terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cristianismo está em declínio nos Estados Unidos

Pesquisa descobriu que 29% de todos os cristãos americanos afirmam ter procurado contato com os mortos, 23% acreditam em astrologia e 22% acreditam em reencarnação.

O cristianismo está em declínio nos Estados Unidos, disso não há dúvida. Quando se examinam os números friamente não é possível chegar à outra conclusão. Ao longo das últimas décadas, a porcentagem de cristãos na América só diminui. Isto é mais claro entre os jovens.

Um dos motivos é que o significado de “cristianismo” para os cristãos americanos de hoje é muito diferente do que a religião significava para seus pais e seus avós. Milhões de cristãos nos Estados Unidos simplesmente não acreditam mais nos princípios fundamentais da fé cristã.

Sem dúvida, os EUA, que ainda são considerados “a maior nação cristã do mundo” mesmo em crise econômica ainda é uma das mais influentes politica e culturalmente. Isto significa que qualquer mudança drástica por lá tem implicações profundas para o restante do mundo.

Os Estados Unidos foram fundados por cristãos que estavam fugindo da perseguição religiosa. Para os primeiros colonos, a fé cristã era o centro de suas vidas, e isso afetou profundamente as leis que fizeram e as estruturas governamentais que eles estabeleceram.

No geral, o cristianismo ainda é a maior religião do mundo. Segundo o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, existem atualmente 2,2 bilhões de cristãos no mundo. Porém o centro da fé hoje se deslocou da Europa e América do Norte para a África e Ásia, onde está experimentando um crescimento explosivo.

Enquanto vários países da Europa já dizem estar num mundo secularizado e “pós-cristão”, os Estados Unidos parece caminhar na mesma direção. Igrejas estão encolhendo, o ceticismo é crescente e apatia sobre assuntos espirituais parece ter atingido uma alta histórica.

Mark Silk, professor de religião e vida pública no Trinity College escreveu em uma análise recente para o jornal USA Today que “o segredo sujo da religiosidade na América é: há tantas pessoas que não se interessam pelas questões espirituais e a curiosidade sobre questões existências é mínima”.

Seu argumento é apoiado pelos números. Uma pesquisa realizada no ano passado pela LifeWay Research descobriu que 46% dos americanos nunca pensam se vão para o céu ou não. Isto é particularmente verdadeiro para os jovens. Os menores de 30 anos de idade estão abandonando em massa as igrejas dos EUA.

David Kinnaman, o presidente do Grupo Barna, uma empresa de pesquisa evangélica, publicou em seu novo livro, “You Lost Me: Por que os cristãos jovens estão deixando Igreja e repensando a Fé”, ele diz que as pessoas entre 18 e 29 anos caíram em um “buraco negro”. Há uma queda de 43% na frequência à igreja cristã nessa faixa etária.

Mas não são apenas os jovens que estão deixando as igrejas americanas. A proporção de americanos que se consideram cristãos tem diminuído constantemente por muitos anos. Em 1990, 86% de todos os americanos consideravam-se cristãos. Em 2008, esse número caiu para 76%.

Enquanto isso, o número de americanos que rejeitam totalmente a religião disparou. De acordo com dados do Censo norte-americano, o número de americanos com “sem religião” mais do que dobrou entre 1990 e 2008. Uma pesquisa recente aponta que 25 % dos americanos com idades entre 18 e 29 dizem que não têm religião.

É bom lembrar que com isso caiu à arrecadação das igrejas e, consequentemente, os investimentos em projetos missionários em diferentes partes do mundo.

Dave Olson, diretor de plantação de igrejas da Igreja Aliança, acredita que as expectativas do que vai acontecer com frequência à igreja nos EUA são desanimadoras. De acordo com ele, apenas 18,7 % dos americanos frequentam regularmente a igreja hoje em dia. Se este número continua a diminuir no ritmo atual, em 2050 a porcentagem de americanos sentados na igreja aos domingos será metade do que é hoje.

Um grande número de jovens norte-americanos que iam à igreja, enquanto eles estavam crescendo agora estão deixando as igrejas americanas inteiramente. Um estudo recente pelo grupo Barna descobriu que quase 60% de todos os cristãos com idade entre 15 e 29 há muito tempo envolvido ativamente em qualquer igreja.

