terça-feira, 12 de agosto de 2014

Eleições 2014: O poder dos evangélicos na política



Os evangélicos somam 42,3 milhões de fiéis, massa de eleitores cobiçadíssima. Nos últimos quatro pleitos, a bancada evangélica na Câmara passou de 44 para 71 deputados.

Sob forte esquema de segurança, o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, inaugurou o maior templo religioso do País, superlativo até nos detalhes. Com 100 mil metros quadrados de área construída, ele é quase quatro vezes maior que o santuário de Nossa Senhora Aparecida. O novo edifício tem 56 metros de altura e a fachada revestida com pedras vindas de Hebrom, cidade que abriga os túmulos de Abraão, Isaac e Jacó em Israel. O quarteirão inteiro pretende ser a recriação do Templo de Salomão, o primeiro de Jerusalém, segundo a Bíblia hebraica. O antigo santuário sobreviveu por quatro séculos, até ser totalmente destruído pelo Império Babilônico no século VI antes de Cristo. Arvora-se a ressurgir, agora, numa movimentada avenida da zona leste de São Paulo, ao custo estimado de 685 milhões de reais.

O templo tem capacidade para abrigar 10 mil fiéis, além de dispor de um estacionamento com 2 mil vagas para carros. O altar seria a réplica da Arca da Aliança, que, segundo a tradição judaico-cristã, guardava os Dez Mandamentos esculpidos por Deus nas tábuas e entregues ao profeta Moisés. Na inauguração do colossal santuário, na quinta-feira 31, a presidenta Dilma Rousseff chegou acompanhada por seu vice, Michel Temer, e pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. O governador paulista Geraldo Alckmin, do PSDB, e o vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, do PT, também se dispuseram a acompanhar o longo culto religioso, permeado por vídeos com histórias bíblicas e relatos de pastores e fiéis que superaram o vício da droga.

Não causa estranhamento tamanho interesse despertado na classe política. Somente a Universal conta com mais de 1,87 milhão de seguidores, segundo o Censo 2010, do IBGE. Os evangélicos das mais variadas denominações somam 42,3 milhões de fiéis, ou 22,2% da população, massa de eleitores cobiçadíssima. Trata-se da religião que mais cresce no Brasil, à custa de um lento, mas constante, declínio católico. Os seguidores da Igreja de Roma passaram de 73,6%, em 2000, para 64,6%, em 2010. Se mantida a tendência, os protestantes poderão representar um terço dos brasileiros na próxima década.

Mesmo após uma semana turbulenta, em que a presidenta concedeu sua primeira entrevista como candidata à reeleição, ouviu queixas de empresários em um evento da Confederação Nacional da Indústria e se reuniu com sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores, Dilma fez questão de cumprimentar Macedo pela faraônica obra. Para a campanha petista, é crucial restabelecer laços com a comunidade evangélica, que mantém uma relação conflituosa com o governo e costuma dar muita dor de cabeça nas eleições, como se viu em 2010 com o obscurantista debate sobre o aborto puxado pelos religiosos. Não por acaso, os nove partidos da coligação de Dilma optaram por criar um comitê específico para sensibilizá-los. A missão foi confiada a Marcos Pereira, pastor da Universal e líder do PRB, e aos presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do PROS, Eurípedes Júnior.

Dilma não é a única candidata em busca do voto evangélico. Em 7 de julho, no segundo dia oficial de campanha, o tucano Aécio Neves reuniu-se com o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção-Geral das Assembleias de Deus no Brasil. O encontro, realizado no bairro do Belém, também zona leste da capital paulista, reuniu mais de 2 mil fiéis. Foi articulado pelo ex-governador paulista José Serra, candidato do PSDB ao Senado por São Paulo, e pelo senador Aloysio Nunes Ferreira, candidato a vice na chapa de Aécio Neves.

Em 2010, o pastor Costa declarou apoio à candidatura de Serra, apesar de Marina Silva, então candidata à Presidência pelo PV e hoje vice na chapa de Eduardo Campos (PSB), ser uma devota assembleiana. Além disso, a filha do líder religioso, Marta Costa (PSD), foi indicada como segunda suplente de Ferreira na disputa pelo Senado na última eleição. A despeito das intensas movimentações no campo religioso, o senador José Agripino Maia (DEM), coordenador da campanha de Aécio, despista: “Não existe um planejamento para as igrejas evangélicas”.

Campos, por sua vez, participará de uma reunião em São Paulo com pastores da Igreja Brasil para Cristo no domingo 3. A coordenação da campanha socialista assegura que a vice Marina Silva está distante dessas articulações, por ser refratária à mistura de política com religião. Mas os socialistas admitem dialogar com grandes denominações evangélicas, a exemplo da Assembleia de Deus. A aproximação com setores religiosos ficou a cargo da comissão de articulação e mobilização, tocada por um representante da Rede, Pedro Ivo, e um do PSB, Milton Coelho.

Outros líderes evangélicos reúnem-se em torno da candidatura do pastor Everaldo Dias Ferreira, do PSC. Abertamente contra a descriminalização do aborto e a união civil entre casais do mesmo sexo, o candidato é um árduo defensor da redução da maioridade penal. Embora figure nas pesquisas com algo entre 3% e 4% das intenções de voto, Everaldo deve ter o mesmo espaço que Dilma, Aécio e Campos nos telejornais da TV Globo e nos debates. Mesmo com essa exposição, o pastor dificilmente alcançará uma votação de dois dígitos, avalia o cientista político Claudio Couto, da Fundação Getulio Vargas. “Everaldo tem potencial para crescer, pode até chegar a um patamar similar ao de Heloísa Helena em 2006, com 6,85% dos votos válidos, mas duvido que vá muito além disso.”

Com bandeiras obscurantistas e forte discurso oposicionista, Everaldo deve facilitar a vida de Aécio e Campos na campanha, inclusive por contribuir na dispersão dos votos evangélicos, o que pode precipitar o segundo turno. Deverá ainda difundir as pautas de líderes neopentecostais que disputam cadeiras no Congresso. Entre seus apoiadores está o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e conhecido pelo seu desprezo a minorias. A cúpula do partido acredita que Feliciano triplicará o número de votos obtidos nas eleições passadas. Em 2010, ele arrebanhou 211 mil eleitores. O PSC também aposta na popularidade do cirurgião plástico Roberto Miguel Rey Junior, o Dr. Rey dos reality shows, para alavancar votos de seus candidatos a deputado federal em São Paulo.

