segunda-feira, 21 de abril de 2014

Sabe a redução da conta de luz ? A Dilma te fez de trouxa!


Atualizado com vídeo (mas é bom ler o texto logo abaixo):

Isso mesmo. Ontem, em rede nacional, a Presidente da República anunciou um (pra lá de) atípico pacote de bondades, resumido na redução das tarifas referentes à conta de luz. Pois bem: A COBRANÇA É INDEVIDA DESDE 2002, COMO CONSTATA O TCU, E O GOVERNO SERIA INVARIAVELMENTE OBRIGADO A DEVOLVER O VALOR –  SÃO  BILHÕES!

dilmalula Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
Leiam reportagem do jornal O Globo (por Vinicius Sassine) de 09/08 deste ano, voltamos na sequencia:
Conta de luz: relator do TCU pede R$ 7 bilhões – Ministro vê cobrança indevida e defende devolução a consumidor – O ministro Valmir Campelo, relator do processo em curso no Tribunal de Contas da União (TCU) que analisa distorções em reajustes das tarifas de energia elétrica no país, é favorável à devolução de pelo menos R$ 7 bilhões cobrados indevidamente dos consumidores. O processo entrou na pauta do plenário do tribunal ontem, mas um pedido de vistas do ministro Raimundo Carreiro adiou a votação. Antes disso, Campelo leu o relatório e seu voto, em que se manifesta favorável à devolução da quantia indevida cobrada dos brasileiros. – Caberá à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidir se a devolução será feita de forma individualizada aos consumidores ou se será definida com base nos próximos reajustes tarifários – afirmou o ministro, que ressaltou que o TCU tem uma atribuição constitucional para tomar essa decisão.
Prejuízo de R$ 1 bi por ano – A devolução decorre de um erro na metodologia de cálculo dos reajustes tarifários. As tarifas de energia elétrica cobradas entre os anos de 2002 e 2009 apresentaram esse erro, o que pode ter ocasionado um prejuízo mínimo de R$ 1 bilhão por ano aos consumidores no país. O voto do ministro Campelo – que ainda não foi analisado pelo plenário do tribunal devido ao pedido de vistas – determina que a Aneel calcule a diferença entre o valor arrecadado e o valor repassado dos encargos e custos de transmissão em relação a cada concessionária desde o primeiro reajuste indevido até fevereiro de 2010. Representantes de entidades de defesa dos consumidores cobraram que seja feita uma correção da metodologia dos reajustes tarifários em 60 dias e lembraram que a própria agência reguladora reconheceu que a arrecadação decorrente do erro não pertence às concessionárias de energia, mas aos consumidores. Os “ganhos indevidos”, segundo esses representantes, já ultrapassaria R$ 7 bilhões destacados em auditoria realizada pelo TCU em 2008. Já os representantes das distribuidoras, da Aneel e do governo presentes no plenário negaram que houvesse ganhos de receita, descumprimentos contratuais e violações aos direitos dos consumidores no episódio.” (grifos nossos)
É isso aí! Sete BILHÕES de “ganhos indevidos”, valor pertencente aos CONSUMIDORES. A “redução na tarifa” é obviamente uma falácia, conversa-mole. Fomos todos feitos de idiotas. O não exatamente simpático Luiz Carlos Prates falou disso há vários dias no SBT:
Cobranças indevidas de 2002 a 2010. Ganhos INDEVIDOS num total de R$ 7 BILHÕES. Em vez de assumir essa treta, Dilma lança como “pacote de bondade” a barbeiragem do governo.
Como sempre, aliás, “barbeiragem” que desfalca o consumidor. Sete bilhões. Somos trouxas.


http://www.implicante.org/  VIA   GRITOS  DE   ALERTA

VESTES MANCHADAS.