O fato é que um grande número de “cristãos evangélicos” estão rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã. Por exemplo, uma pesquisa descobriu que 52% dos cristãos norte-americanos acreditam que “pelo menos uma das religiões não cristãs poderia conduzir à vida eterna”.

Outra pesquisa descobriu que 29% de todos os cristãos americanos afirmam ter procurado contato com os mortos, 23% acreditam em astrologia e 22% acreditam em reencarnação.

Segundo o Grupo Barna, menos de 1% de todos os americanos com idades entre 18 e 23 possuem uma “cosmovisão bíblica”.

Se essa tendência não for revertida, em 20 anos as igrejas dos EUA devem ter o mesmo destino das europeias e começarão a fechar suas portas.

As consequências dessa grande mudança e, em especial, na maneira com que as igrejas que ainda estão abertas pregam a mensagem cristã. Afinal, os Estados Unidos ainda é o maior produtor de material evangélico do mundo. A esmagadora maioria das Bíblias de estudo, comentários bíblicos, dicionários, enciclopédia, livros e software cristão comercializados globalmente são produzidos por teólogos americanos.

Isso sem falar no material que é distribuído apenas pela internet. O crescimento do liberalismo e do secularismo pode impactar fortemente toda a produção teológica mundial nos próximos anos.

O declínio americano poderá ter sérias consequências no cristianismo de todo o mundo. Quem viver verá.

Fonte: Gospel Prime - Traduzido e adaptado de End Of The American Dream

Barco Missionário da Igreja Presbiteriana leva atendimento médico e odontológico a comunidades ribeirinhas

Barco Missionário da Igreja Presbiteriana leva atendimento médico e odontológico a comunidades ribeirinhas
A Igreja Presbiteriana de Manaus (IPM) mantém um trabalho missionário junto às comunidades ribeirinhas do Amazonas através de barcos hospitalares que levam atendimento médico e odontológico para comunidades que vivem isoladas dos centros urbanos.
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O trabalho iniciado no ano de 1992 é o único atendimento médico e odontológico que chega a diversas cidades em torno nos rios Negro, Solimões, Amazonas, Jaú e Unini. Contando atualmente com nove barcos, o trabalho da IPM nas comunidades ribeirinhas atendeu, somente no ano passado, 6,2 mil pessoas, através da prestação de serviços médicos e sociais em cerca de 120 comunidades interioranas da região.
O pastor titular da IPM, José João Mesquita, disse ao site A Crítica (do UOL) que o chamado ministerial para atender a essas comunidades começou com barcos viajando regularmente pelo interior. Mesquita afirmou que ao constatarem a extrema carência de assistência médica decidiram, a partir de 1992, iniciar o projeto do barco hospitalar.
“Na década de 70, os pastores Caio Fábio D’Araújo e Franklin Arno começaram a viajar para comunidades próximas da capital e já constatavam a carência nessa área”, revelou o pastor.
A chegada dos barcos é motivo de alegria e comemoração nas comunidades visitadas. Nos barcos, acontecem consultas ambulatoriais e odontológicas, e entrega gratuita de medicamentos. A maioria dos que buscam atendimento são mulheres e crianças, e os casos mais comuns são problemas gastrointestinais, parasitoses, dermatoses e ginecológicos. O barco hospital costuma levar também um médico voluntário que realiza cerca de 30 cirurgias de lábio leporino a cada viagem.
A igreja procura visitar cada uma das comunidades pelo menos duas vezes por ano e o trabalho é custeado em 70% pela própria IPM, 20% são financiados pelo Instituto Mackenzie, de São Paulo, e 10% dos custos são pagos por duas igrejas norte-americanas que firmaram parceria com o projeto.
Mesquita afirma também que, ao contrário de algumas denominações que só se preocupam em resolver problemas financeiros e momentâneos das pessoas, o que leva muitos a comportamentos ingênuos, a Igreja Presbiteriana de Manaus tem como principal missão levar o evangelho e melhores condições de vida às comunidades amazonenses.


