quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Turnê de Michael W. Smith no Brasil tem datas confirmadas

O cantor Michael W. Smith, a maior referência da música gospel mundial, detentor de inúmeros recordes, álbuns de sucesso, prêmios e milhões de discos vendidos ao longo de sua carreira estará no Brasil em janeiro de 2012.

De 10 a 18 de janeiro o cantor estará percorrendo diversas cidades do país apresentando seus grandes sucessos. Já confirmadas apresentações em Recife, Goiânia e Vila Velha/ES. Por sinal, em Vila Velha, o cantor estará participando pela primeira vez do mega evento "Jesus Vida Verão" promovido pela Igreja Batista da Praia da Costa.

Na agenda de seu site, Michael W. Smith já confirmou a participação na gravação do DVD comemorativo aos 20 anos de carreira da cantora Aline Barros que será gravado na cidade de Paulínia, cidade próxima à Campinas/SP. O evento acontecerá no dia 18 de janeiro no Teatro Municipal de Paulínia, um dos mais conceituados espaços culturais do país.

Confira abaixo as datas que já foram confirmadas e os locais de venda dos ingressos:

11/01 - Guarujá, SP
Cidade, Estado, Pais: GUARUJÁ / SÃO PAULO / BRASIL
Nome do local: ARENA GUARUJÁ SHOW
Onde os ingressos podem ser comprados: A ser definido, em breve mais informações
Informação do show: mais info em breve


12/01 - Goiânia, GO
Cidade, Estado, Pais: GOIÂNIA / GOIÁS / BRASIL
Nome do local: GOIÂNIA ARENA
Onde os ingressos podem ser comprados: Nas igrejas Fonte de Vida em Goiânia. Em breve, mais locais...
Informação do show: 18hs Portões, 20hs Pedras Vivas, 21hs Michael W Smith


13/01 - Recife, PE
Cidade, Estado, Pais: RECIFE / PERNAMBUCO / BRASIL
Nome do local: CLUBE PORTUGUÊS
Onde os ingressos podem ser comprados: 81 3088 7275 ou nas livrarias Luz e Vida
Informação do show: http://www.recifepraise.com.br/


14/01 - Vila Velha, ES
Cidade, Estado, Pais: VILA VELHA / ESPÍRITO SANTO / BRASIL
Nome do local: JESUS VIDA VERÃO, PRAIA DA COSTA
Onde os ingressos podem ser comprados: Aberto ao público
Informação do show:
Abertura do evento ás 20:00hs
Apresentação do Michael W. Smith: 20:20hs – 22:20hs
Site do evento: http://www.jesusvidaverao.com.br


18/01 - Paulínia, SP
Cidade, Estado, Pais: PAULÍNIA / SÃO PAULO / BRASIL
Nome do local: Teatro Municipal de Paulínia
Gravação do DVD comemorativo aos 20 anos de carreira da cantora Aline Barros.
OBS: Esta data ainda não tem local confirmado, porém, já consta no site oficial do cantor.

Fonte: Adore Produções e Site oficial de Michael W. Smith

Acre é o primeiro estado do Brasil a ensinar budismo e islamismo em escolas públicas

Na segunda-feira (21/11), durante a abertura da 1ª Conferência Estadual da Diversidade Religiosa no Acre foi apresentada uma proposta curricular de ensino religioso plural nas escolas públicas.

Promovido pelo Instituto Ecumênico Fé e Política e pela Secretaria Estadual de Educação, na abertura do evento ouviram-se orações de Joaquim Pertiñez, bispo do Acre, e da Mãe Raimundinha, que dirige um centro de umbanda.

O objetivo da conferência é reforçar a identidade dos principais grupos religiosos do Acre e fazer com que a escola pública seja “um espaço democrático e pluralista”. A proposta do Instituto Ecumênico, através de uma cartilha, é capacitar os professores para promover o diálogo inter-religioso, além de estimular entre os alunos a tolerância às diversas expressões de fé.

Os participantes da conferência entendem que o reconhecimento da diversidade religiosa é necessário por causa da grande desinformação e de preconceitos existentes em relação a outras tradições religiosas. Na avaliação deles, existem algumas atitudes fundamentalistas de grupos majoritários cristãos que tem afetado o restante da população.

