sexta-feira, 3 de maio de 2013

Valdemiro Santiago quer ajuda de Lula para reabrir igreja em Angola

De acordo com o jornalista Ricardo Setti, da Veja, o apóstolo Valdemiro Santiago está tentando uma reunião com o ex-presidente Lula para que ele convença o governo de Angola a reabrir os templos da Igreja Mundial do Poder de Deus naquele país.
Santiago estaria oferecendo apoio eleitoral a Dilma Rousseff nas eleições de 2014 em troca desse favor, mas até o momento Lula não respondeu ao pedido do religioso. O ex-presidente tem viagem marcada para a África no fim de junho.
A Igreja Mundial do Poder de Deus e outras denominações evangélicas brasileiras estão proibidas de funcionar em Angola por determinação da justiça.
Em 31 de dezembro a superlotação de um culto da Igreja Universal do Reino de Deus resultou na morte de 16 pessoas. O fechamento das igrejas aconteceu porque o governo percebeu que as denominações estavam disputando quem atraia mais fiéis para o culto de virada do ano.
Em Angola as igrejas são fiscalizadas pelos ministérios do Interior, Cultura, Direitos Humanos e pela Procuradoria Geral da Justiça e só podem funcionar com o reconhecimento do governo. Das igrejas que foram fechadas apenas a IURD tem o direito de funcionar e pode reabrir os templos.
Já as igrejas Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém continuam fechadas e não poderão realizar cultos no país.

GP

Mulher criada por homossexuais pede que governo proteja o verdadeiro matrimônio




Uma mulher canadense que foi criada em família homossexual se dedica agora a auxiliar outras pessoas que atravessam a mesma situação e a pedir aos governos do mundo que protejam o matrimônio entre homem e mulher.
Segundo informa ForumLibertas.ogr, Dawn Stefanowicz vive em Ontario, Canadá, com seu marido de toda a vida e seus dois filhos, aos que educou em casa. Atualmente prepara sua autobiografia e desenvolve um ministério especial desde o sítio web (em inglês) http://www.dawnstefanowicz.org/:
ASSISTA O VIDEO (EM INGLÊS)
Brinda ajuda a outras pessoas que como ela cresceram a cargo de um pai homossexual e foram expostas a este estilo de vida.
Stefanowicz explica no sítio web “como em sua infância esteve exposta a intercâmbios de parelhas gays, jogos nudistas e falta de afirmação em sua feminindade, como lhe feriu o estilo de vida em que cresceu, e oferece ajuda, conselho e informação para outras pessoas que cresceram feridas em torno da ‘família’ gay, um estilo de ‘família’ que ela não deseja a ninguém e que crê que as leis não deveriam apoiar”.
Seu testemunho: 

Livro O Impacto da paternidade Homossexual

Em seu relato, Stefanowicz explica que devido a uma enfermidade grave de sua mãe teve de ficar ao cuidado de seu pai homossexual quando ainda era uma criança. “Estive exposta um alto risco de enfermidades de transmissão sexual devido ao abuso sexual, aos comportamentos de alto risco de meu pai e a numerosas parelhas”, relata.
“Incluso quando meu pai estava no que pareciam relações monogâmicas, continuava fazendo ‘cruising’ buscando sexo anônimo. Cheguei a me preocupar profundamente, a amar e entender com compaixão meu pai. Compartilhava comigo o que lamentava da vida. Infelizmente, quando crianças uns adultos abusaram sexual e fisicamente dele. Devido a isto, vivei com depressão, problemas de controle, estalidos de raiva, tendências suicidas e compulsão sexual. Tentava satisfazes sua necessidade pelo afeto de seu pai, por sua afirmação e atenção, com relações promíscuas e transitórias. As (ex) parelhas de meu pai, com os que tratei e cheguei a apreciar com sentimentos profundos, viram suas vidas drasticamente encurtadas pela AIDS e pelo suicídio. Tristemente, meu pai morreu de AIDS em 1991”, recorda.
Segundo Stefanowicz, as “experiências pessoais, profissionais e sociais com meu pai não me ensinaram o respeito pela moralidade, pela autoridade, pelo matrimônio e pelo amor paterno. Me sentia temerosamente silenciada porque meu pai não me permitia falar dele, seus companheiros de casa, seu estilo de vida e seus encontros nessa subcultura. Enquanto vivi em casa, tive que viver segundo suas regras”.
“Sim, amava meu pai. Mas me sentia abandonada e desprezada porque meu pai me deixava sozinha para ficar vários dias com seus parceiros. Suas parelhas realmente não se interessavam por mim. Fui machucada por maltrato doméstico homossexual, as tentativas sexuais com menores e a perdida de parelhas sexuais como se as pessoas fossem só coisas para se usar. Busquei consolo, busquei o amor de meu pai em diversos namorados a partir dos 12 anos”, sustenta.
Stefanowicz recorda que “desde cedo, me expôs a conversas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas, subculturas GLBT e lugares de férias gay. O sexo me parecia gratuito quando crianças. Me expus a manifestações de sexualidade de todo tipo inclusive sexo em casas de banho, travestismo, sodomia, pornografia, nudismo gay, lesbianismo, bissexualidade, voyeurismo e exibicionismo. Se aludi ao sadomasoquismo e se mostravam alguns aspectos. As drogas e o álcool contribuiam a baixar as inibições nas relações de meu pai”.
“Meu pai apreciava o vestir unisex, os aspectos de gênero neutro, e o intercâmbio de roupas quando tive 8 anos. Eu não via o valor das diferenças biologicamente complementárias entre homem e mulher. Nem pensava acerca do matrimônio. Fiz votos de não ter nunca filhos, porque não cresci em um ambiente seguro, sacrificial, centrado nas crianças”, assinala.
As consequências: 
“Mais de duas décadas de exposição direta a estas experiências estressantes me causaram insegurança, depressão, pensamentos suicidas, medo, ansiedade, baixa autoestima, insônia e confusão sexual. Minha consciência e minha inocência foram seriamente danificadas. Fui testemunha de que todos os outros membros da família também sofriam”, sustenta Stefanowicz.
Ela assegura que só depois de ter tomado as decisões mais importantes de sua vida, começou a dar-se conta de como a tinha afetado crescer neste ambiente.
“Minha cura implicou em mirar de frente a realidade, aceitar as consequências a longo prazo e oferecer perdão. Podem imaginar ser forçados a aceitar relações instáveis e práticas sexuais diversas desde muito pequena e como afetou meu desenvolvimento? Infelizmente, até que meu pai, suas parelhas sexuais e minha mãe morreram, não pude falar publicamente de minhas experiências”, explica.
“Afinal, as crianças serão as vítimas reais e os perdedores do matrimônio legal do mesmo sexo. Que esperança posso oferecer a crianças inocentes sem voz? Governos e juizes devem defender o matrimônio entre homem e mulher e excluir todos os outros, pelo bem de nossas crianças”, conclui.
Fonte: CBN.com / Site da Stefanowicz http://www.dawnstefanowicz.org/

