sábado, 26 de dezembro de 2015

MENTALIDADES NO DESERTO


SEXTA-Deut 1:1-6// É algo bastante curioso, o fato de que os israelitas fizeram um percurso no deserto que levaria 11 dias, em 40 anos! Porque será? Porque eles não apenas estavam no deserto, mas eles tinham uma mentalidade desértica. Nesse estudo, abordaremos dez mentalidades de deserto.


Mentalidade 1: Quando o passado e o futuro determinam o presente

Os Israelitas tinham um passado de escravidão no Egito e um futuro que não era palpável (a não ser pela fé). Lembranças do passado e medo do futuro, os fizeram penar no deserto. Há pessoas assim: Que vêm de um passado tenebroso, de escravidão, e, quando estão na tutela de Deus, não conseguem vislumbrar pela fé o futuro que Deus tem para elas. O que fazer?

1.1- Aprendendo a lidar com o passado

Com certeza não podemos apagar o nosso passado da nossa memória de recordação. Mas, podemos apagá-lo da nossa memória de emoção. Precisamos tirar lições do nosso passado. Nesse ponto, Moisés era curado. Ele teve todas as chances para ser um recalcado. Também tinha sido escravo, sua mãe biológica o havia deixado no rio (para que ele não morresse), viveu como filho adotivo, aos 40 anos foi obrigado a fugir do Egito para o deserto de Midiã, passou de príncipe a um mero pastor de ovelhas... Mas, Moisés entendeu que todo o seu passado estava sendo forjado por Deus para que ele fosse o libertador de Israel. Talvez o seu passado também tenha sido tenebroso... Mas hoje você vai entender que a sua história só contribuiu para que você se torne um grande líder! Líder de multidões! Deus vai usar suas experiências para curar outras vidas! É como a história do elefante. Nos circos que tinham elefantes, eles eram presos pela pata por uma pequena corrente. Se eles dessem um tranco, arrebentariam. Mas porque não arrebentavam? Porque essa corrente foi colocada quando eles eram filhotes. E eles cresceram sem saber que podiam arrebentar a corrente. Satanás pode ter colocado muitas correntes em você, mas você cresceu, se converteu e hoje você vai quebrá-la em nome de Jesus.

1.2- Aprendendo a lidar com o futuro

Se precisamos aprender a lidar com o passado, também precisamos aprender a lidar com o futuro. Geralmente o futuro com Deus é baseado em suas promessas. E é aqui que entra o perigo... Perigo da incredulidade! Porque não há nada que nos dê nenhuma garantia que as coisas acontecerão como Deus disse. A não ser a sua Palavra! Um episódio interessante foi quando Moisés mandou os doze espias. Só Josué e Calebe não tinham mentalidade de deserto. Por isso entraram na terra. Deus já havia prometido vitória! Eles teriam dificuldades, mas Deus garantiu vitória. O que eles deveriam fazer? Crer! Mas, não. Eles imaginaram todas as dificuldades. Prestem atenção: A imaginação é o oposto do crer! Quando imaginamos o momento de dificuldade já abandonamos a fé. Por isso, que ao estar prestes a passar por momentos de dificuldades, e for tentado a imaginar, repita em voz alta: "Não admito imaginar, só admito crer!" Leiamos Pv 3:5- "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te apóies em teu próprio entendimento". O entendimento é o oposto da fé. Aonde entra o entendimento, sai a fé. Algumas versões dizem:"...não tropeces em teu próprio entendimento..." O entendimento nos faz tropeçar. O apóstolo Pedro andou sobre as águas, mas quando caiu em seu próprio entendimento, afundou.

Mentalidade 2: Quando fugimos das coisas difíceis

É muito comum pessoas buscarem orientação pastoral e quando o pastor ou pastora orientam, as pessoas dizem: "É, eu sei que é o certo, mas isso é muito difícil." Quando falamos que algo é difícil, ele se torna mais difícil. Ler Deut: 30:11// Deus não nos manda fazer nada difícil.

2.1- Não é difícil porque temos o Espírito Santo. Ele é nosso ajudador. Ler Êxodo 3: 11 e 12// O próprio Moisés achou difícil libertar o povo, mas Deus disse: "Eu irei contigo". Foi uma maneira educada de dizer:" Você não é ninguém, mas eu sou tudo e irei com você para fazer o impossível!"

2.2- Êxodo 13:17- As vezes, Deus nos leva pelo caminho mais longo porque o caminho mais curto pode estar cheio de demônios. Deus sabe a hora certa que devemos lutar e contra qual tipo de demônio devemos lutar também.

2.3- Gálatas 6:9- Cansar na mente, é o fim. Devemos manter nossa mente ativa e viva, sem desistir. O diabo sabe que se atacar nossa mente e nos fizer desistir... Seremos fracassados.

2.4- O sofrimento precede o sucesso. Isso é uma verdade inegável. Assim como a soberba precede a queda, o sofrimento precede o sucesso. O próprio Jesus recebeu um nome sobre todo o nome, depois da sua morte e ressurreição. Se você está sofrendo, saiba que é grande o seu sucesso.

Mentalidade três: Transferir responsabilidades

Essa mentalidade é parecida com a anterior. Muitas pessoas recebem responsabilidades de Deus que são pessoais e intransferíveis, mas porque acham que não são capazes ou então, acham que é difícil demais, ou ainda, que exige uma certa disciplina; então querem transferir essa responsabilidade para outras pessoas. O povo tinha essa mentalidade. Vejamos alguns aspectos em que o povo transferia toda a responsabilidade para Moisés:

3.1- O povo transferiu a responsabilidade do sacerdócio: Êxodo 19: 1-25. O desejo de Deus era que todo israelita fosse um sacerdote (6), mas porque o povo sentiu medo (16), ao invés de gratidão, Deus instituiu o sacerdócio levítico. Há muitos crentes em nossas igrejas hoje que estão passando um deserto porque não querem assumir a responsabilidade sacerdotal. Têm medo. Querem sempre ser expectadores. Conclusão: As bênçãos do sacerdócio nunca são usufruídas por esses crentes. Deus têm bênçãos específicas para aqueles que lideram, que ministram.

