domingo, 23 de janeiro de 2011

Desordem marca ajuda a sobreviventes da tragédia na região serrana do Rio


Grupo de voluntários entrega, por conta própria, donativos arrecadados para vítimas das chuvas em Friburgo
DE SÃO PAULO
Dez dias após as chuvas que destruíram a região serrana do Rio, já superadas as dificuldades iniciais de acesso às áreas atingidas, a desorganização parece a maior vilã na ajuda às vítimas. A informação é de reportagem de Rodrigo Rötzsch, publicada na Folha deste domingo


Enquanto caminhões do Exército ficam estacionados, com seus motoristas aguardando ordens, nos postos de coleta de doações faltam veículos para distribuir a ajuda que a solidariedade da população ajudou a reunir.
O lixo de dez dias ainda se acumula às margens de rios. Pontes que resistiram à força das águas seguem repletas do entulho trazido por elas. Um novo temporal --mesmo de menor intensidade-- pode trazer de volta o terror.
Em Teresópolis, o ginásio municipal Pedrão, principal ponto de recebimento de doações, virou alvo de desconfiança por suspeita de ineficiência e desvios. Enquanto isso, voluntários que decidem agir por conta própria se espalham.
Um caminhão vindo do polo empresarial da Pavuna, com cerca de 20 voluntários, parou em uma esquina em Nova Friburgo. O que se seguiu foi uma caótica distribuição dos donativos. Roupas ficaram jogadas pelo chão enlameado; pessoas levavam mais produtos do que precisavam.


Marcos Michael/Folhapress


Fonte UOL       

EUA: igreja cubana capitulou ao governo (WikiLeaks)

O governo dos Estados Unidos considera que a Igreja Católica em Cuba capitulou ao governo da ilha e que é difícil medir a eficácia de sua intermediação pela libertação de presos políticos.

A informação vem de documentos revelados pelo WikiLeaks.

"A estratégia da Igreja Católica é capitular às posições do governo cubano, com antecedência se possível", afirma um documento assinado por Jonathan Farrar, diretor da Seção de Interesses de Washington em Havana (SINA).

Segundo telegramas enviados ao Departamento de Estado em 2008, os funcionários da SINA tiveram reuniões com o cardeal Jaime Ortega, além de outras autoridades religiosas, e concluíram que eles "não desafiarão o governo, nem sequer minimamente".

"Do cardeal Ortega às freiras das províncias, a Igreja evita desafiar o governo cubano. O temor de provocar revolta reduz seus programas a trabalhos limitados, como o cuidado de enfermos mentais", afirma um telegrama, que também menciona um distanciamento com os dissidentes católicos.

Ao ser questionado por Farrar sobre a política para os presos políticos, Ortega teria afirmado que a "Igreja prefere interceder ante as autoridades nos bastidores".

"Ele opina que a Igreja é uma das poucas instituições capazes de interceder, mas em voz baixa, com o governo cubano sobre estes assuntos. É difícil julgar com que frequência ou a eficácia desta intervenção", afirma um telegrama.

Após décadas de problemas com o governo comunista, a Igreja retomou espaço, foi reconhecida pelas autoridades como "interlocutor" e conseguiu em 2010, após um inédito diálogo entre Ortega e o presidente Raúl Castro, o compromisso de libertação de 52 presos políticos, dos quais 11 ainda esperam para deixar o país.

Fonte: AFP

Cristãos do Egito se dizem discriminados

Com 10% da população, coptas constituem uma das principais minorias cristãs do mundo árabe; igreja vem do século 1º .

O ataque suicida a uma igreja copta em Alexandria (norte do Egito), na noite de Ano-Novo, jogou luz sobre uma das maiores comunidades cristãs do Oriente Médio, que se sente marginalizada.

O atentado, que deixou 21 mortos, teve como objetivo declarado abalar a delicada relação entre os muçulmanos do país (90%) e os coptas (9%), uma vertente local do cristianismo ortodoxo que data do primeiro século depois de Cristo.

Fundada pelo evangelista Marcos, a igreja cresceu separada do Vaticano e tem seu próprio papa. No mundo, possui 20 milhões de seguidores, metade no Egito.

A minoria copta reclama de enfrentar dificuldades em simples processos burocráticos. A licença para construir uma igreja, por exemplo, precisa ser assinada pelo presidente do país.

Para erguer uma mesquita, em compensação, o processo pode ser autorizado por um funcionário de escalão mais baixo.

Essa discrepância gerou protestos violentos dos coptas no final do ano passado para exigir mais equidade nas leis governamentais.

Os representantes cristãos em cargos políticos também são poucos -dos 32 ministros do ditador Hosni Mubarak, apenas dois são coptas.

"Sofremos discriminação na política e no dia a dia. Nas orações nas mesquitas, às vezes ouço pelos alto-falantes menções ofensivas a nós. No entanto, temos a nossa parcela de culpa. Reclamamos que não temos chance, mas quando um copta consegue se candidatar ao governo, por exemplo, são poucos os que vão votar", afirma o padre copta Bishoy Kamel.

Outro fiel da religião, o contador George Naime, compartilha da mesma opinião.

"Muita coisa precisa melhorar, mas não podemos ficar reclamando. Temos que pensar que, antes de sermos cristãos ou muçulmanos, somos egípcios e precisamos agir em conjunto."

Morador de Alexandria, no dia do atentado Naime ligou para amigos muçulmanos e, em uma semana, conseguiu arrecadar 20 mil libras egípcias (R$ 6.000) para ajudar na recuperação das pessoas feridas.

Nas redes sociais, os jovens egípcios estão buscando fortalecer a mensagem de uma só nação, independente de opção religiosa.
No status de alguns usuários, encontrava-se a frase: "Minha religião é egípcio".

Para o copta Mina George, 20, essa é uma oportunidade para fortalecer o conceito de nação e diminuir a influência religiosa no país.

Para professor, sectarismo é "marcante"

Para Michael Reimer, da Universidade Americana no Cairo, existem períodos de aumento da tensão entre coptas e muçulmanos.

Folha - Como o sr. analisa a relação entre as duas comunidades?
Michael Reimer - As duas religiões coexistiram pacificamente durante quase toda a história, mas existem períodos de aumento da tensão sectária. Os anos 70 foi um deles. Houve o crescimento do movimento islâmico, definindo o Egito como uma sociedade muçulmana.

Como fica a situação dos cristãos nesse cenário?
Significa que cristãos são julgados como egípcios menos autênticos. Alguns afirmam o oposto: que representam a população nativa, infiltrada pelos muçulmanos árabes [no século 7].
Além disso, os cristãos reclamam de discriminação em empregos, por exemplo.

E a reação muçulmana?
Tem aumentado a crença de que cristãos não são confiáveis, são ligados a estrangeiros que querem manipular o islã. Isso encoraja reações agressivas. [...] O sectarismo é marcante no país. Todos sabem quem é muçulmano ou cristão, até pelo nome.

Fonte: Folha de São Paulo

Egito acusa milícia palestina por ataque contra cristãos; grupo nega

O Exército do Islã, um grupo radical palestino, foi acusado pelo atentado que matou dezenas de cristãos no dia 31 de dezembro.

