segunda-feira, 18 de abril de 2011

Apóstolo Valdemiro Santiago não atende determinação do MP



Representantes da igreja alegaram que as fotos são antigas, mas ainda assim afirmaram que o prédio vai permanecer fechado por até 120 dias para reforma.

A Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, não atendeu ao pedido do MP-SP (Ministério Público do Estado de Paulo) para fechar imediatamente a sua sede no bairro do Brás, em São Paulo.

Em audiência realizada na quinta-feira, dia 14, diante da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública, a procuradora Mabel Tucunduva argumentou que fotos periciais comprovam irregularidades no prédio da igreja, como falta de portas corta-fogo, banheiros sem boas condições de higiene, ausência de proteção acústica e poucas vagas de estacionamento, o que tem contribuído para o congestionado no entorno do local.

Representantes da igreja alegaram que as fotos são antigas, mas ainda assim afirmaram que o prédio vai permanecer fechado por até 120 dias para reforma. Mas nos termos da audiência não fica claro quando terão início essas reformas.

Representantes de moradores do Brás saíram do encontro decepcionados, porque o problema do congestionamento vem se arrastando sem uma perspectiva de solução.

Uma morada disse que, por determinação do Contru, o templo não pode abrigar mais do que 8.000 pessoas, mas ali, segundo ela, tem se juntado nos cultos o dobro disso, no mínimo.

“Continuamos na espera de que a Justiça aplique o rigor da lei”, disse uma moradora.

CREIO

DESCARAMENTO - Juiz do Amazonas suspeito de pedofilia foge para não ser preso


juiz Antonio Carlos Branquinho
O juiz Antônio Carlos Branquinho (foto), da Vara do Trabalho de Tefé (AM), encontra-se foragido da Polícia Federal desde ontem (quarta), quando o TRF (Tribunal Regional Federal) da 1º Região, em Brasília, decretou a sua prisão por suspeita dele estar envolvido com pedofilia. A informação é da Folha de S. Paulo e do Diário do Amazonas.

Tefé tem 65 mil habitantes e fica a 523 km a oeste de Manaus, a capital do Estado.

Outra pessoa, cujo nome não foi divulgado, também estaria foragida.
Agentes de Brasília da PF se deslocaram para Tefé de modo a executar mandados de prisão e busca e apreensão de provas e indícios. Um procurador do TRF acompanhou a operação.

Foram presos João Batista Coelho, chefe do setor de execuções da vara, e Alzenir da Silva, diretora da divisão. Ambos estão na penitenciária de Manaus.

O Diário do Amazonas apurou que foi encontrado na casa dos suspeitos material de pornografia infantil. Eles e o juiz seriam participantes de um esquema de corrupção e aliciamento de menores.

JUIZ SE APRESENTA  - atualização em 3/6/2009


O juiz Antônio Carlos Branquinho se apresentou ontem à Polícia Federal, depois de ficar foragido por oito dias. A informação é jornal A Crítica.

Branquinho foi transferido para Brasília, onde se encontra à disposição do TRF (Tribunal Regional Federal).
Também se apresentou o oficial de Justiça Jackson Medeiros de Matos.

Os dois são suspeitos de dois crimes: pedofilia e de dano ao meio ambiente.


PRESO DE NOVO - atualização em 30/7/2010

O juiz Antônio Carlos Branquinho foi preso preventivamente de novo na quarta-feira (28/7) sob a acusação de participar e facilitar, com a ajuda de outros servidores, abusos sexuais contra menores.

A prisão se deu em circunstância de flagrante: a Polícia Federal encontrou na casa dele material pornográfico envolvendo crianças em seus computador e um rifle sem registro.

A PF apurou que os servidores Jackson Medeiros e João Batista recrutavam as vítimas mediante promessa de pagamento e as levavam ao juiz.

Padre que assinou o Estatuto da Criança é acusado de pedofilia

padre Clodoveo Piazza



Por solicitação do MP (Ministério Público) da Bahia, a Dercca (Delegacia de Repressão a Crimes contra Crianças e Adolescentes), de Salvador, está investigando as acusações de que o padre Clodoveo Piazza (foto) teria cometido abuso sexual ao longo de mais de 20 anos.