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Fonte: Gospel+

Pastor do Ministério Internacional da Restauração morre em engavetamento de carros na Flórida

Pastor José do Carmo Jr. e sua esposa Adriana
No último domingo, 29, um acidente em Gainesville, na Flórida, Estados Unidos, matou cinco brasileiros que eram membros da Igreja
que saíram da Geórgia para participarem de uma conferência evangélica.
Entre as vítimas fatais estão o pastor José Junior do Carmo, sua esposa Adriana, a filha Letícia, o irmão do pastor também chamado de José e, sua esposa, Rose. Apenas a filha do pastor do MIR em Atlanta, Lidiane, de 15 anos, sobreviveu, mas está internada em um hospital de Gainesville.
O acidente foi provocado por um engarrafamento que fez com que 10 carros de passeio e pelo menos cinco veículos pesados se chocassem deixando 10 pessoas mortas e ao menos 21 feridas, segundo informou o site do jornal “The Gainesville Sun”.
Duas minivans com membros do Ministério Internacional da Restauração participaram da III Cell Vision Conference, evento realizado em Orlando entre os dias 26 e 28 de janeiro.
Da igreja de José Júnior foram 19 pessoas, sendo que 14 estavam divididas em duas vans voltando para Atlanta quando se envolveram no acidente, já as outras cinco voltariam no dia seguinte. A van maior, que levava nove brasileiros, também colidiu, mas não houve vítimas fatais.

O acidente pode ter sido provocado devido à falta de visibilidade na estrada já que um denso nevoeiro chegou a ser o motivo da Patrulha de Estradas da Flórida interditar a região.
Horas depois as pistas foram abertas, mas uma fumaça vinda de um incêndio próximo ao local do acidente poderia ter prejudicado a visão dos motoristas mais uma vez.
Com informações G1

“Igreja cristã mais numerosa do mundo está na China”, diz especialista

“Igreja cristã mais numerosa do mundo está na China”, diz especialista
Embora seja comumente aceito que a Igreja do Evangelho Pleno, liderada pelo pastor Paul Yonggi Cho na Coréia do Sul é mais numerosa do mundo, o economista e pregador Zhao Xiao afirma que existe uma maior na China.
Zhao é o fundador e presidente do Instituto de Liderança Cypress, em Pequim. Ele esteve recentemente em um seminário realizado pela Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno (ADHONEP), no sul da Califórnia e falou sobre o que pouca gente sabe.
Embora a igreja Yonggi Cho tenha cerca de 800.000 membros, após um exame cuidadoso, Zhao disse que na verdade a maior igreja está na China. Sem revelar seu nome, afirmou que há uma igreja na China que compreende de 100.000 congregações, onde cada congregação é formada por uma média de 50 pessoas. Logo, o número total de membros ultrapassa cinco milhões.
Além disso, essa igreja na China está preocupada com missões e já enviou mais de 100 missionários no exterior.
Mesmo que a religião seja proibida pelo governo, a China está passando por uma mudança transformadora e, em algumas áreas do país, as igrejas estão experimentando um grande avivamento, com o número de crentes ultrapassando a metade da população.
Embora o crescimento contínuo dos cristãos na China seja óbvio, os crentes tem pouco preparo doutrinário. Neste aspecto, Zhao espera que a igreja na China possa aprender mais com as igrejas cristãs no país vizinho, Coreia do Sul.
Zhao disse que ficou surpreso ao visitar algumas das famosas igrejas da Coreia, onde ficou profundamente comovido ao ver suas orações apaixonadas e dedicação às missões. Muitas dessas igrejas abrem às quatro ou cinco da manhã para encontros de oração. Ele disse que chegou em algumas delas às 5 da manhã para participar da reunião de oração e, para sua surpresa, a igreja já estava lotada de pessoas.
Mencionou ainda a lentidão de certas igrejas do ocidente, pois afirma que muitas dessas igrejas orientais começam a investir em missões no exterior apenas um ano após sua fundação. O exemplo mais famoso é a Igreja Onnuri, da Coreia, cuja visão é tornar-se uma igreja missionária, para isso um dos seus objetivos é enviar uma em cada três famílias para um campo missionário. Seu objetivo futuro é chegar a 2.000 missionários no exterior.
O economista destacou que as experiências da China com a mudança causada pela cruz é benéfica, pois garante que o povo possa viver em paz, construir uma sociedade harmoniosa, e experimentando grandes bênçãos. Para ele, a economia chinesa se beneficiará da propagação do cristianismo. Como economista, ele já publicou um artigo intitulado “Economias de mercado com Igrejas e Economias de Mercado sem Igrejas”, onde argumenta que a chave para o sucesso comercial dos Estados Unidos foi o seu grande número de igrejas cristãs.