Na segunda epístola de Paulo a Timóteo, Cap. 3 diz: "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos e profanos. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.
Deus tirou as vestes sujas que tínhamos por causa do pecado e nos deu vestes novas através do sacrifício na cruz de nosso amado Jesus Cristo. Porém, existem  pessoas   que tem retirado as vestes limpas e novas que Deus nos deu e tem colocado novamente as vestes sujas. "...Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus: e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça." (Isaías 59:2). Como aconteceu com Saul, que após ter pecado contra Deus, experimentou o silêncio de Deus, e diz a Palavra que "Saul se disfarçou, vestindo roupas diferentes" I Samuel 28:8. Saul trocou as vestes que Deus lhe deu e colocou outras vestes. Muitas pessoas por trocarem as suas vestes, Deus não está podendo escolher.
Lembre-se de que está escrito em Zacarias 3 que o Sumo Sacerdote Josué tinha suas vestes manchadas e o inimigo estava lhe acusando diante de Deus. E continuou:-- São pessoas que mancham ou contaminam suas vestiduras com algumas coisas tais como:1. obras da carne – "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia. Idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." Gálatas 5.19.21. Muitas vezes as pessoas não praticam a imoralidade mas vivem dominadas pela inveja, em constante inimizades,. Uma pessoa que se deixa dominar pelas obras da carne seja ela qual for está com suas vestes manchadas.2. maus pensamentos, e tudo o que está escrito em Marcos 7.21 a 23 (" Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos a avareza as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos esses males procedem de dentro e contaminam o homem."), são coisas que contaminam, mancham as vestes espirituais;3. os pecados da língua também contaminam como está escrito em Tiago 3:6("A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno."), raiz de amargura também é algo que contamina como está escrito em Hebreus 12.15("Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem."). Quando uma pessoa se ira contra seu irmão e deixa o sentimento se alojar no coração, então a comunhão entre eles é cortada. Espiritualmente é como se provocasse um rasgo nas vestes. Enquanto não há reconciliação, com perdão sincero na presença de Cristo, por mais que se continue a servir o Senhor, trabalhando na igreja, mesmo assim a comunhão permanece cortada e as vestes rasgadas. A Palavra do Senhor vem ao encontro daquela pessoa, que a recebe com alegria, e isso funciona como remendo no rasgo, mas não restaura a comunhão quebrada. No momento em que se dá a reconciliação, então o Senhor troca aquelas vestes por outra nova e limpa. Pode uma noiva se apresentar no dia do casamento com o vestido manchado, rasgado ou remendado? Não,com certeza!Como é então que tanta gente está dizendo subir com Jesus quando Ele voltar? Muitas pessoas pensam que estão bem com o Senhor quando não estão em paz uns com os outros.Entendi então que seja o que for que nos fizerem jamais devemos deixar o sol se por sobre a nossa ira, para não darmos lugar ao diabo"Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo" Efésios 4:26-27). Se guardarmos mágoas, ressentimentos em nosso coração por causa da ira contra nosso irmão, ficamos em trevas e sujamos as nossas veste e Jesus não poderá nos levar para a glória. Muitos também não estão podendo ser escolhidos porque estão amando mais ao dinheiro do que a Deus, como ocorreu com o jovem que pediu a Jesus o que poderia fazer para conseguir a vida eterna. Era um jovem muito rico, e Jesus lhe disse: vende tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres e assim terá riquezas no céu. Depois vem e siga-me. Quando o jovem ouviu isso ficou muito triste, porque era muito rico.(Marcos 10:17). Não é errado termos dinheiro, pois a Palavra de Deus diz que a prosperidade é dom de Deus. O que é errado é fazermos que o dinheiro seja Senhor sobre a nossa vida. Muitos também estão sendo chamados, mas não poderão ser escolhidos porque não tem tempo para Deus, estão muito ocupados nos seus trabalhos, no lazer, na diversão, assim como aqueles que estão sempre dando desculpas para Deus, até conhecem as Escrituras, mas estão em cima do muro, não tomam uma decisão, acham que abandonar as coisas do mundo é muito sacrifício. Cuidado irmãos, a hora é agora saia de cima do muro e venha para os braços de Jesus enquanto ainda é tempo.

VIA GRITOS DE ALERTA

Brasil é novamente criticado por jornal britânico

Parece que os veículos de comunicação mundiais não se cansam de atacar a organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Após a France Football, a própria revista semanal da Fifa e outros jornais, desta vez, foi o Financial Times, uma das publicações econômicas mais respeitadas do mundo, criticar o atual país-sede da competição futebolística mais famosa do planeta.
Citando atraso nas obras, manifestações, entre outros fatos, a reportagem começa afirmando que existe a possibilidade de São Paulo, que abrigará a primeira partida da competição, entre a seleção brasileira e a Croácia, não receber a partida.

"A Copa do Mundo começa daqui a menos de dois meses, quando o Brasil enfrentará a Croácia em São Paulo, no dia 12 de junho. Isso considerando, é claro, que o estádio estará pronto - ele ainda está em obras. De qualquer forma, parece que a principal competição do futebol mundial irá definir outras coisas além de qual nação tem o melhor futebol do mundo. Ela também poderá exercer influência crucial nas eleições presidenciais brasileiras, marcadas para outubro", diz a matéria.

Palco da final da Copa, o Rio de Janeiro não passou impune pelos olhos da Financial Times. Segundo a publicação, a cidade passa por uma 'série de crises'.

"Grande parte dos problemas se anunciam no Rio de Janeiro, onde uma série de crises colocaram um grande ponto de interrogação sobre a pretensa capacidade do Brasil de organizar um evento tão complexo quanto uma Copa do Mundo, para não falar dos Jogos Olímpicos, que a capital fluminense sediará daqui a dois anos",

Veja mais alguns trechos da reportagem da FT:

"Centenas de milhares tomaram as ruas da nação e enfrentaram a polícia, exigindo o fim da corrupção que aflige todas as instituições".

