoa.  A missão de um verdadeiro empreendedor vai muito além do enriquecimento.   Sua responsabilidade é ajudar na construção de um mundo mais humano.

Extraído de: Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho  

Pr. Rick Warren promete doar um milhão de dólares por ano para igreja

A Igreja Saddleback lançou cinco novos campi no fim de semana do Natal, como parte de sua expansão de 10 anos e uma campanha de crescimento espiritual.
Liderados pelo pastor Rick Warren, a mega-igreja tem agora um total de 10 campi em todo o sul da Califórnia, bem como um campus online.
Os lançamentos de Natal são apenas uma prévia do que está por vir durante a próxima década – que foi rotulada de “Decade of Destiny,” em Saddleback. Após 30 anos de crescimento para cerca de 22.000 pessoas por semana e de divulgação a nível internacional, Warren antecipa que os próximos 10 anos será “ainda a maior década.”
“A Decade of Destiny tem tudo a avançar e sair na fé,” disse o pastor bem conhecido e autor do livro ‘Uma Vida com Propósitos.’
Warren e sua esposa, Kay, optaram por dar um passo de fé, comprometendo-se a doar US $ 1 milhão por ano nos próximos três anos para Saddleback.
“É a forma como nós acreditamos profundamente na visão da Igreja,” disse o pastor da Califórnia em um e-mail para a congregação.
Notavelmente, Warren não tem salário da Igreja e sustenta a família com 9 por cento dos royalties de seus livros, enquanto dá os outros 91 por cento. Ele revelou que no ano passado a sua renda pessoal dos seus livros foi de US $ 87.000.
Este mês, a Saddleback está destinada a receber US $ 5 milhões em dízimos e ofertas para lançar a Decade of Destiny. O compromisso de US $ 1 milhão por ano Warren faz parte de sua crença de que a liderança é sempre o exemplo.
“Líderes levam ao fazê-lo primeiro. Vou mostrar-lhe com a minha própria vida, e não simplesmente dizer-lhes. Se eu não lidero dando o exemplo, eu simplesmente não lidero,” disse a família Saddleback. “Por 30 anos tenho vivido pelo princípio de Jesus: Eu nunca vou lhe pedir para fazer alguma coisa que eu não estou fazendo já que eu nunca lhe pedirei para servir ou sacrificar mais que Kay e eu.”
A Saddleback está esperando conseguir 5.000 pequenos grupos e famílias para fazer compromisso de três anos de fé e doação para ajudar a financiar novos campi e unidades da Igreja e treinar novos líderes.
David Chrzan, pastor e chefe da equipe de Saddleback, explicou que parte da Decade of Destiny envolve as pessoas que investem seu tempo, talento e tesouro, e que não exclui a pastor sênior.
“Toda vez que nós fizemos essas campanhas, o Pastor Rick e sua esposa que sempre liderou o esforço dizendo que eles vão comprometer-se ou dar,” disse ele ao The Christian Post. “Eles estão se comprometendo baseados no slogan que estamos usando aqui: Presentes não iguais, mas o sacrifício igual.”
A campanha "Decade of Destiny" foi anunciada pela primeira vez durante a celebração do 30 º aniversário da Igreja Saddleback, em abril.
Nos próximos 10 anos, a Saddleback estará se preparando para o lançamento de 100 Igrejas por ano até o final da década. As plantações de Igreja incluem Igrejas independentes e campi de Saddleback, onde as mensagens de Warren são vídeos-legendadas e cada um dos quais é levado por um pastor do campus e funcionários.
Fonte: Christian Post / Gospel+

É ÁGUIA OU URUBU?

 Não se deixe enganar pela altura do vôo. Que não seja este o seu critério de avaliação para qualificar uma ave. Você poderá confundir águia com urubu.
Não leve em consideração apenas as semelhanças, mas também a diferença entre estas duas aves. Ambas têm asas e voam alto, mas o cardápio difere totalmente. 




Tanto o lobo quanto o cordeiro pregam, apresentam resultados, dirigem louvor, vestem terno escuro ou usam gel, mas divergem nas motivações.
Segundo as Escrituras, este tipo de gente disputará um lugar de destaque em palcos religiosos.
Cuidado com ele.


