sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Os sinais dos tempos



Assim como os sinais climáticos incidem na vida sobre a terra, também os sinais espirituais incidem sobre os filhos dos homens. Os judeus tinham muito claro que quando o céu nublado tem vermelhidões pela tarde, na manhã seguinte haverá tempestade; ou que quando sopra a brisa do sul, no dia seguinte seguirá o bom tempo. Nisso, eles conheciam os sinais dos céus. No entanto, o Senhor Jesus lhes recrimina por não ter, ao mesmo tempo, discernimento para conhecer os sinais espirituais do tempo que estavam vivendo.
Sempre o Céu está fazendo algo, e o que o Céu faz, tem repercussões na terra. Sempre o Céu tem um trabalho que fazer e os homens podem colaborar nele, ou estorvá-lo. Portanto, a vida espiritual não consiste só em tentar seguir o mais fielmente possível as diretrizes que Deus entregou no passado, não consiste só em continuar fazendo o que estamos fazendo, mas discernir que um novo dia vem, que sinais estão dando os céus para a terra, como é o novo dia que Deus está trazendo.
Quando o Senhor Jesus veio aos seus, eles não souberam discernir os sinais espirituais dos tempos. Por isso o Senhor lhes diz: "...sabeis distinguir o aspecto do céu, mas os sinais dos tempos não podeis!" (Mat. 16:3). Eles seguiam dançando ao som de Moisés, quando Deus estava trazendo uma nova música, uma nova melodia.
É fácil para nós olharmos para o passado histórico e julgar a forma como os nossos antepassados na fé reagiram diante de um novo dia de Deus. Às vezes nos pomos na posição de juízes severos, porque parece que vemos mais claramente que eles, e que nós –em seu lugar– teríamos feito melhor.
Claro, a perspectiva histórica nos ajuda, mas eles não a tinham. Eles viviam um presente fugidio e cambiante que os surpreendia. Eles só tinham a seu favor as ferramentas espirituais de discernimento, as mesmas que nós temos para discernir o nosso próprio dia.
Os judeus nos tempos de Jesus não souberam discernir adequadamente o seu dia. Por isso o Senhor chora sobre Jerusalém, e lhe diz: "Oh, se também tu conhecesses, ao menos neste teu dia, o que é para a tua paz!..." e acrescenta: "...não conheceu o tempo da tua visitação" (Luc. 19:42, 44). Eles não conheceram o seu dia, e ao não conhecê-lo, em vez de alinhar-se com Deus, deram "coices contra o aguilhão".
Oh, quão grande é a nossa responsabilidade! Porque temos muito pouco tempo para discernir adequadamente o que Deus está fazendo hoje, e para tomar as decisões corretas, e toda a eternidade para lamentá-lo, se nos equivocarmos.

Revista Superinteressante Afirma Que Jesus Era Só Um Profeta “Baixinho” Que Não Foi Traído Por Judas E Que Os Evangelhos Não Foram Escritos Pelos Apóstolos


A edição de dezembro de 2012 da revista Superinteressante traz uma matéria sobre Jesus e afirma que várias das afirmações feitas pelo cristianismo e a sociedade em geral a respeito do homem que é apontado como o filho de Deus são mitos.

