segunda-feira, 13 de junho de 2011

Terror: quem esta a salvo? A TRIPLICE FRONTEIRA NA ROTA DOS TERRORISTAS


Mais uma vez, a Tríplice Fronteira (Argentina, Paraguai e Brasil) ressurge na mídia como rota de fuga e abrigo de procurados da Justiça e de supostos integrantes de movimentos radicais islâmicos. Há  meses a trás, a agência espanhola EFE divulgava a informação de que os EUA haviam requerido a extradição de um libanês naturalizado americano, preso pela Interpol (Internacional Criminal Police Organization) no dia anterior em Ciudad del Este. Escondido no Paraguai, na zona da Tríplice Fronteira, o árabe Moussa Ali Hamdan, de 38 anos, é acusado pelo governo norte-americano de 31 delitos cometidos em 2007 e 2008, entre eles o de falsificar passaportes, roubar carros, traficar armas e arrecadar verbas para as atividades do grupo Hezbollah. O chefe da Interpol no Paraguai, José Chena, teve o apoio do Departamento de Prevenção e Investigação contra o Terrorismo daquele país para identificar o fugitivo, que não portava nenhum documento que o identificasse.
A jornalista Marta Escurra, que acompanhou o caso em Assunção, informou que Hamdan foi indiciado pelas autoridades dos Estados Unidos em 2009 por sua conexão com a célula terrorista, na época em que residia em Nova Jersey. Em reportagem publicada no portal Infosur hoy, ela conta que Hamdan foi a principal figura investigada nos quatro anos da operação encabeçada pela Força Tarefa Antiterrorismo do FBI (Federal Bureau of Investigation). Diz ainda que não se sabe como o homem entrou no Paraguai. Segundo uma fonte policial que pediu anonimato, o árabe "provavelmente entrou por Ciudad del Este para poder transitar livremente pela Tríplice Fronteira onde se presume haver células do Hezbollah que, por sua vez, têm conexões com células da Venezuela e Hamdan seria o líder de ambas as células".

 é algo de extrema importãncia que a policia federal estenda mais o seu serviço de inteligência naquela região para um monitoramento mais eficaz.
Gritos de Alerta.

Cristãos sofrem repressão na Argélia


Cristãos sofrem 
repressão na Argélia    Comunidade protestante na Argélia é estimada em quase 12 mil pessoas, em uma população de cerca de 33 milhões
O antagonismo sentido pelas comunidades cristãs em vários países do Oriente Médio e Norte da África parece ter chegado à Argélia.

Um cristão acusado de proselitismo foi preso e uma ordem foi emitida para o fechamento de muitas igrejas. Relatórios feitos ao longo dos últimos meses por cristãos argelinos comprovaram um cerco significativo impondo restrições religiosas.

Um tribunal do país na semana passada condenou a cinco anos de prisão um cristão que tentou conversar com seu vizinho muçulmano sobre o cristianismo, dando-lhe um CD cristão. A comunidade protestante na Argélia é estimada em quase 12 mil pessoas, em uma população de cerca de 33 milhões. Segundo uma nova lei aprovada em 2006, não é permitida a conversão do islamismo para o cristianismo, os cristãos só podem se reunir em locais definidos pelo governo e, além disso, todos os pedidos recentes para a construção de novas igrejas foram rejeitados pelas autoridades.

Na opinião da Anistia Internacional, as leis que afetam os cristãos da Argélia podem prejudicar o direito de todos os não-muçulmanos e consequentemente da liberdade de religião. As restrições previstas na lei parecem ter sido criadas sobretudo para reprimir as igrejas protestantes, que são constantemente acusadas de proselitismo pelos meios de comunicação nacional.

A constituição na Argélia define que a religião oficial do país é o Islã, e as leis do país criminalizam os não-muçulmanos de cometerem proselitismo entre os muçulmanos, e não o inverso.

 

Fonte: Church Times/Missão Portas Abertas

Caso Bombeiros: Guerra Silenciosa Entre Deputado Evangélico Garotinho e Cabral

O deputado da bancada evangélica Anthony Garotinho expôs no seu blog uma “guerra” silenciosa entre ele e atual governador do Rio de de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), no caso da manifestação dos bombeiros.

Depois do tumulto que houve com o protesto dos bombeiros no Quartel Central, o governador do Rio chamou os bombeiros de vândalos e disse que eles “se deixaram levar por discurso ‘messiânico’ barato.” Ele disse os protestos foram explorados por adversários políticos.
“Tenho informações de que são apoiados por políticos que já passaram pelo governo e não fizeram nada. Que em quatro e oito anos de governo não fizeram um quinto do que nós fizemos,” disse ele sem mencionar nomes mas fazendo referência ao deputado federal cristão Anthony Garotinho (PR).
Mesmo sem ter citado nome, Garotinho entendeu claramente a mensagem e respondeu em seu blog “Em mais uma falácia disparatada Cabral disse que os governos Garotinho e Rosinha não fizeram 1/5 do que ele já fez pelos bombeiros. Devia estar delirando ou sob efeito de remédios, quando deu essa declaração.”
Segundo Garotinho, a declaração foi desaprovada pelos assessores dizendo que ela, “fez até seus assessores se entreolharem fazendo caretas de desaprovação. Se Cabral acreditasse mesmo nessa besteira que falou jamais teria chamado para comandar os Bombeiros, um coronel de confiança de Rosinha, que foi o nº 2 da corporação no seu governo.”
Garotinho ainda mencionou que Cabral o culpou e diz que ele deve ter enlouquecido falando sobre salário dos bombeiros. “Acabo de saber que “deu a louca” no Cabral e agora quer me culpar e à minha filha deputada Clarissa Garotinho. Depois vou comentar essa sandice. Ele paga R$ 950 aos bombeiros (o pior salário entre os bombeiros do Brasil), não aceita nem dialogar e depois eu sou o culpado? Só pode ter enlouquecido. Isso é covardia e falta de argumentos.”
O protesto ocorreu na sexta-feira, quando cerca de 1000 bombeiros entraram no Quartel Central da corporação, no Centro do Rio, reivindicando aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho. Alguns estavam acompanhados de suas mulheres e seus filhos.
No início da manhã de sábado, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) invadiu o quartel para reprimir a manifestação. O Bope usou bombas de gás lacrimogênio e granadas de efeito moral, prendendo no final 439 bombeiros que foram levados à Corregedoria Interna da PM, em São Gonçalo.
No meio do tumulto a esposa de um dos bombeiros passou mal e abortou, por causa do gás lacrimogênio. “Disseram que não houve morto no confronto. Mas meu bebê morreu,” disse o marido, o guarda-vidas Túlio Ancelmo Menegheli. O deputado Garotinho quando voltava para sua residência em Campos na sexta-feira foi atingido por dois tiros. Não, contudo, nenhuma ligação com o movimento confirmado.
Os bombeiros estão em vigília na frente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) para a libertação dos 439 presos.

