segunda-feira, 22 de abril de 2013

NA FRANÇA JÁ TEVE , AGORA FALTA NO BRASIL . Opositores ao casamento entre pessoas do mesmo sexo protestam em Paris


Casamento gay gera protestos contra e a favor na França                  

 - Homem segura cartaz onde se lê "apenas um pai, apenas uma mãe", em frente ao Hotel des Invalides, em Paris, durante protesto contra projeto que pode permitir o casamento gay na França Etienne LaurentMilhares de opositores ao casamento entre pessoas do mesmo sexo marcharam por Paris agitando bandeiras nas cores rosa e azul neste domingo, em um protesto de última hora antes da aprovação de uma lei na próxima semana que permitirá a união e a adoção de crianças por esses casais.
Entoando "Nós não queremos sua lei, Hollande", cerca de 50 mil manifestantes se concentraram atrás de uma faixa com os dizeres: "Tudo nasceu de uma mãe e um pai", alegando ser antidemocrático realizar uma mudança social tão fundamental sem a realização de um referendo.
Apressadamente organizada depois que a aprovação da lei foi agilizada a fim de evitar uma grande manifestação que aconteceria no final de abril, a marcha deste domingo foi o mais recente protesto em meses de manifestações da oposição, que tem manchado a principal proposta de reforma social do presidente François Hollande.
"Nós avisamos o presidente em novembro que não desistiríamos e que faríamos de tudo para evitar que esta lei fosse aprovada, ou para revogá-la se for aprovada", disse um dos organizadores do protesto, Alberic Dumon, à Reuters.
(Reportagem de Pauline Mevel)

'Falou que tinha demônio no carro', diz idosa vítima de golpe em MS

 

Casal de supostos pastores teve acesso a vários bens de aposentada.
Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra casal no ano passado.

 

Depois de acionar a Justiça, uma idosa está perto de reaver uma casa no valor de R$ 500 mil, que entregou a um casal de supostos pastores em Campo Grande. Eles teriam prometido livrar a vítima do demônio. O assunto foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta segunda-feira (22).
A aposentada Orlanda de Oliveira Rosa, de 82 anos, conta que além do imóvel, os supostos pastores tiveram acesso a outros bens, como dinheiro e dois veículos. Um deles já foi devolvido, mas o outro não. "Ela (a pastora) falou que tinha um demônio no carro e que eu não podia pegar, porque eu ia até morrer. Disse que ia levar para um irmão orar", conta a idosa.
O advogado da aposentada, Afrânio Alves Corrêa, conta que primeiro a suposta pastora levou um micro-ondas, até pedir para que a idosa comprasse uma casa no nome da acusada. "Eles manipulavam o sentimento religioso dela, dizendo que tinham acesso a outros parentes já falecidos, e essas pessoas estariam fazendo reivindicações. E por serem caras a ela, essas pessoas, a idosa atendia às reivindicações", disse.
Histórias como essa preocupam evangélicos. O pastor Ronaldo Leite Batista dá orientações de como evitar cair em golpes desse tipo. "Esse religioso faz parte de um conselho de pastores? Presta contas a alguém? São perguntas importantes para se verificar se um líder está realmente com o propósito de pregar a palavra de Deus e ajudar as pessoas ou está usando da boa fé das pessoas para extrair coisas ao seu benefício próprio", afirma.
O caso começou a ser investigado pela polícia em junho de 2011, que conseguiu reunir provas indicativas de que o estelionato foi praticado por pelo menos durante um ano. O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia em dezembro de 2012 e, no mesmo mês, foi concedida liminar para que o imóvel fosse devolvido para a idosa, decisão mantida no julgamento do mérito, em fevereiro de 2013. O casal recorreu ao TJ-MS.

FONTE . GLOBO.COM

Homem afirma ter se curado do câncer após orações

Open in new windowA fé em Deus fez com que Glenn Hicks, um homem de 51 anos com câncer nos ossos, se curasse, segundo declarou.

Glenn sabia que estava morrendo, sofrendo de fortes dores nos ossos e nas articulações do seu corpo. E ele não podia tomar a medicação sugerida pela equipe médica.
Glenn Hicks foi diagnosticado com câncer nos ossos em dezembro de 2012. Um mês e meio depois, os médicos disseram que ele teria apenas mais alguns meses de vida. A doença tinha avançado do estágio 3 – que significa que já há metástase – para o estágio 4 – que significa que a doença já estava nos pulmões.