3.2- Responsabilidade de comunhão pessoal. Quando o povo transfere para alguém uma responsabilidade sacerdotal, com certeza, até a responsabilidade mais intransferível que é o relacionamento com Deus, é transferido. Observem, no episódio do bezerro de ouro (como em outros) era Moisés quem pedia perdão a Deus pelo pecado do povo. Nunca o povo pedia. Êxodo 32:30-32. A conseqüência disso é que Deus embora perdoasse o povo por amor a Moisés, sempre havia uma punição, um castigo. Há muita gente sendo açoitada por Deus porque não se arrependem de seus pecados. A misericórdia de Deus as alcança pela oração de seus líderes.

Mentalidade 4: Ser viciado em lamúrias

A lamúria é um vício da mente tão sério quanto outros distúrbios. Há pessoas que lamuriam de tudo. Se está calor, "que calor infernal..."; se está frio, "que frio do cão..." E por aí vai. Não sabem dar glória a Deus. O povo de Israel lamuriava de tudo! Da comida, da bebida, do clima... Mentalidade desértica! Ler 1Cor 10: 9-11.

4.1- A lamúria abre brecha para satanás. O coração grato se comunica com Deus, mas o ingrato, com o diabo. Porque o diabo nunca é grato. Há pessoas que estão sofrendo níveis fortes de tentação, opressão, obssessão e até possessão, porque não têm espírito grato.

4.2- A lamúria abre brecha para perdermos o que temos. Quantas pessoas se pegam reclamando do chefe, do emprego, do salário... Enquanto deveriam estar gratas por terem emprego, salário... Quando o diabo sente a nossa ingratidão, ele tem legalidade para tirar o que temos.

4.3- A lamúria abre brecha para que o nosso país se endemonize. Reclamar da pátria, do governo é uma forma de entregá-los a demônios. Salientando os pontos positivos da nação, devolvemos a Deus o privilégio de liderá-la. Ao invés de lamuriar devemos ter corações gratos. Vejamos os ensinos de Paulo: Fil 2: 14-15 e Fil 4:6... Vejam como a questão da lamúria é coisa séria. Há muita gente no deserto porque não sabem agradecer.

Mentalidade 5: Não saber esperar

A impaciência é uma outra mentalidade de deserto. Quando queremos que tudo seja resolvido no nosso tempo e não no tempo de Deus. Precisamos saber esperar! A paciência é uma grande virtude vinda de Deus! Na verdade, esperar não é uma virtude, a paciência, sim. Como assim, pastor? Deixe-me explicar: Esperar é uma condição que todo ser humano, obrigatoriamente, precisa passar. Por isso, o negócio não é esperar, mas, como se espera! imagine um consultório médico em que há aproximadamente, vinte pessoas esperando para serem atendidas. Todas estão esperando, mas cada uma espera de um jeito... Algumas andam de lá prá cá; Outras, lêem revistas; Outras reclamam o tempo todo; Outras, ainda, conversam animadamente... Percebam que todas estão esperando! Mas, cada uma a seu jeito. Por isso, que esperar não é virtude. A virtude está em como se espera. Na paciência. Por isso o salmista diz: "Esperei com paciência no Senhor!" Esperei com paciência! "Como esperar" é algo que diz se temos ou não mentalidade de deserto. Na verdade, passamos mais tempo esperando do que recebendo. Por isso, precisamos aprender a usufruir melhor do tempo de espera. Devemos nos lembrar que a paciência é uma forma de Deus para forjar em nós um caráter indesistível. Ler Tiago 1:2-4.

5.1- Inimigos da paciência

5.1.1-Orgulho. O orgulho nos impede de esperar. Achamos que somos importantes demais para isso.

5.1.2- Visão idealista, sem realismo. Por melhor que seja algo, sempre haverá problemas. Imaginar uma vida sem problema algum, é utopia. Não sou um crente pessimista, mas, devemos encarar os problemas como forma de crescimento.

Mentalidade 6: Culpar os outros pelos seus próprios erros

Essa mentalidade é uma das mais antigas. Acompanha o homem desde o Édem. Adão e Eva culparam um ao outro, culparam a Deus e o diabo por uma atitude que, primeiro, eles deveriam se arrepender e confessar. O povo de Israel, culpou ao próprio Moisés pelos problemas que eles viviam no deserto. Ao invés de terem gratidão por ter saído do Egito, eles culparam a Moisés. Ler Números 21:5. É uma mentalidade de deserto culpar os outros. Jamais sairemos de um deserto se mantivermos essa postura. A psicologia, muitas vezes, incentiva essa atitude. Mas, devemos aprender que se existe alguma coisa ou pessoa que no passado se tornou a causa de nosso comportamento errado hoje, se esse comportamento se perpetuar amanhã, então, nós nos tornamos os culpados. Alguém pode ser pedra de tropeço para nós, mas, perpetuar o erro, é culpa nossa. Lições sobre culpa e confissão

6.1 Ninguém, a não ser pelo Espírito, reconhece um pecado. Se perguntarmos ao pior bandido se ele é culpado ou não, ele vai culpar os pais, o país, o estado... A todos, menos a ele mesmo. Conta-se que nos EUA, um criminoso perigoso ao ser abordado por um policial quando estava dirigindo, sacou a arma e o matou friamente. Depois, ele foi para o hotel onde estava hospedado. A polícia descobriu o seu esconderijo e foi prendê-lo. Ao ser preso, os jornais pediram que ele falasse algo para a população. E suas palavras foram: "Eu sou um pobre homem incompreendido..." Minutos antes, acabara de matar um pai de família e agora é pobre e incompreendido. Ninguém se acha culpado. Convencer é tarefa do Espírito. Por isso devemos pedir para que o Espírito nos convença dos nossos erros.