“Nosso objetivo é a construção da paz, da cidadania, da democracia e do respeito aos direitos humanos”, afirmou Manoel Pacífico, ex-padre e ex-deputado do PCdoB, que hoje dirige o Instituto Ecumênico. Ele explica ainda que sua entidade é “suprapartidária, comprometida com a justiça social e o respeito à diversidade cultural e religiosa”.

Assim como os demais Estados do Brasil, o Acre possuía uma população predominantemente católica, mas nos últimos anos viu um rápido crescimento da população evangélica e dos “sem religião”.
O governador em exercício César Messias e os secretários de educação Daniel Zen (estadual) e Márcio Batista (municipal) também estavam presentes na abertura da conferência.

Márcio Batista defendeu que a cartilha intitulada “Muitos são os caminhos de Deus” seja adotada como proposta curricular para o ensino religioso em todas as escolas públicas do Acre. Daniel Zen afirmou que essa proposta curricular para o ensino religioso provavelmente será adotada no Estrado já a partir do próximo ano.

O Instituto Ecumênico Fé e Política formulou sua cartilha sobre diversidade religiosa depois de quase seis anos de encontros realizados, no primeiro momento, com representantes católicos e evangélicos. Aos poucos, as reuniões passaram a contar com representantes espíritas, daimistas e de religiões afro, como o candomblé e a umbanda. A proposta é que seja ensinada a história e as crenças principais de todas as tradições espirituais, como indígena, islâmica, budista, fé bahai e Seicho-no-iê.

Identificando-se como católico, César Messias destacou a importância dessa disposição ecumênica, reconhecendo o importante trabalho social das igrejas evangélicas no Acre.

Depois, revelou que também costuma participar de cultos evangélicos e de rituais daimistas, onde se faz uso do chamado “santo daime”, bebida alucinógena feita a partir de um tipo de cipó da Amazônia.

“Eu me sinto muito bem quando participo dos cultos da Assembleia de Deus ou quando me reúno com jovens da igreja batista. Mas também me sinto muito bem quando tomo daime. Ninguém pode afirmar que o daime é uma droga. Só sabe o que é o daime quem toma o daime”, afirmou o governador.

Fonte: Gospel Prime

Trabalho missionário leva esperança a jovens na África


Trabalho missionário leva esperança a jovens na África
A obra missionária tem rendido preciosos frutos na África Ocidental, região de onde um missionário da Junta de Missões Mundiais manda ótimas notícias. Ali, o Evangelho é compartilhado através de um curso de informática ministrado pelo missionário a jovens com poucas oportunidades e nenhuma esperança.

A localidade onde o missionário mora tem uma grande concentração de estudantes. Os alunos estudam até o último ano antes do ensino superior, mas a maioria não passa no exame final, equivalente ao vestibular.

Diante dessa situação, o missionário da JMM sentiu no coração o desejo de tentar mudar a triste realidade desses jovens iniciando uma formação em informática.

A primeira turma teve 14 alunos, dos quais apenas três haviam visto ou tocado em um computador alguma vez na vida. O missionário começou o projeto com três computadores do tipo netbook para iniciar as aulas e teve que fazer revezamento para atender a todos os alunos.

Outra dificuldade encontrada pelo obreiro é a falta de energia elétrica. “Era necessário voltar para casa logo após as aulas da manhã e ligar o gerador para carregar os computadores”, conta o obreiro. “Assim que os computadores carregavam, eu podia voltar para dar as aulas da tarde”, acrescenta.

O missionário louva a Deus por ter formado os 14 alunos desse primeiro grupo. “Um dos alunos foi para a faculdade cursar a área de tecnologia e estava muito feliz com as ferramentas que havia aprendido nas aulas”, conta.

Durante a entrega dos certificados de conclusão de curso, o missionário pôde compartilhar um Salmo e falou que eles deveriam ser sempre gratos a Deus pelas oportunidades, além de terem a responsabilidade de passarem o conhecimento para aqueles que não tiveram a mesma chance que eles.

