quinta-feira, 5 de maio de 2011

Supremo adia decisão sobre união homossexual



     O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quarta-feira, 4, o julgamento que vai decidir sobre o reconhecimento da união entre casais do mesmo sexo. Após a fala de nove advogados de entidades que participaram do julgamento e duas horas de voto do relator, ministro Ayres Britto, o presidente da Corte, Cezar Peluso, adiou o julgamento para esta quinta-feira, 5.
     Até a suspensão do julgamento, somente o relator havia votado - a favor do reconhecimento da união estável entre casais do mesmo sexo. Faltam ainda os votos dos outros dez ministros.
     Caso o Supremo reconheça a união estável entre casais gays, a decisão criará um precedente a ser seguido por todas as instituições da administração pública, inclusive pelos cartórios de todo o Brasil. Direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária passariam a ser assegurados a casais de pessoas do mesmo sexo.
     Para Ayres Britto, a decisão do tribunal sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays e a adoção, que são direitos garantidos a casais em união estável. Isso só acontecerá se o voto do relator for seguido pela maioria dos integrantes da Corte.
     A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casa, e o casamento civil é um contrato jurídico formal estabelecido entre suas pessoas.
      Duas ações

     O plenário do STF começou a analisar nesta quarta duas ações, de relatoria do ministro Britto, propostas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
     A primeira, de caráter mais amplo, pede o reconhecimento dos direitos civis de pessoas do mesmo sexo. Na segunda, o governo do Rio quer que o regime jurídico das uniões estáveis seja aplicado aos casais homossexuais, para que servidores do governo estadual tenham assegurados benefícios, como previdência e auxílio saúde.
     Na prática, a decisão pode garantir a famílias formadas por casais gays os mesmos direitos das uniões estáveis de heterossexuais. O relator dos processos defendeu a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar e condenou o preconceito contra os homossexuais. “O órgão sexual é um plus, um bônus, um regalo da natureza. Não é um ônus, um peso, em estorvo, menos ainda uma reprimenda dos deuses”, disse Britto.
     O ministro afirmou ainda que o sexo não pode ser usado como motivo para tornar pessoas desiguais perante o Estado. Para ele, a conduta dos casais homoafetivos não é ilegal e deve ser reconhecida pelo estado.
     “Quem ganha com a equiparação postulada pelo homoafetivos? Os homoafetivos. Quem perde? Ninguém perde. Os homoafetivos não perdem, os heterossexuais não perdem, a sociedade não perde”, afirmou o relator.
      Julgamento

     O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que não reconhecer a união homossexual significa dizer que ela “não tem valor e não merece respeito social”.
     "Os homossexuais devem ser tratados com mesmo respeito e consideração que os demais cidadãos e a recusa estatal em reconhecer uniões implica, não só em privá-lo de direitos, como também importa em menosprezo a sua própria dignidade”, afirmou Gurgel.
     Ele rebateu o argumento de que a expressão “homem e mulher” citada no texto da Constituição impediria a legitimação da união entre pessoas do mesmo sexo. Gurgel afirmou que a lei não veda a união entre homossexuais.
     “Esta ausência de referência não significa de qualquer modo o silêncio eloquente da Constituição Federal. Não implica, necessariamente, que a Constituição não assegure o seu reconhecimento. Temos que concluir que a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar é implicitamente reconhecida pela Constituição e equiparada por analogia à união entre homem e mulher”, disse o procurador.
     O advogado-geral da União, Luís Inácio de Lucena Adams, defendeu a posição do governo em favor do fim da discriminação dos direitos dos homossexuais. Sob olhar atento da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que acompanhou o julgamento do plenário do STF, ele citou ações do governo federal para assegurar direitos previdenciários e fiscais a casais do mesmo sexo.
     “Esse reconhecimento que vem acontecendo mostra que o primeiro movimento de combate a não discriminação é a partir do Estado. Temos visto na nossa sociedade violenta manifestações de agressão às relações homoafetivas, mas que só serão passíveis de rejeição na medida que o Estado for o primeiro a rejeitar essa discriminação”, afirmou o advogado-geral da União.
     Em defesa do pedido do estado do Rio de Janeiro, o advogado Luís Roberto Barroso argumentou que as uniões estáveis, independente da orientação sexual, tem como fundamentos: o afeto e um projeto de vida em comum.
     “Não reconhecer [a união estável entre gays] significa depreciar essas pessoas e dizer que o afeto delas vale menos. Isso viola o aspecto mais essencial da igualdade”, afirmou o advogado do governo do Rio.
     Para ele, há uma lacuna na lei sobre esse tema. “Se a vida, pelos seus desígnios, levasse meu filho por um caminho diferente, eu gostaria que ele fosse tratado com respeito e consideração, e que fosse acolhido pelo ordenamento jurídico e que pudesse viver em paz e segurança. E o que desejo para o meu filho é o que tenho que desejar para todas as pessoas”, disse Barroso.