O padre sempre esteve em cargos ou em atividades de proteção à criança. Ele foi um dos signatários do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), instituído em junho de 1990, e ocupou a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza da Bahia, no governo anterior.

As acusações são de pelo menos doze pessoas na faixa de 20 a 35 anos que teriam sido abusadas na época em que eram crianças, a partir dos seis anos, no internato OAF (Organização do Auxílio Fraterno), entidade católica então presidida por Piazza.

A informação é do A Tarde, que teve acesso ao documento com o qual o MP pede a investigação da polícia. O jornal apurou que as denúncias foram apresentadas formalmente em novembro do ano passado.
Marcos Paiva Silva, que foi diretor da OAF, também é citado como abusador.

O jornal entrevistou três dos acusadores. Eles  confirmaram os casos de abusos que relataram ao Ministério Público.

Até agora nenhum dos dois acusados se manifestou.

A atual diretoria da OAF informou que Piazza e Silva não têm mais nenhuma ligação com a entidade. Um assessor da organização falou que, se houver culpados, que seja feita justiça.

LOBO EM PELE DE CORDEIRO -Juiz da Infância é afastado sob a acusação de ser pedófilo


O TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso afastou o juiz da Infância e da Juventude de Paranatinga, Fernando Marques de Sales, por estar sendo investigado pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Federal sob a suspeita de ser pedófilo. As vítimas seriam crianças de bairros pobres de Paranatinga, que tem 22 mil habitantes e fica a 373 km de Cuiabá.

O jornal A Gazeta teve acesso aos depoimentos de crianças e adolescentes ao Ministério Público que teriam sido abusadas pelo juiz.

A menina B., 10, contou que quando tinha 9 anos o juiz lhe ofereceu um notebook e um book de fotos em troca de uma relação sexual. Disse que Sales tentou beijá-la na boca, tirar sua roupa e tocar em sua vagina.

B.S.B., 17, confirmou que o juiz procurava seduzir meninas de famílias pobres. Disse conhecer uma adolescente que arrumou para Sales quatro amigas, todas menores de idade.

A garota afirmou que foi abordada pela primeira pelo juiz quando tinha 15 anos. Ela estava saindo de um clube da cidade com a sua prima J.A.O.P., então com 12 anos. Sales lhes ofereceu carona e elas aceitaram, mas foram levadas para a casa dele. Lá, o juiz teria acariciado as nádegas de J. e os seios de B e propôs transar com as duas.

O juiz teria demonstrado mais interesse em J. por ser virgem. B.S.B. contou que naquela ocasião começou a chorar, e o juiz desistiu de sua investida. Mas ela admitiu ter se encontrado com ele em outras oportunidades.

Há outros relatos de supostos abusos praticado pelo juiz, inclusive o de que ele oferecia até R$ 200 por encontro.

Embora Sales estivesse sob suspeita desde que uma denúncia contra ele foi apresentada à CPI da Pedofilia pela mãe de uma menina, o que levou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a pedir o seu afastamento, o TJ publicou uma portaria no dia 11 de agosto transferindo-o para a cidade de Cotriguaçu, a 950 km de Cuiabá. Longe, portanto, de Paranatinga.

A transferência chamou a atenção da imprensa e do Ministério Público, e o juiz acabou sendo afastado.

A Corregedoria-Geral de Justiça informou que a transferência tinha sido decidida por causa da “carência de juiz no município”.

As investigações correm em segredo de justiça. Se o juiz for condenado, ele terá de se aposentar compulsoriamente, mas ganhando o mesmo salário, como se estivesse na ativa.

Com informação da Gazeta Digital, de Cuiabá.

Avó de vítima do atirador morre após saber de 'algo muito ruim' com a neta


Lina Martins, 92, morreu horas depois de ter sido informada de que "algo muito ruim" tinha acontecido com a sua Laryssa Silva Martins (foto), 13,  uma das 12 vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, na escola de Realengo, Rio.

A família vinha poupando Lina da notícia desde 7 de abril, dia da matança. Como Laryssa morava com a avó, na casa da qual cresceu, a idosa foi levada para passar uns dias junto com a filha mais velha.

Lina sofria de Mal de Alzheimer e em seus momentos de lucidez perguntava sobre a neta.