“As portas estão se abrindo para compartilhar sobre o motivo real do meu trabalho aqui”, diz o missionário, que pede oração pela continuidade do projeto e para que vidas sejam transformadas naquele lugar.


Fonte: Junta de Missões Mundiais

Muçulmanos lançam ataque bombista numa escola para Moças

 

Um ataque com bomba em  uma escola para moças no noroeste do Paquistão matou um polícial, feriu 8 pessoas e destruiu uma parede. A bomba controlada via controle remoto foi colocada na parte externa da parede da escola governamental nas redondezas de Mardan, na conturbada província de Khyber Pakhtunkhwa (perto do Afeganistão).
A bomba explodiu depois da polícia chegar ao local para investigar queixas da presença de um saco suspeito perto da escola, que estava fechada na altura.
Zeshan Haider, Mardan chefe policial em disse o seguinte à AFP:
Um polícial foi morto e 8 outras pessoas, incluindo 5 civis, ficaram feridas.
Outros 3 polícias ficaram também feridos
Haider disse que o alvo era a escola.
Militantes islâmicos não aprovam a educação fornecida às Moças e devido a isso, já destruíram varias escolas, na sua maioria escolas femininas. Aparentemente Alá não gosta quando as mulheres estão informadas.

ÓLEO QUE VAZOU NA BACIA DE CAMPOS PODE CHEGAR ÀS PRAIAS DE SP E DO ESP. SANTO

 



O óleo derramado pela Chevron no campo de Frade, na Bacia de Campos, pode chegar às praias do Rio, sobretudo Búzios e Angra, e também do Espírito Santo e São Paulo (Ubatuba) dentro de duas semanas. O alerta foi dado por técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, (Ibama) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em reunião com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.

"Cerca de dois terços de todo o óleo derramado, sobretudo aquele mais grosso, ainda está abaixo do espelho d'água. Esse óleo vai passando por processo físicoquímico e vira pelotas que vão acabar nas praias", disse Minc.

Ele acrescentou que tudo vai depender agora das condições climáticas para determinar o tempo que essas "bolas de piche" vão levar para chegar nas praias. Ao comentar o acidente da Chevron, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que o vazamento de petróleo ocorrido na Bacia de Campos é um problema que atinge toda a indústria do setor.

"Entendemos que esse problema não atinge só a empresa que tem o acidente. Ela atinge a indústria como um todo e atinge a sociedade. Então, nós estamos comprometidos com o conjunto de ações. Agora, não posso falar sobre casos específicos", afirmou.

foto: Agência O Globo
Mancha de petrÃ?leo no vazamento de plataforma no Rio de Janeiro - Editoria: Economia AG - Foto: Agência O Globo
A mancah de de óleo no campo de Frade pode chegar ao Estado
A mancha de petróleo derramado na Bacia de Campos diminuiu e continua se afastando do litoral, mas o vazamento de petróleo ainda persiste, informou ontem a Agência Nacional de Petróleo (ANP) em comunicado.

Conforme a agência, a área da mancha diminuiu de 12 km2, no último dia 18, para 2 km2 na segunda-feira, segundo "observação visual" dos técnicos. Estima-se que tenha atualmente 6 km de extensão. Vídeo submarino feito pelo ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), divulgado pela ANP, mostra que ainda há um ponto com pequeno fluxo de vazamento. Mas, segundo a agência, a fonte "primária" de vazamento foi controlada.

R$ 260 milhões em multas
As duas autuações que serão feitas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama podem obrigar a empresa a pagar até R$ 100 milhões (R$ 50 milhões por cada infração). Então, pode chegar a R$ 260 milhões o total de multas, indenizações e compensações ambientais que a Chevron Brasil terá de pagar pelo acidente no Campo de Frade, na Bacia de Campos.