“Tive que entregar tudo nas mãos de Deus”. Os médicos deram um prazo de vida para o homem, mas ele não quis saber quanto tempo mais teria de vida. “Decidi confiar em Deus”.

Segundo o site Charisma News, Rodney Thompson, um líder da Faith Farm, falou com Hicks sobre sua condição e afirmou que levaria ao enfermo um grupo de evangelistas para que orassem pela sua recuperação.

“Glenn falou que os médicos deram um prazo de vida para ele. Nós oramos por Glenn e conversamos com o câncer. Dissemos: ‘Câncer, nós damos a você um prazo parar morrer: dia 3 de abril’”, disse Thompson.

Durante as orações no dia 3 de abril, Glenn Hicks afirmou ao site que se sentiu “um calor relaxante e paz e calma sobre si”. Convencido de sua cura, Hicks foi aos médicos no dia seguinte para uma nova bateria de exames, que comprovaram a remissão da doença.

“Eu fui curado por Deus”, afirmou Hicks.

O relatório enviado ao Charisma News pelo médico F. Collins afirma: “A contagem de células cancerígenas foi de 263 e, entre os dias 4 e 5 de abril de 2013, a contagem foi de 0. Eu não consigo explicar isso, a não ser que Hicks está em remissão completa”.

Alguns dias mais tarde, o doutor Collins enviou a Hicks outro relatório em que dizia que a biópsia realizada nos seus ossos doentes era “inexplicável”.

“Não é apenas desconcertante para mim e minha equipe, mas para toda a Associação Médica Americana. De acordo com os resultados, você é um homem de 51 anos saudável e normal”, diz o relatório.

Jim Locke, um dos evangelistas que orou por Hicks, afirmou que “Deus ainda está milagrosamente curando as pessoas. Hicks é a prova disso”.

Fonte: The Christian Post

Luteranos mantêm igreja só para negros há 85 anos no Sul

A cidade deCanguçu (RS) tem duas congregações que permanecem separadas.

Ladeado por plantações de fumo e milho, um distrito rural no extremo sul do país mantém a rara tradição de dividir os fiéis luteranos em duas igrejas, separadas por apenas um quilômetro. Uma delas é "dos negros" e a outra, "dos alemães".

A origem da divisão está na proibição, no início do século 20, de ex-escravos e seus descendentes frequentarem os cultos dos imigrantes que vieram da Europa.

Entrar em uma ou em outra igreja não é mais proibido. O costume de rezar em templos separados, porém, permanece em Canguçu, a 300 km de Porto Alegre.

A cidade tem o maior percentual de habitantes na zona rural do país (63%). A maioria dos agricultores é de descendentes de alemães ou de remanescentes de quilombos.

A equipe de jornalismo da Folha de São Paulo visitou, em março, um culto da congregação Manoel do Rego, fundada em 1927. A maioria dos 28 presentes eram negros quilombolas.

Perto dali, andando por uma estrada de terra, chega-se à congregação Redentora, dos alemães. O pastor de ambas igrejas é Edgar Quandt, 62, descendente de europeus.

Os principais ramos luteranos no país, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil --à qual pertence a Manoel do Rego--, não têm registros de outro grupo semelhante.

Segundo o professor Ricardo Rieth, da Universidade Luterana do Brasil, o caso de Canguçu é isolado, pois as igrejas luteranas não permitiam a entrada de negros.

Hoje, as duas congregações realizam festas conjuntas. "Não há discriminação, como às vezes parece de fora. Há uma integração muito boa em toda a nossa igreja", afirma o pastor Quandt.

A ideia de unificar as duas igrejas foi debatida, mas a decisão foi de manter "cada um na sua", diz o presidente da associação quilombola do local, Marco Antônio Matos, 40.

Fonte: Folha de São Paulo

Após discussão, diácono de igreja evangélica é baleado

A briga entre um vizinho da igreja pentecostal Deus É Amor e um dos fiéis terminou com um religioso baleado na noite de sexta-feira (19) em Orlândia (a 365 km de São Paulo).

O diácono da igreja Geraldo Barrili, 70, levou um tiro e teve de ser internado no hospital Santo Antônio, na mesma cidade. Seu estado de saúde é considerado grave.

Segundo relatos de testemunhas à polícia, um vizinho do templo, Aristedes Agrela Ferreira, 68, estava incomodado com o barulho da igreja e queria impedir o culto noturno.