No dia 14 (quinta-feira), perto da meia-noite, depois de insistir em saber de Laryssa, Lina foi informada de que a neta estava muito ruim. A idosa foi dormir angustiada e morreu na madrugada de sexta.

Gerson da Silva Guilherme, 47, padrinho da garota, disse que a família, com a morte de Lina, continua enlutada. “Parece que a nossa dor não vai ter fim.”

Com informação do G1.

Deputado evangélico apresenta o projeto 'Papai do Céu na Escola'


O deputado evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) apresentou um projeto de lei que, se aprovado, criará o programa "Papai do Céu na Escola", para orientar as escolas que têm ensino religioso.

Feliciano defendeu o seu projeto com o argumento de que a religião contém os “princípios éticos e morais da sociedade” que precisam ser transmitidos às crianças.

Ele disse que o “Papai do Céu” assegura a diversidade religiosa do Brasil.

É o primeiro mandato de Feliciano. Valendo-se do seu conservadorismo, ele tem tentado sair da esfera do chamado “baixo clero”, a dos deputados inexpressivos.

Recentemente ele conseguiu chamar a atenção no Twitter ao escrever que “os africanos descendem de ancestral amaldiçoado de Noé”, o que explica a grande ocorrência na África de “paganismo, ocultismo, misérias e doenças como ebola”.

Com informação do site de Marco Feliciano.

“Loucura total”: Bolívia propõe tratado da ONU para reconhecer “direitos” da Mãe Terra


ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 13 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Se a Organização das Nações Unidas concordar com a versão preliminar de um tratado que será apresentada pela Bolívia no fim deste mês, a “Mãe Terra” — inclusive insetos e árvores — receberão os mesmos direitos que têm os seres humanos, um plano que um proeminente especialista conservador em bioética classificou como “loucura total”.
O tratado consagrará para a “Mãe Terra” os direitos à vida, água e ar puro, e o direito de ser livre de poluição.
No começo deste ano, a Bolívia promulgou a Lei dos Direitos da Mãe Terra no país, chamando os recursos da terra de “bênçãos” com seus próprios direitos.
Agora, a Bolívia tem a intenção de pressionar para que a ONU aprove uma medida semelhante, reconhecendo a terra como uma entidade viva que os seres humanos têm tentado “dominar e explorar” ao ponto de o “bem-estar e a existência de muitos seres” estarem sob ameaça.
O tratado global reconhecerá que os seres humanos têm causado “grave destruição… que é repugnante para as muitas religiões, tradições místicas e culturas indígenas para as quais a Mãe Terra é sagrada”.
“A Mãe Terra tem o direito de existir, de persistir e de continuar os ciclos, estruturas, funções e processos vitais que sustentam todos os seres humanos”, o proposto tratado declara.
“O tratado além disso estabelecerá um Ministério da Mãe Terra, dando à terra um ombudsman para escutar os ativistas e outros que expressarem as queixas da natureza.
O debate da ONU sobre o tratado começará em 20 de abril, imediatamente antes do “Dia Internacional da Mãe Terra”.
“Se quiser ter equilíbrio, e acha que as únicas [entidades] que têm direitos são os seres humanos ou as empresas, então como é que você pode alcançar o equilíbrio?” Pablo Salon, embaixador da Bolívia na ONU, disse para o Postmedia News.
“Mas se você reconhece que a natureza também tem direitos, e [se você fornece] formas legais para proteger e preservar esses direitos, então você pode alcançar o equilíbrio”.
A Bolívia, disse Salon, está buscando “harmonia” com a natureza. Contudo, a nova lei pode sinalizar leis mais duras para as companhias de mineração e outras empresas de destaque em todo o país.
“Não estamos dizendo, por exemplo, que você não pode comer carne porque você sabe que você está indo contra os direitos de uma vaca”, disse ele. “Mas quando a atividade humana se desenvolve em certa escala que você [faz com que] espécies desapareçam, então você está realmente alterando os ciclos vitais da natureza ou da Mãe Terra. É claro que você precisa de uma mina para extrair ferro ou zinco, mas há limites”.
No entanto, Wesley Smith, destacado especialista conservador em bioética e que há muito avisa que há um movimento entre os extremistas ambientalistas para reconhecer “direitos” para a natureza, criticou fortemente o plano como “loucura total”.
“Não consigo imaginar melhor modo de subverter a excepcionalidade humana e destruir a prosperidade humana do que dar para a ‘natureza’ ‘direitos’ iguais juntamente com os seres humanos”, disse ele. “E lembre-se, possuir direitos envolve a condição de ser uma pessoa… a missão desse tratado é dar a condição de pessoa para a natureza e para a terra”.
“Ao eliminar a excepcionalidade humana, nós também destruiremos a base dos direitos humanos”, disse ele.
“Quando menciono os ‘direitos da natureza’ em palestras, as pessoas ainda riem e mostram incredulidade. É hora de pararmos de pensar que ‘essas coisas jamais acontecerão’. Esses ativistas têm muita seriedade no que querem fazer. E se eles conseguirem o que querem, os seres humanos sofrerão prejuízos imensos”.
A promoção de uma preocupação ambiental não é algo novo na Bolívia. Depois da eleição do primeiro presidente indígena da América Latina, o presidente boliviano Evo Morales, o país distribuiu panfletos na ONU em 2008 apresentando os 10 “mandamentos” para “salvar o planeta”, começando com o fim do “capitalismo”.
Os países que atualmente apoiam a iniciativa incluem o Equador, que tem algumas leis ambientais, embora não tão fortes como na Bolívia, Nicarágua, Venezuela, São Vicente e Granadinas, Antigua e Barbuda.
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Traduzido por Julio Severo
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Polícia acredita que o estuprador Abdelmassih esteja no Líbano