Revista Superinteressante afirma que Jesus era só um profeta “baixinho” que não foi traído por Judas e que os evangelhos não foram escritos pelos apóstolos
Revista Superinteressante afirma que Jesus era só um profeta “baixinho” que não foi traído por Judas e que os evangelhos não foram escritos pelos apóstolos
Com o título “Jesus – A verdade por trás do mito”, a matéria de capa da Superinteressante afirma no subtítulo que “Ele não nasceu em Belém, não tinha cabelo longo nem pele clara e era apenas um entre vários profetas. Descubra o que historiadores, cientistas e teólogos têm a dizer sobre a biografia de Jesus”.
Num teaser divulgado no Youtube, alguns tópicos da matéria são apresentados aos leitores: 1 – Ele não nasceu em Belém, nem no Natal; 2 – Os três reis magos não eram reis nem eram três; 3 – Ele era moreno, baixinho e de cabelo curto; 4 – Jesus era só um entre vários profetas; 5 – Mateus, Marcos, Lucas e João não são os autores dos Evangelhos; 6 – Judas pode não ter sido um traidor e 7 – O reino dos céus era na Terra.
Anteriormente, em julho de 2011, a revista já havia atribuído uma matéria de capa a Jesus, com o tema “Os anos ocultos de Jesus”.
De acordo com informações do site Desktop Gospel, o teólogo norte-americano John Dominic Crossan afirma que a possibilidade de Jesus não ter nascido em Belém existe, realmente: “Tanto Mateus quanto Lucas dizem que Jesus nasceu em Belém com o objetivo de dizer metaforicamente, simbolicamente, que Ele é o novo Rei Davi. O motivo que Lucas dá para José e Maria terem ido a Belém nunca existiu”, afirma Crossan.
Quanto aos reis magos, a afirmação da revista vai de encontro aos relatos bíblicos: “Acreditar nela [Bíblia Sagrada] ou não é uma questão de fé. Mesmo assim, alguns elementos dessa fé distanciaram-se do que está na Bíblia. Por exemplo: não há menção a ‘reis’ [...] O evangelho, aliás, nem diz que eles eram três: só se sabe que eram mais de um, já que são mencionados no plural”, observa o teólogo.
Como as descrições físicas de Jesus não são mencionadas na Bíblia, a revista usa a dedução para afirmar que Jesus era baixinho e moreno, características físicas que vão de encontro a descobertas arqueológicas: “Esqueletos de Judeus do século I indicam que a altura média deles era era mais ou menos 1,55 m. E que a maioria não pesava muito mais do que 50 quilos. E mesmo se fosse bem alto para a época, com 1,65 m, por exemplo, ainda seria pequeno para os padrões de hoje(…) Usando como base 3 crânios do século I, ‘cientistas’ lançaram mão de softwares de modelagem 3D para determinar qual seria o formato do nariz, dos olhos, da boca… Enfim, do rosto de um adulto tipico da época”.
A matéria da revista diz ainda que é provável que as comunidades cristãs tenham encomendado os relatos atribuídos a Mateus, Marcos, Lucas e João, e a afirmação referente a Judas aponta para a hipótese de o discípulo de Jesus apenas ter atendido a um pedido de seu mestre, para ser entregue às autoridades romanas. A revista se baseia num manuscrito identificado como “Evangelho de Judas”, descoberto em 2006, para sustentar suas afirmações.
Sobre o reino dos céus, a revista usa a interpretação que muitos cristãos tem da Bíblia para afirmar que “O Reino de Deus que Jesus pregava iria acontecer aqui”, o que não representa grande descoberta.

Assista ao vídeo:

Fonte: Gospel +

José Bruno Da Banda Resgate Diz: “Não Pregamos Pra Encher A Igreja De Gente, Mas Pra Encher Gente De Vida”


José Bruno, da Banda Resgate começou dizendo que o nosso testemunho não é demonstrar ser melhor do que o incrédulo, mas sim sermos igual a Cristo, não consiste em sermos mais importantes na terra do que o ímpio, nós não estamos numa competição, nosso papel é ser luz e sal.