Tenha um feliz 2011

O LADRÃO DOS SONHOS


CUIDADO COM O LADRÃO DO ANO BOM




Ele armou algumas ciladas e não permitiu que você fosse bem sucedido em algumas áreas. O objetivo é fazer com que tenha receio de tentar de novo e diminuir, temporariamente, a sua tenacidade e perseverança.


Pena que você caiu, mas foi só por alguns dias.


PENSE NISTO:


1.Deus permitiu que o inimigo colocasse um empecilho porque você não estava preparado para lidar com aquela vitória. 
Tem gente que tem o olho maior do que a barriga. Mel demais lambuza quem tem vergonha de usar babador.

Comer mel demais não é bom; assim, a busca da própria glória não é glória (Provérbios 25:27)

2.Se você tivesse feito esta conquista, se acomodaria e perderia algo maior, mais adiante.

Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais (Jeremias 29:11)

3.Não era o dia nem a hora da bênção. Será que foi precipitação?

Porventura não são direitos os meus caminhos, ó casa de Israel? E não são tortuosos os vossos caminhos? (Ezequiel 18:29)

4.Primeiro cresça, depois apareça. Quem aparece antes de crescer, cai na malha fina da soberba.

Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um (Romanos 12.3).

Depois não reclame se houver algum tipo de desconto no galardão. 


Só existe um modo de acumular novos pontos e aumentar o seu ganho:

O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, honra e vida (Provérbios 22:4)

Uma das estratégias mais usadas pelo inimigo é convencê-lo a apontar para alvos que ele sabe que você jamais atingirá. Seu objetivo é fazer com que fique frustrado consigo mesmo. 


Uma pessoa frustrada fica do jeito que o diabo gosta. 


Faça pontaria em alvos mensuráveis e compatíveis com as suas possibilidades. 


Feliz 2011


Ubirajara Crespo
 
sob-nova-direcao
 

Márcio Soares desliga-se da Igreja Renascer em Cristo

Mais um membro muito conhecido no meio evangélico se desliga da Igreja Renascer. Márcio Soares, mais conhecido como Diácono Márcio que exercia funções eclesiásticas na Renascer saiu com a benção dos pastores locais de onde ele pertencia. Em entrevista com Márcio, ele disse que saiu sem nenhum atrito com a liderança e com a visão da Igreja, mas que apenas estava seguindo um “chamado de Deus” em sua vida, ou seja, a abertura de mais um novo ministério, chamado Meu Viver é Cristo. No ano de 2010 várias pessoas famosas na mídia e conhecidas no meio evangélico deixaram a Renascer, como por exemplo, o jogador Kaká e sua mulher Caroline Celico, um bispo dirigente de toda a Igreja Renascer, o Bispo José Bruno e vários outros bispos, cantores, dentre outros.
Márcio Soares entrou na Igreja Renascer em Janeiro de 2001, foi ungido a Aspirante e atualmente era Diácono da Igreja. Passou por várias perseguições até dentro da Igreja por pastores que até então não estavam dentro dos padrões dos ensinamentos do Apóstolo Estevam e da Bispa Sônia, fundadores da Renascer. Márcio até então estava seguindo os padrões e ensinamentos da Igreja, mas por motivos pessoais recentes auto desligou-se da Renascer.
Os fundadores da Igreja Renascer não sabem o real motivo do seu desligamento, ficando apenas isso restrito ao bispo regional. Márcio ajudou muito no crescimento da Renascer em Brasília DF, ajudando em eventos, sendo pastor dirigente, até no ministério de comunicação da igreja. Márcio deixa bem claro que continua o respeito e carinho pelo Apóstolo Estevam Hernandes e Bispa Sônia Hernandes, nos quais o ensinaram muitas coisas boas, por isso atualmente se sente que tem um novo caminho a seguir com seu novo ministério, como muitos outros que saíram da Renascer acabaram crescendo como a Igreja do pastor Zé Bruno, A Casa da Rocha.
O Meu Viver é Cristo Igreja Cristã, será um ministério mais voltado aos meios de comunicação, ou seja, o diácono Márcio vai investir muito em seu púlpito eletrônico, para como ele mesmo diz, ganhar muitas vidas para Jesus.
Fonte: Jornal do Brasil