      CNBB


     A Confederação dos Bispos do Brasil (CNBB) foi uma das entidades que argumentou no Supremo contra o reconhecimento da união gay. A entidade defende a manutenção do texto da Constituição, que fala em união estável para “homem e mulher”.
Para a confederação, a Constituição não tem lacunas sobre as relações entre homossexuais. O advogado da CNBB, Hugo Cysneiros, a falta da palavra “apenas” no texto da lei não significa que toda a união pode ser contemplada.
“A pluralidade tem limites porque na medida em que decidimos nos contratar socialmente em torno de uma Cartaque delibera em tono de deveres e direitos mútuos, sabemos, portanto, que nos submetemos a esse tais limites aos quais me referi”, afirmou o advogado da entidade católica.
Para a CNBB, o afeto familiar não pode ser requisito para a constituição da união estável. “O episcopado brasileiro não vem a esta casa trazer seu catecismo ou citar conceitos bíblicos, a CNBB vem aqui pedir o raciocínio tendo como referencia o texto constitucional”, argumentou Cysneiros.

CREIO

Google, Woody Aprovam a Homossexualidade em Novo Anúncio

woodyDurante os episódios de “Glee” da noite de terça-feira, telespectadores pegaram a primeira exibição do anúncio do Google para o “Projeto It Gets Better (Vai Melhorar),” o qual encoraja jovens que apesar de todo ataque anti-gay, isso eventualmente “vai melhorar.”
(Foto: Google via The Christian Post)
Novos anúncios Google Chrome, entre outras celebridades, Woody de "Toy Story." O anúncio é centrado no Projeto Melhor é Impossível Project", que incentiva adolescentes gays que sofrem bullying.
O comercial, promovendo o navegador Google Chrome, enfatiza no final, “a web é o que você faz disso,” depois de mostrar celebridades como Anne Hathaway, Lady Gaga, Adam Lambert, Cathy Griffin e Woody do “Toy Story” emprestando suas vozes para a campanha.
Enquanto não é surpreendente para Alan Chambers da Exodus Internacional, um ministério que ajuda as pessoas que são impactadas pela homossexualidade, ver as companhias Fortune 500 (maiores companhias dos EUA), bem como as celebridades aprovando a homoessexualidade, ele ficou surpreso e desapontado que eles usassem persongens infantis para o projeto.
"As crianças de todo o mundo, inclusive meus dois filhos são fãs do 'Toy Story' e ver um personagem como esse apoiando algo que neste ponto as crianças não têm necessidade de conhecer, é decepcionante," disse ele ao The Christian Post.
Chambers, que superou o homossexualismo e agora é um pai de dois filhos, suspeita que, se o comercial for ao ar, enquanto ele e seus filhos estiverem assistindo a um show e "se eles chegarem a ver isso e fizerem perguntas e se chegarem a compreender totalmente do que se trata o comercial de fato, nós iremos ter que conversar. Não é algo que eu pretendo conversar com meus filhos, 5 e 6 [anos]."
Enquanto o comercial está previsto para ser exibido em vários canais em todo o país, Chambers só espera que as Igrejas em todo o país se reúnam para dar resposta às preocupações relacionadas com bullying e a homossexualidade também.
"Para as organizações, como a Exodus International, que tem milhares de homens e mulheres como eu, que viveram uma vida gay, obviamente, não foi melhor viver uma vida gay para eles. Eu diria que hoje tornou-se radicalmente melhor," disse ele.
"Acho que temos que promover as histórias de pessoas que encontraram uma alternativa para o homossexualismo, mas acho que ao mesmo tempo, a Igreja tem que fazer um trabalho melhor a abordar questões relacionadas ao assédio moral e violência e como as crianças tem sido tratadas em escolas públicas."
Chamber encoraja a Igreja e celebridades a se levantar e serem "de apoio aos nossos valores cristãos e para se levantar e proclamá-los."
"Há alguns que fazem isso, então isso é uma coisa boa," observou.
"Acho que temos um grande trabalho pela frente e um que eu acho que seremos capazes de chegar ao desafio."