Morrem mais norte-coreanos do que revelam os números oficiais

Pouquíssimas execuções de cristãos na Coreia do Norte estão realmente documentadas, já que cada vez menos pessoas são assassinadas em público. No entanto, testemunhas oculares descreveram a morte terrível de um cristão na prisão norte-coreana Chongori, em 1998

Chongori é um campo de prisioneiros da Coreia do Norte relativamente pequeno. Possui cerca de seis mil presos, os quais são submetidos todos os dias a trabalhos forçados, torturas e "reeducação". Execuções secretas não são incomuns. Entre julho e setembro de 1998, guardas usaram um método horrível para assassinar vários prisioneiros.

Certa noite, sete presos receberam ordens de arrumar seus pertences e, seguindo um interrogador da polícia, saíram de suas celas. Os prisioneiros imaginaram que aquela situação toda fazia parte de uma rotina de transferência para outra prisão, uma ocorrência bastante comum.

Levados para outro prédio, foram chamados um por um para uma sala, onde se sentaram entre dois guardas. Cada um deles segurava a extremidade de um fio resistente de metal, sem, no entanto, que o prisioneiro pudesse ver.

Um terceiro guarda, posicionado perante o prisioneiro o acusava de algum tipo de crime secreto, algo como “ter escondido munição sob a chaminé de sua casa”. O prisioneiro, ao ouvir tal acusação, estranha e falsa, instintivamente, levantava a cabeça, surpreso, a fim de negar a acusação. Naquele momento, os dois guardas ao seu lado moviam-se rapidamente para passar o fio ao redor do pescoço do prisioneiro, matando-o sufocado. Naquela ocasião, todos os presos foram estrangulados até o último suspiro de vida.

Esse tipo de execução deixava marcas terríveis no corpo. Dois presos cuidadosamente selecionados, ambos chefes de unidades de trabalho, foram designados para remover os cadáveres, um por um. Um funcionário da prisão obrigou-os a assinar um depoimento jurando silêncio quanto a todos os detalhes relativos às execuções secretas.

Não muito tempo depois, 40 prisioneiros de um grupo de trabalho agrícola caminhavam juntos ao amanhecer, em direção à lavoura. Ainda estava escuro quando os trabalhadores, cansados, depararam-se com uma estranha maleta deixada no meio da estrada. Ao abrí-la, eles encontraram um cadáver vestindo uma camiseta vermelha bastante familiar. Tratava-se de Kim Ju-won, um prisioneiro cristão que morrera naquela ocasião. Seu corpo sem vida caiu de um caminhão que transportava corpos de prisioneiros para uma área montanhosa, remotamente distante do campo de prisioneiros.

A morte de Kim e dos outros seis prisioneiros são uma das poucas execuções secretas documentadas. Os assassinatos foram descritos em detalhes, por testemunhas oculares, para a organização norte-coreana de direitos humanos, The Third Way [O terceiro caminho, em inglês]. Os relatos também foram publicados no livro Eyewitness: A litany of North Korea crimes against Humanity [“Testemunhas oculares: um cantilena de crimes norte-coreanos contra a humanidade”, tradução livre].

Refugiados norte-coreanos que recentemente escaparam do país, testemunham que muitos prisioneiros morrem nas mãos de seus captores. Infelizmente, o caso de Kim e seus colegas não é exceção.

Ore para que a população norte-coreana, em breve, experimente a verdadeira liberdade. Interceda também pelos guardas e outros perseguidores, para que recebam o perdão por seus crimes, conheçam a verdade e aceitem Jesus como seu Salvador.

