sexta-feira, 6 de março de 2015

Tempos difíceis para cristãos no Uzbequistão após as eleições de 29 de março


Tempos difíceis para cristãos no Uzbequistão após as eleições de 29 de marçoNo dia 16 de fevereiro, a Rádio Livre Europeia falou sobre as eleições que acontecerão no Uzbequistão no próximo dia 29 de março. As pesquisas apontam que, apesar de existirem quatro candidatos, o presidente atual, Islam Karimov, será o vencedor. Mas o cristão uzbeque tem um grande problema pela frente, além de lidar com problemas sociais e de segurança já existentes no país. Milhares de jihadistas uzbeques voltarão para casa, após lutarem com o Estado Islâmico.
De acordo com o relatório internacional do grupo Crisis, o número de uzbeques na Síria pode exceder 2.500 pessoas, tornando o país com o maior número de pessoas dentro do grupo do Estado Islâmico. “O Uzbequistão é conhecido por sua falta de jeito ao lidar com seus problemas.", afirma o relatório, que também expõe que o cristão no país também suporta vários problemas com o regime ditatorial.
As muitas restrições na legislação, os ataques às igrejas, confisco de material, prisão ou multas para os cristãos (citando somente alguns dos problemas que cristãos enfrentam no Uzbequistão) muito provavelmente continuarão a oprimir os cristãos. Todos sabem que o Estado Islâmico deu aos cristãos a chance de conversão ou então a morte.
Muçulmanos convertidos não têm sequer a chance de escolha. A existência da perseguição devido a ditadura vigente, que continuará com a reeleição de Karimov; o problema do Afeganistão, responsável pela segurança do Uzbequistão – principalmente na região de fronteira; e o retorno dos jihadistas, reforçará a perseguição aos cristãos nesse país.
O Uzbequistão ocupa a 15ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa e um dos grandes desafios para a liderança cristão do país é discipular e ensinar a Palavra de Deus, uma vez que a importação e produção de material cristão é totalmente proibido, passível de multa e prisão.
Pedidos de oração:
• Ore para que as eleições aconteçam em um clima de paz e que igrejas e cristãos não sejam alvo de ataques de grupos extremistas islâmicos nesse dia;
• Clame a Deus pelo cristão uzbeque, para que ele persevere na fé em Jesus, apesar da perseguição;
• Peça ao Senhor por sabedoria e criatividade aos líderes cristãos, que eles possam pregar, ensinar a Palavra e discipular novos convertidos, apesar da falta de material e Bíblia.
 
CPAD / VIA GRITOS DE ALERTA

Domingo da Igreja Perseguida acontecerá daqui a 57 dias


"Muito francamente eu me empenho a fim de estimulá-lo a viver uma vida com um padrão mais elevado. Sirva-o com suas mãos e de todo seu coração. Seja sensível e coloque toda a sua força a serviço do seu Redentor. Gaste e seja gasto no serviço do Mestre". Charles Spurgeon (1834-1892)
Domingo da Igreja Perseguida acontecerá daqui a 57 diasEssas palavras ditas há tanto tempo ainda causam ainda grande impacto em nossos corações. O apóstolo Paulo em sua carta aos gálatas também nos adverte a fazermos o bem, especialmente aos nossos irmãos na fé. Irmãos que têm como privilégio gastar sua vida no serviço ao Mestre.
Daqui a 57 dias acontecerá o Domingo da Igreja Perseguida  - Uma celebração única, com milhares de pessoas estendendo-se do norte ao sul do Brasil em torno de um único propósito: servir cristãos perseguidos. Neste ano, servindo cristãos perseguidos no mundo muçulmano.
Conscientizar a Igreja brasileira da perseguição aos cristãos é uma maneira de servir nossos irmãos e também de edificar os cristãos brasileiros em seu relacionamento pessoal com Deus. Este é o objetivo da Portas Abertas que realiza o Domingo da Igreja Perseguida (DIP), no Brasil desde 1988.
Em pleno século 21, cerca de 100 milhões de cristãos enfrentam hostilidade e perseguição pelo simples fato de seguir a Cristo. Essa intolerância vem de várias fontes: governo, sociedade e até mesmo da família. Por causa de sua fé, esses irmãos enfrentam desde desemprego, exclusão da sociedade, expulsão do círculo familiar a interrogatórios, aprisionamentos, torturas e até mesmo a morte.
Envolva-se! No domingo, 31 de maio de 2015, aproveite a liberdade que temos como Igreja brasileira e utilize-a no serviço aos nossos irmãos perseguidos. Como disse Charles Spurgeon: Gaste e seja gasto no serviço do Mestre.

CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS - Programa nuclear do Irã ameaça Israel, diz Netanyahu -

O avanço nuclear do Irã voltou a ser citado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante um discurso realizado nesta terça-feira (3) no Congresso dos Estados Unidos.
O premiê acredita que as armas nucleares produzidas por Teerã ameaçam a sobrevivência de Israel. “O regime iraniano representa uma grave ameaça, não apenas para Israel, mas também para a paz do mundo todo”, disse o israelense.
Netanyahu pediu aos parlamentares norte-americanos que bloqueiem um acordo de Washington com o Irã e assim impeçam que o governo tenha controle de uma vasta estrutura nuclear.
Nas palavras dele o trato proposto “não será um adeus às armas, mas um adeus ao controle delas (…) Uma contagem regressiva a um potencial pesadelo nuclear”. O premiê quer ajuda internacional para impedir a destruição de seu país e do avanço do terrorismo. “Todos devemos agir juntos para impedir a marcha de conquista, subjugação e terror do Irã”.
Netanyahu foi convidado ao Congresso pelos líderes republicanos sem consultar a Casa Branca gerando grande mal estar com o governo. Os democratas não apoiaram o discurso do premiê israelense e muitos cruzaram os braços demonstrando insatisfação com o discurso apresentado.
A líder dos democratas na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, estava presente no Congresso e ficou bastante insatisfeita com as palavras de Netanyahu, tanto que mais tarnde publicou um comunicado criticando o ministro israelense.
“Como pessoa que aprecia a relação israelense-americana e que ama Israel, estou triste pelo insulto proferido contra a inteligência dos Estados Unidos como membro do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha, que negociam com o Irã um acordo sobre seu programa nuclear), e triste pelo paternalismo a respeito de nossos conhecimentos sobre a ameaça representada pelo Irã”, declarou.

Obama pede novidades

O presidente Barack Obama também criticou o Benjamin Netanyahu dizendo que a fala do premiê não trouxe nenhuma novidade a respeito do perigo representado pelo Irã e também cobrou alternativas para um acordo com o Teerã.
“O primeiro-ministro não ofereceu alternativas viáveis”, afirmou o presidente dos Estados Unidos. Obama só será a favor de um acordo com o Irão se este acordo impedir que o país obtenha armas nucleares.
O discurso do israelense foi comentado até pelo Irã através da porta-voz do Ministro das Relações Exteriores do Irã, Marzieh Afkham, dizendo que Netanyahu foi entediante e repetitivo. “O discurso de hoje do primeiro-ministro do regime sionista foi entediante e repetitivo… e parte da campanha eleitoral dos radicais em Tel Aviv”. Com informações G1

Lei que favorece Igreja Católica gera polêmica com evangélicos em SP - TEMOS OS MESMOS DIREITOS

Projeto prevê concessão de terrenos; pastores não foram consultados, dizem. Acordo não fere direito a outras religiões, afirma a advogada dos católicos.

O projeto de lei que prevê a concessão de terrenos à Igreja Católica, em Itaberá (SP), tem gerado reclamações por parte da comunidade evangélica do município. De autoria da prefeitura, o texto não fala o tamanho e nem quando os espaços seriam cedidos. Os pastores alegam que não foram consultados pelo Executivo antes da sessão que votaria a emenda.

Tendo como base um acordo feito entre Brasil e Vaticano, em 2008, o projeto da prefeitura tem causado polêmica, principalmente por não citar outras religiões como beneficiárias nas doações. O lavrador Francisco da Silva Oliveira é contra a medida. “Se o direito é de um, também tem que ser do outro. Favorável só à Igreja Católica não é certo”, diz.

Já o taxista Sebastião Garcia Neto concorda com a proposta de lei. “Eu acho uma coisa boa, pois sou católico. Não está precisando de igreja, mas tendo um espacinho já está bom”, fala.

Representantes evangélicos foram à Câmara para se encontrar com os vereadores. Um pedido de vista retirou o texto da pauta do dia. Márcio José Barbosa é um dos pastores e conta que eles creem que a lei seria inconstitucional e por isso haverá nova reunião. “Nós vamos propor o que a lei não propõe. Todos são iguais perante a lei e queremos ser tratados da mesma forma”, avisa.

O presidente da Câmara de Itaberá, Pedro Geraldo de Novaes Macedo, disse que dará um prazo a mais para que o projeto volte para as comissões. "Depois, os vereadores devem se reunir com o prefeito para debater este assunto”, esclarece.

