domingo, 11 de setembro de 2016

A preocupante relação das grandes coligacoes políticas partidárias.

A ARMADILHA CHAMADA COLIGAÇÃO POLITICA .


Resultado de imagem para coligações partidariasEm meio a uma enorme crise de representatividade e de descrédito na política tradicional, aproximam-se as eleições municipais, as primeiras após os remendos da reforma eleitoral de 2015. Porém, mais uma vez o eleitor está prestes a cair em uma armadilha que tem beneficiado muitos vereadores e deputados desde a redemocratização. São as coligações partidárias para o pleito proporcional, mais um capítulo da novela “Como votar em um candidato e eleger outro”.
O saldo da última reforma eleitoral é muito baixo diante das mudanças que poderiam ter sido implementadas. Uma vez que os deputados federais foram eleitos pelo modelo atual, que beneficia a maioria que assume os seus mandatos pelas distorções do sistema proporcional, não houve vontade para promover uma melhora no formato que os permite ocupar as cadeiras da Câmara.
Um exemplo disso é a manutenção da coligação proporcional, aquela que dará assentos aos vereadores eleitos em 2016. Sem qualquer viés ideológico ou coerência, as alianças partidárias se transformaram em aberrações que desafiam o crivo do eleitor, unindo propostas antagônicas em alguns estados, enquanto em outros esses mesmos partidos se apresentam como opositores.
Quando as coligações partidárias foram criadas, o intuito era possibilitar a união de associações com matrizes ideológicas afins, no entanto, a proliferação de partidos transformou as alianças genuínas em um balcão de negócios para angariar mais tempo nas campanhas de rádio e de televisão, além de secretarias municipais, estaduais/distritais e ministérios. Com isso, as coligações favorecem tanto os partidos maiores, que angariam exposição destacada nas campanhas majoritárias, quanto os pequenos e médios, que sobrevivem graças aos puxadores de votos nas campanhas proporcionais.
Prejudicada é a sociedade e o eleitorado que precisam conviver com diversos partidos criados para dar lugar a algumas lideranças políticas que não conseguem conviver com seus pares em uma mesma legenda. O Brasil não tem 35 líderes políticos de representatividade nacional, então não há razão para haver tantos partidos. Mesmo se houvesse, essas figuras deveriam se organizar em um número menor de legendas que dessem maior clareza ao eleitor a respeito de seus propósitos políticos.
Inflação de partidos políticos
Para um saneamento e uma melhora do sistema eleitoral e da atividade política, o Brasil precisa revisar a lei que permite as coligações. Somos hoje um país que vive uma inflação de partidos políticos. No entanto, poucos são os de matriz ideológica, pois uma grande parcela foi constituída para representar figuras políticas que já não tinham espaço em outro partido existente, para se beneficiar do fundo partidário, ou para servir como uma difusa base governista e usufruir de cargos importantes do poder executivo, independente de qual seja o governo.
Do modo como são criadas, as coligações partidárias que almejam espaço de exibição na televisão e no rádio são nocivas à estrutura política do Brasil, porque alimentam um modelo presidencialista de conchavos que se reproduz nos estados e municípios. Com uma revisão da distribuição do fundo partidário e se as coligações fossem proibidas nas eleições, cada partido poderia contar tão somente com as suas próprias forças.
A tendência é que o tempo se encarregasse de selecionar os partidos mais bem estruturados e com maior respaldo popular para seguirem existindo, enquanto os menores e os médios teriam de se fusionar, seriam incorporados ou rumariam para a extinção. Com esse artifício poderíamos limitar o número de partidos empregando a legitimação dada pelo povo nas urnas sem adotar uma antidemocrática e inconveniente medida de proibição de criação de novas legendas. A fundação de novos partidos continuaria sendo legal, mas a sua sustentação somente seria possível com real apoio popular.
Atualmente, dada a quantidade de 35 partidos com registro no TSE (além de mais de 20 outros que estão coletando assinaturas para oficializar a sua participação no jogo político), os mandatários do poder executivo nas três esferas (federal, estadual/distrital e municipal) precisam fazer concessões e alianças com diversas lideranças partidárias para garantir a governabilidade.
Está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, uma proposta de emenda constitucional (PEC 151/2015), de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que tenciona acabar com as coligações partidárias nas eleições proporcionais. Se aprovada, será um avanço, mas ainda insuficiente, pois mantém as alianças para as eleições para presidente, governadores, senadores e prefeitos. Ou seja, o tempo de propaganda na televisão e no rádio seguirá como poder de barganha para pequenos partidos com pouca representação na Câmara dos Deputados.
Porém, mais do que esperar por reformas de um Congresso distante dos anseios da população, o eleitorado precisa se educar sobre as regras democráticas. O eleitor que alega votar apenas na pessoa e não no partido está duplamente enganado, porque, primeiramente, o seu voto nas eleições proporcionais vai para o partido ou para a coligação pelo quociente eleitoral. Em segundo lugar, após eleito, é bastante comum o parlamentar ter de seguir um posicionamento partidário definido pelo diretório central em decisões no plenário, mesmo que ele tenha uma opinião adversa.
As três etapas
Na eleição para o poder legislativo (exceto para senador), o eleitor pode votar tanto no candidato quanto no partido ou na coligação, porém, o sistema proporcional que define os deputados estaduais/distritais, federais e vereadores computa, primeiramente, os votos para os partidos e coligações que obtiveram mais votos, e apenas em um segundo momento distribui as vagas disponíveis entre os candidatos mais votados de cada partido.
São três as etapas do sistema proporcional: inicialmente, calcula-se o quociente eleitoral, que determina a quantidade de vagas para cada partido. Posteriormente, define-se o quociente partidário, que estabelece os candidatos de cada partido ou coligação que ocuparão as vagas. A partir deste pleito, os ocupantes das vagas devem receber votos numa quantidade igual ou maior que 10% do quociente eleitoral.
Por último, quando há sobra de vagas, faz-se um novo cálculo para a obtenção de uma nova média que determinará qual partido ou coligação pode ocupar a(s) cadeira(s) não preenchida(s). Por isso, é muito mais fácil um candidato com poucos votos ser eleito por um grande partido do que outro com uma grande votação vir a ocupar uma cadeira na Câmara por um pequeno partido.
No romance “Ensaio sobre a lucidez”, José Saramago conta a história de uma população que vota maciçamente em branco no pleito. Entretanto, se a terra fictícia criada pelo autor português seguisse a legislação eleitoral brasileira, o quociente eleitoral seria tão baixo que beneficiaria os partidos e candidatos que receberiam os poucos votos válidos.
Não existe sistema eleitoral perfeito, pois todos os formatos podem apresentar distorções. O sistema distrital prioriza o candidato ligado à sua comunidade, mas não o ideológico. Isso pode se refletir em minorias menos representadas. Por esse modelo, teoricamente, existe a possibilidade de ocupação de todas as vagas por um único partido. O sistema misto, parcialmente distrital, parcialmente proporcional, tende a ser mais equilibrado, aproximando o representante do representado, bem como mantendo o voto de opinião.
Uma verdadeira reforma política que beneficie o povo e não a classe política é urgente. Se as lideranças partidárias não conseguem enxergar e se movimentar para promover mudanças, a descrença e a decepção dos cidadãos tende a permanecer e aumentar. É importante salientar que a mudança no sistema proporcional precisa de uma alteração na Constituição Federal, ou seja, sem um Congresso sensível a transformações em prol da população, o brasileiro seguirá caindo em uma armadilha.


