terça-feira, 19 de julho de 2016

Angola se torna primeiro país do mundo a proibir o Islã

A iniciativa do governo angolano, de maioria absoluta cristã, é tentar conter a onde de extremismo islâmico, que vem crescendo a passos largos em todo o mundo.
De acordo com a ministra da Cultura do país, Rosa Cruz e Silva: “o processo de legalização do Islã não foi aprovado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos de Angola, e portanto as mesquitas em todo o país serão fechadas e demolidas”

diversas outras seitas e religiões também foram proibidas no país, por, segundo o governo, atentar contra a cultura da nação, que conta com mais de 95% de seu povo cristão.
As autoridades de Luanda, capital do país, afirmaram que: “os muçulmanos radicais não são bem-vindos no país e que o governo angolano não está preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola”. Com a iniciativa,  a Angola se torna o primeiro no mundo a proibir o Islã.
Esperamos que nossos politicos também proibam esse grupo terrorista de se estabelecerem aqui .

NÃO AO ISLAMISMO .

Com informações Rádio Voz da Rússia

TRADICIONAIS E PENTECOSTAIS .

Esse assunto é mais complicado do que o processo de paz entre Israel e palestinos. Sem querer generalizar, alguns crentes, convivem muito bem com ambos segmentos sem "lançar foguetes" no lado considerado adversário ( adversário? Ele não seria aquele caído do céu?). É, o "terrorista" das nossas almas é descrito na Bíblia, como sendo aquele que persegue a Igreja. O que usava Saulo na "caça" aos cristãos. Saulo, não suportava "o povozinho" que afirmava ser salvo sem conhecer "as muitas letras". Como os cristãos poderiam saber mais que ele, criado aos pés de Gamaliel? As letras, em que Saulo se firmava eram mortas, porque Saulo era "morto". Sem Espírito Santo, sem vida. Sem arrependimento, sem salvação.

Saulo foi assim, cheio de falsas certezas, até ouvir do céu uma voz: "Saulo, Saulo, Por que me persegues?!". Era Jesus, Filho de Deus, a quem Saulo perseguia. Mas, ele não perseguia os cristãos? Sim, persegui-los, era o mesmo que o fazer a Deus. Inimigo de Deus, inimigo de seus filhos. Como escuto essa voz, vinda do céu, quando estou a ser expectadora das contendas entre a Igreja. "Por que me persegues?!". São vidas e mais vidas, se perdendo nos mais terríveis "becos" do mundo e a igreja em uma disputa de egos sem fim para saber quem tem mais poder. Fariseus, como Saulo.

Pentecostais se achando superiores pelo recebimento dos dons e tradiconais achando que os pentecostais estão sendo enganados pelos prodígios de Satanás. Essa disputa, que acontece abertamente, costuma confundir néofitos(novos na fé), decepciona-los à ponto de sumirem das igrejas e até mesmo se desviarem. Falo, porque vivi, na pele, as consequências (ou inconsequências?) de líderes que encontrei no inicio de minha caminhada com Jesus. Graças a Deus! Aqui estou! Sua graça, me ensinou, no meio da desgraça. Confessei o Senhorio de Cristo em uma pequenina igreja tradicional em Parnaíba-Pi. Quinze membros ativos, tinha àquela denominação (não, não era congregação). No domingo à noite, estava ali, com minha família, pela primeira vez. Cheguei cedo, chamei o pastor e pedi: "Por favor, faça o apelo, quero confessar que Jesus É O Senhor da minha vida". Estava radiante de felicidade! Ele havia me revelado a verdade, enquanto estive doente, estudando as Divinas Palavras, isolada em meu quarto.

Por três meses, fiquei naquele abençoado lugar (igreja tradicional) até ler o livro de Atos dos Apóstolos e me convencer de que queria receber o batismo no Espírito Santo, com a evidência do falar em línguas. Aí começou o conflito: "Pastor, quero ser batizada com o Espírito Santo". Ele: "Mas, Wilma, você já é. Ninguém aceita mudar de vida, reconhecer Cristo como Salvador sem que O espírito Santo não já esteja em sua vida". Insisti: "Mas, por que não falo em línguas? Não tenho outros dons descritos em Corintios em Atos e nos Evangelhos? Daí ele, já meio irritado..: "Qualquer um pode falar em línguas estranhas, é só enrolar a língua e aí começou: "Sheria, sheria, ramasheria". Achei melhor parar por ali.

Quanto mais estudava mais me convencia, que o pentecostes era para os que criam. Em minha casa, enquanto orava, O senhor me concedeu o batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas. Nunca, esquecerei!! 07 de Junho de 2003.Saí da igreja tradicional, para a pentecostal. Um novo drama. Não aceitava a maneira como os dons eram usados nas reuniões. Tantas profecias (falsas), tantas ordens no imperativo: "Profetiza!!fala em línguas!! Era anjo pra cá, pra lá" (de assustar). Queria estudar a Bíblia, ouvir sermões abençoados, evangelizar, mas, nada disso acontecia. Nessa "saga", de encontrar o lugar certo, percorri várias igrejas. Meu Deus!! O que será de mim? Para onde vou? Tradiconal ou Pentecostal?

"Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as Palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que Tu És o Cristo, filho de Deus".

Descobri, que não há igreja perfeita, porque as pessoas são imperfeitas, e se a obra do Senhor subsiste através dos séculos, é porque Ele sustenta. Ele É a cabeça. Uma pessoa, pode sobreviver sem um braço, perna, olho...jamais, sem cabeça. Mesmo, que ela ainda esteja no lugar, mas, se for constatada, morte cerebral, o óbito é confirmado. Sem Cristo Jesus, sem vida.

" E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como Cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos" Ef 1: 22, 23.
Conclusão: Tradicional ou Pentecostal? Conservadora ou liberal? Sou de Jesus e Ele, não se rotulou de nenhum desses segmentos. Os seus primeiros discípulos, foram chamados Cristãos. Essa era a identidade de quem seguia O Filho de Deus. Reconhecidos, pelo amor a Deus e ao próximo. "Sim, mas a igreja que Cristo fundou opera milagres e maravilhas é pentecostal", dirão alguns. Concordo. Também concordo que ele negou sinal aos fariseus que o provocavam, dizendo-lhes: "Uma geração má e adultera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal, senão o do profeta Jonas" (se referindo a sua morte e ressurreição). Os que crerem nesse sinal, certamente serão salvos e aqui, estão incluídos pentecostais e tradicionais.

