sábado, 13 de agosto de 2016

Caso Feliciano: novos prints desmentem Patrícia Lélis sobre reunião com pastor Everaldo

A trama quase surreal do episódio em que a estudante Patrícia Lélis fez acusações ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e, em sua narrativa, envolveu diversos nomes, pode estar caminhando para um desfecho, mas não sem antes revelar novos detalhes do que se parece uma novela.
Patrícia Lélis, ao acusar Feliciano de agressão e abuso sexual/estupro, e a seu chefe de gabinete, Talma Bauer, de coação e cárcere privado, afirmou durante depoimento para registro de Boletim de Ocorrência (B. O.) que teria se reunido com o pastor Everaldo Pereira, presidente do PSC, na companhia do deputado federal Gilberto Nascimento (PSC-SP) e recebido propostas para ficar calada e não denunciar o suposto crime, e ameaças de morte caso não aceitasse os valores.
No entanto, essa reunião não teria acontecido, segundo a própria Patrícia, em diálogos mantidos com a psicóloga e palestrante Marisa Lobo (SD-PR), mencionada pela estudante em entrevistas após o registro do B. O. em São Paulo, na sexta-feira, 05 de agosto.
A reportagem do Gospel+ entrou em contato com Marisa Lobo para obter um posicionamento, e a palestrante revelou detalhes que coincidem com algumas contradições já apontadas em matéria que elenca pontos duvidosos da narrativa da estudante de jornalismo.
As novas informações obtidas não servem como prova cabal da inocência de Marco Feliciano, mas ajudam a desconstruir parte do que Patrícia Lélis alegou, e terminam por contribuir para a construção de um quadro que pode envolver interesses políticos. Os prints de tela que serão apresentados ao longo desta matéria foram cedidos pela psicóloga Marisa Lobo, e registrados por ela em ata notarial.

A revelação

Marisa Lobo diz ter sido procurada por Patrícia Lélis no dia 18 de junho, três dias após o suposto abuso sexual cometido por Feliciano, que se aproximou revelando admiração por sua carreira e posicionamento político e que precisava de um contato de um determinado líder evangélico pois estaria passando por “coisas horríveis” e teria sofrido abuso sexual e difamação nos bastidores do Partido Social Cristão.
“Patrícia me contou que tinha um suposto namorado em Curitiba (Thiago), que estava orando por ele, que foi a Curitiba e que ao retornar o mesmo a estava rejeitando, e ela acusava pessoas do partido, que teriam falado coisas absurdas dela para ele. Pelo telefone, contou-me que teria sofrido um abuso sexual de um deputado famoso, mas se negara a contar o nome, pois isso iria abalar todas as causas que defendemos. Me ligou novamente e contou por telefone que o envolvido seria o deputado Feliciano”, afirmou Marisa Lobo.
De volta ao WhatsApp, Patrícia teria enviado a Marisa Lobo o mesmo print que ela revelou logo que fez as acusações contra Feliciano, onde ela se queixava de um machucado na boca e ele sugeria que usasse batom para esconder. Porém, de acordo com a palestrante, durante as conversas, Patrícia sempre desviava o foco do caso do suposto abuso sexual para suas preocupações com sua imagem entre os militantes do PSC e seu, também suposto, relacionamento com Thiago.
Esse homem que Patrícia dizia pretender namorar seria o vereador curitibano Thiago Gevert (PSC), a quem o Gospel+ procurou por duas vezes solicitando entrevista. Na primeira, Gevert afirmou que iria avaliar e retornaria com sua decisão. Na segunda, não respondeu o contato.
Marisa Lobo afirma que tentou intermediar uma reaproximação entre Gevert e Patrícia, mas que ele estava determinado a se afastar dela: “Liguei, mas o Thiago disse que ela era inconstante, que mentiu muito para ele, arrumou confusão, que era obsessiva, e que não queria falar com ela em nenhum momento”, disse a psicóloga. “Neste momento, ela concentrou seus esforços em desmascarar, como dizia, o Feliciano e todo o PSC”, acrescentou.
“Embora se dissesse aflita, com a situação do suposto ‘abuso’ e relatado mais detalhes do mesmo, [Patrícia] mostrava mais interesse em resolver sua situação com o namorado e sua moral com o PSC, fato que narra várias vezes durantes todas nossas conversas. No início fiquei apreensiva com a possibilidade do ocorrido por ser o suposto ‘agressor’ uma pessoa conhecida, que faz parte das minhas relações de amigos de luta em favor da família, fato este pontuado insistentemente pela moça”, sublinhou Marisa.

Provas

A estudante foi questionada por Marisa Lobo sobre a produção de provas a respeito das acusações feitas por ela contra Feliciano, e de acordo com a palestrante, Patrícia alegou que sua palavra bastaria, mas que estava receosa quanto à repercussão negativa que a exposição do suposto crime causaria.
“Contra argumentei que não precisa se preocupar com isso, por que a igreja não comungava com o erro, que ela poderia ir à delegacia e se provado, que a igreja não se escandalizaria, muito pelo contrário. ‘Deus nunca ocultou o pecado de Davi por causa do nome dele. Ele aqui não ocultaria também’”, revelou Marisa.
De acordo com o relato, Patrícia foi instruída a procurar a Polícia com as alegadas provas muito antes de fazer a denúncia através da mídia. “Aconselhei a ir à delegacia munida das provas que dizia ter, além dos prints que me enviara por WhatsApp. Porém, ela queria resolver de outra forma, procurando o PSC, e foi então que me pediu para falar com Everaldo, presidente do PSC. Tentei, mas sem sucesso, pedi para um deputado amigo, porém, ele não falou, pois assim como eu, não entendia porque a moça em questão queria falar com o presidente do partido e não ir à delegacia, já que dizia ter sofrido abuso, que é crime e não política”, observou.