6.2- Devemos eliminar de nossas vidas o termo "se". Ah, se eu fosse mais rica"... Ou "se eu fosse mais magro"... Ou, ainda: "Se meus filhos me ajudassem mais..." Pessoas que têm mentalidade de deserto, têm sempre um "se" para atrapalhar. Nunca estão felizes com a realidade.

6.3- Devemos tomar cuidado com os termos "Mas", "porém", "entretanto". Ler números 13:25-28. O grande problema é que muitas vezes nossos pensamentos parecem maiores do que Deus. Por isso, acrescentamos o "mas" depois de grandes relatórios. Por tudo isso, devemos pedir a Deus a verdade sobre nós no nosso íntimo, nos arrepender, confessar e confiar na mão poderosa de Deus.

Mentalidade 7: Auto-comiseração

Esse é outra mentalidade terrível. Ler Número 14:1-4. O povo sentia muita pena de si mesmo. E isso é um grande equívoco de satanás. Sempre que alguém nos fere, no momento do desapontamento, o diabo nomeia um demônio para nos colocar sentimento de pena de nós mesmos. A Bíblia não nos autoriza a sentir pena de nós mesmos e sim, dos outros. Há muitas pessoas que estão dando voltas no deserto porque têm pena de si mesmas e gostam disso. O próprio Jesus perguntava se a pessoa queria mesmo ser curada, antes de efetuar a cura. Porque para muitos, o sofrimento é uma forma de ficar no auge, de ter o carinho das pessoas. Leia, por exemplo, João 5: 1-8, e, perceba que a resposta do paralítico a Jesus foi outra diferente da pergunta. Ainda bem que Jesus usou de misericórdia com ele.

Como sair da auto comiseração?

7.1- Quando alguém lhe perguntar: "Como vai?" , Diga: "Estou ótimo!" Pois a despeito de qualquer sofrimento, somos felizes em Cristo. Fale sobre seus sofrimentos com pessoas certas que vão, de fato, lhe ajudar.

7.2- Evite chorar no banheiro. Você sabe porque pessoas gostam de chorar no banheiro? Para se verem chorando no espelho. Se olhar chorando alimenta ainda mais a auto comiseração.

7.3- Nunca diga: "Eu sou um coitado". A palavra coitado, etimologicamente falando, significa: "Aquele que sofreu coito forçado". Por isso, cuidado com as palavras.

7.4- Rejeite palavras de pessoas que insistem em fazer com que você se ache um miserável.

7.5- Decore versículos bíblicos que dizem da sua posição em Cristo.

Mentalidade oito: Sentimento de indignidade

Ler Josué 5:9// Alguns versos à frente (no capítulo 6), o relato mostra a forma como Deus conduziu o povo a dominar e conquistar Jericó. Mas porque a humilhação precisava ser retirada antes? Para mostrar o que só Deus pode fazer. Só Deus pode remover a humilhação. E quando ele faz isso, precisamos confiar na sua graça. O diabo quer trazer desgraça. E esse sentimento vem embutido num pensamento que, aparentemente, é bom. Um pensamento de que precisamos ser merecedores da graça. Ninguém pode ser merecedor da graça, porque graça é graça (de graça). Então, a única coisa que devemos fazer é descansar na graça de Deus e saber que jamais seremos merecedores. Como o pensamento da desgraça entra em nossas mentes?

8.1- Através de ensinamentos dos pais. Você já percebeu nesse versículo (Josué 5:9) que nenhum daqueles Israelitas (exceto Josué e Calebe) conheceram o Egito? Então como Deus iria retirar deles a humilhação do Egito? Porque essa humilhação passou de pai para filho. Há muitas coisas que nossos pais nos ensinam que são do Egito. E palavras como: "você não é merecedor..." "Você é mau...", devem ser rejeitadas. Aliás, a frase "você não é um merecedor" deve ser reinterpretada por: "Sim, eu não sou um merecedor, mas Deus não chama merecedores, Deus chama crentes!"

8.2- Sentimento de operário ao invés do de filiação: Somos chamados para ser filhos. E filhos não precisam merecer nada para serem amados. Filhos são filhos. Na parábola do filho pródigo, havia um outro pródigo que tinha mente de deserto (operário): "Tanto tempo te servi..."

8.3- Visão distorcida sobre si: Ler Números 13:33// Você jamais atravessará um deserto sem a ajuda de Deus. Mas, se tiver uma atitude negativa sobre si mesmo, mesmo que ele tente ajudá-lo você não a receberá. Não olhe para o quanto falta a chegar, mas o quanto você já andou.

Mentalidade 9: Sentimento de inveja

Uma outra mentalidade do deserto é a inveja. Não devemos admitir jamais manter esse sentimento. Devemos sim, admitir que o temos, se de fato tivermos. Devemos ser honestos conosco mesmo e com Deus em relação ao que sentimos. Mas, rejeitar qualquer sentimento de inveja. A inveja é a podridão dos ossos (Provérbios 14:30). Satanás coloca em nosso coração, o sentimento de que alguém é mais importante, mais inteligente, mais bonito que nós. Bem... E se isso for verdade? E daí? Por que não devemos sentir inveja?