Via: www.guiame.com.br

Protestos na Bolívia queimam bandeira da Venezuela e estátua de Che Guevara

La Paz, 30 dez (EFE).- Manifestantes bolivianos queimaram nesta quinta-feira uma bandeira da Venezuela e uma estátua do guerrilheiro Ernesto Che Guevara, durante a jornada de protestos contra a alta do preço dos combustíveis.
A imprensa local mostrou a bandeira venezuelana queimada no centro de La Paz em meio a gritos de protestos contra o presidente venezuelano, Hugo Chávez, aliado do líder boliviano, Evo Morales.
Já em El Alto, outro grupo de manifestantes fez uma fogueira aos pés de uma estátua de Che Guevara, guerrilheiro admirado pelo presidente boliviano.
Além disso, manifestantes também atacaram na cidade de Cochabamba as sedes dos cocaleiros e do partido de Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS).
Nesta quinta-feira, comerciantes, motoristas e professores participaram de passeatas, bloqueios e mobilizações nessas cidades, além de Oruro, Tarija e Santa Cruz.
Tais grupos costumavam apoiar Morales, mas recriminaram a decisão de subir o preço da gasolina e do diesel entre 57% e 82%.
Em El Alto, os manifestantes incendiaram e saquearam os escritórios estatais de cobrança de pedágio na estrada para La Paz e apedrejaram prédios municipais e sindicais governistas.
O Ministério de Governo (Interior) informou que os protestos deixaram 15 policiais feridos, dois deles com gravidade, dez em Cochabamba, quatro em El Alto e um em La Paz.
A Polícia deteve 16 pessoas em Cochabamba e cinco em El Alto.
Em entrevista coletiva, o ministro do Interior, Sacha Llorenti, pediu calma à população e assegurou que a Polícia está mobilizada para garantir a segurança.

‘A imprensa foi desrespeitosa com a Presidência da República’, diz Lula Em entrevista à TV Brasil, presidente defendeu regulamentação da mídia. Segundo Lula, José Dirceu é 'um dos políticos mais competentes' do país.

O presidente Lula posa para foto durante cerimônia de inauguração simultânea de obras, no Palácio do Planalto Do G1, em Brasília
O presidente Lula posa para foto durante cerimônia
de inauguração simultânea de obras, no Palácio do
Planalto nesta quinta-feira (30).
(Foto: Wilson Dias/ABr)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista à TV Brasil que foi ar na noite desta quinta-feira (30), que a imprensa foi “desrespeitosa” com a Presidência da República durante seu período no cargo. Lula defendeu a regulamentação da mídia, proposta que ficou para o governo Dilma Rousseff. Segundo ele, durante os oito anos do seu governo, a imprensa exagerou nas críticas, fazendo acusações sem provas.
“Não é possível a imprensa achar que ela pode fazer crítica e, ao mesmo tempo, ela não aceitar a crítica. Eu, sinceramente, acho que temos de fazer a regulamentação. Acho que a imprensa foi desrespeitosa com a instituição Presidência da República. Eu não posso dizer alguma coisa de pessoas que eu não tenho prova. Temos de criar mecanismos de proteção para a própria imprensa”, disse.
Não é possível a imprensa achar que ela pode fazer crítica e, ao mesmo tempo, ela não aceitar a crítica. Eu, sinceramente, acho que temos de fazer a regulamentação. Acho que a imprensa foi desrespeitosa com a instituição Presidência da República. Eu não posso dizer alguma coisa de pessoas que eu não tenho prova. Temos de criar mecanismos de proteção para a própria imprensa"
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente afirmou ainda que, durante muitas vezes, preferiu não ler reportagens publicadas pela imprensa. “Eu, sinceramente, acho que em alguns momentos, setores da imprensa brasileira exageraram, e eles fingem que não aconteceu nada. Eu tomei uma atitude que é não ficar com a raiva que eles pensam que eu vou ficar. Eu vou parar de ler, assim eu não fico com azia”, disse.
Lula recordou os investimentos feitos em programas sociais, como o ProUni e o Minha Casa, Minha Vida, além das linhas de financiamento abertas pelo BNDES, Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.
Prestes a deixar a Presidência, Lula afirmou que despedida é “sempre desagradável”. “Despedida é uma coisa sempre desagradável, mesmo quando você vai partir para uma coisa melhor. A despedida é sempre uma coisa triste. Você não se sente confortável. O que me deixa confortável é saber que cumprimos com o que propomos no nosso mandato”, afirmou o presidente.
Segundo ele, um dos momentos mais difíceis dos seus oito anos de mandato foi o ajuste fiscal feito em 2003.
“Para mim foi muito sofrido tomar a decisão de fazer o ajuste fiscal que eu fiz, foi como cortar na própria pele. Eu resolvi trocar o capitão político por uma política mais dura na perspectiva de ganhar o futuro. Eu não esqueço nunca da famosa frase que eu falei do espetáculo do crescimento, mas aqueles que tentaram me ridicularizar não tiveram nenhuma humildade de me pedir desculpas depois, quando vieram os resultados”, disse.
O José Dirceu é um dos políticos mais competentes que o Brasil tem. Aliás, tem pouca gente no Brasil com a competência política que o José Dirceu tem"
Luiz Inácio Lula da Silva
Ao lembrar os episódios das crises políticas que atingiram o governo, Lula defendeu o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que perdeu o mandato no auge do escândalo do mensalão, sendo substituído pela presidente eleita Dilma Rousseff.