Condenado a 278 anos de prisão por ter violentado 37 pacientes, o especialista em reprodução humana Roger Abdelmassih (foto), 67, estaria escondido no Líbano, acredita a polícia de São Paulo. Ele tem origem libanesa.

Abdelmassih encontra-se foragido desde 7 de janeiro deste ano, quando a juíza Cristina Escher expediu mandado de prisão a pedido do Ministério Público porque o ex-médico tentou renovar o seu passaporte. Embora condenado, ele estava livre à espera do julgamento do mérito de um habeas corpus que tinha obtido do STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 23 de dezembro de 2009. O habeas foi cassado em 15 de fevereiro deste ano.

Após o médico ter sido flagrado em uma unidade da Polícia Federal tentando renovar o passaporte, o criminalista José Luis de Oliveira Lima, um dos advogados dele, disse que o seu cliente não pretendia sair do país. Agora, Lima se recusa a comentar a possibilidade de que Abdelmassih esteja no exterior.

De acordo com policiais ouvidos pela Folha de S.Paulo, Abdelmassih teria saído do Brasil pela fronteira do Paraguai, indo para o Uruguai, obtendo ali um passaporte falso para viajar ao Líbano.

Mesmo que o estuprador seja localizado no Líbano, a polícia não poderá reivindicá-lo formalmente porque aquele país não tem tratado de extradição assinado com o Brasil. Em 2002, foi redigido um tratado, mas somente o Brasil o ratificou.

Abdelmassih esteve pela primeira vez no Líbano há dez anos, quando, em Beirute, foi homenageado pelo presidente Emile Lahoud como cidadão de origem libanesa que obteve projeção profissional. Ele recebeu a chave de Anfe, cidade onde nasceu Jorge Abdelmassih, seu pai. Na época, houve na embaixada brasileira um almoço em sua homenagem.

O jornal não informou quando Abdelmassih teria fugido do Brasil, mas a suspeita de que ele tenha ido para o exterior existe desde fevereiro.

A fazenda do ex-médico em Avaré (SP) foi um dos primeiros locais considerados como provável esconderijo. Na semana passada, a polícia inspecionou uma clínica de São Paulo.

Com informação da Folha de S.Paulo.

13° Congresso Geral e Avivamento , Glorifica Brasil

SINAIS DOS TEMPOS - Tempestades de vento e granizo deixam 17 mortos na China

China - 1h50  Tempestades com granizo e forte vento causaram a 
morte de 17 pessoas e feriram 118 na província chinesa de Cantão, no sul
 de país, .... Foto: APQuase todas as vítimas morreram devido à queda de muros e de objetos provocados pelos fortes ventos
Foto: AP

Tempestades com granizo e forte vento causaram a morte de 17 pessoas e feriram 118 na província chinesa de Cantão, no sul de país, informou nesta segunda-feira a agência oficial Xinhua. Quase todas as vítimas morreram devido à queda de muros e de objetos provocados pelos fortes ventos.
Segundo o Ministério de Assuntos Civis chinês, as chuvas e ventos afetaram 506,7 hectares de cultivos e provocaram perdas econômicas de 50 milhões de iuanes (US$ 7,6 milhões) na região.
Na província de Guizhou, no sudoeste da China, as tempestades de granizo não causaram mortos, mas provocaram perdas econômicas no valor de 75 milhões de iuanes (US$ 11 milhões).