9.1- Não devemos sentir inveja porque sempre alguém será melhor que outro mesmo. Você já reparou que quando alguém bate um recorde num esporte, sempre aparecerá outro depois que baterá outro recorde? Mesmo que o recorde atual pareça intransponível, aparecerá alguém melhor. E sobre beleza? Alguém poderia dizer que fulano ou sicrano são o homem e a mulher mais lindo(a) de todos os tempos? Você já observou que sempre aparecerá alguém mais bonito? Por que? Isso é fruto da criatividade de Deus. Deus sempre faz o melhor. O melhor ainda está por vir. E, na verdade, deveríamos ficar felizes por isso. Por saber que ninguém é o top do mundo.

9.2- Não somos amados por causa de nossas habilidades. Isso é uma outra verdade. Nem Deus e nem as outras pessoas nos amam pelo que fazemos ou temos. Somos amados pelo que somos. Você já observou que há muitos pregadores na mídia que não pregam tão bem quanto outros que não estão? Então, por que um está e o outro não? Porque Deus não escolhe pessoas por habilidade, mas por fidelidade. Por isso, podemos descansar no Senhor. Basta ser fiéis. Não sou pastor de uma igreja porque prego melhor, ensino melhor, etc. Pode ser que dentro da própria congregação alguém faça melhor (devo me sentir feliz por isso). Sou pastor, porque Deus me escolheu e capacitou. O fato de alguém fazer melhor, não diz que ele é escolhido e capacitado para fazer o que eu faço na posição que estou. Deus tem uma posição para cada um.

9.3- Evite competir com outros. Sim. Você só deve competir com você mesmo. Ser amanhã melhor que hoje. Os discípulos de Jesus também tinham essa mente de deserto. Em Lucas 22 encontramos esses discípulos discutindo sobre qual deles era o maior. Nosso Senhor ensinou que o maior é aquele que desejava ser o menor. Escute: Alguém que só participa de um jogo para ganhar, tem sérios problemas na alma que precisam ser tratados. Ciúme e inveja são tormentos do inferno.

Mentalidade 10: Ou faço do meu jeito ou não faço de forma alguma

Os Israelitas demonstravam muita teimosia e rebeldia durante os anos de deserto. Por isso, morreram lá. Eles simplesmente não faziam o que Deus lhes dizia para fazer. Clamavam a Deus para tirá-los dos problemas quando se metiam em confusão. Eles até mesmo respondiam às suas instruções com obediência, até que as coisas melhorassem. Então, repetidamente, eles voltavam à rebeldia. E esse mesmo ciclo é registrado tantas vezes no Velho Testamento que é quase inacreditável. Mesmo assim, se não andarmos em sabedoria , gastaremos a nossa vida fazendo o mesmo. Se quisermos ser abençoados, precisamos aprender a ser submissos. E, muitas vezes, submissão é abrir mão do nosso jeito e fazer do jeito do líder. Isso também é tratamento de Deus. 10.1- Deus quer obediência e não, sacrifícios. Ler 1 Sam 15: 22-23. Um exame da vida de Saul nos mostra que lhe foi dada uma oportunidade de ser rei. Ele não manteve a posição por muito tempo porque tinha suas próprias idéias a respeito das coisas...

10.2- Obediência e desobediência, ambas têm conseqüências. Nossa escolha para obedecer ou não, afeta aos que estão a nossa volta. Se os Israelitas tivessem obedecido a Deus prontamente, a vida deles seria longa. Muitos deles, inclusive seus filhos, morreram no deserto porque não se submeteram. Pense nisso: Se você optar pela desobediência e pelo deserto, você manterá os seus filhos com você. No futuro, eles poderão sair, mas pagarão um preço pela sua desobediência. A sua própria vida poderia estar em melhores condições se alguém em seu passado tivesse obedecido a Deus.

10.3- Pensar errado sobre nós mesmos também é uma forma de insubmissão.

Não importa o que eu e você pensamos sobre nós. Deus escreveu o que ele pensa na Bíblia. Traga todo pensamento cativo a Cristo. Esse é exatamente o ponto central de 2 Cor 10:4-5. Examine o que está em sua mente. Se concordar com o que Deus pensa, amém. Se não, lance fora os seus pensamentos e fique com os de Deus.

Conclusão

Uma viagem que era para ser feita em onze dias, demorou quarenta anos porque o povo tinha mentalidade de deserto. Todo deserto tem um começo e um fim, mas se tivermos essas mentalidades, daremos voltas nele por muito tempo. Examinemos a nós mesmos e eliminemos essas mentalidades de nossas vidas

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Waguinho Cd Completo 2011 JrBelo

Waguinho Cd Completo 2011 JrBelo

A CELEBRAÇÃO DO "NATAL"



Particularmente nos últimos 100 anos, acentuaram-se e espalharam-se um pouco por todo o mundo as chamadas “celebrações natalícias”. Este tipo de celebrações, também muito associadas às da “passagem do ano” de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, implantaram-se de tal maneira na “cultura” das nações que hoje constituem algo que parece não ter retorno.



Como entender então este fenómeno? O que representa “O Natal”, tal como é hoje encarado pelas famílias e ensinado às crianças? Quem tem estado por detrás da sua disseminação?



Muitas são as respostas possíveis e os factores também. Lembremo-nos somente de algumas alavancas que têm estado na origem da sua disseminação: o dinheiro, o comércio e a publicidade como factor promotor das vendas, as expectativas das crianças em receberem uma prenda (e dos adultos também), a igreja católica romana que o tem promovido como “a festa do deus menino”, etc., etc.



Mas, se remontarmos aos tempos mais antigos, poderemos encontrar e explicar a origem das celebrações. E vamos encontrá-las onde? Respostas: 1) vamos encontrar este tipo de celebrações e tradições numa data e num contexto puramente pagão, idólatra e 2) em parte alguma da Palavra de Deus, a Bíblia, encontramos que se deva celebrar o nascimento de Yeshua (Jesus).



