sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pastor publicitário analisa o uso de propaganda e marketing na Igreja "A gestão de uma igreja tem que ser ética e profissional, então pode emprestar uma série de estratégias do mundo empresarial, mas temos um limite", afirma Edmilson Mendes

Pastor voluntário há mais de dez anos, Edmilson Ferreira Mendes é teólogo, conferencista e preletor em vários eventos, e autor dos livros: "Adolescência Virtual", "Por que esta geração não acorda?". "Caminhos" e "Aliança". Além disso, Edmilson atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing.
Em entrevista exclusiva ao GUIA-ME, o pastor falou sobre como a experiência publicitária o auxilia no ministério, como denominações têm utilizado a propaganda para atrair membros e a relação entre Igreja e empresa. "A propaganda não é ruim, ela pode ser ruim", diz ele.
Guia-me: O fato de ser publicitário o auxilia em seu ministério pastoral?
Edmilson Mendes: Ajuda. Por exemplo, ele [pastor] é engenheiro e pastor, advogado e pastor, dentista e pastor. Acho que toda formação vai ajudar no ministério, e não só a Teologia. No caso da publicidade, ajuda, pela visão que a gente tem de mundo, das pessoas, a sensibilidade para olhar a vida, a arte, tudo isso contribui e acrescenta.
Guia-me: O senhor acredita que a Igreja usa de marketing e publicidade para atrair pessoas? Se utiliza, ela tem feito de maneira correta?
Edmilson Mendes: A igreja usa. Desde o grupo de jovens local, até o presbitério geral, a igreja tem usado a internet, a mídia impressa, seu veículo interno para falar com o seu público... É o 'cartazinho', o convite. Acho que dentro da realidade da Igreja, ela usa de forma correta. Digo realidade a condição financeira que ela tem. Existem igrejas e igrejas, umas têm dois milhões de dólares para investir em marketing e outras não têm, então cada uma dentro da sua realidade - sem criticar a que tem ou a que não tem -,usa as ferramentas que estão ao seu alcance.
Guia-me: Então, cartazes, slogans, propagandas televisivas, feitas de maneira correta, são válidos?
Edmilson Mendes: Sim, são válidos. São ferramentas que estão aí para serem usadas. A propaganda não é ruim, ela pode ser ruim se for usada para fazer uma lavagem cerebral nas pessoas, mas enquanto ela oferece um produto para nós escolhermos, ela é boa. Enquanto um produto começa a ser fabricado em baixa escala, ele é caro, mas à medida que você tem a propaganda, ela divulga, as pessoas começam a comprar e isso é produzido em grande escala, o preço cai. Por exemplo, a TV de plasma que custava 10 mil e hoje já está por 2 mil,ou seja, a propaganda foi boa para mim, ela me deu acesso a uma coisa que eu não tinha. Agora, quando a propaganda me faz consumir coisas que eu não preciso, me engana e me hipnotiza, ela é ruim, mas isso vale para todas as áreas da atuação humana.
Guia-me: Alguns líderes observam a Igreja como uma empresa com valores diferentes. A Igreja pode ser vista e comparada a uma empresa?
Edmilson Mendes: Até certo ponto, sim. A gestão de uma igreja tem que ser ética e profissional, então pode emprestar uma série de estratégias, planejamento e palavras do mundo empresarial, mas temos um limite, porque a Igreja não é uma empresa, ela é Igreja. Ela funciona diferente, é um organismo que tem pessoas, então não dá para eu ficar mensurando uma meta e falar 'tem que ser assim' porque há tantas variáveis! Tem dia que você acorda emocionado, na fossa, triste, revoltado, deprimido, e tem dia que você acorda 'pra cima',e a Igreja é desse jeito... O Espírito Santo é soberano para fazer o que quer com a Igreja, independente dos nossos planos, e se eu perder isso de vista, vira uma coisa mecânica, e a Igreja, nesse aspecto, não pode ser assim.
Guia-me: Em sua opinião, Igreja cheia representa êxito na pregação da Palavra e na publicidade?
Edmilson Mendes: Não. Crescimento não pode ser a resposta para se aquela Igreja está certa ou errada. Tem muita Igreja que está cheia, mas tem um conteúdo horroroso, e tem Igreja que está cheia e oferece um conteúdo muito saudável, mas isso não é toda a verdade, porque também há igreja que tem um conteúdo muito legal e está vazia, assim como uma com conteúdo horroroso que também está vazia. Não dá para medir igreja cheia dessa forma. Existem igrejas cheias por 'N' coisas: pregador, música boa, grupo de louvor, adoração...O que funciona é a multiforme graça de Deus, não temos que nos preocupar em padronizar uma igreja porque as pessoas são diferentes. Eu posso não gostar daquela, mas tem um público que gosta, e a graça de Deus está atuando. Não podemos achar que só nós somos bons, só nós sabemos fazer bem feito, até porque também cometemos equívocos, 'pisamos na bola', erramos.
Por Juliana Simioni

Daniel Mastral: 'Bênção e maldição depende de onde está seu coração' Ex-satanista fala sobre sua mudança de vida: "Procurava algo que me trouxesse a verdadeira alegria", afirma

