segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

OAB diz que vai entrar com ações contra aposentadoria a ex-governadores OAB diz que o pagamento ´atenta contra o princípio da moralidade pública`

OAB diz que vai entrar com ações contra aposentadoria a ex-governadores A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou nesta segunda-feira que vai ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com ações contra todos os ex-governadores que requereram e passaram a ganhar pensões vitalícias dos estados após deixarem seus cargos. O benefício chega a custar R$ 24 mil por mês aos cofres estaduais.

A OAB diz, em nota, que o pagamento “atenta contra o princípio da moralidade pública, afrontando a Constituição Federal” e “a OAB pedirá a cassação desse benefício”.

A edição desta segunda-feira do O GLOBO revelou que, de dezembro para cá, ao menos, três ex-governadores já garantiram o subsídio, apesar de haver uma decisão do STF, de 2007, contra a concessão de aposentadorias vitalícias a ex-chefes de estado. São eles: Ana Júlia Carepa (PT), do Pará, Roberto Requião (PMDB), do Paraná, e Leonel Pavan (PSDB), de Santa Catarina. Neste caso, o ex-governador administrou o estado por apenas nove meses e, mesmo assim, teve direito ao privilégio.

Cerca de 60 ex-governadores recebem esse tipo de subsídio no país. E essa lista deve aumentar. A ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (PSDB) aguarda a autorização da atual gestão para ter o pagamento liberado.

- A Ordem considera isso um privilégio. É algo que agride o princípio da moralidade e sobretudo a igualdade que tem de haver entre os cidadãos brasileiros _ afirmou o presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante.

Para ingressar com as ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo, o Conselho Federal da OAB precisa que suas seccionais encaminhem levantamentos sobre o caso em cada estado onde a concessão do privilégio vigora.

O conselho federal foi o autor da ação que, em 2007, colocou fim ao pagamento da aposentadoria no Mato Grosso do Sul ao ex-governador Orcírio dos Santos, o Zeca do PT.
 
 
Fonte: Extra Online

Cantores promovem show beneficente pelas vítimas das chuvas no RJ Culto especial acontece na Igreja Batista da Lagoinha (BH) na terça-feira (18)

Cantores promovem show beneficente pelas vítimas das chuvas no RJ Tragédia! Essa é a palavra que bem define o que aconteceu na Região Serrana do Rio de Janeiro nos últimos dias. Até o momento, foram contabilizados mais de 649 mortos e um cem número de desabrigados e desalojados nas cinco cidades mais atingidas pelas águas: Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro.

As cenas desoladoras mostradas pela grande imprensa correram o mundo e têm sensibilizado pessoas de todos os lugares, inclusive os cantores da Graça Music.

Numa demostração de solidariedade, o cantor André Valadão irá ministrar um culto especial na próxima terça-feira, dia 18/01, na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, às 19h. É a segunda edição do Rio Solidário, evento idealizado no ano passado para ajudar as vítimas das chuvas que castigaram a capital fluminense em abril do ano passado.

Para essa nova edição, já confirmaram presença, além de André Valadão, Thalles, Referência Jovem, Vinícius Melo (ex-Jó42), pastor Antônio Cirilo e Ministério Fluir.

Pede-se aos que forem assistir ao culto que levem água, alimentos não-perecíveis, roupas e calçados em bom estado, material de limpeza, higiene pessoal e velas, pois em muitas localidades ainda não foi restabelecida a energia elétrica.

Você que é de Belo Horizonte ou região não pode deixar de participar!

Serviço
Rio Solidário 2
Data: 18/01
Horário: 19h
Local: Igreja Batista da Lagoinha
Endereço: Rua Manoel Macedo, 360, São Cristóvão, Belo Horizonte (MG)
 
Fonte: Graça Music / Guia-me

Eu era um ministro da Nação do Islã


Negrinho, está vendo essa barra de ferro? Eu vou te ensinar uma lição.” Me mandaram tirar todas minhas roupas, mas eu me recusei. Após discutir e ser ameaçado, eu decidi consentir, exceto minha roupa de baixo. Então eu fui jogado dentro de uma caixa de metal de 3 por 3 chamada de 'Buraco'. Estava frio e lá não havia luz exceto aquela que brilhava por uma pequena fresta. Três vezes por dia recebia pão, sopa e água por uma abertura na porta. Eu tinha quinze anos.