O ministro do Interior egípcio, Habib Al Adli, acusou neste domingo um grupo radical palestino, o Exército do Islã, pelo atentado contra uma igreja copta em Alexandria, que matou 21 pessoas e feriu cerca de 90 no dia 31 de dezembro. Um porta-voz do grupo citado pela agência de notícias Reuters negou a autoria do ataque.

"O grupo palestino Exército do Islã, vinculado à [rede terrorista] Al Qaeda, está por trás do atentado contra a Igreja do Santos em Alexandria", declarou Adli, em um discurso exibido pela televisão estatal por ocasião do Dia da Polícia.

Al Adly disse que há "evidência conclusiva" do envolvimento do pouco conhecido grupo palestino, com sede na faixa de Gaza, no planejamento e execução do ataque. Ele sugeriu ainda que o grupo recrutou egípcios para ajudar no planejamento.

A investigação concluiu que o atentado foi cometido por um homem-bomba, que detonou os explosivos diante da igreja no momento em que os fiéis começavam a deixar o local, pouco depois da tradicional missa de Ano Novo.

O violento ataque levou a três dias de revolta do grupo cristão em Cairo e várias outras cidades. Foi o ataque mais violento contra os cristãos no Egito em mais de uma década.

A identificação de um grupo com base no exterior como o responsável fortalece a tese das autoridades egípcias de que o sectarismo interno não alimentou o ataque e que a Al Qaeda não tem uma base forte no país.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, já havia afirmado que "mãos estrangeiras" estavam por trás do atentado, cometido dois meses depois do braço iraquiano da Al Qaeda ter ameaçado os cristãos no país africano.

O Exército do Islã é acusado de participar do sequestro do soldado israelense Gilad Schalit, em 2006, e do jornalista da BBC Alan Johnston. No ano passado, Israel matou três membros do grupo em ataques separados, alegando que seus militantes planejavam atacar alvos israelenses e americanos na península do Sinai.

Um porta-voz do grupo disse à Reuters que o Exército do Islã "não tem conexão com o ataque à igreja no Egito, apesar de elogiarmos quem o tenha feito".

Os coptas, uma vertente local do cristianismo ortodoxo que data do primeiro século depois de Cristo, representam 9% da população de 80 milhões de habitantes do Egito, em sua maioria muçulmanos sunitas.

Fundada pelo evangelista Marcos, a igreja cresceu separada do Vaticano e tem seu próprio papa. No mundo, possui 20 milhões de seguidores, metade no Egito.

A minoria copta reclama de enfrentar dificuldades em simples processos burocráticos. A licença para construir uma igreja, por exemplo, precisa ser assinada pelo presidente do país. Para erguer uma mesquita, em compensação, o processo pode ser autorizado por um funcionário de escalão mais baixo.

Os representantes cristãos em cargos políticos também são poucos --dos 32 ministros do ditador Hosni Mubarak, apenas dois são coptas.

Fonte: Folha Online

Oração para receber JESUS CRISTO como salvador



A salvação é o maior dom de Deus para nossas vidas. Em sua infinita graça, Ele enviou seu próprio filho Jesus para morrer na cruz e assim, levar sobre si todos os nossos pecados, para que todo que n’Ele crer tenha vida eterna. A salvação é individual e é um ato voluntário. Aceitar Jesus Cristo como único Senhor e Salvador é uma posição de fé que precisa ser tomada e, uma vez recebida no coração, deve trazer um real arrependimento dos pecadores uma completa transformação de vida. Éramos trevas, mas depois da conversão, passamos a ser luz. Dessa forma, há uma mudança em todas as áreas de nossa vida. Com Jesus como Senhor, passamos a ser mais que vencedores. Mesmo que haja lutas, venceremos cada uma delas.
  1. “Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” (Romanos 10:9)
  2. “Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus” (I João 4:15)
  3. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9)
  4. “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34)
  5. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6)
  6. “Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e achará pastagens” (João10:9)
“Senhor Deus, eu venho a Ti, como pecador que sou, em nome de Jesus pedir-te perdão pelos meus pecados. Perdoe Senhor, meus pecados. Apaga minhas transgressões e escreve meu nome no livro da vida que está no céu, para quando deste mundo eu partir tenha um lugar reservado em Tua glória. Senhor Deus, eu creio em meu coração para Tua justiça, mas faço confissão com minha boca para salvação da minha alma. Recebo Jesus em meu coração como meu único e suficiente Salvador. Rejeito também todos os deuses estranhos aos quais eu servi até esse momento e a todo mal que veio sobre minha vida. Declaro agora a cobertura do sangue precioso sobre mim. Entrego minha vida e meus caminhos para que o Senhor Jesus possa conduzir-me e creio que serei vitorioso(a) em nome de Jesus. Amém!”


APÓS ESSA DECISÃO ESCREVA PARA NÓS .
UBPES@YAHOO.COM.BR

EM VEZ DE FICAREM PREOCUPADOS COM O FINAL DO MUNDO EM 2012 OU 2016 , PROCURE PRIMEIRO ESTAR EM PAZ COM DEUS, ACEITE JESUS COMO SALVADOR DE SUA VIDA E VIVA FELIZ.

Saiba como são fabricados os pen drives e cartões de memória



Há 10 anos atrás, a grande 'sensação' da juventude tecnológica era andar pelas ruas, escolas e shoppings ouvindo música alta com um discman debaixo do braço. Para os mais adultos, a transição de um tape deck para um leitor de CDs nos carros já tinha sido feita, e a menina dos olhos do mercado para dentro de casa era o player de DVD, que prometia trazer para a sua sala a "qualidade do cinema".
E o ZIP drive? Vocês se lembram desses cartões? Eles não chegaram a se popularizar tanto quanto os disquetes, mas já era algo bem melhor: 100MB. Isso no início, porque depois eles passaram a armazenar 250MB - até finalmente alcançar 750MB.
Laboratórios do futuro? Não. Apenas a fábrica desse pendrive espetado no seu computador (Foto: Reprodução) Nessa mesma época, começaram a surgir os primeiros memory sticks, os mesmos cartões de memória compactos que usamos nas câmera digitais e celulares hoje em dia, só que na época ainda os chamávamos por seu nome em inglês. Isso, sem contar com a limitação de espaço dos cartões de 8MB e 16MB, mais 'populares' na época.
Laboratórios do futuro? Não. Apenas a fábrica desse pendrive espetado no seu computador (Foto: Reprodução)
Só que de lá pra cá, os mais antenados em tecnologia já proclamaram a morte do CD, e o DVD já foi banalizado. Cartões de memória e pen drives de 2GB já viraram até itens de escola, e são distribuídos aos montes por empresas grandes e pequenas para mostrar seu portfólio de produtos a clientes e repórteres.
O processo de fabricação desses componentes, obviamente, também mudou. O cuidado continua redobrado como sempre foi, com ambientes completamente livres de impurezas e testes exaustivos de controle de qualidade. A diferença é que agora, no controle de tecnologias melhores, a limpeza de ambientes, os cortes, a precisão na hora da fabricação e os testes são ainda mais rigorosos.
Ficou curioso para saber como o seu pendrive e seu cartão de memória são fabricados? A Lexar fez um vídeo mostrando todo o processo industrial, até o momento da compra. Confira logo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=KdabXrTOXJc&feature=player_embedded