"Não é mais necessário 'infiltrar' um satanista na Igreja, pois o mal já se alojou. É como a picada de uma serpente. O veneno já foi inoculado", a afirmação é Daniel Mastral. Hoje missionário, Mastral foi aliciado pelo satanismo aos 17 anos de idade, e dos 18 aos 25 dedicou sua vida, ao lado do grupo que se auto-denomina "irmandade", a preparar o cenário global para a vinda do anticristo.
Mastral explica que, sendo uma organização mundial, o satanismo tem braços em vários segmentos sociais e procura combater um grande elemento de resistência: a Igreja. Foi dessa forma que o missionário acabou conhecendo a Cristo. Aos 25 anos, Mastral namorava uma moça evangélica, que desconhecia seu envolvimento com práticas satanistas. Acompanhando a namorada nos cultos, ele conta que divertia-se ao ver demônios ao lado do ministro de louvor no altar. No entanto, quando um pastor subia ao púlpito, os espíritos afastavam-se. O mesmo pastor, que resistiu a muitos feitiços preparados por Mastral, teve um encontro com o então satanista. O que se seguiu foram três horas e meia de libertação espiritual e o início de uma nova vida para Mastral.
Para narrar essas experiências, Daniel Mastral escreveu "Filho do fogo", que é também a terminologia usada pelos membros do satanismo aqueles que relacionam-se com a alta magia. O missionário é também autor de "Guerreiros da luz", que tem por objetivo "treinar" espiritualmente quem se coloca à disposição da obra de Deus.
"A igreja está doente, ferida, contaminada. Mergulhamos em um evangelho místico, cheio de dogmas, rituais, receitas, que levam nada a lugar algum", expressa Mastral, que aborda em suas ministrações pelo Brasil a importância de se conhecer o "antídoto": "amor, unidade, oração e vida com Deus".
Em entrevista ao Guia-me, o ex-satanista conta um pouco de seu testemunho, fala sobre batalha espiritual, posição da Igreja diante dos acontecimentos, satanismo e a vinda do anticristo.
Guia-me: Sua vida é um testemunho de batalha espiritual. Como foi que o satanismo aproximou-se de você? Como é abordagem e o que o atraiu?
Daniel Mastral: O adversário é astuto. Enganou até mesmo os anjos. A abordagem é sedutora, envolvente. É pautada no poder. Ele conhece nossas fraquezas e aproveita destas lacunas para entrar com o engano. Cria um cenário de ilusão, abarcando nossos sentidos, nos dando a impressão de que somos especiais, e poderosos. Este pilar que me atraiu, como a mariposa é atraída para a luz que irá matá-la.
Guia-me: Como foi que você aproximou-se do Evangelho de Cristo?
Daniel Mastral: Tinha tudo, e não tinha nada... Não tinha paz, alegria. Era como um balão à deriva, andando ao sabor do vento. Sem rumo. No fundo eu procurava algo que me trouxesse a verdadeira alegria. Descobri, assim como muitos, que dinheiro, poder, fama, beleza, são temporais, efêmeros. Não resultam em felicidade. Conheci um homem cheio do Espírito Santo que me mostrou o caminho, apresentou-me a verdade e a vida em Cristo. Descrevo isso em detalhes em nosso livro "Filho do Fogo", lançado pela Editora Naós.
Guia-me: Depois de sua conversão, sua vida sofreu ameaças?
Daniel Mastral: É uma conseqüência natural. Quando você prega uma mensagem de vida, a morte te perseguirá. Tentará matar sua alegria, sua fé, sua motivação. Todos os profetas sofreram perseguições. Jesus sofreu perseguições. Não somos maior do que o Mestre. Porém, quem está em Cristo, não esmorece. Pode ficar abatido, mas jamais derrotado. A cada manhã, Deus renova minhas forças.
Guia-me: No livro Filho do Fogo, você relata como o satanismo tem preparado o mundo para a chegada do anticristo. Como você vê o posicionamento da Igreja diante dos acontecimentos? Ela está preparada para isso?
Daniel Mastral: A igreja está doente, ferida, contaminada. Mergulhamos um evangelho místico, cheio de dogmas, rituais, receitas, que levam nada a lugar algum. Nos afastamos dos preceitos de Cristo: amor, unidade, oração, jejum. Jesus não ensinou aos seus discípulos demonologia, mapeamento espiritual. Não fez atos proféticos para restaurar Jerusalém, não fechou templos pagãos. Ele ensinava vida com o Pai. Oração, jejum, intercessão, unidade, amor. Antes que qualquer coisa é necessário restaurar a Noiva.