Reunião no PSC

O indicador mais forte de que Patrícia Lélis talvez nunca tenha recebido oferta de silêncio em troca de dinheiro, ou ameaça de morte por parte da cúpula do PSC vem no relato abaixo.
Marisa pontuou que Patrícia havia decidido que “iria falar com Everaldo de qualquer maneira”, pois assim, conseguiria relatar a ele e os demais líderes do partido o que supostamente teria acontecido.
“Eu a orientei então que se fosse falar, dissesse que eu já sabia do assunto, que ela havia falado comigo. Disse isso para no caso dela estar sendo coagida, intimidada de alguma forma (como dizia), que eles soubessem que ela estava sendo ouvida por mim, já que minha relação com toda a diretoria nacional do PSC, embora não faça mais parte do partido, é muito respeitosa. Mas este encontro até então não acontecera”, frisou.
Marisa contou ainda que a postura de Patrícia Lélis estava causando alguns contratempos, mas que pelo hábito adquirido em sua profissão, foi paciente e a escutou todas as vezes que foi procurada.
“No dia 22 de junho (1:07 AM) ela me chamou, falou algumas coisas, mesmo sendo madrugada, estava acordada. Com paciência, dei atenção e perguntei se ela havia falado com Everaldo, ela me respondeu que ‘não, não falarei, ele com certeza sabe o que acontece lá dentro, e se eu falar, será com advogados ao lado’. Horas se passaram, Patrícia dizia estar tentando captar provas, conversando com outras pessoas – das quais não tenho conhecimento – tentando falar com Feliciano por um aplicativo (Telegram), tentando fazê-lo se contradizer, ou deslizar em alguma resposta, gravando tudo o que falava. Me dizia estar acompanhada por amigos todas as vezes que tentava falar com ele, e dizia estar brava porque ele a bloqueou”, recapitulou Marisa Lobo.

Descontrole

Patrícia Lélis teria dado sinais de obsessão com a ideia de conseguir provas contra Feliciano e expor o caso, e assim, passou a agir de forma inconveniente nas conversas com Marisa, segundo alega a palestrante, falando sobre questões de foro íntimo de pessoas próximas ao pastor ou a ela.
“Ela ficou obcecada em encontrar as tais provas, e no afã de conseguir uma fala do deputado ou de alguém que o comprometesse, começou a falar da vida pessoal de outras pessoas, e comecei a entender, pelos comentários em face, que ela já havia falado com muitas pessoas antes de mim, com grupos de militância de direita, e que essas pessoas já a tinham aconselhado a procurar uma delegacia com provas. Mas, por algum motivo, Patrícia oscilava entre ir à delegacia e ameaçar procurar o PT ou PSOL se o PSC não resolvesse seu problema”, comentou Marisa.

Esquerda

A disposição de atingir politicamente Feliciano ficou explícita, segundo Marisa, com as afirmações de Patrícia sobre a quem recorrer caso o PSC não se posicionasse conforme seu desejo.
“Dizia ela que suas prioridades eram punir o Feliciano no partido, falar com o Thiago, fazer ela voltar ao partido com alguma função superior à que supostamente tinha, e que limpassem sua moral dentro do partido”, disse a palestrante.
“Dia 22 de junho (9:50 PM) pelo Whatsapp mandei uma mensagem ao presidente do PSC perguntei se ele sabia do acontecido com uma moça do PSC. A resposta foi: ‘Não sei do que se trata…’. Não entrei em detalhes (pois para mim era constrangedor) e fiquei em silêncio. Em uma das mensagens no mesmo dia 22 de junho, exatamente às 9:51 AM, ela falou o seguinte: ‘Marisa, sei de pessoas de pessoas do PT e PSOL que amariam saber dessa história, cansei de tudo, levarei à delegacia, e nesses partidos, nem que para isso eu mude completamente meu discurso a partir de agora’. Às 10:00 AM, ela reiterou: ‘Marisa, já tomei minha decisão, saindo da delegacia, vou direto pra dentro do PT’”, recapitulou.

Contradições

A essa altura Marisa diz que tinha ficado claro que Patrícia Lélis não era 100% verdadeira em suas alegações, e que sua posição como psicóloga a deixou em situação delicada, pois não queria agir de forma parcial diante da eventualidade de serem verdadeiras as acusações da estudante.
“Comecei a perceber uma complexidade e contradição, chantagem e obsessão em suas falas, porém mesmo assim, em respeito à mesma não dizia da minha desconfiança, pois estava em uma situação delicada”, disse.
Durante os contatos com o Gospel+, Marisa frisou que não atendeu Patrícia Lélis como uma paciente, mas que tinha receio que ela a acusasse de negligência.
“A conversa foi ficando mais surreal, quando me contou que uma moça da UNE a estava procurando para falar com ela sobre o caso. Ela falava comigo como se eu tivesse a obrigação de ajudá-la, de denunciá-lo ao partido. Foi quando disse que não tinha este poder, que não era problema meu […] [Isso] deixou Patrícia inconformada, a ponto de questionar se eu estava recuando em ajudá-la. Percebi naquele momento que Patrícia estava me fazendo refém daquela situação”, narrou.

Encontro com Bauer

No relato, Marisa Lobo diz que ainda ajudou Patrícia Lélis a “falar com mais umas duas pessoas, a seu pedido”, e teria questionado “mais uma vez”, sobre por que o suposto abuso havia “se tornado secundário na sua busca pela resolução de seus problemas” no PSC.
“A conversa foi ficando mais estranha quando Patrícia disse que o assessor do Feliciano, o Bauer, telefonou para ela e marcou encontro em um café, e que ela iria gravar toda a conversa, e levar testemunha, porém disse que tinha ido antes à delegacia, feito B. O., conversado com a delegada e que a mesma mandou dois investigadores irem com ela. E depois desmentiu. Já era dia 23 de junho”, relembrou a palestrante.
O encontro com o chefe de gabinete de Feliciano realmente aconteceu, mas Patrícia se negou a mostrar a gravação a Marisa, assim como o B. O., que a palestrante diz ter se oferecido para levar ao PSC, mas que a essa altura, a estudante de jornalismo novamente revelou que havia mentiras em suas alegações.
“Após a conversa com Bauer no Café, Patrícia me contou que gravou. Pedi então para ver a gravação, ela não quis me mostrar e disse que fez B. O. Eu pedi para ver o B. O., que eu mesma entregaria se ela quisesse para Feliciano, Bauer, Everaldo, etc., mas ela recuou, disse que não fez. Comecei a questionar o que ela foi fazer com Bauer então, ela disse que foi negociar. Queria que ele resolvesse a situação dela no partido, que limpasse a barra dela com o tal namorado de Curitiba, que punisse o Feliciano que a tinha difamado e abusado dela”, frisou.