José Bruno da Banda Resgate diz: "Não pregamos pra encher a igreja de gente, mas pra encher gente de vida"
José Bruno da Banda Resgate diz: “Não pregamos pra encher a igreja de gente, mas pra encher gente de vida”
Pensamos que muitos vão crer em Jesus se enxergarem nosso sucesso na terra, este é um pensamento errado, o mundo precisa nos ver cristãos, como em Antioquia foram vistos.
Nosso cartão de visitas não são os valores da terra que guardamos na garagem, mas o sentimento e a mente de Cristo que possuímos em meio à loucura da terra.
O evangelho que transforma deve se traduzir em atitudes de compaixão. Os dons que temos são externados em amor. Assim verão Cristo em nós Evangelizar é viver a vida de Deus, é ter o Cristo revelado pelo Espírito dentro de nós, sendo demonstrado em todo momento em atitudes pra fora de nós.
Posso pregar o que não vivo? Resposta: Viva o evangelho de Cristo, é assim que se prega.
Quem fala do que não vive, deseja para os outros uma vida que nem mesmo conhece, nisso não há fé nem compaixão, é proselitismo vazio, e o proselitismo de hoje visa encher os templos de contribuintes.
Quem vive o evangelho quer levar mais gente pra eternidade e não apenas pra uma igreja.
Quem vive o evangelho deseja para o seu próximo uma vida eterna garantida, e uma vida ainda na terra, plena de Cristo. Nossa missão é demonstrar os valores do reino de Deus na sua integralidade àqueles que nos rodeiam, uma vida mais justa enquanto terrena. Nosso evangelismo deve olhar pra vida de quem sofre e necessita do reino. Quando evangelizo vejo o vazio na vida de quem sofre, não o banco vazio da Igreja.
Evangelizar não é uma atitude de amor a uma instituição, é atitude de amor à vida. Não pregamos pra encher a igreja de gente, mas pra encher gente de vida, e a nossa missão não para quando alguém declara fé, mas prossegue até que esse alguém esteja suprido em sua necessidade. O evangelho que cremos atende o homem em sua necessidade completa, assim foi a pregação de Cristo, assim deve ser a nossa.
Fonte: Guiame

A noite da última quarta-feira(28) foi de muitas comemorações na sede da Igreja Renascer em São Paulo. Afinal, neste dia comemorou-se o aniversário da Bispa Sônia Hernandes, líder da igreja e do ministério de louvor Renascer Praise.



Renascer Praise recebe Disco de Ouro pelo projeto "Novo Dia, Novo Tempo" Renascer Praise 17
Renascer Praise recebe Disco de Ouro pelo projeto “Novo Dia, Novo Tempo” Renascer Praise 17
Depois de muitas homenagens e demonstrações de carinho, eis que a gerente de marketing da Sony Music, Cláudia Fontes, subiu ao púlpito da igreja para prestar mais uma homenagem à aniversariante do dia. Só que além das palavras de reconhecimento, Cláudia Fontes trouxe para a Bispa Sônia, mais um presente surpresa, o Disco de Ouro pelo projeto “Novo Dia, Novo Tempo”, Renascer Praise 17, o mais recente trabalho do ministério.
“Quisemos entregar esse prêmio numa oportunidade especial e entendemos que um culto de agradecimento pela vida da Bispa Sônia seria um momento perfeito! Nada mais adequado do que entregar o Disco de Ouro na igreja onde o Renascer Praise ministra normalmente. Foi uma noite muito emocionante!”
E mais uma novidade com relação ao Renascer Praise é que a versão em DVD do projeto “Novo Dia, Novo Tempo” começa a chegar nas lojas de todo o país a partir do dia 03 de dezembro.
O DVD foi gravado no Credicard Hall em São Paulo com uma super estrutura de som, luz e imagens, mantendo o padrão de qualidade do Renascer Praise adquirido ao longo dos anos.

PARABENS BISPA SONIA , POIS O RENASCER PRAISE É O VERDADEIRO SOM DOS ADORADORES .
VIA GRITOS DE ALERTA - Inf.  Desktop Gospel / Sony Music Gospel