Guia-me: Alguns cristãos crêem que quando se aceita Jesus, estamos libertos de maldições e investidas de Satanás. É necessário quebrar maldições? O que a Bíblia nos fala sobre isso?
Daniel Mastral: Não fala. Em Ezequiel cap. 18 vemos claramente que não há maldição hereditária. Cristo levou maldição na Cruz. Nos esquecemos que nosso Deus é um Deus de bênção. Ele visita até 1000 vezes aqueles que fazem a sua vontade. Mas bênção e maldição depende de onde está seu coração. Descrevemos um estudo profundo disso em nosso Seminário de Cura e Libertação e no livro Alerta Geral.
Guia-me: Você é conhecedor de rituais e atuações satânicas, como por exemplo a utilização de pontos corporais, denominados "chakras", para entrada de espíritos malignos. Utilizar essas práticas no meio cristão para combatê-las não pode ser confundido com misticismo?
Daniel Mastral: Devemos olhar para Cristo. Há um ditado que diz que você é aquilo que come. Se você se alimenta da Palavra, terá uma vida espiritual sadia e o Espirito Santo te dará discernimento para todas as coisas. O que não agradar ao Pai, você saberá, pois entristecerá o Espírito que habita em sua vida.
Guia-me: Se a vinda do anticristo é certa, por que o satanismo procura barrar a ação da Igreja de Cristo? Como ele faz isso?
Daniel Mastral: Quanto mais destruição houver, melhor será para satanás. Porém, hoje, as estratégias utilizadas há tempos atrás não se aplicam mais. Não é mais necessário "infiltrar" um satanista na Igreja, pois o mal já se alojou. É como a picada de uma serpente. O veneno já foi inoculado. O corpo está contaminado. Não precisa de novas picadas. Hoje há mais problemas nas igrejas com falsos irmãos do que com satanistas. Quero lembrar que quem perseguia a Jesus, a Paulo, não eram os adoradores do diabo, mas os líderes religiosos. Pessoas contaminadas com o orgulho, a inveja, a ira. Isso é matéria-prima farta para o diabo agir. É tempo de aplicar o antídoto na Igreja: amor, unidade, oração, vida com Deus.
Guia-me: Em entrevista, você fala que a "irmandade" possui um cronograma para a chegada do anticristo. Ele fala de datas? Ou de sinais, assim como a Bíblia?
Daniel Mastral: Sim. Os sinais estão a nossa volta. No entanto quero destacar que a Igreja não deve se preocupar com a vinda do anticristo, mas sim com a volta de Jesus, o Cristo. Se Ele voltasse hoje, estaríamos prontos? Se hoje fosse seu último dia de vida...O que fez de sua vida? De seu tempo? Deu o melhor para Deus ou deu o que sobra? Deu o resto?
Guia-me: Por que os satanistas escolhem esse caminho se, sendo conhecedores da Bíblia, sabem que ao final está destinada a eles a morte eterna?
Daniel Mastral: Porque eles estão mergulhados no engano. Suas mentes estão cauterizadas e acreditam em valores distorcidos. Para eles, satanás será vencedor. São como os extremistas islâmicos, que dão a vida pela causa. Acreditam nela.
Guia-me: Quais são teus objetivos como cristão em plena batalha espiritual? O que você deseja realizar para a obra de Cristo?
Daniel Mastral: Resgatar valores de Cristo. Ensinamentos de Cristo. Restaurar a Noiva e prepará-la para Jesus. Promover a unidade, o amor. Estimular as vidas a terem vida com Deus de fato e não de fachada. O que Jesus fez em plena Batalha Espiritual que viveu na terra? Orava, ía ao deserto, orava, jejuava. Subia ao monte, orava.
Não batia o pé no chão, não gritava, não fazia atos proféticos. Apenas buscava a face de Deus. Moisés fez isso, Josué fez isso, Pedro fez isso. Nós devemos fazer isso!
Guia-me: Quais os atributos de um guerreiro da luz?
Daniel Mastral: Integridade, amor, perseverança, acima de tudo vida de oração. Isso molda nosso caráter e passamos a refletir a luz de Cristo. Nossas vidas falarão mais do que nossas palavras. O Guerreiro da Luz tem que fazer a diferença. Não pode ser um observador da história, tem que fazer parte dela.
Por: Adriana Amorim
Fonte: Guia-me