Delegada

A essa altura, Patrícia Lélis disse a Marisa que a delegada que a teria recebido a teria orientado a não registrar o caso e tentar resolvê-lo por vias alternativas.
“Comecei a questioná-la do porquê não ter registrado queixa de abuso, porque não ter feito o B. O., ela disse que a delegada que a atendeu argumentou que repensasse, pois a repercussão seria muito grande e negativa para ambos, e que ela pensasse se valia a pena. Achei estranho, questionei isso, falei ser falta de ética uma delegada não querer aceitar uma queixa e mandar a ‘vítima’ embora. Ela me falou que a delegada (que ela chamou de Gisele da delegacia Asa Norte) disse que ela que teria de decidir fazer o B. O. ou não, e assim ela havia decidido não fazer, por enquanto”, pontuou Marisa Lobo.
“Vi com estranheza uma delegada ter esta postura, não entendia porque mais uma vez Patrícia Lélis havia mentido, pois ela mesma havia dito que os investigadores, na verdade, eram amigos. Não entendi porque mentia […] Questionei porque não levou as provas que dizia ter, e ela disse que tinha deixado sim tudo na delegacia. Fato este não confirmado, pois deixou com jornalistas e amigos”, acrescentou.

Pastor Everaldo

De acordo com os relatos de Patrícia a Marisa, Bauer teria prometido a ela que arranjaria um encontro com o pastor Everaldo, e que diante disso, “ela daria um tempo, não faria mais nada”.
“Me pediu o telefone do Everaldo, não dei, e ela me questionou se o Everaldo sabia e porque, estando ele ciente, não queria recebê-la, além de perguntar porque o Bauer não queria que ela falasse com ele. Dia 23 de junho (10:08) ela deixou a mensagem: ‘Me responda uma coisa, com sinceridade, o Everaldo sabe dessa história? Porque até onde entendi, o Bauer não quer deixar o Everaldo saber, o Bauer me pediu pra não procurar o Everaldo, que ele não precisa ficar sabendo’. Eu a questionei: ‘Porque você, se dizendo vítima de abuso, só se preocupa com coisas superficiais, politicas, vingança, e não em fazer justiça?’. Disse, entre outras coisas, que ela estava me usando, que eu a tratara com todo respeito, e pedi para não usar mais meu nome com ninguém”, afirmou Marisa Lobo.
Ainda na esteira dessa conversa, Marisa disse à estudante que “estava achando ela perigosa”, uma vez que tinha notado uma postura mais incisiva por parte dela. “Estava falando comigo com comunicação ardilosa, querendo que eu falasse algo do Feliciano, de outras pessoas, para usar contra ele, ou para me usar, e a aconselhei a se concentrar nas provas que dizia ter. Disse também que falar sobre a vida pessoal dele ou de qualquer pessoa nada tinha a ver com o caso, que deveria se concentrar no que ele fez (ou seja, que ela dizia que ele teria feito). Ela se irritou […] e eu reforcei que se tinha provas, ela deveria ir à delegacia, que isso era o certo, ou deveria se calar pois estava se expondo demais e expondo pessoas”, disse a palestrante, antes de acrescentar que Patrícia estava relutante em procurar a Polícia: “Ela disse que não queria ir à delegacia para não se expor, mas se o Everaldo não fizesse o que ela queria, iria sim. Inclusive repetiu por duas vezes durante as conversas que a esquerda ia adorar esta história, e citou o PT, o PCdoB e o PSOL”.
Por fim, no dia 24 de junho, Marisa disse que pediu a Patrícia que não voltasse a fazer contato: “Devido aos seus interesses políticos com a questão pedi que a mesma não me procurasse mais, pois já estava muito cansada de ficar refém de suas estórias. Ela inventou e mentiu muito, tentando me manipular, me fazer refém do suposto abuso, mas não a julgarei, não sou juíza do caso”, pontuou.
Confira os prints de trechos das conversas mantidas por Patrícia Lélis com Marisa Lobo:
Confira abaixo, a íntegra do extenso e detalhado relato de Marisa Lobo sobre seu contato com a estudante Patrícia Lélis:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Devido à grande repercussão das acusações da estudante de jornalismo Patricia Lélis, que acusa o deputado Marco Feliciano de “assédio sexual”, e por ter a acusadora citado meu nome em uma das gravações que fez para tentar provar o suposto abuso que diz ter sofrido, eu Marisa Lobo, venho a público como cidadã, esclarecer alguns pontos que creio serem importantes em respeito à sociedade, sanando alguns equívocos.
O primeiro deles é que não me manifestei antes por respeito às partes, e pela história não ser minha, não me achei no direito de expor pessoas, mas como fui citada pela Patrícia, e como o caso já está com a Justiça, venho me manifestar antes que me usem como fonte de intrigas, gerem celeumas na sociedade, ou álibi para uma das partes.
Fui procurada pela suposta vítima Patricia Lélis (entre os dias 18 a 24 de junho). Primeiramente fui procurada por ela, pelo WhatsApp, e a mesma disse que estaria em Curitiba e queria muito me ver, pois me admirava muito. Em decorrência de minha agenda de palestra, estava fora de Curitiba e não pude encontrá-la.
No dia 18 de junho ela iniciou uma conversa comigo no WhatsApp, dizendo que precisava do contato de um profeta pois “coisas horríveis” estavam acontecendo com ela. Não tinha o telefone, e em seguida ela me ligou dizendo que estava sofrendo perseguição dentro do partido que ela dizia pertencer, o PSC, que estavam inventando coisas horríveis lá dentro sobre ela.
Patrícia me contou que tinha um suposto namorado em Curitiba (Thiago), que estava orando por ele, que foi a Curitiba e que ao retornar o mesmo a estava rejeitando, e ela acusava pessoas do partido, que teriam falado coisas absurdas dela para ele. Pelo telefone contou-me que teria sofrido um abuso sexual de um deputado famoso, mas se negara a contar o nome, pois isso iria abalar todas as causas que defendemos. Me ligou novamente e contou por telefone que o envolvido seria o deputado Feliciano.