Em Romanos 14:3, está escrito: "O que come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o recebeu por seu".

Que Deus em Cristo nos ajude a recebermos em nossas vidas e em nossas igrejas àqueles que Ele tem recebido em seus átrios. Que a multiforme sabedoria de Deus, nos envolva em laços de amor, fazendo-nos perceber que maior é a necessidade de salvação que a de denominações.

Cristão tem braços decepados após recusar se converter ao islamismo, no Paquistão


Um homem cristão de Lahore (Paquistão) teve os braços decepados após se recusar a negar o nome Jesus para se converter ao islamismo, enquanto estava sob controle de extremistas.

De acordo com Associação Evangélica de Desenvolvimento Legal (LEAD) - uma organização cristã do Paquistão - Aqeel Masih, que trabalhava em um posto de gasolina próximo à sede da LDA de Lahore - foi sequestrado por extremistas islâmicos, antes de ter os dois braços decepados.

"Os extremistas o pressionaram para que ele abandonasse o cristianismo e se convertesse ao islamismo", disse o coordenador da Associação. "Aqeel, no entanto, não renunciou à sua fé cristã e se recusou a atender à ordem dos sequestradores. Após a atitude do cristão, os extremistas cortaram seus dois braços e fugiram do local do crime".

Masih já teria apresentado anteriormente, uma queixa contra os extremistas. Na última quarta-feira (13), ele apareceu na delegacia de Ghalib, onde a polícia o afastou dos repórteres para não dar entrevistas.

Enquanto isso, um investigador da polícia disse ao jornal 'The Nation', que três suspeitos estão detidos, mas o funcionário negou a hipótese de que eles extremistas islâmicos e que o crime tenha sido cometido por motivações religiosas.

Em vez disso, o policial Ammara Athar declarou que a polícia acredita que os braços de Masih foram "decepados em um acidente de trem".

"As evidências circunstanciais não suportam as reivindicações da vítima. Aparentemente, o homem perdeu seus braços em um acidente de trem", disse Athar. "Ainda temos que testemunhar a reivindicação de Aqeel. acreditamos que os braços tenham sido decepados em um acidente de trem".

O jornal 'The Nation' relatou que fontes da polícia disseram que Masih é um "viciado" e que devido a uma overdose de drogas se aproximou do do trem que cortou seus braços.

Fonte: Guia-me

CPAD cancela evento com reverendo presbiteriano após pressão de pastores assembleianos

Imagem redimensionadaO reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes (foto) é bastante conhecido por sua produção teológica de viés calvinista e cessacionista. Por não acreditar na contemporaneidade dos dons do Espírito Santo e ter, no passado, criticado os pentecostais, sua palestra na CPAD Megastore no Rio de Janeiro gerou grande polêmica.

Pertencente à Assembleia de Deus (AD), maior denominação evangélica do Brasil, a CPAD é uma editora confessional. Sua loja no Rio promove seguidamente palestras com autores do segmento evangélico. A fala de Nicodemus seria para promover seu livro “Apóstolos”, lançado pela editora Fiel no ano passado.

Seria, pois acabou cancelada. Desde que foi anunciado o nome de Nicodemus, pastores da AD começaram a pedir para que a loja não fizesse o evento. A reclamação é isso seria uma tentativa de se popularizar a doutrina calvinista na denominação historicamente arminiana.

O articulista Julio Severo comentou o caso, fazendo acusações fortes: “Se a Assembleia de Deus se tornar calvinista, vou dizer o que vai acontecer, cedo ou tarde: A Assembleia de Deus vai ser a primeira denominação pentecostal do Brasil a apoiar o “casamento” gay e o aborto. Como sei? A maior denominação presbiteriana do mundo, que tem milhões de membros nos EUA, faz exatamente isso”

Apesar de assembleiano, o teólogo Gutierres Siqueira foi um dos poucos que ficou em favor da palestra do pastor presbiteriano. Em sua conta no Facebook escreveu: “Eu gostaria de ver, isso sim, a mobilização dessa liderança poderosa contra os modismos neopentecostais em nosso meio. Há inúmeros pregadores e pastores da denominação que, em graus diversos, pregam a maldita teologia da prosperidade, a confissão positiva, a bênção de Toronto, o triunfalismo, o semipelagianismo, o curandeirismo, o mercantilismo da fé, o autoritarismo eclesiástico, o G12, etc. e diante desses lobos não há nenhuma campanha?”.

Houve uma divisão de opiniões, com manifestações tanto contra quanto a favor da realização da palestra. Mas a pressão surtiu efeito e a empresa anunciou a suspensão do evento.

Comunicado

Faltando pouco tempo para a realização da palestra, a CPAD publicou um comunicado oficial, justificando sua decisão.

“Em razão da repercussão não desejada que estava causando nas últimas semanas entre alguns irmãos em Cristo, a palestra foi… por hora, suspensa”, afirma a nota. Acrescenta ainda que: “Não é do interesse da CPAD causar ou alimentar celeuma alguma dentro da igreja, mas promover a edificação do Corpo de Cristo”.

A CPAD ressalta que continuará realizando eventos para lançamentos de editoras e gravadoras, mas não anunciou se voltará a convidar Augusto Nicodemus.