Silas Malafaia, que apoiou Serra na última corrida presidencial, também já atua como cabo eleitoral de Everaldo. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor escancarou sua estratégia em um vídeo distribuído na internet. “Existem centenas de projetos no Congresso Nacional para detonar a família, detonar os bons costumes da sociedade. Temos de marcar uma posição firme para que Everaldo, se não for para o segundo turno, possa ter quantidade de votos grande”, diz Malafaia. “E aí vamos sentar à mesa e dizer: olha aqui queridão, quer o nosso apoio? Você vai assinar um documento aqui, e não pode votar nisso, nisso, nisso. Esse é o jogo político.”

A principal aposta continua no Poder Legislativo. Nunca tantos pastores foram candidatos como nestas eleições. O número subiu de 193, em 2010, para 270 neste pleito, um aumento de 40%. Como termo de comparação, somente 16 padres católicos são candidatos em todo o País. A bancada evangélica projeta um crescimento de 30%, podendo chegar a 95 deputados federais e senadores. Atualmente, ela conta com 73 congressistas, de acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

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Nos últimos quatro pleitos, a bancada evangélica na Câmara passou de 44 para 71 deputados. Apenas em 2006, o número recuou para 32. À época, 16 parlamentares não se reelegeram após terem seus nomes envolvidos na Máfia das Ambulâncias, exposta pela CPI dos Sanguessugas. À exceção desse revés pontual, a tendência sempre foi de crescimento contínuo.

O número das bancadas religiosas em assembleias legislativas e câmaras municipais também tem disparado. Já há frentes parlamentares evangélicas organizadas em 15 estados. Nos municípios, é mais difícil mapear a tendência. Pelas contas do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, o número de “vereadores de Deus” aproxima-se de 10 mil.

Dessa forma, em diferentes pontas do espectro político, os parlamentares evangélicos tentam influenciar a agenda nacional. Primeiro, na conquista de dividendos para as igrejas, como isenção fiscal, a manutenção das leis de radiodifusão, a obtenção de pedaços de ruas para a construção de templos, a instituição de leis que reconheçam a cultura evangélica e forcem a abertura dos cofres públicos a tais eventos. Mas também na criação de obstáculos à aprovação de projetos vistos como uma ameaça à família e aos bons costumes, entre eles os direitos LGBT.

De acordo com o coordenador do Centro de Educação, Filosofia e Teologia da Universidade Mackenzie, Rodrigo Franklin de Sousa, os neopentecostais têm uma atuação mais coesa e coordenada do que outros religiosos. “Eles descobriram essa ligação entre religião e poder e estão explorando cada vez mais esse viés”, afirma. “Tanto o protestantismo quanto o catolicismo têm, desde o Iluminismo, uma discussão em torno do Estado laico, do que deve ser papel da religião e da política. Mas muitas denominações evangélicas agem de forma mais pragmática.”

Os pragmáticos também estão presentes nas eleições ao governo dos estados. Anthony Garotinho, da Igreja Presbiteriana, e Marcelo Crivella, da Universal, lideram a disputa pelo governo do Rio de Janeiro, e ambos devem servir de palanque para a candidatura de Dilma à reeleição. Nas eleições de 2002, Garotinho terminou a corrida presidencial em terceiro lugar, com quase 18% dos votos válidos, um dos melhores desempenhos obtidos por um candidato evangélico. Só ficou atrás do resultado de Marina Silva em 2010, quando a ex-ministra conquistou 19,3% do eleitorado na disputa pela Presidência da República.

“É inegável o peso político desse segmento, mas não dá para vencer uma disputa majoritária defendendo os interesses de apenas um setor da sociedade”, pondera o sociólogo inglês Paul Freston, professor da Universidade de Wilfrid Laurier, no Canadá. Um dos principais estudiosos do protestantismo brasileiro e pós-doutor pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, Freston lembra que tanto Garotinho quanto Marina têm um histórico de atuação política anterior à conversão religiosa. “Eles não se apresentaram como o candidato dos evangélicos, e sim como políticos que, entre outras coisas, são evangélicos”, explica. “Além disso, é um equívoco acreditar que todos os protestantes formam um bloco coeso e monolítico. Dentro do mundo evangélico, há muitas divisões de cunho social, teológico e também político. Muitas igrejas continuam refratárias à participação de bispos e pastores na política nacional.”

A opinião é compartilhada por Couto, da FGV. “É tolice acreditar que 22% da população, pelo simples fato de ser evangélica, vai confiar seu voto num pastor ou num candidato da mesma religião”, avalia. “Esse tipo de apelo costuma funcionar mais em cargos proporcionais, para o Legislativo, e é até previsto um certo crescimento da bancada religiosa a cada nova eleição.”

O êxito eleitoral dos candidatos evangélicos deve-se à sede de representação política desse segmento, mas também ao poder midiático de muitas igrejas. Um levantamento feito pelo Instituto de Estudos da Religião, em 2009, identificou 20 redes de televisão que transmitiam conteúdo religioso, das quais 11 eram evangélicas e nove católicas. Apenas a Igreja Universal controla mais de 20 emissoras de televisão, 40 de rádio, gravadoras, editoras e a segunda maior rede de tevê do País: a Record. O arrendamento de espaço para igrejas na tevê aberta é quase uma regra. Na Band, RedeTV! e Gazeta, o horário reservado a programas religiosos ultrapassa 30 horas semanais.

Até o ano passado, a Igreja Mundial do Poder de Deus, uma dissidência da Universal, liderada pelo pastor Valdemiro Santiago, dispunha de 1,6 mil horas mensais de programação na tevê. Ocupava, por exemplo, 23 horas diárias na Rede 21, do Grupo Bandeirantes. Pela exposição na RedeTV!, desembolsava 6 milhões de reais por mês. Não conseguiu, porém, bancar os milionários contratos e perdeu espaço para o rival Macedo. Mesmo com a gigantesca despesa nas obras do Templo de Salomão, a Universal conseguiu ampliar sua presença na tevê.