EFE

Vítima de tráfico de pessoas, garoto do Haiti vem parar no Brasil Menino de 11 anos foi encontrado no metrô, em SP, em dezembro de 2009. 'Nunca deixei de pensar neles em momento algum', diz a mãe, Dieula Goin.

No dia 21 de dezembro de 2009, um garoto estrangeiro, na época com 11 anos, foi encontrado sozinho na Estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo. O garoto e sua família foram vítimas de uma rede internacional de extorsão e tráfico de pessoas. A reportagem do Fantástico investigou esta história que começa no Haiti, passa pelo Brasil e chega à Guiana Francesa.
A família hoje está partida em três pedaços, dividida em três países. “Todos esses anos eu nunca deixei de pensar neles. Meus filhos não saem do meu pensamento”, diz Dieula Goin, mãe do garoto encontrado na estação de metrô. São oito longos anos de distância, saudade e dor.
Em 2003, a haitiana Dieula Goin ficou viúva e, sem ter como sustentar a família, imigrou para a Guiana Francesa. No país, ela casou-se novamente e, com melhores condições de vida, resolveu contratar uma pessoa para buscar os dois filhos que tinham ficado no Haiti. Sem saber, Dieula estava caindo em uma rede internacional de extorsão e tráfico de pessoas.
O fio da meada que permitiu esclarecer a ação da quadrilha foi encontrado no metrô de São Paulo. “A gente foi interrogando: ‘Você é da África’?”, lembra o agente de segurança Reinaldo Carneiro.
Um intérprete chegou a ser chamado, mas a criança não falou muito. “Ela estava confusa, porém muito tranquila. Até sorriu um pouco”, comenta o agente de segurança Marcelo Rossi.
O garoto foi recolhido a um abrigo. Uma semana depois, durante uma inspeção de rotina, o juiz da Vara da Infância e Juventude Paulo Fadigas perguntou quem era aquele menino que não falava português. “É um menino africano do Haiti que fala inglês. Espera aí! Primeiro: Haiti não é na África e se fala francês ou outra língua”, lembra o juiz.
No início, todo mundo pensava que era um caso de desaparecimento. “Criança perdida. Jamais tínhamos cogitado em criança objeto de tráfico de pessoas”, disse Fadigas. Aos poucos, porém, os sinais de que havia algo errado começaram a aparecer. O garoto ficava nervoso ao entrar em um carro e se recusava a comer sem que alguém provasse a refeição antes.
“Ele pode ter, sim, em alguns momentos, sido dopado ou mesmo ter ficado em local fechado muito tempo para que ele pudesse não reclamar de tudo aquilo também”, acredita a promotora de Justiça de São Paulo Eliana Vendramini.
Na mochila do garoto foi encontrado o passaporte da haitiana Mirlande Stinvill. Quando o garoto contou que a mulher não estava sozinha e que outras pessoas viajavam com ele pela América Latina, a Polícia Federal e a Interpol passaram a investigar o caso.
“Principalmente, quando uma das pessoas que provavelmente trouxe o menino para o Brasil veio procurar o menino no Fórum”, destaca o juiz Fadigas.
O haitiano Smith Moise foi o homem que procurou o juiz. Moise tentou reaver o menino, dizendo que Mirlande era tia dele, o que, segundo o juiz, não é verdade. Dois outros haitianos também são suspeitos: Jean Pierre Samuel e Nozyle Liz.
O delegado responsável pelo caso pediu a prisão dos envolvidos, mas o pedido foi negado, porque o Ministério Público Federal considerou as provas insuficientes. O juiz mandou reforçar a segurança do garoto. O Fantástico tentou contato com todos os suspeitos, mas apenas a ex-namorada de Jean Pierre Samuel atendeu dizendo que ele voltou para o Haiti.
“O Samuel não conhecia o garoto, mas o amigo do Samuel, acho, que conhecia do Haiti, mas eles encontraram por acaso. Não tem nada a ver que trouxeram ele. Encontraram o garoto por acaso, alguma coisa assim, foi. Eu não sei direito”, contou a ex-namorada.
A investigação rastreou os passos do que seria uma quadrilha de coiotes, os traficantes de pessoas. “Mapeamos os lugares, os endereços e as casas. Deu para mapear tudo”, disse o juiz Paulo Fadigas.