Esse valor inclui multa já aplicada pelo Ibama (R$ 50 milhões) e a possibilidade de uma nova autuação em R$ 10 milhões, autuações da Agência Nacional do Petróleo (R$ 100 milhões) e do governo do Estado do Rio (mais R$ 100 milhões). Segundo a ANP, a petrolífera americana mentiu, ocultando informações e imagens sobre o vazamento de petróleo iniciado há 15 dias, e poderá ser proibida de operar no país. A Chevron disse ter recebido as autuações e que estuda o assunto para decidir que medidas tomar.

foto: Editoria de Arte de A Gazeta
Vazamento na bacia de campos no poço da chevron, infográfico
ONG americana divulga análisesA ONG americana SkyTruth, que usa imagens de satélites para monitorar acidentes ambientais, divulgou ontem em seu site novas análises sobre a região afetada pelo vazamento de óleo no Campo de Frade, na costa fluminense. Segundo a ONG, novas imagens de satélite cedidas pela Agência Espacial Europeia tiradas na manhã desta terça-feira não mostram mais os sinais da mancha de óleo provocada pelo acidente da Chevron que havia sido detectada em imagens da Nasa no último dia 12.

Fonte: A Gazeta

AFINAL, QUEM TEM MEDO DA MENTIRA?

 



A verdade não é, nunca foi, um valor absoluto, um bem em si. Verdades podem ferir, magoar, prejudicar. Assim como mentiras, a depender de como são contadas e para que são usadas, podem se tornar até edificantes. Gabriel García Márquez imagina que Jonas saiu, à noite, para a farra, dormiu fora de casa e, quando recuperou a clarividência, contou à mulher a aventura que teria vivido dentro do ventre de uma baleia. A imaginosa invenção do bebum salvou a paz familiar e tornou-se pedra fundamental da ficção, gênero literário que, como qualquer obra humana, pode servir ao bem e ao mal, ser inútil e desagradável ou útil e prazeroso. Do ponto de vista filosófico, há controvérsias sobre a existência da verdade absoluta, assim como se discute a existência da mente superior que a criou. Quase sempre é relativa e pode ser contraditória.

Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria a Comissão da Verdade, uma instituição imperfeita, como o são todas as criações do ser humano, para buscar a memória que a ditadura militar brasileira tentou sepultar em covas rasas de cemitérios clandestinos. Nada contra. A revelação de uma verdade pretérita não poderá fazer mal algum porque, se "malfeitos" foram executados no arbítrio, o Estado Democrático de Direito já os absolveu na figura jurídica clássica da prescrição. Saber-se-á que determinado oficial ou policial torturou e pelo hediondo crime ele será sempre execrado e apontado na rua como um réprobo por suas vítimas, agora no poder. Entre eles, a presidente mesma, que guerreou, foi presa e maltratada.

Para ser digna da pomposa denominação a comissão teria de ser bifronte como o deus romano Juno, que tem duas faces, uma voltada para um lado e outra, para o lado oposto. Nas escolas de Jornalismo ensina-se que o relato dos fatos será tanto mais imparcial quanto contiver os dois ou mais lados da questão. É a teoria Rashomon da narrativa: como no filme clássico do japonês Akira Kurosawa, cada fato permite uma gama múltipla de relatos, assim como o delito testemunhado por várias pessoas com pontos de vista diferentes do mesmo ocorrido. A comissão de Dilma, contudo, dificilmente abrigará as versões dos que venceram a guerra suja e acabaram alijadas do poder.

A questão da multilateralidade da verdade relativa, contudo, não é a única que se apresenta no debate sobre a comissão que o governo esquerdista criou para julgar os crimes da direita derrotada nas urnas. Fica em aberto também a limitação cronológica da apuração. Por que limitá-la ao prazo da ditadura?

Não será a verdade um valor positivo a ser perseguido também no Estado Democrático de Direito? A pergunta ganha força quando se sabe que no mesmo dia o País foi informado de que o chefão do Partido Democrático Trabalhista (PDT) - no qual Dilma militou -, Carlos Lupi, mentiu com loquacidade e desfaçatez. E, ao desmentir, mentiu mais numa vez, desmoralizando a natureza redentora da mentira, consagrada no mais popular e sagrado dos livros, a Bíblia.

