quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Adeildo Costa nega acusações de envolvimento com sexo e drogas

Adeildo Costa nega acusações de envolvimento com sexo e drogasAdeildo Costa nega acusações de envolvimento com sexo e drogas
Quando um site começa a publicar notícias que seriam acusações sérias sem citar fontes ou afirma que algo “ainda está sendo apurado”, acaba violando a ética jornalística. Pior ainda se esse site diz ser gospel ou que pretende edificar a igreja ao fazer tais acusações.
Lamentavelmente, vários desses sites tem violado o artigo quarto do Código de Ética dos Jornalistas, que diz: “O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação”.
O Gospel Prime já divulgou em outras ocasiões que notícias falsas circulavam na internet e o público precisava ser cuidadoso ao repassá-las nas redes sociais. Por outro lado, sempre que divulga algo negativo, atem-se aos fatos e cita as fontes.
Uma das vítimas mais recentes é o pastor Adeildo Costa, da Assembleia de Deus. Ele ficou famoso ao participar do Gideões Missionários da Última Hora em Camboriú (SC), mas também por ter ensinamentos heterodoxos, como a “Transferência de unção com os pés”.
Durante um culto em Ipatinga (MG), tirou seus sapatos e convidou o líder da igreja local a fazer o mesmo. Enquanto encostavam os pés no altar, Costa prometeu que iria dar diferentes bênçãos, a primeira seria espiritual e capacitaria as pessoas a pregarem o evangelho. A segunda seria financeira e traria riquezas.
Contudo, agora seu nome foi envolvido em uma séria acusação. O site “Fuxico Gospel” divulgou que ele estaria envolvido em escândalos sexuais e se drogando. Também, que Adeildo responde na Justiça a vários processos por quebra de contrato. O site afirma que são esses os motivos pelo qual ele não foi mais convidado a pregar nos Gideões.
O pastor divulgou um vídeo desmentindo as acusações. Em pouco mais de três minutos, Adeildo desafia seus acusadores a provarem que ele está separado e que seria usuário de drogas. Nega veementemente que esteja sendo investigado pela Convenção das Assembleias de Deus e comunica que abençoa as pessoas que o tem difamado.

GP

Perseguição X liberdade religiosa


Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição – As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada.
De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:
1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.
2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.
3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.
4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.
Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.
Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.
Perseguição segundo a Bíblia
Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento enfrentaram cinco fontes de perseguição:

Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)
Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).
Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.
Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.
Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.
Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.
No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”. 

PORTAS ABERTAS

Uma refugiada em seu próprio país

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"Mosul fica a mais de uma hora de distância daqui, mas eu nunca voltei para lá, onde morava, por ser um lugar muito perigoso. Quando minha mãe e meu irmão estiveram ali apenas por dois dias para tratar de uma questão, quase foram mortos por um carro-bomba. Eu vi um monte de gente morrer à minha volta. Como um amigo cristão, que costumava comprar doces em frente à nossa escola. Um dia ele estava lá, no dia seguinte ele foi morto. Agora eu estou vivendo em uma cidade mais pacífica, mas eu ainda tenho que tomar muito cuidado.
Eu gosto muito de dançar, tive aulas de dança quando morei no exterior. Sempre que estou em um táxi a caminho da igreja e o taxista coloca uma música para tocar, eu tenho vontade de dançar com a música. Mas eu não o faço: eu dobro as mãos sobre os joelhos e olho para fora da janela. Tenho muito medo que o taxista me veja dançando. Eu já fui intimidada várias vezes e não quero provocar nada. Ser uma garota cristã no Iraque me torna muito vulnerável.

Muitas jovens cristãs são molestadas no Iraque e eu não quero ser a próxima vítima. Eu sempre tenho a sensação de que os homens estão olhando para mim, porque eu não estou usando as mesmas roupas cobertas que as muçulmanas. Então, eu sempre tento não provocar: quando eles nos disseram para usar o véu na universidade, eu obedeci. Recentemente, estudantes do sexo feminino que não vestiam o véu foram atacadas com ácido no rosto. Fora de casa eu não tenho liberdade para fazer o que quero.
Por aqui, os cultos na igreja são sempre à noite. Domingo é um dia normal de trabalho para muitas pessoas, por isso, nunca temos cultos pela manhã. Eu conheço a maioria dos membros da minha igreja; diversos deles são de minha congregação em Mosul. Às vezes penso no pastor que me batizou. Ele foi sequestrado pouco antes de eu e minha família fugirmos. Foi tão horrível quando o encontramos morto e mutilado na sarjeta. Fizeram coisas terríveis com ele, por não querer negar Jesus. Isso me deu muito medo, todos os dias eu chorava. Essa situação causou um grande impacto em minha vida: eu comecei a pensar se estava realmente pronta para morrer por minha fé, como meu pastor fez.

Para ser honesta, no começo eu não era tão corajosa. Pensei: posso dizer que me converti ao Islã, mas permaneço com Cristo em meu coração. Mas, refletindo sobre o sacrifício do meu pastor, eu comecei a perceber que não seria preciso negar a minha fé: a dor da morte só tem a duração de um minuto, depois disso, eu estarei com meu Salvador para sempre."
*Nome trocado para a segurança da cristã.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

O impacto de um pedaço de papel

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Yusuf foi uma das pessoas que participaram do treinamento do PFAT (Permanecendo Firme Através da Tempestade) na Ásia Central, em fevereiro de 2012. Ele tinha 40 anos e compartilhou sua história de vida com a Portas Abertas. A organização proveu um microcrédito e treinamento bíblico para ele. Para proteger Yusuf, não mencionaremos seu país. Aqui, você verá o resultado de uma entrevista feita com ele a fim de conhecermos sua transformação.

“Eu era a pior pessoa do mundo. Era criminoso e ladrão. Estava sendo procurado pela polícia. Fui preso quatro vezes. Em 1995, fui sentenciado a seis anos de prisão. Por diversas vezes jogado na solitária por causa de mau comportamento. Durante um inverno muito frio, eles me mantiveram preso por 15 dias.