O Mundo Está Se Preparando Para A Guerra De Israel Contra Irã


Stanley Fischer, um dos diretores do Banco Central de Israel e que trabalha como consultor do FMI, afirma que Israel poderá enfrentar uma crise econômica como consequência de um possível ataque ao Irã. Porém, avisa que o país está “preparado para todos os cenários possíveis.”
Noticias Gospel - O mundo está se preparando para a guerra de Israel contra IrãFischer fez essas declarações durante uma entrevista ao Canal 2 após ser perguntado se Israel tem um plano de contingência caso a guerra com o Irã realmente aconteça.
“A principal responsabilidade de cada país é proteger a sua segurança… É possível descrever situações generalizadas de guerra, o que seria muito difícil de lidar. Estamos nos preparando para uma grande crise e ao mesmo tempo a necessidade de garantir a segurança, o que é muito pior… e se mais dinheiro precisa ser investido para que o país se defenda, então é isso que será feito”, resumiu Fischer.
Ele disse que uma guerra contra o Irã pode causar uma crise econômica já que a economia de todos os países está interligada, mas não consegue prever o quanto isso afetaria o restante do mundo. “Vai acontecer, mas é muito difícil calcular”, disse. Fisher confirmou apenas que Israel está se preparando financeiramente para um cenário em que sua “segurança seja comprometida.”
Embora tenha evitado comentar sobre se os cortes orçamentais recentes e o aumento de impostos defendido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, acredito que fazem parte da preparação de uma possível crise econômica pós-guerra.
Uma eventual desaceleração na economia é dada como certa. “Netanyahu e Steinitz estão trabalhando de uma forma ponderada”, disse ele, elogiando o trabalho que está sendo feito.
Contudo, reconhece que a crise financeira global não deve melhorar tão cedo. “Se a Grécia sai da zona do euro, estaremos em apuros, porque vai haver uma crise financeira global como em 2008. Isto irá nos causar problemas que podemos enfrentar, mas a economia [de Israel] está em boas condições. Não está em ótimo estado, mas estamos prontos para a lidar com uma crise”, finalizou.
Um dos aspectos que estaria impedindo os EUA de apoiarem Israel é justamente a crise econômica americana que tem forçado o país a cortar gastos com atividade militares no Afeganistão e Iraque nos últimos meses.
O ministro da Defesa iraniano, general Ahmad Vahidi, declarou no início deste mês que advertiu que qualquer aventura militar do regime israelense contra Teerã significará “autodestruição”. “O regime sionista (Israel) sabe que atacar o Irã é um desejo inatingível, a menos que seu regime pretende cometer suicídio”, disse Vahidi afirmando que seu país está preparado para revidar “à altura” qualquer tentativa de ataque de Israel ou dos Estados Unidos.
Traduzido e adaptado de Times of Israel por Gospelprime 

PORTUGAL FOI UM DOS PAÍSES QUE APOIARAM A ENTRADA DA "PALESTINA" NAS NAÇÕES UNIDAS


 

Para não ficar mal diante da maioria dos parceiros europeus, especialmente a Espanha e a França, o governo português - que a partir de hoje passo a repudiar - tomou a iniciativa de apoiar a elevação do estatuto da assim-chamada "Palestina" para "estado observador não-membro" das Nações Unidas.
Tal decisão trará uma inevitável maldição sobre o nosso país já tão moribundo com a crise econOmica que dia a dia se agrava. E estes políticos idiotas não só governam mal como atraem as maldições sobre a nação, pois Deus promete amaldiçoar aqueles que amaldiçoarem o povo de Israel. Génesis 12:3.
E aquilo que alguns países europeus, com a honrosa excepção da Alemanha, irão fazer é abandonar cada vez mais Israel às mãos dos inimigos palestinianos e aos grupos terroristas que a todo o custo almejam atirar com os judeus para o mar.

CARTA ENVIADA HOJE POR PASSOS COELHO AOS PALESTINIANOS
O primeiro-ministro português Passos Coelho enviou hoje uma carta ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas,"confirmando o voto favorável de Portugal à admissão da Palestina como estado observador não membro na Assembleia Geral das Nações Unidas."
Passos Coelho avaliza assim "o compromisso pessoal" que reconhece a Abbas com "os princípios da não violência e negociações diplomáticas."
E, não satisfeito com a desgraça que está a provocar ao país, Passos Coelho ainda vai mais longe, ao prometer ao líder palestiniano que "Portugal vai continuar a agir vigorosamente no apoio do estabelecimento de um estado palestiniano baseado nos princípios do respeito da lei e dos direitos humanos."
Se não fosse demasiado séria esta questão, por-me-ia a rir com a imbecilidade ou no mínimo a ingenuidade do primeiro-ministro português! Onde é que alguma vez se viu nos palestinos o"respeito à lei e aos direitos humanos"? Atirando rockets contra civis indefesos? Fazendo-se explodir como "mártires" suicidas em autocarros ou pizzarias nas principais cidades de Israel?
A realidade é esta: a diplomacia portuguesa - à semelhança da europeia - está mais uma vez dando sinais de fraqueza perante o poder do islamismo.
Desiludam-se aqueles "bem intencionados" (será que são?) que acham que este conflito se resolve com a criação de um estado palestiniano lado a lado com o Estado de Israel. Eles nunca conseguirão conviver juntos, uma vez que na gene do conflito está a impossibilidade de os palestinianos aceitarem a simples existência de um estado judeu na Terra de Israel.
E o sr. Passos Coelho, Paulo Portas & companhia passam a ser moralmente responsáveis pelas consequências nada positivas que advirão de uma tomada de posição tão imbecil e provocadora dos propósitos de Deus.
Deus tenha misericórdia desta gente.
Shalom, Israel!