Contou que o mesmo a arrastou para o quarto e que a beijou, e me mandou um print, onde supostamente ela reclamava da boca e onde ele a mandava passar batom.
Ela começou a contar que queria mesmo que ele falasse com o Thiago e desfizesse o que integrantes do PSC tinham inventado dela, mas nunca falou o que era.
Não estava entendendo direito o assunto, se o deputado estava sendo acusado de intrigar seu namoro ou de supostamente abusar da moça, mas ela queria resolver os problemas deste “namoro” e limpar sua imagem perante o PSC, que segundo a mesma tinha sido suja pelo Feliciano, e por alguns integrantes do partido.
Embora se dissesse aflita, com a situação do suposto “abuso” e relatado mais detalhes do mesmo, mostrava mais interesse em resolver sua situação com o namorado e sua moral com o PSC, fato que narra várias vezes durantes todas nossas conversas.
No início fiquei apreensiva com a possibilidade do ocorrido por ser o suposto “agressor” uma pessoa conhecida, que faz parte das minhas relações de amigos de luta em favor da família, fato este pontuado insistentemente pela moça.
Esclareço que embora conheça o deputado, em nenhum momento fui procurada por ele para resolver qualquer questão, porém, a pedido dela, mandei uma mensagem no dia 22 perguntando sobre o namoro dela com o tal Thiago, se era verdade que ele havia difamado ela de alguma forma, e ele me disse “do que está falando?”. Então liguei e perguntei se ela estivera em seu apartamento alguma vez, ele me interrompeu e respondeu: “Não, nunca estive sozinho com essa moça em meu apartamento”. 
Depois da negativa, deixei para ela mais ou menos a frase que o deputado me dissera, e desde este momento, ela começou a me procurar compulsivamente e reforçar que teria sido abusada por ele, me mandou mais prints falando que tivera um machucado na boca, enfim (não darei detalhes desses prints pois creio que já viram na mídia). Fiz alguns comentários, e algumas perguntas sobre o caso.
Durante nossa conversa, em todos os momentos – conforme ata notarial que fiz para apresentar em juízo se necessário – disse claramente para ela que fosse procurar a delegacia da mulher, porém que fosse com provas, e que os prints que me apresentava não provavam nada em minha opinião, e que se tivesse acontecido o abuso ela precisaria ter provas reais, já que não fez a denúncia instantaneamente e/ou corpo de delito; ou que pelo menos deveria ter indícios fortes.
No entanto ela argumentou que não era bem assim, que a palavra dela já bastaria, e que estava imaginando a repercussão negativa para ele e para toda a igreja. Contra argumentei que não precisa se preocupar com isso, por que a igreja não comungava com o erro, que ela poderia ir à delegacia e se provado, que a igreja não se escandalizaria, muito pelo contrário. “Deus nunca ocultou o pecado de Davi por causa do nome dele. Ele aqui não ocultaria também”, disse a ela.
Em dado momento, liguei para o Thiago a pedido dela, pois era o que mais a preocupava, ela insistia que eu tinha que contar para o Thiago o acontecido, e que o Feliciano havia estragado o relacionamento deles. Liguei, mas o Thiago disse que ela era inconstante, que mentiu muito para ele, arrumou confusão, que era obsessiva, e que não queria falar com ela em nenhum momento. Neste momento, ela concentrou seus esforços em desmascarar, como dizia, o Feliciano e todo o PSC.
Em todas as nossas conversas, a ouvi com respeito, com acolhimento, não a pressionei, mas aconselhei a ir à delegacia munida das provas que dizia ter, além dos prints que me enviara por WhatsApp. Porém, ela queria resolver de outra forma, procurando o PSC e foi então que me pediu para falar com Everaldo, presidente do PSC. Tentei, mas sem sucesso, pedi para um deputado amigo, porém, ele não falou, pois assim como eu, não entendia porque a moça em questão queria falar com o presidente do partido e não ir à delegacia, já que dizia ter sofrido abuso, que é crime e não política.
Patrícia, no entanto, disse que iria falar com Everaldo de qualquer maneira, eu a orientei então que se fosse falar, dissesse que eu já sabia do assunto, que ela havia falado comigo. Disse isso para no caso dela estar sendo coagida, intimidada de alguma forma (como dizia), que eles soubessem que ela estava sendo ouvida por mim, já que minha relação com toda a diretoria nacional do PSC, embora não faça mais parte do partido, é muito respeitosa. Mas este encontro até então não acontecera.
No dia 22 de junho (1:07 AM) ela me chamou, falou algumas coisas, mesmo sendo madrugada, estava acordada. Com paciência, dei atenção e perguntei se ela havia falado com Everaldo, ela me respondeu que “não, não falarei, ele com certeza sabe o que acontece lá dentro, e se eu falar, será com advogados ao lado”.
Horas se passaram, Patrícia dizia estar tentando captar provas, conversando com outras pessoas – das quais não tenho conhecimento – tentando falar com Feliciano por um aplicativo (Telegram), tentando fazê-lo se contradizer, ou deslizar em alguma resposta, gravando tudo o que falava. Me dizia estar acompanhada por amigos todas as vezes que tentava falar com ele, e dizia estar brava porque ele a bloqueou.
Eu, na minha função, a aconselhei a tomar cuidado e não falar com ninguém sozinha, por dois motivos: para ter testemunhas, evitando assim ser assediada por alguém ou para que, se tivesse tentando produzir provas falsas, teria testemunhas igualmente, já que eu não estava lá para saber da veracidade dos fatos.
Neste dia foi muito estressante para mim porque ela ficou obcecada em encontrar as tais provas, e no afã de conseguir uma fala do deputado ou de alguém que o comprometesse, começou a falar da vida pessoal de outras pessoas, e comecei a entender, pelos comentários em face, que ela já havia falado com muitas pessoas antes de mim, com grupos de militância de direita, e que essas pessoas já a tinham aconselhado a procurar uma delegacia com provas. Mas, por algum motivo, Patrícia oscilava entre ir à delegacia e ameaçar procurar o PT ou PSOL se o PSC não resolvesse seu problema.