Fonte techtudo.com

Vencendo os desafios da vida




Jz 6.11-14
Em toda a nossa vida, nos deparamos com muitos desafios que surgem em meio a nossa caminhada. Nós vemos que até mesmo os grandes homens da Bíblia enfrentaram muitos desafios. Nos versículos citados acima, vemos uma situação desafiante. O povo de Israel havia se distanciados dos caminhos do Senhor e por conseqüência, Deus os entregou nas mãos dos midianitas durante sete anos. Nesse tempo, toda a colheita e os gados de Israel foram destruídos de maneira tal que muito empobreceram. Em meio a uma grande adversidade, os filhos de Israel clamaram ao Senhor e Deus enviou um libertador que através da sua história, nos ensina grandes lições para vencermos os desafios da vida.


1º A ESCOLHA DE DEUS POR GIDEÃO.
A primeira pergunta que nos vem à mente é a escolha de Deus por Gideão. Por que será que dentre toda a nação de Israel, Deus escolheu justamente a Gideão? A resposta é muito simples! Porque Gideão foi o único que em meio à adversidade tomou uma atitude diferente. Enquanto todos possivelmente estariam com medo ou desanimados para enfrentar essa terrível situação, a Bíblia diz que Gideão estava malhando o trigo no lagar para salvá-lo dos midianitas. Mediante a essa história, que atitude temos tomado ante as nossas adversidades? Será que estamos amedrontados e escondidos nas cavernas como o povo de Israel? Ou será que temos enfrentado os desafios como Gideão? Se nós desejamos vencer os desafios da vida sigamos, pois os conselhos de Deus a Josué em Js 1.7: “tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo.” Esforçar significa empregar uma força dobrada. Fazer força comum é plantar sabendo do perigo, mas esforçar é fazer tudo isso e ainda malhar o trigo no lagar. “tem mui bom ânimo..” Quando Deus diz pra Josué ter bom ânimo era para que ele tivesse a esperança no Senhor ! Que a nossa motivação em prosseguir não seja a situação em que nós nos encontramos seja ela boa ou ruim, mas que a “alegria do Senhor seja a vossa força!”. Se alegre no Senhor!
2º GIDEÃO NÃO AGIU PRECIPITADAMENTE
Logo após ser chamado pelo Senhor para uma grande obra, Gideão não estava totalmente confiante que Deus era com ele ou que era realmente o Senhor que o tinha chamado e por isso pediu prova a Deus. Uma das lições que aprendemos desta atitude é que Gideão não agiu por impulso, pois a falta de convicção faz parar o que já começamos. Muitos agem por impulso e quando chegam no meio da adversidade, desistem. É por isso que nesta hora chega um grande rival: a dúvida! A Bíblia diz em Tg 1.6 que: “aquele que duvida é semelhante à onda do mar”, pois é facilmente influenciado pelas circunstâncias da vida. Quando tudo vai bem, ele acredita que tudo dará certo, porém quando tudo vai mal ele diz ao contrário. É por isso que nesses momentos de indecisão, devemos fazer como Gideão que consultou ao Senhor e teve convicção de que Deus era com ele do começo ao fim. Após convicto, Gideão reuniu em um só dia 32 mil homens para batalhar. Vede que um homem convicto de sua chamada consegue atrair aos outros para a mesma visão em unidade, mas quando não há convicção, “o povo se corrompe” Pv 11.14.

3º CONFIANDO NA SEGURANÇA DO SENHOR
Gideão agora estava confiante! 32 mil homens era muita gente! Mas a alegria de Gideão durou muito pouco. Deus disse que havia muita gente com ele para entregar a vitória nas mãos do povo de Israel. Deus faz a primeira peneira e nesta voltam para casa 22 mil homens sobrando assim ainda 10 mil. Mas ainda havia muita gente e por isso Deus faz mais uma vez uma nova seleção. De 10 mil homens, voltam agora 9.700, restando apenas 300 homens para pelejar. Aprendemos nessa história que se quisermos vencer os desafios da vida, não devemos confiar na aparência e sim por a nossa confiança no Senhor. É nos desafios da vida que Deus nos convida a não confiar na força do nosso braço. Gideão poderia ser tentado a não depender de Deus, pois tinha 32 mil soldados a seu dispor. Mas toda aquela multidão, não passava de mera aparência, pois a vitória do crente não está nos números e nem na multidão dos seus soldados e sim em confiar inteiramente no Senhor e obedecê-lo. Não importa a dificuldade que você esteja enfrentando, confie no Senhor assim como diz o salmista: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.” Sl 121.1-2. Somente no Senhor nós podemos desfrutar de uma verdadeira segurança, afinal quando guiados por Ele, nos conduz a “verdes pastos e as águas tranqüilas.”
4º MANEIRA DA VITÓRIA DE GIDEÃO
E agora? Com apenas 300 homens o que podemos fazer? Será que Gideão conseguirá vencer o exército dos midianitas sendo eles tão numerosos? A resposta é sim! Com a ajuda do Senhor saiba que não há gigante que possa enfrentar um Deus tão poderoso como o nosso Deus! Gideão apenas dividiu os trezentos em três grupos de cem e ao redor dos seus inimigos, quebraram os seus cântaros e tocaram suas buzinas. Todos fugiram e os que escaparam foram mortos. Através desta lição, aprendemos que tem vitória em nossa vida que iremos contar com a ação direta de Deus. É quando Ele pelo seu poder abre o mar, multiplica os pães e peixes, cura os enfermos e etc. Mas tem adversidade que enfrentamos que o instrumento da vitória que Deus vai usar é VOCÊ! Como? Esforçando as tuas mãos! Para que Deus nos use esforçando as nossas mãos é necessário duas coisas. Primeiro: se dispor a Deus! Deus não irá nos usar se nós nos acovardarmos e nos escondermos nas cavernas da vida. Saul se acovardou, mas Davi venceu o gigante Golias se dispondo para o Todo Poderoso. O segundo ponto é que devemos atirar a pedra nos gigantes da vida, mas conscientes que, quem irá derrubá-lo é o Senhor! Se disponha ao Senhor apresentando como um fiel e bom combatente soldado de Cristo e saiba que a sua vitória está garantida no nome do Senhor! Apenas lance a sua pedra e confie inteiramente na palavra de Deus! Que Deus nos abençoe em Cristo Jesus.