Quando saí da solitária, encontrei um pedaço de papel que continua uma oração e um desafio ao arrependimento: ‘Senhor, perdoe os meus pecados! Eu agradeço pelo sangue de Jesus, que foi derramado por mim’. Aquilo me tocou e eu decorei a oração. Então, fui dormir, mas o Espírito Santo começou a trabalhar na minha vida.

Após dois ou três dias, encontrei outra página com uma oração mais longa. Eu ainda me lembro dela e, muitas vezes, oro aquelas palavras. Eu entreguei minha vida para Jesus através daquelas palavras e pedi que ele me usasse para pregar sua palavra e servi-lo em seu Reino. Coloquei toda minha vida em suas mãos. Eu repeti a mesma oração durante oito meses.

Como eu tinha duas perfurações em meu pulmão e estava morrendo, as autoridades decidiram me levar para o hospital. Depois de quatro meses, fui liberado pelo hospital e liberto da prisão. Entretanto, meus inimigos não desistiram de sua luta, e quando eu estava dentro de um carro, eles atiraram em mim. Fui atingido no estômago, mas sobrevivi. Fiquei cinco dias na UTI do hospital.

Depois que fui liberado do hospital, não tinha para onde ir, então, comecei a vender drogas novamente, porque era um negócio muito lucrativo. Naquele tempo, um quilo de heroína custava 40 mil. Nós queríamos fazer um acordo com alguns traficantes, mas rapidamente tudo deu errado. A outra gangue queria que a gente pagasse os 40 mil como compensação pela heroína que havíamos perdido. Eles atiraram em nós, mas consegui escapar.

Eu fugi para o deserto e virei um pastor de ovelhas. Fiquei sozinho por dois meses e fiz novamente aquelas duas orações que eu tinha decorado. Deus fez sua obra em meu coração e, depois de certo tempo, eu disse para mim mesmo: “Chega!”. Decidi voltar para minha cidade natal e me encontrar com outros cristãos e com um pastor que me ensinasse mais sobre o Reino de Deus.

Nosso país luta com o alto índice de desemprego e, para um cristão, é ainda mais difícil encontrar emprego. A Portas Abertas me apoiou provendo um microcrédito para que eu pudesse abrir um pequeno negócio, então, comecei uma loja de temperos.

Os cristãos são constantemente pressionados em nosso país. Nós recebemos ameaças de nossas famílias e das autoridades. Felizmente nossa igreja é a única na área com registro. Nós oramos por três anos para conseguir o registro! Entretanto, quando nos reunimos nas casas nós temos que fazê-lo secretamente – sem que ninguém saiba –, de outro modo podemos criar problemas. Ainda assim, estamos fortes e perseverantes em nossa fé.”

*Nome alterado por motivos de segurança.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoHomero Chagas

Presente de Deus

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Conheci a Portas Abertas em 2001, mas foi em 2012 que tive a oportunidade de ter um contato pessoal. Confesso que nunca imaginei que um dia pudesse fazer parte de um dos projetos, assim, tão de perto. Quando eu lia as matérias publicadas acerca da China e das dificuldades em propagar o evangelho nessa nação, sentia-me no dever de conhecer melhor a causa, para depois divulgar na igreja e onde eu tivesse oportunidade sobre o que acontecia com nossos irmãos em Cristo nesses países de grande perseguição.

A história de amor com a Igreja Perseguida na China Eu sabia que era real o que meus irmãos passavam do outro lado do mundo, mas estar lá me tornou mais sensível à causa da Igreja Perseguida. Eu pude olhar nos olhos de meus irmãos, e mesmo não sabendo falar a língua deles, pude sentir a sua dor, compartilhar de um mesmo Deus que encoraja seus filhos a lutar por uma causa justa, uma causa onde o alvo a ser alcançado são vidas que, na maioria das vezes, são privadas de conhecer o seu Criador.

A grande missãoParte da nossa missão era o "contrabando de Bíblias", além da distribuição de materiais didáticos cristãos para treinamento de obreiros locais. Cada viajante carregava no mínimo 10kg desse material em sua bagagem; imagine ser pega com tudo isso! Havia materiais para jovens também, com ilustrações que eram bem pertinentes ao público "teen", e eu sabia que na China é crime evangelizar menores de 18 anos, então fiquei imaginando a ousadia e coragem da pessoa que estaria recebendo aquele material para compartilhar com esse público emquestão. A necessidade dos cristãos chineses é enorme e sua coragem é impactante. Conhecê-los me motivou ainda mais a orar, me envolver, contribuir e, claro, viajar para estar com eles.

Peço a Deus para que envie mais trabalhadores, mais recursos financeiros e pessoas capacitadas para dar treinamento aos líderes locais, na China. Com certeza o que faço ainda é pouco, mas creio que são essas pequenas ações que agradam a Deus, que fazem com que seu nome seja conhecido nos lugares mais distantes e resistentes ao evangelho, na face da Terra.

O desafioQuero encorajar a todos os parceiros da Portas Abertas para que vivam essa experiência e se envolvam mais nesses projetos. Assim como a minha, suas vidas nunca mais serão as mesmas!

Por Denise Benicasa
Texto retirado da seção "Malas Abertas", da revista Portas Abertas, edição de abril de 2013.

Sem FronteirasVisitar os cristãos perseguidos, pesquisar as condições locais, orar, entregar materiais e oferecer apoio em casos emergenciais fazem parte das ações promovidas pela Portas Abertas. Todos os anos, parceiros da Portas Abertas vão a diferentes países para distribuir Bíblias e literatura cristã, participar de treinamentos e atuar no ministério de presença, que possui três princípios essenciais: ouvir, encorajar e orar pelos cristãos perseguidos pessoalmente.

Você também pode participar das viagens do Sem Fronteiras.