Aparentemente, parece nunca faltar dinheiro para os projetos da igreja. Nem por isso a Universal deixa de buscar formas para baratear seus custos. O Templo de Salomão foi erguido com um alvará de reforma, e não de construção. Com a manobra, a Universal deixou de pagar à prefeitura 5% do valor da obra, cerca de 35 milhões de reais, destinado a melhorias no entorno. Concedido em 2008, o documento foi expedido pelo antigo Departamento de Aprovação de Edificações, então chefiado por Hussain Aref, afastado do cargo após denúncias de corrupção e enriquecimento ilícito.

O caso é investigado pelo Ministério Público, mas a Universal diz não ter sido notificada sobre qualquer irregularidade. “É, no mínimo, prematuro afirmar que tenha havido fraude em qualquer etapa da construção do Templo de Salomão, que transcorreu ao longo de quatro anos sob intensa fiscalização e grande transparência”, afirmou a igreja por meio de nota.

Antes mesmo da inauguração, o novo santuário atraía visitantes de diferentes regiões do País, que chegam em caravanas com crachás pendurados para entrar no prédio com horário marcado. Uma única excursão do Rio de Janeiro trouxe 105 ônibus cheios para assistir a um culto. Bispos, pastores, obreiros e voluntários da igreja são os únicos autorizados a entrar no templo até agora. Os fiéis seguem regras rígidas. Nada de celulares, falatório, risadas ou roupas curtas.

Em frente ao Templo de Salomão, há uma Igreja Evangélica da Assembleia de Deus e a Paróquia São João Batista, praticamente uma miniatura diante do novo edifício. No restante da avenida há ao menos dez outros locais que abrigam cultos evangélicos, incluindo um da própria Universal. A vizinhança se completa com lojas de equipamentos para restaurantes, móveis, material de costura, distribuidoras de diversos produtos, padarias baratas e ambulantes. Por lá também floresce um comércio com miniaturas do templo, bíblias e camisetas religiosas.

A construção também serve para atrair outros fieis. Fã do padre Marcelo Rossi, a copeira Odila Carla Ferreira, de 46 anos, ainda faz parte da maioria católica, mas demonstra como as fronteiras religiosas são tênues. Ela dedicou um dia de suas férias para “admirar” o local. “Não tenho carinho pela Universal, mas aprecio isso aqui. O templo foi feito para todos os cristãos.”

A postura de Odila reflete a estratégia bem-sucedida da Universal ao não identificar seu templo. Não há referências claras de que a construção foi feita pela igreja de Macedo. Os símbolos mostrados também são utilizados por outras religiões, como a estrela de Davi, a arca, o Menorá (candelabro judaico) e as oliveiras. A longuíssima barba cultivada por Macedo ajuda a personificar Moisés, profeta adorado por várias religiões.

Segundo Franklin de Sousa, os fiéis transitam facilmente entre diferentes denominações, e Macedo tenta tirar proveito disso. “A Universal já atrai fiéis de outros credos há muito tempo, porque a religiosidade brasileira é dada a esse tipo de sincretismo”, diz. “Algumas pessoas podem ter vergonha de admitir que vão à Universal, então esse templo dissociado dela pode produzir esse efeito,” explica o professor do Mackenzie.

E talvez angariar muitos votos. Voz da Universal no Congresso, o PRB hoje conta com 10 deputados federais e 21 estaduais. O presidente da legenda, pastor Marcos Pereira, diz ser possível dobrar o número nestas eleições. Com um palanque tão vistoso, é difícil contestar a profecia do líder religioso.

*Reportagem publicada originalmente na edição 811 de CartaCapital, com o título "Além do Misticismo"

Fonte: Site da Revista Carta Capital

ANDRÉ VALADÃO - VERSÕES ACÚSTICAS


 
Hinos que marcaram a história recente da igreja.
Louvores que tocaram e abençoaram o Brasil nas vozes dos mais respeitados ministérios. Essa é a matéria prima do primeiro volume da série “Versões Acústicas”, de André Valadão pela Som Livre.

Para o cantor mineiro esse é um projeto que terá vida longa, pois nasceu no coração de Deus. “O Versões, sem dúvida, é um dos trabalhos que produzi, que tocará o público com mais rapidez, porque trata-se daquelas canções que Deus deu para muitos ministérios que fizeram história na música gospel”, destaca.

O álbum é composto de clássicos do Gospel internacional em versões inéditas e acústicas na voz de André Valadão e apresenta 13 faixas, onde um lado mais intimista do cantor que têm conquistado multidões para Jesus através de suas músicas é apresentado. “Quem curtiu o Fortaleza, que apresenta uma musicalidade repleta de instrumentos e solos, vai se surpreender com o Versões, pois trás um estilo bastante diferenciado e bem mais intimista, onde a letra das canções ganha ainda mais destaque”, explica a Coordenadora do segmento gospel da Som Livre, Claudia Fonte.

Louvores mundialmente conhecidos de nomes como Hillsong, Jeremy Camp e Chris Tomlin ganham nova roupagem com uma interpretação inovadora e especial. Um presente para os adoradores que admiram música de qualidade.
O álbum estará disponível nas lojas no início de Setembro, mas já pode ser adquirido por meios digitais.
Single em anexo.



Cláudia Fonte
Rel.Gospel | Som Livre

Banda Resgate abre nova sessão da gravação do DVD após os ingressos terem sido esgotados


Os ingressos da gravação do DVD comemorativo 25 anos da Banda Resgate esgotaram em um semana. A Banda abriu uma nova sessão na sexta-feira, dia 19 de Setembro!