Estados Unidos Poderia Produzir o Anticristo do Século 21

Os Estados Unidos poderiam produzir o anticristo no século 21 através de uma mistura de ganância, poder, e problemas econômicos se a Igreja falhar em guiar as pessoas, disse um estudioso cristão internacional na segunda-feira.
Se os Estados Unidos não voltar para a Bíblia como a autoridade cultural – tendo influência sobre o congresso, sobre as cortes, sobre as universidades – se isso não acontecer, então o anticristo no século 21 virá desde a América,” disse Vishal Mangalwadi, referido como “o intelectual mais importante da índia cristã” pelo Christianity Today, em uma palestra para comemorar o 400º aniversário da Bíblia King James.
Mangalwadi, falando na Expo da Bíblia King James 2011 na Universidade George Washington, apontou que o anticristo do século 20 veio da Alemanha – a primeira nação protestante – na forma de Nazi.
O filósofo cristão, autor e reformador social explicou ao The Christian Post depois da palestra que ele usa o termo anticristo diferentemente da maioria dos pastores e teólogos norte-americanos. Mangalwadi usa o termo anticristo como um espírito do mal que captura o poder político e econômico e se torna opressor e totalitário.
“O anticristo é uma invenção da escatologia norte-americana,” disse o estudioso nascido na índia que reside na Califórnia. “Eu estou usando a palavra anticristo exatamente como o Novo Testamento usa, o qual é diferente da maneira que a escatologia norte-americana usa, que é o anticristo.”
Malgalwadi ofereceu um cenário no qual o anticristo pode ascender na América. Se os Estados Unidos estivesse para enfrentar uma segunda depressão onde as taxas de desemprego subissem para 25 por cento e o governo não pudesse mais enviar cheques de desemprego, então isso estabeleceria o estágio para o anticristo, de acordo com o colunista político, que observou que a Alemanha esteve também enfrentando problemas quando Hitler apareceu.

Peça online: O Livro que Fez o Seu Mundo

“Agora mesmo, o desemprego é abstrato porque os desempregados estão recebendo para sentar na frente da TV e assistir ‘Sex in the City’ com uma garrafa de cerveja em suas mãos,” disse Mangalwadi ao CP. “Quando eles não receberem um cheque de desemprego, o que irá acontecer?
"Eles estarão nas ruas como no Egito, Síria e Iêmen. Então o desemprego não seria o que os especialistas falam, mas algo que o mundo inteiro iria falar, porque estes desempregados estão saqueando, destruindo ônibus. Esse é o futuro da América."
Mangalwadi disse que seu medo é que a visão do diretor de Hollywood James Cameron, dos Estados Unidos em "Avatar" esteja certa. O filme blockbuster "Avatar" mostra os EUA abusando de seu poder militar para alimentar a ganância. "Avatar," disse ele, retrata a luta do mundo Pandora para sobreviver a ganância, impiedade e injustiça da América.
"Cameron está dizendo que é motivada pela cupidez, o capitalismo tecnologicamente superior, que não possui um modelo de contenção porque não há nenhuma lei que esteja além da ganância e poder humana, é uma coisa muito perigosa," disse Mangalwadi. "América sem a Bíblia é um país muito perigoso."
"A teoria da guerra justa desapareceu porque não há nenhum Deus, cuja justiça deveria estar ligada ao poder.
O autor do The Book That Made Your World: How the Bible Created the Soul of Western Civilization (O Livro Que Fez o Seu Mundo: Como a Bíblia Criou a Alma da Civilização Ocidental), também apontou para o culto clássico "Wall Street" de Oliver Stone para a promover a ganância através da famosa citação do personagem Gordon Gekko: "O ponto é, senhoras e senhores, essa ganância, por falta de uma palavra melhor, é boa."
"Os dois filmes mostram realmente que a secularização tem feito para o capitalismo - 'Não cobiçarás’ tornando-se em ‘Cobiçarás,’” notou o observador cultural cristão.
Ao falar sobre a influência da Bíblia sobre a civilização ocidental e na América durante a palestra, Mangalwadi destacou que a Declaração de Independência dos EUA como sendo "auto-evidente" - vida, liberdade, e a busca da felicidade - não é evidente sem a Bíblia.
"Nunca foi auto-evidente para nenhuma cultura. Não era evidente para Osama bin Laden que ele não deveria estar matando pessoas inocentes," disse o estudioso. "Isso não era auto-evidente para Gaddafi. Não era evidente a Saddam Hussein. Isso não é evidente para os presidentes da Síria, Iêmen, Arábia Saudita, que são direitos humanos auto-evidentes."
"Eles vêm da lei que um pastor e a mídia americana ridiculam,'Não Matarás,' que é a base para o direito fundamental à vida."
Mangalwadi convida Igrejas, colégios cristãos, e os pais homeschooling a discipular a próxima geração de adultos jovens para ter uma cosmovisão cristã ao invés dos valores seculares, que são a cobiça, ganância e poder.
"Os Estados Unidos vão dar ao mundo o anticristo do século 21 a menos que a primeira Igreja de todos se parem para afirmar que essa é a palavra de Deus, e como a palavra de Deus, ela deveria ter autoridade sobre cortes e reis e a autoridade militar," disse ele. "Ele deveria ter autoridade sobre toda a cultura da vida e toda a cultura."