E, só para Dilma não ficar com a responsabilidade inteira pelo desafio ao relato veraz dos fatos, convém lembrar que na dita quinta-feira 17 o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou uma vez mais a decisão sobre um assunto de altíssima relevância para a transparência indispensável ao exercício da Justiça na vigência da democracia. O pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que o Supremo autorize a eliminação de todas as provas referentes à Operação Satiagraha, empreendida por seus membros e pela Polícia Federal (PF), deverá ser julgado amanhã a partir de decisão a ser tomada e prolatada pela ministra Cármen Lúcia. Mas também poderá ser adiado mais uma vez.

Tudo é, no mínimo, bem estranho. Da operação resultaram muitas notícias e nenhuma punição. O economista baiano Daniel Dantas, gestor de fundos do Opportunity, responsável pelo comando acionário da Telecom Brasil e denunciado pelo sócio hostil, a Telecom Italia, chegou a ser preso, assim como muitos de seus executivos. Homens públicos, como o ex-prefeito Celso Pitta e o investidor no mercado de capitais Naji Nahas, foram tirados da cama e algemados, mas o assunto terminou, como muitos outros que foram alvo de investigações da PF "republicana" no governo Lula, mergulhando no buraco negro do ostracismo. Nenhum indício, entre os inúmeros levantados na investigação e divulgados com estardalhaço, passou pelas instâncias do Judiciário sem que em algum momento se verificassem abuso de autoridade, produção ilícita de provas, etc.

Neste caso, não se trava uma batalha filosófica entre relato e invenção, mas está em questão um dos fundamentos do Estado de Direito, o da transparência. Réus, agentes da lei, promotores e juízes são todos súditos do mesmo império, o da norma legal. E não há nenhuma explicação plausível para a destruição de provas que tanto podem incriminar os acusados quanto pôr em dúvida a lisura de quem os houver investigado. Como provas não incriminam quem não tenha cometido delito, é de estranhar que logo os acusadores estejam interessados na sua eliminação. Se não é ético manter ocultas as práticas da ditadura, será muito menos sensato agir com a investigação da Operação Satiagraha com o zelo duvidoso atribuído a Ruy Barbosa de providenciar a remoção da mancha da escravidão pela queima dos documentos que a registravam.

A Nação espera que Dilma não dê a Lupi o mesmo crédito dado pela mulher de Jonas ao marido inventivo. A presidente que criou a Comissão da Verdade não pode temer a mentira. Assim, também cabe ao STF provar que a força de possíveis implicados nas provas produzidas por PF, MPF e Justiça não será suficiente para imobilizar o Poder Judiciário, tornando-o cúmplice da destruição de provas, sejam estas contra investigados, acusadores ou investigadores.

José Nêumanne - O Estado de São Paulo

Entrevista com Marcelo Rebello - O Boom da Música Gospel É Processo Natural

Entrevista com Marcelo Rabello - A fé como marketing no mercado da música gospelRecentemente, as TVs abertas estão colecionando erros e acertos na tentativa de buscar audiência apelando para a fé das pessoas. é notável o crescimento de programas voltados especificamente para o público evangélico, como “Domingo Maior” e a última tentativa da Record, “The Love School”.
 