'Passei pelo deserto e vi Deus me moldando', diz ex-Fat Family Celinha Batista conta que sofreu muito com rotulações e frases como 'agora não tem espaço na Globo e vai para a igreja'

A cantora Celinha Batista, conhecida por ter participado do grupo Fat Family, se converteu e hoje é comprometida em levar a Palavra de Deus por onde for. Uma das ferramentas da cantora, além de canções, é seu próprio testemunho.
Em entrevista exclusiva ao GUIA-ME, ela conta do chamado de Deus, das renúncias que fez e das barreiras que enfrentou. Confira.
Guia-me: Como foi o seu chamado para o ministério?
Celinha Batista: Tem quatro anos que Deus me chamou para dirigir sozinha um ministério. Ele perguntou se eu estava disposta a renunciar a tudo e eu aceitei mais que depressa, porque eu soube que Ele me amou primeiro e que antes da fundação do mundo Ele tinha planos e sonhos para a minha vida. E essa renúncia foi a planos e sonhos de homens para cumprir os planos do Senhor na minha vida, e foi a melhor decisão.
Guia-me: Essa também foi sua conversão?
CB: Na verdade, em 2003 eu aceitei a Cristo, mas eu digo que a conversão mesmo foi em 2006 quando renunciei a tudo, porque não é só aceitar a Jesus. Você tem toda uma transformação e precisa deixar que o Espírito Santo te molde. Depois de três eu anos eu falei: ‘aceitar a Jesus não é só isso, nova criatura não é só isso’, aí falei: ‘Deus, me ensina, porque eu sabia fazer show e agora eu quero te adorar’. Eu estudei a Palavra no Centro de Treinamento Rhema, me formei em 2008, paralelo a isso eu ministrava em igrejas, fui para congressos de louvor e adoração, fui ministrada por Asaph Borba, Adhemar de Campos, Massao, Ronaldo Bezerra, então eu estou recheada de grandes unções. Nesses quatro anos eu desci na olaria de Deus, porque era necessário, passei pelo deserto e vi Deus me moldando. Luz chega e trevas saem, eu passei por esse processo.
Guia-me: Você sempre pertenceu à mesma igreja?
CB: Hoje eu sou membro da Igreja Batista do Povo, na Vila Mariana, São Paulo. De 2003 a 2006 eu era apenas visitante em uma igreja. Eu chegava e o culto já tinha começado, mas tinha um primeiro lugar para mim e eu vi que não era isso, porque aceitar a Cristo não é ser artista evangélico, aí eu fui servir, ser verdadeiro discípulo de Cristo.
Guia-me: Como nasceu o projeto do CD?
CB: Conheci a IVC [gravadora] em maio, porque eles me convidaram para participar da gravação de um DVD e no final a pastora me procurou e falou para começarmos a orar por algo que o Senhor tinha colocado no coração dela. O Senhor que levantou esse ministério e essa gravadora porque a Bíblia diz que Ele abre portas onde não há porta e a porta que Ele abre ninguém fecha. Eu estava em campanha, orando às madrugadas, e eu estava declarando e chamando à existência o que eu não estava vendo, e em 21 dias a pastora meligou e disse: ‘Celinha, vamos conversar sobre seu CD’, mas eu disse para Deus: ‘Pai, eu não quero, porque a pastora quer ou porque tenho uma voz bonita. Não é uma voz bonita que vai despedaçar o jugo da vida de outra pessoa, é a tua unção’, e agora é a concretização da promessa D’Ele, porque Ele é fiel.
Guia-me: Se tivesse se precipitado e gravado o CD logo que se converteu, acredita que não estaria vivendo essa boa fase que relatou?
CB: Não seria perfeito, porque eu teria feito com a força do meu braço. Eu ia simplesmente cantar, mas não ia estar recheada da unção de Deus. Vidas não seriam impactadas, porque em mim havia um vazio. Quando eu me converti o Espírito Santo estava em mim, mas precisava de liberdade para trabalhar e não tinha tido tempo. Se eu saísse do secular e já fosse para o gospel, ia ser mais um CD sem fazer diferença e sem impactar as vidas das pessoas.
Guia-me: As pessoas costumam rotular e dizer que quando algum artista perde espaço na mídia secular, migra para o meio gospel. Por que você acha que elas dizem isso? Você enfrentou essa rotulação?
CB: Sabe o que é você querer fazer as coisas no tempo certo, do jeito certo, e as pessoas vendo os testemunhos que não são tão bons assim e colocando tudo em um mesmo pacote? Sofri muito com isso. Até teve uma época em que pensei ‘acho que meu tempo acabou aqui na minha igreja’, porque coisas se levantaram de tal forma que estavam me sufocando, mas Deus foi acalmando e colocou intercessores para orar por mim. Aprendi muito com essas pessoas que estavam há mais tempo na igreja e aprendi com Deus que para o Senhornão tem tempo de crente. Não é o tempo de crente que o Senhor não despreza, é o coração contrito e quebrantado, e isso foi confortando o meu coração. O Senhor foi muito misericordioso comigo e me mostrou que eu sou preciosa para Ele.
Eu não queria e não podia ser um mau testemunho. É fácil você apontar e falar ‘olha o artista, agora não tem espaço na Globo e vai para a igreja. Uma vez eu fui em uma igreja em Brasília e o pastor falou ‘artista quando não tem espaço na Globo vem para Cristo’, ele acabou comigo, mas eu disse para Deus que Ele sabia que não foi para isso, porque não fui eu que escolhi, mas o Senhor que me escolheu. Por conta dos maus testemunhos que não são acompanhados, não são discipulados, todo mundo é rotulado, mas a Palavra de Deus me fez perseverar.
Guia-me: O processo de renúncias na sua vida foi demorado?
CB: Queria que Deus tivesse prazer em mim e fui renunciando a tudo, não canto mais as músicas que eu cantava. Uma das últimas vezes que eu cantei com os meus irmãos foi em uma igreja e eu tive a oportunidade de cantar um louvor da pastora Ludmila Ferber: ‘Como oleiro, com tuas mãos transforma o vaso. Como barro quero sentir tuas mãos moldando o meu ser. Vem agora e quebra em mim o que não serve. Me faz de novo, pois só com o Teu tocar minha vida, eu sei, vai mudar. Toca em mim, Jesus’, foi tremendo e quando tocou a música do Fat Family eu não conseguia cantar, não saía nenhuma palavra e foi ali que o Senhor falou ‘é isso que Eu quero’. Quatro meses depois, no dia do meu aniversário o Senhor falou ‘é agora, você quer renunciar?’ que foi em 2006, no dia seguinte tinha ensaio com os meus irmãos e eu fui só para comunicar. Ninguém entendeu nada e até hoje eles não entendem.
Guia-me: Sua carreira no Fat Family foi um aprendizado para o seu ministério?
CB: Toda referência é válida. Não foi em vão. Sei que o Senhor permitiu e nos deu muitos livramentos enquanto estávamos no mundo, mas depois que consagrei a minha voz ao Senhor, Ele se apossou daquilo era d’Ele e mudou para muito melhor.
Por Juliana Simioni
Fonte: GUIA-ME