Bombeiros `Colocam Fogo` em Passeta, Persistentes na Oração

bombeiros protestoCerca de 27 mil bombeiros fizeram passeata na orla de Copacabana, neste domingo, por melhores salários e anistia dos agentes presos.
(Foto: Agência do Estado)
Cerca de 27 mil bombeiros fizeram passeata na orla de Copacabana, neste domingo, por melhores salários e anistia dos agentes presos.
"A passeata superou todas as expectativas, é indescritível. Nunca vimos nada assim. A partir de amanhã (segunda-feira, 13) vamos começar a conversar, para decidir os próximos passos", disse o capitão do Corpo de Bombeiros, Lauro Botto de acordo com o G1.
Depois de oração desde o começo ao fim da semana, os bombeiros presos foram finalmente soltos. Hoje eles planejam tentar uma conversa com o governador Sérgio Cabral que outrora os chamou de “vândalos.”
"Amanhã, às 10h30, estaremos na Alerj para uma reunião com o deputado Freixo. Através dele, vamos tentar chegar ao Paulo Melo para que ele tente um contato entre nós e o governador Sérgio Cabral", explicou o cabo Benevenuto Daciolo.

"Os bombeiros não são vândalos. São chefes de família querendo viver com dignidade", ressaltou ele.
A manifestação durou cerca de três horas, chegando ao Posto 6 da Orla de Copacabana, onde cantaram o hino nacional.
A categoria de bombeiros militares reivindicam um piso salarial líquido de R$ 2.000 (hoje é de R$ 950), o fim das gratificações e vale transporte.
Outros que apoiaram a passeata incluíram, professores públicos, policiais militares, policiais civis e outros servidores públicos.
Segundo a UOL, a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) disse “Dessa vez eles conseguiram colocar fogo e não apagar o fogo” enaltecendo-os.
Os bombeiros estiveram em oração desde o início da semana. Na segunda-feira eles fizeram oração pedindo a Deus que abençoasse e iluminasse o governador Sérgio Cabral. O governador havia prendido 439 bombeiros e disse que isso era devido à “imprudência” e “irresponsabilidade” dos grevistas. Mas na sexta-feira os presos foram libertos e os bombeiros não puderam deixar de comemorar com festa e oração.

CRISTIAN POST

Deputado gay Jean Wyllys ameaça denunciar o Brasil a cortes internacionais por posições de religiosos contra homossexualidade

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz que pode acionar as cortes internacionais, baseando-se em tratados de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário, como resposta à “perseguição” sofrida pelos homossexuais por parte de fundamentalistas religiosos no país. Em Vitória para participar do primeiro seminário sobre Direito homoafetivo realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Espírito Santo (OAB-ES), o deputado frisou que não se refere a toda a comunidade cristã, mas apenas parte dela.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel “Se a perseguição sistemática aos homossexuais recrudescer por parte dos fundamentalistas religiosos – não me refiro à comunidade cristã como um todo, mas aos fundamentalistas, aqueles que usam a Bíblia para violentar a diginidade da pessoa humana – eu vou acionar as cortes internacionais. Porque o Brasil subescreveu tratados de defesa dos direitos humanos. Porque isso é violação de direitos, o que não podemos permitir”.
Sobre o projeto do Ministério da Educação (MEC) “Escola Sem Homofobia”, também chamado de Kit anti-homofobia, que foi suspenso pela presidente Dilma Rousseff (PT), Jean Wyllys diz que o Executivo cedeu à chantagem feita por deputados da chamada bancada evangélica, que não pediria explicações sobre o aumento do patrimônio do agora ex-ministro Antônio Palocci se a presidente cancelasse o kit. “Naquele momento o governo estava pressionado pela questão do ministro Palocci, que acabou caindo depois. Foi aí que os opositores da cidadania LGBT encontraram a brecha para chantagear o governo. O governo cedeu”.
Ainda sobre o Kit, o deputado rebateu as criticas de que o material a ser distribuído nas escolas pudesse ser um incentivo a que os estudantes se tornassem homossexuais. “O projeto não faz proselitismo e nem pode transformar ninguém. A orientação sexual de ninguém pode ser estimulada por meio de livro didático. Se fosse, eu seria heterossexual, porque todos os livros que eu estudei o incentivo era para ser heterossexual, mas minha sexualidade é homossexual”.
O coordenador da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Gustavo Bernardes, diz que a suspensão do “Escola sem homofobia” não significa que o governo federal não esteja preocupado com a homofobia nas escolas e que outros projetos são estudados.
O jornalista e cronista Jace Theodoro, que fez uma participação na abertura do seminário, diz que no Espírito Santo, como de forma geral no brasil, a homofobia e posições contrárias ao reconhecimento da união homoafetiva surgem da falta de informação. “Ninguém está falando sobre casamento na igreja, não queremos casar de véu e grinalda. Queremos apenas direitos civis, como partilha de bens e herança. Isso beneficia os homossexuais e não prejudica os heterossexuais”, afirmou.
Homossexualidade e pedofilia
Questionado sobre declarações do senador Magno Malta (PR-ES), que faz parte da bancada evangélica, o deputado do PSOL diz que o senador age de má fé.
“Chega a ser má fé do senador Magno Malta associar homossexualidade à pedofilia. Quem pratica largamente a pedofilia no Brasil são homens heterossexuais. As vítimas preferenciais são meninas. Os dados são do IBDFAN (Instituto Brasileiro dos Direitos da Família). As meninas são arrastadas para prostíbulos. Elas são abusadas por padrastos e até pelos pais”.
A assessoria do senador Magno Malta informou que o parlamentar não fala por má fé e sim com base em dados da CPI da Pedofilia, que foi presidida pelo próprio Malta.

15% DOS BOMBEIROS SÃO EVANGÉLICOS Militares do Rio buscam melhores salários e têm apoio da sociedade - Rio de Janeiro - R$ 950,00 (PIOR SALÁRIO DO BRASIL)

Por: Virginia Rodrigues, especial para o CREIO
“O bombeiro é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!” Esse tem sido um dos gritos de guerra dos manifestantes que estavam acampados diante da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Sem esmorecer, companheiros e familiares dos 439 bombeiros presos, permanecem em vigília, reivindicando anistia aos detentos e reajuste de salários para a categoria.
Nessa semana, o movimento de apoio ao Corpo de Bombeiros ganhou adesão de várias classes de trabalhadores. No palanque montado em frente à Alerj, representantes dos Metroviários, Professores, Petroleiros e ainda descontentes da Polícia Militar discursaram para o grande público, em sua maioria, vestido de vermelho, lembrando que quando os professores da rede pública do Estado pediram aumento salarial, foram atacados com bomba e até com tiros pela Polícia Militar do Estado.
Dos 439 presos, 15% são evangélicos, oriundos de várias denominações. O próprio porta-voz do movimento, o Cabo Benevenuto Daciolo é evangélico e, inclusive, já teve cargo no gabinete da ex-deputada evangélica Beatriz Santos. Daciolo cumpre prisão no Grupamento Especial Prisional (GEP), em São Cristóvão. Para o governador Sergio Cabral, existe uma eventual conotação político-partidária no movimento dos bombeiros.
Todos os dias, o Hino Nacional é entoado pelos manifestantes, que têm recebido doação de água e alimentos. Durante a noite, cada um recebe um prato de sopa. “A luta só termina quando nossos companheiros forem anistiados e o salário aumentado”, disse um dos bombeiros ao microfone. Para o Sargento Aquino, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, antes de ser um policial, ele é um cidadão e que bombeiros e PMs são um só corpo de segurança pública.  “A PM é fraterna com o movimento dos bombeiros, mas está com medo de represália. Mas eu não tenho medo!”, declarou o sargento.    
João de Souza, praça do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, defende que as reivindicações sempre foram pacíficas. Ele estava no dia da invasão ao Quartel Central da corporação no dia 6 de junho, com esposa e filhos. “Não esperávamos que fossemos agredidos. Queríamos apenas ser ouvidos. E não vamos sair dessa prisão aqui, enquanto a prisão de lá não for desfeita”, garantiu.
Gradativamente, a população não apenas do Rio de Janeiro, mas de todo país vem agregando solidariedade e participação à campanha a favor dos bombeiros. A Câmara Municipal de Niterói aprovou moção de "Repúdio ao Governador Sérgio Cabral" e nesse domingo acontece grande passeata na Praia de Copacabana às 9hs. A verdade clara aos olhos do Governo é que a cada dia que passa, o Rio de Janeiro vai ficando mais vermelho, símbolo do apoio de toda sociedade aos bombeiros, sempre presentes na hora do socorro, mesmo recebendo tão pouco por isso.      