Eu fui educado como Cristão em uma igreja predominantemente branca. Minha mãe ia aos cultos, mas meu pai não. Embora ele fosse alcoólatra, ele era um bom provisor. Às vezes, sob os efeitos do álcool, ele era abusivo, especialmente contra minha mãe. Minha mãe demonstrava uma boa conduta Cristã. Quando criança, eu nunca a vi bebendo álcool ou a ouvi dizendo coisas feias. O conflito em minha casa me deixou muito confuso.
Eu aprendi todas as histórias da Bíblia na Escola Dominical. Fui ensinado que Jesus morreu por meus pecados. Até posso me lembrar de pedir a Deus para entrar em meu coração, ainda que eu nunva o conheci como meu Salvador especial. Quando criança, eu gostava de ir à igreja porque era um lugar para se divertir. Isso me deu oportunidades que outras crianças de minha comunidade não tiveram. Entretanto, eu cresci e fui à igreja só por ir.
As pessoas da igreja eram muito amáveis e gentis. Vindo de uma família de sete irmãos e três irmãs, nós tinhamos grandes necessidades. A igreja nos ajuda muito. Todo verão eu procurava ir para o acampamento, que era patrocinado pelo Exército da Salvação. Entretanto, por volta dos dez anos, eu passei por uma ofensa verbal e abuso sexual de um conselheiro.
Eu me lembro de incidentes de racismo e de ofensas verbais tanto em minha escola quanto em minha comunidade. Inconscientemente, a raiva começou a inchar dentro de mim, e, gradualmente, eu comecei a me rebelar, mas eu não sabia o por quê. Eu vivia a oeste das linhas do trem que separavam os dois lados da cidade. Noventa e cinco porcento das pessoas que viviam no lado leste eram brancas. Noventa e cinco porcento das que moravam no lado oeste eram negras.
Quando eu tinha quinze, fui atacado por quatro garotos brancos na escola num dia. Enquanto eles me chutavam e me pisavam no chão, meu professor branco ficou só olhando. Já que o professor não tentou detê-los, decidi usar o estilete que eu tinha em meu bolso para proteção. Quando eu o fiz, os quatro garotos correram. Então, meu professor falou para outro professor chamar a polícia. Fui acusado de assalto agravado por portar uma arma escondida, levado à seção juvenil da cadeia municipal, e fiquei preso numa cela por três semanas. Após a primeira semana, eu comecei a protestar por estar preso numa cela por tanto tempo. O colchão daqueles que protestaram foi retirado. Por sete dias eu dormi numa caixa aberta no chão de concreto. Então, por eu haver iniciado o protesto, fui levado ao escritório do diretor, ameaçado e jogado no Buraco. Após seis dias fui levado de volta à minha cela para dormir na caixa aberta.
Pouco após ter sido liberto do centro juvenil em 1966, me mudei para o Queen em Nova Iorque para viver com meus tios. Foi durante esse tempo que eu entrei em contato com os Muçulmanos do Nação do Islã (Nation of Islam). A única coisa que eu sabia sobre o Nação do Islã era o que eu havia lido na autobiografia de Malcolm X. Ele teria vivido na seção Elmhurst Leste do Queens, não longe de onde eu morei. Eu notei como os Muçulmanos da comunidade eram limpos e como eles cuidavam bem dos negócios. Não muito longe ruas acima no Northen Boulevard ficava o quartel-general da gangue dos Black Panther. Posso me lembrar de um tiroteio que eles tiveram com a polícia. Eles eram muito ativos na comunidade. Havia uma área no Northen Boulevard que era tão perigosa que foi apelidada de “Vietnã”. Por conta do conflito que eu estava tendo dentro de eu mesmo, comecei a me envolver com drogas.
Na ocasião eu particapava da igreja, procurava paz, mas não ouvia nada que fosse relevante para mim. Eu precisava ouvir sobre um Deus que me ajudasse aqui e agora, não depois que eu morresse.
Por causa das drogas eu acabei numa prisão chamada de Tumba, e eventualmente em Rakius Island. Lá me envolvi com um grupo Islâmico chamado de Five Percenters (Cinco Porcento). Eventualmente eu entrei para o Nação do Islã.
O Nação do Islã me ofereceu ensinos morais, disciplina e a direção que eu precisava. Eu estava muito confuso. Nós eramos chamados de Negrinhos. Fomos chamados de Pretos, pessoas de Cor, gente Preta, Afro-americanos, mas eu não sabia quem eu era. O Nation of Islam me deu algum tipo de identidade.
Após ser liberto de Rakius Island, voltei para Nova Jersey e me envolvi muito no Nação do Islã, e comecei a ensinar a mensagem de Elijah Muhammad. Me tornei muito visível e ativo na comunidade, ensinando nas escolas, centros comunitários e cadeias. Tivemos um grande impacto nos lares juvenis e em cidades do interior.
Só para ver o que os ministros pregavam, eu comecei a visitar diferentes igrejas da área. Ouvi um monte de gritarias e barulheiras, mas nenhum ensino. Havia muito conversa sobre Deus no céu, e sobre como as pessoas como eu precisavam ouvir sobre um salvador que as ajudaria.
No começo de 1972 eu comecei a ir a Chicago visitar Elijah Muhammad. Também comecei a servir em algumas turmas em Harlem, Nova Iorque, no Templo Número Sete. Eu conheci e comecei a falar com o Ministro Louis Farrakan, que era o representante nacional do Honorável Elijah Muhammad. Eu recebi e aprendi todas as lições do Nação do Islã.
Por 1974 comecei a ler o Alcorão e outros livros Islâmicos. Esses livros não batem com alguns dos ensinos do Sr. Muhammad. Por volta desse tempo o filho de Elijah Muhammad, Wallace D. Muhammad, começou a ensinar os ministros do Nation of Islam, provavelmente para preparar os membros para a morte de seu pai. Ao tempo de sua morte em 26 de fevereiro de 1975, eu estava em Chicago. Naquele dia Wallace D. Muhammad foi declarado o líder do Nação do Islã. Ele reinterpretou alguns dos ensinos de seu pai e até mesmo admitiu certos equívocos que seu pai cometeu. Ele disse que seu pai estava errado ao ensinar que as pessoas brancas são demônios. Desse modo, Wallace D. Muhammad começou a levar os seguidores de Elijah Muhammad para a corrente principal do Islã. Me lembro de quando Elijah Muhammad foi perguntado por um Muçulmano estrangeiro, “Sr. Muhammad, que é esse ensino estranho que você está ensinando ao povo?” Elijah respondeu, “Eu não estou aqui para ensinar o Islã. Estou aqui para salvar um bebê do fogo.” Wallace Muhammad ensinou que seu pai quis acordar o gigante negro adormecido dando-lhe um choque em sua comunidade negra.
Eu li o Alcorão inteiro e qualquer livro sobre o Islã que eu pude encontrar. Já que os Muçulmanos não podem orar adequadamente em seu idioma próprio, eu aprendi a fazer minha orações em Árabe. Comecei a viajar e a estudar intensamente com os ímames no Egito, Arábia Saudita e Nigéria. Li tantas hadices sobre as tradições do Profeta Mohamed que eu puder ler. Por causa de meus estudos, eventualmente eu obtive a posição de ímame. Eu preguei sermões na mesquita, conduzi orações congregacionais e ensinei o Islã em campus universitários, escolas e em comunidades. Comecei a pregar muito incisivamente contra o Cristianismo.
Por volta de 1985 comecei a discutir o Islã com minha família. O Islã ensina que Allá é um, não três. Como ele poderia ser um e três ao mesmo tempo? Eu li a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, mas não pude compreender o conceito de três em um.
Minha irmã gẽmea servia numa escola chamada Cristo para as Nações, no Texas. Frequentemente escrevíamos um para o outro. Ela escreveu sua visão sobre Jesus Cristo como Filho de Deus. Eu escrevi sobre Jesus Cristo como um profeta a partir de minha perspectiva Islâmica.
Uma vez eu escrevi dizendo à minha irmã que Jesus não poderia ter morrido na cruz, caso contrário teria sido como cometer suicídio, já que um homem não pode morrer pelos pecados de todo mundo. Ele me telefonou e disse-me que, “Independente do que você diz ou crê, Jesus morreu por nossos pecados e ele te ama. Algum dia você vai aceitar a Cristo e se tornará um Cristã.” Eu respondi, “Nem em um milhão de anos!” Continuamos a escrever e a ligar um para o outro. Também tive conversas com minhas outras duas irmãs e com minha mãe sobre o Islã versus Cristianismo.
Um dia, minha irmã e eu estávamos nos falando pelo telefone quando ela disse, “Eu tenho orado por você e eu te desafio a orar e a pedir a Deus para te provar que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que ele morreu na cruz por nossos pecados.” Eu aceitei o desafio porque eu amo desafios e porque eu confiava no Islã. Eu decidi que se Deus me provasse que Cristo morreu por meus pecados, então eu me tornaria Cristão. Se não, eu ensinaria e promoveria o Islã como nunca! Eu fiz a oração com frequencia. Eu não soube se não depois que centenas de pessoas estavam orando por minha conversão.
Numa noite eu estava em frente à uma loja. De repente um homem me pediu informação sobre o caminho para a igreja. Quando o perguntei quem ele conhecia naquela igreja, ele disse o nome de minha irmã mais velha. Quando ele percebeu quem eu era, ele disse, “Ó, você é o Muçulmano em favor de quem temos orado.” Eu insisti, “Vocês não precisam orar por mim. O Islã é minha religião. Allá é meu deus.” Enquanto eu olhava para aquele homem, uma sensação estranha veio a mim.
Enquanto eu continuava a desafiar Deus com minha orações, coisas estranhas começaram a acontecer. Um Domingo, após eu ensinar na mesquita sobre a história do Natal e a crença Cristã sobre o nascimento de Cristo, uma irmã Muçulmana me pediu para explicar a visão Islâmica do nascimento de Crsito. Eu recitei a Sura 3:45-47 do Alcorão. Eu havia recitado e explicado esses versos diversas vezes e havia ouvido os ímames e estudiosos Islâmicos os explicando. Ainda enquanto eu falava, por alguma razão desconhecida, uma profunda dúvida surgiu no meu coração pela primeira vez. Eu não estava certo de minha resposta. Comecei a intensificar meu estudo da Bíblia, comparando as referências a Jesus na Bíblia com as do Alcorão. Eu não tive problemas com os ensinos do nascimento virginal. O Alcorão diz na Sura 3:47, “Ela disse, Ó meu Senhor, como hei de ter um filho se nenhum homem jamais me tocou?” O que o Islã rejeita é chamar a Jesus Cristo de Filho de Deus.
Minha recitação do Alcorão em Árabe não era articulada ou fluente. Entretanto, era aceitável e compreensível o bastante para dirigir as orações na mesquita. Uma vez enquanto eu recitava Al Fatiha, como já fizera várias vezes, estranhamento eu não pude me lembrar de todas palavras. A recitação do Alcorão deve ser de palavra por palavra, sem deixar nenhuma de fora. Eu pude ouvir um irmão Muçulmano atrás tentando me corrigir, mas eu não pude lembrar. Após a oração ele veio a mim. Um Egípcio, ele era fluente em Árabe e na recitação do Alcorão. Eu nunca me esqueci de suas palavras. Ele disse, “Irmão, por causa de seu erro ao omitir uma palavra, Allá não aceitará nossas orações. O ímame é quem fica à frente. Todos o seguem ao dirigir as orações. A responsabilidade da oração está com ele. Ele ele está errado, a oração de todos está rejeitada.” Suas palavras tilintaram em meus ouvidos, e o peso da responsabilidade foi grande demais para eu suportar. Eu disse-lhe que nunca mais conduziria a oração na mesquita de novo.
Após aquele dia, eu soube que havia algo acontecendo comigo, mas eu não sabia o que era. Por mais que eu amasse o Islã, dúvidas começaram a vir à minha mente. Minha vida como Muçulmanos começava a definhar-se rapidamente.
Então, um dia recebi uma carta de minha irmã me convidando para sua cerimônia de formatura no Cristo para as Nações. Eu sabia em meu coração que essa visita ao Texas seria importante. Eu telefonei à minha irmã e disse-lhe, “Eu acho que essa viagem será um ponto crucial em minha vida. Eu tenho feito aquela oração que você me pediu para fazer. Quando eu voltar eu ou serei um Cristçao ou vou dedicar mais minha vida ao Islã.”
Minha irmã me encontrou no aeroporto e me levou à sua formatura. Canções e orações enxeram o ar enquanto entrávamos ao auditório. Pudi sentir que era algo especial. Após o culto, minha irmã me apresentou a um ex-Muçulmano da África. Ele começou a explicar porquê se tornara um Cristão. Ele explicou que fora educado em uma tribo Muçulmana que misturava velhas práticas tribais com o Islã. Ele compartilhou um incrível testemunho de como conheceu a Jesus Cristo.
No dia seguinte, minha irmã me apresentou a um estudente Egípcio que era um ex-Muçulmano. Nunca me esquecerei dele. Eu estava realmente impressionado porque ele veio de uma longa linhagem de Muçulmanos. Ele conhecia o Islã e o Alcorão e era fluente em Árabe. Ele compartilhou Filipenses 2:5 comigo. Ele começou a dizer-me como Deus amou-nos tanto que Ele próprio veio na pessoa de Jesus Cristo para morrer na cruz por nossos pecados, deixando seu trono e abrindo mão de sua autoridade para assumir a forma humana e se tornar um servo. Ele me disse que Deus era um Desus pessoal. Ele disse que sua mãe o havia dito, “Se você negar o Cristianismo, te darei um milhão de dólares. Sabia que confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus é shirk [idolatria] no Islã.” Ela disse, “Filho, se você não rejeitar o Cristianismo, deste dia em diante você não é mais meu filho. Você estará morto.” Ele disse a sua mãe que nunca poderia, jamais poderia negar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, porque Jesus era seu Salvador. Ele disse-me que chorou e que estava profundamente ferido porque sua família inteira deu-lhe as costas. Suas palavras tocaram profundamente meu coração.
No dia seguinte, minha irmã me levou à sua igreja. Eles estavam cantando, louvando e adorando a Deus, e eu decidi que naquele dia eu aceitaria a Jesus Cristo. Após o pastor ter falado, eu disse-lhe que queria aceitar a Jesus. Eu não entendia o conceito de Trindade, mas eu tive que dar um passo de fé. Tudo o mais que eu havia tentado me desapontou. O pastor me disse que o entendimento ainda viria, mas agora eu primeiro precisava experimentar a Jesus Cristo pela fé.
Eu não entendi o que eu havia feito, mas eu sabia que era um homem transformado por dentro. É como se uma tonelada fora tirado de cima de mim. Eu não mais precisava viver pela lei e nem precisava mais tentar ser bom o bastante para entrar no céu.
Hoje, eu sei que tenho um relacionamento pessoal com Jesus. Eu sei que é pela graça de Deus que sou salvo.
Como Muçulmano eu era chamado antes como Khalif Majid Hassan. Eu aceitei a Jesus Crsito como meu Salvador em Dallas, Texas, em dezembro de 1986.
Se você tiver perguntas, pode falar comigo por e-mail.

