quarta-feira, 2 de abril de 2014

Iraque aprova lei que permite casamento aos 9 anos

O Conselho de Ministros iraquiano aprovou uma proposta de lei que irá permitir casamento de meninas de nove anos e a violação no matrimónio.
Casamento de menores de idade no Iraque (Reuters)
O diploma poderá passar a lei se for ratificado pelos deputados no Parlamento, o que não deverá acontecer antes das eleições legislativas no dia 30 de Abril.
Caso este diploma for aprovado apenas o pai terá o direito de aceitar ou recusar uma proposta de casamento para a filha. Na atual legislação os 18 anos é que é a idade mínima para o casamento sem aprovação dos pais e 15 para as meninas que o façam com o consentimento familiar.
Essa lei, de nome «Lei Jafari do Estatuto Pessoal», também irá obrigar as mulheres a terem relações sexuais com os maridos sempre que estes quiserem.

MÉDICO PROTESTANTE DIZ . EU APENAS CORRIJO OS ERROS DE DEUS .



A cantora, atriz e modelo sul-coreana Harisu, uma das pacientes do Dr. Kim Seok-Kwun (Foto: Ahn Young-joon/AP)
A cantora, atriz e modelo sul-coreana Harisu, uma das pacientes do Dr. Kim Seok-Kwun  (Foto: Ahn Young-joon/AP)Conhecido como o “pai dos transgêneros sul-coreanos”, o médico Kim Seok-Kwun desafia os costumes conservadores de seu país. Ele já fez mais de 320 cirurgias de mudança de sexo em sua carreira – acredita-se que seja o maior número de operações desse tipo feitas por um único médico na Coreia do Sul. Cerca de 210 dessas cirurgias foram para transformar corpos masculinos em femininos.
Kim é cirurgião plástico no Hospital Universitário Dong-A, na cidade de Busan, no sul do país. Ele se especializou em deformidades faciais e começou a fazer cirurgias de mudança de sexo em 1986, após ser procurado por vários pacientes homens usando roupas de mulher, que pediram que ele construísse vaginas para eles.
O cirurgião Kim Seok-Kwun com um paciente em seu consultório (Foto: Ahn Young-joon/AP)O cirurgião Kim Seok-Kwun com um paciente
em seu consultório (Foto: Ahn Young-joon/AP)
Protestante, o médico diz que inicialmente se questionou se deveria realmente fazer esse tipo de procedimento. Seu pastor foi contra. Amigos e colegas de trabalho brincaram que ele iria para o inferno.
"Decidi desafiar a vontade de Deus", diz Kim, de 61 anos, em uma entrevista logo antes de operar um monge budista que nasceu mulher, mas toma hormônios e vive como homem há muitos anos. “No início, eu pensei muito se deveria fazer essas operações porque pensava se estaria desafiando a vontade de Deus. Mas meus pacientes precisavam das cirurgias desesperadamente. Sem isso, eles se matariam”, diz. Ele acredita estar corrigindo o que ele chama de "erros de Deus".
Agora, Kim afirma ser um profissional realizado por ajudar pessoas que se sentem aprisionadas no corpo errado. A cirurgia do monge, que não quis dar entrevista, durou 11 horas.
Cantora transexual
A maioria dos pacientes de Kim tem cerca de 20 anos. As cirurgias para transformar homens em mulheres custam de US$ 10 mil (cerca de R$ 22,7 mil) a US$ 14 mil (cerca de R$ 31,8 mil). O procedimento oposto, mais complexo, custa cerca de US$ 29 mil (R$ 65,8 mil).
O médico Kim Seok-Kwun em uma cirurgia de mudança de sexo (Foto: Ahn Young-joon/AP)Sua cliente mais conhecida é a mais famosa transexual do país, a cantora, modelo e atriz Harisu. Segundo ela, a dor que sentiu após a cirurgia que a transformou em mulher em 1995 era “como se um martelo estivesse batendo em seus genitais”. Mas dias depois, ao deixar o hospital, ela se sentiu renascida.
O médico Kim Seok-Kwun em uma cirurgia de mudança de sexo (Foto: Ahn Young-joon/AP)
Kim é um pioneiro na lenta mudança na visão sobre sexualidade e gênero na Coreia do Sul, onde mesmo discussões básicas sobre sexo são um tabu para muita gente.
Mas a situação vem mudando. Filmes e seriados com personagens gays se tornaram famosos. Um ator que já foi banido do show business por ser homossexual voltou a trabalhar. Um conhecido diretor de cinema fez uma cerimônia simbólica para se unir ao seu parceiro – o casamento gay não é reconhecido na Coreia do Sul
.


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04/corrijo-erros-de-deus-diz-cirurgiao-que-ja-fez-320-mudancas-de-sexo.html

Condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo em MG, médica é presa em SP

  • A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, condenada por mandar corta o pênis do ex-noivo
    A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, condenada por mandar corta o pênis do ex-noivo
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira (1º), no interior de São Paulo, uma médica que havia sido condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, que desistiu do casamento com a mulher três dias antes da cerimônia. O crime ocorreu em 2002, na cidade de Juiz de Fora (278 km de Belo Horizonte).
Segundo a polícia, Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, preparava-se para ir ao trabalho quando foi presa na porta de um condomínio de luxo na cidade de Pirassununga (a 211 km de São Paulo). Contra ela, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça no final do ano passado.
Segundo o delegado Rômulo Guimarães Dias, responsável pela prisão, ela reagiu de maneira tranquila à abordagem feita pelos policiais.
Myriam foi condenada em abril de 2009, mas não foi presa em razão de recursos impetrados por seu advogado. Em janeiro de 2013, a sentença transitou em julgado. A demora na expedição do mandado de prisão, segundo a defesa da médica, ocorreu porque o caso estava em Brasília, no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O órgão remeteu a decisão para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, por sua vez, remeteu à Justiça de Juiz de Fora.