'A força do evangelho nos faz iguais', diz pastor sobre preconceito

Pastor, formado em advocacia desde 1987, Hermes Pereira de Brito é vice-presidente da Igreja Adventista da Promessa.
Em entrevista exclusiva ao GUIA-ME, Hermes fala sobre o preconceito na Igreja e cotas raciais. "O preconceito é uma situação cultural, não tem como fugir", diz ele.
Guia-me: O senhor já sofreu algum preconceito na Igreja?
Hermes Pereira: O preconceito existe sim. É uma situação cultural, não tem como fugir. Existem pessoas que, inclusive por falta de conhecimento da Palavra de Deus, chegam a atribuir um sinal que Deus deu a um pecador lá de Gênesis, quando acontece o primeiro homicídio registrado na Bíblia, à pigmentação da pele, a ser negro, mas isso é uma crença mistificada. O que eu considero importante é saber que existe o preconceito. Ser diferente sempre nos impõe privilégios, em algumas situações, ou alguns constrangimentos.Penso que mais importante é entender que o evangelho nos faz iguais. Mesmo sendo negro eu não posso me esconder nisso para tentar me prevalecer.
Existe uma passagem na Bíblia que me deixa muito curioso, ela fala que Naamã era chefe do Rei do exército da Síria e termina com um adjetivo, diz: 'Porém, leproso', e isso me leva a crer que é um ensinamento para todo aquele que se acha preterido por uma questão de segregação. Em minha interpretação, Naamã se fazia de forte e prevalecia sobre seus liderados, mas diantede qualquer situação adversa ele pedia para terem dó dele por ser leproso. Deus criou a todos como quis, um é alto, outro é baixo, um é negro, outro claro, um tem olhos puxados, outro não, mas Glória a Deus, foi Ele quem nos fez e ninguém pode se esconder na sua condição. Nós somos todos iguais, isso que é importante.
Guia-me: Então, o preconceito também existe dentro da Igreja e está longe de ser tirado de lá?
Hermes Pereira: Na carta de Paulo aos Efésios, ele diz que Deus envia pessoas diferentes querendo aperfeiçoamento dos santos. É Ele quem dá dons e coloca pessoas diferentes em nosso meio para que o corpo de Cristo seja edificado, então ele conclui que é importante nos empenharmos nisso até que todos cheguemos ao pleno conhecimento de Cristo Jesus. Você vai encontrar gente na igreja que já tem o entendimento espiritual para saber que ele é igual a todos, mas vai encontrar gente que chegou hoje, ontem, ou alguém que está na igreja há muitos anos mas ainda não entrou no processo de santificação, ou parou no meio do caminho. Pior que quando pára o processo de santificação, a pessoa não fica no lugar, ela regride, e são essas pessoas que irão apontar dedos, arrumar confusão, criar partidos, alegar privilégios por cor, raça, sexo. Existem questões até hoje, do tipo: 'mulher não pode pregar', é uma descriminação, e quem faz isso são pessoas por quem Jesus morreu, mas ainda precisam entender a força do evangelho que nos faz iguais.
Guia-me: O senhor hoje ocupa um cargo importante na igreja e chegou onde está sem precisar de sistema de cotas. Acredita que sistema de cotas, para entrar onde quer que for, faculdade, emprego etc, é um tipo de discriminação?
Hermes Pereira: Entendo que sim e acho que é uma coisa muito séria, pois está se criando no Brasil um fortalecimento que vai para esse raciocínio, que me parece retrógrado. Hoje nós abrimos oportunidades para que negros tenham acesso à faculdade. Daqui a pouco precisaremos forçar as empresas a abrir espaço para que eles trabalhem, e lá na frente teremos discussões do tipo: 'você só está aqui porque eu cedi minha vaga', e a gente não precisa disso. Penso também que exista um problema muito grande de autoestimado negro, então porque é negro não quer estudar, não quer 'pegar no batente' para valer. Lógico que isso não é uma regra, mas muita gente se esconde e descansa nisso. Todos nós temos que levantar muito cedo, trabalhar, matar um leão ao dia, é necessidade, ninguém pode descansar em sua necessidade social, sua cor ou sua raça, todos precisam fazer sua parte.
As pessoas precisam entender e essa é uma conseqüência do evangelho também, que cada um tem que viver de acordo com o que pode. Nossa sociedade é absolutamente consumista, secularizada, e muitos dos próprios cristãos querem ter coisas, mas nós não precisamos ter, precisamos ser diante de Deus, que é muito mais importante. Penso que esse sistema de cotas esteja criando no Brasil um fosso que vai dividir ainda mais e abrir portas para outros problemas sérios, mas o poder público está interessado nisso, ele não se preocupa em nos fazer iguais, é melhor dar 51 reais de bolsa-família do que educar e fazer um planejamento familiar.
Por Juliana Simioni
Fonte: Guia-me

"É em Deus que a gente tem de acreditar" diz vítima da enchente em SP


Assim que gotas de chuva começam a molhar o teto da casa de dona Isabel Roufino Matias, 39 anos, o sono e a tranquilidade dão lugar à preocupação. Ela vive com o marido e três famílias em um barraco de três cômodos, a 20 metros aproximadamente de onde aconteceu a última tragédia no morro do Macuco, em Mauá. O medo de perder a casa e todos os bens não é tão grande. O que preocupa Isabel é o filho de 10 anos, que necessita de sonda 24 horas para receber medicação. A criança não anda e precisa de cuidados constantes.


O morro atrás do pequeno barraco já apresenta abalos. Alguns metros acima, uma residência está vazia e recebeu a placa de ‘interditado'', instalada pela Defesa Civil.