VIA  GRITOS DE ALERTA 

sábado, 10 de setembro de 2016

“Jesus foi a melhor coisa da minha vida”, diz ex-muçulmano antes de morrer

Screenshot (1)
Alireza Asadi era uma das 12 pessoas executadas na prisão Gohardasht, em Karaj perto da capital Teerã.Foto:Reprodução
Poucos dias antes de ser executado no Irã, um cristão reafirmou sua crença na vitória de Jesus sobre o diabo e pregou aos que estavam com ele no presídio. Ex-muçulmano, ele afirmou a todos que não se importava em morrer e que conhecer a Cristo foi “melhor experiência” de sua breve vida.
Alireza Asadi era uma das 12 pessoas executadas na prisão Gohardasht, em Karaj perto da capital Teerã. Dois dias antes de morrer, dia 27 de agosto, conseguiu falar com seu irmão, Mohsen. Seu testemunho foi compartilhado no Facebook e ganhou notoriedade após ser reproduzido pelo pastor Saeed Abedini, que ficou preso por 3 anos no Irã por pregar o evangelho.
“Mohsen, eu realmente acredito que há uma nova etapa começando para mim. Esta nova etapa é muito, muito mais agradável que a vida mundana. É isto o que eu realmente acredito”, disse Asadi em um vídeo enviado ao irmão. “Finalmente posso estar em paz. Não tenho nenhuma preocupação nem sentimentos ruins. Tudo vai bem comigo”, sublinhou.
Asadi compartilhou abertamente o Evangelho com os homens que estavam presos com ele, a maioria também condenados à morte, mas por crimes comuns. “Para muitos de vocês que perguntavam se eu sou um cristão ou não, agora posso dizer que sou. Tenho apenas mais um ou dois dias de vida… Eu quero dizer a todos que a melhor experiência que eu tive foi conhecer Jesus. Eu não quero forçar, mas os convido a conhecê-lo também. Se você ler duas frases da Bíblia, nunca mais vai querer deixá-lo”, testemunhou.
Embora não tenha revelado o motivo pelo qual foi preso, Asadi relatou que foi na penitenciária que ele conheceu a Deus de verdade. “Eu queria que Deus se revelasse a mim”, lembrou.
“Eu precisava de paz e Ele estava aqui. Quando mandei o diabo embora da minha vida, percebi que o mal não se atreveu a chegar perto de mim. Pude sentir e ver que o nome de Cristo é o nome acima de todos os nomes e que o inimigo não tem nenhuma autoridade sobre mim”.
Corajoso, Asadi mandou um recado aos líderes muçulmanos: “O julgamento de Deus sobre eles em breve virá e eles precisam temer a Deus (e se arrepender)”. Concluiu dizendo ao irmão: “Eu vou estar com Senhor, que é amor. Eu vou abraçá-lo e ele vai me abraçar também, sei disso. Seja feliz por mim”.
O pastor Saeed Abedini, que sofreu torturas e foi ameaçado de morte várias vezes enquanto esteve preso no Irã, aproveitou o testemunho de Asadi para pedir aos cristãos de todo o mundo que orem para que Deus amoleça os corações dos líderes muçulmanos no Oriente Médio.
“Regozijamo-nos com Asadi, porque sabemos que ele está com o Senhor Jesus Cristo hoje. Também sabemos que o Senhor punirá os maus. Oremos para que o Senhor os perdoe dos seus maus caminhos e os salve”, clamou. Com informações de Gospel Herald via GospelPrime

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O QUE É SER UM BOM POLÍTICO ?

Resultado de imagem para LULA SANTINHO

Antes de mais nada, um bom político deve ser aquele que preza a honestidade e a ética. Mas estes atributos devem ser de todo ser humano.

Ser um bom político é preciso muito mais que isso.

Temos a mania de achar que o bom político  é aquele que senta num bar para beber com seu eleitorado ou ainda aquele cara simpático, que cumprimenta todo mundo, dá tapinhas nas costas , sem distinção. Que sempre promete fazer o que pedimos...

  Precisamos acabar com essa cultura.

Todo bom político deve ter um amor  verdadeiro   por aquilo que faz. Esta é a principal característica de um político e é isto que faz a diferença. Ele deve ter   conhecimento    daquilo que o povo precisa e este conhecimento deve ser sempre   a favor do povo.

Um bom político não é aquele que propõe inúmeros projetos, mas aquele que sabe focar no que é necessário para a maioria.

Política para ele não pode ser visto como profissão, tem que ser político por opção e vontade de melhorar as coisas.

Nós  precisamos entender o que é ser cidadão, precisamos entender nosso papel na sociedade. Temos o direito e o dever  de interagir com nossos representantes, buscando informações e cobrar soluções para os problemas sociais. Pois o  papel do político é ser nosso representante , é ser um batalhador que luta pelas  causas comunitárias sem pensar em recompensa, sem visar uma reeleição.  

 A principal característica que faz de um cidadão um bom político é sua capacidade de colocar o interesse público acima dos seus próprios interesses.

 James C. Hunter já disse que “liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”.

Na política é fundamental estar aberto às mudanças, quebrando paradigmas. O papel do líder é servir constantemente ao povo.

 O político não precisa saber de tudo; ser  bonzinho, nem ser santo, no entanto tem características que são obrigatórias: ser honesto, humanizado, ter liderança, força de vontade, não dar preferência para  o amigo de partido, ter  amor pelo que faz e saber escolher  uma assessoria competente.

Qualquer pessoa pode vir a ser um bom político, independente do quanto estudou ou de quanto tem experiência, é importante ter vivenciado grandes momentos, mas não é só isso...