PISOS SALÁRIAIS DOS CORPOS DE BOMBEIROS NO BRASIL:
01º - Brasília - R$ 4.129.73
02º - Sergipe – R$ 3.012.00
03º - Goiás – R$ 2.722.00
04º - Mato Grosso do Sul – R$ 2.176.00
05º – São Paulo – R$ 2.170.00
06º – Paraná – R$ 2.128,00 1
07º - Amapá – R$ 2.070.00
08º – Minas Gerais - R$ 2.041.00
09º - Maranhão– R$ 2.037.39
10º – Bahia – inicial - R$ 1.927.00
11º - Alagoas - R$ 1.818.56
12º - Rio Grande do Norte – R$ 1.815.00
13º - Espírito Santo – R$ 1.801.14
14º - Mato Grosso – R$ 1.779.00
15º - Santa Catarina – R$ 1.600.00
16º - Tocantins – R$ 1.572.00
17º - Amazonas – R$ 1.546.00
18º - Ceará – R$ 1.529,00
19º - Roraima – R$ 1.526.91
20º - Piauí – R$ 1.372.00
21º - Pernambuco – R$ 1.331.00
22º - Acre – R$ 1.299.81
23º - Paraíba – R$ 1.297.88
24º - Rondônia – R$ 1.251.00
25º - Pará – R$ 1.215,00
26º - Rio Grande do Sul – R$ 1.172.00
27º - Rio de Janeiro - R$ 950,00 (PIOR SALÁRIO DO BRASIL)