Haiti
A história começa quando o menino é buscado em casa, no vilarejo de Fundo dos Negros, no interior do Haiti. No dia 1º de dezembro de 2009, ele embarcou em Porto Príncipe, a capital haitiana, em companhia de três adultos: Jean Paul Samuel Myrtill, Jean Pierre Sainvil e Sandra Lorthe. Eles fazem conexão no Panamá e seguem para Lima, no Peru. No dia 15 de dezembro, já estão na Argentina e, no dia 21, o garoto é encontrado na Estação Corinthians-Itaquera, no metrô de São Paulo.
Uma estatística estarrecedora indica que, entre 2009 e 2010, outras 50 crianças haitianas entraram no Brasil, passando pelos guichês de imigração dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; de Confins, em Minas; do Galeão, no Rio de Janeiro; e de Manaus, sem que ninguém fosse barrado.
Dessas 50 crianças, pelo menos 30 são meninas. Todas têm registro de entrada no Brasil, mas nenhuma tem registro de saída.
“Essa é uma dúvida que também me perturba, porque nós conseguimos mapear, pelo menos, uma. Uma conseguimos mapear. Essa nunca chegou à Guiana. Ela saiu e nunca chegou. Se estaria viva? Isso não sei”, diz o juiz Paulo Fadigas, questionado sobre onde estariam essas crianças.
Em nota, o Ministério Público Federal diz que é preocupante a situação nos aeroportos brasileiros, porque a entrada dos suspeitos não foi detectada. Não descarta a hipótese de exploração sexual e teme que as crianças ainda estejam retidas no país para que a quadrilha possa extorquir mais dinheiro dos pais.
Depois que fez contato com a mãe, na Guiana Francesa, o juiz se convenceu de que ela foi enganada pela quadrilha. Ficou claro também que Dieula era imigrante clandestina, o que tornava tudo mais difícil.
“O próximo passo é conseguir a permissão para que o menino entre em território francês. Isso depende do governo francês exclusivamente. Da nossa parte, o menino tem que ir para as mãos da mãe”, afirma o juiz Paulo Fadigas.
Guiana Francesa
A Guiana Francesa faz fronteira com o Brasil. Caiena, a capital, abriga dois mundos. O dos imigrantes legais é limpo, rico e próspero. O dos clandestinos mergulha na pobreza das favelas.
Todo dia de manhã, em frente à prefeitura de Caiena, se forma uma pequena fila. São imigrantes tentando o visto de trabalho. Vem gente de todo lugar: do Brasil, de Suriname, da outra Guiana, a de colonização inglesa, e do Haiti. Os haitianos formam hoje, seguramente, a colônia de imigrantes que mais cresce na Guiana Francesa. São quase 60 mil imigrantes haitianos, o dobro dos brasileiros.
Em Kourou, no interior da Guiana, o repórter Marcelo Canelas procura uma comunidade haitiana, onde encontra a estudante Rose Martin falando português. “Aprendi na escola e na rua, com os amigos brasileiros”, conta ela, que hoje tem 16 anos, mas quando tinha 10 foi trazida por coiotes. A mãe de Rose estava ilegal na época e teve de contratá-los. Ela revela que veio trazida por dois homens e que havia outras crianças na viagem.
O consulado brasileiro na Guiana Francesa recebe frequentes pedidos de visto para que haitianos possam cruzar o Brasil e buscar seus filhos em outros países da América Latina, como a Bolívia. “Sem dúvida que fazemos parte de uma rota e fazemos parte especial de uma rota”, afirma Ana Lélia Beltrame, cônsul-geral do Brasil na Guiana Francesa.
A reportagem do Fantástico vai à procura de Dieula Goin no bairro de Matouri, na periferia de Caiena. François Estimilorme, marido de Dieula e padrasto do garoto, aparece. A caminho de casa, onde está a mulher, ele explica que estão todos ansiosos por receber o garoto, que a mãe chora todos os dias esperando por ele e que a família inteira aguarda notícias.
François está feliz, porque tem muitos filhos e vai ter mais um. “São nove, ao todo”, ele diz. François conta que conheceu o coiote em Caiena. Pagou US$ 2 mil, quase R$ 3,5 mil, mas era para trazer os dois filhos de Dieula. O homem, além de só viajar com um dos garotos, pedia dinheiro a cada parada e depois telefonou do Brasil pedindo mais. “US$ 2 mil”, conta François.