Passamos a explicar de forma sucinta:


  • O nascimento do Cristo – Natal – começou a ser celebrado pela Igreja Católica Romana a 25 de Dezembro, por volta do ano 360 A.D. espalhando-se depois pelo mundo conhecido de então. No oriente já se celebrava o nascimento do Cristo a 6 de Janeiro – actual Dia de Reis – numa cerimónia conhecida como Epifania tendo depois passado também para 25 de Dezembro.



Porém, como acima afirmamos, o Natal tem origem pagã, idólatra, pois começou a ser celebrado em honra de Nimrod há mais de 4.000 anos, em Babilónia:


  • Este Nimrod seria deificado pelos povos assírio/babilónicos. Segundo escritos antigos teria casado com sua mãe (Semiramis) que, após a sua morte prematura, teria perpetuado o seu culto difundindo a ideia da sua encarnação anual numa árvore de folha perene em...25 de Dezembro.



  • Semiramis viria a ser conhecida como a “Rainha do Céu” e Nimrod como o Deus Sol (também conhecido como ‘Tamuz’ em Babilónia e ainda sob outros nomes na cultura idólatra de outros povos) – ler Ezequiel 8:14-15. Este culto esteve igualmente na origem da guarda do Domingo, “dia-do-sol” (Sun-day), como dia dedicado a este “deus” através do culto a Mitra.

  • Lembremos que algumas divindades “solares” celebravam o dia do seu re-nascimento a 25 de Dezembro: Tammuz (Babilónia), Hórus (Egipto), Júpiter (Roma).

  • Reparemos que é neste dia que se celebra o “solstício de Inverno” (segundo o calendário Juliano), que os povos pagãos erradamente associaram ao nascimento do Salvador. Em Roma celebrava-se a 25 a Brumália ou “Natalis Solis Invictis” (Nascimento do Sol Invencível).

  • A realização a 25 de Dezembro de uma “Festa da Natividade”, decretada mais tarde pela igreja de Roma, acabou por ser uma tentativa de cristianizar uma festa pagã mudando-lhe o nome e alterando-lhe a justificação mas sem lhe tocar no conteúdo e na forma.

  • Ora, como vemos, o que é que esta celebração tem a ver com O Cristo? Absolutamente nada! Os povos perpetuam e vivem debaixo dos ensinamentos e tradições erradas criados pelo próprio homem, não deixando de ser uma abominação aos olhos do Deus verdadeiro: YHWH.

Conclusões


  • Muitos interrogar-se-ão: Qual o problema de guardar o 25 de Dezembro, desde que o façamos em nome de Jesus (Yeshua)?

  • Resposta: O povo de Israel procurou fazer isso com um bezerro de ouro. Aarão disse que seria “festa ao Senhor” (Êxodo 32:5). Mas, na realidade, foi um grande pecado (vers. 21).

  • Jeremias 10:2 aconselha-nos a não seguirmos os caminhos dos gentios, enquanto 2.Coríntios 6:14 diz-nos que não nos devemos prender a um jugo desigual com os ímpios, pois não pode haver qualquer tipo de comunhão entre o que é santo e o que é impuro, da mesma forma que o culto a Deus não se pode misturar com as obras das trevas.

  • Por último, tende cuidado com as vossas crianças, que são uma dádiva de Deus. Não as ensineis na mentira/ignorância para que vós não vos venhais a arrepender mais tarde…quando o coração delas já não se deixar moldar.Provérbios 22:6 diz-nos: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. Aprendamos e andemos com a verdadeira sabedoria, a do Eterno.


Tempo de Mitral


Não poderia mesmo dar certo, quando começou errado. Muitas vezes os cristãos lamentam o fato de a cada ano o espírito de natal estar mais corrompido pelo consumismo e pelas idéias pagãs acerca do significado desta data.
Mas não há razão na queixa cristã, haja visto que a igreja se baseou em elementos pagãos para fundar o tal espírito natalino.
Comemorar o nascimento de Cristo nunca foi uma preocupação dos apóstolos, comemoravam a sua morte e ressurreição, visto que é na morte e ressurreição de Cristo que temos nossa redenção. Quando Constantino comprou a filosofia cristã e contratou os bispos católicos no quarto século, a concorrência do mitraísmo era o maior obstáculo à unificação religiosa pretendida pelo imperador, para criar uma unidade dentro de seus domínios universais.
Os adoradores de Mitra haviam penetrado no seio do império no primeiro século antes de Cristo, quando chegaram prisioneiros da ilha de Cilícia, e desde então difundiram sua religião por todo o território, uma vez que seus rituais caíram nas graças dos soldados romanos, que logo o levaram por todas as partes do império.
Assim, no tempo da institucionalização da igreja cristã como religião oficial do império, Constantino precisava dar aos milhares, talvez milhões de adoradores de Mitra, uma correspondência, como forma de compensação, no cristianismo que estava empurrando goela abaixo dos seus súditos. Constantino não escolheu o Cristianismo por ser um crente fiel. Dentre as candidatas a nova religião estatal, as duas que se destacavam, como novas doutrinas para substituir o antigo e defasado culto aos ancestrais e a vários deuses, eram o Mitraísmo e o Cristianismo. A escolha pelo cristianismo deve-se basicamente por dois motivos, o primeiro é que o mitraísmo não era uma religião de massa, era uma religião de mistérios, mulheres não podiam participar, os rituais eram permitidos apenas aos iniciados nos mistérios;e segundo porque o mitraísmo não aceitaria a união com o poder do estado. Assim o cristianismo foi a escolha: uma religião que incluía a todos e que aceitou se tornar lacaia do imperador.
Contudo, era necessário garantir que os adoradores de Mitra não causariam muitos problemas para aceitar a nova religião oficial e obrigatória do império, a solução foi criar o “Natal” elegendo o dia 25 de dezembro, quando era comemorado o dia do nascimento de Mitra como sendo também o dia do nascimento de Cristo. Além disso, os oficiais da igreja cristã adotaram vestimentas semelhantes às usadas pelos sacerdotes de mitra (como a tiara e a mitra, além dos barretes), além da utilização do incenso, velas e sinos em suas celebrações. Assim estava feita a correspondência entre o deus Mitra e o deus que inventaram para o cristianismo estatizado desde então.
Quando a igreja abandonou Jesus, para inventar um novo ícone popular, com data de nascimento e indumentária próprios do paganismo, na forma do mitraísmo, ela criou um espírito de natal pagão, assim fica fácil entender porque não deu certo, já começou errado! O Império Romano e a igreja são os responsáveis por todo este festival de consumismo revestido de sincretismo pagão que suplantaram a pseudo comemoração do nascimento de Jesus.
Não se pode querer comemorar o dia do nascimento daquele que é desde a eternidade, e que nasce todos os dias no interior de quem se arrepende e se entrega ao seu amor. Não é possível saber o dia em que Jesus nasceu, os primeiros cristãos não se importaram em registrar isso nas escrituras, porque a igreja foi fundada na morte e não no nascimento de Cristo. “Então é natal, a festa mitral” deveria ser assim a tradução feita por Cláudio Rabello, quando quis traduzir So This is Christmas. Natal de verdade seria a comemoração diária dos cristãos que verdadeiramente experimentaram o nascimento de Cristo em suas vidas, deixando que ele cresça a cada dia e que o “eu” diminua, até que Ele seja tudo em todos!
Feliz Mitral a todos, e felizes os que vivem de natal em natal e que podem como Paulo dizer: “Eu protesto que cada dia morro”... pois pra estes o viver é Cristo, e o morrer é ganho.