FONTE  CREIO

O Profeta no Antigo Testamento




Is 6.8,9 "Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim . Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis."
O LUGAR DOS PROFETAS NA HISTÓRIA DE HEBREUS.
(1) Os profetas do AT eram homens de Deus que, espiritualmente, achavam-se muito acima de seus contemporâneos. Nenhuma categoria, em toda a literatura, apresenta um quadro mais dramático do que os profetas do AT. Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os salmistas, tinham cada um, lugar distintivo na história de Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a estatura dos profetas, nem chegou a exercer tanta influência na história da redenção.
(2) Os profetas exerceram considerável influência sobre a composição do AT. Tal fato fica evidente na divisão tríplice da Bíblia hebraica: a Torá, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44). A categoria dos profetas inclui seis livros históricos, compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. É provável que os autores desses livros fossem profetas. Em segundo lugar, há dezessete livros proféticos específicos (Isaías até Malaquias). Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da Bíblia (a Torá), era profeta (Dt 18.15). Sendo assim, dois terços do AT, no mínimo, foram escritos por profetas.
PALAVRAS HEBRAICAS APLICADAS AOS PROFETAS.
(1) Ro’eh. Este substantivo, traduzido por "vidente", em português, indica a capacidade especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos futuros. O título sugere que o profeta não era enganado pela aparência das coisas, mas que as via conforme realmente eram — da perspectiva do próprio Deus. Como vidente, o profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte de Deus, que o capacitava a transmitir suas realidades ao povo.
(2) Nabi’. (a) Esta é a principal palavra hebraica para "profeta", e ocorre 316 vezes no AT. Nabi’im é sua forma no plural. Embora a origem da palavra não seja clara, o significado do verbo hebraico "profetizar" é: "emitir palavras abundantemente da parte de Deus, por meio do Espírito de Deus" (Gesenius, Hebrew Lexicon). Sendo assim, o nabi’ era o porta-voz que emitia palavras sob o poder impulsionador do Espírito de Deus. A palavra grega prophetes, da qual se deriva a palavra "profeta" em português, significa "aquele que fala em lugar de outrem". Os profetas falavam, em lugar de Deus, ao povo do concerto, baseados naquilo que ouviam, viam e recebiam da parte dEle. (b) No AT, o profeta também era conhecido como "homem de Deus" (ver 2Rs 4.21 nota), "servo de Deus" (cf. Is 20.3; Dn 6.20), homem que tem o Espírito de Deus sobre si (cf. Is 61.1-3), "atalaia" (Ez 3.17), e "mensageiro do Senhor" (Ag 1.13). Os profetas também interpretavam sonhos (e.g., José, Daniel) e interpretavam a história — presente e futura — sob a perspectiva divina.
HOMENS DO ESPÍRITO E DA PALAVRA. O profeta não era simplesmente um líder religioso, mas alguém possuído pelo Espírito de Deus (Ez 37.1,4). Pelo fato do Espírito e a Palavra estarem nele, o profeta do AT possuía estas três características:
(1) Conhecimentos divinamente revelados. Ele recebia conhecimentos da parte de Deus no tocante às pessoas, aos eventos e à verdade redentora. O propósito primacial de tais conhecimentos era encorajar o povo a permanecer fiel a Deus e ao seu concerto. A característica distintiva da profecia, no AT, era tornar clara a vontade de Deus ao povo mediante a instrução, a correção e a advertência. O Senhor usava os profetas para pronunciarem o seu juízo antes de este ser desferido. Do solo da história sombria de Israel e de Judá, brotaram profecias específicas a respeito do Messias e do reino de Deus, bem como predições sobre os eventos mundiais que ainda estão por ocorrer.
(2) Poderes divinamente outorgados. Os profetas eram levados à esfera dos milagres à medida que recebiam a plenitude do Espírito de Deus. Através dos profetas, a vida e o poder divinos eram demonstrados de modo sobrenatural diante de um mundo que, doutra forma, se fecharia à dimensão divina.
(3) Estilo de vida característico. Os profetas, na sua maioria, abandonaram as atividades corriqueiras da vida a fim de viverem exclusivamente para Deus. Protestavam intensamente contra a idolatria, a imoralidade e iniqüidades cometidas pelo povo, bem como a corrupção praticada pelos reis e sacerdotes. Suas atividades visavam mudanças santas e justas em Israel. Suas investidas eram sempre em favor do reino de Deus e de sua justiça. Lutavam pelo cumprimento da vontade divina, sem levar em conta os riscos pessoais.
OITO CARACTERÍSTICAS DO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO. Que tipo de pessoa era o profeta do AT?
(1) Era alguém que tinha estreito relacionamento com Deus, e que se tornava confidente do Senhor (Am 3.7). O profeta via o mundo e o povo do concerto sob a perspectiva divina, e não segundo o ponto de vista humano.
(2) O profeta, por estar próximo de Deus, achava-se em harmonia com Deus, e em simpatia com aquilo que Ele sofria por causa dos pecados do povo. Compreendia, melhor que qualquer outra pessoa, o propósito, vontade e desejos de Deus. Experimentava as mesmas reações de Deus. Noutras palavras, o profeta não somente ouvia a voz de Deus, como também sentia o seu coração (Jr 6.11; 15.16,17; 20.9).
(3) À semelhança de Deus, o profeta amava profundamente o povo. Quando o povo sofria, o profeta sentia profundas dores (ver O LIVRO DAS LAMENTAÇÕES). Ele almejava para Israel o melhor da parte de Deus (Ez 18.23). Por isso, suas mensagens continham, não somente advertências, como também palavras de esperança e consolo.
(4) O profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em Deus e lealdade a Ele; eis porque advertia contra a confiança na sabedoria, riqueza e poder humanos, e nos falsos deuses (Jr 8.9,10; Os 10.13,14; Am 6.8). Os profetas continuamente conclamavam o povo a viver à altura de suas obrigações conforme o seu concerto estabelecido com Deus, para que viesse a receber as bênçãos da redenção.
(5) O profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jr 2.12,13, 19; 25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8). Não tolerava a crueldade, a imoralidade e a injustiça. O que o povo considerava leve desvio da Lei de Deus, o profeta interpretava, às vezes, como funesto. Não podia suportar transigência com o mal, complacência, fingimento e desculpas do povo (32.11; Jr 6.20; 7.8-15; Am 4.1; 6.1). Compartilhava, mais que qualquer outra pessoa, do amor divino à retidão, e do ódio que o Senhor tem à iniqüidade (cf. Hb 1.9 nota).
(6) O profeta desafiava constantemente a santidade superficial e oca do povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência sincera às palavras que Deus revelara na Lei. Permanecia totalmente dedicado ao Senhor; fugia da transigência com o mal e requeria fidelidade integral a Deus. Aceitava nada menos que a plenitude do reino de Deus e a sua justiça, manifestadas no povo de Deus.
(7) O profeta tinha uma visão do futuro, revelada em condenação e destruição (e.g., 63.1-6; Jr 11.22,23; 13.15-21; Ez 14.12-21; Am 5.16-20,27, bem como em restauração e renovação (e.g., 61– 62; 65.17–66.24; Jr 33; Ez 37). Os profetas enunciaram grande número de profecias acerca da vinda do Messias (ver o diagrama das PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO CUMPRIDAS EM CRISTO).
(8) Finalmente, o profeta era, via de regra, um homem solitário e triste (Jr 14.17,18; 20.14-18; Am 7.10-13; Jn 3– 4), perseguido pelos falsos profetas que prediziam paz, prosperidade e segurança para o povo que se achava em pecado diante de Deus (Jr 15.15; 20.1-6; 26.8-11; Am 5.10; cf. Mt 23.29-36; At 7.51-53). Ao mesmo tempo, o profeta verdadeiro era reconhecido como homem de Deus, não havendo, pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.
O PROFETA E O SACERDOTE. Durante a maior parte da história de Israel, os sacerdotes e profetas, constantemente, entravam em conflito. O plano de Deus era que houvesse cooperação entre eles, mas os sacerdotes tendiam a aderir ao liberalismo e deixavam de protestar contra a decadência do povo de Deus.
(1) Os sacerdotes muitas vezes concordavam com a situação anormal reinante, e sua adoração a Deus resumia-se em cerimônias e liturgia. Embora a moralidade ocupasse um lugar formal na sua teologia, não era enfatizada por eles na prática.
(2) O profeta, por outro lado, ressaltava fortemente o modo de vida, à conduta, e as questões morais. Repreeendiam constantemente os que apenas cumpriam com os deveres litúrgicos. Irritava, importunava, denunciava, e sem apoio humano defendia justas exigências e insistia em aplicar à vida os eternos princípios de Deus. O profeta era um ensinador de ética, um reformador moral e um inquietador da
consciência humana. Desmascarava o pecado e a apostasia, procurando sempre despertar o povo a um viver realmente santo.
A MENSAGEM DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO. A mensagem dos profetas enfatiza três temas principais:
(1) A natureza de Deus. (a) Declaravam ser Deus o Criador e Soberano onipotente do universo (e.g., 40.28), e o Senhor da história, pois leva os eventos a servirem aos seus supremos propósitos de salvação e juízo (cf. Is 44.28; 45.1; Am 5.27; Hc 1.6). (b) Enfatizavam que Deus é santo reto e justo, e não pode tolerar o pecado, iniqüidade e injustiça. Mas a sua santidade é temperada pela misericórdia. Ele é paciente e tardio em manifestar a sua ira. Sendo Deus santo, em sua natureza, requer que seu povo seja consagrado e santo ao SENHOR (Zc 14.20; cf. Is 29.22-24; Jr 2.3). Como o Deus que faz concerto, que entrou num relacionamento exclusivo com Israel, requer que seu povo obedeça aos seus mandamentos, como parte de um compromisso de relacionamento mútuo.
(2) O pecado e o arrependimento. Os profetas do AT compartilhavam da tristeza de Deus diante da contínua desobediência, infidelidade, idolatria e imoralidade de seu povo segundo o concerto. E falavam palavras severas de justo juízo contra os transgressores. A mensagem dos profetas era idêntica a de João Batista e de Cristo: "arrependei-vos, senão igualmente perecereis". Prediziam juízos catastróficos, tal
como a destruição de Samaria, pela Assíria (e.g. Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15), e a de Jerusalém por babilônia (e.g., Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2, 24-27).
(3) Predição e esperança messiânica. (a) Embora o povo tenha sido globalmente infiel a Deus e aos seus votos, segundo o concerto, os profetas jamais deixaram de enunciar-lhe mensagens de esperança. Sabiam que Deus cumpriria os ditames do concerto e as promessas feitas a Abraão através de um remanescente fiel (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACO). No fim, viria o Messias, e através dEle, Deus haveria de ofertar a salvação a todos os povos. (b) Os profetas colocavam-se entre o colapso espiritual de sua geração e a esperança da era messiânica. Eles tinham de falar a palavra de Deus a um povo obstinado, que, inexoravelmente rejeitavam a sua mensagem (cf. Is 6.9-13). Os profetas eram tanto defensores do antigo concerto, quanto precursores do novo. Viviam no presente, mas com a alma voltada para o futuro.
OS FALSOS PROFETAS. Há numerosas referências no AT aos falsos profetas. Por exemplo: quatrocentos falsos profetas foram reunidos pelo rei Acabe (2Cr 18.4-7); um espírito mentiroso achava-se na boca deles (2Cr 18.18-22). Segundo o AT, o profeta era considerado falso:
(1) se desviasse as pessoas do Deus verdadeiro para alguma forma de idolatria (Dt 13.1-5);
(2) se praticasse adivinhação, astrologia, feitiçaria, bruxaria e coisas semelhantes (ver Dt 18.10,11 notas);
(3) se suas profecias contrariassem as Escrituras (Dt 13.1-5);
(4) se não denunciasse os pecados do povo (Jr 23.9-18); ou
(5) se predissesse coisas específicas que não cumprissem (Dt 18.20-22). Note que os profetas, do novo concerto não falavam de modo irrevogável e infalível como os profetas do AT, que eram a voz primacial de Deus no que dizia respeito a Israel. No NT, o profeta é apenas um dos cinco dons ministeriais da igreja (ver o estudo DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA).
Os profetas no NT tinham limitações que os profetas do AT desconheciam (cf. 1Co 14.29-33), por causa da natureza multifacetada e interdependente do ministério nos tempos do NT (ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE).

via Gritos de Alerta

Brasil abriga 'genuínos radicais' islâmicos, diz governo dos EUA Documento da diplomacia dos EUA foi divulgado na internet. Avaliação consta de descrição sobre comunidade islâmica brasileira.