Fonte: Gospel Prime

Bandidos arrombam igreja pela segunda vez e levam cruz e coroas


Igreja de Nazaré da Mata que foi arrombada (Foto: José Diógenes/WhatsApp)Objetos foram levados de Igreja em Nazaré da Mata (Foto: José Diógenes/WhatsApp)
A Catedral de Nossa Senhora da Conceição, da Diocese de Nazaré da Mata, Zona da Mata Norte de Pernambuco, foi arrombada pela segunda vez em dois meses. Os suspeitos levaram quatro coroas, sendo duas da representação de Nossa Senhora da Conceição e duas de Nossa Senhora de Fátima, a cruz usada nas procissões, o relicário com fragmentos da cruz de Jesus e algumas ferramentas. A igreja é a principal da região e referência para 40 paróquias.
Como a igreja centenária passa por uma reforma no teto, os objetos de valor, por sorte, foram retirados do templo para não ser danificados. A ação dos criminosos foi percebida com a chegada dos trabalhadores por volta das 7h da segunda-feira (18).
“Violar o sacrário é um sacrilégio, pois profanaram algo sagrado. Ainda bem que não tinha nada dentro, porque retiramos para a reforma, mas mesmo assim é muito triste. Estamos todos muito tristes”, acrescentou.“Da outra vez, também foi no fim de semana. Eu lastimo profundamente tudo isso, porque é a violação do templo, da casa dos filhos do Pai. Ali é nossa casa”, lamenta padre Antônio Inácio Pereira, ao dizer que o grupo ainda arrombou o sacrário em busca de mais objetos.
De acordo com o padre, os suspeitos arrombaram a porta da frente, vasculharam e reviraram tudo em busca de algo de valor. Na sacristia, encontraram o molho de chaves e saíram abrindo todas as fechaduras da igreja. Ao sair, abriram a porta dos fundos e deixaram as chaves na igreja.
Igreja de Nazaré da Mata que foi arrombada (Foto: Divulgação/ Bombeiros PE)Igreja de Nazaré da Mata
que foi arrombada (Foto: Divulgação/ Bombeiros PE)
Há dois meses, um grupo também conseguiu arrombar a Catedral Nossa Senhora da
Conceição. Na ocasião, eles foram direto para a secretaria paroquial, onde furtaram o dinheiro arrecadado para a oferta. O valor, segundo o padre, varia de R$ 40 a R$ 50.
Sem saber mais o que fazer, o sacerdote compareceu a delegacia de polícia da região para registrar um Boletim de Ocorrência. Até o momento, não se sabe quem cometeu o crime. “Vamos descobrir o que podemos fazer para tentar evitar novos casos como esse. Essa reforma é muito cara, delicada e com mão de obra qualificada. Com esse custo alto, estamos sufocados e não podemos, por exemplo, bancar a colocação de câmeras de vigilância”, concluiu o padre
.


G1.COM.BR

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Estado Islâmico decreta que cristãos são seus inimigos

terrorismo_ilsamico0A revista eletrônica Dabiq, publicada pelo Estado Islâmico (EI) para recrutar combatentes de todo o mundo, chega à sua quarta edição. Publicada em vários idiomas, vem se mostrando uma ferramenta útil para atrair ao conflito mais de 12 mil voluntários muçulmanos, de 74 nacionalidades diferentes. Não por acaso, a última de suas 12 páginas traz uma convocação aos simpatizantes de sua causa no mundo todo, para atacar os ocidentais “onde quer que eles possam ser encontrados”.
Na capa, os terroristas afirmam que os ataques da coalizão liderada pelos Estados Unidos são uma “cruzada falida” e que os muçulmanos acabarão vencendo. A imagem é de a bandeira negra do Estado Islâmico “implantada” (via Photoshop) no Vaticano.
No artigo “O regresso da escravidão antes da hora”, além de confirmar a escravização de milhares de mulheres e crianças yazidis, justifica essa atitude em relação à minoria curda, afirmando: “foram divididos entre os combatentes do Estado Islâmico conforme a sharia”.
Ao falar sobre a sua “vitória final”, os jihadistas dão um alerta aos “romanos”, termo genérico usado por eles para denominar a Civilização Ocidental. Explicam que sabem que chegarão a uma trégua quando se defrontarem com um inimigo comum, mas que o Ocidente romperá o acordo, assassinando um muçulmano.
Esse fato iniciará uma batalha, quando surgirá o Messias Islâmico (mahdi), e conquistarão de vez Constantinopla e Roma.
Desde que anunciou a soberania de seu califado, conquistando territórios no Iraque e na Síria, resgatou o conceito de uma guerra religiosa nos moldes dos embates medievais entre muçulmanos e cristãos. Ao escolherem Roma como símbolo do cristianismo mundial, deixam claro que este é seu inimigo número um.
A reportagem principal fala sobre o conflito final, mas trás o alerta: “Se não chegarmos a esse tempo, então nossos filhos e netos irão alcançá-lo, e eles vão vender seus filhos como escravos no mercado de escravos.”
De acordo com algumas tradições islâmicas, o profeta islâmico Maomé previu a ocupação de Istambul, Jerusalém e Roma. A teologia muçulmana xiita afirma que grandes guerras devem ocorrer na Terra, durante as quais um terço da população mundial irá morrer em combate e outro terço por causa da fome e da violência.
Israel deve ser destruído para que então o 12 º imã, chamado de Mahdi, apareça para matar todos os infiéis, levantando a bandeira do Islã em todos os cantos do mundo. Essa narrativa ecoa o conflito narrado no Livro de Apocalipse, mostrando como Cristo derrotará o Anticristo e seus exércitos.
Desde seu surgimento (ainda com o nome de ISIS) o exército jihadista executou milhares de cristãos no Iraque e na Síria. Muitos deles foram crucificados ou decapitados. “Em todo o Oriente Médio, nos últimos 10 anos, em média 100 mil cristãos foram assassinados a cada ano. Ou seja, a cada cinco minutos um cristão é assassinado por causa de sua fé”.
Esse foi o argumento chocante apresentado pelo líder cristão Gabriel Nadaf ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em setembro.
Estima-se que 12 milhões de cristãos viviam no Oriente Médio. A ascensão do Estado Islâmico nos últimos três anos gerou uma nova onda de perseguição contra a comunidade cristã em diferentes países, incluindo Egito, Iraque, Líbia, Irã e Síria. Também teve reflexos na África, onde grupos jiadistas também declararam seus califados e intensificaram os ataques contra cristãos.
Com informações WND

QUANDO A ESPOSA PRECISA DE UM TOQUE DE CARINHO , SEM SEXO .