Um pastor e outros 19 cristãos são presos na China



O Pr. Zhang foi detido pela polícia, sem qualquer documentação formal. Através de uma postagem na mídia social, o advogado Liu Weiguo disse que tinha se encontrado com o Pr. Zhang no dia 15 de janeiro, e descreveu alguns dos obstáculos que ele e outros advogados encontraram em tentar contatá-lo desde sua prisão.
China_man.jpgO pastor, de 48 anos, pertence à Igreja Cristã de Nanle County, ligada ao Movimento Patriótico Three-Self, sancionado pelo Estado. Em 15 de novembro, vários membros da igreja foram detidos após argumentarem com uma autoridade superior acerca da disputa pela posse de uma terra envolvendo a igreja. Um dia depois, o Pr. Zhang foi detido. As irmãs de Zhang e outros membros da igreja também foram presos, e vários outros foram convocados aos escritórios do governo. A polícia prendeu 20 membros da igreja no total.
De acordo com relatos do China Aid, nove membros da igreja continuam detidos e mais três estão desaparecidos após terem sido levados pela polícia. Uma das cristãs, Yang Miling, foi notoriamente espancada enquanto presa. Seu filho de 17 anos foi interceptado a caminho do hospital, quando tentava visitar a mãe, e também foi gravemente agredido.
Há relatos não confirmados de que seis dentre os detidos receberão sentença antes do Ano Novo Chinês. Os advogados Liu Weiguo e Xia Jun contaram à Asia News que o julgamento do Pr. Zhang também acontecerá logo.

PORTAS ABERTAS

ATENÇÃO- Aposentadoria pela Previdência está sujeita a colapso em menos de 40 anos


Previdência no Brasil pode sofrer crise como a da Europa, diz BIDAntonio Cruz/ABr
O sistema previdenciário do Brasil vai enfrentar grandes desafios nas próximas décadas. Isso porque a população de idosos deve quadruplicar em menos de 40 anos, segundo o estudo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (29), aponta que, em 2050, haverá mais de 140 milhões de pessoas com 65 anos ou mais na América Latina e no Caribe — quase quatro vezes mais do que os 40 milhões que existem hoje.
A população de idosos vai representar quase 20% do total de pessoas da região. Segundo estudos dos especialistas do BID, “esta transição demográfica colocará a política previdenciária como um dos principais elementos das políticas públicas”.

Segundo um dos autores do estudo, Mariano Bosch, os países da América Latina podem enfrentar, nas próximas décadas, uma crise previdenciária como a que atingiu a Europa. Para ele, esse é o momento de pensar em políticas para evitar um problema futuro.
— Haverá uma pressão econômica e fiscal no programas previdenciários [devido ao aumento da população de idosos]. Precisamos pensar em que políticas são necessárias para acompanhar esse crescimento demográfico, que tipo de medida vamos precisar adotar para passar por essa transição demográfica.
Se, atualmente, para cada aposentado existem dez trabalhadores potenciais, em 2050, essa proporção cairá para três trabalhadores a cada um aposentado.
Para o BID, o governo terá de fazer um esforço para custear uma população que chegará ao final da vida ativa sem dinheiro para se manter na terceira idade. Bosch afirma que, se as circunstâncias não mudarem, o País vai enfrentar uma crise.
— Vamos ter problemas sociais muito graves, porque as famílias vão ter que se responsabilizar pelos idosos. Ou o Estado vai ter que oferecer uma pensão, mesmo se o idoso não tiver contribuído, uma pensão assistencial, o que gera problemas fiscais graves.

Pressão política
Como vão representar uma grande parte da população — e, consequentemente, do eleitorado — o governo não vai poder ignorar as necessidades dessa parcela da sociedade. O estudo do BID avalia que “a porcentagem de idosos continuará obtendo maior poder político conforme avance a transição demográfica”.
Com isso, a tendência é de que os gastos públicos com previdência social aumentem cada vez mais. Os dados mais recentes são de 2009 e apontam que o Brasil gasta mais de 14% da produção total de riqueza do País, o PIB (Produto Interno Bruto), com seguridade social.
A despesa é maior que o dinheiro investido em áreas consideradas essenciais. Os gastos com Saúde somam 5,2% do PIB e com Educação não chegam a 6% da produção total do Brasil.

R7.COM

Vaticano surfa na fama do Papa na internet e publica imagem de Francisco como super-home

Graffiti exibindo o Papa como um super-heróiREPRODUÇÃO

Graffiti exibindo o Papa como um super-herói
Foto: ReproduçãoROMA - O papa argentino Francisco foi a personalidade "política" mais popular na internet entre março e dezembro de 2013, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira pelo site católico Aleteia. E num movimento que mostra que a Santa Sé quer estimular mais ainda a fama do Pontífice nas redes sociais, o ministério de Comunicações Sociais do Vaticano divulgou no mesmo dia, via Twitter, um graffiti em que o Papa aparece como super-homem.
Na imagem, Francisco está vestido de branco voando no estilo do famoso super-herói e carregando uma maleta de coro com a palavra “valores”. A mala é uma referência ao fato de que o Pontífice carrega sua bagagem pessoal quando viaja.
“Compartilhamos esse graffiti que vimos hoje", diz a mensagem do ministério no Twitter.
No Google, o nome do primeiro sumo pontífice latino-americano é o mais procurado por mês, com 1,7 milhão de consultas. Também é o mais mencionado em nível mundial na rede, com 49 milhões de referências.
Francisco supera o presidente americano, Barack Obama (1,5 milhão de consultas por mês e 38 milhões de referências), e o presidente russo, Vladimir Putin (246 mil consultas e 8 milhões de referências).
Quando comparado com outras personalidades do mundo do esporte, do espetáculo e dos negócios, Francisco aparece em terceira posição, depois do grupo musical juvenil One Direction (78 milhões) e do cantor adolescente Justin Bieber (53 milhões), que construiu sua popularidade na internet.
O estudo "A rede ama o papa Francisco" foi feito pela empresa 3rdPlace para o site católico Aleteia.org.