São 25 anos de estrada falando do amor de Deus através do seu rock n´roll inteligente e divertido. Além de tocarem por todo Brasil, já passaram pelos EUA, Europa, África e América Latina.
Desde o lançamento do seu primeiro trabalho, de forma independente e ainda em Vinil em 1991, já são 13 cds lançados, 9 em estúdio, 1 acústico , 3 ao vivo, além de 3 DVDs, os últimos lançados pela Sony Music.
Sem abrir mão do autêntico rock’n’roll, mesclou outras tendências em seus trabalhos, como baladas, canções românticas, louvor & adoração, além de estilos alternativos.
Sempre preocupados com a qualidade da sonoridade dos seus trabalhos, seus CDs foram produzidos por produtores renomados como Rick Bonadio, Paulo Anhaia e Dudu Borges, que de produtor virou integrante em 2011, e agora deixa a banda seguindo sua carreira de produtor de sucesso.
O humor é parte do cotidiano da banda, o grupo não dá sinais de envelhecimento, pelo contrário, com uma agenda de shows lotada, figura entre as principais bandas do movimento Gospel no Brasil.
Nos shows eles demonstram toda a paixão pelo que fazem, essa é a receita para manter a banda na ativa durante tanto tempo e com a mesma formação.
E em comemoração aos 25 anos, a banda irá realizar a Gravação do DVD no dia 20 de Setembro no Teatro Anhembi Morumbi em São Paulo, porém os ingressos se esgotaram em menos de uma semana e com muita alegria, abrimos uma nova sessão para o dia 19 de Setembro. Sendo assim, será realizada nos dias 19 e 20 a Gravação do DVD em comemoração aos 25 anos da Banda Resgate.

Expediente:

Data: 19/09/2014 – Sexta-feira
Horário: 21h00
Abertura dos portões: 20h00
Local: Teatro Anhembi Morumbi
Endereço: Rua Dr. Almeida Lima, 1134 – Mooca
Informações: (11) 4108-1217 | (11) 7865-4794

Data: 20/09/2014 – Sábado
(ATENÇÃO!! Os ingressos para o show do dia 20/09 já estão esgotados)
Horário: 20h00
Abertura dos portões: 19h00
Local: Teatro Anhembi Morumbi
Endereço: Rua Dr. Almeida Lima, 1134 – Mooca
Informações: (11) 4108-1217 | (11) 7865-4794

Valores:
Platéia: R$ 90,00 – antecipado: R$ 60,00
1º Mezzanino: R$ 80,00 – antecipado: R$ 50,00
2º Mezzanino: R$ 70,00 – antecipado: R$ 40,00

Hotéis próximo ao Teatro:
TRYP São Paulo Tatuapé
Rua Serra de Juréa, 351, 03323-020, Tatuapé
Tempo até o teatro de carro: 10 minutos – 5 Km
Tel: (55) 11 2942-4900 – Fax: (55) 11 2942-4901
E-mail: tryp.tatuape@solmelia.com

Amaralina Hotel
R. Padre Adelino, 1155 – Tatuape/Mooca
Tempo até o teatro de carro: 12 minutos – 7 Km
Reservas: 11 2076-3530 / 2605-0788
E-mail: reservas@amaralinahotel.com.br

Estacionamento em frente ao Teatro:
Preço: R$ 12,00 o período.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Filhos do pastor Abedini preso no Irã pedem ajuda para libertar o pai

Filhos do pastor Abedini preso no Irã pedem ajuda para libertar o pai
O apelo dos filhos do pastor Saeed Abedini foi para o presidente Obama ajudar a libertar o pai que está preso desde setembro de 2012. Apesar dos apelos as autoridades iranianas não o libertaram e ainda o submetem à tortura por causa da sua fé.
Abedini é um cidadão americano que está detido no Irã durante os últimos dois anos, suportando torturas por causa de sua fé cristã. O pastor foi preso quando trabalhava com o governo iraniano para abrir um orfanato.
Sua esposa Naghmeh tem lutado desesperadamente para trazê-lo de volta. Agora os fihos do casal, Rebekka e Jacob, estão se unindo num apelo em prol da ajuda para tirar o seu pai da prisão.
Em um novo vídeo postado nas redes sociais, as crianças suplicam pela libertação do pai. “Caro presidente Obama, por favor ajuda-nos a trazer nosso pai para casa…Eu não quero outro aniversário, Natal ou Dia dos Pais sem o meu pai, por favor nos ajude a trazê-lo para casa”.
“Porque nosso pai precisa estar na prisão por amar a Jesus?” pergunta Rebekka.
“Meu coração chora pela falta de meu pai”, diz Jacob.
O Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry falou recentemente sobre a situação de Abedin.
“No Irã, o cidadão norte-americano-iraniano, pastor Saeed Abedini permanece preso. Autoridades iranianas o condenou a oito anos de prisão simplesmente por suas crenças religiosas”, disse Kerry.
“Vamos continuar a pedir a sua libertação e vamos continuar a trabalhar para isso”, continuou ele.
De acordo com o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ, sigla em Inglês), cerca de 290 mil pessoas em todo o mundo assinaram a petição “beheard Project”, em um esforço para assegurar a sua libertação.
Veja abaixo, o vídeo da mensagem de Rbekka e Jacob ao presidente Obama pedindo ajuda para libertar seu pai.

CPAD . VIA GRITOS DE ALERTA

APOSTASIA - O MAL DO FINAL DOS TEMPOS.

A apostasia, da palavra grega apostasia, significa "um desafio de um sistema estabelecido ou autoridade; uma rebelião; um abandono ou falta de fé." No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje.

A Bíblia adverte sobre pessoas como Ário (c. 250-336 AD), um sacerdote cristão de Alexandria, Egito, que foi treinado em Antioquia no início do quarto século. Em aproximadamente 318 DC, Ário acusou o bispo Alexandre de Alexandria de adotar o Sabelianismo, um falso ensino que afirmava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas diferentes papéis ou modos assumidos por Deus em vários momentos. Ário estava determinado a enfatizar a unidade de Deus. No entanto, ele foi longe demais em seu ensinamento da natureza de Deus. Ário negou a Trindade e introduziu o que aparentava ser, sobre a superfície, uma diferença insignificante entre o Pai e o Filho.