Na Web: Movimento Apocalipse

Famosa cantora Katy Perry afirma não ter tido infância devido a criação evangélica dada pelos pais pastores

Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel “Eu não tive infância. Vim de uma família muito intolerante, mas sou tolerante”, disse ela.
“Às vezes, quando as crianças crescem, os pais crescem”, disse ela. “Os meus cresceram comigo. Não tento mais mudá-los, e não acho que eles tentem me mudar. Concordamos em discordar. Eles ficam animados (com meu sucesso).”
Perry, 26 anos, chegou ao estrelato em 2008, com o sucesso “I Kissed a Girl”, e promovendo-se como uma artista sensual.
Mas sua estreia na música foi num álbum gospel, e ela contou que na infância precisava que amigos “contrabandeassem” CDs para ela, porque a música laica era proibida na sua casa.
Expressões como “ovos endiabrados” (receita de ovos cozidos e recheados) ou a marca de aspiradores de pó “Dirt Devil” eram proibidas no seu lar da Califórnia, e a menina chegou a acreditar que o grupo de planejamento familiar Planned Parenthood era apenas uma clínica de aborto.
Perry se casou em outubro com o comediante britânico Russell Brand numa cerimônia hindu, mas disse que não está envolvida com essa religião. Na entrevista, ela contou também que sempre questionou o fanatismo cristão da sua família.
Fonte: UOL

Muçulmanos acusam Pastor de queimar o Alcorão e destroem seminário evangélico

Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel O grupo acusou o pastor Eric Isaac, antigo líder de uma igreja presbiteriana, de ter queimado o Alcorão. Ele foi preso.
A polícia conseguiu impedir que a multidão – cerca de quatro mil pessoas – causasse maiores danos às residências e igrejas na área. Muitos policiais foram feridos pela multidão. Cerca de 130 manifestantes foram presos.
Essa não é a primeira vez que muçulmanos acusam cristãos de profanar o Alcorão em Gujranwala. Mushtaq Gill e seu filho Farrukh Gill foram acusados pela mesma acusação. Mesmo a polícia sabendo que as alegações eram falsas, eles prenderam Mushtaq e Farrukh devido à pressão dos muçulmanos. A polícia os libertou, mas eles foram presos novamente.
De acordo com a lei de blasfêmia paquistanesa, a profanação do Alcorão é um crime punível em prisão perpétua. Blasfemar contra o profeta islâmico, Maomé, é punível de morte.



Fonte: Missão Portas Abertas

Governo de São Paulo institui o dia da Marcha para Jesus

A lei prevê que o dia da Marcha Para Jesus em São Paulo deverá ser comemorado no primeiro sábado do mês de junho.