O crime

Conforme a investigação, na época do rompimento feito pelo então noivo, a médica teria se revoltado, passando a ameaçar a vítima, que chegou a ter a casa e um carro incendiados pela mulher. De acordo com a polícia, ela é de uma família tradicional da cidade mineira.
Em seguida, com a ajuda do pai, atualmente com 76 anos, a médica teria contratado dois homens para praticar a mutilação no ex-noivo, de acordo com a polícia.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, no dia do crime, o homem estava em companhia do irmão, que chegou a desmaiar após os acusados terem atacado a vítima.
"Os executores usaram uma faca para cortar o pênis do rapaz e fizeram questão de dizer que estava agindo a mando da ex-noiva e do pai dela na ocasião", segundo nota publicada pela assessoria de imprensa da polícia.
A vítima sobreviveu ao ataque e atualmente vive de maneira anônima, segundo a polícia. No processo, não há cadastro de advogados em nome dele.
Após o episódio, a médica se mudou para Barbacena (173 km de Belo Horizonte). No final de 2013, ao fim do processo e a consequente condenação por lesão corporal gravíssima, a mulher foi para Pirassununga, segundo a polícia.
Após a prisão, que contou com a participação de policiais de São Paulo, ela foi levada para Belo Horizonte. Conforme a assessoria, a condenada será transferida para Juiz de Fora.Recurso
O advogado Marcelo José Cerqueira Chaves, sócio do escritório que defende a médica, informou ao UOL que a cliente e o pai dela são inocentes. Ele disse já ter entrado com um pedido de revisão no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) após, segundo ele, o surgimento de uma prova nova.
"Como surgiu uma prova nova. Nós aqui do escritório entramos com um pedido de revisão criminal para ela. Essa revisão já tramitou e vai ter um julgamento no próximo dia 14 deste mês. A pretensão nossa é a absolvição da Myriam", afirmou.
O advogado disse ter o testemunho de um dos executores da mutilação, que também foi condenado, isentando a médica das acusações contra ela.
"O executor do crime voltou atrás e apresentou uma nova versão dizendo que, na realidade, nem a Myriam nem o pai teriam envolvimento nesse crime", declarou.
Conforme o advogado, no entanto, o homem afirmou que por enquanto não vai revelar quem seria o real mandante do crime.
"Ele falou que só vai declarar esse nome quando o processo for instaurado novamente", disse.
Chaves ainda informou que o pai da médica cumpre pena em regime de prisão domiciliar em razão de ter sofrido um AVC.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/04/02/condenada-por-mandar-cortar-o-penis-do-ex-noivo-em-mg-medica-e-presa-em-sp.htm

Cresce a expectativa pela chegada do Anticristo muçulmano

A guerra na Síria se arrasta desde março de 2011. Após três anos, já morreram mais de 140.000 pessoas, milhões foram expulsos de suas casas e arrasou a economia do país. Os esforços diplomáticos, não fizeram nenhum progresso. O assunto deixou de ser notícias na maioria das TVs, que hoje voltam suas câmaras para o conflito na Crimeia.
Apesar das ameaças, a ONU não fez nenhum movimento significativo para pôr um fim ao embate. Embora o governo sírio negue, esta é uma guerra religiosa. Mais do que isso, para os radicais de ambos os lados, é o início da última guerra, que trará o final dos tempos sobre a Terra. “Se você acha que todos esses guerreiros mujahideen vieram de todo o mundo para lutar contra o presidente Assad, está enganado”, disse Abu Omar, um jihadista muçulmano sunita que usa faz parte de uma das muitas brigadas anti-Assad da região de Aleppo.
“Eles estão todos aqui, como profetizado pelo Profeta Maomé! Esta é a guerra, que ele prometeu, é a Grande Batalha”, exclamou ele à agência Reuters. Do outro lado do front, muitos muçulmanos xiitas, vindos do Líbano, do Iraque e do Irã são atraídos para a guerra, por acreditarem que ela abrirá o caminho para o retorno do Imã Mahdi. Esse é o nome dado a um descendente de Maomé que “desapareceu” da Terra 1.000 anos atrás e que irá ressurgir em um momento de guerra para estabelecer um governo islâmico global antes do fim do mundo.
Essa crença que contrapõe sunitas e xiitas espalha inquietação em todo o Oriente Médio, onde a religião majoritária é o islamismo. Existem profecias apocalípticas do século 7 atribuídas a Maomé que falam sobre um Oriente Médio encharcado de sangue. São milhares de provérbios do profeta e seus companheiros, ou hadiths, referindo-se ao confronto de dois enormes exércitos islâmicos na Síria, em uma grande batalha perto da capital Damasco.
Segundo a tradição, os hadiths são as mais importantes fontes de autoridade no Islã depois do  Alcorão. Esses textos históricos tornaram-se uma ferramenta poderosa de recrutamento ao redor do mundo. “Temos aqui mujahideen da Rússia, Estados Unidos, Filipinas, China, Alemanha, Bélgica, Sudão, Índia e Iêmen e em outros lugares”, disse Sami, um rebelde sunita que luta no norte da Síria. “Eles estão aqui porque o Profeta prometeu, a Grande Batalha já está acontecendo.”
Ambos os lados enfatizam que o objetivo final é consolidar um Estado islâmico que irá dominar o mundo, subjugando judeus e cristãos antes do final dos tempos. Um dos argumentos usados para justificar as crucificações e decapitações de cristãos na região.
Embora alguns clérigos sunitas e xiitas acreditem que existam “sinais semelhantes”, essa interpretação não é apoiada pela maioria dos líderes.
Segundo a tradição, toda a região será abalada a partir da Península Arábica e chegando até Jerusalém. Quase todos os países do Oriente Médio enfrentarão tumultos. Algo que os radicais acreditam que começou com a chamada “Primavera Árabe” alguns anos atrás. Uma hadith afirma que “o sangue vai chegar ao nível do joelho” em toda a região.
“Cada dia que passa sabemos que estamos vivendo os dias que o Profeta falou”, disse Mussab, que  luta na Frente Nusra, um grupo radical sunita ligado à Al Qaeda. Murtada, um xiita de 27 anos conta que deixou em casa a esposa e dois filhos quando vai à Síria lutar contra os rebeldes, mas explica que não está lutando por Assad. Ele faz tudo em nome do Mahdi. “Mesmo que eu seja martirizado agora, quando ele aparecer irei renascer para lutar contra o exército inimigo. Eu serei seu soldado”, contou ele à Reuters.
Murtada passa a maior parte do tempo na Síria, indo para casa de tempos em tempos: “Nada é mais precioso do que o Imã, nem mesmo a minha família. É nosso dever”, decreta.
Abbas, um soldado xiita iraquiano de 24 anos afirma que percebeu que estava vivendo na era do retorno do Mahdi, quando os Estados Unidos e a Grã-Bretanha invadiram o Iraque em 2003. Atualmente está em Bagdá, onde prepara-se para ir para a Síria pela quarta vez.
Uma pesquisa de 2012 indicou que mais de dois terços do um bilhão de muçulmanos que vivem no planeta esperam que o Mahdi venha logo. Para a maioria deles, o Mahdi virá governar o mundo e derrotar de vez os inimigos dos que servem a Alá.
Desde 2009, Joel Richardson, especialista em profecias bíblicas, vem alertando as igrejas sobre o que ele chama de “O Anticristo islâmico”. Com um livro sobre o assunto e várias pregações, ele é parte de um grupo de estudiosos que defendem que o Mahdi dos muçulmanos é o que a Bíblia chama de o “Falso profeta”, que deve acompanhar o Anticristo em seu reino antes do final dos tempos.