"Roubos e assassinatos estão em alta, e confrontos armados entre traficantes e policiais estão de volta ao noticiário. A população está assustada".

"Se os manifestantes voltarem às ruas, não serão necessários muitos incidentes envolvendo gangues cariocas e turistas estrangeiros para que se levantem dúvidas quanto a competência de Dilma Rousseff".

"Se o Brasil falhar na organização da Copa, Dilma talvez tenha que procurar outro emprego, e só poderá culpar a si mesma. (...) A mensagem dos protestos do ano passado não poderia ter sido mais clara. O Brasil precisa acabar com a corrupção e focar em saúde, educação e transporte. Se não fizer isso, o governo será punido".

Mensagens antissemitas espalham medo entre judeus da Ucrânia

Judeus na Ucrânia. APA maior parte dos 15 mil judeus de Donetsk fala russo, mas teme Moscou
Quando Asya Kreimer entrou em sua conta no Facebook e viu o panfleto que mandava os judeus do leste da Ucrânia se registrarem, pagarem um imposto exclusivo e deixar a região, sua primeira reação foi rir.
"É que me pareceu ridículo", conta essa senhora de 56 anos, enquanto prepara um prato
 a base de frango, sob a orientação kosher, para a Páscoa judaica.
Nos últimos dias, vários folhetos foram distribuídos por homens mascarados nas saídas das
 sinagogas de Donetsk. A cidade no leste da Ucrânia está no centro do conflito entre o
 governo de Kiev e os separatistas pró-Rússia, que querem que a área seja anexada por
 Moscou, a exemplo da Crimeia.
"Nunca tivemos problemas aqui. Meus amigos ucraniamos e russos me respeitam por ser
 judia. Esse pedaço de papel foi ao mesmo tempo patético e repugnante", conta.
Os líderes da República Popular de Donetsk, proclamada por separatistas pró-Rússia, 
negam estar por trás das mensagens. Eles acusam o governo de Kiev de espalhar os 
folhetos para desacreditar o movimento autonomista.

Ameaças

Para boa parte dos 15 mil judeus de Donetsk, a simples distribuição dos panfletos é
Panfletos antissemitas motivo suficiente para se preocupar.
"Isso é só mais uma demonstração das coisas horríveis que andam acontecendo aqui",
 diz Asya. "Não acredito que os judeus estejam sob perigo imediato, ainda que tudo 
isso seja parte de um plano para arrastar as pessoas ao confronto", diz.
O antissemitismo é parte da história familiar de Asya.
 Cinco de suas tias foram enterradas vivas durante a 
invasão alemã em 1941. Nos anos seguintes, boa
 parte de sua família foi exterminada.
Desde o fim da Segunda Guerra, a vida dos judeus
 locais foi de paz. Asya conta que recusou várias oportunidades de deixar a Ucrânia desde
 o colapso da União Soviética. Mas, há algumas semanas, ela começou a fazer um curso de
 alemão.

"Estou pensando em ir à Alemanha. É a primeira vez na minha vida que penso em ir embora", conta. "Eu tenho medo da Rússia, não dos russos, mas do governo. Acho que o 
Ocidente está subestimando o perigo que Putin representa", diz.
Para o rabino Pinkhas Vyshedsky, da cidade de Donbass, "a impressão é que alguem
 está tratando de arrastar (os judeus) para um jogo político entre a Rússia e Ucrânia".
O rabino já pediu às forças de segurança da Ucrânia proteção especial à comunidade.
 Até agora, não houve resposta.

O caso dos tártaros

Os judeus não são o único grupo alvo de campanhas de ameaça e intimidação na
 Ucrânia desde o início da atual crise política.
Durante a anexação russa da Criméia, os tártaros, que são uma etnia da região, 
também passaram a ser perseguidos. Hoje os tártaros, que são uma minoria
 muçulmana, são poucos na sua terra natal, já que nos anos 1940 o líder soviético
 Joseph Stálin deportou quase toda essa população para a Ásia Central.
Nos anos 1980, muitos começaram a regressar à Crimeia. Mas no mês passado,
 enquanto as tropas russas ocupavam bases militares em toda a região, minorias 
tártaras foram amedrontadas por grupos de carecas. Eles carregavam um taco de
 beisebol e uma lista dos moradores tártaros, pintando uma cruz na fachada de suas casas.
"Foi exatamente isso que fez Stálin dias antes de nos colocar nos trens e nos 
deportar para a Ásia Central", diz Rustam Kadyrov. Sua casa, no vilarejo de 
Bakhchysarai, também está marcada com uma cruz.
"Não sei quem está fazendo isso, mas estão querendo nos intimidar", conta.