Em busca do público jovem, as emissoras também têm apostado forte nas atrações musicais gospel. Recentemente, até a emissora Globo que nunca havia tido um programa do gênero, já confirmou um especial com cantores gospel, que inclusive, pode virar uma atração semanal.
Mas como lidar com este “bum” do mercado da fé? Como não cair em tentação em um mercado que envolve tanto dinheiro e glamour? E como manter os princípios de Deus em meio à esse novo turbilhão?
Sobre isso, conversamos com o jornalista e publicitário, Diretor de Marketing do Salão Internacional Gospel e do Grupo MR1, Marcelo Rebello, 39, que deu a sua opinião sobre o assunto.
Ele foi responsável pelo marketing e assessoria de imprensa de muitos cantores conhecidos. Se apaixonou por música aos 9 anos e nunca se desvinculou. Seu último trabalho de destaque foi como patrocinador do concurso “Tem um cantor gospel lá em casa”, veiculado no programa Eliana, do SBT,que foi vice-líder de audiência por 2 meses seguidos, em pleno horário nobre de um domingo a tarde.
Para ele, a profissionalização do setor está em momento de reestruturação. “Hoje um CD Gospel, quando feito por profissionais, não deixa nada a desejar para qualquer outro estilo. A própria linguagem tem sofrido uma modificação, as músicas estão mais leves, mais pop, mas sem perder a espinha dorsal, que é levar a mensagem transformadora, de fé e esperança que a Palavra de Deus traz”.
Rebello também está a frente da da Feira Oficial da Música Gospel na América Latina, o Salão Internacional Gospel, que também está se transformando com este novo mercado. Ele aproveitou a entrevista para anunciar seu mais novo projeto, com exclusividade ao The Christian Post.
CP: O que você acredita motivar este grande “bum” da música gospel?
Marcelo Rebello: Na minha opinião, é um processo natural. Uma questão de tendência: nas últimas décadas, o crescimento dos evangélicos no Brasil tem sido contínuo e grandioso. A uma taxa de 14% ao ano, seremos praticamente a metade da população em 2020. São 220.000 templos, 55 milhões de evangélicos em 2011. é um número substancioso, que mais cedo ou mais tarde seria notado pela grande mídia.
O perfil dos evangélicos favorece o segmento, em primeiro lugar pela própria questão cultural: desde criancinha, o envolvimento com a música na liturgia e no dia-a-dia dos cristãos é notório. Estima-se que 68% dos lares evangélicos tenham alguém que canta ou toca algum instrumento musical. Mais de 98% dos evangélicos ouvem frequentemente música cristã seja em casa, no carro ou no trabalho. O percentual de pirataria é de 16%, bem menor que o do mercado fonográfico em geral (em torno de 60%).
Fazer um concurso Gospel, em horário nobre, como produzimos em parceria com o SBT, era algo inimaginável há algumas décadas atrás. Passaram por lá Cassiane, Damares, Diante do Trono, Oficina G3, Fernandinho, Régis Danese, Marina de Oliveira, Fernanda Brum, Irmão Lázaro e muitos outros. Isto por si só já demonstra a força que o segmento tem.
à partir deste pontapé inicial, pudemos ver surgirem novas iniciativas, como o Troféu e o Festival Promessas que vai ser veiculado na Rede Globo e que é uma sequência do trabalho que começamos. Para nós, que estamos há tanto tempo semeando neste mercado é bom ver que finalmente estamos colhendo os frutos regados às lágrimas, esforço e dedicação.
CP: Um mercado que envolve tanto dinheiro pode acabar perdendo os valores religiosos?
Marcelo Rebello: Sem dúvida! Este é um perigo constante. Não são poucas as histórias que conhecemos de pessoas que eram humildes, centradas na fé e no amor de Cristo e que depois que fizeram um "pseudo-sucesso" deixaram-se corromper e começaram a ver-se no espelho como "estrelas". Digo pseudo-sucesso pelo simples fato de que a fama terrena é efêmera, independentemente do segmento. Ainda mais no caso do Gospel, em que, em tese, a tônica deveria ser primeiro o compromisso espiritual e, logo em seguida, o material.
é óbvio que existem em nosso meio muitas pessoas sérias, profissionais, comprometidas com o mercado e com Deus. Mas há também os que querem aproveitar a onda para mergulharem de cabeça nos santos lucros... No entanto, eu tenho consciência de que "Deus não divide a sua glória com ninguém". Quem for sério, vai permanecer e ter galardão. Quem estiver nessa só pelo dinheiro ou pela fama, com certeza, mais dia menos dia vai desaparecer assim como está escrito na Bíblia: "Não tenha inveja dos ímpios, pois um dia você vai olhar para o lado e já não existirão". Nesse meio em que atuamos existem muitos ímpios com pele de cristão, lobos com pele de ovelha.
O que é fato é que, independentemente da motivação do cantor, banda, bispo ou ministério, a mensagem da Palavra de Deus está sendo levada, e ela nunca volta vazia.
Quem acompanhou tudo desde o começo, sabe muito bem que para nós, que viemos da época em que nem bateria podia-se tocar em muitas igrejas, o atual estágio de visibilidade da Música Gospel é algo a se comemorar. A real missão da fé é o amor à Deus e ao próximo. é isso que Deus espera das pessoas e daqueles que levam o ministério musical.
Costumo dizer que a verdadeira liberdade só é alcançada quando obedecemos a vontade de Deus em nossas vidas, abrindo mão de nossos conceitos terrenos e priorizando o compromisso espiritual. O dinheiro é uma consequência de um bom trabalho, é um fim e nunca deve ser o motivo. Se é bom, fica. Se é fumaça, vai desaparecer com o tempo.
CP: Programas de TV que mostram a música gospel traz uma boa imagem para o estilo?