FONTE .  http://oglobo.globo.com/mundo/vaticano-surfa-na-fama-do-papa-na-internet-publica-imagem-de-francisco-como-super-homem-11434080#ixzz2rmWPGzuk 

Ex-missionário dos EUA é condenado por tirar fotos pornográficas de crianças na Amazônia

ORLANDO, Estados Unidos, 28 Jan (Reuters) - Um ex-missionário norte-americano que admitiu ter tirado fotos pornográficas de crianças enquanto trabalhava com uma tribo da Amazônia foi condenado nesta terça-feira a 58 anos de prisão nos Estados Unidos.
Warren Scott Kennell, de 45 anos, declarou-se culpado em setembro de duas acusações de produção de pornografia infantil entre 2008 e 2011.
A juíza-chefe distrital, Anne Conway, destacou na sentença que Kennell tinha abusado de sua posição de confiança como missionário, afirmou em comunicado a procuradoria norte-americana em Tampa.
Warren, que é de Nova Jersey, admitiu que tinha amizade com as crianças na tribo e que depois abusou sexualmente delas enquanto trabalhava em um projeto da organização Missão Novas Tribos de Sanford, na Flórida.
Os investigadores encontraram 940 imagens pornográficas em um disco rígido externo em sua bagagem quando foi parado e revistado no Aeroporto Internacional de Orlando em maio. Segundo os promotores, ele se identificou em uma das fotos como sendo o homem que praticava um ato sexual com uma menina pré-adolescente.
"Kennell representa o pior tipo de criminoso, que ataca crianças inocentes", disse em comunicado a agente especial adjunta encarregada pelo escritório em Tampa do Departamento de Segurança Interna, Shane Folden.
A Missão Novas Tribos, localizada ao norte de Orlando, se denomina em seu site como uma organização cristã evangélica focada na implantação de novas igrejas entre as tribos indígenas, que descreve como isoladas da Bíblia por causa da língua e cultura.
"Estamos deprimidos", disse Pam McCurdy, da Missão Novas Tribos, por e-mail.
"Somos gratos às autoridades pela acusação deste indivíduo", disse ela, acrescentando que a Missão Novas Tribos estava "firme em nosso compromisso de fazer tudo ao nosso alcance para evitar que isso aconteça novamente."

ECUMENISMO PURO - Papa Francisco volta a pedir que católicos e evangélicos se unam


Papa Francisco volta a pedir que católicos e evangélicos se unamPapa Francisco volta a pedir que católicos e evangélicos se unam
O Papa Francisco vem reforçando sua postura ecumênica, tentando aproximar-se das outras correntes do Cristianismo como os ortodoxos e os evangélicos. Neste sábado (25) durante o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que ocorreu na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, ele fez orações em companhia do representante do Patriarcado ecumênico de Constantinopla, Gennadios Zervos, e o representante do arcebispo de Cantuária e chefe da Comunhão Anglicana, o pastor David Moxon.Durante a missa na basílica, estavam diversos representantes ortodoxos, anglicanos e de outras comunidades cristãs, e o sermão do Papa teve como tema “Estará Cristo dividido?”, baseado no texto de 1 Coríntios 1:13. É simbólica a presença de representantes da Igreja Ortodoxa, que teve um cisma com a Igreja católica no século 11 e também membros da Igreja Protestante (ou evangélica) que no século 16 rompeu com Roma.
Com grande tristeza, o pontífice lembrou as divisões históricas da Igreja Cristã, que deu origem a muitos conflitos ao redor do mundo. Mas Francisco preferiu exortar os cristãos a serem todos um, ressaltando que isso não deveria ser fruto de estratégias humanas.
Durante o sermão, asseverou: “Nesta tarde, encontrando-nos aqui reunidos em oração, sentimos que Cristo – que não pode ser dividido – quer atrair-nos a Si, aos sentimentos do seu coração, ao seu abandono total e íntimo nas mãos do Pai, ao seu esvaziar-se radicalmente por amor da humanidade. Só Ele pode ser o princípio, a causa, o motor da nossa unidade. As nossas divisões ferem o corpo de Cristo, ferem o testemunho que somos chamados a prestar-lhe no mundo…. Cristo fundou uma única Igreja… Queridos amigos, Cristo não pode estar dividido! Esta certeza deve incentivar-nos e suster-nos a continuar, com humildade e confiança, o caminho para o restabelecimento da plena unidade visível entre todos os crentes em Cristo”.
O papa Francisco lembrou ainda que outros papas como João XXIII e João Paulo II defendiam o ecumenismo, mas que isso precisa ser ampliado. Portanto, dispõe-se a ser um instrumento para isso. Ao falar dos obstáculos para a unidade, pediu para que os cristãos continuem tendo humildade para superar “os nossos conflitos, nossas divisões e nosso egoísmo”.
Os evangélicos não sãos os únicos que Francisco tenta aproximar do Vaticano, tendo convocado membros de todas as religiões do mundo a se unir, pois isso seria mais um passo na busca pelo bem comum. O Vaticano já anunciou que Francisco deseja se reunir com os líderes das principais religiões do mundo para discutirem um esforço conjunto pela paz e harmonia mundialCom informações de Rádio Vaticana e NY Times

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O homem que caiu... pra cima!



  • O leitor está achando o título desta matéria confuso? Sem sentido? Mas é assim mesmo que o pastor e deputado Marco Feliciano se define: “um homem que caiu. Mas pra cima”. E ele mesmo explica: “depois de tanto que fui criticado, sai por cima de todas as acusações, pois foram opiniões sinceras e verdadeiras. Disse o que a grande maioria da população brasileira pensa, mas não tem coragem. “Sai fortalecido”. Verdade seja dita, o homem não foge do enfrentamento. Em uma entrevista franca e honesta à reportagem do Jornal Voz o deputado federal, a figura pública mais amada e odiada de 2013 abre o jogo e conta tudo.