Ev. Jorge Suguiyama

Lições do livro de Jonas


Texto: Jn 1.1-17
1) Nós fomos chamados para pregar o Evangelho.
“Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. vs.2”. Vede quão grande honra o Senhor tem concedido aos teus servos que falem da Tua palavra! Todos nós sem nenhuma exceção temos o dever de anunciar as boas novas do evangelho de Jesus Cristo a toda criatura. Através da pregação do evangelho, as almas são libertas, enfermidades são curadas, demônios são expulsos em nome de Jesus e vidas vão sendo resgatadas do poder do pecado. Todos nós temos esta missão de anunciar a Cristo e disse o apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios: “Ai de mim, se não anunciar o Evangelho! I Co 9.16”. Jonas tinha essa missão, mas no versículo 3, vemos que o mesmo fugiu! Ele tinha optado pelos seus próprios interesses e quando isso acontece nos distanciamos da vontade de Deus para as nossas vidas.
2) Quando rejeitamos a vontade de Deus, todas as coisas nos são favoráveis.
Logo que Jonas decidiu fugir da presença de Deus indo para Társis, o mesmo descendo a Jope encontrou justamente um navio que iria para Társis. Não é engraçado que o profeta querendo ir para um determinado lugar desobedecendo às orientações divinas, encontrou tão fácil um meio de ir pra lá? Quantas das vezes nós nos encontramos em situações parecidas em que quando rejeitamos a vontade Deus as coisas nos parecem favoráveis? Isso mesmo! Fazer a diferença nem sempre é fácil. O vento é sempre ao contrário daquele que quer servir ao Senhor de todo o coração. Em 2 Sm 24 vemos um episódio em que Davi é repreendido pelo Senhor ao enumerar o Seu povo e Deus em seguida pede a Davi que levante um altar na eira de Araúna, o jebuseu. Davi se aproximando de Araúna, o mesmo se prostra perante o rei e oferece a terra, os animais para o holocausto e tudo o que ele precisar para levantar um altar para o Senhor. Parecia estar tudo perfeito, mas Davi disse o seguinte: “Não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada. vs.24”. Podemos até pensar que é da vontade de Deus certas situações, mas devemos consultar a palavra do Senhor se isso O agrada ou não. Muitas pessoas se movem baseadas em certas práticas que se acontecer “isso” ou “aquilo” é sinal da aprovação de Deus para sua vida, mas a Palavra de Deus é a única maneira do crente em Jesus conhecer a vontade do Senhor, pois: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho. Sl 119.105”.
3) Deus mandou o vento agitar o mar para chamar a atenção de Jonas.
Um detalhe interessante é que foi o próprio Senhor que mandou um vento agitar o mar e o navio não se quebrou até Jonas ser lançado do navio. Jonas havia desobedecido e Deus era poderoso pra ceifar a vida do profeta, mas não quis. Apenas chamou a atenção dele através de uma tempestade. Isso mostra que o Senhor é misericordioso mesmo quando rejeitamos a Sua vontade. Ele fala e exorta a todos porque nos ama com amor incondicional, por isso não devemos endurecer o nosso coração ao ouvir a voz do Senhor. Quantas vezes vêm à dificuldade sobre a terra porque o homem desobedece ou se mostra indiferente a lei de Deus? Em 2 Cr 6.26-31 vemos numa oração de Salomão o mesmo reconhecendo que muitas das vezes a adversidade vem sobre nós porque pecamos contra o Senhor. “Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires, então, ouve tu desde os céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que andem, e dá a chuva sobre a terra, que deste ao teu povo em herança. 2 Cr 6.26-27”(grifo do autor).Isso nos mostra que Deus usa também os meios naturais pra realizar os seus propósitos divinos para a salvação do homem. Que possamos estar atentos a ouvir e a entender a vontade de Deus pela Sua Palavra.
4) Na dificuldade, os marinheiros tiveram espiritualidade melhor que de Jonas. Vs. 5 e 13
“Então, temeram os marinheiros, e clamava cada um ao seu deus, e lançavam no mar as suas fazendas que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso...vs. 5”; “Entretanto, os homens remavam, esforçando-se por alcançar a terra, mas não podiam, porquanto o mar se ia embravecendo cada vez mais contra eles. vs. 13”. Nos versículos citados acima, vemos que todos os que estavam no navio estavam passando por dificuldades, inclusive o profeta Jonas. A primeira atitude de espiritualidade dos marinheiros foram que na adversidade clamaram cada um ao seu deus. Ainda que eles não temiam ao Deus único e verdadeiro, eles demonstraram uma atitude de fé ao seu pseudo-deus. Muitos na tribulação socorrem a todo mundo e por último ao Senhor, mas que possamos clamar ao Senhor, nosso Deus, pois que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Sl 30.5 b”. A segunda atitude de fé dos marinheiros foram que eles se importaram mais com a vida do que com as fazendas. Qual é a importância de um navio de carga? É poder transportar a carga (fazendas) de um lugar para o outro! Em meio à dificuldade, os marinheiros começaram a lançar ao mar o único motivo do seu embarque e se importaram com as suas próprias vidas. Disse Jesus: “Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta? Mt 6.25 b” Em 2 Co 8, vemos o apóstolo Paulo escrevendo aos irmãos de coríntios a fé dos irmãos das Igrejas da Macedônia, que mesmo passando por diversas tribulações tendo apenas o necessário, deram acima do seu  poder e voluntariamente aos crentes da Judéia. Que exemplo de fé! A terceira atitude de fé dos marinheiros foi que ao lançar Jonas ao mar e viram que este cessou a sua fúria, eles temeram ao Senhor com grande temor e ofereceram sacrifícios e fizeram votos. Nós aprendemos que eles ao verem o poder de Deus, reconheceram o Seu poderio sobre eles. Que possamos dizer como o profeta Habacuque: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi..Hc 3.2 a ”.
5) É melhor estar arrependido no ventre de um grande peixe do que insatisfeito no porão.
No capítulo 1 e versículo 5, a Bíblia diz que enquanto os marinheiros enfrentavam uma grande dificuldade no barco, Jonas, porém, desceu aos lugares do porão. Muita gente se encontra assim como Jonas, quando as situações não ocorrem como nós esperamos que acontecesse. Muitos estão no porão da soberba, do egoísmo, da desobediência, da murmuração, da amargura porque Deus não fez do jeito que as pessoas querem. Mas ele apenas reconheceu que os propósitos de Deus são maiores do que os nossos quando a Bíblia diz que ao ser lançado ao mar, Jonas foi engolido por um grande peixe. A Bíblia não diz que grande peixe é este, mas suponhamos que seja uma baleia, somente no ventre desta “baleia” que Jonas entendeu a vontade de Deus e se arrependeu do seu feito. Que possamos sempre pedir que a “baleia” da humildade, do temor a Deus, da submissão, do primeiro amor e da oração nos leve para dar um voltinha quando estivermos perdidos em relação aos propósitos divinos.
6) O Poder do efeito e do alcance da pregação da Palavra de Deus.
Ao ser lançado na terra outra vez, Jonas ouviu a palavra do Senhor e chegou até a cidade de Nínive e começou a pregar o arrependimento. Muitos se converteram de maneira tal que até o rei se levantou do seu trono, tirou as suas vestes, cobriu-se de pano de saco e apregoou um jejum em toda a cidade e em Jn 3.10 a Bíblia diz: “E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.” Talvez você pense que não seja um bom pregador, mas saiba que é o Espírito Santo que convence a pessoa do seu pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-10) e Ele quer usar a cada um que abrir o seu coração para ser usado pelo Senhor.  Hoje em dia, muitos pregam um evangelho racional, calculista, humano e que é difícil de entender sendo que ele é simples, mas que possamos ser como Filipe em Atos dos Apóstolos cap. 8, quando ele descia a cidade de Samaria, lhes anunciava a Cristo. Apenas pregue a palavra, “lançando o teu pão sobre as água, que depois de muitos dias o acharás. Ec 11.1”.
7) A misericórdia de Deus ilustrada na aboboreira.
Quando Jonas pregou o arrependimento mal sabia ele do efeito da sua pregação e quando os ninivitas se arrependeram, ele ficou ressentido, querendo até mesmo que o próprio Deus tirasse a sua vida Jn 4.1-3. Depois disso, Jonas assentou-se ao oriente da cidade para assim ver o que aconteceria, fez uma cabana e sentou-se debaixo de uma sombra e dormiu. Deus fez nascer em um dia uma aboboreira que subiu por cima da cabeça de Jonas afim de livrar do seu enfado e ele se alegrou muito. Porém no outro dia, Deus enviou um bicho o qual feriu a aboboreira e esta se secou. Jonas novamente desejou a sua morte. Deus ilustrou a sua compaixão pelo povo de Nínive através da aboboreira. A aboboreira é o povo de Nínive, o bicho é o pecado que entrou no coração do povo de Nínive e os perverteu e o enfadar é perder o ânimo. Deus podia se “enfadar”ou perder o ânimo de também salvar o povo de Nínive, mas pela sua misericórdia e amor incondicional, enviou o profeta Jonas afim de pregar o arrependimento para que estes também sejam salvos. Que possamos guardar esta grande lição que aprendemos na vida deste profeta do Senhor nas palavras de Jesus em Mt 28.19-20: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!”. Que Deus vos abençoe em Cristo Jesus.
Ev. Jorge Suguiyama