VIA GRITOS DE ALERTA / GOSPEL PRIME
Traduzido e adaptado Gospel Herald

“A maior nação cristã do mundo” está cada vez menos cristã

“A maior nação cristã do mundo” está cada vez menos cristã
O cristianismo está em declínio nos Estados Unidos, disso não há dúvida. Quando se examinam os números friamente não é possível chegar à outra conclusão. Ao longo das últimas décadas, a porcentagem de cristãos na América só diminui. Isto é mais claro entre os jovens.
Um dos motivos é que o significado de “cristianismo” para os cristãos americanos de hoje é muito diferente do que a religião significava para seus pais e seus avós. Milhões de cristãos nos Estados Unidos simplesmente não acreditam mais nos princípios fundamentais da fé cristã.
Sem dúvida, os EUA, que ainda são considerados “a maior nação cristã do mundo” mesmo em crise econômica ainda é uma das mais influentes politica e culturalmente. Isto significa que qualquer mudança drástica por lá tem implicações profundas para o restante do mundo.
Os Estados Unidos foram fundados por cristãos que estavam fugindo da perseguição religiosa. Para os primeiros colonos, a fé cristã era o centro de suas vidas, e isso afetou profundamente as leis que fizeram e as estruturas governamentais que eles estabeleceram.
No geral, o cristianismo ainda é a maior religião do mundo. Segundo o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, existem atualmente 2,2 bilhões de cristãos no mundo. Porém o centro da fé hoje se deslocou da Europa e América do Norte para a África e Ásia, onde está experimentando um crescimento explosivo.
Enquanto vários países da Europa já dizem estar num mundo secularizado e “pós-cristão”, os Estados Unidos parece caminhar na mesma direção. Igrejas estão encolhendo, o ceticismo é crescente e apatia sobre assuntos espirituais parece ter atingido uma alta histórica.
Mark Silk, professor de religião e vida pública no Trinity College escreveu em uma análise recente para o jornal USA Today que “o segredo sujo da religiosidade na América é: há tantas pessoas que não se interessam pelas questões espirituais e a curiosidade sobre questões existências é mínima”.
Seu argumento é apoiado pelos números. Uma pesquisa realizada no ano passado pela LifeWay Research descobriu que 46% dos americanos nunca pensam se vão para o céu ou não. Isto é particularmente verdadeiro para os jovens. Os menores de 30 anos de idade estão abandonando em massa as igrejas dos EUA.
David Kinnaman, o presidente do Grupo Barna, uma empresa de pesquisa evangélica, publicou em seu novo livro, “You Lost Me: Por que os cristãos jovens estão deixando Igreja e repensando a Fé”, ele diz que as pessoas entre 18 e 29 anos caíram em um “buraco negro”. Há uma queda de 43% na frequência à igreja cristã nessa faixa etária.
Mas não são apenas os jovens que estão deixando as igrejas americanas. A proporção de americanos que se consideram cristãos tem diminuído constantemente por muitos anos. Em 1990, 86% de todos os americanos consideravam-se cristãos. Em 2008, esse número caiu para 76%.
Enquanto isso, o número de americanos que rejeitam totalmente a religião disparou. De acordo com dados do Censo norte-americano, o número de americanos com “sem religião” mais do que dobrou entre 1990 e 2008. Uma pesquisa recente aponta que 25 % dos americanos com idades entre 18 e 29 dizem que não têm religião.
É bom lembrar que com isso caiu à arrecadação das igrejas e, consequentemente, os investimentos em projetos missionários em diferentes partes do mundo.
Dave Olson, diretor de plantação de igrejas da Igreja Aliança, acredita que as expectativas do que vai acontecer com frequência à igreja nos EUA são desanimadoras. De acordo com ele, apenas 18,7 % dos americanos frequentam regularmente a igreja hoje em dia. Se este número continua a diminuir no ritmo atual, em 2050 a porcentagem de americanos sentados na igreja aos domingos será metade do que é hoje.
Um grande número de jovens norte-americanos que iam à igreja, enquanto eles estavam crescendo agora estão deixando as igrejas americanas inteiramente. Um estudo recente pelo grupo Barna descobriu que quase 60% de todos os cristãos com idade entre 15 e 29 há muito tempo envolvido ativamente em qualquer igreja.
O fato é que um grande número de “cristãos evangélicos” estão rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã. Por exemplo, uma pesquisa descobriu que 52% dos cristãos norte-americanos acreditam que “pelo menos uma das religiões não cristãs poderia conduzir à vida eterna”.
Outra pesquisa descobriu que 29% de todos os cristãos americanos afirmam ter procurado contato com os mortos, 23% acreditam em astrologia e 22% acreditam em reencarnação.
Segundo o Grupo Barna, menos de 1% de todos os americanos com idades entre 18 e 23 possuem uma “cosmovisão bíblica”.
Se essa tendência não for revertida, em 20 anos as igrejas dos EUA devem ter o mesmo destino das europeias e começarão a fechar suas portas.
As consequências dessa grande mudança e, em especial, na maneira com que as igrejas que ainda estão abertas pregam a mensagem cristã. Afinal, os Estados Unidos ainda é o maior produtor de material evangélico do mundo. A esmagadora maioria das Bíblias de estudo, comentários bíblicos, dicionários, enciclopédia, livros e software cristão comercializados globalmente são produzidos por teólogos americanos.
Isso sem falar no material que é distribuído apenas pela internet. O crescimento do liberalismo e do secularismo pode impactar fortemente toda a produção teológica mundial nos próximos anos.
O declínio americano poderá ter sérias consequências no cristianismo de todo o mundo. Quem viver verá.