Medo dos russos

Em meio à crise, o presidente russo, Vladimir Putin, acusa o governo de Kiev de
 violar os direitos da população de fala russa na Ucrânia. Moscou diz que os
 nacionalistas ucranianos - particularmente o poderoso grupo Pravy Sektor
 (Setor da Direita) - são fascistas.

Rabino Pinkhas Vyshedsky
Desde o colapso da União Soviética, a aprovação de leis que garantam a língua e os
 outros direitos de grupos minoritários na Ucrânia tem fracassado.
Ainda assim, representantes das comunidades judaica e dos tártaros acreditam que
 uma Ucrânia mais próxima à Europa pode lhes garantir uma maior sensação de segurança,
 coisa que não esperam em caso de influência russa.
"Eu tenho medo é da Rússia", diz Asya Kreimer. Assim como a maioria dos judeus de
 Donetsk ela tem o russo como língua materna.
"Parece que acabou a vida que nós tinhamos até agora", diz. "Os panfletos são só uma
 pequena parte: o que importa é que a Rússia está atiçando os problemas", diz.
"De fora, parece que tudo vai bem, já que felizmente não houve muitas mortes ou muita 
violência. Mas a Rússia está matando nosso Estado, a nossa nação (Ucrânia)", diz.
À medida que a disputa entre Rússia e Ucrânia se aprofunda, o perigo aumenta com o 
vazio de poder que emerge no país. Como em qualquer outro conflito, tensões étnicas 
e religiosas, que estavam adormecidas há décadas, começam a aparecer.

Por isso mesmo essas minorias temem se tornar vítimas do conflito entre duas nações
 de cultura eslava e religião ortodoxa.

Família de ex-diretor da Petrobras comprou 13 imóveis nos últimos cinco anos

 Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras
 Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras (Folhapress)
Acusado pela Polícia Federal de ser um dos líderes de um esquema de lavagem de cerca de 10 bilhões de reais, o engenheiro mecânico Paulo Roberto Costa teve, na Petrobras, uma carreira invejável. Funcionário de carreira, conseguiu, desde que entrou na estatal, em 1977, chegar ao posto de diretor de Abastecimento, em 2004. A carreira bem-sucedida teve, no entanto, uma fase meteórica de acúmulo de capital nos últimos cinco anos. Nesse período, de acordo com um levantamento feito pelo site de VEJA, Costa, a mulher, duas filhas e dois genros adquiriram nada menos que treze imóveis no Rio de Janeiro – num período de preços nas alturas. Os valores das transações registrados em cartório chegam a 5,8 milhões de reais. Não estão na soma duas salas comerciais nas quais a família investiu uma parte de seu capital.
Costa está preso por suspeita de ter cometido crimes como lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e participação em organização criminosa – delitos pelos quais foi indiciado na última quarta-feira pela Polícia Federal com a conclusão da primeira etapa da operação Lava-Jato. Ele também é investigado por evasão de divisas e corrupção. Os investigadores suspeitam que o ex-diretor tenha se associado ao doleiro Alberto Youssef para articular negócios e que tenha recebido propina de fornecedores da estatal. Há indícios de que Costa recorria ao doleiro para ocultar recursos de origem ilícita. Já se sabe que Youssef comprou para o ex-diretor um Land Rover Evoque blindado, avaliado em 300.000 reais. A suspeita é que essa compra foi viabilizada por recursos mantidos por Costa no exterior, embora a defesa dele alegue que foi apenas a remuneração por serviço de consultoria prestado ao doleiro. Os policiais analisam se parte desse dinheiro foi utilizado para abastecer políticos e partidos. Vai ser verificado se Costa contava também com a ajuda da esposa (Marici Costa), das duas filhas (Arianna e Shanni Bachmann) e dos genros (Humberto Mesquita e Márcio Lewkowicz) para esconder o patrimônio.