"Depois do acidente ninguém veio aqui dizer se estamos ou não em área de risco", disse a dona de casa.


Por via das dúvidas, ela tomou atitude: improvisou um quarto no puxadinho feito em frente ao barraco. "Assim ele não fica perto do morro, que pode cair", explicou.


Desde terça-feira, ela não dorme direito. O marido até tenta manter a coragem. "A gente mora aqui há três anos e nunca aconteceu nada. Não é agora que vou apavorar", disse João Carlos da Silva, 43. Mas intuído a imaginar uma cena de emergência, o desempregado demonstra apego à fé. "É em Deus que a gente tem de acreditar, pois aqui ninguém vem ajudar", lamentou Silva


MINHA MAMA
Próximo da casa de dona Isabel, outra dona de casa cansou de esperar pela ajuda da Defesa Civil. Tomada pelo medo de ser vítima de deslizamento de terra, Edna Regina Caetano, 51, está de malas arrumadas. Ao primeiro sinal de que a casa vai ceder, ela promete pegar a filha e correr para a casa de parentes.


A mãe de 70 anos morava junto e não conseguia se locomover por conta de recente derrame. Foi levada para a casa do irmão, em São Mateus. "Minha mama é tudo para mim. A assistente social prometeu que a Prefeitura levaria a mama para um lugar seguro. Mas não veio até agora", disse Edna, contendo as lágrimas.


As paredes do quarto que abrigava dona Edna, a filha e a mãe, estão rachadas e com infiltração. "Agora a gente vai dar um jeito de sair daqui. Tive que fazer alguma coisa para proteger minha mãezinha."


Crianças estão apavoradas com episódios que deixaram mortos
Os quatro filhos da dona de casa Rita de Cássia Ferreira, 38 anos, estão apavorados desde terça-feira, quando ouviram o estrondo de uma porção de terra desmoronando, no morro do Macuco, em Mauá.


Desde então, ela vive na casa da irmã, em São Paulo. Todos os dias ela retorna ao Macuco para recolher alguma roupa e dar comida ao cachorro de estimação. A casa está interditada.


Ela sempre volta sozinha e com as lágrimas por cair. Traumatizados com as quatro mortes que aconteceram nos últimos dez dias, os filhos temem acompanhar a mãe ao antigo lar. "Eles choram quase todos os dias. Não querem me ajudar a pegar nossas coisas, pois temem que a casa caia", relata a mulher.


Em um quartinho da casa, ela improvisou um altar para orações. O pastor fazia as pregações todos os domingos, e há alguns meses ela e os vizinhos somavam fé para que nenhum deslizamento de terra soterrasse as residências. "Mas depois que o barraco caiu na terça-feira, o pastor foi embora e agora não fazemos nossas orações aqui", comentou.


Fonte: Diário do Grande ABC

O pequeno vira-lata corre feliz para o colo de dona Rita. Ela pega o animal no colo, faz carinho, brinca um pouco e depois desaba em choro. "É triste ter que ir embora. Morei aqui minha vida inteira e éramos muito felizes. Agora meus filhos estão apavorados e não sei o que fazer da vida", lamentou.


Via: www.guiame.com.br

Família de pastor que passava férias em Friburgo ainda não encontrou o filho

Graça e Paz irmãos(as),

Pedimos a oração a todos(as) vocês a favor das vítimas de enchentes no Rio de Janeiro.


O Heldai Araújo Ramos da Silva, 11 anos, filho do Pr. Márcio Ramos (de Ribeirão Preto: Vila Virginia), estava visitando parentes com alguns primos em Nova Friburgo/ RJ e devido grande quantidade de chuvas fortes, houve um deslizamento de terras atingindo a casa onde 7 pessoas da mesma família estavam. Isto aconteceu por volta das 4h30’ no dia 12/01/2011, até o momento as vítimas encontram-se desaparecidas. Contamos com suas orações pela família do Pr. Márcio Ramos, esposa Cíntia Virgínia e a filha Samara Araújo, para que Deus continue confortando-os neste momento tão difícil.


O bispo Adonias esta em contato com o pr. Marcio e deve ir ao Rio de Janeiro para acompanhar o Pastor e sua familia.
Envie este e-mail para os membros da Igreja tomar ciência e também unir conosco em oração. Neste domingo, dia 16/01/2011, pedimos a todos os pastores(a)s, que levantem um clamor por esta família em sua igreja local e, junto com este clamor levante uma oferta especial a fim de que possamos abençoar vidas de irmãos(as) das áreas atingidas, 1ª Região e 4ª Região. Por gentileza, assim que efetuarem o depósito encaminhe para a Sede Regional o comprovante de depósito para a identificação, podendo ser via fax (17) 3353-1198 ramal 211 ou via e-mail tesouraria5re@metodista.org.br