VIA GRITOS DE ALERTA / GOSPEL PRIME
Traduzido e adaptado de End Of The American Dream

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ENQUANTO OS CRISTÃOS DORMEM - Igreja dos Mórmons cresce no Brasil e pode se tornar a segunda maior do mundo

Se o atual ritmo de crescimento de novos adeptos se mantiver, o Brasil nos próximos cinco anos será o segundo país com maior número de fiéis do mundo, desbancando o México.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD) é mais conhecida como “Igreja dos Mórmons” por causa do livro que carregam juntamente com a Bíblia. A imagem mais associada à igreja são os missionários, quase sempre em par, que usam gravatas escuras, camisas brancas e uma plaquinha preta com os nomes gravados.
Os missionários vão de casa em casa, pedem para conversar, falam sobre “O Livro de Mórmon”, para eles uma escritura tão sagrada quanto a Bíblia e convidam para as pessoas conhecerem o templo.

Essa religião, que para muitos é meramente uma seita, teve início 1830, nos Estados Unidos através de Joseph Smith Jr. Aos 14 anos, ele afirmou ter recebido uma visão de Deus e de Jesus Cristo. Seu chamado seria para “restaurar o cristianismo, preparando os fiéis (santos) para a volta do messias no futuro (nos últimos dias)”. Em 1823, Smith diz ter recebido a visita de um anjo chamado Moroni, que lhe mostrou placas de ouro. Quando as placas foram traduzidas, tornaram-se livros, sendo que o mais importante é “O Livro de Mórmon”.

Open in new windowA Igreja dos Santos dos Últimos Dias projeta chegar este ano a 1,167 milhão de membros no Brasil. Eles têm experimentado um crescimento acelerado nos últimos anos. Se continuar assim, o Brasil ultrapassará o México (1,234 milhão) como segundo maior país de mórmons do mundo em cinco anos.

O primeiro lugar dificilmente deixará de ser dos Estados Unidos, onde a religião teve início e que já reúne quase 4 milhões de seguidores. Calcula-se que no mundo já existem 14,1 milhões de mórmons.
Existem cerca de quatro mil missionários que pregam pelo Brasil anualmente (50% brasileiros, 50% americanos). Durante dois anos, rapazes de 19 a 26 anos e mulheres de 19 a 40 dedicam-se a espalhar sua mensagem por 27 regiões do país. No Brasil, tudo começou em 1926, por conta de um casal de imigrantes alemães da família Lippelt, que pediram aos EUA o envio de missionários.