Os registros em cartório mostram que o ex-diretor e a família fizeram uma rodada de compras de imóveis da Península, reduto de luxo na Barra da Tijuca monitorado por seguranças privados. O histórico de negociações inclui também a aquisição de um terreno em situação irregular de 2.800 metros quadrados, por 200.000 reais. A transferência de propriedade, no entanto, não foi concluída, porque a prefeitura do Rio considera o loteamento ilegal desde agosto de 2012.
Em diversas transações, os valores registrados em cartório ficaram abaixo da avaliação de mercado e da avaliação da Prefeitura do Rio de Janeiro na cobrança do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Apesar de a compra de onze dos imóveis ter sido registrada por um gasto total de 5,8 milhões de reais, essas aquisições valiam 6,5 milhões de reais no momento em que foram feitas, de acordo com dados da Prefeitura do Rio. Uma avaliação feita pelo presidente da imobiliária Patrimóvel, Rubem Vasconcelos, a pedido do site de VEJA, estima valor atual de 14,4 milhões de reais aos imóveis adquiridos pela família de Costa desde 2009, sem considerar o terreno irregular em Vargem Pequena.
De acordo com investigadores ouvidos pelo site de VEJA, transações imobiliárias costumam ser subavaliadas em cartório para que o comprador efetue parte do pagamento com dinheiro de caixa dois, fora do sistema bancário, ou para que economize no gasto com impostos. Um dos indícios de que Costa mantinha uma espécie de “caixa dois” de recursos ilícitos foi a apreensão, na casa dele, de cerca de 1,2 milhão de reais, em notas de dólar, euro e real.
Costa tinha um salário alto como diretor de Abastecimento da Petrobras, cargo que ocupou de maio de 2004 a abril de 2012. Em 2011, a remuneração anual média dos sete diretores da estatal era de 1,7 milhão de reais, entre salário fixo e bônus. A atual residência de Costa, uma casa no condomínio Riomar IX, no Recreio dos Bandeirantes, foi adquirida em setembro de 2003 por 500.000 reais. Na época, ele era diretor-superintendente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil. Em abril de 2005, Costa vendeu um apartamento de 214 metros quadrados que tinha no condomínio Villa di Genova pelo valor declarado de 400.000 reais.

Mas foi em 1º abril de 2009 que começou a acumulação de imóveis como investimentos. Nessa data, a mulher de Paulo Roberto Costa, Marici, oficializou a compra de um apartamento do ex-senador Ney Suassuna (PMDB). O partido de Suassuna foi um dos padrinhos da manutenção de Costa como diretor da Petrobras, junto com o PP e o PT. Conforme o registro em cartório, Marici pagou 220.000 reais por um quarto e sala de 50 metros quadrados no flat Barra Royal Plaza, na Avenida Lúcio Costa, de frente para o mar. Foi, por assim dizer, um excelente negócio. Outros compradores tiveram de efetuar desembolso maior por uma unidade no mesmo local nesse período. Em 26 de fevereiro de 2009, um apartamento na mesma coluna do prédio, três andares acima, e do mesmo tamanho, foi vendido por 290.000 reais. Em 4 de maio daquele ano, outra unidade, com a mesma área habitável, foi negociada por 350.000 reais.
Entre março de 2012 e setembro de 2013, a família de Costa comprou quatro salas no condomínio comercial Península Office, na Barra da Tijuca. Paulo Roberto adquiriu uma das unidades com a mulher; a filha Shanni comprou outra; e Arianna, outra filha, com o marido Márcio levaram outras duas. A sala 913 do condomínio era considerada a sede da consultoria Costa Global, mantida pelo ex-diretor desde que deixou a Petrobras, e foi alvo de mandado de apreensão. No local, foram apreendidos documentos e um HD pela Polícia Federal.
Duas dessas salas foram vendidas pelas mesmas pessoas. Curiosamente, foi registrada na escritura a venda exatamente pelo mesmo valor pago por eles à construtora Cyrela, que lançou o empreendimento. Uma sala saiu por 219.095,10 e outra por 218.771,37. Ou seja, é como se os intermediários não tivessem lucrado na revenda, um indício de que a compra foi subfaturada, de acordo com fontes do mercado imobiliário.
Outra transação suspeita foi a aquisição de um apartamento de 107 metros quadrados, com dois quartos e uma vaga de garagem, no condomínio Península Saint Martin. A compra foi registrada em 27 de fevereiro de 2013 com o valor de 680.000 reais, exatamente o mesmo montante desembolsado um ano antes pelos vendedores. Arianna já revendeu o imóvel para a Troika Empreendimentos Imobiliários em 30 de setembro do ano passado, por 1,2 milhão de reais. Vasconcelos, presidente da Patrimóvel, estranhou a expressiva variação de preços em pouco mais de sete meses: “Um imóvel no condomínio Saint Martin não dobrou de preço no ano passado”.

Nesse mesmo condomínio, Arianna e o marido Márcio compraram outros dois apartamentos, um com quatro quartos e outro com dois quartos. A menor unidade saiu por 497.205 reais em março de 2010 e a maior por 1,2 milhão de reais em outubro de 2013. Sem considerar a compra de uma sala comercial, o casal registrou gastos de pelo menos 3,9 milhões em imóveis nos últimos cinco anos. No mesmo período, Shanni, a outra filha de Paulo, e o marido Humberto fizeram aquisições com o valor declarado de 1,18 milhão de reais, sem considerar uma sala comercial no Península Office. Paulo e a esposa Marici aparecem nos documentos de cartórios como responsáveis pelo gasto de 639 mil reais desde 2009, a menor fatia das despesas imobiliárias da família.
Ocultar a propriedade de um Land Rover rendeu um indiciamento por falsidade ideológica a Paulo Roberto Costa. Se os policiais e o Ministério Público Federal constatarem que familiares ajudaram a ocultar outros bens, eles também podem ser acusados por lavagem de dinheiro, de acordo com fontes que acompanham as investigações da Lava-Jato. Em caso de condenação, somente esse crime dá até 10 anos de prisão.