Ário afirmou que Jesus não era homoousios (da mesma essência) como o Pai, mas sim homoiousios (de essência semelhante). Apenas uma letra grega - o iota (i) - separava os dois. Ário descreveu a sua posição desta forma: "O Pai existia antes do Filho. Houve um tempo em que o Filho não existia. Portanto, o Filho foi criado pelo pai. Portanto, embora o Filho tenha sido a maior de todas as criaturas, ele não era da essência de Deus."

Ário era muito inteligente e fez o seu melhor para atrair as pessoas ao seu lado. Chegou ao ponto de compor pequenas canções que ensinavam a sua teologia, as quais ele tentou ensinar a todos que quisessem ouvir. Sua natureza cativante e posição reverenciada como um pregador, assim como viver em negação de si mesmo, também contribuíram para a sua causa.

Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes: (1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e (2) por que o ensino apóstata é tão mortal.

As Formas de Apostasia
A fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo.

Ário representa a primeira forma de apostasia - uma negação das principais verdades cristãs (como a divindade de Cristo). Isso, por sua vez, acaba causando um abandono completo da fé – que é a segunda forma de apostasia. É importante compreender que a segunda forma quase sempre começa com a primeira. Uma crença herética torna-se um ensino herético que se propaga e cresce até poluir todos os aspectos da fé de uma pessoa e, em seguida, o objetivo final de Satanás é realizado, ou seja, um completo afastamento do Cristianismo.

Um exemplo recente deste processo é um estudo feito em 2010 pelos proeminentes ateus Daniel Dennett e Linda LaScola, chamado de "Pregadores Que São Descrentes". O trabalho de Dennett e LaScola narra cinco pregadores diferentes que ao longo do tempo aprenderam e aceitaram os ensinamentos heréticos sobre o Cristianismo e agora completamente se afastaram da fé e são ou panteístas ou ateus clandestinos. Uma das verdades mais perturbadoras destacadas no estudo é que esses pregadores mantêm a sua posição como pastores de igrejas cristãs com as suas congregações não estando cientes do verdadeiro estado espiritual do seu líder.

O livro de Judas, o qual serve como um manual para entender as características dos apóstatas como os narrados no estudo de Dennett e LaScola, nos advertiu contra os perigos da apostasia. As palavras de Judas são tão relevantes para nós hoje quanto eram quando foram escritas no primeiro século, por isso é importante ler e compreendê-las cuidadosamente.

As Características da Apostasia e dos Apóstatas
Judas era o meio-irmão de Jesus e líder da igreja primitiva. Em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3). A palavra grega traduzida como "pelejar" é um verbo composto do qual temos a palavra "agonizar." Está no tempo presente do infinitivo, o que significa uma luta contínua. Em outras palavras, Judas está nos dizendo que haverá uma luta constante contra o ensino falso e que os cristãos devem levar isso tão a sério ao ponto de "agonizarem" pela luta da qual fazem parte. Além disso, Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.

Após exortar os seus leitores a batalhar pela fé, Judas destaca a razão: "Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (v. 4). Neste versículo, Judas oferece aos cristãos três características da apostasia e mestres apóstatas.

Primeiro, Judas diz que a apostasia pode ser sutil. Judas usa a palavra "introduzir" para descrever a entrada do apóstata na igreja. No grego extra-bíblico, o termo descreve a astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, se infiltra na mente dos funcionários do tribunal e corrompe o seu pensamento. A palavra significa literalmente "cair no lado; entrar furtivamente; esgueirar-se; difícil de detectar." Em outras palavras, Judas diz que raramente a apostasia começa de uma forma aberta e facilmente detectável. Em vez disso, ela se parece muito com a pregação de Ário, na qual, de forma muito sutil, apenas uma única letra diferencia sua doutrina do verdadeiro ensinamento da fé cristã.

Descrevendo este aspecto da apostasia e seu perigo subjacente, AW Tozer escreveu: "Tão qualificado é o erro de imitar a verdade, que os dois são constantemente confundidos um com o outro. É preciso um olho afiado nos dias de hoje para saber qual irmão é Caim e qual é Abel." O apóstolo Paulo fala também do comportamento aparentemente agradável dos apóstatas e seu ensino quando diz: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11:13-14). Em outras palavras, não espere que os apóstatas tenham uma aparência perversa do lado de fora ou falem palavras dramáticas de heresia no início do seu ensino. Ao invés de diretamente negar a verdade, os apóstatas a torcem para acomodarem a sua própria agenda, mas como pastor RC Lensky observou: "As piores formas de maldade consistem nas perversões da verdade."

Segundo, Judas descreve os apóstatas como "ímpios" e como aqueles que usam a graça de Deus como uma licença para cometer atos injustos. Começando com "ímpios", Judas descreve dezoito características desfavoráveis dos apóstatas para que seus leitores possam mais facilmente identificá-los. Judas diz que os apóstatas são ímpios (v. 4), moralmente pervertidos (v. 4), negam a Cristo (v. 4), contaminam a carne (v. 8), rebeldes (v. 8), insultam os anjos (v. 8), são ignorantes sobre Deus (v. 8), proclamam visões falsas (v. 10), difamadores (v. 10), murmuradores (v. 16), descontentes (v. 16 ), propalam arrogâncias (v. 16), aduladores por motivos interesseiros (v. 16), escarnecedores de Deus (v. 18), causam divisões (v. 19), seguem o mundo (v. 19) e, finalmente (mas não surpreendentemente), são destituídos do Espírito/perdidos (v. 19).

Terceiro, Judas diz que os apóstatas "negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." Como os apóstatas fazem isso? Paulo nos diz em sua carta a Tito: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra" (Tito 1:15-16, ênfase adicionada). Através do seu comportamento injusto, os apóstatas mostram o seu verdadeiro eu. Ao contrário de um apóstata, um crente verdadeiro é alguém que foi liberto do pecado para a justiça em Cristo. Com Paulo, eles perguntam aos apóstatas que promovem o comportamento licencioso: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)

No entanto, o ensino falso dos apóstatas também mostra a sua verdadeira natureza. Pedro diz: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2: 1). Um outro aspecto dos verdadeiros crentes é que foram salvos da escuridão à luz espiritual (Efésios 5:8) e, portanto, não negarão as verdades fundamentais da Escritura como Ário fez com a divindade de Jesus.