BOLA DE NEVE CHURCH - VERÃO SUMMER 2011 - GUARUJA -SP

Pastor Marco Feliciano retoma agenda de 2011 "Levaremos a palavra de Deus a todos aqueles que necessitem ouvir sobre o grande amor do nosso Senhor."

 


Pastor Marco Feliciano retoma agenda de 2011Depois de alguns dias de descanso, no final do ano, o pastor Marco Feliciano retoma com força total a sua agenda do ano de dois mil e onze.

Sem medir esforços para que todos que tenham ouvidos ouçam a palavra de Deus, o pastor Feliciano viajará até os confins do Brasil levando a palavra de Deus a quem tem sede de ouvi-la e transformando assim a vida daqueles que necessitem.

Já em ritmo acelerado o pastor começa suas viagens pelo belo estado de São Paulo, visitando cidades como São Paulo capital, Bertioga, e Valinhos, entre outras, mas também já estará viajando para fora do estado, já esta semana mesmo visitará Ipatinga no grande estado de Minas Gerais e também Caldas Novas em Goiás.

“Começamos o ano com força total, levando a palavra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo a todos aqueles que nele crêem, para que almas sejam retiradas das mãos de satanás, venha comigo nesta peleja, e seja abençoado você também.”

Acompanhe toda a agenda do pastor Marco Feliciano no site www.marcofeliciano.com.br e fique por dentro dos eventos, vendo imagens marcantes dos lugares que o pastor visitou.

CURIOSIDADES BÍBLICAS


1) O Livro mais antigo da Bíblia não é o Gênesis, mas Jó. Acredita-se que foi escrito por Moisés, quando esteve no deserto.

2) O primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1:19-27, uma elegia de Davi em memória de Saul e seu filho Jônatas.

3) A Bíblia contém cerca de 773.693 palavras com 3.566.480 letras.

4) A Bíblia contém 1.189 capítulos e 31.102 versículos.

5) O Salmo 14 e o 53 são iguais.

6) O capítulo mais longo é o Salmo 119.

7) O capítulo mais curto é o Salmo 117.

8) O versículo que se encontra no meio da Bíblia é Salmo
118:8.

9) O Pai Nosso, ou a Oração do Senhor, contém 68 palavras e destas apenas cinco são uma petição.

10) Ester 8:9 é o maior versículo da Bíblia.

11) O versículo mais curto acha-se em Êxodo 20:13.

12) A Lei de Deus encontra-se em Êxodo 20 e Deuteronômio 5.

13) A conjunção "e" aparece 46.277 vezes na Bíblia, e os
versículos que mais se repetem são Apocalipse 18:12 e 13, num total de 28 vezes.

14) O capítulo 37 de Isaías e o 19 de II Reis são muito semelhantes.

15) Obadias é o único livro do Antigo Testamento que contém apenas um capítulo.

16) O Salmo 18 aparece a primeira vez em II Samuel 22.

17) Os versículos 8,15, 21 e 31 de Salmo 107 são iguais.

18) A única parte da Bíblia que foi escrito pelo dedo de Deus é Gên. 31:18

19)O livro maior é o dos Salmos, com 150 capítulos.
20)O livro menor é II João.
21)O capítulo maior é Salmos 119.
22)Foram usados três idiomas em sua confecção: Hebraico, grego e aramaico.
23)Foi escrita em aproximadamente 1600 anos, por uns 40 autores e contém 66 livros.
24)A Palavra SENHOR é encontrada na Bíblia em 6838 versículos.
25)Texto áureo da Bíblia: João 3:16.

Mohamed era um Pedófilo?