O casal nos recebe numa casa simples, mas muito bem equipada, com forno digital, geladeira, fogão e televisão. Tiveram cinco filhos. François tem mais quatro, todos na escola. Por isso, a família recebe o equivalente a R$ 4 mil de ajuda do governo francês.
Pedreiro, François está legalizado, com visto de trabalho recém renovado por dez anos, mas a mulher dele não – e é por isso que ela teve de recorrer aos coiotes. Dieula conta que está tentando reunir os filhos desde 2009 e que se desesperou quando a extorsão começou, temendo sempre pelo pior. Ela chegou a pensar que o filho tinha morrido.
François não entende como uma criança pode ser abandonada no metrô de uma grande cidade estrangeira. “A senhora deixou um menino, uma criança muito pequena lá no Haiti. Hoje ele é um adolescente. Como que a senhora imagina que ele esteja hoje?”, pergunta o repórter. “Uma mãe nunca se engana. Eu vou reconhecê-lo. Os dois, meus dois filhos. Eu nunca deixei de pensar neles em momento algum”, afirma a mãe.
A reportagem vai ao Palácio do Governo, em Caiena, para saber como está o processo de regularização de Dieula e é recebida pelo governador Daniel Ferrey, um francês enviado de Paris para administrar a Guiana. A autoridade liga para o serviço de imigração e manda regularizar em três dias a situação da mãe do garoto.
Dieula Goin não tinha passagem pela polícia, o companheiro dela está legalizado. Então não há motivo, até por razões humanitárias, que ela permaneça ilegal. Quando perguntado, então, quando o garoto poderia vir, o governador é claro: “Da parte da França, imediatamente. A bola agora está com o Brasil”.
Ao conhecer a posição da França, o juiz Paulo Fadigas mandou providenciar a documentação da viagem, mas ainda esbarra em procedimentos legais. “Temos toda uma comunicação oficial, muito demorada, muito lenta, que exige muita formalidade, e o tempo da infância é outro. O tempo da infância é muito rápido, porque um ano é uma eternidade para uma criança”, observa o juiz Paulo Fadigas.
Corinthians
O garoto é louco por futebol, já fala português e torce pelo Corinthians, mas não vê a hora de reencontrar a mãe e, principalmente, o irmão que ficou no Haiti. “Ele fala muito desse irmão, que é um laço forte e identificado também pela idade e pelas atividades em comum”, conta a promotora de Justiça de São Paulo, Eliana Vendramini.
No Fundo dos Negros, no Haiti, moram o avô e o irmão do garoto. Todos conhecem o pai de Dieula. Um rapaz diz que é um velho mestre vodu, liderança do lugarejo, e nos leva até ele.
Tibredé Goin diz que esperava notícias do neto no Brasil e que quer vê-lo com a mãe. Conta que o outro neto pergunta muito do irmão. Tibredé diz que que não tem mais idade nem saúde para cuidar do neto. Para ele, os dois meninos têm que ficar com a mãe. “É claro, eu tenho 92 anos”, diz.
Manél Goin, de 14 anos, chega da escola. O irmão mais velho diz que se lembra do dia em que o irmão partiu, mas não sabe como ele foi parar no Brasil. “Eu não. Será que ele foi passear na floresta?”, pergunta.
“Eu vou abraçar muito meu irmão e minha mãe”, comenta Manél, que não hesita: quer ir para a Guiana Francesa. O filho distante tem a memória afetiva povoada de gestos maternos. O que ele mais lembra é de ser alimentado, banhado e cuidado pela mãe.
Manél espera ansiosamente pelo dia em que vai bater bola com o irmão corintiano na Guiana, o que pode acontecer muito em breve. Se depender do juiz que cuida do caso, pelo menos o irmão dele já pode ir fazendo as malas. “Eu gostaria que fosse no mês das mães, no mês de maio, para passar o Dia das Mães lá. Isso é possível, sem dúvida”, afirma o juiz Paulo Fadigas.
Ninguém espera mais por esse dia do que Dieula. Pedimos para que ela imaginasse cada um dos filhos no lugar da câmera. O resultado foi um desconcertante recado de mãe. “Eu te amo, meu filho”, disse.