Fonte: Portas Abertas EUA

Diário de bordo: Coreia do Norte – Parte 1

A Portas Abertas teve acesso ao relato de uma brasileira que viajou recentemente para a Coreia do Norte. Número 1 na Classificação de países por perseguição, esse é o lugar onde é mais difícil ser cristão. Em meio às tensões políticas da atualidade, leia o testemunho de quem esteve lá e viu como as coisas funcionam realmente. Confira a primeira parte dessa experiência

1º dia – Finalmente chegou o grande dia. O dia de entrar no país pelo qual orei desde os 17 anos. Mal posso acreditar no que os meus olhos estão vendo. Entramos na Coreia do Norte conscientes da tensão política e possibilidade de guerra, no entanto, não há dúvida de que Deus nos trouxe nesse momento, por algum motivo.

Chegamos ao aeroporto e os guias turísticos nos esperavam com toda simpatia, fiquei maravilhada por estar no meio dos norte-coreanos. Em nosso caminho até o hotel, Mrs. O, nossa principal guia, foi nos apresentando Pyongyang, o clima é cinzento, e se vê em toda parte homens e mulheres trabalhando em pequenas obras nas calçadas. Nossa guia turística é como uma garota propaganda da Coreia do Norte e sempre nos lembra dos grandes líderes em suas explicações. Ela também nos orientou quanto aos lugares permitidos para fotografar. Nossos dois guias e motorista são extremamente simpáticos, um dos guias é muito engraçado e divertido.

Hoje em nosso primeiro contato com Mrs. O e Mr. O, a líder do grupo que já os conhecia de outras viagens, conversou com eles o seguinte: "Nós somos um grupo de viajantes cristãos, e viemos ao país neste momento porque somos amigos do povo norte coreano nos bons e maus momentos, viemos para orar pela paz da nação, está tudo bem para vocês?" Eles disseram que sim e respeitaram.

2º dia - Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo. Salmos 19:1-4

Visitamos uma igreja de fachada, cantamos Amazing Grace. Visitamos também a torre juche e grandes monumentos. Um guia contou a uma viajante da equipe, que a aceitação da ideologia juche já não é mais de 100 %. Por isso temos orado pela nova geração, temos muita esperança neles.

Conhecemos a casa onde Kim Il Sung cresceu. O lugar tornou-se venerado por contar a história de um passado humilde com o qual a população pode se identificar. Alguém tirou uma foto que apareceu só a metade da fotografia dos pais do líder, nossa guia pediu para que a pessoa fotografasse novamente.

Seguimos viagem para Nampho, em todo o caminho, de dentro do ônibus, cumprimentamos as pessoas, as crianças, e a maioria aparenta ficar alegre e correspondem os nossos sorrisos e cumprimentos. Como não estamos tendo muito contato com a população, não é possível saber como eles estão se sentindo em relação a ameaça de guerra. Parecem estar vivendo a vida normalmente. Apenas nossos guias turísticos demonstram preocupação quando indagamos sobre a questão. Vez por outra, a energia elétrica falha, isso me dá a impressão de que tudo pode estar acontecendo enquanto nós estamos aqui afastados da cidade.

Através de um projeto da Portas Abertas, a
jude refugiados norte-coreanos!

Fonte: I. Akemi

Diário de bordo: Coreia do Norte – Parte 2

A Portas Abertas teve acesso ao relato de uma brasileira que viajou recentemente para a Coreia do Norte. Número 1 na Classificação de países por perseguição, esse é o lugar onde é mais difícil ser cristão. Em meio às tensões políticas da atualidade, leia o testemunho de quem esteve lá e viu como as coisas funcionam realmente. Confira a segunda parte dessa experiência

3º dia – Hoje foi um dia muito pesado. Visitamos o museu da guerra. O passado ainda é muito vivo na memória do povo, um passado traumático que reflete em todas as ações nos dias atuais. Os guias sempre perguntam aos norte-americanos se eles estão bem, diante dos relatos das atrocidades cometidas no passado pelos Estados Unidos, eles dizem que não tem nada contra os cidadãos norte-americanos, apenas contra o governo.

Seguimos viagem para Kaesong, uma cidadezinha muito bonita, com muitas crianças em todo o caminho. Encontramos algumas crianças em seu primeiro dia de aula e nos foi permitido tirar foto com elas, cada pequeno contato é muito especial.

4º dia – Hoje visitamos o museu onde foi assinado o armistício. Um norte americano tirou uma foto apertando a mão de um soldado. Fomos acompanhados por soldados em nosso ônibus durante todo um trajeto onde há militares.

Passamos rapidamente por alguns pontos turísticos, a líder de nossa equipe nos indicou os lugares onde havia ocorrido o grande avivamento do passado, desse modo, oramos e cantamos nestes lugares. Nossos guias turísticos sempre esperavam e respeitavam estes momentos. Uma vez, um guia até disse que seria bom orar por paz em determinado lugar.

Após isso, fomos ao paralelo 38, na linha que divide as duas Coréias. Havia mais soldados do lado Sul do que o normal e uma movimentação de jornalistas. Afastamos-nos um pouco do local e oramos por paz, depois cantamos "He is Lord". Podia-se sentir a tensão e opressão no local.

No final da tarde retornamos a Pyongyang, fomos a um circo. O espetáculo foi muito bom, os coreanos são realmente disciplinados e engraçados como palhaços.

5 º dia - Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.  Isaías 55:10-11

Deus trouxe esse texto ao meu coração pela manhã. Cremos que o propósito para o qual viemos foi atingido, é preciso paciência para aguardar a colheita.

Visitamos uma grande biblioteca, um hospital maternidade e lá oramos pelas famílias e bebes. No período da tarde, fomos a uma escola. Assistimos as apresentações de música e dança das crianças, em certo momento elas nos convidaram a dançar com elas. Foi muito especial. No final cantamos "Yes, Jesus loves me", me senti muito encorajada em estar com as crianças e cantar sobre Jesus para elas, mesmo cantando em inglês. Sei que embora elas não tenham compreendido a letra, Deus agiu naquele lugar.