O pastor Francisco da Cruz acha a medida um absurdo. "Nós representamos uma parte significativa da cidade, pois somos milhares de eleitores”, ressalta.
Maria do Carmo dos Santos é a advogada que representa a Igreja Católica na polêmica. Ela defende a legitimidade do projeto e afirma que a lei não fere os direitos das outras religiões. “Esse acordo não favorece a Igreja Católica, inclusive as outras igrejas podem fazer tratados semelhantes”, finaliza.

Fonte: G1

quinta-feira, 5 de março de 2015

LIBAÇÃO - DERRAMANDO SUA VIDA DIANTE DE DEUS.

 

Entre os israelitas, uma libação consistia em derramar líquido, geralmente vinho forte (Números 15:5,7, Oséias 9:4), sobre o holocausto no altar. Por ser inflamável ele queimava bem e ajudava a queimar o holocausto, produzindo um cheiro agradável. Era sempre derramado, nunca bebido.
O apóstolo Paulo se refere a esta libação quando diz que se alegra e congratula com os crentes em Filipos mesmo que ele fosse oferecido por libação sobre o sacrifício da sua fé (Filipenses 2:17). É uma belíssima figura de linguagem ilustrando o que a vida do crente realmente deveria ser.
A libação era acrescentada às ofertas queimadas e às ofertas de manjares, transformava-se em chamas, e desaparecia. A libação não era oferta pelo pecado, mas apenas uma oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR (Números 15:10).
O Senhor Jesus Cristo foi o sacrifício supremo pelo nosso pecado. A vida do crente deve ser uma libação, “despejada” agradavelmente diante de Deus e consumida de tal forma que o único que se vê depois é o nosso bendito Salvador.
Tantos gostariam de ser lembrados tendo seus nomes gravados em pedra para todos verem, mas Ele é quem deve receber toda a honra e toda a glória. Anos mais tarde, percebendo que estava chegando ao fim de sua vida aqui no mundo, o apóstolo Paulo novamente usa essa expressão em sua segunda epístola a Timóteo: estou sendo já oferecido por libação (2 Timóteo 4:6).
Seu epitáfio, por assim dizer, é o que encontramos logo a seguir: em pouquíssimas palavras ele define sua vida passada, e a sua vida por vir. Mas que epitáfio!  

       
  1. Combati o bom combate - sem dúvida ele foi um bom combatente, mas aqui ele se refere ao combate como sendo “bom”. Ele esteve ao lado de Cristo, que é a Luz, e o Caminho, e a Verdade, e a Vida, no combate contra as trevas, o mundo, o diabo, e a morte. Estamos também combatendo este bom combate? Ou desviando nossas forças para, por exemplo, combater nossos irmãos na fé por que não concordam com nosso ponto de vista? Todo o crente deve ser um defensor inabalável da Bíblia, que é a Palavra de Deus, e das grandes verdades que ela contém. Mas evitemos colocar nela nossas próprias idéias prediletas, quando ali não se encontram: é o início da heresia, que divide as igrejas.




  1. Acabei a carreira - a vida do crente é uma carreira. Não em competição com outros, olhando em volta e procurando vencê-los na concorrência para o prêmio. A carreira proposta para cada crente é individual, e consiste de circunstâncias e obstáculos próprios para ele. É necessário perseverança, desembaraço de todo o peso e pecado, disciplina (1 Coríntios 9:27), e olhar firmemente para o Autor e Consumador da Fé, Jesus (Hebreus 12). Alguns de nós sabemos que estamos no fim da carreira, outros achamos que temos ainda muito território a percorrer: corramos de tal forma a não ter de que nos envergonhar quando chegarmos ao fim.




  1. Guardei a Fé - Deus, por Sua graça, nos concede a Fé que consiste no conjunto de verdades e doutrinas da Sua Palavra, compreendidas no Evangelho de Cristo. Todo o crente tem por dever guardar a Fé. Um pouco antes, neste mesmo capítulo 4 de 2 Timóteo, somos prevenidos que haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Poderíamos ter uma descrição mais exata dos tempos atuais? Esta profecia está sendo cumprida por toda a parte. Como Timóteo, todo obreiro deve pregar a palavra ... corrigir, repreender, exortar com toda a longanimidade e doutrina (ver. 2).