GP

Gênero neutro é reconhecido pela Suprema Corte da Austrália

Norrie, que usa apenas o primeiro nome e não se identifica como homem ou mulher, fala durante uma confeência ao lado do advogado Scott McDonald em Sydney após a corte australiana legalizar o terceiro gênero 'neutro'. (Foto: William West/AFP)
Norrie, que usa apenas o primeiro nome e não se identifica como homem ou mulher, fala durante uma confeência ao lado do advogado Scott McDonald em Sydney após a corte australiana legalizar o terceiro gênero 'neutro'. (Foto: William West/AFP)
A mais alta corte da Austrália reconheceu, nesta terça-feira (1), que uma pessoa pode ser legalmente reconhecida por um gênero neutro, além de masculino e feminino.
"A Suprema Corte reconhece que uma pessoa pode não ser nem do sexo masculino, nem do sexo feminino, e permite, assim, o registro do sexo de uma pessoa como 'não especificado'", disse, em julgamento unânime, que rejeitou a apelação feita pelo estado de New South Wales para que fossem reconhecidos apenas os sexos masculino e feminino.
O caso foi centrado numa pessoa chamada Norrie - que não se identifica nem como sendo do sexo masculino nem do sexo feminino. Ela entrou com um processo na justiça australiana para que um gênero neutro fosse introduzido no país.
Norrie, que se apresenta apenas pelo primeiro nome, nasceu como homem e passou por uma cirurgia de mudança de sexo em 1989 para se tornar uma mulher.
A cirurgia, contudo, não conseguiu solucionar identidade sexual ambígua de Norrie, impulsionando sua luta pelo reconhecimento de um novo gênero, não tradicional.
A militante pela igualdade sexual virou manchete em todo o mundo em fevereiro de 2010, quando um registro no departamento de Nascimentos, Mortes e Casamentos do estado de New South Wales aceitou que "sexo não especificado" poderia ser usado para Norrie.
Mas logo após a decisão foi revogada pelo departamento, alegando que o certificado era inválido e tinha sido emitido por um erro. À época, Norrie disse que a decisão foi como ter sido "socialmente assassinada".
O caso gerou uma série de processos que resultaram na decisão da Corte de Apelação de New South Wales em reconhecer Norrie como tendo um gênero neutro em 2013. Essa decisão foi apoiada pela Suprema Corte australiana nesta terça-feira.
"Agradecemos a decisão. Esperamos que a imprensa respeite a diferença entre transgêneros e transsexuais e identifiquem o gênero de Norrie como 'não específico'", afirmou a organização internacional Intersex International Austrália.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/04/genero-neutro-e-reconhecido-pela-suprema-corte-da-australia.html

terça-feira, 1 de abril de 2014

perseguição plena - Procuradoria aceita denúncia do PCdoB contra Rachel Sheherazade