Dizia ela que suas prioridades eram punir o Feliciano no partido, falar com o Thiago, fazer ela voltar ao partido com alguma função superior à que supostamente tinha, e que limpassem sua moral dentro do partido.  
Dia 22 de junho (9:50 PM) pelo Whatsapp mandei uma mensagem ao presidente do PSC perguntei se ele sabia do acontecido com uma moça do PSC. A resposta foi: “não sei do que se trata…”. Não entrei em detalhes (pois para mim era constrangedor) e fiquei em silêncio.
Em uma das mensagens no mesmo dia 22 de junho, exatamente às 9:51 AM, ela falou o seguinte: “Marisa, sei de pessoas de pessoas do PT e PSOL que amariam saber dessa história, cansei de tudo, levarei à delegacia, e nesses partidos, nem que para isso eu mude completamente meu discurso a partir de agora”. Às 10:00 AM, ela reiterou: “Marisa, já tomei minha decisão, saindo da delegacia, vou direto pra dentro do PT”.   
Comecei a perceber uma complexidade e contradição, chantagem e obsessão em suas falas, porém mesmo assim, em respeito à mesma não dizia da minha desconfiança, pois estava em uma situação delicada.
Entretanto a conversa foi ficando mais surreal, quando me contou que uma moça da UNE a estava procurando para falar com ela sobre o caso. Ela falava comigo como se eu tivesse a obrigação de ajudá-la, de denunciá-lo ao partido. Foi quando disse que não tinha este poder, que não era problema meu, que não estava lá, mas que no dia 28 de junho iria para Brasília e quem sabe não poderia ouvi-la pessoalmente, como psicóloga, e ajudá-la de alguma forma. Porém, não deu certo a viagem e disse que não iria mais, fato que deixou Patrícia inconformada, a ponto de questionar se eu estava recuando em ajudá-la. Percebi naquele momento que Patrícia estava me fazendo refém daquela situação.
Esclareço, que até este momento de nossas conversas, mesmo não tendo prova de nada do que a Patrícia me dizia além de sua palavra e dos prints, ainda assim fui receptiva, sem juízo de valor. Fiquei ao lado dela, a ouvi, mantendo total respeito e discrição quanto às suas falas. Não me sentia no direito de duvidar de suas palavras, a ajudei falar com mais umas duas pessoas, a seu pedido, mais uma vez, e a questionava sobre o fato do abuso ter se tornado secundário na sua busca pela resolução de seus problemas.
A conversa foi ficando mais estranha quando Patrícia disse que o assessor do Feliciano, o Bauer, telefonou para ela e marcou encontro em um café, e que ela iria gravar toda a conversa, e levar testemunha, porém disse que tinha ido antes à delegacia, feito B. O., conversado com a delegada e que a mesma mandou dois investigadores irem com ela. E depois desmentiu. Já era dia 23 de junho.
Após a conversa com Bauer no Café, Patrícia me contou que gravou. Pedi então para ver a gravação, ela não quis me mostrar e disse que fez B. O. Eu pedi para ver o B. O., que eu mesma entregaria se ela quisesse para Feliciano, Bauer, Everaldo, etc., mas ela recuou, disse que não fez.
Comecei a questionar o que ela foi fazer com Bauer então, ela disse que foi negociar. Queria que ele resolvesse a situação dela no partido, que limpasse a barra dela com o tal namorado de Curitiba, que punisse o Feliciano que a tinha difamado e abusado dela.
Neste momento, comecei a questioná-la do porquê não ter registrado queixa de abuso, porque não ter feito o B. O., ela disse que a delegada que a atendeu argumentou que repensasse, pois a repercussão seria muito grande e negativa para ambos, e que ela pensasse se valia a pena. Achei estranho, questionei isso, falei ser falta de ética uma delegada não querer aceitar uma queixa e mandar a “vítima” embora. Ela me falou que a delegada (que ela chamou de Gisele da delegacia Asa Norte) disse que ela que teria de decidir fazer o B. O. ou não, e assim ela havia decidido não fazer, por enquanto.
Vi com estranheza uma delegada ter esta postura, não entendia porque mais uma vez Patrícia Lélis havia mentido, pois ela mesma havia dito que os investigadores, na verdade, eram amigos. Não entendi porque mentia. Ela tirou uma foto da placa do carro em que Bauer estava mandou para algumas pessoas, inclusive para mim.
Questionei porque não levou as provas que dizia ter, e ela disse que tinha deixado sim tudo na delegacia. Fato este não confirmado, pois deixou com jornalistas e amigos para serem publicados posteriormente, mas eram os mesmos prints que já havia entregue à imprensa.
Perguntei o que havia falado com Bauer, se estava tudo bem, ela me disse que ele prometera que falaria com o Everaldo, e sendo assim, ela daria um tempo, não faria mais nada. Me pediu o telefone do Everaldo, não dei, e ela me questionou se o Everaldo sabia e porque, estando ele ciente, não queria recebê-la, além de perguntar porque o Bauer não queria que ela falasse com ele.
Dia 23 de junho (10:08) ela deixou a mensagem: “Me responda uma coisa, com sinceridade, o Everaldo sabe dessa história? Porque até onde entendi, o Bauer não quer deixar o Everaldo saber, o Bauer me pediu pra não procurar o Everaldo, que ele não precisa ficar sabendo”.
Eu a questionei: “Porque você, se dizendo vítima de abuso, só se preocupa com coisas superficiais, politicas, vingança, e não em fazer justiça?”. Disse entre outras coisas que ela estava me usando, que eu a tratara com todo respeito, e pedi para não usar mais meu nome com ninguém. 
