terça-feira, 21 de maio de 2013

ISSO TAMBÉM DEVERIA ACONTECER AQUI - China executa duas pessoas por escândalo de leite contaminado

A China executou um fazendeiro do setor de laticínios e um vendedor de leite nesta terça-feira. Foram as únicas pessoas sentenciadas à morte pelo escândalo em que um produto químico era adicionado a uma fórmula de leite para crianças, causando pelo menos seis mortes e deixando mais de 300 mil doentes.

A contaminação do leite em pó pelo componente melamina foi um dos piores escândalos no setor alimentício chinês. Pequim quer mostrar que respondeu de maneira rápida e abrangente para combater o problema. Quando o escândalo veio a público, em setembro de 2008, houve denúncias de que o governo impediu a divulgação das informações até o fim dos Jogos Olímpicos na capital chinesa.

Fazendeiros do setor e intermediários envolvidos conspiraram para aumentar os lucros, adicionando água no leite e em derivados antes de vendê-los. A melamina, rica em nitrogênio, era usada para mascarar testes de proteína do leite. Com isso, era possível aumentar a quantidade de água na mistura, e também os lucros. O componente químico é usado na manufatura de plásticos e fertilizantes, mas pode trazer vários problemas à saúde caso ingerido, especialmente em crianças.

O fazendeiro Zhang Yujun foi executado por ameaçar a segurança pública. Já Geng Jinping morreu por produzir e comercializar comida tóxica, segundo a agência estatal Xinhua. Eles foram os únicos entre os 21 réus a receber a pena de morte.

Muito do produto manipulado era vendido pelo Sanlu Group, uma das maiores companhias do ramo na China, que acabou fechada. A gerente-geral da empresa, Tian Wenhua, admitiu sua culpa e recebeu prisão perpétua. Outros três ex-executivos da Sanlu receberam penas de entre 3 e 15 anos de prisão.



AGÊNCIA ESTADO

CHINA - Executiva chinesa é condenada à morte por fraude financeira

A executiva Lin Haiyan, 39, foi condenada à morte por um tribunal do sudeste da China, acusada de fraude financeira.

A sentença foi anunciada em meio a um crescente cerco do governo ao sistema financeiro informal do país, amplamente usado por empresários que não obtêm crédito em bancos estatais.

Lin foi condenada por "levantamento ilegal de fundos", anunciou a corte de Wenzhou, cidade conhecida pelo vibrante setor privado alimentado por uma ampla rede financeira informal.

Ela recebeu 640 milhões de yuans (R$ 208 milhões) de investidores, a maioria amigos e colegas de trabalho, com a promessa de lhes dar altos retornos e baixo risco.

O dinheiro foi canalizado para aplicações nos mercados de ações e de futuros, resultando em grandes perdas, que Lin cobria com novos investimentos --um procedimento conhecido como "pirâmide financeira".

O esquema desmoronou em 2011, quando a executiva não conseguiu mais pagar os investidores.

Segundo um juiz da Suprema Corte chinesa, de 2011 até o mês passado 1.449 pessoas haviam sido "seriamente punidas" --designação que vai de cinco anos de prisão à pena de morte-- por se envolver em crédito ilegal.

O caso da executiva sentenciada à morte ilustra os abusos do inflado sistema de crédito informal da China, conhecido como "shadow banking" (bancos das sombras, em inglês).

Pela mesma acusação, outra empresária de Wenzhou foi condenada à morte em 2012. Mas a pena foi convertida em prisão depois de uma onda de protestos na internet contra a rigidez da punição para esses delitos.

No ano passado, o governo escolheu Wenzhou para lançar um programa-piloto destinado a regular o mercado negro, após uma série de suicídios e fugas de empresários que não conseguiram honrar empréstimos.

A crescente dificuldade de pequenas e médias empresas em obter crédito estatal levou a uma explosão do sistema informal.

De acordo com o banco central chinês, os empréstimos convencionais representavam 95% do sistema financeiro em 2010; no ano passado, o número caiu para 58%. O aumento dos calotes gerou um "risco sistêmico", alertou a agência Moody's em estudo publicado neste mês.


FOLHA.COM.BR

Padre anglicano é condenado à prisão por abuso sexual

O padre anglicano Canon Gordon Rideout foi condenado a dez anos de prisão, por 34 acusações de atitude indecente e duas de tentativa de estupro, envolvendo meninas e meninos, nos condados de Hampshire e Sussex.

O clérigo, 74, já aposentado, abusou sexualmente de menores entre 1962 e 73, durante o sacerdócio. Ele já havia sido denunciado por três casos ocorridos em 72, na época em que era capelão de uma base das Forças Armadas, mas foi inocentado em uma corte militar. A maioria das agressões, no entanto, se deu em um orfanato em West Sussex.