6º dia – Dia da partida. Tivemos nosso grupo de oração e me senti mal, com uma dor enorme no coração pelos norte-coreanos, choramos e oramos juntos, até que o mal estar foi passando. Senti uma um peso de batalha espiritual enorme nessa manhã. Mas Deus nos trouxe esperança para o futuro e compartilhou uma visão com o nosso grupo.

Retornamos a China de trem, enquanto que os norte-americanos tiveram que retornar de avião, pois assim era mais fácil para serem controlados.

Saio do país com o coração grato a Deus por ter nos trazido neste momento.

Tivemos acesso aos lugares que contribuíam para a boa imagem da nação, mas ao mesmo tempo não foi possível esconder a pobreza e sofrimento da população no trajeto para o interior. Deixo a Coréia do Norte, com a certeza de que um dia vou retornar para contribuir com a propagação do Reino de Deus neste lugar. Amo os norte coreanos e agora mais do que nunca me sinto parte deste povo, sinto as suas dores e as suas alegrias.

Através de um projeto da Portas Abertas,
ajude refugiados norte-coreanos!

Fonte: I. Akemi

Justiça condena Igreja Deus é Amor a indenizar cantor evangélico

A Igreja Deus é Amor, do missionário David Miranda, foi condenada pela Justiça do Trabalho a indenizar em R$ 280.000,00 um cantor evangélico.

O cantor Marcelo Silva Horta gravou um cd de música gospel e vendeu quase 100.000 cópias. O cantor, que trabalhava na Igreja e fazia diversos shows, nunca recebeu nenhum valor pela venda de seus cds.

Segundo a decisão do Juiz da 10ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Marcelo Vidal, a Igreja Deus é Amor apropriou-se indevidamente dos direitos autorais do cantor, causando um prejuízo material ao de R$ 200.000,00. O juiz determinou, ainda, que a Igreja pague R$ 15.000,00 a título de danos morais ao cantor, por tê-lo exposto ao ridículo e por publicar na internet punição pública chamada ''disciplinamento''. Tal censura pública deverá ser imediatamente retirada do ar sob pena de aplicação de multa diária de R$ 2.000,00 em caso de descumprimento.

Além dos danos morais e materiais, a Igreja ainda deverá pagar R$ 15.000,00 por ter violado os direitos autorais do artista e assinar a carteira de trabalho do cantor. De acordo com o juiz, o interesse espiritual do cantor não afasta o vínculo de emprego. O cantor não prestava serviços apenas em prol da comunidade religiosa, mas também em proveito da pessoa jurídica da Igreja que obtinha lucro com a venda dos cds por ele gravados.

O caso

O cantor Marcelo Horta trabalhou na Igreja Deus é Amor por três anos em cultos e também fazendo shows por todo o país. No entanto, nunca recebeu nenhuma remuneração pelas atividades exercidas. Para a Igreja, o cantor realizava uma atividade voluntária como forma de demonstração da própria fé e amor ao próximo não caracterizando uma relação de emprego.

O cantor recebeu R$10 mil pela autorização da gravação de 30 mil cópias do CD de sua autoria, mas com o sucesso de vendas, quase 100 mil cópias foram vendidas e a Igreja recusou a pagá-lo pelas novas tiragens.

Após requerer seus direitos, o cantor ainda passou por situação vexatória impedindo-o de conseguir um novo emprego. Os pastores publicaram na internet que ele estava disciplinado, ou seja, sendo punido por uma conduta injusta com a Igreja e que descumpre os preceitos da Bíblia.

Nº do processo:0001062-22.2012.503.0010

Fonte: Âmbito Jurídico

Filho de Edir Macedo desmente boatos de que é gay

Open in new windowDiversos sites de notícias estão divulgando na internet que o filho adotivo do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, o jovem Moysés Macedo declarou ser homossexual.

Depois de a notícia repercutir na internet, o jovem desmentiu a informação.

Alguns sites informam que não é novidade que desde cedo Moysés mostra ser muito diferente do pai, Edir Macedo. Tanto que, para chamar a atenção, o jovem já gravou diversos vídeos em que causa polêmicas, como um em que simula uma masturbação e outro em que joga uma Bíblia para o alto.

O site o Fuxico Gospel, que é apontado por ser um dos primeiro a divulgar a notícia, após receber um e-mail de Moysés Macedo negando a veracidade das informações, postou uma nota em que pede desculpas aos seus leitores e ao próprio rapaz.

“Moysés educadamente solicitou que a matéria fosse removida, e negou qualquer veracidade na informação”, disse o site.

O Fuxico alega que não foi o primeiro a postar a informação. “Reiterando também, que não fomos o primeiro site a publicar a informação, apesar de vários sites que a reproduziram, apontar o O Fuxico Gospel como principal fonte. Mais uma vez pedimos o perdão a todos que acreditaram na notícia e também a toda a família Macedo, por tamanho constrangimento.

O jovem já demonstrou ser polêmico em outras situações. Contrariando a postura dos fieis da igreja, em junho de 2010 foi divulgado um vídeo no You Tube, já retirado ar, em que Moysés Macedo aparece comendo uma fruta, gesticulando cenas sexuais, mostrando o dedo médio e em certo momento faz algum xingamento.