Perguntei se ela estava “printando” também nossa conversa, ela negou, pediu desculpas, eu falei que estava achando ela perigosa, pois estava falando comigo com comunicação ardilosa, querendo que eu falasse algo do Feliciano, de outras pessoas, para usar contra ele, ou para me usar, e a aconselhei a se concentrar nas provas que dizia ter. Disse também que falar sobre a vida pessoal dele ou de qualquer pessoa nada tinha a ver com o caso, que deveria se concentrar no que ele fez (ou seja, que ela dizia que ele teria feito). Ela se irritou fez um texto se defendendo, dizendo que me respeitava, que gostava de mim, e eu reforcei que se tinha provas, ela deveria ir à delegacia, que isso era o certo, ou deveria se calar pois estava se expondo demais e expondo pessoas.
Ela disse que não queria ir à delegacia para não se expor, mas se o Everaldo não fizesse o que ela queria, iria sim. Inclusive repetiu por duas vezes durante as conversas que a esquerda ia adorar esta história, e citou o PT, o PCdoB e o PSOL.
Devido aos seus interesses políticos com a questão pedi que a mesma não me procurasse mais, pois já estava muito cansada de ficar refém de suas estórias. Ela inventou e mentiu muito, tentando me manipular, me fazer refém do suposto abuso, mas não a julgarei, não sou juíza do caso.
Não posso ser usada para “produzir” provas contra qualquer pessoa que seja, em qualquer situação. Ainda que seja um suposto abuso ainda não provado, as pessoas têm que ser condenadas pelo que fazem, não pelo que dizem que elas fazem.
Não entendo como essa moça (que vi apenas umas três vezes em minha vida) pode ignorar o respeito e o carinho com que foi acolhida por mim. Não me pronunciei antes, pois a história não era minha, mas como ela mesma citou meu nome, sem consentimento, tentando manipular uma situação para se vitimar, ou criar uma nova versão para os fatos, e temendo que a mesma comprometa pessoas que em nada tem a ver com suas estórias, achei por bem deixar claro, diante de Deus e dos homens, a verdade sobre minhas conversas com Patrícia Lélis – que terminaram no dia 24 de julho.
Dúvidas sobre o que relatei posso esclarecer em juízo, no Senado, na Câmara, na Comissão de Mulheres, Direitos Humanos, na Delegacia, para advogados de ambas as partes, onde precisar, pois quem fala a verdade é constante e não usa pessoas ou política para se respaldar, usa lei e não a mídia para confundir os fatos, e sim para dar visibilidade honesta dos fatos verdadeiros.
Afirmo que não fui procurada em momento algum (enquanto falava com Patrícia) pelo deputado Marco Feliciano, e que nunca fui sequer sondada para falar com a suposta vítima sobre o suposto abuso, em nenhum sentido. Eu sim, o procurei, como já relatei, a pedido da Patrícia Lélis.
Deixo claro que sou cristã e como tal não posso acobertar qualquer crime, portanto jamais ficaria ao lado de um abusador se provado, mas não posso, no entanto, discriminar uma pessoa que está apenas sendo acusado sem as devidas condenações.
Também afirmo a quem possa interessar que sou de direita sim e que questões de violência contra mulher ou abuso devem ser tratadas com total consciência e respeito aos envolvidos, bem como que, nenhuma vítima tem o direito de usar um fato desses, em minha opinião tão cruel, para promoção pessoal, desqualificando as lutas de nós mulheres por direitos.
Ninguém tem o direito de inventar, promover uma denúncia falsa sobre abuso. São atitudes que repudio. Nenhum ser humano de bem deve compactuar ou temer em denunciar.
Fiz meu papel, ouvi, acolhi, ofereci minha ajuda dentro das minhas possibilidades, fiz o que a lei manda: aconselhei-a a buscar uma delegacia e não usar politicamente o que dizia ter lhe acontecido, pois achava desonesto. Estive durante 06 dias à disposição dessa moça e não admitirei ser usada ou difamada pela mesma, ou por qualquer um, podendo tomar medidas judiciais contra qualquer jornalista que ousar inventar, acrescentar, algo que não contenha nas minhas falas, bem como peço que jornalistas, e as partes, não induzam suas convicções e não adicionem fatos inexistentes nesta história que virou “estória” dos piores folhetins.
Cuidei em liberar alguns prints justamente para garantir a fidelidade dos fatos.
Que apareçam as mulheres que Patrícia diz que sofreram violência do deputado, mas ela não tem direito de envolver pessoas para respaldar as suas supostas denúncias. Não citei mais detalhes de nossas conversas, por ser ilegal, afinal expõem terceiros. Esclareço que Patrícia, envolveu intimidade de pessoas que nada tem a ver com o seu caso, com sua história do suposto abuso, e por orientação do meu advogado e para protegê-las, não citarei.
Porém, se ela citar, essas pessoas já estão conscientes e irão imediatamente registrar B. Os. em delegacias contra esta moça, movendo ações de calúnia e difamação, de crime contra a honra, e dano moral. A lei é para todos. Confesso, causou-me estranheza muitos pontos, inclusive a aproximação de Patrícia com a esquerda, como ela diz (que a mesma dizia repudiar), e lembrei das ameaças que fez em promover escândalos com a esquerda.
Peço a DEUS que tudo seja esclarecido, pois é fato que muitos homens depois de destruídos na mídia, na sociedade, e muitas vezes presos, são inocentados, e a mesma mídia que o destruiu com suposições, não volta para desfazer o erro. Temos que repensar sobre nossos valores. Por estas razões mantive silêncio, mas volto a dizer: a suposta vítima não fez questão de preservar o meu nome, e está indo a jornais usando nossas falas para tentar incriminar pessoas, manipulando inclusive dados. Me vi obrigada a esclarecer a verdade.
Vamos esperar que a Justiça resolva este caso, mas sabemos que vidas já foram marcadas negativamente, tanto de Patrícia, quanto do pastor e deputado Feliciano. Quando a justiça vir à tona, que saibamos divulgar a inocência como estamos divulgando as acusações, seja de quem for.
Deus abençoe e nos livre de todo mal.Marisa Lobo, psicóloga e cristã.