100 milhões sob perseguição

100 milhões sob perseguição

Saiba quais os países onde os cristãos são mais perseguidos

Dos 2 bilhões de cristãos no mundo, pelo menos 100 milhões sofrem algum tipo de opressão ou perseguição, principalmente em países islâmicos. O dado é da ONG Missão Portas Abertas. “E as coisas parecem estar piorando”, disse Ângela Wu, diretora internacional do Departamento Legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington.

Os fatos corroboram a observação de Wu. No final de março, dez atiradores invadiram escritório da Visão Mundial em Mansehra, distrito ao norte de Islamabad, capital do Paquistão, matando seis funcionários e ferindo outros sete. O governo do Marrocos expulsou, no início de março, 26 cristãos, sob a acusação de proselitismo. Em fevereiro, pelo menos oito cristãos foram assassinados na região de Mosul, no Iraque. No Egito, num domingo de janeiro, oito cristãos coptas foram mortos a tiros quando saíam de um culto.

De acordo com levantamento da Missão Portas Abertas, de novembro de 2008  a outubro de 2009, a Coréia do Norte liderou a classificação de países por perseguição. Inclusive, cristãos foram usados como cobaias para testes de armas químicas e biológicas realizadas naquele país. Em segundo lugar aparece o Irã, onde templos foram fechados no ano passado e estima-se que pelo menos 85 cristãos estejam presos. O islã é a religião oficial no Irã e todas as leis devem ser compatíveis com a interpretação oficial da sharia (lei islâmica). Os demais países da lista de dez países que mais perseguem cristãos são Arábia Saudita, Somália, Maldivas, Afeganistão, Iêmen, Mauritânia, Laos e Uzbequistão.

Em pesquisa realizada entre 2006 e 2008 em 198 países, o Pew Forum on Religion & Public Life, de Washington, concluiu que 70% dos 6,8 bilhões de habitantes do planeta vivem em nações com algum limite, ou elevados limites, à liberdade religiosa. Apenas 15% da população vive em países onde a manifestação religiosa é realmente livre. Essa pesquisa destaca ainda a China e a Índia entre os países com grandes restrições religiosas. O Pew Forum faz uma distinção entre países nos quais os governos impõem restrições e países onde a população discrimina quem não se alinha à religião hegemônica. Na China e no Vietnã, são governos que restringem a liberdade religiosa. Na China, as restrições atingem não apenas cristãos, mas também budistas do Tibete e muçulmanos do Uighur. No caso dos cristãos das “igrejas clandestinas”, eles sequer são registrados.

Se os governos da Nigéria e de Bangladesh se mostram moderados, é a sociedade civil que explode contra seguidores de uma ou outra religião. Muçulmanos têm perseguido cristãos intensamente nesses países. O mesmo ocorre na Índia, onde as hostilidades são realizadas mais por grupos sociais do que pelo governo. Hindus têm atacado grandemente cristãos na Índia. Na lista do Pew Fórum ,a Arábia Saudita aparece em primeiro lugar porque no país tanto autoridades quanto população são hostis às religiões “inimigas”. Governos do Sri Lanka, Myanmar e Camboja defendem uma só religião, o budismo, reprimindo as outras.


Fonte Assembléia de Deus no Japão

A difícil luta dos cristãos no Oriente - Parte 1


   
ORIENTE MÉDIO - A Rua Khalil Hamada tem 20 metros de largura. De um lado fica a “Igreja Copta dos Dois Santos”; do outro uma mesquita. A igreja foi construída primeiro, mas alguns anos depois foi erigida a mesquita. E quando os cristãos construíram um novo anexo, os muçulmanos seguiram-lhes o exemplo. Com o passar do tempo, o minarete da mesquita tornou-se significativamente mais alto do que a torre da igreja. Cinco vezes durante o dia a mesquita fica lotada depois que o muezim faz o seu chamado para as preces. Já os sinos da igreja só tocam duas vezes por semana.

“O céu e a terra estão repletos de paz celestial”, cantavam os membros da igreja na véspera do Ano Novo. Isso foi também a última coisa que Mariam Fakri ouviu quando deixou a igreja com a sua irmã Martina, a mãe e a tia. Elas foram umas das primeiras a sair. Após terem passado o dia inteiro cozinhando, elas queriam voltar para casa para quebrar o jejum com uma refeição comemorativa. Mariam tinha 21 anos de idade e pretendia ficar noiva dentro da alguns dias. Além dos seus estudos universitários, ela também dava aulas para jovens na igreja aos domingos.

Mariam era alegre e extrovertida, e tinha vários amigos muçulmanos. Antes de seguir para a igreja, ela havia escrito na sua página do Facebook: “2010 acabou. Eu gostei de experimentar este ano. Eu tenho tantos desejos. Por favor, Senhor, fique ao meu lado e me ajude a realizá-los”.

Foi então que houve a explosão. Mariam morreu na Rua Khalil Hamada sob uma imagem do apóstolo São Marcos segurando uma pequena igreja nas mãos. Os parafusos, porcas e esferas de aço que haviam sido colocados na bomba também penetraram nos corpos das outras três mulheres. O único membro da família a sobreviver foi o pai de Mariam, que vinha atrás delas. No dia seguinte, ele teve que identificar a filha. O corpo dela estava tão terrivelmente queimado que ele mal pôde reconhecê-la.