Uma análise do relacionamento de Mohamed com uma menina de nove anos de idade

Por David Wood

Para a mente Ocidental, talvez um dos fatos mais perturbadores sobre o Islã é que seu fundador teve um relacionamento sexual com uma menina de nove anos de idade. Por causa disso, tem se tornado sempre mais crescente em alguns círculos que o Profeta do Islã é um ‘pedófilo’. Isto é, claro, muito ofensivo para os Muçulmanos, os quais vêem em Mohamed o servo ideal de Deus e o maior exemplo do que um homem pode desejar ser. Não obstante, o relacionamento de Mohamed com uma menininha apresenta um problema para os Muçulmanos, especialmente para aqueles que querem compartilhar sua fé com outros.
Já que muitas coisas das informações a seguir serão um choque para aqueles que não estão familiarizados com este assunto, temos de ser cuidadosos para não tirar conclusões precipitadas a respeito de Mohamed. Pedofilia é uma das mais sérias acusações que podem ser levantadas contra alguém, então o termo ‘pedófilo’ não deve ser utilizado com tanta pressa. Também devemos nos lembrar que se um homem tem uma relação sexual com uma menina numa cultura em que tal tipo de união é permitido, então não necessariamente significa que tal homem é um ‘predador sexual’, tal como o termo ‘pedófilo’ implica. Os Cristãos em especial devem ter cuidado com esse adjetivo. Tendo dito isso, vamos examinar cuidadosamente o relacionamento de Mohamed com Aisha, invocando o princípio Ocidental de que um homem é inocente até que se prove o contrário.
PRIMEIRA DEFESA MUÇULMANA: Aisha tinha mais de nove anos
Deparados com os argumentos dos críticos Ocidentais, os apologetas Muçulmanos muitas vezes ajuntam informações de várias histórias numa tentativa de negar que Aisha era tão jovem quanto os críticos comumente dizem:
O erro popular a respeito da idade de Aisha deve ser removido aqui... Isabah, falando da filha do Santo Profeta, Fátima, diz que ela era cerca de cinco anos mais velha que Aisha. É um fato bem estabelecido que Fátima nasceu quando a Caaba estava sendo reconstruída, i.e., cinco anos antes do Chamado. Aisha, assim, nasceu no ano do Chamado ou um pouco depois, e ela não poderia ter menos que dez anos de idade no momento em que se casou com o Santo Profeta, no décimo ano de seu Chamado... E como o período entre seu casamento e a consumação não foi menor que cinco anos, já que a consumação ocorreu no segundo ano da Fuga, entende-se que ela não poderia ter menos de quinze anos na ocasião. O relato popular de que ela tinha seis anos no casamento e nove na consumação está decididamente incorreto porque se supõe que o período entre o casamento e sua consumação foi de apenas três anos, e isto está historicamente errado.[1]
RESPOSTA: A evidência para o casamento de Mohamed com Aisha aos nove anos é forte demais para ser ignorada.
O problema com essa defesa selecionada e cuidadosamente editada que foi apresentada (estando totalmente desprovida de referências) é que ela ignora os números relatos que possuímos a respeito da idade de Aisha quando Mohamed consumou seu casamento com ela. Muitos desses relatos são da própria Aisha. De fato, a evidência para o casamento de Mohamed com a jovem Aisha é tão forte quanto qualquer outro fato do Islã. Temos abundantes tradições que tratam do casamento de Mohamed quando Aisha tinha seis anos de idade e sua consumação aos nove anos dela:
Aisha (que Allah a abençoe) contou que o Profeta (que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele) casou-se com ela quando tinha seis anos, e que ele consumou seu casamento com ela quando tinha nove anos. Então ela permaneceu com ele por nove anos (i.e. até sua morte).[2]
Khadijah morreu três anos antes de o Profeta (que as bênçãos de Allah sejam sobre ele) partir de Medina. Ele ficou lá por dois anos ou quase, e então se casou com Aisha quando ela era uma menina de seis anos, e consumou seu casamento quando tinha nove anos. [3]
Urwa relatou: O Profeta (que as bênçãos e a paz de Allah sejam sobre ele) escreveu (o contrato de casamento) com Aisha quando ela tinha seis anos e consumou seu casamento quando ela tinha nove anos.[4]
Aisha (que Allah a abençoe) relatou: O Apóstolo de Allah (que a paz seja sobre ele) se casou comigo quando eu tinha seis anos, e fui admitida em sua casa quando eu tinha nove anos.[5]
Aisha (que Allah a abençoe) relatou que o Apóstolo de Allah (que a paz seja sobre ele) se casou com ela quando tinha nove anos, e ela foi levada para a casa dele como noiva quando tinha nove anos, e suas bonecas foram com ela, e quando ele (o Santo Profeta) morreu, ela tinha dezoito anos de idade.[6]
Esta é apenas uma amostra de antigas tradições Muçulmanas que registram o casamento de Mohamed com a jovem Aisha, mas é o suficiente para mostrar que ela certamente não tinha quinze anos de idade no momento da consumação, tal como alguns Muçulmanos dizem.
Adicionalmente às tradições a respeito da idade de Aisha, a Hadice também fornece detalhes sobre como o relacionamento começou e se desenvolveu:
Aisha (que Allah a abençoe) relatou que o Profeta (que a bênção e a paz de Allah sejam sobre ele) disse a ela: “Você apareceu nos meus sonhos duas vezes. Eu te vi retratada num pedaço de seda e alguém me dizia, ‘Esta é sua esposa’. Quando eu descobri o retrato, eu vi que o retrato era seu. Eu disse: “Se isso for de Allah, então acontecerá.’”[7]
Após ter esse sonho com Aisha, Mohamed seguiu a pedir ao pai dela, Abu Bakr, a mão dela em casamento. Abu Bakr compreensivelmente foi contra no início, mas Mohamed conseguiu persuadi-lo para que aceitasse. Aisha foi levada para a casa de Mohamed mais tarde:
O Profeta (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) pediu a Abu Bakr a mão de Aisha em casamento. Abu Bakr disse: “Mas eu sou seu irmão.” O Profeta (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) disse: “Você é meu irmão na religião de Allah e em Seu Livro, mas ela (Aisha) me é permissível para se casar.”[8]
Aisha (que Allah a abençoe) relatou: O Profeta (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) se casou comigo quando eu era uma menina de seis anos. Fomos para Medina e ficamos no lar de Bani-al-Harith bin Khazraj. Então fiquei doente e meu cabelo caiu. Depois que meu cabelo cresceu (de novo minha mãe, Umm Ruman, veio a mim enquanto eu brincada numa roda com minhas amigas. Ela me chamou e eu fui a ela, sem saber o que me esperava. Ela me pegou pela mão e me fez ficar em pé frente à porta da casa. Naquela hora fiquei sem fôlego, e quando meu fôlego voltou ao normal, ela pegou um pouco de água e lavou meu rosto com ela. Então ela me levou ao interior da casa. Nessa casa eu vi algumas mulheres Ansari que diziam: “Felicidades, boa sorte e que Allah te abençoe.” Então ela me confiou a elas e elas me prepararam (para o casamento). Sem que eu esperasse, o Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) veio a mim pela manhã e minha mãe me deu a ele, e naquele momento eu tinha nove anos de idade.[9]
Aisha (que Allah a abençoe) relatou: Quando o Profeta (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) se casou comigo, minha mãe veio a mim, me fez entrar à casa  (do Profeta) e nada me surpreendeu, exceto o Apóstolo de Allah vir a mim pela manhã.[10]
Uma vez que Aisha se tornou parte da casa de Mohamed, ela se tornou sua esposa favorita, mesmo depois de se casar com outras diversas mulheres. De fato, as outras esposas de Mohamed tinham que suplicá-lo para que as tratasse igual ao trato dado à Aisha.[11]