O efeito surpreendente do toque. Antes de pensarmos na necessidade do toque e afago, sem “sexo”, é importante compreendermos um pouco sobre o valor da nossa pele. Phyllis K. Davis, em seu livro “O poder do Toque”, escreveu:
“Pobres dos milhões de seres humanos que dariam tudo para ter o que um gato ou um cachorro de estimação recebem no que se refere ao amor e contatos físicos – ainda que por um dia. É irônico que, em nosso ambiente, os animais desfrutem mais daquilo do que nós, como seres humanos, tanto precisamos. Não que os animais não necessitem de contato físico. A diferença está no fato de que estes, ao contrário de nós, tocam muito mais nas suas crias e uns aos outros. Enquanto, por exemplo , os animais lambem e acariciam seus filhotes quando estes se machucam, os pais dizem simplesmente aos filhos: ‘Não chore, não foi nada’, fazendo-lhes um curativo em seguida.”
Sempre que falamos em tato, estamos falando de pele. Podemos comparar a pele que nos cobre com um envelope gigante. É um órgão que recebe impressões táteis, ou sensoriais, e reage a qualquer contato com sensações específicas. Os receptores da pele reagem ao calor, ao frio, ao toque, à coceira, a cócegas e a varios tipos de dores e vibrações. A pele é o maior órgão de nosso corpo; compreende de 15 a 20% de nosso peso corporal. O corpo humano médio apresenta 1,67 metro quadrado de pele pontilhada por aproximadamente 5 milhões de minúsculos terminais nervosos que atuam como transmissores de sensações.
A pele é o nosso órgão mais importante em seguida vem o cérebro. As áreas relativas ao tato no cérebro cobrem uma área surpreendentemente grande, tanto na região sensorial quanto na motora. Os lábios, a língua, o rosto, o polegar, os dedos e as mãos ocupam uma quantidade desproporcional de espaço cerebral, seguidos de perto pelos pés. Se você roçar a ponta dos dedos nos lábios, passar as mãos pelo nariz e rosto e lamber os lábios com a língua, você estimulará as áreas mais sensíveis de seu corpo. O sentido do tato prevalece muito em nossos dedos e mãos.
É através da nossa pele que nos envolvemos com freqüência com o mundo exterior. O interessante é que a pele constitui-se numa saída simbólica para os problemas emocionais íntimos, para as emoções reprimidas. Há mais de cem anos, acredita-se que a pele é uma voz para os problemas emocionais íntimos. Foram os médicos franceses Brocq e Jacquet que criaram, em 1891, o termo, “neurodermatite” para definir as inflamações de pele resultantes de perturbações emocionais.
O dermatologista Robert Gieshmer descobriu, após estudar 5 mil pacientes, que em muitos casos as emoções são, sem dúvida, a causa de vários tipos de distúrbios. Especificamente, 27% dos quistos e 36% dos resfriados e dos herpes-zosteres foram provocados por problemas emocionais latentes; psoríases, 62%; urticárias, 68%; eczemas, de 56% a 70%; coceiras, 86%; verrugas, 95%; coçaduras graves e subsequente rompimento da pele, 98% ; enquanto 100% das sudoreses tinham causa psicológica.
A pele, numa tentativa de socorrer os problemas psicológicos das pessoas, produz sintomas, a fim de chamar a atenção para esse grito interior de libertação.
É pelo sentido do tato que nossa pele recebe impressões sensoriais e reage a qualquer contato. A sensação do tato ocorre em conseqüência do mínimo contato, ativa os terminais nervosos apropriados, que retransmitem mensagens sensoriais ao longo da coluna vertebral para o cérebro. A experiência mais precoce, mais elementar e, provavelmente, mais dominante do bebê, ao nascer, é a tátil.
O senso de humanidade associa-se ao contato físico no instante de nosso nascimento e continua ao longo da vida.
“Contato físico, ou estimulação tátil, embora receba pouca atenção, comparada aos nossos outros sentidos e modos de expressão, ainda é a nossa forma de comunicação mais básica, e nós, subconscientemente, sabemos disso”.
O contato físico em si não é um acontecimento emocional, mas seus níveis sensoriais provocam alterações neurais, glandulares, musculares e mentais que chamamos de emoções. É importante entender este conceito porque na infância relacionamos emoções e significados, via contato físico. Se experimentamos afeto e envolvimento, por meio do contato físico, este passará a nos significar afeto e envolvimento. Representará também segurança. Sentimos, amamos e odiamos, tocamos e somos tocados por intermédio das células do tato em nossa pele.
“Quanto mais usamos nosso sentido do tato, mais ele se desenvolve. Até os ratinhos, quando tocados e acariciados, crescem, aprendem e vivem mais do que os companheiros desprezados”.
O toque e a expressão da sexualidade, sem o ato sexual.
Infelizmente, a maioria dos homens insiste em pensar no contato físico apenas como um gatilho sexual. Muitos casais vivem um relacionamento, mais parecido com um “arranjo”, onde apesar do apego entre a vagina e o pênis, os conjuges vivem como trilhos numa estrada de ferro: sempre juntos, mas nunca se tocando.
O psiquiatra Marc Holender defende o conceito de que algumas mulheres anseiam muito mais por serem abraçadas do que pelo ato sexual, podendo até trocar o sexo pelo aconchego e conseqüente sensação de segurança. O contato corporal, segundo Holender, “normalmente causa a sensação de ser amado, de estar protegido e confortado, e a necessidade ou odesejo por ele pode ser afetada pela depressão, pela ansiedade e pela raiva. Certamente, é freqüente ocorrer um período de atividade sexual frenética em momentos de necessidade emocional intensa”.
O simples contato entre peles pode ser tranquilizador. As mulheres talvez anseiem mais por tocar e estar com uma outra pessoa do que pelo alívio da tensão sexual. Para muitas delas, um simples abraço proporciona segurança, proteção, conforto e amor. Penso que muitos homens, além do seu problema de ego e de sua tendência a relacionar contato físico com sexo, simplesmente não sabem tocar. Não compreendem as técnicas do tocar e do aconchegar sua esposa. Acredito ser necessário que os homens aprendam o quanto é importante o tocar a mulher sem estar, necessariamente, pensando em praticar o ato sexual. Esse comportamento demonstraria maturidade.
O contato físico não deve ser um serviço, mas simuma troca de emoções íntimas entre duas pessoas que se amam e se valorizam.Trata-se de uma forma de comunicação, não um serviço, nem uma técnica. Só o contato físico pode eliminar a distância entre duas pessoas, neutralizar a solidão da vida dentro da nossa própria pele e estabelecer um vínculo entre duas mentes, dois corações e dois corpos.
No início do século 19, mais da metade das crianças morriam durante o primeiro ano de vida devido ao marasmo, doença cujo nome deriva da palavra grega que significa “definhar”. Há menos de 50 anos, nos Estados Unidos, a mortalidade entre crianças menores de 1 ano abrigadas em orfanatos era de quase 100%. Naquela época, o método corrente para a criação de filhos baseava-se nos conselhos publicados pelo Dr. Holt em 1894, no livro Os Cuidados com as Crianças e Sua Alimentação. Eis algumas das recomendações do médico: eliminar o berço, não pegar o bebê quando chorar, alimentar apenas nas horas certas e evitar “estragá-lo”, manuseando-o apenas quando necessário, para higiene e alimentação.
Quase todo mundo já ouviu falar do método TLC, abreviatura de Tender Loving Care, literalmente “amor, carinho e ternura”. A revolucionária idéia do TLC chegou ao Estados Unidos por intermédio de Fritz Talbot, um médico de Boston que, antes da primeira guerra mundial, estudou os procedimentos utilizados numa clínica infantil na Alemanha. Na clínica havia uma mulher velha, gorda e desajeitada, chamada Anna, que parecia não fazer nada além de carregar bebês para cima e para baixo. O fato é que com isso ela literalmente salvava a vida de muitas crianças.
Mas foi só após a Segunda Guerra Mundial que se realizaram estudos referentes à causa do marasmo, ou morte infantil inexplicada, e se relacionou a doença à falta de contato físico. As taxas de mortalidade infantil caíram de maneira impressionante nas instituições em que o método TLC passou a ser utilizado. Uma criança, para sobreviver e se desenvolver saudavelmente, precisa ser carregada, aconchegada, acariciada e “mimada”, precisamente o tratamento dado pela velha Anna. Este método, de forma alguma trata a criança com tirania. Muito pelo contrario, lhe satisfaz uma necessidade básica dos primeiros anos de vida.