JESUS ESTA VOLTANDO - 29 DE NOVEMBRO - HÁ 65 ANOS ATRÁS E HOJE: MAIS UMA VEZ O MUNDO DIVIDE-SE A FAVOR OU CONTRA OS PLANOS DE DEUS!


 
MULTIDÕES DE JUDEUS CELEBRAM A DECISÃO DA ONU  NAS RUAS DE TEL AVIV
O dia de hoje tem uma relevância histórica importantíssima para Israel. Enquanto há exatamente 65 anos - 29 de Novembro de 1947 - as Nações Unidas votavam a favor da criação do Estado de Israel, hoje, volvidos 65 anos, as mesmas Nações Unidas irão votar a favor da elevação do estatuto dos palestinos a "estado observador", o que basicamente "autentifica" a existência de um estado chamado "Palestina" na Terra de Israel.
Ironia do destino? Talvez. Mas acima de tudo uma demonstração de como os planos de Deus são tantas vezes "torpedeados" pela rebeldia dos homens...
E lamentavelmente pelo menos 15 nações da Europa dos 27 irão votar a favor desta "promoção" - um atentado aos planos de Deus e um desprezo pela sobrevivência de Israel. Terão a sua paga, uma vez que a Palavra de Deus se cumprirá a favor dos que abençoarem Israel e contra os que permitirem que os inimigos de Sião possam conquistar direitos que Deus nunca lhes concedeu.

29 DE NOVEMBRO DE 1947
Numa fria tarde de Novembro nos arredores de Nova Iorque, uma multidão reunia-se no exterior do edifício onde um ambiente electrificado pela excitação do momento fazia antever uma decisão que iria mudar o rumo da História. Milhões de ouvintes pelo mundo fora tinham os seus ouvidos colados à rádio na expectativa daquilo que iria em breve ser decidido naquele edifício nova iorquino.
Ia ser decidida a provável partição da "Palestina" em 2 estados soberanos, um para o povo judeu e o outro para os árabes. Nessa altura ainda não tinham "inventado" o povo palestiniano...
Para que a moção pudesse passar, eram necessários dois terços dos votos. Os judeus estavam a favor, os árabes contra. Uma efervescência internacional e a força dos lobbies a favor e contra tinham marcado as semanas anteriores à reunião de 29 de Novembro de 1947.
A reunião seria presidida pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, secundado pelo secretário-geral, o norueguês Trygve Lie. 

O PAPEL CRUCIAL DO BRASILEIRO OSWALDO ARANHA
Oswaldo Aranha - hoje reconhecido e estimado em Israel com a atribuição do seu nome a um kibbutz e a uma praça em Israel - foi humanamente falando o grande responsável pela decisão a favor da criação do Estado de Israel. Sem os esforços do diplomata brasileiro nos dias que precederam a assembleia geral das Nações Unidas talvez os judeus não tivessem conseguido o reconhecimento internacional nas Nações Unidas. 
 
O MUI DIGNO OSWALDO ARANHA
Segundo aquilo que o New York Times relatou na sua edição de 30 de Novembro, devido às pressões dos Estados Unidos e da Rússia, Oswaldo Aranha pediu para que a ONU "não aceitasse adiar a votação e aprovasse de imediato a partilha, não levando em conta esforços dos países árabes para um acordo."
Oswaldo Aranha não cedeu à pressão do diplomata libanês, que mais tarde se tornaria presidente do Líbano, para adiar a votação, ignorando pura e simplesmente o seu pedido. 

A VOTAÇÃO NA ASSEMBLEIA GERAL DE 29 DE NOVEMBRO DE 1947
Os dois estadistas (o brasileiro e o norueguês) postaram-se diante de um vasto semí-círculo de delegados e de abarrotadas galerias. 
 