O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou o Projeto de Lei nº328/01 do Deputado Gilberto Nascimento (PMDB-SP) que previa a criação de uma data para o dia da Marcha para Jesus no estado.

A lei foi promulgada por Geraldo Alckmin e entrou em vigor na data da publicação do Diário Oficial do Estado no dia 30 de abril, sob o nº 14.424, prevendo que o dia da Marcha Para Jesus em São Paulo deverá ser comemorado, anualmente, no primeiro sábado do mês de junho.

Como o Governo Federal já havia instituído o Dia Nacional da Marcha para Jesus caberá aos organizadores do evento decidir em qual data ele será realizado. Na cidade de São Paulo o evento acontecerá no dia 23 de junho.

A assessoria do Palácio dos Bandeirantes afirmou que mesmo com a data instituída, não será necessária a alteração da data da realização do evento.

Fonte: Gospel Prime

Egípcio convertido foge de perigos potenciais no Egito e na Síria


   
 
Policial armado patrulha a entrada de uma Igreja em Nag Hammadi  
EGITO (19º) - Pai e filha que fugiram do Egito para a Síria depois de 2 anos e meio se escondendo por terem se tornado Cristãos aterrissaram na França e solicitaram asilo alo, informou defensores dos direitos humanos.

Maher Ahmad El-Mo’otahssem Bellah El-Gohary, 58, tornou-se alvo dos islamistas no Egito depois de tentar modificar sua afiliação religiosa de muçulmana para cristã no cartão nacional de identificação. Ele e a sua filha de 17 anos, Dina Mo’otahssem, chegaram em Paris no dia 30 de março depois de fugirem para Damasco, na Síria, no dia 22 de fevereiro no auge da revolução egípcia que derrubou o então presidente Hosni Mubarak.

Os protestos que duraram do dia 25 de janeiro a 11 de Fevereiro no Egito também enfraqueceu o Ministério do Interior, uma agência que assediava El-Gohary e o impedia de deixar o país.

 El-Gohary fugiu para a Síria por ser o mais rápido e fácil caminho para sair do Egito, mas ele também temia que a oposição islâmica na Síria e a crescente intranqüilidade política em Damasco.

“Quando nós chegamos na embaixada francesa na Síria, estávamos com tanto medo de tudo o que estava acontecendo naquele país”, disse ele.

Ele levou mais de um mês para ter um visto e deixar a Síria de maneira segura. Anteriormente, no Egito, ele conseguiu sair por que ele recebeu uma decisão judicial que determinava o Ministro do Interior a autorizar a saída do país. Aproveitando-se da confusão nas agências do governo na onda dos protestos anti-Mubarak, ele saiu do país com sua filha.

Eventualmente El-Gohary e sua filha esperam receber um visto para os Estados Unidos e então imigrarem.

Apesar de sua nova segurança, El-Gohary e Dinaainda estão ainda sofrendo. Eles temem que um muçulmano radical na França possa encontrá-los e atacá-los. Eles também têm questões médicas para serem tratadas por causa do estresse de dois anos de esconderijos e por não terem podido receber cuidados médicos durante esse tempo.

Na segunda-feira (18 de abril) El-Gohary foi até a Embaixada dos Estados Unidos em Paris para pedir asilo. De acordo com um ativista que pediu anonimidade, a embaixada orientpi El-Gohary que a melhor alternativa seria a sua esposa, que vive nos Estados Unidos, solicitar um visto para que ele entre no país. El-Gohary também está solicitando um visto de turista Americano. Ativistas de direitos humanos orientaram ainda para que ele permaneça na Franca enquanto pede asilo ao invés de ir aos Estados Unidos com o visto de turista, que pode deixá-lo financeiramente exposto e afetar seus esforços de imigração.

Enquanto isso, o pedido de asilo de El-Gohary na França qualifica-o automaticamente para uma extensão de três meses o visto que estava programado para expirar no fim do mês. A extensão pode ser feita enquanto o seu caso não estiver resolvido. A condição de asilo também o qualifica a receber certos benefícios do governo.

Tradução: Cecília Padilha



Fonte: Compass Direct
 

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...