  1. O tempo da minha partida é chegado - embora o apóstolo aguardasse a volta de Cristo para buscar a Sua igreja, a qualquer momento, como todo o crente até hoje, ele sabia que lhe restava pouco tempo de sua vida aqui. Encarando a morte física, ele não a considerava como uma chegada ao “porto de destino” depois de uma longa viagem aqui, como alguns poderão pensar, mas como a partida do “porto de origem”, terrestre, para uma viagem pela eternidade. A vida aqui foi curta, como uma libação. A vida eterna é assim: não partimos para a “viagem” ainda, enquanto estivermos neste planeta.




  1. Já agora a coroa de justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia - a coroa de justiça é um galardão, entre outros, que será dado a todos quantos amam a vinda do Senhor. Para amar a vinda do Senhor é necessário amar o próprio Senhor. Todos os que amam ao Senhor, guardam os seus mandamentos (João 14:21).
Que a nossa vida, como a de Paulo, também seja uma libação, uma oferta de aroma agradável ao Senhor!


VIA GRITOS DE ALERTA

PSD põe Pastor deputado na suplência para que ele não dispute a pasta do Direitos Humanos

O PSD informou nesta quinta-feira (5) que retirou o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) da vaga de titular na Comissão de Direitos Humanos a fim de barrar a sua candidatura à presidência do colegiado.
Sóstenes Cavalcante passará a ser suplente na comissão, o que, pelo regimento da Casa, o impede de concorrer ao cargo de presidente. Como titular, ficará o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA).
Cavalcante apresentou candidatura avulsa na sessão realizada na quarta (4), quebrando um acordo entre os líderes partidários para que o comando da comissão ficasse com um deputado do PT – o nome indicado pelos petistas é o do deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Segundo o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), a decisão foi tomada a fim de cumprir o trato com as demais legendas. “Não podemos descumprir o acordo. E, da nossa parte, procurei dar um desfecho que, obviamente, o preservasse na comissão”, disse Rosso.
Diante da ameaça de ruptura do acordo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já havia declarado na quarta que iria atuar de “todas as maneiras” para garantir que o PT presidisse o colegiado.
Bancada evangélica
A previsão era que o presidente da comissão fosse eleito já na sessão de instalação, realizada na quarta-feira (4), mas que acabou adiada diante do impasse com Cavalcante.

Apadrinhado político do pastor Silas Malafaia, o deputado está em seu primeiro mandato como deputado federal e também é pastor da Assembleia de Deus.
Ele havia se lançado como candidato avulso com o apoio de parlamentares como Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).

g1

O PSD informou nesta quinta-feira (5) que retirou o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) da vaga de titular na Comissão de Direitos Humanos a fim de barrar a sua candidatura à presidência do colegiado.
Sóstenes Cavalcante passará a ser suplente na comissão, o que, pelo regimento da Casa, o impede de concorrer ao cargo de presidente. Como titular, ficará o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA).
Cavalcante apresentou candidatura avulsa na sessão realizada na quarta (4), quebrando um acordo entre os líderes partidários para que o comando da comissão ficasse com um deputado do PT – o nome indicado pelos petistas é o do deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
 
 

JEFTÉ - O ESCOLHIDO DE DEUS .

O preconceito faz parte da história da humanidade desde os tempos remotos. Ainda hoje, em que pese as movimentações da sociedade organizada, que combatem todas as formas de preconceito, não há como exterminar as várias e variadas formas de discriminação.

Israel era governada por juízes num sistema de governo conhecido como Teocracia, que é a interpretação das leis por religiosos, que têm autoridade também para fazer cumprir leis cívicas e religiosas. Na teocracia israelita Deus era o soberano e Ele designava juízes encarregados de julgar o povo e fazer cumprir as leis.

Pois bem. Havia um homem valoroso em Israel, que era filho de Gileade com uma prostituta. A bem da verdade, Jefté era filho de Gileade com uma mulher canaanita, por isso ela é chamada na Bíblia de prostituta, porque não era israelita e tinha costumes e rituais pagãos.

Gileade teve outros filhos com sua esposa e quando estes meio-irmãos de Jefté cresceram, eles expulsaram Jefté da casa de seu pai, para que ele não tivesse direito à herança. Jefté foi humilhado e fugiu de seus irmãos e foi habitar em Tobe. O texto relata que homens levianos se juntaram a Jefté e saíram com ele, ou seja, além de expulso, Jefté andava em más companhias, mas Deus não olha a circunstância em volta do homem a quem escolhe e Ele escolheu Jefté para ser o chefe na terra do Seu povo.