Filme sobre Edir Macedo deve estrear em 2016



A recém-criada Record Filmes está se preparando para o lançamento de “Os Dez Mandamentos” nas telonas e logo em seguida terá um novo desafio: a produção do filme que contará a história de Edir Macedo.
Imagem redimensionadaO bispo fundador da Igreja Universal do Reino de Deus terá sua vida contada em um longa que deve estrear no final de 2016.

O roteiro do filme será baseado nas três edições de “Nada a Perder”, trilogia de sucesso que vendeu milhões de cópias em todo o mundo.

A história passará pela fundação da Igreja Universal do Reino de Deus, a compra da Rede Record, a expansão do ministério pelo mundo e até a construção do Templo de Salomão, mega-igreja inaugurada em São Paulo em julho de 2014.

O projeto do filme sobre Edir Macedo foi divulgado em abril de 2014 e o orçamento inicial estava cotado em R$ 5,1 milhões, segundo o site “Notícias da TV”. Na época a Record Entretenimento, que seria responsável pelo longa, estaria atrás de um diretor e um personagem principal. Nenhum nome foi confirmado até agora.

Antes da biografia de Edir Macedo, porém, a Record Filmes tem o desafio de lançar o longa da novela “Os Dez Mandamentos” que já estreia em fevereiro de 2016. O projeto é que este seja um dos filmes mais assistidos no país, superando até mesmo o “Tropa de Elite 2”, o filme mais assistido nos cinemas de todo o Brasil.


Fonte: Boa Informação

Costumes de cristãos-novos nas tradições familiares brasileiras (costumes judaicos)




Segue-se uma lista de aspectos culturais e perguntas que podem revelar a origem judaica de uma família, dividida em tópicos: Família, Ritos Natalícios, Ritos Matrimoniais, Refeições, Objetos, Costumes e Ritos Fúnebres.

A lista apresenta práticas possivelmente já esquecidas pelas tradições familiares no decorrer dos tempos; por isso é bom consultar  as pessoas mais idosas e checar a existências destes costumes.