As esposas do Apóstolo de Allah (que a benção e a paz estejam sobre ele) estavam em dois grupos. Um grupo consistia de Aisha, Hafsa, Safiyya e Saúda; e outro grupo consistia de Umm Salama e as outras esposas do Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele). Os Muçulmanos sabiam que o Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) amava Aisha, então se alguém tivesse um presente e quisesse dá-lo ao Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele), ele deveria esperar até que o Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) fosse à casa de Aisha... O grupo de Umm Salama discutiu o assunto juntos e decidiram que Umm Salama deveria pedir ao Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) que dissesse ao povo para enviar seus presentes a ele sem importar em qual casa ele estivesse... [Mohamed respondeu]: “Não me magoa quanto à Aisha, porque a Inspiração Divina não me revela nada em nenhuma casa, exceto na de Aisha.”... Então o grupo de Umm Salama chamou Fátima, filho do Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) e a enviaram ao Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) para dizê-lo: “Suas esposas pedem que você trate elas e a filha de Abu Bakr de modos iguais.”[12]
Assim, Aisha obteve um posto favorável dentre as esposas de Mohamed, o que causou uma grande tensão entre as mulheres. Já que se pode tomar como historicamente correto que Aisha era muito nova quando se casou e consumou o casamento com Mohamed, algumas vezes os críticos acusam que a preferência de Mohamed por Aisha revela sua preferência por meninas novas. A Hadice oferece uma certa porção que apóia essa visão:
Quando eu obtive a permissão do Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele), ele me perguntou por que eu me casei com uma senhora. Ele disse: “Por que você não se casou com uma virgem que brincasse com você, e que você brincasse com ela?” Eu respondi: “Ó Apóstolo de Allah! Meu pai morreu e eu tenho irmãs mais novas, então achei que não fosse apropriado que eu me casasse com uma menina nova como elas, a qual não as ensinaria a ter modos e nem as serviria.”[13]
Aisha (que Allah a abençoe) contou: Eu costumava brincar com minhas bonecas na presença do Profeta (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) e minhas amigas também brincavam comigo. Quando o Apóstolo de Allah (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) adentrava (o lugar onde moro) elas costumavam se esconder, mas o Profeta (que a benção e a paz de Allah sejam sobre ele) as chamava para que viessem e brincassem comigo.[14]
Não obstante, deve-se notar que se Mohamed realmente fosse obcecado por meninas novas, ele poderia ter tomado outras como esposa. Eventualmente Mohamed teve poder total em Medica e, depois, em Meca, mas mesmo assim ele não construiu para si um harém de meninas. Já que não há evidência o bastante que apóie a acusação de que Mohamed tinha uma obsessão perversa por meninas pré-púberes, os críticos devem tomar cuidado ao fazer essa acusação.
Para resumir, a evidência torna abundantemente claro (1) que Mohamed teve relação sexual com Aisha quando ela era muito nova, (2) que este relacionamento foi planejado por Mohamed após ele ter sonhado com ela, e (3) que ela era sua esposa preferida. Com tantos dados históricos sobre a idade de Aisha, deveria ser óbvio que os Muçulmanos que negam o relacionamento de Mohamed com ela [tão nova] o fazem apenas por vergonha.
SEGUNDA DEFESA MUÇULMANA: A moralidade é relativa numa cultura.
Outro método para se defender o casamento de Mohamed com Aisha é o apelo Muçulmano de relativismo da moral. Segundo essa visão, já que diferentes culturas têm diferentes padrões de moralidade, é errado criticar os padrões dos outros com base em seu próprio sistema. Considere a seguinte resposta de Maqsood Jafri e Abdur Rahman Squires:
Os Árabes praticaram poligamia. No rastro desse costume, o Profeta Mohamed também se casou com algumas mulheres. Hazrat Khadijah era quinze anos mais velha que ele na época do casamento. A maioria delas tinha a idade dele. Aos seus cinqüenta anos ele de casou com Hazrat Aiysha, a filha de Hazrat Abu Bakr quando ela estava na flor da idade. Aludindo a esse casamento, alguns orientalistas acusam do Profeta Mohamed de ‘pedófilo’. Não foi apenas o Profeta Mohamed quem se casou com uma menina nova, mas até o pai de Hazrat Aiysha, Hazrat Abu Bakr, também se casou com uma jovem quando ele já tinha seus sessenta anos. Isso era... parte da cultura Árabe prevalente e seus costumes. Assim não se deve ser tomado a sério.[15]
A grande maioria dos juristas Islâmicos diz que o tempo mais cedo em que um casamento pode ser consumado é no começo da maturidade sexual (bulugh), significando a puberdade. Já que esta era a norma de todas as culturas Semitas e que ainda continua como norma em muitas culturas atuais – com certeza isso não é algo que o Islã inventou.[16]
Assim, já que a prática do casamento com meninas novas era “parte a cultura Árabe prevalente e um costume”, essa não é uma crítica contra o Islã a ser levada a sério.
RESPOSTA: O Islã é totalmente inconsistente com o relativismo moral
Essa defesa realmente é surpreendente porque, ao defender a perfeição moral de Mohamed, os Muçulmanos constantemente mantém que Mohamed condenou a cultura Árabe por conta da imoralidade prevalente:
Após viver a vida de modo virtuoso, puro e civilizado, ocorreu uma revolução no ser de Mohamed. Ele se cansa das trevas e da ignorância, corrupção, imoralidade, idolatria e da desordem que o envolviam por todos os lados... Ele quer possuir aquele poder com o qual ele pode derrubar a corrupção e o mundo desordenado, e dar as fundações de um novo e melhor mundo... Ele quis mudar toda a estrutura da sociedade que era transmitida desde tempos imemoráveis.[17]
Os Muçulmanos são rápidos ao apontar a imoralidade ao redor do mundo, especialmente no Ocidente. Parece-nos que eles estão sugerindo uma mensagem muito inconsistente. Quando os Muçulmanos são confrontados com uma prática imoral de outra cultura, eles gritam em uma só voz, “Nós condenamos essas práticas porque elas são contra a eterna, perfeita e inalterável Lei de Deus!”. Porém, quando o caráter moral de Mohamed está sendo analisado, os Muçulmanos subitamente dizem, “Não julguem Mohamed! Vocês deveriam se lembrar que ela era de uma cultura diferente! Se casar com meninas novinhas era comum na Arábia e ainda é, graças ao precedente de Mohamed. Pessoas diferentes têm diferentes padrões morais, então ninguém deve se preocupar com o relacionamento sexual de Mohamed com uma menina de nove anos de idade.”
Essa troca conveniente do absolutismo moral ao relativismo é, logicamente, inaceitável. Se é errado julgar as práticas de outra cultura, então tanto Mohamed quanto o Alcorão estão errado por condenar as práticas imorais da Arábia. Mas, se condenar práticas imorais é aceitável, então os apologetas Muçulmanos precisam de uma resposta melhor às críticas do relacionamento de Mohamed com Aisha.
TERCEIRA DEFESA MUÇULMANA: O casamento de Mohamed com Aisha foi parte dos planos de Deus.
Os apologetas Muçulmanos desenvolveram outra resposta às críticas contra Mohamed, isto é, que o casamento de Mohamed foi parte do plano divino de Deus (i.e. Deus tinha uma importante razão para tal):
Deve-se ter em mente que, tal como todos os atos do Santo Profeta (que a paz seja sobre ele), até este casamento teve um propósito divino por trás. Hazrat Aisha era uma menina precoce e se desenvolveu tanto mentalmente quanto fisicamente com uma rapidez peculiar a raras personalidades. Ela foi admitida à casa do Santo Profeta (que a paz seja sobre ele) logo no começo de sua puberdade, o período mais impressionante e formativo de sua vida. Foi o Santo Profeta (que a paz seja sobre ele) que nutriu as sensibilidades dela e direcionou o crescimento de suas faculdades até o canal mais frutífero, e, assim, ela foi preparada para desempenhar um papel iminente na história do Islã. Além disso, ela foi a única virgem a entrar à Casa do Santo Profeta (que a paz seja sobre ele) e foi, então, muito competente em partilhar os sentimentos das outras moças de pouca idade que tinham numerosas perguntas a fazer ao Santo Profeta (que a paz seja sobre ele) a respeito de ética sexual e moralidade. Essas moças sentiam vergonha de perguntar às esposas mais velhas do Santo Profeta (que a paz seja sobre ele) sem modéstia. Elas podiam dar vazão às suas mentes livremente com Aisha e tinha mais ou menos a mesma idade  delas.