VOTAÇÃO DA ONU EM 29 DE NOVEMBRO DE 1947
Às 16 horas do dia 29 de Novembro, o estadista brasileiro Oswaldo Aranha deu início aos trabalhos da assembléia, com esta simples e firme declaração: "Os senhores todos sabem como votar. Os que são a favor dirão sim, os que são contra dirão não, e os que se abstiverem saberão o que dizer."
Todos os delegados com direito a voto representando os seus países (56 dos 57 países membros. A Tailândia esteve ausente) foram confirmando o seu voto audivelmente, através de um simples: "Sim", "Não", ou "Abstenção".
Países que votaram a favor: África do Sul, Austrália, Bélgica, Bielorrússia, Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslováquia, Costa Rica, Dinamarca, República Dominicana, Equador, Estados Unidos, Filipinas, França, Guatemala, Haiti, Holanda, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Nova Zelândia, Nicarágua, Noruega, Panamá, Paraguai, Perú, Polónia, Rússia, Suécia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela.
Países que votaram contra: Afeganistão, Arábia Saudita, Cuba, Egipto, Grécia, Índia, Irão, Iraque, Líbano, Paquistão, Síria, Turquia, Yemén.
Países que se abstiveram: Argentina, Colômbia, Chile, China, El Salvador, Etiópia, Honduras, Jugoslávia, México, Reino Unido.

Os repórteres relataram que quando chegou a vez da delegação francesa, a respiração ficou "praticamente suspensa," uma vez que a maioria esperava que a França se abstivesse. Mas quando o delegado francês pronunciou o "Sim" os apoiantes sionistas que enchiam as galerias explodiram numa efusão de aplausos.
O presidente da mesa repreendeu severamente todas as manifestações audíveis com sete martelada sobre a mesa. 
E finalmente a excitação atingiu o seu auge quando o brasileiro Oswaldo Aranha leu em alta voz o resultado da histórica votação:"A resolução do comité ad hoc para a Palestina foi adotada por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções." A proposta tinha sido aprovada. Israel, como estado político, era uma realidade. "Poderá uma nação nascer num só dia?" Sim, no dia 29 de Novembro de 1947!
No final da segunda assembleia geral das Nações Unidas, Aranha pronunciou ainda as seguintes palavras: "Fui obrigado a manter-me neutro durante o debate, mas agora só posso concordar e expressar minha confiança nessa ousada e histórica experiência empreendida pelas Nações Unidas."

REAÇÃO ÁRABE
Os árabes rejeitaram imediatamente "qualquer partição", ameaçando que "os árabes da Palestina nunca se submeterão ou se renderão a qualquer poder que vá à Palestina para forçar a partição."
Clérigos do seminário islâmico no Cairo apelaram a "uma jihad mundial em defesa da Palestina árabe."
A violência irrompeu logo na manhã seguinte, tendo-se disparado os primeiros tiros naquilo que seria mais tarde conhecida como a Guerra da Independência de Israel, ou, para os árabes, o dia"Nakba" - a catástrofe.

REAÇÃO DOS JUDEUS
 
Neste dia, há 65 anos, houve regozijo e excitação nos corredores. Dançava-se nas ruas. Em Jerusalém o pessoal de uma loja de vinhos rolou um tonel para o meio da rua e distribuiu vinho gratuitamente a todos os manifestantes. A líder sionista Golda Meyerson - que viria a ser a primeira-ministra Golda Meir - dirigiu-se às multidões de judeus desde a varanda do prédio da Agência Judaica:
"Desde há dois mil anos temos esperado pela nossa libertação.  Agora que ela está aqui, isto é tão enorme e maravilhoso que ultrapassa as palavras humanas." E gritou à multidão: "Judeus: Mazel Tov!"

29 DE NOVEMBRO DE 2012
Hoje, voltamos exatamente 65 anos, a assembléia geral da ONU se  reuniu novamente e votou a proposta de elevação do estatuto dos palestinianos como "estado observador não membro", o que equivale a legalizar a existência de um estado dentro de um outro estado...
Nada irá espantar Deus. Mas nada também irá impedir os planos de Deus!
Shalom, Israel!

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...