    Jornal Voz - Deputado, para quem não o conhece (algo difícil) faça um breve histórico de sua trajetória como pastor e como político para os leitores das 23 cidades da microrregião da Alta Mogiana em que o jornal circula semanalmente.
    Marco Feliciano - Nasci no Hospital Beneficente Santo Antônio, em Orlândia, cidade onde resido às 11h30 no dia 12 de outubro de 1972. Me converti à fé evangélica em fevereiro de 1987. Em 1992 me casei com Edileusa, mãe das minhas 3 filhas, Karen, Kettlin e Kamylle. Fui ordenado ao pastorado alguns anos depois. Todavia meu trabalho eclesiástico não era como pastor de uma igreja, e sim como conferencista internacional, função que ainda exerço nas horas vagas. Preguei em mais de 70 países do mundo, e em mais de 2.000 cidades do Brasil. Escrevi 18 livros e uma enciclopédia com cerca de 750 páginas sobre a Bíblia. Minhas pregações e palestras foram transformadas em VHS, DVDs e CDs, cerca de 10 milhões de cópias foram distribuídas por todo o mundo. Gravei 2 CDs de musicais, juntos ultrapassaram 150 mil cópias vendidas. Há 5 anos fundei um ministério que hoje conta com 12 igrejas. Este é o pastor. Nunca exerci cargo político antes de ser deputado. Como político completo este ano 4 anos.
    Jornal Voz - Vamos começar a entrevista divulgando que o sr. passa a ser o principal articulista do Jornal Voz, com colunas semanais. Quais serão os assuntos debatidos em sua coluna? Haverá uma interação com o leitor do jornal?
    Feliciano - Antes de mais nada, quero agradecer ao Josué pelo convite, e dizer que conheço este veículo de comunicação há anos, portanto sei da sua importância e da credibilidade que possui. O Josué convidou o ‘deputado’ para escrever, mas não excluiu o ‘pastor’ rsssss, portanto acredito que o público ficará empolgado com os assuntos que serão, prometo a altura deste jornal. Vou escrever sobre os bastidores de Brasília, mostrar como é o dia a dia daquela casa, informar os principais assuntos, resumir o que foi importante na semana, deixar meu posicionamento, alertar a população, e se houver interesse dos leitores, responder perguntas pertinentes ao mandato político.
    Jornal Voz - O sr. deixará a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Por que isso ocorrerá? E há a sensação de dever cumprido?
    Feliciano - Ocupo o cargo de presidente da CDMH até a próxima indicação-eleição, que deve acontecer na segunda semana de fevereiro. Existem hoje 22 comissões permanentes na Câmara dos Deputados, os partidos excedem esse número, por isso, todos os anos há um acordo entre os par-tidos respeitando a regra da proporcionalidade, ou seja, partidos grandes têm prioridade nas principais comissões, partidos pequenos como o meu, fica com o que sobra. Foi assim que a CDHM veio parar nas mãos do meu partido, que entre os menores era o maior, ficando com a comissão que a ninguém interessava, a saber, A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS. Confesso que sobreviver ao achincalhamento público que sofri que veio por consequência de matérias mentirosas e tendenciosas da grande mídia, os movimentos sociais dos GLBTT, a fúria dos esquerdopatas, alguns artistas oportunistas que estavam no ostracismo, encarar e vencer pela perseverança o 3º homem do país, o presidente Henrique Alves que queria minha renúncia a todo custo, mais os líderes de quase todos os partidos da casa que temiam a fúria dos gays e ainda servir como cortina de fumaça para um governo que estava à beira de um colapso, e que depois de 3 meses, não conseguiu me derrubar, amargou com as manifestações de junho, colocar um freio no crescimento de poder de militantes que representam uma minoria barulhenta que quer a qualquer custo terem privilégios e não direitos como pregam e que nunca encontraram quem os encarasse, lutar e defender a família como célula máter da sociedade, o moral e os bons costumes e terminar de cabeça erguida, sim, posso dizer MISSÃO E DEVER CUMPRIDOS.
    Jornal Voz - Sua nomeação à presidência da Comissão de Direitos Humanos causou muita polêmica. O sr. foi malhado sem piedade pelo PT e, principalmente pela esquerda liberal brasileira. Por que isso?
    Feliciano - Em 2010 quando fui eleito, sabia a minha missão. Fui eleito naquela época com 211.855 votos segmentados. Fui enviado à Brasília pela igreja evangélica que me concedeu a oportunidade de ser o 12º deputado mais votado do Estado de São Paulo e o evangélico mais votado do Brasil. Ao chegar em Brasília fiz um levantamento sobre todos os projetos que feriam a família brasileira e que cerceavam o direito a liberdade de expressão e liberdade de culto. Não dá pra ser clínico geral em Brasília, é preciso levantar uma bandeira e lutar por ela. A minha bandeira sempre foi à família e as liberdades de expressão e de culto. O levanta-mento que fiz me apavorou, pasmem, mais de 200 projetos de lei para beneficiar a comunidade gay, entre eles alguns bem sórdidos como retirar as palavras PAI e MÃE dos documentos federais, cota pra alunos gays em escolas públicas, terminar com a exigência da informação SEXO na certidão de nascimento etc. Deparei-me com a luta incessante do PT pela aprovação do aborto (conseguiram que o STF aprova-se o aborto dos anencéfalos, mas não sem luta, ao lado do já falecido Bispo de Guarulhos Dom Bergonzini, pedi o impeachment de um ministro junto ao presidente do Senado na época; sem falar nos que querem descriminalizar as drogas, terminar com as unidades terapêuticas de recuperação de droga-dependentes etc. Fiquei conhecido pela esquerda da casa como ‘pedra no sapato’, deputado conservador e fundamentalista religioso. Apresentei um PDC que sustava a decisão do STF na questão da união estável entre pessoas do mesmo sexo, prevendo que a união civil logo seria aprovada sem passar pelo parlamento, tudo isto sendo um deputado sem expressão na casa. Quando viram meu nome ser cogitado para assumir a CDHM, reduto destes ativistas e há 18 anos nas mãos do PT, eles surtaram!