Qualquer necessidade, ligue para Sede Regional (17) 3353-1198
Bispo Adonias
 
Fonte: Metodista

Mais de 50 Religiões Pedem ‘Busca pela Alma’ na Carta ao Congresso

Mais de 50 líderes religiosos proeminentes, incluindo os pastores de mega-igrejas TD Jakes e Joel C. Hunter, assinaram uma carta aberta aos membros do Congresso encorajando “busca pela alma” nacional e urgindo discurso civil na sequência do trágico tiroteio do Arizona.
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    Mais de 50 líderes religiosos proeminentes, incluindo os pastores de mega-igrejas TD Jakes e Joel C. Hunter, assinaram uma carta aberta aos membros do Congresso encorajando “busca pela alma” nacional e urgindo discurso civil na sequência do trágico tiroteio do Arizona.
A carta – assinada por líderes de várias religiões evangélicas, Protestantes, Católicos, Judeus, e Muçulmanos – foi publicada em anúncio de página inteira “Roll Call,” na quinta-feira.
Ela também incluiu notáveis líderes cristãos, o Rev. Canon Peg Chemberlin, presidente do Conselho Nacional de Igrejas, os quais representam 45 milhões de pessoas; o Rev. Jim Wallis, presidente e CEO da Sojourners; e o Rev. Richard Cizik, presidente da New Evangelical Partnership for the Common Good.
“Como os americanos e membros da família humana, nós estamos tristes pela tragédia recente em Tucson, no Arizona. Como líderes Cristãos, Muçulmanos e Judeus, nós oramos juntos por todos os feridos, incluindo a deputada do Congresso Gabrielle Giffords enquanto ela luta por sua vida,” abre a carta posta junta pela Faith in Public Life, uma organização que ajuda líderes emergentes religiosos a avançarem a fé na praça pública como um bem comum.
“Nossos corações partidos por aquelas vidas perdidas e pelos entes amados deixados para trás. Nós também estamos com vocês, nossos representantes eleitos, enquanto você continua a servir nossa nação enquanto lida com o trauma desse ataque sem sentido.”
Em 8 de janeiro, Jared Loughener abriu fogo em um encontro público organizado por Giffords, que foi baleado na cabeça e permanece em uma condição crítica. O atirador de 22 anos, atirou em outros 19, matando o Juiz do Distrito Federal John Roll, um dos seis que morreram durante o incidente.
O tiroteio do Arizona provocou uma retórica por especialistas da mídia liberal e líderes políticos que culpam os seus homólogos de incitar a violência e o ódio no espectro político.
Alguns mencionaram o líder Tea Party Sarah Palin cujo website do comitê de ação política usou imagens para marcar os distritos Democráticos que estava sendo alvo no período intercalar de Novembro. O candidao do Senado Republicano Sharron Angle tem sido acusado por usar linguagem de ódio na campanha eleitoral.
Muitos políticos e líderes cristãos, incluindo Franklin Graham, emitiram declarações para denunciar fortemente as acusações e exortar os líderes públicos a moldarem o civismo em atos e palavras.
A carta conjunta pelos líderes da fé ecoou o mesmo sentimento.
"Esta tragédia tem estimulado um tempo extremamente necessário de reflexão e diálogo com o público nacional sobre violência e virulenta retórica política," afirmou líderes religiosos. "Nós apoiamos fortemente a reflexão, enquanto estamos profundamente incomodados com esse rancor, ameaças e incivilidade que se tornaram comuns nos nossos debates públicos."
Os líderes religiosos também convidaram os membros do Congresso, em vez de envolver os adversários políticos, num espírito de partilha de valores americanos de civilidade e cooperação.
"Nós apreciamos os sacrifícios que você faz e os riscos que incorrem, ao aceitar um chamado para o serviço público, e nós pedimos que você continue a atuar como comissário de bordo da nossa democracia, envolvendo adversários ideológicos e não como inimigos, mas como companheiros americanos," insistiram eles na carta.
Discursando em uma cerimônia no Arizona para uma vítima de tiroteio, quarta-feira, o presidente Barack Obama desafiou os americanos que não fazem "explicações simples."
"A verdade é que nenhum de nós pode saber exatamente o que provocou este ataque vicioso," disse ele. "O que não podemos fazer é usar essa tragédia como mais uma ocasião para ligar um ao outro."
Os signatários da carta aberta se comprometeram a "promover um ambiente propício para os debates importantes e difíceis tão cruciais para a democracia americana."
A carta conclui: "Em nossas Igrejas, mesquitas e sinagogas, que não vêm juntas como membros de uma determinada ideologia ou partido político, mas como filhos de Deus e os cidadãos chamados a construir uma União mais perfeita. Oramos para que você faça o mesmo."

Exército chega para ajudar nas buscas em Teresópolis Equipe é formada por 47 homens. Retroescavadeiras e ferramentas de escavação vão ajudar nos resgates.

Exército chega para ajudar nas buscas em Teresópolis
Exército levou caminhões para ajudar nas
buscas em em Teresópolis (Foto: Thamine Leta/G1)
O Batalhão de Engenharia do Exército enviou 47 homens e equipamentos para ajudar nas buscas por vítimas das regiões mais atingidas pela chuva em Teresópolis, na Região Serrana do Rio.
De acordo com o capitão Alison, os homens saíram de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio e seguiram em direção a Região Serrana na tarde desta sexta-feira (14). Segundo ele, outra equipe do batalhão está em Nova Friburgo.
Entre os equipamentos disponibilizados pelo exército, estão retroescavadeiras, carregadeiras e ferramentas de escavação Junto com o batalhão de engenharia, outras equipes do batalhão de logística e artilharia do exército também estão na cidade. O número de mortes em Teresópolis já chega a 229.
“Vamos nos reunir com os bombeiros e definir os pontos que vamos trabalhar. Começaremos imediatamente”, disse Alison.
O número de mortos na Região Serrana já passa de 530. Nesta manhã, 225 homens da Força Nacional de Segurança chegaram à Região Serrana do Rio de Janeiro. Eles vão auxiliar nas buscas por vítimas e na manutenção da ordem pública nas áreas atingidas pelos temporais no estado, principalmente em Teresópolis.