Família:
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Alguém, pai, avô, ou outro parente, já falou algo sobre a família ser de judeus?
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Na cidade em que a família morava, há algum judeu ou comunidade judaica antiga?Alguém da família fala/falava alguma língua desconhecida? Parecia com o espanhol? Era totalmente desconhecida? Ladino?
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Algum parente evita ou evitava igrejas católicas?As Igrejas, mesmo católicas, que os familiares freqüentavam não tinham imagens?
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Alguém da família participava de reuniões secretas, ou de encontros onde só homens ou só os pais podiam ir? Ou de algum grupo de oração secreto?
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Os nomes bíblicos são/eram comuns entre os familiares?
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Ritos Natalícios:
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Colocar a cabeça de um galo em cima da porta do quarto onde o nascimento iria acontecer.
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Depois do nascimento, a mãe não deveria descobrir-se ou mudar de roupas durante 30 dias. Ela deveria permanecer em repouso em sua cama, e afastada do contato com outras pessoas, pois segundo a Lei, a mulher fica impura durante 30 dias após um parto. Parecida com esta prática é a de afastar-se no período menstrual, em que também é considerada impura.
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Ainda durante esses trinta dias, a mulher só comia frango, de manhã, de tarde e de noite. Dava sustância, força para a recuperação.
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Lançar uma moeda prateada na primeira água de banho do bebê.
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Dizer uma oração oito dias depois de nascimento na qual o nome do bebê é citado.
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Realizar a circuncisão ou mesmo batizar o menino ao oitavo dia de nascido.
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Acender alguma vela ou lamparina no quarto onde o parto ia acontecer, porque o menino não podia ficar no escuro até ser batizado (ou circuncidado).
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Ritos Matrimoniais:
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Os noivos e seus padrinhos e madrinhas deveriam jejuar no dia do casamento.
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Na cerimônia, as mãos dos noivos eram envoltas por um pano branco, enquanto fazia-se uma oração. Da cerimônia seguia-se uma refeição leve: vinho, ervas, mel, sal e pão sem fermento. Noivo e noiva comiam e tomavam do mesmo prato e copo.
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Refeições:
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A prática de jejuns era comum. 
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Era proibido comer carne com sangue. Às vezes também se retiravam os nervos, com uma faca especial para tal.Ovos com mancha de sangue eram jogados fora.
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Não se comia carne de porco, pois é considerada impura.
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Não era permitido cozinhar carne e leite juntos. Ás vezes esperava-se um certo tempo entre a ingestão do leite e da carne.
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Comia-se apenas comida preparada pela mãe ou pela avó materna.
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Um menino deveria jejuar durante 24 horas antes de completar sete anos.
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Costumava-se beijar qualquer pedaço de pão que cai no chão.
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Era proibido comer carne de animal de sangue quente que não tivesse sido sangrado.
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Havia certas restrições quanto aos tipos de peixe comestíveis: os peixes  "de couro"; (sem escamas) não serviam para consumo, e às vezes só os peixes do mar podiam ser ingeridos. Moluscos e mariscos também eram proibidos.
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Há ainda hoje um hábito muito difundido, especialmente no interior, de derramar um pouco da bebida e da comida "para o santo", com raízes na páscoa judaica.
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Em algumas casas de famílias cristãs-novas, na mesa de jantar, havia gavetas, que serviam para esconder a comida kasher, a comida recomendada pela Torah, caso chegasse alguma visita inesperada.
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Costumes:
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Acender velas nas sextas-feiras à noite.
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Celebrar a Páscoa, e jejuar durante a Semana Santa. As datas da Páscoa Cristã e da Páscoa judaica freqüentemente coincidem.
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Limpar a casa nas sextas-feiras durante o dia. Era proibido fazer qualquer coisa na sexta-feira à noite (até mesmo lavagem de cabelo).
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Realizar alguma reunião familiar nas sextas-feiras à noite.Aos sábados, velas eram acesas diante do oratório e deveriam queimar até o fim do dia.
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Havia roupas especiais para o sábado. Às vezes eram simplesmente roupas novas ou roupas limpas.
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Dizeres comuns: "O Sábado é o dia da glória", ou "Deus te crie" (Hayim Tovim), para quando alguém espirrava.
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Comemorações diferentes das católicas, como o "Dia Puro" (Yom Kippur) ou algum feriado de Primavera.
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Era costume de alguns acender no Natal oito velas.
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Em imitação a alguns personagens bíblicos, quando acontecia algo importante, rasgavam-se as vestes.
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Um costume ainda muito comum hoje em dia era varrer o chão longe da porta, ou varrer a casa de fora pra dentro, com a crença de que se o contrário fosse feito as visitas não voltariam mais. Na verdade esta prática está ligada ao respeito pela Mezuzah, que era pendurada nos portais de entrada, e passar o lixo por ela seria um sacrilégio.
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Ao abençoar um filho, neto ou sobrinho, costumava-se fazer com a mão sobre a cabeça.
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Como o dia judaico começa na noite do dia anterior, o início de um dia era marcado pelo despontar da primeira estrela no céu. Assim o sábado (dia de celebração nas casas judaicas), começava com o despontar da primeira estrela no céu da sexta-feira. Se uma pessoa demonstrasse alguma reação publicamente com relação a tal estrela, ela seria alvo de suspeitas. Um adulto consegue conter-se, mas uma criança não. Então ensinava-se às crianças a lenda de que apontar estrelas fazia crescer verrugas nos dedos.
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Ritos Fúnebres:
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Cobrir todos os espelhos da casa.
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Toda a água da casa do defunto era jogada fora. Cortar as unhas do defunto (ou pelo menos um par delas) como também alguns fios de cabelo e envolver tudo em um pedaço de papel ou pano.
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Lavar o corpo com água trazida da fonte em um recipiente novo, que nunca tenha sido usado, e vestir o corpo em roupas brancas, as mortalhas.O corpo era velado durante um dia, e então uma procissão levava-o à igreja e de lá ao cemitério.A casa então era lavada.Durante uma semana manter-se-ia o quarto do finado iluminado.
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A casa da família enlutada fechada ao máximo, durante uma semana, com incenso queimando pelos cômodos. Quase ninguém entrava ou saía durante esse período. Os homens não se barbeavam durante trinta dias.
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Manter o lugar do defunto à mesa, encher o prato dele ou dela e dar a comida a um mendigo. Não comer carne durante uma semana depois de uma morte na família. Jejuar no terceiro e oitavo dia e uma vez a cada três meses durante um ano.
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Convidar um mendigo para comer e servir a comida que o morto mais gostava.
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Colocar comida perto da cama do defunto. Fazer a cama do defunto com linho fresco e queimar uma luz perto dela durante um ano.
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As parentes mulheres deveriam cobrir suas cabeças e esconder as faces com uma manta. Ir para o quarto do defunto por oito dias e dizer: "Que Deus te dê um boa noite. Você foi uma vez como nós, nós seremos como você". .
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Passar uma moeda de ouro ou prata em cima da boca do defunto, e então dá-la a um mendigo. Passar um pedaço de pão em cima dos olhos do defunto e dá-lo a um mendigo.
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Dar esmolas em toda esquina antes da procissão funerária chegar ao cemitério. Dar pelo menos para um mendigo um terno completo e comida aos Sábados durante um ano.
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Ter várias luzes iluminando em véspera de Dia Puro, em memória do defunto.
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Em algumas cidades havia o chamado "abafador", que deveria ajudar alguém gravemente doente a ir embora antes que um médico viesse examiná-lo e descobrisse que o enfermo é judeu. O abafador, a portas fechadas, sufocava o doente, proferindo calmamente a frase "Vamos, meu filho, Nosso Senhor está esperando!". Feito o trabalho, o corpo era recomposto e o abafador saía para dar a notícia aos parentes: "ele se foi como um passarinho..."