Em última análise, o sinal de um apóstata é que ele finalmente cai e se afasta da verdade da Palavra de Deus e Sua justiça. O apóstolo João afirma que esta é a marca de um crente falso: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1 João 2:19).

Ideias Têm Consequências
Que Deus leva a sério a apostasia e o ensino falso é evidenciado pelo fato de que cada livro do Novo Testamento, exceto Filemon, contém advertências sobre o falso ensino. Por que isso? Simplesmente porque ideias têm consequências. Pensar corretamente e o seu fruto produzem bondade, enquanto que o pensamento errado e suas correspondentes ações resultam em penalidades indesejadas. Como exemplo, os campos de morte de Camboja na década de 1970 foram o produto de uma cosmovisão niilista de Jean Paul Sartre e seu ensino. O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, viveu a filosofia de Sartre em relação às pessoas de uma forma clara, assustadora e articulada desta maneira: "Preservá-lo é nenhum benefício. Destruí-lo não é perda."

Vale à pena lembrar-se de que Satanás não se aproximou do primeiro casal no jardim com um armamento externo ou arma sobrenatural. Em vez disso, ele usou uma ideia. E foi essa ideia que condenou a eles e o resto da humanidade, com o único remédio sendo a morte sacrificial do Filho de Deus.

A grande tragédia é que, consciente ou inconscientemente, o mestre apóstata condena os seus seguidores desavisados. Um dos versículos mais assustadores de toda a Escritura vem dos lábios de Jesus. Falando aos seus discípulos sobre os líderes religiosos de Seus dias, Ele disse: "Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco" (Mateus 15:14, ênfase adicionada). Este versículo é alarmante porque Jesus afirma que não só os falsos mestres irão para a destruição, mas os discípulos que os seguem também. O filósofo cristão Soren Kierkegaard coloca desta forma: "Ainda não falhou o conceito de que um tolo, quando se perde, leva vários outros com ele."

Conclusão
Em 325 DC, o Concílio de Niceia se reuniu com o principal objetivo de tratar de Ário e seus ensinamentos. Para desgosto de Ário, o resultado final foi sua excomunhão e uma declaração no Credo Niceno que afirmava a divindade de Cristo: "Nós acreditamos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, o unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus, gerado, não criado, consubstancial com o Pai".

Ário pode ter morrido séculos atrás, mas seus filhos espirituais ainda estão conosco até hoje na forma de seitas como as Testemunhas de Jeová e outros que negam a verdadeira essência e pessoa de Cristo. Infelizmente, até Cristo retornar e cada inimigo espiritual ser removido, joios como estes estarão presentes no meio do trigo (Mateus 13:24-30). Na verdade, a Escritura diz que a apostasia só vai piorar com a aproximação do retorno de Cristo. "Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão" (Mateus 24:10). Paulo ecoa Jesus em seus escritos inspirados também. O apóstolo disse aos tessalonicenses que uma grande apostasia precederia a segunda vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:3) e que o fim dos tempos seria caracterizado por tribulação e charlatões religiosos vazios: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens... tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses" (2 Timóteo 3:1-2,5).

É fundamental, agora mais do que nunca, que cada crente ore por discernimento, combata a apostasia e batalhe pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.






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FALANDO DE BATALHA ESPIRITUAL .

Há dois erros primários quando o assunto é a batalha espiritual: excesso e escassez de ênfase. Há aqueles que, para cada pecado, cada conflito e cada problema põem a culpa nos demônios que devem ser então expulsos. Outros ignoram completamente a esfera espiritual, e o fato de que a Bíblia nos instrui que nossa batalha é contra forças espirituais. O segredo do sucesso na batalha espiritual é encontrar o equilíbrio bíblico. Jesus, algumas vezes, expulsou demônios das pessoas, e algumas vezes, curou pessoas sem mencionar o “demoníaco”. O Apóstolo Paulo instrui os cristãos a começar a luta contra o pecado dentro de si mesmos (Romanos 6), e contra o diabo. (Efésios 6:10-18).

Efésios 6:10-12 declara: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Este texto nos ensina algumas verdades cruciais: (1) Podemos ser fortes apenas no poder do Senhor, (2) É a armadura de Deus que nos protege, (3) Nossa batalha é contra forças espirituais do mal presentes no mundo.

(1) Um forte exemplo é o arcanjo Miguel em Judas 1:9. Miguel, provavelmente o mais poderoso de todos os anjos de Deus, não repreendeu Satanás em seu próprio poder, mas disse: “O Senhor te repreenda.” Apocalipse 12:7-8 registra que no fim dos tempos, Miguel vencerá Satanás, Ainda assim, quando se trata de seu conflito com Satanás, Miguel o repreendeu no nome e autoridade de Deus, e não de si mesmo. É somente através de nosso relacionamento com Jesus Cristo que nós, como cristãos, temos qualquer autoridade sobre Satanás e seus demônios. É somente em Seu nome que nossa repreensão tem algum poder.

(2) Efésios 6:13-18 nos dá uma descrição da armadura espiritual que Deus nos dá. Devemos resistir firmes com (a) o cinturão da verdade, (b) a couraça da justiça, (c) o evangelho da paz, (d) o escudo da fé, (e) o capacete da salvação, (f) a espada do Espírito e (g) oração no Espírito


O que estas peças da armadura espiritual representam para nós em nossa batalha espiritual? 

Devemos falar a verdade contra as mentiras de Satanás. 
Devemos descansar no fato de que somos declarados justos por causa do sacrifício de Cristo por nós. 
Devemos proclamar o Evangelho, não importa quanta resistência recebamos. Não devemos vacilar em nossa fé, não importa o quão fortemente sejamos atacados.

 Nossa última defesa é a certeza que temos de nossa salvação, e o fato de que as forças espirituais não podem arrancá-la. Nossa arma de ataque deve ser a Palavra de Deus, não nossas próprias opiniões e sentimentos. Devemos seguir o exemplo de Jesus em reconhecer que algumas vitórias espirituais são possíveis somente através da oração.