Na última quinta-feira, 27/03, a Procuradoria Geral da República aceitou uma denúncia feita pela deputada Jandira Feghali (PCdoB) contra a jornalista do SBT, Rachel Sheherazade. A parlamentar alegou que as declarações da apresentadora do "SBT Brasil" fazem apologia ao crime.
Coincidência ou não, a jornalista cristã entrou de férias nesta segunda-feira, 31/03 e volta somente no dia 14/04. A âncora será substituída durante este período pela jornalista Cynthia Benini.
A polêmica teria alcançado proporções maiores, quando Rachel comentou a notícia de "justiceiros" que amarraram um menor infrator a um poste, no Rio de Janeiro (RJ). A jornalista reconheceu naquele ato, a revolta popular ali simbolizada e criticou atitudes de pessoas que defendem os "direitos" destes infratores.
Contextualização
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os vídeos que mostram a opinião exposta por Rachel no "SBT Brasil" sobre o caso envolvendo um grupo que puniu um menor infrator no Rio de Janeiro serão avaliados.
"Não se pode pregar contra o Estado democrático. Isso é muito sério. Se você faz um discurso de ódio para a sociedade, não há como controlar o que ocorre depois por aí", completou.
Se Rachel for condenada, poderá pegar detenção de 3 a 6 meses ou pagar multa, conforme prevê o Código Penal. Em fevereiro deste ano (2014), a jornalista comentou as críticas feitas a ela em uma entrevista à revista "Purepeople".
"Eu não me vendo, nem me dobro. Minha palavra, eles não podem cassar, pois vivemos numa democracia. E, neste país, todo cidadão tem direito, garantido pela Constituição, de expressar suas opiniões. Enquanto tiver o aval da minha emissora, o espaço para opinar livremente, é isso o que farei", declarou.
A jornalista tem recebido apoio de diversos internautas / espectadores de todo o Brasil. Grande exemplo disso, foi a psicóloga cristã, Marisa Lobo, que publicou uma carta aberta ao Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na qual repudia as acusações feitas por Feghali à jornalista.
Marisa também convocou a todos para expressarem sua indignação, enviando emails para gabinetesg@presidencia.gov.br.
Com informações de PBAgora

Pastor é morto com dez tiros na frente dos familiares

Um pastor pentecostal foi assassinado na última semana ao chegar em sua residência localizada no município de Eldorado dos Carajás, no Pará.
O crime aconteceu na quarta-feira (26) por volta das 22 horas quando Adão Gonçalves, da Igreja Pentecostal Semear do Senhor, se preparava para tomar um banho após ter ministrado o último culto daquele dia.
De acordo com a esposa e o filho de 13 anos que são testemunhas do crime, a casa foi invadida por dois homens que arrobaram a porta da cozinha. O pastor Adão tentou fugir, mas os criminosos atiraram e mesmo depois de vê-lo caído, continuaram atirando.
O pastor morreu com dez tiros e agora a polícia tenta ligar o crime com o assassinato do filho mais velho do casal, que tinha 20 anos, e da tentativa de assassinato do filho do meio, de 18 anos.
Segundo o jornal Diário do Pará, os jovens eram envolvidos com o mundo do crime e sofreram uma emboscada há quatro meses que terminou na morte de um, deixando o outro filho ferido.
O cabo Severo, da Polícia Militar, disse ao jornal que a linha de investigação segue tentando ligar os crimes. Os acusados não estavam com máscaras, então a esposa do pastor e o filho caçula conseguiram ver quem eram os atiradores. Eles são as principais testemunhas para a solução do caso.

GP

PERSEGUIÇÃO - Vereadores pretendem denunciar pastor queniano ao MPF por “homofobia”