A puberdade é um sinal que mostra que uma mulher é capaz de suportar um filho. Alguém pode negar isso logicamente? Parte da sabedoria por traz do casamento do Profeta Mohamed com Aisha logo após ela ter atingido a puberdade serviu para se estabelecer tal situação como um ponto da Lei Islâmica, mesmo que já fosse uma norma cultural em todas as sociedades Semitas (incluindo aquela em que Jesus cresceu). [19]
Aqui os apologetas Muçulmanos argumentam que Mohamed casou-se com Aisha por propósitos divinos. As moças mais novas que tivessem questões sobre sexo precisavam conversar com alguém, e quem melhor para se conversar do que a jovem esposa do Profeta? E ainda, Mohamed quis estabelecer a puberdade como uma idade apropriada para o casamento, então ele decidiu demonstrar essa regra se casando com Aisha.
RESPOSTA: Os Muçulmanos falham em oferecer um razão suficiente para Deus ordenar tal casamento.
Há numerosos problemas com essa defesa. Primeiro, tal resposta poderia ser útil para justificar quase que qualquer comportamento. Considere um marido sendo julgado por agredir sua esposa. Quando ele tem a palavra, ele explica, “Meritíssimo, muitas mulheres são vítimas de abuso marital, e elas precisam de alguém que converse com elas. Com toda bondade em meu coração eu decidi bater em minha esposa para que assim ela seja capaz de confortar outras mulheres que são agredidas por seus maridos.” Essa explicação jamais seria aceita (exceto, talvez, em países de governo Islâmico, onde o Alcorão dá o direito aos maridos para que batam em suas mulheres[20]). Isso de lado, se Mohamed tivesse proibido sexo com crianças ao invés de se tornar um participante, as meninas novas não teriam que temer o sexo, e não seria necessário perguntar à Aisha.
Segundo, não é necessário que um legislador institua leis tendo que cometer certos atos que criem um precedente. Em outras palavras, Mohamed não precisava se casar com uma menina com o intuito de estabelecer uma lei sobre casamento com meninas que atingiram a puberdade. Mohamed, como o legislador do Islã, poderia simplesmente ter dado um decreto. Por exemplo, Mohamed permitiu os maridos a baterem em suas esposas. Foi necessário que Mohamed batesse em suas mulheres para estabelecer essa lei? Certamente que não. Semelhantemente, quando um legislador do Congresso diz que matar alguém em auto-defesa é aceitável, ninguém vai dizer que o congressista precisa sair e matar alguém em auto-defesa para que a lei seja aprovada. Por isso o argumento de que Mohamed precisava se casar com uma menina nova para estabelecer a puberdade como a idade apropriada para o casamento falha completamente.
Terceiro, o argumento Muçulmano de que Aisha era uma ‘criança precoce’ carece de evidências. A própria Aisha conta que quando fora levada pra casa de Mohamed ela estava brincando com suas amigas. E também ainda brincava com bonecas. Baseado na evidência, Aisha parece mais uma menina normal, não como uma jovem adulta. Além disso, Mohamed não se casou com ela por ela ser precoce, mas se casou porque estava sonhando com ela.
Quarto, é improvável que Deus estivesse usando o relacionamento de Mohamed com Aisha para estabelecer a puberdade como a idade apropriada para o casamento porque o próprio Alcorão parece permitir o casamento com meninas pré-púberes. Segundo a Sura 65:4, um homem deve esperar três meses para se divorciar de uma esposa que ainda não menstrua. E se o Alcorão permite o casamento com pré-adolescentes, então o casamento de Mohamed com Aisha não seria de forma alguma um critério para essa prática. (Em espírito de tolerância interpretativa, estou aberto a interpretações alternativas do Alcorão aqui. Isso é, quero dar aos Muçulmanos os benefício da dúvida se eles oferecerem outra visão razoável dessa passagem. Baseado apenas em 65:4, eu diria que diversas interpretações do texto são possíveis. Porém, se considerarmos os comentários Muçulmanos antigos sobre o verso, o entendimento que dei acima se fortalece. Para ler esses comentários, clique aqui.)
Quinto, os Muçulmanos procuram por razões que justifiquem o relacionamento de Mohamed com Aisha porque estão convencidos de que tudo o que Mohamed fez tem propósito divino por trás. Quando os críticos apontam os numerosos assassinatos e homicídios de Mohamed, os Muçulmanos dizem que esses atos violentos foram justos. Quando os críticos sinalizam a extensão da poligamia de Mohamed, ou sua participação no negócio de escravos ou seus incontáveis saques,[21] os Muçulmanos fornecem respostas baseadas não visão de que Mohamed era um ótimo exemplo moral. Similarmente, quando os Muçulmanos são confrontados com a evidência para os encontros sexuais de Mohamed com Aisha, eles assumem que deve ter havido alguma razão para tal. Então eles inventam razões para o comportamento de Mohamed (i.e. as outras menina precisavam de alguém para conversar sobre sexo), e eles oferecem essas razões em defesa da moralidade de Mohamed. Mas os não-Muçulmanos não partilham da fé na perfeição moral de Mohamed. De fato, quando os não-Muçulmanos ouvem sobre a violência de Mohamed, sua ganância, sua poligamia, seu apoio para o abuso marital, não somos tão rápidos para dizer que “ele deve ter tido uma boa razão” como os Muçulmanos parecem ser. Por causa disso as justificativas Muçulmanas para o casamento de Mohamed com Aisha tornam-se vazias quando são apresentadas como defesa para suas ações.
Finalmente, as explicações Muçulmanas para o comportamento de Mohamed falham em não levarem em conta os perigos que acompanham o sexo a essa idade. Muitos Muçulmanos dizem que logo que a menina tem sua primeira menstruação ela está pronta para ter filhos. Essa mentalidade antiga é completamente falsa. Uma menina de nove anos não está pronta para o sexo ou para filhos, mesmo que ela tenha tido seu primeiro período antes que outras meninas. Crianças dessa idade ainda estão crescendo; quando ficam grávidas seus corpos desviam recursos nutricionais para o feto em desenvolvimento, deixando a menina que está crescendo carente de vitaminas e minerais tão necessários. E ainda, comumente acontecem complicações resultantes de gravidez na adolescência porque os corpos das meninas muito novas simplesmente não estão prontos para dar à luz.
O Ocidente já compreendeu os perigos das adolescentes grávidas. Os apologetas Muçulmanos freqüentemente dizem que o casamento com meninas novas era comum nos tempos Bíblicos. Pode ser que estejam corretos, mas isso é porque era parte da cultura e não porque Deus os endossou. Visto que muitos países Cristãos têm reconhecido os perigos em potencial que vêem com a gravidez de adolescentes e tem aumentado a idade legal para o casamento, os países Muçulmanos estão freqüentemente afastados desses avanços por causa de Mohamed. Isso é muito interessante porque os Muçulmanos freqüentemente dizem que Mohamed foi cientificamente iluminado e que o Alcorão é uma obra-prima científica.[22] Na realidade, o casamento de Mohamed com Aisha está causando injúrias a meninas por todo o Oriente Médio e Norte da África. Os perigos já foram notados pelas Nações Unidas, as quais publicaram a seguinte nota numa tentativa de reduzir as práticas apoiadas pelo Islã:
Práticas culturais tradicionais refletem valores e crenças suportadas por membros de uma comunidade por freqüentes gerações distantes. Cada grupo social no mundo tem específicas práticas culturas e crenças, algumas das quais são benéficas para todos os membros, enquanto outras são perigosas para um grupo específico, como o das mulheres. Essas práticas tradicionais perigosas, incluindo a mutilação genital feminina; alimentação forçada das mulheres; casamento prematuro; os vários tabus ou práticas que impedem as mulheres de controlar sua própria fertilidade; tabus nutricionais e práticas de nascimento tradicionais; preferência por filhos homens e sua implicação sobre o status das meninas; infanticídio feminino; gravidez prematura; e pagamento de dote. Independente de sua natureza nociva e de sua violação às internacionais dos direitos humanos, tais práticas persistem porque não são questionadas e carregam em consigo uma áurea de moralidade aos olhos de seus praticantes.