No geral, os boatos e notícias descrevem que Moysés é muito conhecido em Manhattan, distrito de Nova York, no Estados Unidos e que, no local, a maioria das pessoas sabem da sua opção sexual. Segundo ainda aos rumores, os brasileiros que moram nos Estados Unidos afirmam que o rapaz realmente é homossexual assumido entre eles.

O filho mais novo de Edir Macedo, que é músico de rock, mora nos Estados Unidos, já teve a sua voz em uma novela da Record. Ele interpretou a música Primeiros Erros, de Kiko Zambianchi, que foi tocada na novela “Chamas da Vida”.

Fonte: The Christian Post

Portas Abertas realiza culto em celebração aos 35 anos de atividades

 
Portas Abertas realiza culto em celebração aos 35 anos de atividadesNo próximo sábado (4) o ministério Portas Abertas estará realizando um culto de celebração pelos 35 anos de atividades no Brasil. A reunião vai acontecer a partir das 18h na Igreja do Nazareno Central de Campinas, no centro da cidade localizada a 96 km da capital paulista.
Entre os convidados para este culto estão o presidente da Portas Abertas Internacional, Jeff Taylor, e diretor da Faculdade Bíblica Belém, o palestino Bishara Awad.
A história do Portas Abertas no Brasil iniciou na década de 70, quando o irmão André lançou o livro “O contrabandista de Deus” na Igreja Batista da Liberdade. A oferta levantada naquele culto foi revertida para iniciar os trabalhos do ministério que já atuava em outros países do mundo para levar a Palavra de Deus aos povos não alcançados.
O principal objetivo do ministério que surgia era incentivar cristãos brasileiros a trabalhar na causa da Igreja Perseguida. Ao longo desses anos os trabalhos se solidificaram e hoje conta com uma grande estrutura que trabalha para promover a mensagem de Cristo e cuidar de missionários e cristãos que estão em países onde o Evangelho é perseguido.
Nesses 35 anos, o Portas Abertas pôde celebrar grandes vitórias, entre elas a grande mobilização entre as igrejas brasileiras com o Domingo da Igreja Perseguida (DIP), além de outros eventos de conscientização.
Serviço:
Culto de Celebração 35 anos Portas Abertas
Local: Igreja do Nazareno Central de Campinas
Data: 4/5/2013
Endereço: Rua José Paulino, 1829, Centro, Campinas, SP
Horário: 18h
Mais informações
www.portasabertas.org.br.

3,5 mil fiéis lotam igreja para assistir a culto do Pastor Marco Feliciano

Nada de vaias, fotos (quem entrou na igreja teve a câmera digital confiscada) e protestos. A recepção do presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara Federal, pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), em uma igreja evangélica, na bairro Cambeba, em Fortaleza, foi bastante acalorada. Cerca de 3.500 fiéis lotaram a Igreja do Senhor Jesus. Todos à espera do culto do político.

No aeroporto da capital, a chegada de Feliciano passou despercebida por quase todos os presentes ao local. A imprensa foi impedida de conversar com o pastor, que foi escoltado por seguranças e dez policiais militares.

Do lado de fora da igreja, a imprensa também foi proibida de acompanhar o culto. A grande movimentação no local começou cedo. Desde o meio dia uma multidão se aglomerou na porta da igreja para trocar o convite por um quilo de alimento.

Susto
Problemas técnicos marcaram o evento. A igreja, que estava com capacidade de lotação acima do suportado, teve uma queda de energia. O problema foi solucionado minutos depois. E só assim o pastor deu início ao culto.

OXENTE , ATÉ OS COMUNISTAS ? Formato de prédio de jornal comunista chama atenção em Pequim


Prédio, ainda em construção, deve ser finalizado em maio de 2014 Foto: EFE
Prédio, ainda em construção, deve ser finalizado em maio de 2014
Foto: EFE
 
O formato da nova sede do Diário do Povo, principal meio de comunicação do Partido Comunista chinês, vem chamando a atenção e sendo alvo de piadas pelo país. Com 150 metros de altura, o edifício em formato fálico tem sido um dos assuntos mais comentados em Pequim.

Apesar de ainda inacabado, o prédio virou um dos tópicos mais comentados nas redes sociais chinesas. De acordo com o South China Morning Post, no entanto, as fotos e comentários já sofreram com a censura: ao procurar por “prédio Diário do Povo” no popular microblog Sina Weibo, o usuário encontra uma mensagem afirmando que o conteúdo não pode ser exibido por conta da legislação.

O responsável pela obra, que deve ser finalizada em maio do ano que vem e está localizada no leste do centro financeiro de Pequim, é Zhou Qi, professor universitário de arquitetura. Em recente entrevista, Zhou explicou que o desenho do prédio ecoa a antiga filosofia chinesa do "céu redondo, terra quadrada", com a parte superior em formato esférico.

A forma esférica alongada, disse o professor, é designada para parecer com o caractere chinês para “pessoas”. O projeto foi vencedor de um concurso realizado em 2009.