Jesus é nosso principal exemplo para a batalha espiritual. Observe como Jesus lidou com os ataques diretos de Satanás:


 “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. 

Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 

Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 

Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam” (Mateus 4:1-11). A melhor maneira de combater Satanás é como Jesus nos mostrou, ou seja, citar as Escrituras, pois o diabo não pode contra a espada de Espírito, a Palavra do Deus Vivo.

O maior exemplo em como não se engajar na batalha espiritual foi o dos sete filhos de Ceva: “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.

 E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:13-16).
 Qual foi o problema? Os sete filhos de Ceva estavam usando o nome de Jesus. Isto não é o suficiente. Os sete filhos de Ceva não tinham um relacionamento com Jesus, e por isso, suas palavras foram vazias de qualquer poder ou autoridade. Os sete filhos de Ceva confiaram em uma metodologia. Eles não confiaram em Jesus, e não estavam empregando a Palavra de Deus em sua batalha espiritual. Como resultado, receberam uma humilhante surra. Podemos aprender com este mau exemplo, e conduzir a batalha espiritual da forma como a Bíblia descreve.

Resumindo, quais os segredos para o sucesso na batalha espiritual? Primeiro, confiemos no poder de Deus, não em nosso próprio. Segundo, repreendamos no Nome de Jesus, não em nosso próprio nome. Terceiro, devemos nos proteger com a completa armadura de Deus. Quarto, nos engajemos na guerra com a espada do Espírito: a Palavra de Deus. Por último, devemos nos lembrar que mesmo estando na batalha espiritual contra Satanás e seus demônios, nem todo o pecado ou problema é um demônio que deva ser repreendido. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8:37).

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A Guerra de Satanás Contra Deus

Para que a profecia bíblica sobre o fim dos tempos faça sentido, é preciso entender primeiro o que aconteceu no princípio de tudo, a fim de saber para onde vamos e por que a história humana caminha nessa direção. Embora o ser humano esteja visceralmente envolvido no desdobramento da história, ninguém vai conseguir entender o propósito e o objetivo dela sem antes conhecer o que Deus revela acerca da esfera angelical. Tudo começou quando Satanás declarou a sua independência de Deus logo depois da criação.Começa a Batalha Pelo Planeta Terra

Os textos de Ezequiel 28 e Isaías 14 são as duas principais passagens bíblicas que mostram a entrada do pecado no universo por ocasião da queda de Satanás. O capítulo 28 de Ezequiel inicia com um pronunciamento de juízo contra o príncipe de Tiro, que demonstra ser uma referência a Lúcifer, ou seja, Satanás, aquele que realmente atua por detrás desse rei humano (Ez 28.11-19). Os versículos 14 e 15 de Ezequiel 28 dizem: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti”. Apesar de ter sido criado em beleza e perfeição, Satanás, o anjo de Deus mais elevado na hierarquia angelical, caiu em pecado e arrastou consigo um terço dos outros anjos (Ap 12.4,9).
“Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (Isaías 14.15).
O texto de Isaías 14 é a outra passagem bíblica fundamental para nos esclarecer acerca da queda de Satanás. O profeta registra a famosa declaração de Satanás em sua rebelião contra Deus: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (vv. 13-14). Deus respondeu a tal declaração da seguinte forma:“Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (v. 15). Satanás se tornou o inimigo de Deus, um adversário que se levantou com o intuito de destronar Deus e impedir oplano divino para a história.
Depois que caiu em pecado, Satanás partiu para expandir sua influência através da tentação de Adão e Eva, que tinham sido criados recentemente, para levá-los a se unirem a ele em sua rebelião contra Deus. Em conseqüência da participação de Satanás no engano de Eva a fim de que o ser humano se juntasse a ele na revolta contra Deus, o Senhor amaldiçoou a serpente e a mulher nos seguintes termos: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). O grande conflito entre a descendência da serpente e o descendente da mulher começou a ser travado a partir daquele momento.

Satanás Difama a Deus

O livro de Jó é o primeiro livro da Bíblia revelado por Deus ao ser humano e, portanto, é o mais antigo livro do cânon das Escrituras. Eu creio que o livro funciona como uma espécie de prolegômeno* da Bíblia. Identificamos o tema geral da história na vida de Jó, um personagem bíblico que viveu antes de Abraão. Naquele contexto, percebe-se que Deus demonstrava alguma verdade ao conselho angelical** através dos acontecimentos na vida de Jó. Apesar das terríveis provações que Jó suportou, Deus abençoou esse homem no fim de sua vida muito mais do que o abençoara no começo, desbancando, desse modo, a falácia da acusação satânica fundamental de que Deus não sabe o que faz. O restante da Bíblia e a história comprovam essa tese com muito mais detalhes que envolvem não somente o povo de Israel , mas também a Igreja e outros grupos de pessoas redimidas.
No começo do relato da história de Jó, quando os anjos (tanto os caídos quanto os santos anjos) compareceram perante Deus, perguntou o Senhor a Satanás: “Donde vens? Satanás respondeu ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1.7). À medida que acompanhamos o desenrolar do diálogo entre Deus e Satanás, descobrimos que, apesar de o diabo ter poder para investir contra a vida de seres humanos, isso não quer dizer, necessariamente, que ele possa fazê-lo quando bem entender. Satanás precisa da permissão de Deus para provocar calamidades na vida de um ser humano.
O Senhor iniciou sua conversa com Satanás perguntando o seguinte: “Observaste o meu servo Jó?” (Jó 1.8). Em seguida, Satanás solicitou a permissão do Senhor para causar danos a Jó. Satanás obviamente não pediria consentimento numa questão como essa, se não fosse necessário. O diabo admitiu que Deus fizera uma cerca viva (i.e., uma cerca de proteção) ao redor da vida de Jó e de sua família, proteção essa que o impedia de atacar sorrateiramente a Jó sem a permissão de Deus. Após conceder permissão a Satanás, o Senhor estabeleceu os limites de sofrimento que ele poderia infligir a Jó (cf. Jó 1.12; Jó 2.6).
Durante o diálogo entre Deus e Satanás, o diabo acusa o Senhor de não ser um Deus bom, de não saber o que faz e de ser Alguém que só obtém a lealdade do ser humano porque compra a pessoa com bens e benefícios. Percebe-se que o alvo de Satanás é obstruir o progresso do plano de Deus para que possa provar sua tese de que Deus não sabe governar o universo; na realidade, Satanás acredita que é capaz de governar melhor do que Deus. Essa é a razão pela qual a luta entre a descendência da serpente e o descendente da mulher se trava na história e chegará ao seu clímax nos últimos dias, durante o período de sete anos da Tribulação.