Depois de algum tempo houve um probleminha em Israel. Os filhos de Amon pelejaram contra Israel e os anciãos de Gileade foram procurar Jefté para pedir ajuda. É, meu amigo, nada como um dia atrás do outro e uma noite no meio para clarar as ideias. Foi a coisa apertar e os gileaditas se lembraram da coragem de Jefté, que havia sido expulso da casa de seu pai pela ganância de seus irmãos.

Não passou batido, Jefté disse aos anciãos de Gileade: “Porventura não me odiastes a mim, e não me expulsastes da casa de meu pai? Por que, pois, agora viestes a mim, quando estais em aperto?” (Juízes 11:7). Depois de tudo o que fizeram contra Jefté, os gileaditas ainda tiveram a cara dura de pedir a ajuda dele. A vida é assim mesmo e o mundo dá voltas.

A proposta dos anciãos de Gileade era que Jefté os livrasse dos filhos de Amon e depois se tornasse chefe sobre eles. Jefté desconfiou das intenções deles, afinal, ele foi expulso da casa de seu pai e ninguém por lá o ajudou, mas os anciãos juraram por Deus que tinham as melhores intenções do mundo e que cumpririam com a promessa.

Jefté foi com os anciãos de volta a Gileade e foi aclamado chefe e príncipe sobre eles, então Jefté começou a tomar suas providencias e mandou mensageiros ao rei dos filhos de Amon com um recado atrevido, veja: Que há entre mim e ti, que vieste a mim a pelejar contra a minha terra?” (Juízes 11:12). Jefté tinha fama de valente e o rei dos filhos de Amon tremeu nas bases e disse: É porque, saindo Israel do Egito, tomou a minha terra, desde Arnom até Jaboque, e ainda até ao Jordão: Restitui-ma agora, em paz.” (Juízes 11:13). 

Era uma desculpa esfarrapada e Jefté rebateu o rei dos filhos de Amon, rememorando toda a trajetória de Israel desde sua saída do Egito.

Depois de detalhada exposição, Jefté deu o tiro de misericórdia no rei dos filhos de Amon e disse: Assim o Senhor Deus de Israel desapossou os amorreus de diante do seu povo de Israel; e os possuirias tu? Não possuirias tu aquilo que Quemós, teu deus, desapossasse de diante de ti? Assim possuiremos nós todos quantos o Senhor nosso Deus desapossar de diante de nós. (Juízes 11:23-24).

A argumentação de Jefté seguia uma lógica clara: o Deus de Israel desapossou aquelas terras seus moradores e as deu aos hebreus por possessão, então eles iriam desfrutar de tudo quanto o seu Deus lhes havia dado, afinal, se o deus dos filhos de Amon (Quemós) desse a eles terras, por ventura eles não a iriam possuir?

Por fim, e sem conseguir dissuadir o rei dos filhos de Amon de pelejar contra Israel, Jefté disse: Tampouco pequei eu contra ti! Porém tu usas mal comigo em pelejar contra mim; o Senhor, que é juiz julgue hoje entre os filhos de Israel e entre os filhos de Amom. (Juízes 11:27). Jefté, inteligentemente, invocou o julgamento do Senhor entre os filhos de Amon e os filhos de Israel. O rei dos filhos de Amon fez pouco caso daquela oração do valoroso Jefté, mas ela funcionou e o Espírito de Deus encheu Jefté de força e ele passou à frente do exército dos filhos de Amon.

Só teve um probleminha: Jefté fez um voto de tolo ao Senhor, veja: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, aquilo que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto. (Juízes 11:30-31). Esse era um costume canaanita: sacrifícios humanos rituais, mas o Deus de Israel nunca requereu nada parecido, a não ser para provar a fé de Abraão, porém o Senhor não permitiu que ele imolasse seu filho Isaque.

Muito bem. Jefté foi vitorioso na batalha e feriu os filhos de Amon com grande mortandade, mas quando ele voltou da guerra para sua casa em Mizpá, sua filha única saiu ao seu encontro dançando e tocando adufes. Aquela era sua única filha mesmo, Jefté não tinha outro filho, ou filha. Foi uma tragédia e Jefté se arrependeu muito de proferir voto louco diante do Senhor, mas ele o cumpriu.

Isso serve de lição para cada um de nós: Deus não pede além do que podemos dar, que é o nosso coração. Está escrito: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos: o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires”. (Eclesiastes 5:4-5). Não se apresse fazendo votos a Deus, ainda mais se for voto de tolo. O melhor presente que se pode dar a Deus é reconhecer Seu Filho como Salvador.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...