    Jornal Voz - O sr., sem dúvida alguma, foi o “cara” de 2013. Seu nome sempre esteve envolvido em polêmicas. Entretanto, nunca deixou de expressar suas idéias e opiniões. O sr. tem consciência do debate que provocou no Brasil - e no mundo -durante o ano passado? Mudaria algo em suas declarações, se fosse possível?
    Feliciano - Minha equipe me informou sobre dados que corroboram estas afirmações, tipo, fui eleito pela revista “ÉPOCA”, do grupo Globo, como uma das 100 pessoas mais influentes de 2013 a revista “VEJA” me encaminhou um email me informando que eu era uma das personalidades por eles identificada, depois voltaram atrás (tenho o email guardado e postei nas minhas redes sociais uma cópia); meu nome já apareceu em pesquisas feitas pelo Planalto até para presidente da República. Dias atrás uma revista informou que o PSDB fez uma pesquisa pra deputado federal em SP, e meu nome aparece em 3º lugar, ao lado de Russomano e Tiririca, vindo depois o Serra. O que deveria ter me matado, me deixou forte, confirmado o velho ditado popular que O QUE NÃO MATA ENGORDA. Martin Luther King, ativista dos direitos civis americano, e pastor pentecostal, disse antes de ser assassinado: O QUE ME ASSUSTA NÃO É O GRITO DOS MAUS E SIM O SILÊNCIO DOS BONS. Coloquei o assunto Direitos Humanos na agenda nacional. Posicionei-me, e re-lembrei ao Brasil que o que falta em nossa nação são: POLÍ-TICOS DE POSICIONAMENTO FIRME, que lutem por aquilo que acreditam. Mostrei quem são os verdadeiros intolerantes. O Brasil viu o que aconteceu comigo no episódio do avião quando fui agredido por militantes GLBTT que não contentes em me hostilizarem, postaram na internet fazendo o vídeo se transformar em viral, deram um tiro no pé. A imprensa mostrou um culto onde eu pregava e manifestantes GLBTT tiraram a roupa e se beijaram dentro de um culto religioso. Quando o Papa veio o Brasil à marcha das vadias quebrou imagens sacras nas ruas, o “Jornal Nacional” mostrou. As pessoas começaram a acordar. Estamos perdendo o direito de sermos cristãos. Vejam o vídeo postado pelos humoristas do “PORTA DOS FUNDOS” especial de Natal, não há mais respeito com a nossa crença, e quando digo nossa, faço embasado nos dados do IBGE que diz 88% dos brasileiros são cristãos. Nosso silêncio irá custar caro. Nossos filhos e os filhos de nossos filhos estão na mira da imoralidade. Nos meus posicionamentos não mudaria em nada. De maneira cruel a mídia divulgou vídeos que tem mais de 15 anos como se fossem atuais. Vídeos de quando havia embates entre católicos e evangélicos, por exemplo. Hoje trabalho ao lado de padres em uma luta onde mais são as coisas que nos unem, do que as que nos separam, em 15 anos um homem amadurece e revê muito do que fez.
    Jornal Voz - Vamos entrar no tema mais polêmico do ano: diga o que o sr. pensa do comportamento homossexual. E da união homoafetiva?Jornal Voz - Vamos entrar no tema mais polêmico do ano: diga o que o sr. pensa do comportamento homossexual. E da união homoafetiva?
    Feliciano - Você foi o único jornalista que me entrevistou até hoje, e olha que já dei centenas de entrevistas, que usou o termo COMPORTAMENTO. Pra mim é exatamente isso, UM FENÔMENO COMPORTAMENTAL, e se tratando de comportamento só especialistas poderiam definir. Penso que o assunto não está esgotado, psicólogos precisam se dobrar sobre este assunto e estudar mais. Sobre a união homoafetiva, ela existe e ponto. Daí transformá-la em casamento sou contra, afinal a Constituição Federal no Art. 226 parágrafo 13, diz que uma união estável só pode ser transformada em casamento se for a união entre UM HOMEM E UMA MULHER. Como parlamentar, defendo a Constituição.
    Jornal Voz - E a cura gay? Ela realmente é possível?Jornal Voz - E a cura gay? Ela realmente é possível?
    Feliciano - Cura não, porque não é doença, isso foi uma invenção da grande mídia-ativista. Como disse é um FENÔMENO COMPORTAMENTAL. Ninguém nasce gay. Nasce homem ou mulher. Os próprios ativistas chamam de ORIENTAÇÃO SEXUAL, se há orientação, pode haver REORIENTAÇÃO, se há orientação também pode haver DESORIENTAÇÃO, portanto é preciso estudo. As igrejas evangélicas têm um sem número de pessoas que vieram da homossexualidade, mudaram, estão casadas, e são pais e mães de filhos.
    Jornal Voz - O que o sr. pensa do PLC 122?
    Feliciano - Esse graças, a Deus está sepultado. Foi apensado no final do ano ao NOVO CÓDIGO PENAL. Trabalhamos arduamente para que isto acontecesse. O movimento católico ajudou muito. Este era o pior de todos os projetos já existentes, pois ele criminalizava a liberdade de expressão e de pensamento. Um padre ou pastor em sua igreja, um dupla de gays querendo casar, o simples dizer não, e a ida deles até uma delegacia afirmar que sofreram preconceito na igreja, prisão inafiançável ao padre ou pastor. Qualquer empresário que dispensasse um funcionário gay por incompetência, e este no Ministério do Trabalho com duas testemunhas dizendo que foi dispensado por sua orientação sexual, o empresário além de preso, teria de vender seu imóvel para pagar a indenização. Um pai de família contrata uma babá para sua filhinha, dias depois ele descobre que ela tem uma orientação sexual diferente da sua e o pai não quer seus filhos expostos a isso, a babá poderia levar o pai à delegacia, e por ai afora. Sou contra qualquer tipo de crime, e hoje todos os crimes são contemplados no CÓDIGO PENAL.
    Jornal Voz - O sr. acha que os homossexuais sofrem perseguição?
    Feliciano - Não mais do que religiosos, negros, gordinhos, magrinhos etc. Em 2012 houve no Brasil 50 mil assassinatos. Destes 270 foram assassinatos ligados a crimes sexuais com homossexuais. Destes 270, 70% foram crimes cometidos por parceiros homossexuais, ou seja, crimes passionais. Não há como alardeiam um genocídio gay. Lembro-me que antes de assumir a CDHM os deputados desta comissão diziam que recebiam milhares de ligações por dia de denúncias de crimes homofóbicos. Assumi em março de 2013. De janeiro até dezembro, não houve uma única denúncia na CDHM. Alguém pode dizer que era porque eu estava ali, mas só fui pra lá em março, ou seja, 90 dias passaram sem uma única ligação, quando diziam que eram milhares por dia, alguém estava faltando com a verdade.