Compromisso é fundamental;

Ter vontade de mudar;

Ser honesto e humanizado;

Trabalhar junto e para o povo;

Não perseguir os que não concordam com seu governo, mas sim tentar ver seu lado  e  aprender com ele.

É ter uma vida firmada em valores éticos e morais e possuir competência   para tomar decisões em favor do próximo, da coletividade, do seu povo…



Ao votar, vamos buscar pessoas com características de “bom político”.

Não vamos votar por amizade, simpatia, parentesco, promessas...

Nosso voto tem o poder de melhorar ou piorar nossas vidas.



Se queremos ter bons  políticos, temos que aprender a ser bons eleitores!


GRITOS DE ALERTA 

TUDO O QUE OS POLÍTICOS NÃO DEVIAM FAZER, MAS FAZEM


        ou ainda, "técnicas" que podem virar contra quem usa
          Pesquisado em várias fontes
   Desde quando foi aberta a corrida das eleições municipais, o que mais se tem visto na política é o que podemos chamar de contra-informação, muito usada nesta época. Uma das mais utilizada nestas eleições foi a de afirmar que um dos candidatos a prefeito não iria concorrer por impedimento da justiça, depois que ele foi impugnado e estava fora da disputa, e a seguir que iria desistir de concorrer, mesmo com o candidato estando atuante e fazendo campanha a todo vapor. Outra dizia que certo candidato não tinha condições de vencer, sendo muito procurado e convidado insistentemente para que fosse vice-prefeito na chapa do outro. E a mais persistente, é a de que certo candidato ainda lidera as pesquisas eleitorais, mas que estas pesquisas nunca foram apresentadas ao público eleitor. A mais recente contra-informação é a ligação telefônica para as residências se fazendo passar pelo candidato concorrente, e dizendo que vai abandonar a disputa em favor do outro. E porque ? Porque é o “vale-tudo” para se eleger. Mentiras e contra-informações se vê espalhados em toda parte e de todos os lados. Mas o candidato que usa desse expediente é justamente o que se vê em maior prejuízo na campanha, o que sente que vai perder a eleição que, com falta de conteúdo sólido, um programa de governo coerente e consistente, uma central de campanha capacitada e que sabe o que faz, fará com que, dia mais dia menos, ele tropece na própria mentira que, segundo dizem, tem pernas curtas. Pode ser um sinal irremediável de desespero. Observando com atenção as mensagens e comportamento dos candidatos, não é difícil identificar quem faz uso dessas “técnicas”.
   Vejamos a seguir os recursos, as “técnicas”, mais usuais da contra-informação no meio político:
· Apelo ao medo - Um eleitor que tenha receios ou dúvidas está em situação de receptividade passiva e mais passível de aceitar mais facilmente qualquer tipo de sugestão ou idéia; recorre-se a sentimentos instalados na psicologia do cidadão por preconceitos sociais e de educação, mas sem consistência nem provas.
· Apelo à autoridade - Citar personalidade importantes para sustentar uma idéia, um argumento ou uma linha de conduta e negligenciar outras opiniões.
· Apelo religioso:  Esta técnica utiliza os preconceitos e as crenças do eleitor para conseguir influenciar. Começa se dirigindo ao eleitor como “irmão” para conseguir sensibilizá-lo, independente da religião, usando da força emocional do sentimento da fé para ganhar a simpatia, confiança e o voto do eleitor.
· Testemunho – Mencionar, dentro ou fora de contexto, casos particulares em vez de situações gerais para sustentar uma opção política.
· Efeito acumulativo - Persuasão do eleitor para adaptar uma idéia insinuando que a sociedade e população está já comprometida no seu apoio, embora possa ser falso.
· Redefinição e revisionismo - Consiste em redefinir as palavras ou falsificar a história de forma parcial para criar uma ilusão de coerência.
· Procura de desaprovação ou pôr palavras na boca de alguém - Relacionada com o anterior, consiste em sugerir ou apresentar uma idéia ou ação que seja adaptada por um grupo adverso sem a verificar. Afirmar que um grupo tem uma opinião e que os indivíduos indesejáveis ou reprováveis a têm também. Isto predispõe os demais a mudar a sua opinião.
· Uso de generalidades e palavras virtuosas - As generalidades podem provocar emoção intensa no leitor. O amor à cidade, à religião, o desejo de paz, de liberdade, oportunidades, de justiça, de ética e de mudança permitem iludir o espírito crítico do eleitor, pois o significado destas palavras varia segundo a interpretação de cada indivíduo, mas o seu significado geral é positivo e por associação os conceitos e os programas do político serão percebidos como grandiosos, bons, desejáveis, aceitáveis  até necessários.
· Imprecisão intencional – Referir a fatos, deformando-os ou citando estatísticas sem indicar as fontes ou todos os dados. A intenção é dar à informação um conteúdo de aparência verdadeira, sem permitir analisar a sua validade ou a sua aplicabilidade.
· Transferência - Esta técnica serve para projetar qualidades positivas ou negativas de uma pessoa, entidade, objeto ou valor (indivíduo, grupo, organização, região, raça, credo, etc...) sobre algo para fazer isto mais (ou menos) aceitável mediante forças emotivas.
· Simplificação exagerada - Generalidades usadas para contextualizar problemas sociais, políticos, econômicos ou técnicos complexos.
· Semelhança - Para ganhar a confiança do eleitor, o político emprega o nível de linguagem e as maneiras e aparências de uma pessoa comum. Pelo mecanismo psicológico de projeção, o eleitor encontra-se mais inclinado a aceitar as idéias que se apresentam deste modo, já que quem as apresenta parece-lhe semelhante.
· Bode expiatório - Lançando reprovações sobre um adversário ou um grupo de pessoas, acusado de ser responsável por um problema real ou suposto, o político evita falar dos verdadeiros responsáveis e aprofunda o problema.
· Uso de chavões (slogans) - Frases breves e curtas, fáceis de memorizar e reconhecer e que permitem deixar uma marca em todos os eleitores, de forma positiva, ou de forma irônica: "Embora não esteja preparado para o governo, é uma boa pessoa", por exemplo.
· Eufemismo - Substituição de uma expressão por outra retirando-lhe todo o conteúdo emocional e esvaziá-la do seu sentido verdadeiro, por exemplo: "interrupção voluntária da gravidez" em vez de aborto induzido, "solução habitacional" em vez de habitação, "limpeza étnica" em vez de matança racista, "relações impróprias" em vez de adultério, “falta experiência administrativa” em vez de falta de competência, etc.
· Adulação - Uso de qualificativos agradáveis, por vezes sem moderação, com a intenção de convencer o eleitor: "Você é muito inteligente, deveria estar de acordo com o que lhe digo"


Leia mais: http://www.blogvarzeapaulista.com/news/a33-tudo-o-que-os-politicos-n%C3%A3o-deviam-fazer,-mas-fazem/

terça-feira, 6 de setembro de 2016

ATENÇÃO - 'Doença do pombo' pode atacar todo o sistema nervoso E PODE MATAR .