Jesus era um sabra judeu ou palestino?



Sabra fruta de Israel 

*Sabra fruta de Israel - Por ser áspera por fora e suave em seu interior, na linguagem e no imaginário popular de Israel, seu nome é dado aos judeus nascidos no país.

Jesus era judeu ou palestino? Israel afirma que, sem dúvida, ele é um sabra (nascido em Israel); a OLP não perdeu tempo e declarou Jesus um verdadeiro palestino

Desde a criação do Estado de Israel em 1948, o país assumiu o título de protetor e até “salvador” da minoria cristã. Israel faz questão de lembrar aos membros dessas comunidades que pelo menos aqui os cristãos têm plena liberdade de credo e que os lugares “santos” são respeitados, o que não acontece na maioria dos países muçulmanos, onde a perseguição aos cristãos é uma realidade.

Um site palestino revelou que a população cristã da Cisjordânia, nos últimos 60 anos, decresceu. Eram 10%, e agora não chegam a 2%. Não é segredo que os líderes religiosos muçulmanos palestinos, há muitos anos, iniciaram um processo de perseguição e conversão de cristãos, o que dura até hoje. 

A pequena cidade de Belém, onde Jesus teria nascido, com exceção da Igreja da Natividade, em nada lembra um local cristão. As mesquitas estão por todos os lados.Belém é hoje uma cidade muçulmana.

*sabra (em hebraico צבר, pronuncia - se tsabar) é uma fruta que cresce nos cactus dos territórios de Israel e da Palestina, bem como em outras regiões do mundo. É dura e espinhosa em seu exterior. Por dentro, contudo, é macia, e tem sabor bem doce. É cultivada e consumida em Israel e outros países. Sabras israelenses são exportados para países da Europa e América do Norte, e igualmente para o Japão.

Por ser áspera por fora e suave em seu interior, na linguagem e no imaginário popular de Israel, seu nome é dado aos judeus nascidos no país, que são descendentes, em sua maioria, de judeus vindos dos países da Diáspora a partir de fins do século XIX, e geraram uma cultura, um modo de vida e uma maneira de se relacionar com o mundo e a si mesmos nova, diferente da dos judeus vindos da Diáspora. Estes, ao se adaptarem à sociedade local, tendem a aspirar ser reconhecidos como sabras, com o passar dos anos.

Pastora que lutava contra o tráfico é assassinada dentro da igreja

A pastora Delcy Rosa Bergaminho chegou a ser socorrida pelo marido e levada para um hospital, mas não resistiu aos tiros e faleceu.
11951826_1623189781254074_6697430391923412606_nDe acordo com a reportagem do G1, os assassinos que atiraram contra a pastora também acabaram ferindo uma adolescente por bala perdida, felizmente a adolescente passa bem e já se encontra em casa.
As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia Especializada em Homicídio Contra à Mulher que trata a morte da pastora e não descarta nenhuma hipótese para o crime, mas não sabe ainda o motivo. Nenhum suspeito foi detido.
Testemunhas cotaram à polícia que, assim que o culto acabou, um homem entrou no local e atirou várias vezes em Delcy, que havia aberto a igreja há dois anos.
A polícia destacou que pastora teve um filho assassinado há cerca de um ano. Ela acompanhava de perto as investigações e lutava contra o tráfico de drogas na região, o que pode ter irritado traficantes do bairro. Um amigo da família, que preferiu não se identificar, disse que a pastora era muito querida por todos.
“É uma pessoa que era muito querida no bairro de balneário. Você não vê ninguém falar mal da irmã Delcy. Não só aqui, mas em outros bairros próximos também”, relatou.
O que vemos é a imparcialidade da imprensa em dar cobertura ao ocorrido, pois caso fosse uma agressão a determinadas classes de pessoas ou até mesmo religiões, a imprensa estaria tratando o caso como homofobia ou intolerância religiosa, mas como se trata de uma pastora, os canais imparciais de imprensa não dão a devida cobertura.
Esse é o nosso Brasil.

Pastor da Igreja Quadrangular é morto com sete tiros

pastor-igreja-quadrangular-morto-tiros-Vicente-Lopes-MenezesNa última quarta-feira, 27, o pastor Vicente Lopes Menezes, da Igreja do Evangelho Quadrangular, foi morto a tiros no sítio onde morava no bairro Saré, em Ananindeua, região metropolitana de Belém do Pará. O corpo do religioso foi velado na quinta-feira, 28, na igreja onde ele pastoreava.
pastor-igreja-quadrangular-morto-tiros-Vicente-Lopes-MenezesMenezes, de 56 anos, foi alvejado por sete tiros, e segundo seus familiares ao site G1, o crime aconteceu em um sítio onde há uma carvoaria de propriedade do pastor. Após o culto da quinta-feira à noite, a esposa e os três filhos de Vicente foram ao local em busca do pastor e o encontraram morto, ao lado da carvoaria. Ele teria ido à chácara apagar o fogo do carvão.

A polícia abriu inquérito para investigar a morte do religioso, tendo o caso investigado pela unidade Pro-Paz de Ananidneua, juntamente com a Divisão de Homicídios. Até agora a polícia não tem pistas da motivação do crime, e que nada foi roubado da propriedade, no entanto levanta a hipótese de execução.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...