    Jornal Voz - O sr. já foi chamado de racista, nazista, homofóbico e de ser contra a união entre gays. A mais nova polêmica foi fazer sérias críticas ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, morto recentemente. O que o sr. acha dessas polêmicas? Isso afetou sua vida particular ou sua vida profissional?
    Feliciano - Os ativistas gays são radicais. Entendam, não são os gays, e sim os ativistas, gente que ganha e muito bem pra acusar, denegrir, destruir e perseguir quem quer que apenas diga que não concorda com eles. Isso beira uma ditadura. Pergunte ao J.R.Guzzo da “VEJA” o que ele passou quando foi falar o que pensava sobre gays. O mesmo faça com Rachel Sherazade do “SBT”, Alexandre Garcia da “Globo”, Reynaldo de Azevedo da “VEJA”, o filósofo Olavo de Carvalho, Lobão, Danilo Gentili, e outros que falam o que eu falo, sobre o que a esquerda estava fazendo nestes 12 anos de governo que infelizmente parece que vai perpetuar se não fizermos algo urgente. Perdi minha privacidade no início. Adoeci, minha esposa adoeceu. Minha filha mais velha foi morar fora do país, fui ridicularizado, mas hoje estou fortalecido. Ainda ontem andava no shopping de Ribeirão quando um grupo de cerca de oito pessoas começaram a aplaudir, pensei que eram ativistas, mas um deles, o chefe da família, disse: OBRIGADO POR DEFENDER MINHA FAMÍLIA, FELICIANO. Isto é gratificante. Meus eventos hoje hiper lotam. Na verdade tudo isso me ajudou e muito.
    Jornal Voz - E agora, vamos falar de política. Qual sua análise sobre o governo Dilma? Está sendo uma decepção, já que ela obteve seu apoio para se eleger?
    Feliciano - Nem me lembre deste erro imperdoável que cometi. Também o que eu poderia ter feito em 2010, o debate do segundo turno era o aborto. A esposa de Serra havia feito um aborto e ao ser questionado ele não foi preciso na resposta. Dilma assinou uma carta, um documento, dizendo que em seu mandato o aborto não seria votado. Mentiu! O STF aprovou o aborto dos anencéfalos. Alguém pode dizer mas foi o STF e não a PRESIDENTE, acordemos, dos 11 ministros do STF 9 foram indicados pelo PT e o último, BARROSO, foi o advogado do caso dos anencéfalos e também da união estável homoafetiva. Nossa economia está por um fio. A Petrobras com 50 bilhões em prejuízo. Somos a 6ª economia do mundo, mas temos uma guerra civil anual com 50 mil pessoas assassinadas. O Ministro da Justiça, que é do PT, disse publicamente se fosse pra ser preso preferiria a morte. Veja o caos nos presídios brasileiros. A saúde pública sem recursos, mas para construção dos templos do futebol, dinheiro sobrando. E um sem número de bolsas para os pobres. Não sou contra que se de peixe pra quem tem fome, mas honesto seria alem do peixe dar a vara de pescar e ensinar como fazê-lo.
    Jornal Voz - Nas eleições de 2014 para presidente, o sr. apoiaria novamente o PT? E o Lula? Por falar nele, qual sua opinião sobre o ex-presidente petista?
    Feliciano - Meu partido, PSC, terá candidato próprio à presidência da Republica. Não apoiaria mais o PT. Errar é humano, persistir no erro... Sobre Lula, aquele da bandeira erguida dos trabalhadores, da luta de classe, me lembro dos seus discursos, dos seus sonhos que encantavam, mas aí ele se transformou em LUIS IGNÁCIO LULA DA SILVA, colocou um terno YSL, aparou a barba e fez que não viu o MENSALÃO, disse que não sabia nada sobre seus ministros (TODOS CAÍRAM) e este perdeu a bandeira.
    Jornal Voz - 2014 é um ano eleitoral. Quais suas metas para a eleição? Será novamente candidato a deputado federal ou tem outras pretensões? Senador, por exemplo? E ser candidato a governador de São Paulo, passa por sua cabeça?
    Feliciano - Como disse no início sou um novato na política, sonho com o Senado, mas entendo que para 2014 existe apenas uma vaga, e não se sabe quem serão os candidatos. Se fosse só o SUPLICY eu encarava, mas e o Kassab, e o Serra, estes são donos de partidos e têm milhares de empresários que os auxiliam. Eu sou apenas um postulante, não tenho grupo forte, não ainda. Se fosse hoje à eleição, eu seria pré-candidato à reeleição para deputado federal e se tivesse o suficiente de votos mais um já estaria satisfeito. Nunca pensei no Governo, quem sabe um dia.
    Jornal Voz - Muitos dizem que votariam no sr. se saísse candidato a presidente. Há essa possibilidade?
    Feliciano - Se meu partido, o PSC, me desse à legenda para presidente eu não temeria. Todavia me sinto despreparado hoje, mas num futuro próximo tudo pode acontecer. O IBGE diz que dentro de 10 anos o Brasil, que hoje tem 40 milhões de evangélicos, terá a metade de sua população evangélica. Se esta profecia se cumprir, hoje sou o evangélico político mais popular do Brasil.
    Jornal Voz - Vamos falar regionalmente agora. Sendo orlandino, como o sr. analisa a administração da prefeita Flávia?
    Feliciano - A Dra. Flávia é uma heroína. Valente e competente. Tem uma equipe forte e capaz. Tomou decisões complicadas, mas necessárias. Estancou a sangria. Moralizou a casa. Ela irá surpreender esta cidade, assim como me surpreendeu.
    Jornal Voz - 2013 foi um ano complicado para Orlândia, já que a prefeita teve de equacionar uma dívida de mais de R$ 28 milhões, restando poucos recursos para investimentos. E 2014 será o ano das obras. O município e os orlandinos podem contar com o sr. para intermediar a busca de recursos para a cidade?
    Feliciano - Amo minha cidade, e farei o que for preciso para ajudá-la, como já tenho feito.
    Jornal Voz - Para finalizar, suas considerações finais.
    Feliciano - Agradeço mais uma vez ao Editor Chefe deste jornal, a você Léo, pela inteligente entrevista, e a paciência dos leitores da “VOZ”. A todos um até breve, nos vemos na minha coluna. Os que quiserem conhecer mais o meu trabalho: twitter: @marcofeliciano, facebook.com/pastormarcofeliciano ou www.marcofeliciano.com.br
     Abraços a todos.