Pouco depois, as quatro mulheres foram sepultadas no Mosteiro São Minas, juntamente com outras 17 vítimas, onde em breve se juntariam a elas duas outras. O mosteiro fica a cerca de 60 quilômetros de Alexandria. Embora o sepultamento neste local seja uma honra especial, isso se constituiu também em uma indignidade final: por motivos de segurança, as autoridades teriam insistido em que os sepultamentos fossem feitos fora da cidade. Assim, mesmo na morte, a cristã copta Mariam Fakri teve que acatar as ordens de um Estado que mostrou-se incapaz de protegê-la.

O sorriso de um assassino

Três dias após o ataque em Alexandria, cerca de 4.000 quilômetros a leste, um homem elegantemente vestido saiu de um café em Islamabad. Após encontrar-se com um amigo, Salman Taseer, o governador muçulmano de 66 anos de idade da província paquistanesa do Punjab, seguia para a sua casa na zona nordeste da capital paquistanesa.
Mas antes que Taseer pudesse entrar no seu carro, um homem corpulento emergiu do grupo dos seus guarda-costas, sacou uma arma e começou a dispará-la contra o governador. Quando os outros guarda-costas – que inicialmente ficaram parados sem fazer nada – finalmente dominaram o atirador, este apenas distendeu a face em um sorriso.

No chão em frente ao Café Gloria Jean"s jazia um homem baleado mais de 20 vezes. Um homem que havia enfrentado alguns oponentes poderosos: o fanatismo, o incitamento e o islamismo militante. Assim como Mariam, ele também divulgou online uma mensagem de Ano Novo: “Eu fui altamente pressionado para recuar diante das pressões quanto a blasfêmia. Recusei. Ainda que eu seja o último homem a resistir”, escreveu ele na sua página do Twitter. E, alguns dias mais tarde, ele acrescentou: “Paz, prosperidade e felicidade para o ano novo...eu estou cheio de otimismo”.

O medo disseminado pelos inimigos de Taseer o perseguiram mesmo após a morte. Quando a sua família quis enterrá-lo no dia seguinte, segundo os costumes muçulmanos, até mesmo o líder de orações designado pelo governo recusou-se a proferir sequer o primeiro verso dos rituais fúnebres muçulmanos. Um clérigo do partido de Taseer acabou se prontificando a realizar a tarefa. E o seu suposto amigo, o presidente do Paquistão, não compareceu ao funeral – por motivos de segurança.

Uma realidade sangrenta

Por menores que sejam os fatores em comum entre a morte em Islamabad e o massacre em Alexandria, existe um vínculo entre os dois incidentes. Eles deixam claro que, no início da primeira década após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o “choque de civilizações” - utilizado por cientistas políticos ocidentais como um paradigma teórico – tornou-se uma realidade sangrenta para os cristãos no Oriente. O islamismo é a religião majoritária em oito dos dez principais países nos quais os cristãos são perseguidos, segundo a “World Watch List”, uma lista compilada anualmente pela organização cristã Open Doors. Em sete desses países, a situação deteriorou-se para os cristãos em 2010.

E não são só o papa, os bispos e os patriarcas que estão fazendo apelos mais urgentes do que nunca para que esses cristãos sejam protegidos. Um número cada vez maior de políticos – desde o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, até Volker Kauder, o líder parlamentar do partido da chanceler Angela Merkel, a União Democrata Cristã (em alemão, Christlich Demokratische Union Deutschlands, ou CDU) – está intensificando as advertências.

“Nós já passamos daquele estágio no qual a única coisa que podemos fazer é manifestar o nosso desapontamento e a nossa tristeza”, reclamou recentemente a ministra das Relações Exteriores da França, Michèle Alliot-Marie. Ela exigiu um plano coordenado da União Europeia para a proteção dos cristãos no Oriente Médio. A questão deverá ser inserida na agenda da reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países que integram a União Europeia, que deverá ocorrer no dia 31 de janeiro próximo.

No entanto, uma quantidade maior de apelos não será suficiente. A situação está muito mais séria do que se encontrava apenas alguns meses atrás. Os recentes ataques no Egito e no Paquistão constituíram-se em exemplos de como os regimes do mundo muçulmano se encontram fracos. Eles podem ter inserido a proteção às minorias religiosas nas suas constituições, mas há muito tempo eles perderam a capacidade de proteger os cristãos e outras minorias. Até mesmo as elites que desejam fazer algo perderam o poder para alterarem esta situação.

Uma promessa solene

“Vocês estão livres”, afirmou Mohammed Ali Jinnah, o fundador do Paquistão, em um discurso que proferiu em 1947 na convenção constitucional. “Vocês estão livres para irem aos seus templos, estão livres para comparecerem às suas mesquitas ou a qualquer outro local de culto religioso neste Estado do Paquistão. Vocês podem pertencer a qualquer religião, casta ou credo...”. O discurso traduziu uma visão de tolerância religiosa; e foi também uma promessa solene.

Quando o novo país instituiu o seu código penal, ele manteve quatro seções que os governantes coloniais britânicos tinham elaborado para a Índia em 1860. Elas ainda estão em vigor nos dias de hoje. Essas seções preveem penas de até dez anos de prisão para quem profanar locais sagrados, interromper reuniões religiosas, profanar cemitérios e insultar intencionalmente sentimentos religiosos.
De 1947 a 1986, houve apenas cinco condenações baseadas nessas seções. Mas na década de oitenta, o presidente islamita paquistanês Mohammad Zia-ul-Haq, o general que assumiu o cargo máximo do país após um golpe militar, fortaleceu as leis. Ele tornou ilegal manifestar desrespeito ao Alcorão e denigrir o profeta Maomé. As quatro seções dedicadas à proteção de todas as religiões foram substituídas por duas novas sobre a blasfêmia – focadas inteiramente no islamismo. Uma delas previa uma pena de prisão perpétua; a outra a morte. O Ocidente não fez nada quanto a isso. Enquanto o exército soviético, o rival comunista, permanecesse na porta ao lado, no Afeganistão, os norte-americanos não viam problema algum em um ditador islâmico no Paquistão.

O abuso da lei começou imediatamente. Para que alguém fosse condenado por blasfêmia, bastava que um muçulmano “confiável” testemunhasse perante um juiz muçulmano assegurando que a suposta violação da lei de fato ocorrera – sem sequer ter que dizer que palavras exatas teriam sido utilizadas no insulto. Mesmo que durante todos estes anos o Paquistão ainda não tenha aplicado nenhuma sentença de morte por blasfêmia, cerca de mil paquistaneses foram acusados de violar as duas novas seções do código penal. Em novembro passado, por exemplo, uma camponesa cristã analfabeta chamada Asia Bibi foi condenada por blasfêmia por ter supostamente denigrido o profeta Maomé durante uma briga com uma vizinha.