Embora a comunidade muçulmana no Brasil seja formada majoritariamente por integrantes moderados, o país abriga "elementos radicais genuínos", alguns na região de Foz do Iguaçu (PR) e outros em São Paulo.
A avaliação consta de documento confidencial da diplomacia norte-americana datado de 20 de novembro de 2009, produzido pelo Consulado dos EUA em São Paulo. Integra um conjunto de 251.287 relatórios da diplomacia americana produzidos entre 1966 e 2010 e divulgados pela organização Wikileaks, que teve acesso ao material.

O documento produzido pelo Consulado dos EUA em São Paulo teve por objetivo subsidiar a visita ao Brasil, em novembro de 2009, da representante especial da Chancelaria dos EUA para as comunidades islâmicas, Farah Pandith. A íntegra do texto em inglês pode ser lida aqui.
"Enquanto a maioria dos muçulmanos do Brasil é moderada em orientação e a esmagadora maioria é moderada em obras e ações, genuínos elementos radicais existem aqui, alguns na área da Tríplice Fronteira em Foz do Iguaçu e outros entre a forte população xiita orientada ao [grupo extremista islâmico] Hizbollah em São Paulo, estimada em 20 mil pessoas", afirma o documento da diplomacia americana.
O documento procura descrever a comunidade árabe no Brasil, que estima em 400 a 500 mil pessoas, segundo cálculos mais confiáveis. Aponta a existência de maioria sunita de descendência libanesa, cujos membros chegaram ao país há muitas décadas e construíram "fortes raízes" no país. Afirma que os libaneses que vivem no Brasil tendem a valorizar as "virtudes de um Líbano tolerante", onde cristãos, judeus e árabes convivem facilmente. Afirma que a marca dessa comunidade é reforçada pela tradição brasileira de tolerância cultural.
Diz, contudo, que há também um fluxo mais recente de imigrantes, também de maioria libanesa e mais pobres e "muito mais xiitas". "A [orientação] política deles é mais radical e eles frequentemente recorrem ao Hizbollah para liderança", diz o documento.
Líder é descrito como promotor de 'linha fundamentalista'O Consulado relata sua busca ao longo dos anos por envolvimento com grupos muçulmanos de São Paulo. Descreve o trabalho conjunto com o cônsul-geral do Líbano na cidade, Joseph Sayah, como responsável pela montagem de uma "crescente rede de amigos entre xeques e líderes entre a comunidade sunita", que inclui abertura ao diálogo com "alguns sunitas fundamentalistas que mantêm visões extremamente críticas em relação aos EUA".
O documento também descreve lideranças muçulmanas locais, como o xeque Jihad Hammadeh, de São Bernardo do Campo (Grande SP), descrito como promotor de linha islâmica "fortemente fundamentalista".
Essa análise é muito superficial. Eles só aparecem de vez em quando, e para fazer perguntas"
xeque Jihad Hammadeh
Vice-presidente da ONG Wamy (Assembléia Mundial da Juventude Islâmica), Hammadeh é descrito como alguém que busca manter o governo dos EUA "a uma certa distância". "Hammadeh se encontra conosco, mas nunca frequenta nossos eventos e nos mantém a uma certa distância. Quando sugerimos visitar suas aulas de árabe, ele hesitou", diz o texto.
Procurado pelo G1, Hammadeh disse "desqualificar" sua descrição feita pela diplomacia americana. "Essa análise é muito superficial. E que distância eles querem? Eles é que mantêm distância, só aparecem quando convém a eles. A comunidade fica receosa: só de vez em quando aparecem, e para fazer perguntas. Cadê a amizade?", questionou o xeque.
Hammadeh disse ser duro na cobrança de padrões de comportamento da comunidade islâmica, mas negou fanatismo. "Se estão dizendo [que há radicais islâmicos no país], que mostrem as provas e as fontes para que o governo e a Justiça brasileiros corram atrás deles", afirmou.
Outro citado no documento, como promotor de "atitudes antiamericanas", o xeque Yamani Abdul Nur Muhammad, de Londrina (PR), também questionou, em entrevista ao G1, a avaliação da diplomacia americana.
Documento sugere cooptação de árabes moderadosA análise destinada à representante do governo Barack Obama para as comunidades islâmicas descreve o cenário "brasileiro-libanês" como um "duplo contexto de tolerância" que já ajuda a promover a inserção da comunidade muçulmana do país.
Sugere ainda o trabalho de "engajamento de muçulmanos moderados", para "colocar radicais na defensiva e abrir canais de comunicação que podem levar a mais informações sobre elementos mais distantes da comunidade em razão de maior radicalismo". "Trabalhar com moderados amigáveis não deve ser visto separadamente do monitoramento de elementos mais ameaçadores", diz o documento, que classifica a "pequena comunidade xiita brasileira orientada ao Hizbollah" como uma "preocupação legítima" do governo dos EUA.

Conforme um trabalho de monitoramento , estamos sabendo que varios nucleos estão sendo formado no Brasil , colocando em risco nossa segurança , pois essa articulação será visivel em pouco tempo, Colocando assim o Brasil na reta como possivel proxima vitima desses radicais que pregam sua religião através das bombas criminosas que destroem familias inteiras.
Sabendo que a policia federal esta tambem com um forte monitorameto ficamos um pouco menos tenso , mas todo cuidado é pouco .
Caso saiba de alguma coisa denuncie.



Fonte G1 COM INFORMAÇÕES
GRITOS DE ALERTA

Igrejas cristãs celebram marca de 100 milhões de bíblias impressas

O exemplar de comemoração traz duas traduções do texto. De um lado, a versão de 1917. Do outro, a mais nova, em linguagem atualizada.

Representantes de igrejas cristãs se reuniram na Grande São Paulo para celebrar uma marca inédita a respeito da Bíblia.

O Ginásio de Barueri, na grande São Paulo, recebeu centenas de pessoas, que foram participar de um culto em comemoração a uma marca histórica: a impressão de 100 milhões de do livro sagrado dos cristãos.

“Aqui realmente o cristianismo de modo geral é muito vivo. É muito ativo e realmente distribui muito a Bíblia”, explicou o diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), Rudi Zimmer.