Com informações da agência EFE

quinta-feira, 2 de maio de 2013

FINAL DOS TEMPOS - QUANTO MAIS DEPRESSA FOR A ISRAEL, MELHOR SERÁ PARA O PROCESSO DE PAZ" - AFIRMA PERES A FRANCISCO I



No desencadear de um imparável desenvolvimento profético, o presidente de Israel na sua visita de ontem ao Chefe do Vaticano, não só aproveitou para o convidar a visitar Jerusalém, como apelou a que o faça o mais breve possível, para bem do processo de paz.
Não me querendo valer de presságios, cumpre-me no entanto recordar que o actual papa já visitou Israel uma vez, exactamente em Outubro de 1973, tendo em seguida "rebentado" a Guerra do Yom Kippur"...
O papa terá prometido fazer a visita num próximo futuro, possivelmente será até a sua segunda visita oficial do seu papado, sendo a primeira ao Brasil, em Julho deste ano.
O desejo de Peres foi expresso no seu convite: "Quanto mais cedo a sua visita for, melhor, nestes dias em que uma nova oportunidade está sendo criada para a paz e a sua vinda poderia contribuir significativamente para aumentar a confiança e crença na paz."
E acrescentou ainda que "os israelitas vêem Francisco como "um líder de paz e boa vontade."
"Estou certo de que será calorosamente recebido por todos os cidadãos, independentemente da religião, raça, ou nacionalidade," - acrescentou Peres - "Espero-o em Jerusalém, não apenas eu, mas toda a nação de Israel."
Numa declaração oficial do Vaticano relacionada com esta visita, lê-se o seguinte: "Um rápido retorno às negociações entre israelitas e palestinianos é desejado, para que assim, com as decisões corajosas e disponibilidade de ambos os lados bem como o apoio da comunidade internacional, um acordo possa ser alcançado que respeite as legítimas aspirações dos dois povos, contribuindo assim decididamente para a paz e estabilidade da região."

"O ANTI-SEMITISMO VAI CONTRA O CRISTIANISMO"
Nas suas declarações a Shimon Peres, o papa Francisco I declarou que "o anti-semitismo vai contra o cristianismo. Como papa, não irei tolerar qualquer espécie de anti-semitismo."
BÍBLIA OFERECIDA AO PAPA

UMA BÍBLIA PARA O PAPA
Shimon Peres ofereceu a Francisco I uma Bíblia com a seguinte inscrição: "A sua santidade o papa Francisco, para 'que possa assim prosperar em tudo que fizer e aonde quer que vá.'" (1 Reis 2:3).

Shalom, Israel!

Malafaia promete reunir 100 mil em frente ao Congresso


O pastor Silas Malafaia diz que, pelo menos, 100 mil pessoas comparecerão à manifestação que ele promete fazer no dia 5 de junho em frente ao Congresso Nacional em prol da liberdade de expressão, liberdade religiosa, da família tradicional e da vida. “Será a maior manifestação desde as diretas já”, afirma Malafaia. “Será um evento apolítico, mas eu vou descer a madeira. A imprensa é livre e tem de ser livre até para falar mal de mim. Se fala mal de mim, da minha religião, eu tenho de aguentar. O resto é casuísmo”, diz o pastor. Ele nega que a manifestação seja um ato de apoio ao polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP). ” Sou trouxa para fazer evento para apoiar um cara? Não é desgravo a ninguém”, diz.

FONTE .REVISTA ÉPOCA

VEJA A ENTREVISTA DA LANNA HOLDER E COMENTE .

Pastora que pregava cura gay revela: "Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica, não deu certo"



Ali no número 1600 da avenida São João, no centro de São Paulo, existe uma igreja evangélica em que as pessoas celebram a palavra de Deus, pagam dízimos, cantam em uníssono músicas animadas sobre o evangelho, e, em plena quarta-feira, lotam as cadeiras para acompanhar o culto. Tudo isso seria exatamente igual a qualquer outra igreja, se não fosse o fato de que a Comunidade Cidade de Refúgio se tratasse de uma igreja inclusiva, que recebe de portas abertas gays e lésbicas, sem julgamentos sobre suas orientações sexuais.
 