AGÊNCIA

Regime sírio destrói veículo militar de Israel nas colinas de Golã

Onda de Revoltas
O Exército da Síria anunciou nesta terça-feira que destruiu um veículo militar israelense na região das colinas de Golã, em mais um sinal do aumento da tensão na região disputada pelos dois países. Em represália, Israel disparou contra alvos sírios na fronteira.

Em comunicado emitido pela agência de notícias estatal síria Sana, o regime do ditador Bashar al-Assad disse que o carro israelense atravessou a linha do cessar-fogo na região de Bir Ajam. Segundo o governo sírio, a região é ponto de concentração de grupos terroristas, forma como Damasco chama os rebeldes.

"Esta agressão flagrante mostra novamente o envolvimento da entidade sionista (Israel) no que acontece na Síria e a coordenação direta com os grupos terroristas armados", afirmou o Exército, em nota.

A ação também foi informada pelo Exército de Israel, que, em comunicado, disse que um veículo de patrulha foi atingido por disparos feitos da Síria, o que forçou o recuo das tropas, embora nenhum soldado tenha ficado ferido.

Logo após o incidente, soldados de Israel abriram fogo na região contra alvos sírios. Não há informações sobre mortos ou feridos após a represália.

A região das colinas de Golã é ocupada por Israel desde 1967, embora seja reivindicada pela Síria. Em 1973, Damasco anexou parte do território, que são chamadas de zonas liberadas, em comparação com a região que permanece sob controle israelense.

Antes do conflito entre o regime de Assad e os rebeldes, em março de 2011, Damasco e Israel não faziam ataques frequentes um contra o outro. No entanto, o aumento da instabilidade na Síria provocou que a região começasse a ser atingida por disparos vindos da Síria.

A ação acontece três semanas depois de dois bombardeios de Israel a instalações militares da Síria, em uma das primeiras intervenções do Estado judaico no conflito sírio. Segundo militares israelenses, a intenção era evitar que armas vindas da Rússia e do Irã chegassem às mãos do grupo radical libanês Hizbullah.


AGÊNCIA

Parlamento vota hoje união gay na Inglaterra

O Parlamento britânico deve abrir caminho hoje para a legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo na Inglaterra e no País de Gales.

A proposta abriu uma nova crise no Partido Conservador, mas o governo aposta num acordo com a oposição trabalhista para aprová-la na Câmara dos Comuns.

O primeiro-ministro David Cameron enfrenta uma outra rebelião, desta vez liderada pela ala tradicionalista de sua própria legenda.

Cerca de metade dos 305 parlamentares conservadores promete votar hoje contra o texto, que permite o casamento civil e religioso de pessoas do mesmo sexo.

O grupo alega que o partido pode perder votos ao contrariar eleitores que defendem valores tradicionais e são contrários ao reconhecimento de casais gays.

Se for aprovado hoje, o texto seguirá para a Câmara dos Lordes, que poderá transformá-lo em lei.

Editoria de Arte/Folhapress http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/05/1282127-parlamento-vota-hoje-uniao-gay-na-inglaterra.shtml

ELES ESTÃO NO BRASIL A TEMPOS - Libanês preso no PR é investigado por supostas ligações com Hizbullah

Um empresário libanês preso em Curitiba na última sexta-feira (17), suspeito de aplicar golpes contra fábricas têxteis, é investigado pela Polícia Civil do Paraná por supostas ligações com o grupo extremista libanês Hizbullah.

Hamze Ahmad Barakat, 50, foi preso por policiais do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos. Segundo a polícia, Barakat abria empresas em nome de "laranjas" e, por meio delas, fazia grandes compras de vestimentas e calçados, sem pagar.

Em seguida, apontam as investigações, esses produtos eram comprados das falsas empresas pelas lojas verdadeiras de Barakat, que os revendiam a preços abaixo dos de mercado.

"O prejuízo é de mais de R$ 10 milhões", disse o delegado Cassiano Aufiero. As fábricas que teriam sofrido o golpe são de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. "Algumas entraram em falência", afirmou Aufiero.

Segundo o delegado, a suposta ligação do empresário com o Hizbullah veio à tona a partir de relatos da imprensa internacional após a prisão pelos golpes.

O delegado informou que obteve, por meio de pesquisas, documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que afirmam que Barakat enviava dinheiro para financiar o grupo no Líbano.

A polícia paranaense disse não ter encontrado até o momento documentos que comprovem a suposta relação. "A investigação ainda é embrionária", disse Aufiero.

Segundo o delegado, se indícios concretos forem encontrados, como transferência de valores para o exterior, a polícia paranaense irá acionar a Polícia Federal para acompanhar o caso.