Os vereadores de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pretendem denunciar o pastor queniano David Owuor, conhecido nos meios evangélicos por um ministério de profecias, por “homofobia” e “desrespeitar a Constituição brasileira,” porque durante culto no Parque das Nações Indígenas, o pastor da África criticou o pecado homossexual e o pecado de mulheres que usam saia curta.
Pr. David Owuor
Em 27 de março, um grupo, liderado pelo vereador Paulo Pedra (PDT), que é católico liberal, decidiu denunciar o caso ao MPF (Ministério Público Federal), que é o órgão competente para investigar estrangeiros.
O requerimento pedindo a investigação por “homofobia” e por desrespeitar o artigo 5º da Constituição Federal, que prevê liberdade individual, obteve o apoio dos vereadores Luiza Ribeiro (PPS), João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD) e Waldecy Chocolate (PP).
Eles querem a investigação do pastor pentecostal por ter declarado que os homossexuais não vão herdar o Reino de Deus. O pastor, que reuniu 10 mil pessoas no Parque das Nações Indígenas, disse também que as moças não podem ir à igreja com saias curtas e calças apertadas.
Nada de “minissaias, calças apertadas, mentiras, falsidade, prosperidade, fumo e a bebida. Se esforcem para viver em paz com todos os homens e serem santos,” pregou ele, em estilo pentecostal clássico, para o público evangélico, que o aplaudiu e gritou “aleluia.”
O vereador Alceu Bueno (PSL), falando em nome da bancada evangélica da Câmara de Campo Grande, repudiou a atitude dos vereadores que estão perseguindo o pastor queniano.
“Não comungo com a ideia de cinco vereadores que estão pedindo investigação no Ministério Público Federal contra o queniano. Acho que pegaram a palavra dele fora do contexto. Ele só citou a Bíblia, que como todo o evangelho condena o homossexualismo,” afirmou Alceu Bueno.
Na sessão da próxima terça-feira (1 de abril), Bueno disse que vai pedir ao vereador Paulo Pedra que desista do requerimento contra o pastor pentecostal. “Se não pudermos abrir a Bíblia e dizer o que ela fala, vamos ter que rasgá-la,” argumentou o vereador evangélico.
Ao contrário do que considerou Pedra, para Bueno o pastor queniano “não foi infeliz, só citou a Bíblia.” Indagado pela imprensa sobre os versículos bíblicos que são contra o homossexualismo, o vereador do PSL citou Levítico 20:13: “Quando o homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ambos fizeram abominação diante do senhor”. Ele disse também que o Novo Testamento igualmente condena a homossexualidade, conforme Coríntios 6:9.
A bancada evangélica da Câmara é composta pelos vereadores Alceu Bueno (PSL), Elizeu Dionízio (SDD), Rose Modesto (PSDB), Flávio Cesar (PT do B) e Mario Cesar (PMDB).
Campo Grande tem se destacado por uma crescente perseguição aos evangélicos que assumem uma postura contra o pecado homossexual.
Náurio Martins França
Em 2007, a Defensoria Pública de Campo Grande iniciou uma ação civil contra Náurio Martins França, autor do livro “A Maldição de Deus sobre o Homossexual: o homossexual precisa conhecer a maldição divina que está sobre ele.” Na época, o caso dele repercutiu no mundo todo, por recomendação minha, no portal pró-família internacional LifeSiteNews, através de uma matéria intitulada “Evangélico é censurado e multado por fazer comentários ‘homofóbicos’ em livro.”
A sentença fora aplicada pelo juiz da Vara de Direitos Difusos Coletivos e Individuais, Dorival Moreira dos Santos. O magistrado, que havia determinado a retirada dos livros das bancas, ordenou que o escritor evangélico pague agora uma indenização de R$ 2 mil.
Ao entrar com a ação que proibiu o comércio do livro, a Defensoria Pública sustentou que a publicação tinha “conteúdo declarado preconceituoso homofóbico, transmite a ideia de que o homossexual é amaldiçoado por Deus.”
Náurio, negando que seu livro estaria incitando a violência contra homossexuais, declarou que a intenção era convertê-los à religião evangélica. A defesa do escritor sustentou que ele, ao escrever o livro, exercera o direito constitucional de liberdade de pensamento, opinião e religião.
Em sua decisão, o juiz Dorival dos Santos reconhece o valor dos direitos constitucionais citados pelo escritor, mas menciona outro trecho da Constituição, que trata da igualdade e dignidade da pessoa humana. Para ele, a homossexualidade está diretamente ligada à igualdade e dignidade da pessoa humana, sendo assim muito mais importante do que a liberdade de pensamento, opinião e religião.
Náurio, que é membro da Igreja Internacional da Graça em Campo Grande, teria mandado imprimir em torno de 600 livros. Trezentos exemplares foram confiscados por determinação judicial. O restante já havia sido vendido.
No mesmo ano, um grupo formado por GLBTs (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) fez uma manifestação queimando um exemplar do livro de Náurio na frente da Igreja Internacional da Graça, localizada na Avenida Afonso Pena, sem que as autoridades vissem crime de ódio no ato.
Mesmo sem nenhuma lei no Brasil contra um “crime” neurótico de “homofobia” — termo interpretado por seus promotores neuróticos como qualquer contrariedade ao comportamento homossexual —, aumentam os casos de perseguição em outras partes do Brasil:
Em 2007, o Rev. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), foi vítima de queixa de um ativista homossexual. Para piorar sua situação, na época a IECLB era chefiada pelo Rev. Walter Altmann, antigo defensor da Teologia da Libertação.
Em 2011, outdoors com versículos bíblicos em Ribeirão Preto foram removidos por “homofobia.”
Em 2007 e 2011, a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) denunciou, respectivamente, Julio Severo e Silas Malafaia ao Ministério Público Federal por “homofobia.”
Com informações de Campo Grande News, Grande FM e MidiaMax.
Fonte: www.juliosevero.com

segunda-feira, 31 de março de 2014

Médico diz que encontrar Deus durante o coma é algo real


Uma mulher da Carolina do Norte (EUA) alegou que depois de passar por um quadro de morte clínica pôde então ver o céu, ganhando o apoio de um médico que afirmou que encontros divinos durante um coma é algo real.

Debbie Caim conta que depois de passar por uma operação para remover seu apêndice, seu coração teria "parado durante a cirurgia", entrando em estado inconsciente para um encontro especial com Jesus Cristo, segundo ela.

"Eu comecei a sentir este amor de dentro, era quente e como a luz que eu vi começou a limpar tudo por completo, pude ver Jesus em pé por lá. Ele olhou para mim e sem eu dizer uma palavra, Ele me tocou e disse 'Agora não, minha filha'. A próxima coisa que eu lembro, é que eu estava acordada em uma sala de recuperação", relata Caim.

Ela ainda revela que não era religiosa antes da operação. Contudo, depois da experiência onde quase foi obrigada a lidar com a morte, ela aponta que não tem mais motivos para duvidar da existência de Deus.

Com outras experiências parecidas no Alleghany Memorial Hospital, da Carolina do Norte, o neurocirurgião Michael Minotti passou a pesquisar situações de quase morte com encontros diante de Deus, passando pela conclusão de que "há mais evidências de que são reais de que não são", destaca.

Minotti era cético e não acreditava que casos como estes poderiam ser verdadeiros. Entretanto, várias revelações trouxeram autenticidade à tona e puderam convencê-lo de que deveria pensar absolutamente o contrário.

"Há casos de pessoas cegas que tiveram uma experiência de quase morte. Estiveram clinicamente mortos, e foram ressuscitados, deixando seus corpos e vendo a luz pela primeira vez. Todavia, eles explicam detalhes a respeito dos esforços de reanimação, que de algum modo poderia ter acontecido", explica o médico.

Fonte: The Christian Post

Boom imobiliário de Nova York faz igrejas vender terrenos


Vendas de propriedades comerciais podem atingir um recorde de US$ 63 bilhões neste ano. Com preços em ascensão, instituições religiosas estão buscando vendas imobiliárias para gerar caixa e financiar suas missões.

Após ser ordenado em 2012, o reverendo Christopher Ballard foi nomeado para uma histórica igreja episcopal no Brooklyn, Nova York, e começou a trabalhar em uma parte fundamental de seu novo emprego: incorporação imobiliária.