domingo, 20 de abril de 2014

TESTEMUNHO DE UM EX-MAÇOM

Foi há mais de quarenta anos. No decorrer de rituais, jurei que estaria disposto a ser degolado (grau de Aprendiz Maçom), a ter meu coração arrancado (grau de Companheiro) e minhas entranhas rasgadas (Mestre Maçom), se não cumprisse pela vida a fora o compromisso assumido de ser fiel à Fraternidade e guardar seus segredos. 

Jesus disse que não devemos jurar nem pelo céu, nem pela terra, nem por nossa cabeça, mas que seja nosso não, não, e sim, sim (Mt 5.34-37; cf. Tg 5.12). 

Com vinte e sete anos, entrei na Maçonaria por curiosidade, para conhecer verdades espirituais e filosóficas; aumentar meu círculo de amigos e me sentir mais seguro. 

Talvez tenha sido a primeira vez que li o Salmo 133: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. É o que é lido na abertura dos trabalhos. “Sobre o `altar sagrado´ dos maçons é colocada uma “Bíblia”, um “Alcorão”, ou outro livro santo chamados de “Volume da Lei Sagrada”. Mas se os membros da Loja forem todos judeus, a Bíblia conterá apenas o Antigo Testamento. Na Maçonaria, a Bíblia é mais um apetrecho dentre outros símbolos, como o esquadro e o ramo de acácia. 

Aqui começam as divergências entre Maçonaria e Cristianismo. De que irmãos a Palavra está falando? De irmãos maçônicos ou irmãos em Cristo? Na minha ignorância, entendia que a Bíblia me recomendava viver em união com os demais maçons. Depois compreendi que os verdadeiros irmãos são os que comungam da mesma fé cristã (Jo 1.12). Portanto, sob juramente, eu estava em estreita comunhão com pecadores confessos. Jurei defendê-los em qualquer circunstância. 

A Maçonaria não faz restrições a quem queira ingressar nos seus quadros, desde que não seja ateu. Ela exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. Portanto, espíritas e feiticeiros podem ser maçons. Basta que acredite no “Grande Arquiteto do Universo”, o deus maçônico. Na minha cidade havia um influente maçom feiticeiro quer acreditava no Ser Supremo. Estive pessoalmente no seu terreiro, nos meus tempos de ignorância. 

Os pactos feitos nos graus de aprendiz, companheiro e mestre – os únicos por que passei - talvez pareçam para alguns maçons um ritual simbólico, sem muita importância. Mas não é. A boca fala do que está cheio o coração (Lc 6.45). Há implicações e ressonâncias no mundo espiritual. Não cabe querer comparar a Maçonaria a uma empresa privada, em favor da qual se tenha que guardar alguns segredos profissionais. Não. A Maçonaria é uma religião. Tem seu deus, seus ritos, seus símbolos, códigos secretos e credo. E o cristão não pode servir a dois senhores, ter duas religiões. 

No dia marcado para minha iniciação, fui visitado por dois maçons. Ao entrar no veículo, colocaram-me uma venda nos olhos. Antes de entrar na Loja, circulei alguns minutos pelas ruas da cidade. Permaneci assim, na escuridão, por mais ou menos duas horas. A venda foi retirada apenas por alguns momentos, para que eu assinasse alguns papéis e reafirmasse o desejo de ser maçom. 

Chegou o momento. Entrei no salão. Conduziram-me pela mão para que eu circulasse de um lado para outro, passando por caminhos estreitos, tropeçando nas cadeiras. Quando tiraram a venda, dezenas de maçons apontavam para mim com suas espadas. O simbolismo traduzia que eu passara das trevas para a luz, e que os novos irmãos estariam prontos a me defender em qualquer situação. 

A luz maçônica não melhorou em nada a minha vida espiritual. Encontrei a Luz verdadeira trinta anos depois, quando fiz uma confissão pública de entrega da minha vida ao Senhor Jesus. Devo esclarecer que antes mesmo da minha conversão, deixei de freqüentar a Maçonaria. Fiquei nela não mais do que uns dois anos. De fato, saí das trevas em que me encontrava. Com a mesma a boca com que jurei fidelidade à Maçonaria, confessei a Jesus Cristo, aceitando-O como meu Senhor e Salvador pessoal (Rm 10.9). Os pactos anteriores foram quebrados. Nasci de novo. 

A prática maçônica - ritos, simbolos e doutrina – é incompatível com a prática cristã. É o que me proponho a examinar. 