Autor: Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça – Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.

O LULA ESTA ERRADO , O PT NÃO ESTA VELHO , MAS ESTA MORTO E NÃO QUEREM ENTERRA LO .


Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda da conferência “Novos desafios da democracia”, promovida pelo instituto que leva seu nome e pelas fundações Friedrich Ebert e Perseu Abramo. O convidado de honra da mesa era Felipe González, ex-primeiro-ministro da Espanha, que Nicolás Maduro, ditador da Venezuela e amigão de Lula, considera inimigo da democracia popular. Mas deixemos isso de lado agora.
O chefão petista resolveu ensaiar um discurso de autocrítica em nome do PT que é, na verdade, elogio em boca própria e esforço de se descolar do governo Dilma para tentar se candidatar à Presidência em 2018. Lula está tentando sobreviver. Não estava previsto que falasse, mas o falastrão não resistiu e discursou duas vezes. Em uma delas, voltou a pregar a regulamentação da mídia. O homem não tem cura.
No evento em que chegou a se dizer, por duas vezes, cansado, criticou, sim, o PT. Afirmou, referindo-se ao partido:
“Eu, sinceramente, não sei se o defeito é nosso, se o defeito é do governo… Eu acho que o PT perdeu um pouco a utopia. Eu lembro como é que a gente acreditava no sonho; como é que a gente chorava quando a gente falava (…). Hoje, a gente só pensa em cargo, a gente só pensa em emprego, a gente só pensa em ser eleito, ninguém mais quer trabalhar de graça…”. E afirmou que o partido precisa de uma revolução.
Mas não ficou só aí, não. Cantando as próprias glórias, lembrou que, quando era presidente, realizaram-se 74 conferências com os movimentos sociais — é claro que fazia uma crítica indireta a Dilma Rousseff. Com aquela capacidade de ser grandiloquente sobre o nada, pregou a necessidade de repensar as esquerdas e, pasmem!, o socialismo! Agora já sabemos por que o Brahma era tão íntimo das empreiteiras: estava construindo o socialismo de concreto armado. Deveria haver um limite para o ridículo. Mas não há.
Lula quer tirar o corpo fora. Quando diz não saber se o erro é “nosso” (do PT) ou “do governo”, é evidente que está tentando se descolar da crise e da gestão Dilma, pensando exclusivamente no seu futuro político, apesar de “cansado”.
Nada disso! Tanto a obra como a filha pertencem a Lula. Dilma é aquela que ele escolheu para sucedê-lo, mas os desastres que estão dados não são obra exclusiva da companheira. Eles começaram a ser gestados nos oito anos de mandato do Poderoso Chefão. Foi ele que aproveitou uma janela de fantástico crescimento da China e elevação formidável das commodities brasileiras para erigir um modelo ancorado puramente no consumo, que tinha como substrato a explosão de gastos públicos, uma política de elevação de salários acima da produtividade e de contínua desindustrialização. Foi Lula quem demonizou as privatizações, gerando um formidável atraso na infraestrutura, e que interditou o debate político opondo “nós” (eles) contra “eles” — qualquer um que não aceitasse o catecismo herético do petismo.
O que fez Dilma? Deu continuidade ao modelo. Seu erro adicional foi não mudar de rumo quando as circunstâncias já eram outras, com a China crescendo muito menos, e as commodities despencando. É nesse ponto que ela, tendo como operador o inefável Guido Mantega, opta por bobagens novas para tentar cobrir os rombos produzidos pelas antigas: populismo tarifário, desonerações seletivas, compressão do preço dos combustíveis — contribuindo para levar a Petrobras à lona. E tudo isso, note-se, sem reduzir os gastos. Ao contrário: os gênios decidiram expandi-los, muito especialmente em 2013 e 2014, ano eleitoral.
Lula não sabe se o erro é do PT ou do governo Dilma? Ora, meu senhor! O erro é seu! Tome, que a obra é sua. Tome, que a filha — destinada a ser a Mãe do Brasil, não é isso? A Dilmãe … — também é sua. Lula está tentando deixar a sucessora pendurada na brocha, como, aliás, venho advertindo aqui há tempos. É claro que em circunstâncias normais, ela deveria, por exemplo, ter vetado o fim do fator previdenciário sem apresentar alternativa nenhuma. Mas foi pressionada, inclusive por seu criador. A proposta que está na MP do governo continua a inviabilizar o sistema.
Aberrações
Coitado do Felipe González! Deve ter ficado espantado. Em primeiro lugar, veio para um seminário sobre democracia e teve de se haver com chororô sobre questões de economia interna no PT. Depois, foi obrigado a ouvir Paulo Okamotto a confundir democracia — um “exercício solitário de pensar”, segundo ele — com masturbação. O mesmo Okamotto ainda afirmou que as redes sociais “complicam” o regime democrático. Finalmente, Lula encontrou um tempinho para defender Saddam Hussein, no mesmo seminário em que já havia pregado o controle da mídia.
Lula está errado, é claro! O PT não está velho. Está morto.