    Fonte: Jornal Voz https://avozonline.com.br/
    Pr. Marco Feliciano - Deputado Federal

Grupo armado mata pelo menos 62 na Nigéria; igreja também é alvo de ataque


No domingo integrantes da seita islamita Boko Haram mataram 22 pessoas com bombas e tiros durante uma cerimônia religiosa em uma igreja católica.

Suspeitos de integrarem um grupo insurgente mataram pelo menos 62 pessoas com armas e explosivos no nordeste da Nigéria, incluindo num ataque durante um serviço religioso numa região onde a seita islamita Boko Haram vem resistindo à ação repressiva do governo, disseram testemunhas nesta segunda-feira.

No domingo eles mataram 22 pessoas com bombas e tiros durante uma cerimônia religiosa em uma igreja católica no vilarejo de Wagta Chakawa, no Estado de Adamawa, e depois queimaram casas e fizeram moradores reféns, em um cerco de quatro horas, segundo testemunhas.

Forças de segurança da Nigéria disseram que em um outro ataque, nesta segunda-feira, supostos membros da seita mataram pelo menos 40 pessoas na vila de Kawuri, no remoto Estado de Borno, nordeste da Nigéria. Ninguém assumiu de imediato a responsabilidade por esses atentados.

O presidente do país, Goodluck Jonathan, enfrenta dificuldades para conter a ação do Boko Haram em regiões rurais remotas no canto esquerdo do nordeste nigeriano, onde a seita iniciou um levante em 2009.

O Boko Haram quer impor a sharia (lei religiosa muçulmana) em um país dividido quase igualmente entre cristãos e muçulmanos. O grupo matou milhares de pessoas nos últimos quatro anos e meio e é considerado a maior ameaça à segurança na Nigéria, principal exportador de petróleo e segunda maior economia da África (atrás apenas da África do Sul).

Os principais alvos dos militantes do Boko Haram têm sido as forças de segurança, políticos contrários ao grupo e minorias cristãs em áreas de população majoritária muçulmana no norte nigeriano.

O porta-voz da Diocese Católica de Yola, padre Raymond Danbouye, confirmou que 22 pessoas mortas na igreja foram sepultadas nesta segunda-feira.

Os militares e a polícia não responderam aos pedidos de informações. Uma fonte no Exército confirmou o ataque à igreja, mas pediu que não fosse identificada por não ter autorização de falar com a mídia.

VILAREJO ARRASADO

Waga Chakawa fica perto da divisa com o Estado de Borno, onde ocorreu o segundo ataque, que matou pelo menos 40 pessoas. Várias testemunhas indicam que houve 50 mortes, embora nenhuma delas tenha contado os cadáveres. Elas acrescentaram que os militantes incendiaram o vilarejo e provocaram múltiplas explosões, atirando contra qualquer um que tentasse fugir.

"O vilarejo inteiro foi arrasado pelo Boko Haram. Quando eu parti ainda havia fortes explosões em diferentes direções, e corpos espalhados pelo vilarejo", contou o morador Bulama Kuliri, que escapou por pouco.

Na semana passada Jonathan substituiu os chefes da Defesa, Exército, Marinha e Força Aérea, em uma ampla reforma militar. Não foram dadas explicações para as mudanças, mas especialistas em segurança acreditam que o governo pretenda mudar as táticas de combate ao Boko Haram.

Fonte: Estadão

Mosaico cristão de 1.500 anos é desenterrado em Israel


Mosaico cristão de 1.500 anos é desenterrado em IsraelMosaico cristão de 1.500 anos é desenterrado em Israel
Depois de três meses de trabalhos, uma equipe de arqueólogos israelenses desenterrou um moisaco de 1.500 anos. Os desenhos estavam no chão de uma igreja bizantina localizada na vila de Aluma, no sul de Israel.
A descoberta começou durante uma escavação para a construção de uma obra. Os arqueólogos perceberam que ali funcionava uma basílica e além do mosaico encontraram também bases de uma coluna de mármore que dava sustentação ao edifício que tinha 22 por 12 metros.
O moisaco mostra figuras de diversas espécies de bichos como zebra, girafa, leopardo, flamingo e coelho. Os estudiosos só estranharam que a figura humana que foi gravada no mosaico foi cuidadosamente destruída.
Mosaico cristão
O jornal israelense “Haaretz” conversou com o pesquisador responsável pela escavação, Daniel Varga, que explicou que a figura humana pode ter sido apagada porque na época do Império Bizantino os devotos se opunham à representação de seres humanos dentro das igrejas.
Trabalhos de escavação do mosaico em Israel (Foto: Menahem Kahana/AFP)
Entre os achados os pesquisadores não encontraram nenhuma inscrição que indicasse o nome do local. Os arqueólogos acreditam que o espaço servia a diversas comunidades que cercavam a região entre Ascalão e Jerusalém. Com informações G1.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...