Para falar sobre a igreja, é preciso adentrar a história de duas mulheres que tiveram suas vidas completamente modificadas em 2002, quando se apaixonaram: Lanna Holder e Rosania Rocha.
EX-LÉSBICA E EX-HÉTERO
Lanna sempre soube sua orientação sexual e aos 17 anos teve sua primeira experiência com uma mulher. No entanto, acreditava que sendo lésbica seria condenada ao inferno. Aos 21 anos se converteu à religião evangélica e deixou de lado uma companheira. Pouco depois se casou com um pastor, teve um filho, e a religião passou a ser parte principal de sua vida. Pelas igrejas do Brasil, ela pregava sobre a “cura” a que havia sido submetida e passou a ser vista como um exemplo a ser seguido - e uma prova viva de que seria possível superar a homossexualidade.
Em vídeos disponíveis no YouTube, é possível ver longos sermões da pastora pregando sobre a maldição e o pecado da homossexualidade. Igrejas lotadas de fiéis aclamaram suas palavras e acreditaram estar diante de uma pessoa “regenerada” e “trazida de volta ao caminho do bem”.
Em 2002, no entanto, a história mudou quando Lanna conheceu Rosania em uma igreja evangélica em Boston, nos Estados Unidos. Rosania, que morava na cidade, onde era dirigente de louvor de uma igreja frequentada por brasileiros, era casada com um pastor, com quem teve um filho. Muito conhecida na comunidade evangélica por cantar músicas gospel, iniciou uma grande amizade com Lanna, de quem sempre estava perto nos cultos: onde Lanna pregava, Rosania cantava. Da amizade ao amor bastaram seis meses e suas vidas foram viradas de cabeça para baixo. De celebridades evangélicas adoradas, Lanna e Rosania viraram párias na religião que ajudavam a espalhar.
Confira abaixo a entrevista que o Virgula Lifestyle
fez por telefone com as pastoras:
Como foi a sua conversão e o processo para se tornar uma ex-lésbica?
Lanna
- Eu tinha 21 anos quando me converti à religião por achar que iria para o inferno por causa de minha orientação sexual. Eu usava drogas, era alcoólatra e quando me converti essa parte da minha vida deixou de existir. A religião funcionou como um processo de restauração na minha vida, mas a minha orientação sexual nunca foi alterada. Eu nunca vivenciei nenhum processo de cura, mesmo assim segui numa busca constante para deixar de ser lésbica. Eu pensava: ‘Deus me libertou das drogas e do alcoolismo e não consegue me libertar da homossexualidade?’. Na igreja, a homoafetividade é apresentada ou como uma possessão demoníaca ou como uma doença. Eu tentava lidar com as duas coisas. ‘Se é uma doença, Deus vai ter que curar e se eu estiver possessa de algum espírito maligno, Deus vai ter que me libertar’. Tentei por sete anos.
A religião faz uma lavagem cerebral contra a homossexualidade?
Lanna - Hoje eu cheguei à conclusão de que a religião demoniza tudo o que ela não explica e não entende. A homossexualidade é uma questão muito cheia de ramificações e interpretações. A própria igreja não chega a um consenso sobre o que pensa a respeito. Enquanto tem uma parte que garante que é uma possessão demoníaca, outra parte tem certeza de que é uma doença. Por mais que no fundo a igreja saiba que a homossexualidade não é abominável, ela se recusa a corrigir um erro
. É difícil voltar atrás e reconhecer que errou depois de milênios condenando os homossexuais. É mais fácil manter como está.
Você escondia sua verdadeira orientação sexual ou estava convicta de que havia sido realmente “curada”?
Lanna
- Eu divulgava essa tal cura havia sete anos e pregava contra a homossexualidade. As pessoas me conheciam como “A missionária Lanna Holder, ex-lésbica”. Quando fui pra Boston, eu já estava conformada, achando que teria que viver minha vida toda escondendo minha verdadeira orientação sexual. Eu mentia, pois tinha certeza de que a minha orientação sexual era imutável, ao contrário do que eu fazia as pessoas acreditarem. Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica: quebra de maldição, cura interior, desligamento de alma, quebra de vínculo. Depois de tudo, minha orientação sexual não mudou e então cheguei à conclusão de que fazia parte da minha natureza. Esconder foi a minha única opção. Fiquei casada com um homem, não porque era o que eu queria, mas porque era o imposto para que eu não fosse para o inferno.
Como foi o momento em que você se viu diante da paixão por uma mulher após tantos anos garantindo ser ex-lésbica?
Lanna
- Nos conhecemos e no começo nos tornamos grandes amigas. Tivemos uma associação total na religião e quando chamavam a Rosania para cantar, me chamavam para pregar. A vida nos uniu. Viajamos pelos Estados Unidos juntas e eu confidenciava a ela os problemas que tinha em meu casamento, pois como o “exemplo” que eu era, não podia contar para ninguém o que eu enfrentava. Não falava sobre minha orientação sexual, mas conversávamos sobre diversas questões. Quando me dei conta, tudo o que eu fazia era pensando na Rosania. Eu queria estar ao lado dela e percebi que aquilo que eu sentia não era apenas amizade. Eu chorei muito, orei muito e perguntava a Deus quando aquilo passaria. Minha paixão por ela começou a confrontar com tudo aquilo que eu dizia ser errado em minhas pregações.
Como você encarou a paixão pela Lanna já que nunca havia tido interesse em uma mulher antes?
Rosania
– Eu percebi um sentimento diferente por ela e então conversamos e admitimos estar apaixonadas. Choramos muito, pedimos muito perdão a Deus e, como éramos casadas, nos sentíamos muito erradas, pois cometemos adultério. Nosso pecado na verdade não foi o nosso amor, mas sim o fato de sermos casadas e de adulterarmos por seis meses. Quando eu era criança, me sentia um pouco diferente das minhas amigas. Mas nunca tinha tido contato sexual com uma mulher até, de repente, me ver apaixonada pela Lanna. Nada foi planejado, deixei o barco me levar, tentei fugir, ficamos separadas, mas a vida nos uniu. Eu sempre digo que me apaixonei por um ser humano e não necessariamente por uma mulher.
Como foi a reação da igreja ao saber que vocês estavam juntas?
Rosania