Resultado de imagem para POMBOSEles parecem inofensivos, mas não são! Os pombos são os principais transmissores de uma doença grave: a criptococose. Conhecida como "doença do pombo", ela é provocada por um fungo presente nas fezes dessas aves. Quando a sujeira seca, o fungo se espalha pelo ar e pode ser aspirado pelo homem. A doença pode atacar o sistema respiratório, provocando pneumonia, e também o sistema nervoso central. Quando se instala no cérebro, é chamada neurocriptococose e causa meningite e meningoencefalite, que são inflamações nas membranas cerebrais. 

"Essa infecção pode atingir qualquer pessoa, mesmo quem está com a saúde perfeita. Porém, é mais comum em pacientes com outras enfermidades, como Aids, diabetes ou câncer", explica o neurologista Hélio Hiller de Mesquita, que mantém consultório em Araçatuba. "Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, falta de apetite e uma dor de cabeça intensa", afirma o especialista. "Geralmente os sintomas se desenvolvem lentamente. Nos casos mais graves pode haver alterações na visão e comprometimento das funções mentais como confusão, delírio e rebaixamento da consciência." Ainda segundo o médico, o diagnóstico é feito por meio do exame de líquor, que é o líquido presente dentro do canal vertebral e que envolve o cérebro.

Quando há demora no diagnóstico, a vida do paciente pode correr risco. Foi o caso do locutor de rodeio Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, de 51 anos. Soropositivo há oito anos, ele apresentou sinais da neurocriptococose em 2010 e passou por vários médicos até que o problema fosse identificado. "Ele sentia muita dor de cabeça e começou a perder a coordenação motora", conta a mulher de Asa Branca, Sandra Maria dos Santos, que acompanha de perto a recuperação do locutor.

Cresce o número de muçulmanos que se convertem ao cristianismo na Suíça e Alemanha

Cada vez mais os refugiados muçulmanos na Suíça e Alemanha estão se convertendo ao cristianismo, de acordo com relatórios das regiões. Os documentos mostram que na Alemanha, mais de 2 mil muçulmanos se voltaram para Cristo desde 2014.
Imagem redimensionadaNa Suíça, as igrejas não estão mantendo um registro, mas os conselheiros relatam tendências similares. De acordo com Centro de Aconselhamento da Suíça para a Integração e Assuntos Religiosos, esse número tem crescido por causa da crise de refugiados.

"Nos últimos meses, temos visto principalmente afegãos e curdos se converterem", disse Kathrin Anliker, coordenadora do centro. Ela ainda informou que a interpretação radical do Islã, que prevalece em seu próprio país, é um desencanto entre a população. Isso tem feito com que os refugiados tenham uma nova abertura para outras visões de mundo.

"Por outro lado, também pode ser que alguns que estão sendo batizados na Suíça já fossem cristãos em seus países de origem, mas mantinham isso em segredo por causa da perseguição", disse.

Philippe Dätwyler, da Igreja Reformada de Zurique, informou que existem muitas conversões ao cristianismo nas igrejas evangélicas da Suíça. "A forte piedade e o ambiente familiar que prevalecem nas igrejas, atendem às necessidades dessas pessoas que fogem do perigo”, declarou.

A comunidade evangélica livre realiza cultos para os iranianos e afegãos, liderados por um pastor persa. Eles sempre têm pessoas que procuram pela programação dos cultos.

Três motivos
Segundo Anliker, existem três razões por trás do crescimento desse número: a primeira é a convicção pessoal; seguida da alegria de se integrar na sociedade; e em terceiro lugar, alguns a conversão pode ajudar no caso do asilo, ou seja, permanecer na região.

Ela também observou que para os muçulmanos — que acreditam que a apostasia deve ser punida com a morte — a conversão pode ser perigosa. As pessoas que se convertem podem ser ameaçadas por outros seguidores da religião nos centros de asilo e isso pode ser extremamente perigoso. Voltar para o país de origem pode ser fatal.

Léa Wertheimer, da Secretaria de Estado para as Migrações, deixou claro que cada caso de asilo foi julgado em seu próprio mérito individual, e que a conversão não fez diferença.

O Centro de Integração e Assuntos Religiosos aconselha as igrejas a considerarem os batismos das pessoas que estão requerendo asilo. O objetivo dessa cautela é detectar as verdadeiras razões para a mudança de fé.

"As igrejas devem ser cautelosas", diz Kathrin Anliker. “O objetivo dessa abordagem deve ser o de saber mais da história da pessoa. Não se trata de conduzir um interrogatório de polícia, mas de sentir a motivação para a fé cristã", finalizou.

Fonte: Guia-me

Polícia pede prisão de jornalista por crimes contra assessor de Feliciano


A Polícia Civil de São Paulo concluiu na semana passada o inquérito que apurava crimes que teriam sido cometidos Patrícia Lelis, de 22 anos, contra um assessor do deputado federal Pastor 
Marco Feliciano (PSC-SP). Além de indiciar formalmente a jornalista e estudante de direito por mentir à investigação e extorquir dinheiro de Talma Bauer, o delegado que investiga o caso afirmou ao G1 que pediu à Justiça a prisão preventiva da suspeita.
"O inquérito foi concluído na última sexta-feira [2] e foi relatado à Justiça com o indiciamento formal da jornalista pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão contra o assessor do deputado", disse nesta terça-feira (6) Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), na Santa Ifigênia, região central da capital paulista.
Segundo o delegado, a polícia também solicitou que Patrícia seja presa para responder ao eventual processo.

"Pedi a prisão porque ela destrói as pessoas que estão ao redor dela. Não só agora como no passado, quando apontou um inocente como estuprador em Brasília. Aqui ela quase destruiu a vida do policial”, alegou Hellmeister. "Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas".
De acordo com o policial, o caso será analisado pela Justiça no Fórum João Mendes, no centro de São Paulo, para saber se algum juiz irá decretar a prisão de Patrícia. Nessa etapa, o Ministério Público (MP) também se manifesta a respeito da conclusão da investigação. O G1, no entanto, não conseguiu obter informações sobre o andamento do inquérito ou se ele se tornou um processo. 
"Mas me posicionarei mais tarde", disse Rebeca, que alegou estar ocupada quando o G1 a procurou, por volta das 11h40.
Em outras ocasiões, Patrícia sempre negou as acusações de extorsão e denunciação caluniosa contra Bauer.
'Mitomania'
No último dia 19 de agosto, a polícia informou que tem um laudo de uma psicóloga que revela que a jornalista é "mitomaníaca", ou seja, tem um transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente.

"Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como 'mitomaníaca'. Possui mitomania", disse o delegado naquela ocasião. "Ela é mentirosa compulsiva."
Antes de ser indiciada, Patrícia havia procurado a polícia para acusar Bauer de sequestro e cárcere privado num hotel na capital paulista, entre julho e agosto.
Patrícia também acusou Feliciano de ter tentado estuprá-la no apartamento dele em Brasília, em junho. Como o político tem foro privilegiado, esse caso é investigado pela polícia do Distrito Federal.
Veja abaixo imagens de documentos psicológicos feitos pelas autoridades de Brasília que tratam do comportamento e personalidade de Patrícia. O G1 teve acesso às cópias dos exames:
Laudo atesta que jornalista é mitomaníaca (Foto: Reprodução)Laudo atesta que jornalista é mitomaníaca (Foto: Reprodução)
Segundo o delegado, a polícia e o Ministério Público (MP) do Distrito Federal pediram avaliação psicológica de Patrícia, que afirmava ter sido estuprada diversas vezes em sua casa, quando ela era adolescente, sem que sua família soubesse.
"Ela acusava o homem de tê-la estuprado diversas vezes em sua casa quando tinha apenas 15 anos", disse o delegado. "Mas esse caso foi arquivado em Brasília por falta de provas."
Questionada à época pelo G1, a advogada de Patricia, confirmou que uma psicóloga chegou a mencionar, em depoimento em Brasília, que sua cliente pudesse ter  "mitomania", mas não era uma análise conclusiva.
Segundo Rebeca, essa psicóloga seria de uma igreja evangélica que Patrícia procurou após ter denunciado o caso de estupro quando era adolescente no Distrito Federal. "Foram duas sessões só", afirmou Rebeca. "Não existe no inquérito laudo técnico que demonstre que ela tenha mitomania."
Independentemente da posição da defesa de Patrícia, Hellmeister afirmou que irá anexar ao inquérito de São Paulo o que entende ser perfil psicológico da jornalista que demonstra que ela mente reiteradamente.
Procurado pela reportagem, o psiquiatra forense Guido Palomba explicou que a mitomania não tem cura, mas pode ser tratada. "Transtornos de personalidade são incuráveis. É uma perturbação de saúde mental", disse o especialista. "O que é possível é um tratamento psicopedagógico."
G1 teve acesso ao laudo que indica que jornalista teria mitomania (Foto: Reprodução)G1 teve acesso ao laudo que indica que jornalista teria mitomania (Foto: Reprodução)
Reviravolta
As investigações do caso Patrícia x Bauer começaram a partir de denúncia feita inicialmente pela jornalista em São Paulo. No dia 5 de agosto, a jornalista registrou boletim de ocorrência na delegacia contra o assessor, que chegou a ser detido e liberado após negar as acusações.

Ela o acusou de mantê-la em cárcere privado num hotel, oferecido dinheiro e a ameaçado com uma arma para gravar vídeos nos quais inocenta Feliciano dos crimes sexuais que teria cometido contra ela.
No dia 7 do mês passado, Patrícia também registrou boletim de ocorrência, mas dessa vez na polícia em Brasília por abuso sexual contra o deputado. A denúncia da suposta tentativa de estupro havia sido divulgada antes na coluna Esplanada, do UOL, no dia 2. Esse caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, na Asa Sul.
O assédio sexual teria sido cometido por Feliciano no dia 15 de junho no apartamento funcional dele na capital federal. Patrícia ainda relatou que o parlamentar a agrediu e manteve em cárcere, lhe oferecendo R$ 15 mil mensais para ser sua amante. Proposta que a jornalista disse ter recusado.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que é procuradora especial da Mulher no Senado, protocolou ofício junto ao MP do Distrito Federal pedindo investigação sobre Feliciano pela suposta tentativa de estupro. O PSC também criou uma comissão interna para apurar o caso.
Patrícia acusa assessor de parlamentar de tê-la sequestrado em São Paulo. Para delegado, ela mentiu sobre acusação (Foto: Reprodução / TV Globo)Patrícia acusa assessor de parlamentar de tê-la sequestrado em São Paulo. Para delegado, ela mentiu sobre acusação (Foto: Reprodução / TV Globo)
Hotel
Segundo a polícia, além de depoimentos, gravações do hotel obtidas pela polícia levaram a investigação a desmentir a versão da jornalista de que foi sequestrada. Se somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem variar de seis a 20 anos de prisão.

O primeiro vídeo, registrado no fim da tarde de 30 de julho, mostra Bauer, e a Patrícia no lobby do hotel. Eles se abraçam na recepção. Nas outras imagens, feitas em 4 de agosto, a jovem aparece abraçada a um amigo no sofá na área comum do estabelecimento. Ao lado deles está o assessor de Feliciano falando ao celular.
O chefe de gabinete disse ainda que Patrícia cobrou dinheiro para gravar vídeos desmentindo a acusação de tentativa de assédio sexual que ela fez contra Feliciano. Bauer afirmou que pagou R$ 20 mil a Artur Mangabeira, que seria amigo dela. Segundo policiais, o assessor disse que não avisou Feliciano da suposta extorsão para preservá-lo.

O dinheiro foi apreendido pela polícia com Mangabeira, que também será indiciado por extorsão, segundo o delegado. O G1 não conseguiu localizar o suspeito para comentar o assunto.
Em nota, Feliciano declarou à época que o indiciamento de Patrícia reafirma sua plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça. "Boatos são boatos e nunca serão verdades! Seguimos confiantes de até o término das investigações", informa a nota.
Em vídeo, Feliciano nega acusações de assédio sexual contra militante do PSC (Foto: Reprodução/YouTube)Em vídeo, Feliciano nega acusações de assédio sexual contra militante do PSC (Foto: Reprodução/YouTube)
FONTE http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/policia-pede-prisao-de-jornalista-por-extorsao-assessor-de-feliciano.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1