Ferreira colocou resina na fechadura da igreja para que o culto não ocorresse. Após uma discussão entre Ferreira e um dos fiéis, o suspeito efetuou o disparo que atingiu Barrili, ainda de acordo com a polícia.

Filha do diácono, a funcionária pública Gislene Dutra, 41, disse à Folha de São Paulo que seu pai tentou apartar o conflito, mas acabou baleado. O projétil atingiu um intestino, os rins e ficou alojado no corpo da vítima.

O suspeito fugiu em uma motocicleta, segundo a polícia, mas foi encontrado depois em uma chácara em Sales Oliveira (363 km de São Paulo).

Ferreira também foi internado no hospital Santo Antônio por causa de ferimentos na perna.

A polícia não soube informar se Ferreira já constituiu advogado para sua defesa. Uma parente dele não soube dizer os motivos levaram Ferreira à discussão na igreja. Segundo ela, o suspeito passa por problemas de saúde, como depressão.

Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 21 de abril de 2013

Evangélicos atuam forte nas assembleias legislativas

Em quase todas as Assembleias Legislativas do Brasil, o número de deputados evangélicos cuja atuação política é marcada por sua religião é bem maior que o de católicos, revela levantamento inédito.

Em todos os Estados, aqueles que se declaram católicos ainda são maioria da população.

Assim como no Congresso, que tem uma frente evangélica oficial, nas Assembleias também são os pentecostais que trazem suas convicções religiosas e morais para o topo de sua agenda. É um fenômeno relativamente novo no Brasil, que resulta de uma mobilização de diversas igrejas pentecostais - principalmente a Assembleia de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus e a do Evangelho Quadrangular - para ocupar espaço no Legislativo, na mídia e na paisagem das cidades, com seus templos espalhados pelo Brasil (e por muitos países do mundo).

Dos Estados mais ricos e populosos, o Rio de Janeiro é o que tem a maior fatia de evangélicos militantes em sua Assembleia Legislativa: 21%, próximos dos 29% de evangélicos na população. A de São Paulo também é expressiva: 11% de deputados evangélicos militantes para 24% de pessoas que se declararam evangélicas no Censo de 2010.

A região Norte é a que tem as maiores porcentagens. A Assembleia Legislativa do Acre apresenta a maior proporção de evangélicos militantes do País: 33% - exatamente a fatia de evangélicos na população. A do Amapá vem em segundo lugar: 25% dos deputados buscam o voto dos evangélicos, que são 28% da população. Rondônia, com 17% de deputados evangélicos militantes, e Pará, com 12%, vêm atrás. Mato Grosso do Sul, Paraná, Distrito Federal, Goiás e Espírito Santo também se destacam.

Todos os Estados têm evangélicos militantes em suas Assembleias. Em contraste, em 13 parlamentos estaduais a reportagem não detectou nenhum deputado cuja fé católica seja relevante na sua atuação política. Apenas no Rio Grande do Norte e na Paraíba há a mesma proporção de evangélicos e católicos militantes: 4% e 1%, respectivamente. Mesmo nesses casos, a desproporção é muito grande quando se compara com o contingente de fiéis nas respectivas populações: dentre os potiguares, 76% se declaram católicos e 15%, evangélicos; dos paraibanos, 77% são católicos e 15%, evangélicos. No Estado mais católico do Brasil, o Piauí, não foi identificado nenhum militante dessa fé na Assembleia, que tem 6% de evangélicos engajados politicamente - para 10% de evangélicos na população.

Desse levantamento foram excluídos os deputados protestantes e católicos cuja religião é conhecida, mas não fica explicitada na sua busca por votos nem na sua atuação parlamentar. Esses números, obtidos por meio de entrevistas com jornalistas que acompanham de perto o dia a dia das Assembleias, pesquisas nos currículos e no noticiário, não obedecem a critérios científicos.

'Proselitismo católico não rende voto'

A presença avassaladora de deputados evangélicos engajados, em comparação com católicos e em contraste com o perfil religioso da população, não reflete só o crescimento do protestantismo no País, mas a diferença na atuação política dos dois grupos. É o que dizem os especialistas em relações entre política e religião ouvidos pelo Estado.

"A Igreja Católica proíbe a participação de sacerdotes na política partidária. Ela apenas orienta sobre o perfil dos candidatos", diz Ricardo Mariano, da PUC-RS. Em muitos templos evangélicos se faz campanha para candidatos, embora isso seja proibido por lei. Além disso, a presença católica está "naturalizada" no Brasil, o que facilita o lobby e a atuação de lideranças católicas em espaços públicos.