Dentro da ideologia mórmon, todo jovem deve se dedicar ao trabalho missionário. O treinamento custa US$ 500 e é bancado pelas famílias. Quase sempre eles saem de casa para outro país e passam a viver em casas alugadas pela igreja.

Diferentemente dos neopentecostais que também crescem em número, os mórmons não investem em mídia como TV e rádio. Preferem o contato pessoal e investem na produção e distribuição de material de evangelização. Hoje produzem 50 mil exemplares da revista “A Liahora” para assinantes. São 200 mil exemplares de “O Livro de Mórmon” e 60 mil Bíblias vendidas por ano, além do serviço social (doação de três mil cadeiras de rodas por ano e um forte programa de voluntarismo).

Eles também investem em ações que melhoram a vida dos fiéis, como um fundo de educação que ajuda a pagar os estudos em famílias convertidas que não tenham condições. No ano passado foram 13 mil alunos beneficiados. A igreja SUD possui o Centro de Recolocação de Empregos, que atende a 3.400 pessoas desempregadas, oferecendo cursos de autossuficiência profissional e recolocação.

“As religiões que estão mais próximas de pessoas cujas vidas passam por dificuldades tendem a ser bem-sucedidas. Elas representam um grupo que acolhe numa hora difícil”, diz o teólogo Clemir Fernandes, do Instituto de Estudos da Religião (Iser).

Uma das filosofias de vida dos mórmons é: “O Senhor gostaria que vocês fossem bem-sucedidos.” A exemplo de outras igrejas, sua estrutura é bancada por dízimos, cuidadosamente acompanhados em balancetes anuais individualizados. Mesmo que a SUD negue que o pagamento do dízimo seja pré-requisito, muitos ex-mórmons alegam que ninguém participa das atividades religiosas ou sociais das congregações se não estiver com o pagamento em dia.

O discurso da SUD pode ser considerado hiperconservador. A valorização da família é o centro da doutrina. Defendem que o bom mórmon não pratica sexo antes do casamento, não bebe café ou chá e não faz uso de álcool ou drogas. Não têm bispos ou autoridades solteiros ou divorciados, sequer viúvos. Famílias gays, nem pensar. O sacerdócio é privilégio dos homens e as mulheres só lideram em cargos que cuidam de assuntos familiares e infantis.

Embora muitos a consideram uma denominação cristã, a maioria de seus fundamentos não tem comprovação histórica. Eles defendem, por exemplo, que o continente americano foi visitado por povos hebreus muitos anos antes do nascimento de Cristo. E que Jesus foi para as Américas após a ressurreição. Por isso, sua sede mundial é em Salt Lake City, em Utah.

Uma das maiores diferenças para as igrejas cristãs convencionais está em suas cerimônias, como os rituais de casamento eterno (após a morte), de batismo de antepassados mortos (a SUD tem o maior banco de pesquisa genealógica do planeta), de aperfeiçoamento dos santos (um trajeto que resulta na transformação de humanos em deuses e deusas que habitarão um planeta chamado Kolob, perto da morada de Deus), além da entrega de códigos e chaves que são dados aos fiéis para a entrada no céu propriamente dita.

Fonte: Gospel Prime com informações O Globo

O PT, que dá a oposição como liquidada, estuda agora um futuro confronto com os evangélicos

 