Ballard, 49, decidiu vender a residência paroquial da Igreja de São Lucas e São Mateus, além de um estacionamento adjacente: 4.000 metros quadrados de espaço residencial edificável atrás da igreja histórica de Clinton Hill.

O local está avaliado em US$ 8,6 milhões, dinheiro que ajudaria a cobrir a manutenção de uma casa de culto que data de 1891.

“Este mercado não voltará a ter a artilharia pesada que tem agora: este é o momento de fazer isso”, disse Ballard, em entrevista concedida no segundo andar da igreja Romanesque Revival, a cerca de 800 metros da arena Barclays Center. “Trata-se de ser um administrador prudente da congregação”.

Com preços de terrenos e edifícios em ascensão por toda Nova York, as instituições religiosas estão buscando vendas imobiliárias para gerar caixa e financiar suas missões. Muitas das igrejas e sinagogas da cidade foram construídas décadas atrás e aquelas que administram casas de culto religioso se veem às voltas com estruturas massivas e arquitetonicamente distintas, que exigem consertos caros.

Para os clérigos de igrejas de lugares como Washington Heights, Park Avenue e Wall Street, e de todo o Brooklyn, navegar pelo mundo de altos e baixos da incorporação imobiliária é parte da descrição do trabalho, disse Mitchell Moss, professor de Política e Planejamento Urbano da Universidade de Nova York.

“Você não pode ser um membro bem-sucedido do clero em Nova York a menos que você saiba como tirar vantagem do mercado de terrenos”, disse Moss. “A única diferença entre um incorporador imobiliário e um membro do clero é as roupas que eles usam”.

Preços dos terrenos
As igrejas estão entrando no mercado em meio a um crescente apetite dos compradores por terras em Nova York. Locais para construção em Manhattan foram vendidos por em média US$ 445 o pé quadrado (US$ 4.789,98 o metro quadrado) no ano passado, acima dos US$ 366 o pé quadrado (US$ 3.939,62 o metro quadrado) de 2012, uma alta pós-recessão, segundo a Massey Knakal Realty Services.

As vendas de propriedades comerciais podem atingir um recorde de US$ 63 bilhões neste ano, um salto de 68 por cento em relação a 2013, com base na força dos preços em ascensão em Manhattan e um maior interesse dos investidores nos bairros mais afastados, estimou a empresa em janeiro.

Compradores de imóveis também estão optando pela região norte de Manhattan, onde a Igreja Batista Wadsworth Avenue, de 88 anos de antiguidade, em Washington Heights, está no mercado por US$ 8 milhões. A congregação quer construir um novo edifício no lugar e manter 30.000 pés quadrados (2.787 metros quadrados) para a igreja, deixando 67.500 pés quadrados (6.271 metros quadrados) de potencial espaço residencial para uma construtora.

“Estamos pedindo uma solução para seguir com o clero no bairro”, disse o pastor, o reverendo Joshua Blair, cuja igreja ainda tem seu telhado original e janelas de painel único. “Nós acreditamos que o mesmo Deus que nos ajudou a permanecer aqui todo esse tempo tem um plano para o futuro”.

Confrontos no bairro
O choque entre igreja e imóveis gera controvérsia, pois as construtoras têm entrado em confronto com moradores e preservacionistas. Na Igreja Cristã Park Avenue, no bairro Upper East Side, a Extell Development Co. está redesenhando os planos para uma torre de condomínio no terreno próximo à propriedade depois que um desenho inicial atraiu opositores. O edifício proposto seria erguido no entorno da torre da igreja, bloqueando a luz solar no prédio centenário, cujo modelo foi inspirado na La Sainte-Chapelle, em Paris.

A Comissão de Preservação de Marcos Históricos da cidade de Nova York, que está estudando uma designação histórica para o bairro, precisa aprovar um novo plano de construção, disse George Artz, porta-voz da igreja.

“Há um sentimento de que esses edifícios, por si só, são sagrados, de que as quatro paredes são o clero”, disse Ballard. “É preciso realmente dar-se conta de que eles são feitos de tijolo e cimento e que devemos usá-los para cumprir nossa missão”.

Fonte: Exame.com

Pastor diz que mulheres devem ficar em silêncio na igreja


O pastor Steven L. Anderson causou polêmica ao dizer que as mulheres devem ficar em silêncio na igreja e não devem nem mesmo “dizer amém” durante os cultos.

O pastor Steven L. Anderson disse que as mulheres devem ficar em silêncio na igreja e não devem nem mesmo “dizer amém” durante os cultos. A opinião polêmica rendeu discussões nas redes sociais e colocou o líder evangélico na mira das críticas.

Dirigente da Igreja Batista Palavra Fiel, na cidade de Tempe, Arizona (EUA), Steven L. Anderson virou assunto no mundo inteiro depois que o vídeo do culto do último domingo, 23 de março foi parar no YouTube.

Usando a passagem de 1 Timóteo 2:11, o pastor decidiu que era hora de calar as mulheres: “A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão”, disse o pastor, completando: “Mas eu não permito que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o homem”. Na sequência, o pastor leu o capítulo 14 de 1 Coríntios: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas, pois não lhes é permitido falar”.

Ignorando o contexto, o pastor afirmou que “quando é tempo de aprendizagem, é hora de silêncio”, mas disse que é permitido às mulheres conversarem antes dos cultos e cantar os hinos no momento dos louvores.

O pastor ainda acrescenta que está fora de questão permitir às mulheres a palavra durante o culto, mesmo que para fazer perguntas, expressar alegria ou dizer “amém”. “Em primeiro lugar, não é para uma mulher estar fazendo a pregação. E em segundo lugar, não é para as mulheres ficarem falando. Mesmo se elas tiverem uma pergunta, não devem fazê-la na igreja. Em segundo lugar, mesmo que elas queiram fazer perguntas a seu marido, eles devem esperar até chegar em casa”.