“O José Dirceu é um dos políticos mais competentes que o Brasil tem. Aliás, tem pouca gente no Brasil com a competência política que o José Dirceu tem”, afirmou.
Lula afirmou que, durante o seu governo, sentiu necessidade de trabalhar mais a política de alfabetização para adultos. Ele disse que quer ser lembrado como o presidente “que fez a maior política social já feita no Brasil”. “Eu vou esperar passar o tempo, eu não vou escrever livro, porque ninguém lê livro de ex-presidente. Eu tenho consciência de que nós fizemos muito e de que temos muito por fazer. A Dilma vai ter quatro anos de trabalho muito forte e eu só vou rezar para que ela consiga fazer.”
Mais liberdade
Ainda nesta quinta-feira (30), a Presidência da República divulgou entrevista concedida por Lula à TV Cidade de Fortaleza, do Ceará. À emissora, o presidente disse que, a partir da próxima semana, quando não estará mais no cargo, sentirá falta dos amigos, mas terá "mais liberdade".

"Eu não vou sentir falta de muita coisa, eu vou sentir falta das pessoas que eu ligo de manhã para cobrar algumas coisas. Mas é o seguinte: eu estive oito anos na Presidência, em que eu nunca fui a um restaurante, eu nunca fui a um aniversário, eu nunca fui a um casamento, eu nunca fui a um jantar, eu fiquei exercendo a Presidência. Saía do Palácio e ia para casa com a Marisa, saía do Palácio, ia para São Bernardo, de vez em quando. Eu vou continuar fazendo essa vida. Obviamente que tem uma coisa que eu acho que vai ser boa para mim, eu vou ter mais liberdade. Eu, por exemplo, vou poder chegar em um bar, encontrar um amigo, tomar um chopinho", afirmou Lula.

Lula também afirmou, na entrevista, que está saindo da função com o sentimento de "missão cumprida". Disse que Dilma vai herdar o governo em "situação maravilhosa".

Chefe do Partido Comunista da China é fuzilado por corrupção

O diretor do departamento disciplinar do Partido Comunista da China (PCCh) na cidade de Chenzhou (província de Hunan), Zeng Jinchun, foi fuzilado por ter aceitado suborno, informou a agência oficial Xinhua.
Zeng Jinchun, que também era subsecretário do Comitê Municipal, recebeu subornos no valor de 31 milhões de iuanes (US$ 4,7 milhões) durante o desempenho de cargos locais entre 1997 e 2006, segundo a sentença de um tribunal de Changsha, capital de Hunan. Em troca do dinheiro, Zeng ofereceu contratos ao setor minerador e postos de trabalho, acrescentou a sentença.
Zeng foi condenado à morte em novembro de 2008, e a apelação da sentença solicitada pelo réu foi rejeitada em julho do ano passado. Dezenas de autoridades chinesas são condenadas à morte todos os anos por corrupção, um delito que para o governo chinês é a principal causa das críticas dos cidadãos ao partido que dirige o país desde 1949.
EFE

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...