A Maçonaria é conceituada como uma religião: “Todos (maçons) concordam em declarar que ela é um sistema ético, mediante cuja prática os seus membros podem progredir em seu interesse espiritual, subindo a escada teológica da Loja na terra para a Loja no céu” (01). Vejam: “Seguir a escada teológica da Loja” para entrar no céu. O Caminho do cristão é outro (Jo 14.6). Não há como servir à Loja e servir a Cristo ao mesmo tempo. O cristão precisa permanecer fiel a Jesus (Jo 15.4-5). 

A salvação na Maçonaria dá-se pelas obras: “O Olho-que-Tudo-Vê (Deus)... contempla os recessos mais íntimos do coração humano, e irá recompensar-nos conforme as nossas obras”. As obras são necessárias à vida eterna na “Loja Celestial” (02). 

A doutrina maçônica nega a salvação pela graciosa provisão de Deus através de Jesus Cristo (Ef 1.2-9). 

A teologia maçônica “ensina claramente durante o grau do Arco Real (Rito de York), quando diz a cada candidato que o nome perdido de Deus será agora revelado a ele. O nome dado é Jabulom. Este é um termo composto, juntando Jeová com dois deuses pagãos – Baal, a entidade maligna dos cananeus (Jr 19.5; Jz 3.7; 10.6), e o deus egípcio Osíris” (03). 

“Autoridades maçônicas como Coil e o Ritual e Monitor Maçônico Padrão admitem que “Bul” ou “Bel” se refere à divindade cananéia ou assíria Baal, e que “On” se reporta à divindade egípcia Osíris. Wagner revela o objetivo maçônico nessa trindade pagã: 

“Neste nome composto é feita uma tentativa de mostrar, mediante uma coordenação de nomes divinos... a unidade, identidade e harmonia das idéias hebraicas, assírias e egípcias sobre deus, e a harmonia da religião do Arco Real com essas religiões antigas. Esta “unidade de Deus” maçônica é peculiar. A doutrina ensina que os nomes diferentes dos deuses, como Brahma, Jeová, Baal, Bel, Om, On, etc. denotam o princípio gerador, e que todas as religiões são essencialmente as mesmas em sujas idéias do divino” (04). 

A Bíblia diz: “Não terás outros deuses diante de mim... Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Ex 20.3,5). Leiam a advertência bíblica: “Desprezaram todos os mandamentos do Senhor... e serviram a Baal” (2 Rs 17.16). A unidade do Deus bíblico está no Pai, e no Filho e no Espírito Santo. 

A doutrina maçônica diz que o candidato passou “este longo tempo na escuridão e agora busca ser levado para a luz”. Está no Ritual do primeiro grau. Como um filho de Deus, nova criatura em Cristo Jesus, pode aceitar tal doutrina? Somos “a luz do mundo e o sal da terra” (Mt 5.13-14). Vejam: 

“Pois outrora éreis trevas, porém agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5.8). Ao se tornar maçom, o cristão declara que estava nas trevas. 

Prossegue a teologia maçônica: 

“A maçonaria aceita e ensina que com tudo e acima de tudo está Deus, mas não essencialmente um Deus cristão trino. O maçom pode chamá-lo (Deus) como quiser, pensar nEle segundo o seu desejo; considera-lo uma lei impessoal ou pessoal e antropomórfica, a maçonaria não se importa com isso... Deus, Grande Arquiteto do Universo, Grande Artífice, Grão-Mestre da Grande Loja do Céu, Jeová, Alá, Buda, Brahma, Vishnu, Siva, ou Grande Geômetra...” (05)

A Maçonaria, como vimos, nega a divindade de Jesus Cristo e do Espírito Santo. Aliás, o Senhor Jesus nem sequer é mencionado nos rituais. O importante Ritual Maçônico chamado de Ritual da Quinta-Feira Santa do capítulo Rosa-Cruzes declara oficialmente: “Nos reunimos neste dia para celebrar a morte de Jesus, não como inspirado ou divino, pois não nos cabe decidir sobre isso” (06). Bastaria isso para que o verdadeiro crente levante a sua voz desassombrada e diga “NÃO, não aceito. Se os senhores não decidem, eu já decidi servir ao Deus verdadeiro, não a uma composição de deuses pagãos”. Por isso, Cristianismo e Maçonaria são irreconciliáveis. 

O que representa a Bíblia para os maçons? “A opinião maçônica predominante é que a Bíblia não passa de um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até agora, nenhuma autoridade responsável afirmou que o maçom deve crer na Bíblia ou em qualquer parte dela” (06). E mais: “Os livros sagrados de outras crenças são igualmente válidas para o maçom” (07). 

O apóstolo Paulo disse que “toda Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16). 