O delegado afirmou que Barakat negou ter aplicado golpe nas fábricas e disse ter sido vítima de um de seus funcionários --que, para a polícia, atuava como comparsa do empresário.

Barakat e esse funcionário, que atualmente está no Líbano e não teve o nome divulgado, serão indiciados sob suspeita de receptação, estelionato, falsidade documental e formação de quadrilha.

A Folha não conseguiu localizar o advogado de Barakat na noite desta segunda-feira (20).


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/05/1282118-libanes-preso-no-pr-e-investigado-por-supostas-ligacoes-com-hizbullah.shtml

DILMA , FALA ALGUMA COISA . Donos de portos financiaram políticos

Um grupo de 28 empresas e famílias que exploram portos no Brasil injetou pelo menos R$ 121,5 milhões em campanhas eleitorais e na direção de partidos políticos em apenas três anos, de 2010 a 2012.

As empresas tinham interesses diversos na discussão da Medida Provisória dos Portos, proposta de alteração das regras do setor apresentada pelo governo Dilma no fim de 2012 e aprovada no Congresso na semana passada.

Parte dessas companhias defendia desde o início as alterações por acreditar que abririam espaço para novos negócios. Entre elas estão nomes como Odebrecht, Triunfo e o grupo de Eike Batista.

Do outro lado estavam companhias como Santos Brasil e Libra Holding, operadoras de terminais que temiam perder espaço. Nos bastidores, as empresas tentaram inserir mudanças no texto quando perceberam que a medida seria aprovada.

Duas entidades operaram o lobby no Congresso: a ABTP, dos terminais portuários, e Abratec, dos terminais de contêineres. Os presidentes da ABTP, Wilen Manteli, e da Abratec, Sérgio Salomão, estiveram no Congresso e conversaram com parlamentares ao longo da votação.

Outro nome do lobby empresarial foi Richard Klien, sócio do grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, na Santos Brasil. A empresa administra o maior terminal de contêineres do país e registrou no ano passado uma receita de R$ 1,3 bilhão.

A Folha apurou que, nos dias que antecederam a votação da MP, Klien manteve conversas com líderes políticos em Brasília. Procurada, a assessoria do empresário não havia confirmado nem negado a informação até a conclusão desta edição.

Klien e seus familiares doaram R$ 3,6 milhões como pessoas físicas. Desse total, metade foi para o comando nacional do PMDB. Klien é antigo apoiador do senador José Sarney (PMDB-AP).

O grupo empresarial sob controle de Dantas, que inclui o banco Opportunity e a Agropecuária Santa Bárbara, doou mais R$ 3,9 milhões, 97,4% dos quais para a Direção Nacional do PT.

O maior doador do setor de portos foi o grupo Odebrecht, com R$ 66 milhões. O PT recebeu 36% desse volume, seguido por PSDB (28,5%) e PMDB (22%).

A Libra Holdings direcionou 57,5% de suas doações para o PSB, partido do ministro Leônidas Cristino (Secretaria Especial de Portos).

O valor doado pelo setor de portos nesses três anos equivale a tudo o que foi arrecadado pelos prefeitos eleitos de 26 capitais em 2008, em valores nominais.

O setor de planos de saúde doou, no ano de 2010, R$ 11,8 milhões por meio de 48 empresas, segundo estudo de pesquisadores da UFRJ e da USP.

OUTRO LADO

O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, afirmou à Folha que as doações não ajudaram no diálogo com o Congresso sobre a Medida Provisória dos Portos.

Segundo ele, as empresas ou seus sócios fazem repasses aos partidos de forma independente, sem discutir com a associação. "As doações são feitas pelas empresas. Isso está fechado a sete chaves. Nem sei como a turma faz isso. É algo que nunca discutimos."

A Santos Brasil afirmou, por meio da assessoria, que "não faz lobby e nunca atuou para derrubar ou mudar a MP". A empresa disse que considerou a medida positiva e "está pronta para aproveitar as oportunidades de negócio criadas pelo novo modelo portuário".

A Odebrecht afirmou, também por meio da assessoria, que "faz suas doações em prol da democracia e do desenvolvimento econômico e social do país" e classificou a medida como "um marco histórico no esforço do país para superar os entraves ao nosso desenvolvimento".

O grupo Libra disse que as doações de campanha da empresa e de acionistas foram registradas e feitas "em função da identificação com programas dos partidos e relacionamentos de longo prazo".

A empresa afirmou que é favorável à medida em "todos os seus aspectos que estimulam os investimentos e aumentam a concorrência".


http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1282096-donos-de-portos-financiaram-politicos.shtml

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...