Fonte G1 

Mais de 120 t de mantimentos já foram enviadas a Região Serrana Carga enviada inclui cestas básicas e material de higiene. Em Teresópolis, desabrigados estão no ginásio Pedro Jahara.

O secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, Rodrigo Neves afirmou nesta sexta (14) que cerca de 120 toneladas de mantimentos, cestas básicas e material de higiene já foram enviados a Região Serrana.
Segundo o secretário, por determinação do governador Sérgio Cabral, ele ficará se deslocando entre Teresópolis e Petrópolis para identificar a necessidade dos desabrigados no local. Em Teresópolis, os desabrigados estão no ginásio Pedro Jahara, conhecido como Pedrão. O local é o centro de doações e voluntários dispostos a ajudar.
"Não paramos de enviar mantimentos as regiões atingidas. Pedimos que os prefeitos entrem em contato com o estado e façam as solicitações. Eu ficarei em Teresópolis e Petrópolis, enquanto o vice Pezão está em Friburgo”, afirmou Neves.

Fonte G1

'Não tem nada a ver com pobre ou rico', diz Cabral sobre tragédia no RJ Ele visitou o Vale do Cuiabá, em Petrópolis, na tarde desta sexta-feira. Governador disse que repasse de verbas já está sendo feito.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, visitou, durante 30 minutos, as áreas atingidas pelas chuvas no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana, na tarde desta sexta-feira (14). Acompanhado de uma comitiva formada por assessores e seguranças, o governador percorreu um trecho de van e só desceu no final da estrada do bairro onde avistou muitas casas e carros soterrados. O número de mortos em decorrência das chuvas na Região Serrana já passa de 500.
"Não tem nada a ver com pobre ou rico. É provável que cada vez mais essas ocupações irregulares provoquem danos à natureza que causam esse tipo de tragédia. Agora é hora de solidariedade e trabalhar pela recuperação, e principalmente a limpeza dessa região" disse ele.
Cabral comentou que nunca tinha visto nada igual, e que era a maior tragédia do solo nos últimos tempos. Ele também afirmou que "não é hora de buscar bodes expiatórios".

O SENHOR GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO FALOU QUE NÃO É HORA DE PROCURARMOS POR BODE EXPIATÓRIO . É CLARO QUE NÃO , POIS NOS QUATRO ANOS PASSADOS O QUE O SENHOR FEZ PARA IMPEDIR ESSA TRAGÉDIA ?

SENHORA DILMA , LIBERE LOGO OS RECURSOS PARA AJUDA HUMANITÁRIA AOS DESABRIGADOS DAS ENCHENTES NO BRASIL. ISSO NÃO É PEDIDO DE ESMOSLA , É UM DIREITO DO POVO BRASILEIRO.

NUMERO DE MORTOS NAS ENCHENTES DO RIO DE JANEIRO JA PASSAM DE 600 , EM MINAS SOBE PARA 74 OS MUNICIPIOS EM ESTADO DE EMERGÊNCIA

Subiu de 70 para 74 o número de municípios que decretaram situação de emergência por causa da chuva em Minas Gerais. Entraram na lista São Sebastião da Bela Vista, Conceição do Rio Verde, Pouso Alegre e São José do Goiabal.
As cidades de Alagoas, Itamonte e Carvalhos se encontram em pior situação devido às chuvas. Em Alagoas, os moradores estão isolados por causa da queda das barreiras que dão acesso à cidade. A Defesa Civil do Estado estuda uma maneira de fazer o abastecimento de água no município.
Boletim divulgado na manhã desta sexta-feira pela Defesa Civil de Minas Gerais registra o total de 16.975 desalojados, 2.345 desabrigados, 72 feridos e 16 mortos na região. De acordo com o chefe do Centro de Controle de Emergência da Defesa Civil, capitão Anderson Passos, todas as medidas possíveis estão sendo tomadas, como o abastecimento de água, distribuição de cesta básica, colchões, telhas e kits higiênicos.
"A ajuda do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) tem sido muito importante na desobstrução das pistas e das quedas de barreiras. A previsão é que as chuvas continuem até pelo menos terça-feira. O solo já está encharcado e qualquer chuva pode piorar a situação. A recomendação é que os moradores fiquem atentos e se for preciso deixem suas casas", orienta o capitão Passos.
Segundo ele, é dever da prefeitura de cada município tomar medidas de prevenção às catástrofes naturais. "O ideal seria que não deixassem a população ocupar as regiões de encosta, uma vez ocupadas é necessário um cuidado especial. Esse é um problema histórico no Brasil, as medidas só são tomadas na véspera das chuvas."
O professor do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP), Edílson Pissato, destaca que é possível fazer mapeamentos, indicando áreas e seus graus de risco. "A partir desses mapeamentos é possível prevenir a população, executar obras de contenção e tomar medidas emergenciais", diz. Ele ressalta ainda que as catástrofes que ocorreram nos últimos dias poderiam ter seus efeitos minimizados caso os mapeamentos fossem utilizados de forma correta.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de tempo encoberto, com pancadas de chuvas na Região Sudeste durante todo o dia. Em Minas Gerais, uma frente fria mantém o tempo instável e com muitas nuvens.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...