O reverendo Jim Burklo, da Associação da Vida Religiosa na Universidade do Sul da Califórnia, afirmou Huffington Post que é importante abordar essas passagens bíblicas para evitar interpretações equivocadas: “Se você está preso na questão das mulheres em silêncio na igreja, [deve praticar também o] apedrejamento até a morte dos homossexuais, etc. Ninguém, nem mesmo o reverendo Steven Anderson, pode eventualmente seguir todas essas prescrições”.

A maioria dos comentários no vídeo é de perplexidade com a proibição que o pastor impôs sobre os fiéis de sua igreja: “Eu não posso acreditar que tantas pessoas acham na Bíblia uma pregação tão ofensiva. Deus te abençoe Pastor Anderson”, ironizou.

Outro internauta preferiu ignorar a interpretação do pastor: “Não há necessidade de ficar chateado por isso. Apenas deixe este homem ter seu próprio pequeno grupo, onde ele pode ser contra as mulheres… e judeus e outros cristãos… e outras Bíblias… e, bem, quem pensa de forma diferente do que ele. Deve ser divertido, no reino de dele”.



Fonte: O Nortão

Big Bang apoia criação bíblica, junto com a descoberta de onda gravitacional


Para cientistas cristãos, a descoberta da "onda gravitacional", localizado no polo sul, confirma o relato bíblico da criação, ao amparar a teoria do "Big Bang".

Alguns cristãos especialistas em ciências acreditam que a descoberta da "onda gravitacional", anunciada no início dessa semana, por cientistas que trabalham no telescópio BICEP2 (Imagiologia de Fundo de Polarizão Cósmica Extragalática 2) localizado no polo sul, confirma o relato bíblico da criação, ao amparar a teoria do "Big Bang".

"A Bíblia foi a primeira a prever a cosmologia do Big Bang", de acordo com Hugh Ross, presidente e fundador do Reasons to Believe, uma organização de criacionismo de Terra antiga que acredita que cristianismo e ciência são complementares.

Em uma entrevista ao Christian Post (CP) no último dia 18 de março, Ross explicou que a detecção de ondas gravitacionais resultantes da rápida expansão do universo, teoria denominada como "inflação", mostra que, "quando o universo tinha um trilionésimo de trilionésimo de segundo de idade, ele dilatou mais rápido que a velocidade da luz.

Essas ondas gravitacionais são um tipo específico de flutuação quântica - pequenas ondulações no tecido do espaço-tempo – que mostram quão rápido a luz se espalhou e o universo aumentou.

As ondas parecem sugerir que o universo se expandiu a uma velocidade maior do que a velocidade da luz por uma fração de segundo, um fato que Ross afirma ser essencial para a formação da vida humana.

"Se o universo é termodinamicamente conectado, ele não tem a homogeneidade e uniformidade necessária para a vida ser concebível", disse Ross.

Ele segue explicando que se o universo é muito velho ou se esfria muito rápido, as estrelas necessárias para se ter formas de vida avançadas vão se esgotar, antes que a vida possa aparecer.

Ross argumenta que os seres humanos estão no "fim da linha", pois não vão demorar muito até que o sol se torne muito quente para qualquer tipo de vida na Terra". Ele completou dizendo que o universo inteiro é "hostil diante de formas de vida avançadas, exceto no planeta Terra", e mesmo a Terra seria hostil se o universo não tivesse se expandido dessa maneira.

Leslie Wickman, diretor do Centro de Pesquisa em Ciências da Azusa Pacific University, disse ao CP na terça que, "a evidência para o Big Bang, geralmente, nos diz que houve um início", e "se houve um início, pela simples lógica de causa e efeito, deve ter havido um agente desse início".

Wickman também acredita que a teoria do Big Bang concorda com a cosmovisão cristã.

"Uma das minhas paixões na vida é fazer as pessoas entenderem que não precisamos ter de escolher entre ciência ou fé. Você pode ser um bom cientista e um cristão fiel", acrescentou Wickman.

Stephen Meyer, diretor do Centro de Ciência e Cultura no Discovery Institute, e autor do best-seller "A dúvida de Darwin: A origem explosiva da vida animal e o caso para o design inteligente"(tradução livre), disse ao CP que ele também acredita que a "teoria do Big Bang dá suporte ao entendimento bíblico da criação".

"Se você olhar para a história científica, a teoria que persistiu antes do Big Bang foi a teoria do universo estático, que, se enquadra bem com a famosa frase de Carl Sagan que 'O universo é tudo que foi, tudo que é, e tudo que vai ser'", segundo Meyer. Ao sugerir um início concreto, o Big Bang aponta pra a criação, ao invés de um universo eterno, como proposto por Sagan e apresentado na sua nova série "The Cosmos".

Meyer ainda sugere que a recente evidência da chamada inflação corrobora com a descrição da escritura de um universo em expansão.

"Vemos repetidamente no Velho Testamento, tanto nos Profetas quanto nos Salmos, que Deus está espalhando ou ainda, estendeu os céus", afirma. Ele ressalta que existem "pelo menos uma dúzia de referências" a essa ideia na Escritura.

"O Espaço expandiu rapidamente, e essa é uma evidência adicional apoiando a ideia da inflação", disse ele, referindo-se ao estudo.

Nem todos os cristãos que praticam ciência, no entanto, acreditam que o Big Bang suporta o relato bíblico da criação.

Danny Faulkner, professor de astronomia no Creation Museum, e que possui um pHD na área, disse ao CP que "Meu problema com o Big Bang é que ele não é bíblico".