Fonte .  G1

Cristãos protestam contra ataque de radicais na Índia

Cristãos protestam contra ataque de radicais na Índia

Em encontro com a imprensa associação mostrou indignação
Grupos cívicos fizeram protestos logo após uma série de ataques contra os cristãos em Karnataka (India).

Os manifestantes se reuniram em frente ao escritório do Distrito Collector's e exigiram uma ação contra as pessoas que ameaçam a harmonia social.

Na semana passada, o militantes atacaram três casas de cristãos em Mangalore. Albergue Ebenezer, ashraya e Caridade Stella Mary's foram atacados sob alegações de conversão e de maus-tratos a crianças.

Apesar das suspeitas de que as acusações são forjadas, o ataque foi realizado por mulheres e funcionários do Departamento de Bem-Estar Infantil, e teve 28 crianças sob custódia, supostamente maltratadas por membros da equipe.

A Associação de Cooperativas cristã de Karnataka condenou o ataque e protestou para exigir a proteção de instituições cristãs e lugares de culto.

Dirigindo-se aos meios de comunicação, a representante da associação, Karnataka Christian, disse que os ataques foram pré-planejados e destinam-se a perturbar a harmonia pública e manchar a imagem da comunidade cristã.

"Serviço Social, caridade e fraternidade são as marcas do cristianismo, que se ocupa em ajudar os pobres e miseráveis que não são atendidos pela sociedade”.

Ela advertiu que, se os ataques a instituições cristãs continuarem os pobres ficarão desamparados.

O encontro com a imprensa foi acompanhado por líderes da Ahinda, Dalit Karnataka Sangarsh Samithi, CITU, Prantha Karnataka Raitha Sangha e Cristo Karnataka União Europeia.


Fonte: Christian Today

Missionários atacados durante exibição de filme Jesus

Missionários atacados durante exibição de filme Jesus

Militantes anti-cristãos expulsaram missionários e pararam a exibição do filme
Militantes anti-cristãos atacaram um grupo de missionários na Ásia durante a exibição de um filme sobre a vida de Cristo.

Quando o problema começou, cerca de 150 pessoas, incluindo crianças, mulheres e adultos, estavam assistindo o filme, que era projetado em um telão ao ar livre.

O líder do filme Sarwar Howlader estava trabalhando com um pastor local, Gayak Samaga, que é um missionário da Gospel for Asia-supported.  A equipe do filme foi convidada para ir até a vila por um empresário local, Lakshan Jatan, que assistiu ao filme, quando a equipe mostrou que em outra cidade.

Depois que a multidão observava atentamente por mais de uma hora o filme, um grupo de seis radicais anti-cristão se aproximou da equipe do filme e mandou que parassem a exibição fazendo-lhes ameaças.

Sarwar Howlader disse que tinham autorização dos líderes da aldeia para exibir o filme. Quando os militantes estavam prestes a atacá-los fisicamente, a multidão começou a gritar contra os radicais.

Naquele momento ficou claro que os moradores queriam ver mais sobre a vida de Jesus. Os militantes ficaram enfurecido.

Os invasores tentaram incitar a multidão contra os missionários apoiados por dizer que eles estavam tentando forçar as pessoas a se tornarem cristãos.

Frustrados e irados, os seis militantes avançaram com a intenção de agredir fisicamente Sarwar e o resto da equipe. Os missionários, não querendo criar problemas para a igreja local por estar envolvido em uma briga, recuaram e deixaram a aldeia, para o desespero do povo.

"Há duas equipes de cinema que trabalham nesta área difícil", observa o presidente da missão Yohannan. "Vamos orar pela segurança da equipe que foi atacada".


Fonte: Charisma News

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...