“Milhões de pessoas terão oportunidade de ler, ouvir e praticar a palavra de Deus”, disse Guilhermino Cunha, da Igreja Presbiteriana do Brasil.
As sociedades bíblicas seguem uma tradição de registrar todas as tiragens do livro. A marca de 100 milhões foi atingida em apenas 16 anos. A maioria dos exemplares produzidos pela entidade se destina a evangélicos.

“Ela imprime bíblia também para os católicos, a ponto de o Vaticano ter encomendado, há dois anos atrás, uma Bíblia especial, que só os bispos e o Papa receberam”, lembrou Waldir Agnello, da Igreja do Evangelho Quadrangular.

O exemplar que marca o número de 100 milhões de bíblias impressas pela Sociedade Bíblica do Brasil traz, em comemoração, duas traduções do texto. De um lado, a versão de 1917, a primeira a ser feita totalmente no Brasil. Do outro lado, a mais nova, escrita em uma linguagem atualizada, mais acessível aos fiéis.

“O grande desafio para nós é o trabalho da evangelização. Quando nós conseguimos fazer com que essa palavra chegue a um número maior de pessoas, isso é sempre motivo de alegria, de satisfação para todos nós”, destacou Valdeir Goulart, representante da CNBB.

Também houve comemoração na gráfica de onde saem edições para mais de 100 países. A Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos: já foram impressos mais de 6 bilhões de exemplares em todo o mundo.

Fonte: Jornal Nacional

domingo, 12 de junho de 2011

“Ser gay não é normal”, diz líder evangélico

) Na briga entre homossexuais e representantes de grupos religiosos, João Campos questiona dados e estatísticas divulgadas sobre violência contra minorias sexuais.

A questão da homofobia entrou de vez na pauta do Congresso e da sociedade. A cada um dia e meio, um homossexual brasileiro é assassinado, vítima de homofobia, segundo relatório anual elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado em abril. Segundo o levantamento, 260 gays, travestis e lésbicas foram mortos em 2010. Mas será mesmo que essas pessoas foram vítimas de homofobia ou esses homossexuais estão sendo assassinados por outras razões, como qualquer outro ser humano?

Na próxima semana, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), irá encaminhar ao Ministério da Justiça um pedido de esclarecimentos sobre dados relativos à violência contra homossexuais. João Campos prepara um requerimento, endereçado ao ministro José Eduardo Cardozo, no qual pretende questionar a veracidade de dados referentes a assassinato de gays no Brasil.

“Estão dizendo que, em todos os casos de assassinato de homossexuais, a motivação foi a homofobia. Será que é verdade? Qual o perfil dos autores desses assassinatos? São os companheiros ou terceiros? Será que tem alguma motivação relacionada com droga, álcool, prostituição? Será homofobia ou o gay está sendo vítima de violência da mesma forma que o heterossexual?”, questiona João Campos. “Nós precisamos passar essas informações a limpo, para ninguém ser induzido ao erro”, afirmou.

As discussões sobre os direitos dos homossexuais no país foram intensificadas a partir do debate do PL 122/2006, que criminaliza a homofobia. A proposta, que tramita no Senado, tem forte oposição por parte da bancada evangélica, que considera a matéria “inconstitucional”. Evangélicos pretendem apoiar no Congresso o PL 6418/2005, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que tem caráter mais geral e torna inafiançáveis e imprescritíveis crimes de discriminação no mercado de trabalho, de injúria resultante de preconceito e de apologia ao racismo.

“O PL 122 é flagrantemente inconstitucional. Quando ele propõe a criminalização da homofobia, esse projeto subtrai da sociedade aquilo que é o sustentáculo da democracia: a livre manifestação do pensamento e a inviolabilidade da crença e da consciência”, defendeu João Campos. “O nosso encaminhamento é para apoiar um projeto do senador Paim, que caminha nessa mesma direção, mas sem esses vícios de constitucionalidade”, disse.

Em crescente ascensão no Parlamento, a bancada evangélica protagonizou nas últimas semanas duros embates contra o governo. O motivo foi a elaboração de um kit anti-homofobia, criado por ONGs pró-gays a pedido do Ministério da Educação. A cartilha, que continha pôsteres e vídeos sobre o homossexualismo, foi vetada pela presidente Dilma, que após pressões da bancada evangélica e articulações de CPI e convocação do ex-ministro Antonio Palocci, proibiu que o “kit gay”, como ficou conhecido, fosse distribuído nas escolas.

“O governo se mostrava insensível e indiferente às nossas abordagens, então nós tivemos que utilizar de ferramentas próprias do jogo político para fazer com que fôssemos, no mínimo, ouvidos pelo governo”, disse João Campos. “Se for preciso, usaremos novamente essas ferramentas. Não tenha dúvida que a bancada está estruturada para isso”, emendou.

Por que só os gays?
Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o presidente da Frente Evangélica afirma que a bancada irá trabalhar para que o governo não elabore nenhum material educativo específico para tratar sobre as questões homossexuais. Para o deputado evangélico, é um erro o governo “adotar um programa para prevenir o preconceito e a discriminação em relação apenas a uma minoria da sociedade brasileira”.

“Por que não um programa, com fundamento na cidadania, que oriente a criança a respeitar qualquer pessoa nas suas diferenças? Evidentemente, com isso vamos garantir cidadania plena lá na frente. Agora, quando o governo direciona um programa dessa natureza apenas para uma minoria, além dele não alcançar o que pretende, ele ainda provoca efeitos colaterais”, defende João Campos.

Delegado de Polícia, João Campos é vice-presidente de uma das convenções da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. A maior denominação evangélica, a Assembleia de Deus tem cerca de 10 milhões de fieis. Na Câmara, o deputado luta em “defesa da vida, da família, da liberdade religiosa e da laicidade do Estado”. Para o parlamentar, ser homossexual “não é normal”, e a bancada se posiciona contra qualquer ampliação de direito para essa parcela da população.

“Em nenhum lugar do mundo, nenhum país de fato entendeu que o homossexualismo é um comportamento normal. Do ponto de vista bíblico, a prática da homossexualidade é pecado. Convencidos disso, nós somos contra a prática do homossexualismo”, disse João Campos, acrescentando que a bancada não negociará em relação à união civil de casais homossexuais ou mesmo a adoção de crianças por parte desse público.








Já o Bispo Roberto Torrecilhas tambem afirma que DEUS apenas criou o homem e a mulher . e tudo o que passa disso é maldição , Pois vai contra a criação .
Deus fez homem e mulher para se completarem um ao outro , para procuarem , terem filhos.
Mas sendo do mesmo sexo isso não ocorre .
Se ser gay fosse normal , Deus tinha feito a sua criação hermafrodita, mas não fez.
Por isso não é normal ser gay , pois vai contra a criação de Deus.




   







  



 
Crescimento
Via Gritos de Alerta

Os evangélicos e a ditadura militar

Documentos inéditos do projeto Brasil: Nunca Mais - até agora guardados no Exterior - chegam ao País e podem jogar luz sobre o comportamento dos evangélicos nos anos de chumbo.

No primeiro dia foram oito horas de torturas patrocinadas por sete militares. Pau de arara, choque elétrico, cadeira Open in new windowdo dragão e insultos, na tentativa de lhe quebrar a resistência física e moral. “Eu tinha muito medo do que ia sentir na pele, mas principalmente de não suportar e falar. Queriam que eu desse o nome de todos os meus amigos, endereços... Eu dizia: ‘Não posso fazer isso.’ Como eu poderia trazê-los para passar pelo que eu estava passando?” Foram mais de 20 dias de torturas a partir de 28 de fevereiro de 1970, nos porões do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.