https://noticias.gospelmais.com.br/feliciano-novos-prints-desmentem-patricia-lelis-84881.html

Molho de tomate com pelos de roedores . Ratos

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Tragam Seus Dízimos e Recebam as Bênçãos de Deus: É Esta, Hoje em Dia, a Vontade de Deus?

As pessoas religiosas, hoje em dia, ouvem muita coisa a respeito do dízimo. Os pregadores, freqüentemente, citam Malaquias 3:10 para encher os cofres de suas igrejas. Nesta passagem, o profeta de Deus disse:
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida."
Que texto de pregação poderoso! Mandamento de Deus. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem favorita de muitos pregadores modernos.
Mas estariam estes pregadores tratando corretamente a palavra de Deus (veja 2 Timóteo 2:15)? Deus exige nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição? Examinemos estas questões de acordo com a Bíblia para determinar o que Deus realmente quer (veja Atos 17:11).

Deus exige nossos dízimos, hoje em dia?

Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje, precisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Pesquisemos brevemente o ensinamento bíblico sobre este assunto.
O dízimo antes da lei de Moisés
Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20). Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10% de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Certamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Pela mesma razão que pregadores hoje em dia não têm o direito de exigir que você construa um grande barco, eles não têm base para usar os exemplos de doações de dízimo do livro de Gênesis para exigir que você dê 10% de sua renda a uma igreja.
O dízimo na lei de Moisés
É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés. Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15). O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29). Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.
Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos. A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16- 19). Estes mandamentos a respeito do dízimo foram parte "da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel" (Neemias 8:1).
Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4). Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo. Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16). Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!
O dízimo no Novo Testamento
Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.
O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.

Que lei se aplica hoje?

Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6). Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.
Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).

O que o Novo Testamento diz a respeito das dádivas?

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.

E a respeito das bênçãos?

Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as conseqüências carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos materiais de Deus para aqueles que se arrependessem de sua desobediência. Não encontramos esta importância material no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).
Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas 9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.

Destorcendo Malaquias 3:10

Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão destorcendo a palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais. Pedro advertiu sobre tais mestres: "Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pedro 2:3).

Mirando a meta celestial

Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: "Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra" (Colossenses 3:1-2).

Jornalista que acusa o pastor e deputado Marco Feliciano passa de vítima a investigada em SP

A investigação sobre suposta ameaça, coação e cárcere privado denunciada pela ex-militante do PSC Patrícia Lelis, de 22 anos, contra o chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano (PSC), Talma Bauer, sofreu uma reviravolta nesta quarta-feira em São Paulo. A jovem, inicialmente enquadrada como vítima, passou a ser um dos investigados no inquérito em apuração no 3º Distrito Policial na capital paulista. Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro.

Imagem redimensionadaO delegado Luís Roberto Hellmeister, responsável pelo caso, afirmou no início da noite desta quarta-feira ter material para provar que os crimes denunciados por Patrícia na última sexta-feira não ocorreram. Segundo ele, a polícia reuni3u vídeos que comprovariam que Patrícia circulou pela cidade nos dias que antecederam a denúncia, na última sexta-feira, o que desqualificaria a acusação que ela fez contra o assessor de Feliciano de mantê-la em cárcere privado em São Paulo. Ela também teria se encontrado com Bauer num hotel, e imagens revelariam um clima cordial entre ambos.

Na segunda-feira passada, Patrícia esteve na Procuradoria Especial da Mulher no Senado para fazer denúncias de abuso sexual contra o deputado. O parlamentar nega as acusações.

Patrícia também acusa o chefe de gabinete de ameaçá-la e obrigá-la a gravar um vídeo para inocentar o deputado da denúncia de tentativa de estupro. A gravação, em que ela recua da denúncia de tentativa de estupro, foi divulgada por ela em uma rede social.

— Os tipos penais de ameaça, sequestro qualificado e coação caíram por terra. A investigação segue agora por outra linha. Vamos investigar se ocorreram crimes de extorsão e calúnia e a Patrícia passa a ser investigada — disse o delegado.

O assessor de Feliciano segue sendo investigado. A polícia quer saber se ele pagou a jovem para que ela inocentasse Feliciano. Já em relação a Patrícia, o delegado vai apurar se ela pediu ou aceitou dinheiro em troca da gravação em favor do deputado e se cometeu o crime de calúnia pela denúncia de cárcere privado contra Bauer.

O GLOBO não conseguiu localizar Patrícia para comentar o caso.