Marcelo Rebello: Tudo ajuda no que diz respeito a divulgação. No entanto, devemos ter cautela e bom senso. Principalmente com a forma que projetamos nossa imagem na mídia. A questão não é aparecer mas de que forma aparecer. Acho que nossos líderes e artistas precisam andar mais próximos de profissionais de comunicação que tenham responsabilidade com suas imagens. Sem esquecer também do espiritual, que estamos no mundo mas não pertencemos a ele. Somos a imagem e semelhança do nosso Criador e o que tem que prevalecer é a divulgação do evangelho.
CP: O que você pensa sobre o uso da mídia de tentar atrair o público “as custas” desta forma de espressão da fé?
Marcelo Rebello: Não gosto de pensar que o mercado de Deus seja utilizado desta forma. Usar a expressão de fé "apenas" para atrair o público é aproveitar-se da espiritualidade das pessoas para ter vantagem própria. O ideal seria que se pensasse em fazer um trabalho sério, bonito, profissional. Grandes produções com exposição midiática sempre atraem o público. A mão é inversa. Se perde muito tempo pensando em como "se aproveitar" da mídia, ao invés de se pensar em "aproveitar" a mídia com responsabilidade para expor a fé.
CP: Como poderia ser utilizada a exposição na mídia de forma positiva para a religião?
Marcelo Rebello: Como meio de se atingir a grande ordem de Cristo: levar a mensagem de fé e esperança para as pessoas. Veja bem, a mídia vive de publicidade, é isso que paga as contas das TVs, rádios, jornais, revistas, portais, etc. A audiência atrai a publicidade e justifica o investimento das empresas em determinados programas ou horários nos veículos. Se conseguirmos fazer com que novas programações, de qualidade, venham a fazer parte da grade das emissoras, o fim será atingido sem ter que perverter o meio. é uma questão de visão aliado à competência profissional. Eu glorifico a Deus e oro sempre pela vida dos diretores e donos de veículos de imprensa, pois eles estão sendo um canal de bênçãos para a disseminação da Música Gospel.
CP: Pode comparar os cantores evangélicos com os católicos? é o mesmo estilo? Quais as características que diferem, ou não?
Marcelo Rebello: Creio que existam diferenças e semelhanças. Existem muitas questões doutrinárias e dogmáticas que acabam em determinados momentos causando semelhanças e em outros diferenças.
A música, enquanto linguagem, é universal, atinge todas as camadas sem preconceito e nem distinção de cor, raça, posição social ou credo. O que convencionou-se chamar com mais ênfase de Gospel aqui no Brasil é a camada musical evangélica, mas para alguns a camada católica está inclusa neste contexto enquanto para outros não. Não ousaria fazer comparações. é um campo minado (risos). Preferiria me ater à premissa de dizer que gosto de uma boa música, com uma mensagem que traga consigo não a religiosidade, mas sim a possibilidade de comunicação com Deus, que está bem acima de nossas convicções terrenas.
Hoje em dia, com o crescimento do movimento carismático católico e o neo pentecostalismo evangélico muitas das obras musicais são executadas por ambas as vertentes. Tem muitos católicos que conheço que têm CDs evangélicos nos porta-luvas de seus carros.
CP: O que se espera do mercado gospel de hoje?
Marcelo Rebello: Que aproveite da forma certa o momento favorável para levar o nome de Cristo às pessoas que precisam de uma mensagem de fé, esperança e transformação de valores e atitudes.
O momento atual é bem peculiar, com todos os holofotes e esforços voltados à esta grande fonte de santos lucros. A necessidade de um investimento no aprimoramento das estratégias de gestão de comunicação, de marketing e administrativa são notórias. Um mercado que incha rapidamente a tendência é que se torne, se não for bem gerido, uma grande "bolha". Mais exposição na mídia e muita movimentação é o que se espera do mercado Gospel de hoje.
Espero, ainda, que as grandes gravadoras e empresas do ramo artístico ligadas ao mercado de Música Gospel invistam em ações que sejam inovadoras e diferenciadas. Isso é possível, tomo como exemplo recente a nossa feira que em apenas quatro meses de mídia conseguiu ter mais citações exclusivas no Google do que todas as outras feiras evangélicas e musicais somadas. Isto é resultado de um trabalho sério, profissional, focado e reflexo de ações pioneiras, como o quadro Gospel que fizemos na TV e a maneira de levar de forma equilibrada a informação com responsabilidade e transparência.
Hoje temos a honra de anunciar em primeira mão para o The Christian Post que em nosso Salão Internacional Gospel, que acontece de 12 a 14 de Abril de 2012 em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes, vamos fazer o primeiro grande Festival para a descoberta de novos talentos musicais, o SING FESTIVAL, em três categorias simultâneas (dança, cantores e bandas), e o melhor: com inscrições GRáTIS. Não vamos cobrar um real sequer de quem quiser participar, pois foi a maneira que encontramos de investir no mercado em que atuamos, servindo como uma vitrine viável para que possam florescer novas pérolas e diamantes musicais. Os 10 finalistas de cada categoria vão se apresentar no Auditório Principal. E isto é apenas mais uma das grandes coisas que Deus tem colocado no nosso coração para ajudar a fortalecer a Música Gospel e a Igreja de Cristo na Terra. Ano que vem tem muita coisa boa ainda por acontecer, mas ainda não tenho autorização para contar (risos).
CP: Quais os cuidados a serem tomados pelos artistas e pelos ouvintes?