sábado, 3 de setembro de 2016

Dois atentados terroristas contra cristãos no Paquistão

Enquanto a maior parte da imprensa brasileira noticia os dois atentados praticados por homens-bomba nesta sexta-feira (2) no Paquistão, deixam de fora a informação de que a motivação foi religiosa e não política.
Os responsáveis pelos ataques são membros dos Jamaat-ur-Ahrar, um grupo terrorista formado por dissidentes do Talibã e que já afirmou que estava unido ao Estado Islâmico.
Segundo relatos de testemunhas, perto das 6h (horário local), quatro homens lançaram duas granadas contra uma igreja em Warsak, bairro cristão na cidade de Peshawar, noroeste do país.
A explosão chamou atenção da polícia que iniciou uma perseguição. Por mais de uma hora houve confronto. Os terroristas morreram antes de conseguir detonar seus coletes com explosivos. O porta-voz da polícia de Peshawar, Mohammed Usman, informou que durante esse ataque um cristão morreu e um guarda de segurança ficou ferido.
Algumas horas mais tarde, dois homens-bomba se explodiram em um tribunal na cidade de Mardan, a cerca de 50 km de Peshawar, deixando 12 mortos e mais de 50 feridos.
Os atentados ocorreram um dia depois de o exército paquistanês comemorar seu sucesso na luta contra os jihadistas. O porta-voz chefe do Exército, tenente-general Asim Bajwa afirmou que estava feliz pois durante várias semanas não ocorreram ataques terroristas em solo paquistanês
O Jamaat-ur-Ahrar enviou uma mensagem às agências de notícia afirmando que mais ataques viriam. “Apelamos aos civis a permanecer longe de locais não-islâmicos. Esses serão nossos alvos”, disse Ehsanullah Ehsan, porta-voz do grupo terrorista.
O último grande ataque desse grupo foi o ataque a bomba que deixou 74 mortos na cidade de Quetta. Eles também foram os responsáveis pelo homem-bomba que se explodiu em um parque no meio de uma celebração cristã na Páscoa, deixando 70 mortos e mais de 300 feridos.
Segundo a Missão Portas Abertas, o Paquistão ocupa o sexto lugar na lista de países que mais perseguem cristãos. Dentre os 190 milhões de habitantes, menos de 2% são cristãos. Com informações de ABC News

2.000 templos da Assembleia de Deus serão fechados pelo governo cubano

A organização pró-direitos humanos Christian Solidarity Worldwide (CSW) está denunciando que as violações à liberdade de religião em Cuba aumentaram dez vezes em 2015, em comparação ao ano anterior.
relatório da CSW indica que ocorreram 2.300 ataques no ano passado, em comparação aos 220 de 2014. E 2016 já começou dando mostras que isso não deve diminuir.
Em janeiro já foram dois templos demolidos e pelo menos três líderes cristãos foram presos, explica o diretor-executivo da organização, Mervyn Thomas.
O governo de Cuba anunciou que fechará as 2.000 igrejas da Assembleia de Deus, ordenando que encerrem suas atividades ou serão invadidas. Deve ocorrer a demolição de pelo menos uma centena de templos em três províncias.
Outras denominações como metodistas e batistas estão sendo ameaçadas de confisco de suas propriedades. O alerta vem da Martinoticias, organização cristã que opera em solo cubano.
O motivo é a formação da Coalición Apostólica de Cuba, formado pelas igrejas evangélicas que não querem mais se submeter à Oficina de Asuntos Religiosos del Comité Central de Partido Comunista de Cuba, órgão do governo que “coordena” os templos religiosos, interferindo no que pode (ou não) ser pregado.
Culto ao ar livre.
Culto ao ar livre.
Uma imagem tem se tornado símbolo dessa nova onda de violência anticristã na ilha comunista. Em um púlpito colocado do lado de fora do templo destruído em 8 de janeiro, o pastor Bernardo de Quesada lidera uma reunião de oração. Vários paroquianos se abraçam e depois glorificam a Deus pela perseguição, lembrando de Mateus 5:10-12.
Templo demolido.
Templo demolido.
Os membros da igreja Fuego y Dinâmica estavam fazendo seu primeiro culto após a polícia e as autoridades da província de Camagüey fecharam e colocaram abaixo o templo, considerado ilegal pelo regime dos irmãos Castro.
Na ocasião, o pastor e sua esposa Dámaris foram presos e levados para a delegacia. Os cerca de 600 membros da igreja permaneceram em oração até que o casal pastoral foi solto e agora retomam as atividades mesmo sem um templo.
Em meados do ano passado, na época em que os Estados Unidos anunciavam o fim do embargo, os Castro anunciaram uma série de medidas que visava mostrar ao mundo a liberdade de culto na ilha.Acabaram, por exemplo, com a proibição do comércio de Bíblia. Foram 50 anos de regulamentação do Estado.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A Ressurreição de Lázaro, os Judeus e Tradição Judaica (João 11:1-44)

resurrection of Jesus“1 Ora, um certo homem estava doente, Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta”.
A história começa introduzindo-nos Lázaro (em hebraico Eliezer, que significa  Deus vai ajudar) que reside em Betânia (em hebraico Beit Aniah, o que significa a Casa dos Pobres). Estes nomes hebraicos não são coincidência.
Betânia não ficava longe de Jerusalém (havia também uma Betânia do outro lado do rio Jordão). Há muitas razões para pensar que esta era uma aldeia muito especial. É provável que esta aldeia tenha servido como um dos centros diaconais de Judeus Essênios. Estes centros eram espalhados por todo o antigo mundo Judaico. Os Essênios (uma seita Judaica) eram conhecidos por seu compromisso de servir os pobres e doentes. Aliás, parece haver uma forte ligação entre os setores da comunidade dos Essênios e os primeiros crentes Judeus do movimento de Jesus, mas este é um assunto para outra ocasião.
“2 E Maria era aquela que ungiu o Senhor com bálsamo e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava doente”.
É interessante e surpreendente que João faz este comentário tão cedo. A razão é porque o incidente de Maria ungindo Jesus não é registrado até o próximo capítulo. Isto quer dizer que João escreveu seu Evangelho depois dos outros Evangelhos, esperando que as pessoas estivessem familiarizadas com a história  ou, mais provavelmente, que a história já houvesse circulado por via oral e João assumiu que os ouvintes estivessem familiarizados com ela.
“3 Então as irmãs mandaram dizer a ele: “Senhor, aquele que tu amas está doente”. 4  Mas Jesus, ouvindo isto, disse: “Esta doença não leva à morte. É para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”.
Aqui há paralelos notáveis​​  entre a ressurreição de Lázaro e a cura do homem que era cego de nascença. Em um caso, a luz é dada e, no outro caso, a vida. Curiosamente ambos os temas são os principais temas  citados em João 1:4 : “4 Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens.  5  A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. Também, a razão tanto para a morte de Lázaro como para a cegueira do homem era  a glória de Deus (João 9:2-3 e João 11:4).