O casamento infantil rouba da menina o tempo de sua infância tão necessário para desenvolvê-la física, emocional e psicologicamente. De fato, casamentos prematuros infligem grande estresse emocional às jovens mulheres que são removidas do lar de seus pais para a casa de seus maridos e sogros. Seu marido, o qual será invariavelmente muitos anos mais velho, terá pouco em comum com a jovem adolescente. É com esse homem estranho que ela terá de desenvolver um relacionamento íntimo, emocional e físico. Ela é obrigada a ter intercurso, embora ela não esteja fisicamente completamente desenvolvida.
Problemas de saúde que resultam de casamentos prematuros no Oriente Médio e Norte da África, por exemplo, incluem o risco de partos cirúrgicos, perca de peso e desnutrição resultantes de freqüentes gravidezes e lactação no período da vida em que as próprias jovens mães ainda estão crescendo.
A gravidez prematura pode ter conseqüências perigosas tanto para a mãe quanto para o bebê. Segundo a UNICEF, nenhuma menina deveria engravidar antes dos 18 anos porque ela ainda não está fisicamente pronta para suportar um filho. Os bebês de mães mais novas que 18 anos tendem a nascer prematuro e a ter pouco peso corporal; tais bebês são mais dados a morrer em seu primeiro ano de vida. O risco à própria saúde da mãe também é ainda maior. Saúde fraca é algo comum entre grávidas indigentes e em mulheres lactantes.
Em muitas partes do mundo desenvolvido, especialmente nas áreas rurais, as meninas se casam pouco após o início da puberdade e se espera que elas comecem a ter filhos imediatamente. Embora a situação tenha melhorado desde os anos 1980, em muitas áreas a maioria das meninas com menos de 20 anos já está casada e tem filhos. Embora muitos países tenham elevado a idade legal para o casamento, isso tem causado pouco impacto em sociedades tradicionais onde o casamento e a maternidade conferem ‘status’ a uma mulher.
Um risco adicional à saúde de jovens mães é o parto obstruído, o qual ocorre quando a cabeça do bebê é grande demais para o orifício da mãe. Isso provoca fístulas vesicovaginais, especialmente quando uma parteira tradicional sem treinamento forma a cabeça do bebê indevidamente.[23]
Contrário aos argumentos dos Muçulmanos, uma menina de nove anos de idade não está pronta para o intercurso sexual ou para suas possíveis ramificações (i.e. gravidez, parto, amamentação e educação do filho). Isso é um perigo desnecessário porque um relacionamento mais seguro poderia ser orquestrado se o casamento ocorresse muitos anos depois, quando a menina alcançasse o final da adolescência. Os Muçulmanos podem responder dizendo, “Mas Aisha nunca ficou grávida, então não tem problema.” Ainda há problema sim. A cada ano incontáveis meninas, que ainda brincam de bonecas, são tomadas para viver com maridos mais velhos. Se esses maridos forem desafiados, eles não vão dizer que isso é parte da cultura Árabe; ao invés disso vão dizer que ‘não está errado porque Mohamed fez o mesmo.’ Em outras palavras, ainda que aceitemos a bizarra desculpa de que Aisha estava de alguma forma pronta para o sexo e o casamento, a maioria das meninas de nove anos não está pronta para isso tudo. Assim, a prática do casamento com crianças continua até nossos dias em muitos países Muçulmanos, sendo a culpa dos Muçulmanos por tomarem a Mohamed como seu mais elevado padrão moral.
QUARTA DEFESA MUÇULMANA: O tempo de vida nos dias de Mohamed era tão baixo que as pessoas tinham que se casar novas.
Osama Abdallah argumenta que o casamento de Mohamed com Aisha foi compreensível porque as pessoas nos dias de Mohamed tinham de se casar cedo:
A vida a 1400 anos atrás era muito dura no deserto escaldante. De meu conhecimento pessoal, o tempo médio de vida daquele tempo era de 50 anos. As pessoas costumavam morrer de todo tipo de doenças. Ambos os pais do Profeta Mohamed (paz seja sobre ele) por exemplo, morreram de causas naturais antes de ele tomar conhecimento delas.[24]
Com essa visão, já que as pessoas poderiam morrer a qualquer momento no ‘deserto escaldante’, eles se casariam numa idade muito ceda para garantir que pudessem ficar o máximo possível de anos juntos.
RESPOSTA: Mohamed já tinha mais de cinqüenta anos de idade quando consumou seu casamento com Aisha, então não havia necessidade dele se casar com uma menina tão nova.
O argumento de Abdallah faz sentido se Mohamed tivesse nove ou dez anos de idade quando se casou com Aisha. Mas o Profeta do Islam já estava de idade bem avançada. Ele estava muito mais próximo da morte que qualquer outra jovem mulher que ele quisesse se casar, então porque não se casar com uma jovem mulher ao invés de uma jovem menina? Por que não se casar com uma mulher totalmente desenvolvida de vinte e tantos anos ao invés de uma menina que brincava de roda? Ao se casar com Aisha quando era tão jovem, Mohamed estava, de fato, a condenando a uma vida de viuvez, porque o Alcorão proibiu o casamento das viúvas de Mohamed (33:53). Além de tudo isso, o argumento de Abdallah ignora os fatos. Mohamed não se casou com Aisha porque a média de vida era de cinqüenta anos, ele se casou com ela porque (1) ele estava sonhando com ela, e (2) ele tinha poder para persuadir Abu Bakr a dar-lhe sua filha em casamento.
QUINTA DEFESA MUÇULMANA: Outras pessoas fizeram o mesmo – até mesmo Cristãos!
Abdallah também emprega a defesa do ‘todo mundo faz isso, então está tudo bem’:
Não apenas comum na sociedade Árabe se casar/comprometer com uma jovem menina, isso também era comum na sociedade Judaica. O caso de Maria, mãe de Jesus, vem à mente. Em fontes não-bíblicas se diz que ela tinha entre 11 e 14 anos quando concebeu Jesus. Maria já estava “NOIVA” de José antes de conceber Jesus. José era um homem muito mais velho. Portanto, Maria tinha de 11 a 14 anos quando ‘NOIVOU’ José. Nós Muçulmanos nunca chamaríamos José de Molestador Infantil, nem diríamos que o ‘Espírito Santo’ da Bíblia ‘engravidou’ Maria como um ‘adúltero’ ou ‘estuprador’.[25]
RESPOSTA: Além de cometer a falácia do “tu quoque”, essa defesa omite o ponto da crítica contra Mohamed.
Tu quoque é um tipo de falácia que tenta ignorar uma crítica em virtude de alguma hipocrisia encontrada na crítica. Por exemplo, suponhamos que sou um ladrão. Um dia, encontro alguém roubando meu carro, e eu digo, “Pare, ladrão!” se a pessoa que rouba meu carro se vira e me diz, “Mas você também é um ladrão, então não é errado que eu roube,” ele estará cometendo a falácia tu quoque.
Os Muçulmanos se apegam demais ao tu quoque. Quando as pessoas criticam os Islã pelo terrorismo, é comum ouvir Muçulmanos dizer, “Mas os Americanos estão matando Árabes!” como se houvesse uma resposta significativa à acusação. Semelhantemente quando alguém diz, “Veja todas as pessoas que Mohamed matou,” os Muçulmanos respondem dizendo, “Mas pessoas também foram mortas na Bíblia.”
Dizer que José se casou com uma jovem menina na Bíblia não resolve em nada o caso do casamento de Mohamed com Aisha. No máximo essa defesa mostraria que os Cristãos estão sendo inconseqüentes. Mas, na realidade, a resposta Muçulmana não mostra isso, já que essa comparação falha por diversas razões.
Primeiro, não há nenhum registro sobre a idade de Maria quando se casou com José. Verdade, dado ao costume da época é provável que ela fosse nova, talvez uma jovem de doze ou treze anos. Mas, já que não temos referências históricas à sua idade, não podemos descartar a possibilidade de que tivesse vinte anos, por exemplo. O ponto aqui é este: as pessoas criticam o casamento de Mohamed com Aisha baseados no que sabemos (i.e. que Aisha tinha nove anos de idade), enquanto a resposta dos Muçulmanos se baseia no que nós não sabemos (i.e. a idade de Maria).