O fato mais importante da semana passada se deu na sexta-feira, em Porto Alegre. Seu protagonista é Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e olhos, ouvidos e mão — pesada! — de Luiz Inácio Lula da Silva no governo. Carvalho é o homem que guarda os arcanos petistas, os seus segredos, os seus porões. Depois do Babalorixá de Banânia, é quem mais conhece o partido. Transita em todas as esferas, especialmente no mundo sindical — e o sindicalismo nunca foi para pessoas de estômago fraco. O de Carvalho é de avestruz. Não por acaso, ele foi o principal articulador do PT nos eventos pós-morte de Celso Daniel. Foi quem organizou a reação do partido e determinou o papel que cada um deveria desempenhar. Tinha sido braço-direito do prefeito. Segundo irmãos de Celso, confessou-lhes que levava malas de dinheiro do esquema de corrupção de Santo André para o PT — no caso, para José Dirceu. Ambos negam, é evidente. Mas volto.
O evento mais importante foi a palestra de Carvalho a militantes de esquerda no Fórum Social de Porto Alegre. É aquele evento que contou, na sua fase palaciana, com a presença do terrorista e assassino Cesare Battisti, a quem os petistas deram guarida. Para Carvalho, no entanto, “terrorista” é a polícia de São Paulo… Esse foi o trecho politicamente mais delinqüente de sua fala, mas não foi o principal.
Depois de confessar que o governo quer criar uma mídia estatal para a chamada “classe C” — que, segundo Carvalho, não poderia ficar à mercê da mídia conservadora —, ele avançou: é preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes!
Uau! Não pensem que isso é feito assim, na louca, sem teoria — nem que seja uma teoria aprendida, não exatamente lida. Esse pensamento de Carvalho tem história.
Os petistas, embora não o digam em público, consideram que a oposição está liquidada. Conversei dia desses com um intelectual petista que se mostrava, até ele, escandalizado com a incapacidade da oposição de articular o discurso conservador para se opor ao suposto “progressismo” do PT. Ele também estranhava o que vivo estranhando aqui: será o Brasil a única democracia do mundo com medo dos eleitores que estão mais à direita no espectro político? Pelo visto, sim! Lá na suas tertúlias, os petistas chegam a zombar dessa covardia.
Notem, a propósito, que os únicos momentos em que demonstram realmente alguma aflição e põem as suas hordas na rua é quando temem que a população adira ao discurso da ordem: então mobilizam seus bate-paus para confrontos com a polícia. Assim, podem sair gritando: “Fascistas!” Se e quando a oposição souber falar essa linguagem de modo eficiente e moderno, o PT pode ter problemas. Mas a aposta dos companheiros é que isso não vai acontecer. Tucanos, por exemplo, são reféns de sua “ilustração”.
A outra força
A força que o partido teme é justamente a religiosa. E, no caso, não é a Igreja Católica que os preocupa. Embora tenha cooptado o PRB — o partido da Igreja Universal do Reino de Deus, do auto-intitulado “bispo” Edir Macedo, dono da Record —, o PT sabe tratar-se de uma vistosa, mas pequena parte dos evangélicos. Seguindo os passos da teoria gramsciana, o “partido” tem de se consolidar como um “imperativo categórico”, de modo que toda ação concorra para fortalecê-lo. Mesmo os movimentos de crítica e reação hão de estar subordinados a este ente. Haver organismos, entidades, grupos ou religiões que cultivem valores fora do abrigo do partido é inaceitável.
Os “pensadores” do PT querem começar a criar as condições para limitar ou anular a influência das igrejas evangélicas especialmente nas questões relativas a costumes. O projeto petista se consolida é com a completa laicização da sociedade, sem espaço para a moral privada ou de grupo. Teses como descriminação do aborto, legalização das drogas, união civil de homossexuais, proselitismo sexual nas escolas (nego-me a chamar de “educação” o tal kit gay, por exemplo) tendem a encontrar resistência. E as vozes que lideram essa resistência costumam ser justamente as dos evangélicos. Setores da Igreja Católica também reagem, sim, mas sabemos que a Santa Madre está infestada de esquerdistas de batina (ou melhor: sem batina!).
Ora, conjuguemos as duas propostas de Carvalho, feitas no Fórum Social: ele quer o estado produzindo “informação” para a classe C justamente para disputar almas com os evangélicos. O PT chegou à fase em que acredita que pode também ser “igreja” — e seu “deus”, como se sabe, é o Apedeuta… Os petistas ainda não engoliram o recuo que tiveram de fazer em 2010, no debate sobre o aborto, por causa da pressão dos cristãos.
Os cristãos evangélicos entraram no alvo de médio prazo do PT. Cuidem-se ou serão também engolidos.
Por Reinaldo Azevedo

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...