“5  (Ora, Jesus amava Marta e a sua irmã e a Lázaro.) 6  Então, quando soube que Lázaro estava doente, ficou ainda dois dias no lugar onde estava. 7  Depois disto, disse a seus discípulos: “Vamos para a Judéia de novo”.
Se lermos os vss. 5-6 eles fazem pouco sentido (já que Jesus os amava, por que ele não veio imediatamente). Se lermos o texto com atenção, rapidamente vamos perceber que o versículo 5 é um comentário inserido entre parênteses entre os vss. 4 e 6. Isso significa que o versículo 6 (“Então, quando ele ouviu …”) continua como o fim do vs.4 (“é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.”) Assim, para que ninguém pensasse que Jesus não amava verdadeiramente a família, foi adicionado o comentário entre parênteses  – “Ora  (você deve saber ), Jesus amava a Marta e a sua irmã e a Lázaro”.
“8 Os discípulos disseram-lhe: “Rabi, ainda agora os Judeus procuravam apedrejar você, e você vai lá de novo?” 9  Jesus respondeu: “Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. 10  Mas, se alguém andar de noite, tropeça, porque a luz não está nele”.
Se tentarmos entender os Judeus aqui como sendo o povo Judeu, a frase soaria completamente ridícula. Claramente, as autoridades hierosolimitanas que buscavam a vida de Jesus estão em consideração aqui. Temos que continuar a lembrar da afirmação de João no prólogo que resumiu a vida de Jesus, morte e ressurreição:  “A luz resplandece nas trevas,  e as trevas não prevaleceram contra ela” (João 1:5) Jesus está se referindo a luz que ilumina o mundo. Lembre-se, em João o mundo nem sempre significa a humanidade em geral, às vezes significa a Judéia e seus habitantes. (João 7:3).
“11 Depois de dizer essas coisas, disse-lhes: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou despertá-lo.” 12  Os discípulos disseram-lhe: “Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar.” 13  Ora Jesus tinha falado da sua morte, mas eles pensavam que ele quis dizer repouso do sono. 14  Então Jesus lhes disse claramente: “Lázaro morreu, 15  mas eu estou alegre  por não ter estado lá com ele, de modo que vocês  vão crer. Mas vamos ter com ele. ” 16  Então Tomé, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: “Vamos nós também, para que possamos morrer com ele.” 17  Ora, quando Jesus chegou, ele descobriu que Lázaro já estava há quatro dias na sepultura”.
Jesus esclarece para seus discípulos que seu amigo Lázaro morreu. O que é importante no vs.17 é a declaração de João de que quando Jesus chegou a Betânia, já era o quarto dia. Isso explica por que depois de ouvir a notícia de que Lázaro estava muito doente,” ele ficou ainda dois dias no lugar onde estava.” ( João 11:6 ) Jesus sabia quanto tempo levaria para viajar para Betânia. Ele estava determinado a chegar, não só depois da morte de Lázaro, mas quando, de acordo com a crença Judaica popular, a ressurreição não era mais possível – no quarto dia!
“18 Betânia ficava perto de Jerusalém, cerca de duas milhas, 19  e muitos dos Judeus tinham ido visitar Marta e Maria para consolá-las  acerca de seu irmão”.
Lázaro, que pode ter sido um Essênio,  e sua família eram dedicados totalmente ao serviço dos pobres e doentes em Betânia. Ele era muito respeitado pelos hoi Ioudaioi. Muitos, na esperança de trazer-lhes o conforto tão necessário, chegaram a chorar junto com Marta e Maria. É nesta história que Jesus faz o seu ataque final contra a fortaleza da incredulidade dentro da elite sacerdotal de Jerusalém. Ele estava prestes a ressuscitar um membro respeitado da sociedade religiosa hierosolimitana  sob as vistas dos membros do hoi Ioudaioi. Isso exigiria uma resposta de fé nEle. Maria e Marta estavam sendo consoladas por seu próprio povo da classe dominante  hierosolimitana .
“20 Então, quando Marta ouviu que Jesus estava chegando, foi-lhe ao encontro, mas Maria ficou sentada em casa. 21  Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22  Mas, mesmo agora eu sei que tudo quanto pedirdes a Deus, Deus vai lhe dar”.
Marta disse a Jesus que se ele tivesse vindo durante os três dias em que a ressurreição era possível, ele poderia ter ressuscitado seu irmão. Sua fé foi ainda mais longe e disse que “mesmo agora sei que tudo quanto pedirdes a Deus, Deus vai lhe dar!”
“23 Jesus disse-lhe: “Teu irmão há de ressuscitar.” 24  Marta disse-lhe: “Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição do último dia”.
Marta é cuidadosa, procurando não elevar muito suas esperanças. Ela provavelmente pensou consigo mesma: “Jesus parece estar dizendo que meu irmão será ressuscitado, mas ele poderia estar se referindo a um futuro distante”.
“25  Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá,26  e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá”.
O ponto de Jesus era simples. Marta deve parar de pensar nele como o único que pode pedir a Deus  a ressurreição e receber uma resposta favorável do alto. Ela deve entender vez que Jesus é o Logos de Deus, o Deus que dá a vida. Nas próprias palavras de Jesus – “Eu sou a Ressurreição e a Vida”.
“Você acredita nisso? 27  Disse-lhe: “Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo” 28  Quando disse isso, ela foi e chamou sua  irmã Maria, dizendo em segredo, “O Mestre está aqui e está chamando por você.” 29  E quando ela ouviu isto, levantou-se rapidamente e foi até ele. 30  Ora, Jesus ainda não havia entrado na aldeia, mas ainda estava no lugar onde Marta o encontrara”.
Aparentemente, Jesus manteve-se fora da aldeia por um tempo, uma vez que decorreu um tempo suficiente para que ocorressem encontros e conversas. O vs. 30 é outro comentário entre parênteses em  que o autor está esclarecendo o significado de sua história enquanto ela se desenrola.
“31 Então os Judeus que estavam com ela na casa, consolando-a, viram Maria levantar-se depressa e sair e seguiram-na, supondo que ela ia ao túmulo para chorar ali”.
O que é importante aqui é que o autor destaca o fato de que quando Jesus falou com Maria fora da aldeia, alguns dos hoi Iouidaioi que tinham vindo para consolar a família a seguiram. Isso indica que eles testemunharam essa  conversa. Os hoi Ioudaioi que seguiram Jesus fora da vila tanto viram o que aconteceu como ouviram a maior parte da conversa entre Jesus e Maria.