"Os católicos não precisam acionar sua identidade religiosa porque são maioria", analisa Maria das Dores Campos Machado, da UFRJ. "Não precisam bater na tecla de sua diferença, assim como brancos ou homens não precisam ficar lembrando o que são. Os minoritários é que dão visibilidade a seu caráter distintivo." Além do embate moralista com feministas, homossexuais e seculares em geral, observa, os evangélicos têm um incentivo a mais para se mobilizar: a concorrência entre as inúmeras correntes evangélicas, que disputam visibilidade, verbas, concessões públicas e benefícios que se buscam nos parlamentos.

Não que nenhum parlamentar católico atue de forma ostensiva. Antonio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, lembra que, até a legislatura passada, havia uma frente carismática - corrente católica conservadora - no Congresso. Entretanto, ela se desfez. Hoje, há dois deputados federais padres, ambos petistas da ala "progressista": Padre João (MG), ligado aos sem terra, e Padre Ton (RO), vinculado aos direitos indígenas. Os carismáticos têm apelo limitado dentre os católicos, e foram "enquadrados pela cúpula da Igreja, que coibiu excessos na liturgia", recorda Mariano.

"Fazer proselitismo em favor da Igreja Católica não dá voto", diz Ronaldo Almeida, da Unicamp e do Cebrap. Além disso, dizem os especialistas, a Igreja Católica é capaz de influir em instituições importantes além do Congresso, como o Supremo Tribunal Federal, que decide sobre temas caros para religiosos conservadores. "Para que um ministro do STF seja indicado por evangélicos, é preciso mudar o País", diz Almeida.

Minorias

A concentração de forças evangélicas no Legislativo tem uma explicação. "Deputados podem se eleger exclusivamente com votos de evangélicos. Nas eleições majoritárias dependem de apoio mais amplo", diz Paul Freston, professor da Universidade Federal de São Carlos. A Frente Parlamentar Evangélica reúne 72 deputados federais (14% das cadeiras da Casa) e 4 senadores (5%).

Freston lembra que, em 2002, o hoje deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) obteve votação expressiva na eleição presidencial - 18%, ficando em terceiro lugar. "Ele usou sua identidade evangélica para ficar mais conhecido nacionalmente. Mas, se tivesse ido para o segundo turno, teria de ter feito campanha diminuindo a ênfase de - não negando - sua identidade religiosa."

A senadora Marina Silva (AC) alcançou patamar semelhante - 19%, também terceiro lugar - em 2010, mas, embora sabidamente evangélica, não fez campanha calcada nessa identidade, "recebeu votação expressiva de outros setores da população e votos de evangélicos na média da população do País", conclui Freston.

Apresentados sem essas nuances, esses dados preocupam Christina Vital, pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião. "Podem pensar que a presença católica na política está diminuída, e que os evangélicos são superpoderosos", adverte Christina, coautora do livro Religião e Política. Ela teme que, em face dessa percepção de poder, os governantes façam concessões em troca do apoio dos evangélicos, como fizeram o ex-presidente Lula com o PRB, da Igreja Universal, e agora o governador Geraldo Alckmin com o PSC, da Assembleia de Deus.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo

Rio de Janeiro aprova procedimento que facilita o casamento gay

A justiça do Rio de Janeiro aprovou um procedimento que facilita o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

    bandeira gay
  • (Foto:REUTERS/Kimberly White)
    Cristãos homossexuais criam igreja própria
A medida aprovada na quinta-feira (18) permite que os casais entrem com o pedido de união civil diretamente no cartório. Caso nos 15 dias seguintes não apareça nenhum impedimento legal o casamento será sacramentado.
No Brasil, a união homoafetiva já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal.
Recentemente no Paraná, a justiça autorizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o estado. A partir de agora, o relacionamento homossexual pode ser confirmado sem a necessidade de um processo judicial.
França e Nova Zelândia também aprovaram mudanças na legislação que permitem o casamento gay.
Países como Bélgica, Portugal, Holanda, Espanha, Suécia, Noruega e África do Sul já permitem o casamento homossexual.
Na América Latina, Argentina e México também já legalizaram a união.
O Uruguai está perto de oficializar a união gay no país. Tido como o país com as atitudes mais progressistas da região latino-americana, o Uruguai já legalizou a adoção de crianças por casais de mesmo sexo e a entrada de gays nas Forças Armadas.

CP

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...