Por Reinaldo Azevedo do Blog da Revista Veja – clique aqui e assine a Revista

Yoga – Seduzidos pela meditação

A vida acelerada e estressante talvez seja a característica mais marcante deste início de século. A humanidade rompeu a aurora do século 21 vivendo ou sobrevivendo com a adrenalina a mil por hora. As pessoas têm uma vida de qualidade precária como conseqüência do corre-corre das obrigações que as cercam, do estresse da vida moderna e eletrizante, dos traumas físicos e psicológicos, de decisões importantes e constantes a serem tomadas, da angústia e da ansiedade com o dia de amanhã, da instabilidade no emprego, do desemprego alarmante e das freqüentes crises de depressão. As pessoas estão chegando ao limite da exaustão! O ser humano quer paz e tranqüilidade!
Portanto, está pronta a mente perfeita (o palco perfeito) para a meditação esotérica entrar em cena, disfarçada de uma super-técnica milenar que reivindica ser capaz de devolver a harmonia de viver.
Ora, meu leitor pode estar pensando: “A Bíblia endossa e incentiva a meditação. As palavras ‘medita(o)’ ou ‘meditarei’ ou ‘meditação’ aparecem dezessete vezes na Bíblia. O que há, então, de tão diferente entre os procedimentos recomendados pela meditação das religiões orientais e os do cristianismo? Ora, será que os evangélicos são contra a meditação?”
Bem, o que tencionamos com este artigo é diferenciar os dois tipos de meditação: a esotérica e a cristã, para que a Igreja de Cristo possa se posicionar entre a febre crescente de meditação esotérica que nos envolve e a meditação que é agradável ao Senhor.

Meditação Esotérica

A meditação esotérica é oriunda do Oriente. Do Oriente que, espiritualmente, não orienta, e sim desorienta. Ela faz parte do tripé do ocultismo (meditação – iluminação – reencarnação). As metodologias e os tipos de meditações místicas são as mais diversas. O processo geralmente exige: uma postura correta, às vezes jejum de algumas horas, longos períodos de silêncio, relaxar o pensamento (inicialmente o praticante tem de esvaziar a mente), em seguida realiza uma visualização (imaginar estar em uma floresta, às margens de uma cachoeira, nas nuvens ou em qualquer local que transmita tranqüilidade), muitas vezes recitação de mantras (sons aparentemente sem qualquer significado, mas que quase sempre são nomes de divindades hindus ou budistas), taquipnéia (respiração acelerada) forçada, e, por fim, tentar comunicar-se com um “ser” dentro do próprio praticante (esse “ser” é chamado de “Eu Superior”).
Sintetizando, a meditação oriental (esotérica) tem dois passos: o primeiro é esvaziar a mente da pessoa, e o segundo é direcionar essa mente vazia e desprotegida para uma busca de um suposto “Eu Superior” introvertido. Trata-se da busca de uma suposta deidade interior. É o ser humano supostamente sentindo-se “um com deus”.
A meditação mística se apresenta como uma técnica para relaxar e se “auto-conhecer” (realização de uma “gnose”). No entanto, na verdade, esse tipo de meditação coloca o praticante na boca do lobo espiritual, tornando-o presa fácil para o predador Satanás. Ela equivale a colocar um pé nas profundidades das trevas, a cair em terreno movediço.
Analisaremos, de forma sucinta, apenas três das mais populares técnicas de meditação mística:

1. Yoga (ioga)

Como já afirmamos no glossário do livro A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do “Maitreya” e da Prostituta Babilônia:
Para a maioria da ingênua população brasileira, a ioga é apenas uma forma de relaxar, tranqüilizar, normalizar a pressão arterial e o colesterol, ficar com a musculatura torneada e abolir algum vício. No Brasil a ioga é praticada em academias de ginástica, spas, escolas e até em igrejas.
A palavra vem do indiano antigo (sânscrito) e literalmente significa “união com Brâman” (em inglês, Brahman). Brâman é o deus do hinduísmo, caracterizado como uma força energética, impessoal, que habita toda e qualquer criatura viva. Assim, os hindus acreditam que Brâman está dentro do rato, da vaca, do ser humano e de outros animais.
O exercício de ioga é praticado há quase cinco mil anos na Índia e não existe uma pessoa específica que possa ser identificada como sendo seu criador. O adepto da ioga deve sentar no chão, cruzar as pernas e colocar os ombros para trás (conhecida como a “posição da flor de lótus”), embora existam também outras posturas para se praticar a ioga. Em seguida, o praticante deve iniciar uma meditação cujo objetivo é libertar a “consciência de divindade” que existe dentro dele.[1]
José Hermógenes, talvez o mais conhecido iogue brasileiro, incentiva aos praticantes da ioga a capricharem no momento em que realizam as diferentes posturas da ioga (chamadas de asanas). Hermógenes declara que a asana é um movimento oferecido ao “Eu-Divino”: “Uma pessoa em uma cadeira de rodas pode fazer ioga tão bem quanto eu. O trabalho é espiritual. Ao fazer um asana, o iogue deve respirar pensando em seu eu-divino e oferecer a Deus o que estiver fazendo. Por isso, o asana tem que ser perfeito, pois é um exercício de devoção”.[2]
A yoga não é mencionada na Bíblia Sagrada, mas em compensação a Bhagavad-Gita hindu dedica um capítulo inteiro à prática da yoga. Observe o que está por trás da yoga: “… a meta última da prática de yoga é ver o Senhor dentro de si, quem é consciente de Krsna (Krisna) já é o melhor dos yogis”.[3] “… praticar yoga, em especial a bhakti-yoga em consciência de Krsna, pode parecer uma tarefa muito difícil. Mas se alguém seguir os princípios com muita determinação, o Senhor certamente ajudará, pois Deus ajuda a quem se ajuda”.[4] “Servir a Krsna com sentidos purificados chama-se consciência de Krsna. Esta é a maneira de deixar os sentidos sob completo controle. Aliás, esta é a mais elevada perfeição da prática de yoga”.[5]
Rabi R. Maharaj, um ex-guru hindu convertido ao Senhor Jesus, afirma: “Não existe hinduísmo sem yoga e não existe yoga sem hinduísmo”.[6]
Rabi Maharaj afirma também que nas suas viagens pela Índia encontrou vários ocidentais que mergulharam na religião hindu como resultado de uma simples iniciação em uma aula de yoga.[7]