“32  Ora, quando Maria chegou onde Jesus estava e o viu, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”.
Maria repete o lamento de Martha (João 11:21). Podemos imaginar que isto tenha sido tratado em seu círculo familiar.
“33  Quando Jesus a viu chorar e os Judeus que tinham vindo com ela, também chorando, ele moveu-se muito em espírito e perturbou-se”.
Aqui vemos Jesus participar do sofrimento da humanidade e seu vínculo com os hoi Ioudaioi como nunca se viu antes neste Evangelho. Jesus viu Maria e membros do hoi Ioudaioi  lamentarem sentidamente a passagem de Lázaro. Ele ficou profundamente perturbado.
O modo como os enterros ocorrem em determinada cultura nos dão  uma boa indicação da visão do mundo do povo. A cultura cristã é sempre solene, mas festiva quando se trata do enterro de um homem justo. O luto é sempre misturado com esperança e celebração. Na cultura Judaica, enquanto que a ressurreição dos justos também é  afirmada, há uma forte crença de que, quando um homem justo morre o mundo sofre uma perda.
O equilíbrio entre o bem e o mal pende, pelo menos naquele momento, para o mal. Enquanto um homem justo é levado do mundo antes do mal, aqueles que permanecem perderam significativamente e, em certo sentido, são deixados à própria sorte.
“34 E ele disse: “Onde o pusestes?” Disseram-lhe: “Senhor, vem e vê”.
Será útil aqui uma breve incursão nas práticas funerárias Judaicas do primeiro século. Os Judeus do primeiro século na Terra de Israel enterravam as pessoas duas vezes. Quando alguém morria o corpo era primeiro acondicionado num pano e colocado numa caverna durante um período de tempo prolongado. Depois que o corpo estava decomposto e restando somente os ossos, eles eram recolhidos em uma caixa especial chamada ossuário. O ossuário era então colocado junto com os outros ossuários dos membros da família, e colocado no túmulo da família. Jesus, percebendo que o primeiro enterro já havia ocorrido, perguntou onde tinham colocado o corpo. Eles responderam: “Senhor, vem e vê”. A palavra Senhor, usada aqui no Grego, não é uma confissão de fé que Jesus é o Deus encarnado, mas simplesmente um termo de referencia  respeitoso.
“35 Jesus chorou. 36  Então os judeus disseram: “Vejam como ele o amava!”
Não existe nenhuma outra parte das Escrituras que mostra Jesus tão profundamente emocionado. Sua plena divindade e plena humanidade encontram-se aqui na expressão de sua dor. Ele não apenas pranteou. Ele chorou. Sua reação (embora soubesse que estava prestes a ressuscitar Lázaro) foi totalmente compatível com a prática Judaica de luto e pranto. Os hoi Ioudaioi que testemunharam esta interação concluíram que Jesus realmente amava a mesma pessoa que eles tanto apreciavam  por seu serviço à comunidade dos pobres e sofredores.
“37 Mas alguns deles disseram: “Não poderia ele, que abriu os olhos ao cego também ter impedido que este homem morresse?”
Pode-se ver que a crise da oposição dos hoi Ioudaioi  a Jesus foi se aprofundando. Agora não eram somente  aqueles da Galiléia Judaica e alguns membros do sistema que começaram a ter interesse em Jesus. Muitos dos que vieram para o consolar a família de Lázaro estavam tendo uma visão positiva de Jesus. Seu lamento foi “Não poderia ele, que abriu os olhos ao cego também ter impedido que este homem morresse?” Lembre-se, eles não estavam falando sobre a ressurreição. Seu raciocínio é, portanto, muito lógico. Se Jesus podia dar visão para o cego de nascença, que nunca tinha visto a luz, certamente ele poderia ter curado um homem que estava doente. Uma ação era muito maior que o outra. No entanto, nenhum deles percebeu o que Jesus estava prestes a fazer.
“38 Então Jesus, novamente profundamente comovido,  foi  ao sepulcro. Era uma gruta, e tinha uma pedra posta sobre ela. 39  Jesus disse: “Tirai a pedra”. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: “Senhor, por este tempo haverá um odor, pois ele está morto há quatro dias”.
Marta disse a Jesus para ficar longe da entrada do túmulo uma vez que o cheiro de um corpo em decomposição seria esmagador. Ela mais uma vez ressaltou que Lázaro estava morto há 4 dias. Deve ser lembrado que a chegada de Jesus foi perfeitamente programada para a ressurreição  ocorrer no 4 º dia, quando se acreditava que a ressurreição não seria mais possível.
“40  Jesus lhe disse: “Eu não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” 41  Então tiraram a pedra. E Jesus, levantando os olhos  disse: “Pai, eu te agradeço porque me ouviste. 42  Eu sei que sempre me ouves, mas eu disse isso por causa das pessoas que estavam ao redor, para que creiam que tu me enviaste”.
Anteriormente Jesus tinha dito a Marta que ter chegado no quarto dia não iria limitá-lo. A ressurreição não era algo que ele faria com a ajuda de seu pai. A Ressurreição e a Vida são ambas a essência do que é Jesus. Ele é de fato a Palavra / Logos / Memra do Deus de Israel, e ele estava destinado a mostrar ao mundo a glória de seu Pai.
“43  E, havendo dito estas coisas, clamou com grande voz: “Lázaro, vem para fora”.
Alguns túmulos eram extremamente profundos e eles literalmente incluíam um túnel para chegar ao verdadeiro lugar onde os corpos estavam depositados. Portanto, não é surpreendente que quando a pedra, que funcionava como uma porta, fosse revolvida Jesus chamaria Lázaro em voz alta. Isto não era para tornar este evento mais dramático, mas era para que Lázaro ressuscitado pudesse fisicamente ouvir de longe a voz do seu Doador da vida.
“44  O homem que tinha morrido saiu, com as mãos e os pés amarrados com tiras de linho, e seu rosto envolto num lenço. Jesus disse-lhes: “Desligai-o e deixai-o ir”.
João (ou quem escreveu este Evangelho que mais tarde foi atribuído a João) era uma testemunha que estava preocupada com detalhes. Ele menciona algo que nenhum outro Evangelho diz. Lázaro, quando saiu do sepulcro, não estava coberto com um pedaço de pano, mas com dois. Seu rosto tinha um pano  separado da mortalha do corpo. Hoje, quando os enterros Judaicos antigos são descobertos, esta descrição tem se  confirmado. Os  Judeus de fato enterravam do jeito que  João descreveu. João era um habitante do local. Ele era de dentro. Ele era uma testemunha ocular.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...