Ele pensa em uma interpretação literal, com dias de 24 horas de Genesis 1, e afirma que o universo tem apenas 6.000 anos, enquanto o modelo do Big Bang estima uma idade para o universo de aproximadamente 13,8 bilhões de anos.

"Na Bíblia, vemos que a Terra estava lá desde o início, as estrelas vieram depois", disse ele.

Ele também sugere que os cristãos não deveriam tentar misturar a cosmovisão bíblica com descobertas científicas, pois a ciência muda frequentemente.

"Quando só cristãos tentam incorporar o pensamento cristão nas teorias vigentes, o paradigma muda e traz descrédito a Palavra", observa.

Faulkner mencionou a Revolução de Copérnico, a descoberta científica de que a Terra gira em torno do Sol, como um exemplo do que acontece quando os cristãos tentam incorporar ciência na leitura da Escritura. Quando Galileu desafiou a ideia de que o Sol gira em torno da Terra, a cristandade pareceu tola por acreditar no contrário.

"O problema é que as pessoas estão tentando interpretar a Bíblia em termos do entendimento humano da cosmologia, ao invés de fazer ao contrário", explicou Falkner.

Ele ainda aponta que a descoberta das ondas gravitationais pode ser resultado da necessidade da inflação para o modelo do Big Bang.

"Se a inflação não ocorreu, então o modelo do Big Bang está em grandes apuros", então existe uma pressa no julgamento dessa questão para muitas pessoas". Faulkner leu o relatório, e conta que "eles estão basicamente argumentando que 'achamos que encontramos isso', o que não é a mesma coisa que dizer que nós definitivamente encontramos".

Os experimentos, ele notou, eliminaram uma hipótese contra o modelo da inflação que não prova que a inflação aconteceu.

Em resposta, Meyer declarou que entende a nota de aviso, mas acrescentou que "A defesa de um universo finito vem crescendo e crescendo desde o início do século 20". Ele também indica que "é realmente estranho para pessoas com uma perspectiva Criacionista negar uma teoria que diz que o universo veio do nada".

Ross também citou a Escritura para argumentar contra a visão literal de seis dias de 24 horas, mencionando Hebreus 4, João 5 e o Salmo 95 para suportar a sua ideia de que a humanidade está vivendo no sétimo dia da criação.

De acordo com Genesis 1, Deus fez o Homem, macho e fêmea, no sexto dia. Ross acredita que isso significa que o dia sexto foi um longo período de tempo porque, Genesis 2 narra que Adão cuidou do jardim, deu nome aos animais e percebeu que estava sozinho antes de Deus criar Eva.

Meyer também aponta que três grandes descobertas cientificas no último século sustentam a narrativa bíblica para a criação: O Big Bang, que diz "o universo teve um começo", o "ajuste fino do princípio antrópico", que afirma que as regras da matéria funcionam de maneira mais adequada para a vida humana, e das propriedades de condução de informação do DNA, que evidencia que os elementos da base da vida têm algum tipo de conhecimento.

E ele também comentou em seu artigo " A volta da hipótese de Des" (tradução livre) no qual ele explica que somente o teísmo, e não o deísmo, panteísmo ou materialismo podem explicar essas novas descobertas.

Meyer reiterou sua crença, de que os cristãos devem usar seu melhor conhecimento científico e seu melhor entendimento da Bíblia para reconciliar os dois.

Fonte: The Christian Post

Visão Mundial anuncia apoio ao casamento gay, sofre críticas e recua após fuga de doadores


A Visão Mundial, uma das instituições cristãs de ação social mais influentes e reconhecidas no mundo, se tornou o centro da discussão sobre o casamento gay por admitir que homossexuais casados em seu quadro de funcionários.

O anúncio da divisão norte-americana da Visão Mundial que aceitaria que cristãos homossexuais casados poderiam trabalhar em suas ações levantou discussões acaloradas.

As declarações de Richard Stearns, presidente da ONG nos Estados Unidos, foram dadas à revista Cristianismo Hoje. O executivo disse que embora a entidade não “aprove o casamento entre pessoas do mesmos sexo, optou-se por deixar esta questão sob a autoridade de cada igreja, e assim, a escolha era não excluir uma pessoa da oportunidade de trabalhar na Visão Mundial”.

Open in new windowStearns acrescentou ainda que a proposta da Visão Mundial era que a ONG fosse um canal de inspiração para a “unidade cristã”, e a aceitação de homossexuais casados em seu quadro de funcionários era “simbólica, ou seja, sem compromisso com esta posição, e em favor da unidade [cristã]”.

Porém, a repercussão negativa da decisão obrigou a Visão Mundial a recuar de sua postura, e emitir um comunicado informando que a postura havia sido revertida.

“O conselho reconheceu que cometeu um erro e optou por reverter a decisão para a nossa política de conduta de longa data que requer abstinência sexual para todos os funcionários solteiros e fidelidade dentro do pacto bíblico do casamento entre um homem e uma mulher “, dizia o documento assinado por Stearns.

O presidente da Visão Mundial expressou ainda uma crença na “visão bíblica do casamento” e se desculpou pela confusão a decisão inicial causado, lembrando que a entidade se pautou pela proposta de tratar a todos com respeito, independentemente de sua opção sexual, pois todas as pessoas foram “criadas por Deus”.

A motivação para a mudança de postura sobre a decisão pode ter sido motivada pela enxurrada de ligações de patrocinadores da entidade informando que deixariam de contribuir com as ações da ONG. Estimando que as perdas fossem milionárias – já que cada doador cadastrado contribui com US$ 35 mensais – o Conselho da entidade resolveu voltar atrás.

Fonte: Gospel+

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