2. Meditação Transcendental com entoação de mantra

A Meditação Transcendental (MT) é uma das formas mais popularizadas da yoga. Foi o guru indiano Maharishi Mahesh Yogi que introduziu a MT no mundo ocidental. Maharishi tem hoje mais de 83 anos e é um homem rico, famoso e poderoso. Veja o que a revista Carta Capital expôs sobre esse guru:
Esse velho ícone da Nova Era é hoje um dos homens mais ricos e poderosos do mundo, controlando um império empresarial que já em 1993 era estimado em US$ 2 bilhões, incluindo vastas propriedades imobiliárias na Índia, hotéis na Europa, editoras nos EUA, universidades Maharishi em três continentes, clínicas holísticas, lojas de alimentos naturais, parques temáticos espirituais e até um partido político (Natural Law Party) presente nos EUA, em várias países da Europa Ocidental e Oriental e na Índia (onde leva o nome de Ajeya Bharat e deixa mais claro seu ideário fundamentalista hindu).
Seus adeptos pagam bem caro pelos cursos introdutórios e avançados de Meditação Transcendental (MT) e fazem doações regulares; os mais fanáticos dedicam-se de corpo e alma a engrandecer o império Maharishi; os mais ricos pagam pequenas fortunas para conseguir seus mantras secretos e pessoais. E estes não são poucos: a MT surgiu como mais uma mania da contra-cultura dos anos 60, mas hoje é extremamente popular entre altos executivos, militares e políticos, incluindo, por exemplo, o líder do Partido Conservador britânico, William Hague.[8]
Há algum tempo anunciou-se que o próprio Maharishi iria bancar a construção bilionária (US$ 1,65 bilhão) do edifício mais alto do mundo, o São Paulo Tower, na cidade de São Paulo,[9] obedecendo os ditames da arquitetura védica da religião hindu.
A MT é um tipo de yoga mântrica. A palavra “mantra”, em sânscrito, significa “libertação da mente”. São sílabas originárias de uma seita esotérica chinesa chamada Mi Tsung.[10] Para alguns praticantes desinformados, os mantras são apenas “sons” sem significado aparente. Mas, na verdade, são nomes de deidades hindus e/ou budistas com intensos poderes ocultos.
Acreditamos que uma boa maneira de percebermos o mundo tenebroso por trás desse tipo de meditação é lermos os testemunhos de dois ex-instrutores (Joan e Craig) de MT, relatados no livro Occult Invasion, de Dave Hunt:
Joan: A iniciação que cada um tem de passar é uma cerimônia de louvor hindu em honra a deuses hindus e mestres ascendidos, incluindo o próprio guru já falecido de Maharishi, chamado Dev.
Como professora de MT, fui instruída a mentir… dizer-lhes (aos iniciantes) que o mantra que nós tínhamos dado a eles era um som sem significado, a repetição do mantra os ajudaria a relaxar – no entanto, na verdade, era o nome de uma deidade hindu com poderes ocultos tremendos.
Para aqueles que realmente se envolveram com isso, a MT era como ter tomado uma espaçonave para outro estado de consciência… Eles eventualmente acreditariam… que eles poderiam se tornar Deus”.[11]
Craig: Eu estava profundamente envolvido em MT por vários anos antes de começar a reconhecer que tinha me associado a uma seita hindu. Àquela altura, no entanto, já estava muito comprometido… para retroceder…
Centenas de pessoas, de várias partes do mundo, estudaram por um mês com Maharishi na Europa para se tornarem professores de MT… e o efeito que isso teve foi às vezes muito tenebroso.
Alguns viram espíritos grotescos sentados junto deles enquanto meditavam. Alguns foram atacados pelos espíritos. Outros [foram]… tomados por uma fúria cega, até com o impulso para cometer assassinato… Maharishi explicou que carmas ruins de vidas passadas estavam sendo trabalhados – uma parte necessária da nossa jornada para uma “consciência mais elevada”.
Finalmente eu alcancei a Consciência da Unidade… No entanto, o sentimento eufórico inicial de que eu “tinha conseguido”… em breve deu lugar ao pânico. Eu tinha perdido a habilidade de decidir o que era “real” e o que não era.
Maharishi me disse para parar de meditar. Gradualmente retornei à aparência de normalidade – mas sofria de lapsos freqüentes de retorno à Consciência da Unidade, muito parecidos com um lampejo de LSD.
Depois de retornar para os Estados Unidos, trabalhei na Universidade Internacional de Maharishi. Meu companheiro de quarto cometeu suicídio e eu fui confinado a uma instituição psiquiátrica”.[12]

3. Meditação Dinâmica

Quem inventou esse tipo de meditação foi ninguém menos do que o guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh (1932-1990), também conhecido como “Osho”.
Osho foi aquele guru indiano que estabeleceu a sua comunidade espiritual (os esotéricos a chamam de “ashram”) em Antelope, Oregon/EUA, reivindicou ser Deus, angariou fortunas e precipitou um escândalo internacional com suas cerimônias tântricas*. Entre as posses de Osho constavam terrenos, um hotel e uma frota de noventa Rolls-Royce. Entre as acusações que pesavam sobre esse guru esotérico estavam a de perversão, realização de lavagem cerebral e sonegação de impostos. Rajneesh foi deportado dos Estados Unidos para a Índia, onde morreu.
Osho dividia sua meditação em quatro partes de aproximadamente trinta minutos cada uma. Na primeira sessão, os participantes eram conduzidos a uma taquipnéia forçada realizando incursões respiratórias rápidas e profundas. Esta hiperventilação era supostamente para despertar a força da serpente Kundalini localizada na base da coluna do praticante. Na segunda sessão, eram levados a extravasarem todos os seus sentimentos gritando (alguns alunos chegavam a se debater no chão), contorcendo-se, esperneando e rolando pelo chão. Pareciam crianças tendo ataques de raiva. A terceira sessão era semelhante à primeira: voltavam a apresentar a taquipnéia forçada acompanhada do som “uh-uh-uh-uh…”. O corpo pulava sem parar e tornavam-se “um com a energia”. Na quarta sessão, alguém gritava “pare!”, e todos ficavam totalmente imóveis (catatônicos), geralmente de olhos fechados durante vários minutos de silêncio (“a mente pára”).
Alguns ex-praticantes da meditação dinâmica afirmam que chega um momento em que a pessoa deixa de pensar, para de raciocinar, parece que todos os pensamentos fogem e os problemas se vão. A mente torna-se vazia e a pessoa aparentemente se isola do mundo exterior.
Críticos de Rajneesh afirmam que essa meditação é uma lavagem cerebral que propicia um estado temporário de paz na consciência. Eles afirmam que os problemas íntimos de cada um retornam à mente depois de se passar algum período de tempo sem praticar essa meditação e, em vez de serem solucionados, são protelados e às vezes até esquecidos. Assim, para afastar (esquecer) os problemas pessoais, o indivíduo fica preso a prática da meditação. Conseqüentemente, a pessoa fica cativa à prática da meditação para que sua mente continue “anestesiada” e as dificuldades do cotidiano sejam amordaçadas e não a pertubem.
Há tantas formas de meditação sendo ensinadas que é impossível listá-las todas.