Segundo, não devemos nos esquecer que treze anos são diferentes de nove anos. Meninas de nove anos comumente ainda não são férteis. No melhor cenário possível, uma menina dessa idade pode ter acabado de começar as fases da puberdade. Uma menina de treze anos, por outro lado, pode estar já no fim da puberdade. Assim, mesmo que demos uma idade jovem a Maria, haveria um mundo de diferenças entre ela e Aisha.
Terceiro, os apologetas Muçulmanos parecem esquecer-se do fato de que José não é o padrão de moral no Cristianismo. Quando os críticos apontam a idade de Aisha, argumentam algo como: “Você está tentando me dizer que Mohamed foi o maior exemplo moral de todos os tempos e que devo acreditar em tudo o que ele diz? Eu não acredito que uma pessoa que fizesse sexo com uma menininha tenha sido o mais homem de todos os tempos.” Simplificando, Mohamed é fundamental para o Islã. Se há algum problema com Mohamed, há um problema com o Islã. Se Mohamed foi imoral, então se torna difícil levar esses ensinos a sério. Assim, não se faz o menor sentido um Muçulmano dizer, “Bem, José se casou com uma jovem menina também.” José não é fundamental ao Cristianismo. Se um texto antigo for encontrado amanhã e esse texto antigo provar que José foi um ladrão e um assassino, isso não afetaria em nada o Cristianismo porque os Cristãos não o consideram um profeta, um portador de revelação e nem uma figura importante no Cristianismo. Assim, se um Muçulmano quer demonstrar que os Cristãos são inconsistentes, eles precisam mostrar que Jesus, Pedro ou Paulo, ou alguma figura central do Cristianismo fizeram as mesmas coisas que Mohamed fez. Felizmente, Jesus foi sem pecado e os apóstolos viveram vidas exemplares após terem se comprometido a Jesus.
A Internet está cheia de exemplos de respostas Muçulmanas desse tipo. Os sites Muçulmanos constantemente notam que meninas novas se casam em vários países e que essas meninas algumas vezes dão à luz. Ninguém duvida disso. O problema é que isso não tem nada a ver com o caso de se o casamento com uma menina de nove anos é ou não moralmente aceito para um profeta poderoso. O fato que os Muçulmanos são forçados a buscar uma defesa de “todo mundo faz” demonstra que eles não têm respostas.
AVALIAÇÃO: Já que a evidência não é suficiente para condenar Mohamed como uma ‘pedófilo’, sua relação sexual com Aisha é inaceitável.
Mohamed tem sido acusado de pedofilia em diversos escritos, sermões e em conversas. Vemos que as tradições Muçulmanas mais antigas dão apoio a essa visão. Porém, a evidência que sustenta a acusação de pedofilia talvez seja limitada demais para que chegar a uma conclusão tão dura. Sabemos que Mohamed teve relações sexuais com uma menina nova, e isso é repreensível. Ainda temos que tomar considerações culturais para se formar uma avaliação justa do caráter. Na sociedade de Mohamed o intercurso sexual era aceitável quando uma menina começasse a menstruar, e Mohamed pode ter aguardado até que Aisha tenha atingido essa idade. (Note: não há boa evidência histórica de que Mohamed tenha esperado que Aisha menstruasse. Porém, eu acho que é importante ser generoso em nossas interpretações o máximo possível, então quero afirmar, por causa do argumento, que Aisha já havia alcançado a puberdade.)
Semelhantemente, não temos informações suficientes para chamarmos Mohamed de um ‘pervertido’. Embora os atos sexuais de Mohamed pareçam surpreendentes, não sabemos o bastante sobre a natureza desses atos para condená-lo como um depravado sexual ou um predador.
Não obstante, os Muçulmanos são rápidos demais para deixar de lado o relacionamento de Mohamed com Aisha. Não podemos simplesmente ignorar o casamento de um profeta com uma menina de nove anos de idade. Os Muçulmanos vêem Mohamed como o mais elevado exemplo de vida moral, mas seu casamento com Aisha atrapalha essa visão. Se eles quiserem manter Mohamed como um padrão da moralidade, os Muçulmanos precisam dar cabo a muitas coisas questionáveis que Mohamed fez, bem como o horrível impacto dessas ações.
Há um simples, mas muito explícito modo de avaliar a importância do casamento de Aisha com Mohamed. Precisamos começar tentando montar uma imagem mental de um homem perfeitamente moral.  Para os Muçulmanos isso incluirá todas as coisas que foram ensinadas sobre Mohamed. Segundo essa imagem, ele é bondoso, generoso, paciente, humilde e confiável. Ele protege órfãos e viúvas, sofre perseguição, ajuda os necessitados e promove justiça. Ele ora com fé, jejua regularmente e obedece a Deus em tudo. Ele é fiel a seus amigos e paciente para com seus inimigos. Ele nunca cede quando é tentado pelo mal. Agora devemos retratar o mesmo homem num quarto com uma menininha inocente. Ele arranca-lhe a boneca, sobe nela e a introduz seu pênis. Ela não sabe o que está acontecendo porque é nova demais para saber sobre sexo. Com medo e confusa, ela chora por causa da dor e do sangue em sua cama, mas ela tenta permanecer em silêncio em respeito a seu novo esposo, o qual, em retorno, põe em perigo a vida dela.
Se uma pessoa é capaz de manter a mesma visão de perfeição moral com essa descrição, ele pode ter a fé necessária para ser um Muçulmano. Mas se sua visão de um homem perfeito estranha o que Mohamed fez em diversas ocasiões, ele precisa procurar em outro lugar por um ser humano ideal.
Notas:
[1] Maulana Muhammad Ali, Muhammad the Prophet (St. Lambert: Payette and Sims, 1993), pp. 183-184.
[2] Sahih Al-Bukhari, Dr. Muhammad Matraji, tr. (New Delhi: Islamic Book Service, 2002), Número 5133. Veja também 5134.
[3] Ibid., Número 3896.
[4] Ibid., Número 5158.
[5] Sahih Muslim, Abdul Hamid Siddiqi, tr., Número 3310.
[6] Ibid, Número 3311.
[7] Sahih Al-Bukhari, Número 3895. Veja também Número 5078.
[8] Ibid., Número 5081.
[9] Ibid., Número 3894.
[10] Ibid., Número 5160.
[11] O Alcorão ordena que se trate as esposas igualitariamente (4:3), um mandamento que Mohamed claramente violou. De fato, o mesmo verso proíbe que se tenha mais que quatro esposas, mas Mohamed recebeu uma revelação que dava-lhe o direito de violar essa ordem (33:50).
[12] Ibid., Número 2581.
[13] Ibid., Número 2967.
[14] Ibid., Número 6130.
[15] Professor Maqsood Jafri, "On The Character of Prophet Muhammad (PBUH)."
[16] Abdur Rahman Squires, "The Young Marriage of Aishah."
[17] Abul A’la Mawdudi, Towards Understanding Islam (Islamic Circle of North America, 1986), pp. 53, 56.
[18] Sahih Muslim, Nota 1860 (p. 716).
[19] Squires, "The Young Marriage of Aishah."
[20] Segundo o Alcorão "Os homens são os protetores das mulheres, porque Deus dotou uns com mais (força) do que as outras, e pelo o seu sustento do seu pecúlio. As boas esposas são as devotas, que guardam, na ausência (do marido), o segredo que Deus ordenou que fosse guardado. Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo" (Sura. 4:34).
[21] Para referências, veja "Islam Beheaded."
[22] Para mais sobre isso, veja "Talking Ants and Shrinking Humans."
[23] Escritório do Alto Comissário para os Direitos Humanos, Folha de Fatos No. 23, "Harmful Traditional Practices Affecting the Health of Women and Children." (Fonte Online) O registro original é muito mais longo que o trecho apresentado aqui.
[25] Ibid.


* This article is a translation of "The Message of the Prophet to the Omani People" - original
* Este artigo é uma tradução de "The Message of the Prophet to the Omani People" - original

Se você encontrar qualquer equívoco sobre fatos (seja por erro de digitação ou por má interpretação doutrinária) nestas páginas, ou palavras ofensivas, me contate que sentirei-me feliz em as corrigir.
 
Fonte - 

David Wood

http://www.answering-islam.org/portugues/terrorismo/carta-oma.html

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