- Contamos aos nossos maridos e depois aos nossos líderes, que nos aconselharam a não contar nada a ninguém para preservar a imagem da igreja. Confiamos que tudo daria certo, eu pensei que voltaria para meu marido e que a Lanna seguiria a vida dela, já que estava decidida a se separar. Mas assim que viramos as costas, eles (os líderes) pegaram o telefone e começaram a ligar para toda a comunidade evangélica contando a novidade. Eu morei 20 anos nos Estados Unidos e convivi com pessoas na igreja a quem considerava parte de minha família. Quando tudo aconteceu, tudo mudou. Eu entrava no banheiro para passar um batom, e as mesmas pessoas que se diziam minhas amigas, saíam imediatamente. Se tivéssemos nos apaixonado por outros homens e cometido adultério do mesmo jeito, a reação teria sido completamente diferente. Passaríamos por um período de disciplina e nossos “amigos” continuariam por perto. Como me apaixonei por uma mulher, subi ao púlpito e pedi perdão por ser quem eu era, mas nunca mais consegui me encaixar na igreja. Me usavam para pregar sobre pecado e aquilo acabou se tornando um circo.
Muitos nos disseram que não tínhamos caráter por termos assumido nosso amor, mas para ter coragem de enfrentar tudo e todos, foi preciso muito caráter. Eu poderia ter ficado cantando e a Lanna pregando sem nunca ninguém imaginar que tínhamos algo. Muitas pessoas da igreja são hipócritas, pregam uma coisa e fazem outra. Tem gente casada que prega para multidões e sai para pegar as menininhas da cidade, tira a roupa na frente da câmera e coisas do gênero. São pessoas assim que nos massacram. Eu me sinto muito mais em paz com Deus sendo o que sou de verdade.
Lanna
– Quando eu me converti, já comecei a pregar que eu era uma ex-lésbica e então me tornei uma referência da cura. Na minha época eu era um Silas Malafaia falando que homossexualidade era coisa do demônio, que os gays iam para o inferno. É interessante perceber como a gente cai do cavalo com as nossas convicções. Eu que tanto perseguia os gays, me tornei uma perseguida com o mesmo discurso que eu usava ao assumir minha homossexualidade.
Como é a relação com seus ex-maridos atualmente?
Rosania
– Temos uma relação muito bacana. Ele se casou de novo e será pai mais uma vez. Ele mora nos Estados Unidos e sempre o vejo, pois meu filho mora com ele.
Lanna
– Só falo com meu ex-marido sobre assuntos relacionados ao nosso filho.
Como é a relação com seus filhos (Rosania tem um filho de 15 anos e Lanna tem um filho de 11 anos)
Rosania
– De toda essa história, a coisa mais legal é a nossa relação com nossos filhos. Somos uma família incrível, agimos de maneira muito natural. Meu filho ama a Lanna e adora conversar com ela. Aliás, ele conta mais coisas pra ela do que pra mim. Não tem como uma pessoa afirmar que uma família constituída por gays não é coisa de Deus. Somos uma família feliz que vive em harmonia.
Como surgiu a ideia da igreja inclusiva?
Lanna
– Tentamos frequentar outras igrejas, mas sempre ouvíamos as mesmas afrontas dos pastores no púlpito contra os gays. Começamos a fazer amizade com uma série de ex-evangélicos que também não eram aceitos na igreja por conta de sua orientação sexual. Pensamos em fazer algo em nossa casa mesmo, mas em 2011 inauguramos a igreja com 15 pessoas, hoje temos cerca de 500 membros.
Tirando o fato da igreja inclusiva aceitar os homossexuais, o que mais a diferencia das outras?
Lanna
– Nada, se alguém entrar aqui sem saber que é uma igreja inclusiva vai achar que é uma igreja evangélica como qualquer outra. Sexo é só depois do casamento, temos dízimos e ofertas, louvamos a palavra de Deus... A bíblia do gay é a mesma do hétero, a única diferença é que interpretamos diferente a questão da homossexualidade. Não somos ativistas gays, mas acreditamos na inclusão.
Como vocês conquistam novos fieis?
Lanna
- O evangelismo mais difícil é o de um gay. Primeiro que você já tem que entregar o folheto da igreja dizendo que ele é aceito como é, caso contrário eles rasgam o papel na nossa cara, jogam no chão... Na abordagem, eles logo acham que somos da igreja do pastor que fala mal, então já nos apresentamos como pastoras casadas antes de fazer o convite. Vamos nos pontos de maior concentração do público gay em São Paulo, que é a região da avenida Paulista, a rua Vieira de Carvalho e outras. Paramos nas portas das boates e fazemos flashmobs, cantando e dançando. Com isso, geramos curiosidade e eles se aproximam para saber de onde somos. Sempre vêm várias pessoas à igreja depois dessas abordagens. Vamos também à Parada Gay, à Feira da Diversidade e à Caminhada Lésbica entregar nossos folhetos.
O que os evangélicos convencionais acham da Comunidade Cidade de Refúgio?
Lanna
- Tem pessoas que vêm aqui na porta para nos afrontar, teve uma senhora que quase me agrediu aqui na frente. Nos xingam, dizem que a nossa igreja é Sodoma e Gomorra, que é coisa do diabo. Há quem ligue e fale desaforos, deixe recadinhos mal-educados nas redes sociais... Tem quem pense, obviamente não é todo mundo, que aqui tem imoralidade, promiscuidade, que é um ponto de encontro para achar parceiros sexuais.
O que vocês acham do Silas Malafaia?
Lanna
- Não temos nada contra o Silas Malafaia, mas achamos que ele só cresceu na religião baseado em polêmicas, a bola da vez são os homossexuais. Ele tem um discurso prepotente de dono da verdade e usa de muita ira para se referir aos gays. Lamentamos muito isso, porque o Silas Malafaia afasta todos os gays da igreja, pois eles acabam achando que todos os pastores pensam dessa forma. Mas ele não representa a maioria dos pastores. Ele não sabe o que ele fala (se referindo à comparação feita por Malafaia de gays a bandidos). Pregue a palavra de Deus, Malafaia! Pare de fazer polêmica!
E Marco Feliciano?
Rosania - A única coisa que temos a dizer ao Feliciano é: “cresça”! Ele é uma pessoa narcisista e tudo o que ele faz é para ganhar holofotes. Infelizmente ele está conseguindo isso da pior maneira possível.


FONTE . http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2013/04/25/324508-pastora-que-pregava-cura-gay-revela-fiz-tudo-o-que-a-igreja-mandou-fazer-para-deixar-de-ser-lesbica-nao-deu-certo#0

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