Meditação Cristã

A meditação esotérica, motivada por Satanás, é passiva. A meditação cristã é ativa.
Na meditação bíblica, o indivíduo deve não apenas ler a Bíblia, mas principalmente decorá-la e aplicá-la à sua vida, além de falar com Deus através da oração e do louvor.
O reverendo Bob Larson, em seu livro Larson’s New Book of Cults, afirma:
“A raiz da palavra meditação implica um processo ruminativo de uma digestão vagarosa das verdades de Deus. Isso envolve um pensamento concentrativo, dirigido, que medita nas leis, obras, preceitos, palavra e pessoa de Deus. “Medite nEle”, é a mensagem da Escritura. […] A meditação mística cultua o próprio ser como uma manifestação interior de Deus. A meditação bíblica estende-se ao exterior para um Deus transcendental que nos levanta acima da nossa natureza interna pecaminosa para comungar com Ele através do sangue do Seu Filho”.[13]
Não interessa se a experiência mística vem através do uso de drogas, da prática de yoga, canalização, MT, mediunidade, hipnose, experiências de quase-morte, cromoterapia ou de qualquer outra metodologia. O processo de buscar orientação espiritual não no Deus da Bíblia, mas em um “deus” (o “Eu Superior”) que alega-se estar dentro de cada ser humano, é uma ilusão satânica. Temos diversos testemunhos de ex-esotéricos que afirmam ter tido contatos, durante a prática da meditação mística, com demônios disfarçados até de “Jesus Cristo”.

Meditação Esotérica x Meditação Cristã

As duas maiores divergências entre a meditação esotérica e a cristã são:
A primeira é que a meditação cristã não aceita esvaziar a mente (“a cessação do pensamento”). Mente vazia é alvo fácil para a possessão demoníaca. Não se esqueçam que Jesus afirmou que um demônio, após ter saído de um certo homem, retornou para o mesmo homem, algum tempo depois, porque este continuava espiritualmente desabitado (Mateus 12.43 a 45).
Quando alguém se ausenta da mente, como ocorre com a meditação esotérica, esta vira terra de ninguém, tão propícia aos demônios quanto um terreno baldio a assaltantes de subúrbio. Assim, a mente vazia torna-se local privilegiado do satanismo.
A segunda divergência é que a meditação cristã é sempre direcionada a Deus, às Suas obras maravilhosas, aos Seus sábios preceitos e à Sua Palavra Sagrada. Jamais ela é direcionada a uma contemplação vazia de algum aspecto da natureza e, tampouco, direcionada à nossa própria intuição, pois o coração do homem é enganoso (Jeremias 17.9).
A meditação esotérica caracteriza-se pela exacerbação da intuição em detrimento da razão. Ela utiliza como isca recursos capazes de nos fazer sentir mais e pensar menos; mais urros e menos louvor; mais devaneios e menos realidade; mais autoconhecimento egocêntrico e menos cristocêntrico ou mais niilismo e menos cristianismo.
“Quanto amo a tua lei! Nela medito o dia todo” (Salmos 119.97); “Na minha cama, lembro-me de ti; medito em ti nas vigílias da noite” (Salmos 63.6); “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos” (Salmos 119.99); “Lembro-me dos dias antigos; medito em todos os teus feitos e considero a obra das tuas mãos” (Salmos 143.5).

Conclusão

De um lado, o objetivo final da meditação esotérica é o controle total das mentes dos praticantes por forças ocultas anticristãs. Do outro lado, o alvo da meditação cristã é o cultivo constante de um relacionamento de amor e dependência do homem limitado com o seu único Deus – Maravilhoso, Criador, Onipresente, Onipotente, Onisciente e Ilimitado.
As pessoas estão cansadas e até certo ponto exaustas; procuram tranqüilidade de espírito e estão dando ouvidos para o canto da sereia esotérica. Escolher a opção pela meditação esotérica (da Nova Era) é satisfazer-se com ilusões. Cair na sedução da meditação oriental (esotérica) é andar por caminhos movediços que conduzem à morte eterna.
A opção espiritualmente correta é meditar na Palavra de Deus, que conduzirá o ser humano pelo único caminho para a vida eterna – Jesus Cristo. Você está cansado? Jesus disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
Medite, pois, no Senhor! Amém!
“Sejam agradáveis as palavras da minha boca, e a meditação do meu coração perante a tua face, ó Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” (Salmos 19.14).
O Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa é autor dos livros A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do “Maitreya” e da Prostituta Babilônia e Os Anos Obscuros da Mocidade de Jesus Cristo. Ele é um dos palestrantes em nosso II Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética.

Bibliografia:
Costa, Samuel Fernandes M., A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do “Maitreya” e da Prostituta Babilônia. Obra Missionária Chamada da Meia-Noite, Porto Alegre, RS, 1996, páginas 186 e 187.
Artigo Ioga: Os Mestres da Flexibilidade. Revista Incrível. Bloch Editores S.A., Rio de Janeiro, RJ, Ano II – número 26, novembro de 1994, páginas 48 e 49
Prabhupãda, A. C. Bhaktivedanta Swami, Bhagavad-Gita: Como Ele É. The Bhaktivedanta Book Trust International, São Paulo, SP, 1995, página 310.
Id, página 320.
Ibid, página 322.
Documentário em fita de vídeo: Os Deuses da Nova Era. Buenna Vista Films, Rio de Janeiro, RJ (considerações sobre a yoga, feitas pelo ex-guru Rabi R. Maharaj).
Id.
Artigo “A Torre de Babel – A Ciência Védica da construção chega a São Paulo com o Maharishi”, Revista Carta Capital. São Paulo, SP, ano VI, número 110, 10 de novembro de 1999, páginas 21-22.
Artigo “Prédio mais alto do mundo assusta arquiteto brasileiro”, Folha de São Paulo. São Paulo, SP, ano 79, número 25.624, 30 de maio de 1999, caderno 3, página 6.
Blofeld, John, Mantras: Palavras Sagradas de Poder. Editora Cultrix Ltda. São Paulo, SP, terceira edição, 1991, página 31.
Hunt, Dave, Occult Invasion: The Subtle Seduction of The World and Church. Harvest House Publishers, Eugene, Oregon, USA, 1998, página 283.
Id.
Larson, Bob, Larson’s New Book of Cults. Tyndale House Publishers Inc., Wheaton, Illinois, USA, 1994, páginas 55-56.

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