Marcelo Rebello: Na palavra de Deus, existe um ensinamento interessante: "Ouça, analise e retenha o que é bom". Ou seja, os principais cuidados a serem tomados tanto pelos que fazem a Música Gospel quanto pelos que a escutam é ouvir atentamente a mensagem, procurar discernir o que é bom do que é ruim e, principalmente, confrontar a mensagem que está sendo cantada com a verdade absoluta, que é a Palavra de Deus.
O ritmo, neste caso, é o que menos importa. Creio que existem momentos para se fazerem shows evangelísticos, onde a tônica é o entretenimento saudável. E isto não é pecado, se for feito da maneira correta, pois é muito melhor nossos jovens estarem se divertindo de forma saudável ouvindo a mensagem de Deus do que estar em ambientes onde reina a música vulgar, as drogas e o álcool, que geralmente levam às brigas e demais problemas sociais contemporâneos na nossa juventude e adolescência. Assim como existem momentos para se congregar os irmãos, no templo, e juntos louvar e adorar a Deus, bem como é importante a presença da boa Música Gospel nos momentos em família e com os amigos e pessoas que amamos. Enfim, tudo que é feito com equilíbrio é sempre muito bem-vindo!
Gostaria de agradecer pela oportunidade de tecer comentários sobre assuntos tão relevantes e parabenizar o The Christian Post pelo trabalho excelente. Em segundo lugar, gostaria de dizer que fazer parte desta história da Música Gospel no Brasil, colaborando ativamente para o crescimento e expansão da fé cristã por meio da mensagem musicada é muito mais do que poderia imaginar para a minha vida.
O Salão Internacional Gospel, o Museu da Música Gospel, nossa agência MR1 e a nossa nova gravadora, que têm priorizado a descoberta e a geração de oportunidades para os novos talentos deste segmento se tranformou numa grande causa: glorificar o nome de Jesus Cristo com tudo isso. Costumo dizer que Deus é o compositor, Jesus o grande Maestro, o Espírito Santo a orquestra e nós, os intrumentos que de vez em quando precisam ser devidamente afinados para produzir o som das melodias celestes que saem do coração de nosso amado Pai de Amor.

VIA GRITOS DE ALERTA
INF. CRISTIAN POST

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...