O metodista só descobriu quem foram seus delatores há cinco anos, quando teve acesso a documentos do antigo Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, já falecidos, aos quais era subordinado em São Paulo. “Eu acreditava ser impossível que alguém que se dedica a ser padre ou pastor, cuja função é proteger suas ovelhas, pudesse dedurar alguém”, diz Padilha, que não chegou a se surpreender com a descoberta. “Seis meses antes de ser preso, achei na mesa do pastor José Sucasas uma carteirinha de informante do Dops”, afirma o altivo senhor de 71 anos, quatro filhos, entre eles Alexandre, atual ministro da Saúde da Presidência de Dilma Rousseff, que ele só conheceu aos 8 anos de idade. Padilha teve de deixar o País quando sua então mulher estava grávida do ministro. Grande parte dessa história será revolvida a partir da terça-feira 14, quando, na Procuradoria Regional da República, em São Paulo, acontecerá a repatriação das cópias do material do projeto Brasil: Nunca Mais. Maior registro histórico sobre a repressão e a tortura na ditadura militar (leia quadro na pág. 79), o material, nos anos 80, foi enviado para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização ecumênica com sede em Genebra, na Suíça, e para o Center for Research Libraries, em Chicago (EUA), como precaução, caso os documentos que serviam de base do trabalho realizado no Brasil caíssem nas mãos dos militares. De Chicago, virá um milhão de páginas microfilmadas referentes a depoimentos de presos nas auditorias militares, nomes de torturadores e tipos de tortura. A cereja do bolo, porém, chegará de Genebra – um material inédito composto por dez mil páginas com troca de correspondências entre o reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927 – 1999) e o cardeal-arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, que Open in new windowestavam à frente do Brasil: Nunca Mais, e as conversas que eles mantinham com o CMI.


Somente em 1968, quatro anos após a ascensão dos militares ao poder, o catolicismo começou a se distanciar daquele papel que tradicionalmente lhe cabia na legitimação da ordem político-econômica estabelecida. Foi aí, quando no Brasil religiosos dominicanos como Frei Betto passaram a ser perseguidos, que a Igreja assumiu posturas contrárias às ditaduras na maioria dos países latino-americanos. Os protestantes, por sua vez, antes mesmo de 1964, viveram uma espécie de golpe endógeno em suas denominações, perseguindo a juventude que caminhava na contramão da ortodoxia teológica. Em novembro de 1963, quatro meses antes de o marechal Humberto Castelo Branco assumir a Presidência, o líder batista carismático Enéas Tognini convocou milhares de evangélicos para um dia nacional de oração e jejum, para que Deus salvasse o País do perigo comunista. Aos 97 anos, o pastor Tognini segue acreditando que Deus, além de brasileiro, se tornou um anticomunista simpático ao movimento militar golpista. “Não me arrependo (de ter se alinhado ao discurso dos militares). Eles fizeram um bom trabalho, salvaram a Pátria do comunismo”, diz.


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Assim, foi no exercício de sua fé que os evangélicos – que colaboraram ou foram perseguidos pelo regime – entraram na alça de mira dos militares (leia a movimentação histórica dos protestantes à pág. 80). Enquanto líderes conservadores propagavam o discurso da Guerra Fria em torno do medo do comunismo nos templos e recrutavam formadores de opinião, jovens batistas, metodistas e presbiterianos, principalmente, com ideias liberais eram interrogados, presos, torturados e mortos. “Fui expulso, com mais oito colegas, do Seminário Presbiteriano de Campinas, em 1962, porque o nosso discurso teológico de salvação das almas passava pela ética e a preocupação social”, diz o mineiro Zwinglio Mota Dias, 70 anos, pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Penha, no Rio de Janeiro. Antigo membro do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), que promovia reuniões para, entre outras ações, trocar informações sobre os companheiros que estavam sendo perseguidos, ele passou quase um mês preso no Doi-Codi carioca, em 1971. “Levei um pescoção, me ameaçavam mostrando gente torturada e davam choques em pessoas na minha frente”, conta o irmão do também presbiteriano Ivan Mota, preso e desaparecido desde 1971. Hoje professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Dias lembra que, enquanto estava no Doi-Codi, militares enviaram observadores para a sua igreja, para analisar o comportamento dos fiéis.


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Segundo Rubem Cesar Fernandes, 68 anos, antropólogo de origem presbiteriana, preso em 1962, antes do golpe, por participar de movimentos estudantis, os evangélicos carregam uma mancha em sua história por convidar a repressão a entrar na Igreja e perseguir os fiéis. “Os católicos não fizeram isso. Não é justificável usar o poder militar para prender irmãos”, diz ele, considerado “elemento perigoso” no templo que frequentava em Niterói (RJ). “Pastores fizeram uma lista com 40 nomes e entregaram aos militares. Um almirante que vivia na igreja achava que tinha o dever de me prender. Não me encontrou porque eu estava escondido e, depois, fui para o exílio”, conta o hoje diretor da ONG Viva Rio.

O protestantismo histórico no Brasil também registra um alto grau de envolvimento de suas lideranças com a repressão. Em sua tese de pós-graduação, defendida na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Daniel Augusto Schmidt teve acesso ao diário do irmão de José, um dos delatores de Anivaldo Padilha, o bispo Isaías. Na folha relativa a 25 de março de 1969, o líder metodista escreveu: “Eu e o reverendo Sucasas fomos até o quartel do Dops. Conseguimos o que queríamos, de maneira que recebemos o documento que nos habilita aos serviços secretos dessa organização nacional da alta polícia do Brasil.” Dono de uma empresa de consultoria em Porto Alegre, Isaías Sucasas Jr., 69 anos, desconhecia a história da prisão de Padilha e não acredita que seu pai fora informante do Dops. “Como o papai iria mentir se o cara fosse comunista? Isso não é delatar, mas uma resposta correta a uma pergunta feita a ele por autoridades”, diz. “Nunca o papai iria dedar um membro da igreja, se soubesse que havia essas coisas (torturas).” Em 28 de agosto de 1969, um exemplar da primeira edição do jornal “Unidade III”, editado pelo pai do ministro da Saúde, foi encaminhado ao Dops. Na primeira página, há uma anotação: “É preciso ‘apertar’ os jovens que respondem por este jornal e exigir a documentação de seu registro porque é de âmbito nacional e subversivo.” Sobrinho do pastor José, o advogado José Sucasas Hubaix, que mora em Além Paraíba (MG), conta que defendeu muitos perseguidos políticos durante a ditadura e não sabia que o tio havia delatado um metodista. “Estou decepcionado. Sabia que alguns evangélicos não faziam oposição aos militares, mas daí a entregar um irmão de fé é uma grande diferença.”