Fonte UOL

A difícil luta dos cristãos no Oriente - Parte Final


   
ORIENTE MÉDIO - Foi contra esse veredicto e essas seções penais relativas ao crime de blasfêmia que Salman Taseer, o governal liberal do Punjab, se voltou neste inverno do hemisfério norte. Ele invocou o nome de Jinnah, o fundador do Paquistão.

Taseer visitou na cadeia a mulher que havia sido condenada à morte e, na Internet, zombou dos mulás que o odiavam devido a essa visita. Na sua página no Twitter, Taseer escreveu que um dos seus rivais tinha “implantes de cabelos” e que um outro usava “uma peruca mofada”. Isso acabou se transformando na sua sentença de morte.

O fato de o seu assassino, Malik Mumtaz Qadri, um fanático conhecido pela polícia, ter conseguido fazer parte da segurança de Taseer revela até que ponto a elite secular do Paquistão se tornou isolada – e como o jihadismo ficou perigoso.

Após o assassinato, quando Qadri foi colocado diante de um juiz para um depoimento preliminar, advogados lançaram pétalas de rosas sobre ele e se ofereceram para defendê-lo gratuitamente. Uma associação de 500 estudantes religiosos – incluindo vários que anteriormente eram tidos como moderados – enalteceram o assassino e advertiram outros para que não participassem do funeral de Taseer, afirmando: “Quem apoiar aquele que pratica o mal é ele próprio um praticante do mal. Aquilo que Qadri fez encheu todos os muçulmanos de orgulho”.

Ahmed Rashid, o principal intelectual paquistanês, que participou da cerimônia apesar da advertência, reclamou em uma entrevista à rede de televisão CNN: “Além do assassino, ninguém mais foi preso. Não parece haver nenhuma ação repressiva, e tem-se a impressão de que o governo está recuando para não fazer nada”. Esta é uma situação que preocupa os liberais paquistaneses porque, embora o extremismo continue a se difundir, os problemas econômicos, políticos e sociais do país continuam se acumulando. “Existe uma polarização gravíssima no país”, alertou Rashid.

Grupos extremistas marginais

Rami Khouri, um respeitado comentarista árabe cristão do Líbano, chegou à mesma conclusão após o ataque a bomba em Alexandria. “Os ataques brutais contra cristãos no Iraque e no Egito refletem a ação de uma pequena minoria de criminosos fanáticos, e não representam a visão da maioria muçulmana no mundo árabe”, escreveu Khouri logo após o atentado.

“Porém, eles se encaixam em um padrão mais amplo contrário à pluralização e de polarização e compartimentação cada vez maiores da sociedade árabe, não importando se as populações em pauta sejam compostas de cristãos, curdos, palestinos, assírios, xiitas, sunitas ou outros grupos distintos que vivem cada vez mais em meio a pessoas de orientação semelhante, em vez de coexistirem em comunidades mistas”. Ele acrescentou que, no mundo árabe, três gerações mostraram-se incapazes de criar Estados estáveis e integrados e, sobretudo, de “conter a devastação” provocada por grupos extremistas marginais.

O mais grave desses ataques foi executado pela Al Qaeda no Iraque. Durante anos, esse grupo terrorista sunita tentou cindir grupos sociais e fomentar a guerra civil entre pessoas de fés diferentes no Oriente Médio – e não apenas no Iraque. Durante os últimos meses a organização vem ameaçando os cooptas do Egito e outros cristãos da região.

Incitados pela retórica que o governo norte-americano utilizou quando lançou a sua primeira “guerra contra o terrorismo” há alguns anos, os terroristas retrataram os cristãos do Oriente como aliados dos “cruzados” em uma conspiração de âmbito global contra o islamismo. Na semana passada, eles divulgaram uma fita de áudio repetindo uma das suas antigas alegações: de que os coptas egípcios aprisionam nos seus mosteiros mulheres cristãos que se converteram ao islamismo. “Quando vocês transformarem as suas igrejas em prisões, nós as transformaremos nas suas sepulturas”, ameaça o narrador.

A estratégia é ao mesmo tempo simples e insidiosa. Ao contrário dos xiitas no Iraque, por exemplo, os cristãos no mundo muçulmano não possuem milícias fortes, um fato que os torna particularmente vulneráveis. Para a Al Qaeda e o Taleban Paquistanês, que assumiu a responsabilidade pelo ataque contra Taseer, o sucesso consistiria em desencadear um conflito que ameaçasse não só os cristãos, mas também todos os governos.

De fato, existem vários países que poderiam ter esse destino: o Iraque, que teve 2.000 dos seus cristãos assassinados nos últimos anos, além das centenas de milhares que fugiram do país; a Síria, onde três milhões de cristãos até o momento têm vivido sem serem molestados; o Líbano; a Jordânia e até mesmo os países do Golfo Pérsico, que têm milhões de trabalhadores imigrantes cristãos, especialmente da Ásia. No entanto, no topo da lista está o Egito, cujos sete milhões de coptas fazem deste o país do Oriente Médio que abriga a maior população cristã.

“O governo fracassou”

Mohammed Awad é um intelectual muçulmano de Alexandria bastante conhecido, e que que tem um escritório na Bibliotheca Alexandrina, uma nova e arrojada estrutura de concreto e vidro na área portuária antiga da cidade histórica. Segundo ele, o verdadeiro alvo do recente ataque foi o Estado secular, e não os coptas.

“Na década de noventa, eles atacaram turistas e reformistas muçulmanos liberais, e agora foram os coptas”, diz Awad. Mas ele acrescenta que o princípio é o mesmo: qualquer prejuízo do Estado se constitui em lucro para os fundamentalistas. “O governo fracassou no que se refere à democracia, aos direitos humanos, ao fornecimento de moradia e serviços. O sistema de saúde não funciona e as condições de higiene são péssimas. Apesar de todo o seu poder, o Egito ainda não foi capaz de atender às necessidades básicas dos seus cidadãos”.

Agora, continua ele, após 30 anos no poder, Hosni Mubarak se vê incapaz de proteger os seus próprios cidadãos. “Isto não se trata de um conflito entre muçulmanos e cristãos”, conclui Awad. “O que estamos presenciando é um conflito entre o Estado e os fundamentalistas”.

Girgis al-Makar, um copta de 33 anos de idade que prefere usar um pseudônimo na reportagem, discorda. “O Egito possui uma longa história de perseguição contra os cristãos”, diz ele, acrescentando que a comunidade copta não foi batizada por acaso de “Igreja dos Mártires”. Al-Makar ainda se recorda dos seus anos de escola, quando era insultado pelas outras crianças e recebia notas baixas, apesar do seu bom desempenho.

Ele acabou estudando egiptologia, arqueologia islâmica e história, incluindo um período de seis anos passados na Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Mas ele até hoje não conseguiu um emprego em Alexandria. “Como cristão, eu não possuo nenhum contato influente”, diz ele. Aliás, quando ele se inscreveu para empregos, uma das pessoas que o recusou foi Mohammed Awad. Atualmente esse egiptólogo de alto nível educacional ganha a vida dando aulas de alemão.

Após o ataque, al-Makar não acreditava que fossem haver quaisquer pedidos de desculpas. Mas ele esperava talvez presenciar alguma manifestação de pesar ou ouvir umas poucas palavras de simpatia. No entanto, no trabalho ninguém sequer mencionou o ataque para ele. Al-Makar ficou indignado por este silêncio.