Fonte: O Globo 

Escolas cristãs crescem na China: `Os pais nos imploram para ensinar sobre Jesus´


Embora o governo comunista da China tente limitar o livre exercício da fé no país, o cristianismo cresce em taxas fenomenais, de acordo com o autor chinês mais vendido, Yu Jie.
"O número cresce em milhões a cada ano”, disse Yu em um artigo publicado no jornalFirst Things. "Se este ritmo for mantido, em 2030, os cristãos na China serão superiores a 200 milhões — superando os Estados Unidos —, tornando a China o país com a maior população cristã no mundo", disse ele.
Outra indicação do avanço do cristianismo na China é o aumento da demanda por escolas cristãs no país. Em entrevista ao site CBN News, o diretor do Colégio Veritas, Sean Elgut, disse que o espaço para as escolas cristãs americanas estão aumentando na China.
"Os pais chineses começam a perceber que a educação cristã vai além dos livros didáticos. Os pais querem que seus filhos vivam com fé. Eles estão nos implorando para ensiná-los a respeito de Jesus", disse Elgut.
O cristianismo também está atraindo os chineses da Geração Y, nascidos entre a década de 1980 e 1990. Muitos deles acreditam que a Bíblia não é apenas um livro, mas um modo de vida que os leva a viver de forma pura e alegre, disseram dois cristãos convertidos à CBN News.
"Antes de frequentar a escola, eu sabia pouco sobre Jesus. Quando eu comecei a frequentar aulas, eu aprendi muito sobre Deus e o amor por seus filhos", disse Cristal Lu. "Meus pais, que são cristãos, estão extremamente felizes por ver que o Senhor me apresentou uma maneira de conhecê-Lo. Toda a minha família é cristã hoje."
Wang Zhao Yuan, um outro cristão convertido, disse que os valores bíblicos ensinados nas escolas cristãs também tocaram seu coração. "Eu sempre gostei de conversar cara-a-cara com o professor. Quando [ele] orou por mim, eu me senti muito melhor. Meu coração não se sentia mais tão pesado", disse Wang.

Pelo menos 13 cristãos são assassinados em sequência de ataques de islâmicos na Nigéria


Conhecidos como 'pastores Fulani', muçulmanos extremistas da Nigéria atacaram um grupo de aldeias predominantemente cristãs no estado de Kaduna, na semana passada, matando pelo menos 13 cristãos e dispersando membros de três igrejas, segundo informaram fontes da área.
 
Uma sobrevivente dos ataques contou ao site internacional de notícias sobre missões,'Morning Star News', que os pastores mataram duas mulheres cristãs na vila Ninte na Área de Jema'a, Governo Local (LGA) do estado norte-central no dia 1º de agosto. Ela também informou que oito cristãos foram mortos em Gada Biyu, no dia seguinte (2 de agosto). Os jornais locais relataram que nove pessoas foram mortas em Gada Biyu e mais dois homens foram mortos em Akwa'a no dia 3 de agosto.
 
Sendo uma entre as centenas de cristãos expulsos da área, Martha Yohanna, da Igreja Batista Alheri, na aldeia de Gada Biyu, disse ao 'Morning Star News' que os ataques contra as aldeias de Ninte e Gada Biyu foram realizados por pastores muçulmanos Fulani de 1 a 3 de agosto.
 
"No dia 1º de agosto, por volta de meio-dia, em Ninte, os pastores Fulani atacaram duas mulheres cristãs e um homem, enquanto eles estavam em sua fazenda", disse ela. "Eles as feriram com facões. Uma mulher e sua nora foram mortas pelos pastores Fulani, enquanto o homem ainda está no hospital".
 
No dia seguinte, os pastores Fulani mataram oito cristãos em Gada Biyu, incluindo cinco identificados apenas como Friday, Akoro, Mamman, Danladi e Jerry, segundo informações da moradora.
 
Ela ainda contou que seu cunhado Joseph, de 25 anos, ainda está desaparecido e acredita-se que ele tenha sido assassinado pelos Fulani.
 
"Há mais de uma semana que ele não foi mais visto e não se ouviu mais nada sobre ele", disse ela.
No dia 03 de agosto, as forças de segurança expulsaram os Fulani, mas esses atacantes voltaram para Gada Biyu cerca de seis horas depois, e queimaram as casas da vila.
 
"Eles destruíram quase tudo em três horas", disse Yohanna. "Eu escapei de Gada Biyu para Gidan Waya na segunda-feira [1º de agosto], quando os Fulani vieram para atacar a aldeia ao meio-dia, e voltei na quarta-feira à tarde para recuperar algumas das nossas roupas. Na noite desta quarta-feira, os pastores Fulani voltaram para a minha aldeia e destruíram nossas casas. Eles atearam fogo em algumas casas, antes que os policiais e soldados os expulsassem dali".
 
Gada Biyu, perto da Kafanchan, tem três congregações cristãs que foram deslocadas como resultado do ataque. São elas: Igreja Batista Alheri, Igreja Batista Sabon Rai e a Igreja Evangélica Winning All (ECWA).
 
"Os três pastores [líderes das igrejas] escaparam da aldeia durante o ataque e não voltaram para lá", disse ela. "Meu pastor, o reverendo Nathan Jaweson, da Igreja Batista Alheri fugiu na segunda-feira, após o assassinato das duas mulheres na vila Ninte, com sua família e voltou para Gada Biyu. No entanto, ele escapou por pouco de ser morto na terça-feira [2 de agosto], porque ele nadou pelo rio de Gada Biyu. Ele está atualmente a vivendo como refugiado em outra vila".
 
O pastor da igreja ECWA fugiu para uma vila próxima, enquanto o paradeiro do pastor da Igreja Batista Sabon Rai ainda é desconhecido. Por causa dos ataques, nenhuma das igrejas de Gada Biyu realizaram cultos no último domingo (07 de agosto). A Igreja Batista Alheri normalmente tem cerca de 300 membros em suas programações.
 
O ataque à vila Gada Biyu marca quarto ataque dos muçulmanos Fulani contra comunidades cristãs neste ano, na região, disseram fontes à 'Morning Star News' em Gidan Waya, a poucos quilômetros do Gada Biyu. Funcionários do governo pediram na terça-feira (09 de agosto) que as pessoas não voltem a Gidan Biyu, enquanto os Fulani ainda estão fazendo da vila, um local inseguro.

BANDEIRAS E BANDEIRINHAS DE MÃO PARA CAMPANHA POLITICA .

VEJA NOSSA EXPLICAÇÃO NO VÍDEO ABAIXO .

CLIQUE NO LINK .

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O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...