Satanás Ataca Israel

Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus.
O conflito entre o descendente da mulher e a descendência da serpente concentrou seu foco sobre Israel porque o Messias viria da nação eleita de Deus. Portanto, se Satanás em alguma ocasião conseguisse frustrar o plano de Deus e impedir sua concretização na história, teria atingido seu intento de obstruir o propósito de Deus e teria provado sua alegação inicial de que o Senhor não merece ser Deus, o Altíssimo.
Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus. O objetivo essencial de Satanás é impedir a Segunda Vinda de Cristo. Como ele poderia alcançar esse objetivo? Ele acredita que pode atingi-lo pela destruição dos judeus. A Segunda Vinda de Cristo acontecerá no momento em que a nação de Israel aceitar Jesuscomo seu Messias e invocar Seu nome para que Ele os salve no Armagedom. Se esse acontecimento milagroso não ocorresse, Israel seria aniquilado naquele momento da Grande Tribulação. Desse modo, o capítulo 12 de Apocalipse oferece uma compreensão clara desse conflito que vem sendo travado há milênios, desde o início deste mundo, e que perdura para se tornar uma questão de extrema importância no ponto culminante da história. O texto de Apocalipse 12 nos mostra que um terço dos anjos caiu em pecado e seguiu a Satanás por ocasião da sua revolta inicial. Entendemos esse fato ao constatarmos que as estrelas nessa passagem simbolizam os anjos (compare com Apocalipse 9.1; 12.7,9).“Essa foi uma guerra no céu que ocasionou a expulsão de Satanás e seus anjos para a terra antes do nascimento do filho da mulher, donde se conclui que tal acontecimento faz parte da história passada. Uma segunda guerra é mencionada em Apocalipse 12.7-9, que vem a ser a última tentativa satânica de conquistar o céu e exterminar o menino após o seu nascimento”.[1]
A segunda parte do versículo 4 é uma clara referência a Satanás (i.e., “o dragão”) que pára em frente da mulher que está para dar à luz (i.e., Israel ), numa tentativa de impedir o nascimento de Jesus, o Messias, o menino ao qual a mulher deu à luz no passado. Satanás não sabia o momento exato do nascimento do Messias, de forma que aguardou com muita expectativa pela vinda do descendente da mulher. A tentativa satânica de “devorar o filho[da mulher] quando nascesse” é vista no Novo Testamento naquela ocasião em que Satanás instigou o rei Herodes a tramar uma conspiração para achar o menino Jesus e matá-lo (Mt 2). Diante do fato de que os acontecimentos históricos envolvidos no nascimento de Jesus faziam parte do conflito angelical, o Senhor advertiu os magos do Oriente em sonho “para não voltarem à presença de Herodes”, pelo que eles, “regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). Satanás estava prestes a incitar Herodes para que este mandasse matar todos os nenês do sexo masculino da faixa etária de Jesus, porém, “tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (Mt 2.13). Deus sempre está um passo à frente de Satanás.
Ao longo da história, fatos como os que acabamos de mencionar fazem parte do conflito angelical, da guerra entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Robert L. Thomas faz o seguinte resumo dos principais acontecimentos da história:
As más intenções do dragão para com o filho que estava para nascer à mulher ficam evidentes em toda a história do Antigo Testamento. Indícios da sua hostilidade vêm à tona no assassinato de Abel pelas mãos de Caim (Gn 4.8), na corrupção da linhagem de Sete (Gn 6.1-12), nas tentativas de violar sexualmente tanto Sara (Gn 12.10-20; 20.1-18) quanto Rebeca (Gn 26.1-18), no plano de Rebeca para tirar o direito de primogenitura de Esaú através de uma trapaça, ocasionando a inimizade de Esaú contra Jacó (Gn 27), no assassinato de todos os nenês hebreus do sexo masculino por ordem do Faraó no Egito (Êx 1.15-22), nas tentativas de assassinar Davi (por exemplo, 1 Sm 18.10-11), na tentativa da rainha Atalia de destruir toda a descendência real de Judá (2 Cr 22.10), na trama de Hamã para exterminar os judeus (Et 3-9), e nas constantes tentativas dos israelitas de matarem seus próprios filhos em atos de sacrifício com finalidade expiatória (cf. Lv 18.21; 2 Rs 16.3; 2 Cr 28.3; Sl 106.37-38; Ez 16.20).
A investida de Herodes para matar os nenês da região de Belém (Mt 2.16) e muitos outros incidentes durante a vida de Jesus neste mundo, inclusive Sua tentação, tipificam o contínuo esforço de Satanás para “devorar” o filho da mulher a partir do momento que o menino nasceu. Naturalmente a tentativa mais direta foi a crucificação de Cristo.[2]
A profecia é necessária para que, no decorrer da história, Deus demonstre por evidências que Jesus Cristo tem o direito de governar o planeta Terra e que Satanás não passa de um mentiroso em tudo o que fala, principalmente nas referências que ele faz a Deus. Essa é a razão pela qual Deus planejou acontecimentos proféticos que se cumprirão no futuro e que comprovarão que Jesus Cristo é o herói da história. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. Robert L. Thomas, Revelation 8 22: An Exegetical Commentary, Chicago: Moody Press, 1995, p. 124.
  2. Thomas, Revelation 8 22, p. 125.
* Prolegômeno vem a ser uma introdução crítica ou analítica de um livro.
** O conselho angelical é uma referência àqueles anjos, tanto caídos quanto eleitos, que se apresentam diante do trono de Deus no céu conforme está descrito em Jó 1.6 e Jó 2.1.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...