Uma mesquita na porta ao lado

Os coptas se constituem em mais ou menos 10% da população do Egito. Mas existem quase 95 mil mesquitas no país, contra apenas 2.000 igrejas. O ministro da Religião, Mahmoud Hamdy Zakzouk, que defende o Estado secular, afirma: “Em breve, entrará em vigor uma lei para regulamentar a construção de igrejas também. Isso ajudará os coptas”. No momento, reclama al-Makar, são necessários vários anos para que os coptas recebam autorização para construir uma igreja. “E quando eles finalmente a recebem, os muçulmanos são indenizados com uma permissão para construírem uma mesquita na porta ao lado”.

O ataque a bomba se constitui no episódio mais negativo de uma antiga disputa. Desde a década de setenta, cerca de 200 coptas foram assassinados, especialmente no sul do país. Os muçulmanos atacaram mosteiros, vilas e empresas de cristãos, e monges cristãos foram sequestrados, torturados e obrigados a se converterem ao islamismo.
Nos últimos dias, os coptas têm feito protestos diários, incluindo um choque violento entre manifestantes e a polícia no Cairo na última quarta-feira (12/01). No início deste mês, manifestantes coptas em frente à Catedral de São Marcos, no Cairo, atiraram pedras contra um ministro que fez uma visita ao papa Shenouda 3º, o patriarca da Igreja Copta do Egito, para manifestar as suas condolências. Antigamente as manifestações costumavam ser exclusivamente muçulmanas. O fato de os coptas saírem às ruas para protestar é uma novidade.

Uma questão em particular enfurece os muçulmanos: as conversões ao cristianismo. Um padre que alega batizar quase que diariamente novos convertidos ao cristianismo prefere que o seu nome não seja publicado. A sua paróquia também faz parte da lista de alvos publicada pela Al Qaeda. Mesmo assim, no Natal, só havia dois policiais de guarda em frente à igreja, e eles não revistavam ninguém.

Parte 3: “Reze por aquele que o persegue”

O padre, um homem idoso com olheiras profundas, diz não ser nenhum missionário. Ele alega que só deseja ajudar quando muçulmanos o procuram fazendo perguntas sobre o cristianismo. Quando essas pessoas demonstram seriedade quanto à aceitação da sua fé, ele as prepara para serem batizadas.

Tudo tem que ser mantido em sigilo: as aulas de estudos bíblicos, o próprio batismo e a identidade do fiel. “As convertidas do sexo feminino continuam usando véu para não atraírem atenção”, diz o padre. Apesar do sigilo, agentes de inteligência do Egito sabem o que ele está fazendo. Periodicamente eles enviam mensagens de texto por telefone celular ao padre dizendo que este está sendo vigiado.

O padre não tem permissão para viajar ao exterior, e o Estado o vê como uma ameaça à segurança nacional. O serviço de inteligência também manda para ele ocasionalmente falsos potenciais convertidos. Por este motivo, ele primeiro testa aqueles que o procuram com perguntas sobre a Santíssima Trindade e a vida de Jesus. “Certa vez uma mulher começou a fazer investidas românticas, acredito que com o objetivo de que, desta forma, o serviço de inteligência pudesse ter algo contra mim”, conta o padre.

Em uma outra ocasião, um convertido foi preso quando tentava fugir do país e acabou sendo obrigado a espionar o padre. “Eles lhe deram uma caneta com um gravador escondido”, diz o sacerdote. “E depois eles editaram as gravações de forma que parecesse que eu insultei o islamismo”. De fato, ele está convencido de que o serviço de inteligência utilizará algum dia as gravações e publicará o seu conteúdo quando achar ter chegado o momento apropriado para isso.

O padre prefere não dizer quantos muçulmanos vêm se convertendo ao cristianismo. No Egito, assim como em vários outros países predominantemente muçulmanos, o proselitismo é ilegal. Mas ele diz que “são tantos que temos até uma lista de espera”.

“Uma folha de papel manchada de sangue”

Entretanto, o Egito ainda não é como o Paquistão. De fato, após o ataque contra os coptas, ninguém comemorou essa ação publicamente e não se viu nenhum advogado brigando pela oportunidade de defender os perpetradores – se é que algum dia algum perpetrador será identificado. Em vez disso, o ataque foi energicamente condenado – pelo presidente do Egito, pelo xeque da Universidade Al-Azhar, a proeminente instituição de pensamento religioso sobre o islamismo sunita, e até mesmo pelo líder da fundamentalista Irmandade Muçulmana.

Cinco dias após o ataque, quando os fiéis se reuniram mais uma vez na “Igreja dos Dois Santos” para a comemoração copta do Natal, mais do dobro da quantidade normal de cristãos participou da cerimônia, e as pessoas se aglomeraram no pátio. Auxiliares distribuíam tarjas brancas com a inscrição bíblica de São Mateus 5:44: “Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem”.

Sobre a cruz de madeira na igreja está afixada uma folha de papel manchada de sangue. E alguém pregou também um pôster mostrando Jesus e os seus apóstolos no céu. Imagens das vítimas do atentado, incluindo Mariam, foram superimpostas às cabeças dos discípulos de Jesus. “Eu estou feliz”, diz um dos membros da congregação. “Os nossos mártires estão agora com Jesus; eles estão bem”.

Mais uma vez, a congregação entoa cânticos. E mais uma vez, o céu e a terra estão tomados pela paz celestial. Desta vez, tudo permanece calmo. E, à medida que os cristãos deixam a igreja, e possível ver algumas dezenas de muçulmanos segurando velas por trás de uma barreira de policiais – desejando em voz baixa um feliz Natal aos coptas.

Muçulmanos queimam casa de cristão copta .


   
 
Igreja Copta Ortodoxa no Egito  
Muçulmanos atearam fogo a propriedades de um copto num povoado do Egito depois de rumores segundo os quais este cristão teria mantido relação com uma muçulmana, indicaram membros das forças de segurança.

A polícia prendeu vários muçulmanos suspeitos de terem queimado cinco casas e um armazém na localidade de Al Nawahid, na província de Qena (450 km ao sul do Cairo).
A maioria das pessoas envolvidas são parentes da jovem muçulmana suspeita de envolvimento com o cristão.

A região de Qena, com uma grande comunidade copta ortodoxa, já foi no ano passado palco de episódios violentos entre grupos religiosos.

Em janeiro pasado, seis coptos foram mortos por homens que abriram fogo contra os fieis quando saíam de uma igreja na véspera do Natal copta.

Os coptos, ou cristãos do Egito, representam entre 6 e 10% da população egípcia, em sua grande maioria de confissão muçulmana sunita, e denunciam que são marginalizados.

Há duas semanas, os coptos foram alvo de ameaças por parte de uma facção da Al-Qaeda no Iraque, que os acusa de sequestrar dois cristãos convertidos ao Islã.



 ( Agora eu pergunto . Isso é amor ? bando de mentirosos.)

Fonte: G1
 

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...