Muitos, como eu, se tornam maçons antes de conhecer a Cristo. Agora, como cristãos, precisam renunciar à fé maçônica e quebrar o juramento feito. Vejam: 

“Quando alguma pessoa jurar, pronunciando temerariamente com os seus lábios, para fazer o mal, ou parta fazer o bem, em tudo o que o homem pronuncia temerariamente com juramente, e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas coisas. Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou” (Lv 5.4-5; cf. Pv 28.13; Tg 5.16; 1 Jo 1.9).

Madrasta monstro jogou soda no corpo do menino Bernardo Boldrini

Madrasta monstro jogou soda no corpo do menino Bernardo Boldrini

O garoto de 11 anos acreditava estar indo encontrar uma benzedeira e não a morte

A assistente social Edelvânia Wirganovicz, presa suspeita de matar o menino Bernardo Boldrini, 11 anos, no interior do Rio Grande do Sul, informou em depoimento à Polícia Civil que a madrasta “monstro” do garoto, a enfermeira Graciele Ugulini, teria jogado soda sobre o menino para que o corpo “diluísse rápido e para não dar cheiro”. O cadáver de Bernardo foi enterrado em um buraco na margem de um rio em Frederico Westphalen (RS). As informações são do jornal Zero Hora.
A assistente social disse à polícia que “mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Que Kelly (como a suspeita chama Graciele) aplicou na veia do braço esquerdo com uma seringa e ele foi apagando.” Depois de tirar a roupa e o tênis, enterraram Bernardo, sem conferir se o menino ainda estava vivo, e jogaram soda sobre o corpo. “Kelly jogou a soda sobre o corpo e a depoente colocou pedras. Que a depoente acha que ele já estava morto. Que a depoente não viu se Kelly olhou se o menino tinha pulsação”, diz o depoimento.
Segundo Edelvânia, o garoto acreditava que estava indo a uma consulta com uma benzedeira quando foi levado pela madrasta até Frederico Westphalen. De acordo com a suspeita, a madrasta explicou ao menino que, em função da consulta, precisaria levar um “piquezinho na veia”, referindo-se a injeção letal que foi aplicada em Bernardo.
Edelvânia contou que conhecia Graciele Ugulini há tempos, e que as duas chegaram a morar juntas por dois anos antes da madrasta do menino se mudar para Três Passos. Cerca de dois ou três meses antes do crime, Graciele teria procurado a amiga para fazer a proposta de ajudá-la a matar Bernardo Boldrini. A enfermeira teria dito que o menino era “ruim”, difícil de lidar e que brigava com o pai. “Que após essa conversa, Kelly perguntou o que achava, sendo que ela tinha bastante dinheiro e que se a depoente a ajudasse a dar um sumiço no guri ela lhe daria dinheiro e ajudaria a pagar o apartamento”, diz trecho do depoimento. A quantia inicial acertada seria de R$ 20 mil.
Dois dias antes do crime, Graciele procurou Edelvânia, revelou que seu plano era dopar o menino e aplicar a injeção e pediu para a amiga um lugar para “consumir” o corpo. No mesmo dia, as duas teriam ao local, no interior de Frederico Westphalen, e começado a cavar com uma enxada de Edelvânia.
No dia 4 de abril, dia no qual Bernardo morreu, segundo a perícia, Graciele Ugulini teria passado uma mensagem para Edelvânia informando que estava indo para Frederico. Ela teria usado um “código” combinado por elas para confirmar que Bernardo estava junto. “A depoente já estava esperando lá embaixo do prédio onde mora, tendo Kelly estacionado a camioneta do lado do Siena e o menino desceu e entrou no Siena. Que as coisas já estavam no porta-malas, a cavadeira, a pá, a soda e as ‘coisarada’ do kit do remédio que Kelly já tinha deixado com a depoente na quarta-feira e que iria usar para matar o guri.”
Edelvânia argumentou que aceitou participar do crime porque Graciele lhe ofereceu muito dinheiro e “não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino”. Quanto à suposta participação do pai de Bernardo Boldrini, o médicoLeandro Boldrini, no crime, a assistente social repetiu aos policiais o que teria ouvido da amiga: que ele “não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, por que Bernardo Boldrini era muito agitado”. A polícia suspeita de que o médico tenha ajudado a encobrir o crime depois de supostamente ficar sabendo do que havia acontecido.
Edelvânia foi quem indicou o local onde o corpo de Bernardo Boldrini estava enterrado em Frederico Westphalen. O menino foi encontrado morto no dia 14 de abril, 10 dias após ter desaparecido em Três Passos, onde morava com o pai e a madrasta. Os equipamentos usados para abrir o buraco estão passando por perícia para verificar se há resíduos do mesmo solo em que o menino foi enterrado. Os três devem ser indiciados por homicídio qualificado.

FONTE  ZERO HORA. 

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...