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Nenhum religioso, porém, parece superar a obediência canina ao regime militar do pastor batista Roberto Pontuschka, capelão do Exército que à noite torturava os presos e de dia visitava celas distribuindo o “Novo Testamento”. O teólogo Leonildo Silveira Campos, que era seminarista na Igreja Presbiteriana Independente e ficou dez dias encarcerado nas dependências da Operação Bandeirante (Oban), em São Paulo, em 1969, não esquece o modus operandi de Pontuschka. “Um dia bateram na cela: ‘Quem é o seminarista que está aqui?’”, conta ele, 21 anos à época. “De terno e gravata, ele se apresentou como capelão e disse que trazia uma “Bíblia” para eu ler para os comunistas f.d.p. e tentar converter alguém.” O capelão chegou a ser questionado por um encarcerado se não tinha vergonha de torturar e tentar evangelizar. Como resposta, o pastor batista afirmou, apontando para uma pistola debaixo do paletó: “Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas.” Segundo o professor Maurício Nacib Pontuschka, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, seu tio, o pastor-torturador, está vivo, mas os dois não têm contato. O sobrinho também não tinha conhecimento das histórias escabrosas do parente. “É assustador. Abomino tortura, vai contra tudo o que ensino no dia a dia”, afirma. “É triste ficar sabendo que um familiar fez coisas horríveis como essa.”

Professor de sociologia da religião na Umesp, Campos, 64 anos, tem uma marca de queimadura no polegar e no indicador da mão esquerda produzida por descargas elétricas. “Enrolavam fios na nossa mão e descarregavam eletricidade”, conta. Uma carta escrita por ele a um amigo, na qual relata a sua participação em movimentos estudantis, o levou à prisão. “Fui acordado à 1h por uma metralhadora encostada na barriga.” Solto por falta de provas, foi tachado de subversivo e perdeu o emprego em um banco. A assistente social e professora aposentada Tomiko Born, 79 anos, ligada a movimentos estudantis cristãos, também acredita que pode ter sido demitida por conta de sua ideologia. Em meados dos anos 60, Tomiko, que pertencia à Igreja Evangélica Holiness do Brasil, fundada pelo pai dela e outros imigrantes japoneses, participou de algumas reuniões ecumênicas no Exterior. Em 1970, de volta ao Brasil, foi acusada de pertencer a movimentos subversivos internacionais pelo presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, onde trabalhava. Não foi presa, mas conviveu com o fantasma do aparelho repressor. “Meu pesadelo era que o meu nome estivesse no caderninho de endereço de alguma pessoa presa”, conta.

Parte da história desses cristãos aterrissará no Brasil na terça-feira 14, emaranhada no mais de um milhão de páginas do Projeto Brasil: Nunca Mais repatriadas pelo Conselho Mundial de Igrejas. Não que algum deles tenha conseguido esquecer, durante um dia sequer, aqueles anos tão intensos, de picos de utopia e desespero, sustentados pela fé que muitos ainda nutrem. Para seguir em frente, Anivaldo Padilha trilhou o caminho do perdão – tanto dos delatores quanto dos torturadores. Em 1983, ele encontrou um de seus torturadores em um baile de Carnaval. “Você quis me matar, seu f.d.p., mas eu estou vivo aqui”, pensou, antes de virar as costas. Enquanto o mineiro, que colabora com uma entidade ecumênica focada na defesa de direitos, cutuca suas memórias, uma lágrima desce do lado direito de seu rosto e, depois de enxuta, dá vez para outra, no esquerdo. Um choro tão contido e vívido quanto suas lembranças e sua dor.


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Fonte  Folha Gospel

Deuses insolentes


STF causa indignação e revolta no Brasil e na Itália


O Supremo Tribunal Federal do Brasil não está medindo esforços para ofender e indignar. Em maio de 2011, o STF atropelou a norma da Constituição do Brasil que sempre reconheceu a união estável somente como entre um homem e uma mulher e criou do nada uma legitimação para a união homoerótica.
Se Deus criou homem e mulher para união, os deuses insolentes do STF, nas palavras do Dr. Zenóbio Fonseca, criaram “um novo modelo de família”.
Não satisfeito com sua decisão claramente afrontosa à Constituição do Brasil, aos brasileiros e a Deus, o STF solta na sociedade brasileira o assassino Cesare Battisti, condenado na Itália pelo crime de ter tirado a vida de quatro pessoas.
Battisti, que foi detido no Brasil em 2007 por ter entrado com passaporte falso, só não foi deportado para a Itália porque é da mesma religião marxista de Lula. Por influência de Lula e seu governo, o caso do assassino italiano nunca alcançou uma decisão jurídica justa, se arrastando até que, com o aumento da influência do governo marxista brasileiro, o STF achou melhor soltar Battisti do que respeitar tratados internacionais, inclusive um tratado de extradição com a Itália.
Para quem já rasgou a Constituição para servir aos interesses políticos dos que queriam impor a união homoerótica sobre o Brasil, o que é servir aos interesses políticos de um assassino e seus simpatizantes da alta classe marxista do Brasil?
Talvez o STF tivesse levado em consideração que com o elevadíssimo número de assassinatos no Brasil — mais de 50 mil vítimas brasileiras por ano — os assassinatos do camarada Battisti são um insignificante pingo no oceano.
Se os deuses do STF têm o poder divino de criar um novo modelo de família, quem lhes pode negar a pretensão de soltar assassinos?
A boa notícia é que, revoltado com a decisão desses deuses tupiniquins, o governo da Itália está retaliando, cancelando acordos com o Brasil e já chamou seu embaixador no Brasil de volta para a Itália.
Todo meu apoio ao governo da Itália na defesa da justiça. Assim como o governo da Itália, nós brasileiros também temos o direito de nos indignarmos contra os deuses do STF.
Seguindo o bom exemplo da Itália, gostaria que todos nós, que vimos a Constituição brasileira sendo aviltada pelo STF, pudéssemos cancelar acordos e alianças com o governo.
Eu não tenho acordos e alianças com o governo marxista de Dilma Rousseff nem nunca tive com o governo de Lula, mas conheço muitos líderes católicos e evangélicos que têm. Com uma ajudazinha deles, tanto Dilma quanto o STF poderiam moderar sua falta de juízo.
Se o STF pode ser politicamente pressionado na direção da injustiça, pode também, com nossa ajuda, ser pressionado na direção da justiça. Do contrário, teremos de aguentar as diabruras de um STF que solta assassinos condenados e afronta a família e tudo o que for sagrado na terra e no céu.
Pelo menos, alguém está indignado e retaliando. Apoiemos a Itália em sua revolta contra os deuses insolentes.

Como enviar seu apoio ao povo italiano:

Caro Sr. Embaixador
Como cidadão brasileiro, estou triste com a injustiça que o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal cometeram contra a justiça e o povo italiano.
Apoio a justiça mesmo quando o governo do meu país se desvia dela. Apoio-a mesmo quando meu governo a agride.
Portanto, como minha manifestação de solidariedade ao povo italiano e às famílias das vítimas do assassino Cesare Battisti, quero registrar meu apoio às medidas do governo italiano contra a decisão insana do governo do Brasil de não extraditar o assassino de volta para a Itália.
Assinado:

Para onde enviar sua manifestação:

Embaixada da Itália em Brasília
S.E.S. Avenida das Nações
Quadra 807 Lote 30
70420 - 900 Brasília-DF
Tel.: 61 3442 9900
Fax: 61 3443 1231
Site: http://www.ambbrasilia.esteri.it

Fonte . Julio Severo

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...