sábado, 17 de setembro de 2016

As 10 características do Verdadeiro Cidadão do Céu

 

SALMOS: 15
1 SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?

2 Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.

3 Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;

4 A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e, contudo não muda.

5 Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.

A Igreja do Senhor é estrangeira aqui nessa terra, nosso objetivo é um dia morar no céu com o Senhor e tornarmos cidadãos do céu. Porém, não se obtém a cidadania celestial sem primeiro apresentarmos os requisitos necessários.

No Salmo 15 encontramos preciosas lições sobre o caráter do verdadeiro cidadão do céu.

I – A Pergunta de Davi (verso 1):

Com esta pergunta o salmista obteve mais que uma resposta para si mesmo. Obteve uma revelação das qualidades necessárias a todos os que querem ir para o céu.

a) QUEM HABITARÁ NO TEU TABERNÁCULO?
- Davi conhecia o tabernáculo terrestre, que fora construído no deserto. ERA UM LUGAR SANTO. Ali, manifestava-se A PRESENÇA DE DEUS. Davi também sabia da existência DE UM TABERNÁCULO MELHOR, ETERNO, NOS CÉUS.

Mas queria saber quem seriam seus habitantes.

Perguntas semelhantes feitas No Novo Testamento:

O Jovem rico: Como obter A VIDA ETERNA? (Lucas 18:18)
O carcereiro de Filipos: O que é necessário fazer para me salvar? (Atos 16:30)

b) QUEM MORARÁ NO TEU SANTO MONTE?

- Em Israel havia muitas cidades e aldeias. Entretanto, era um privilégio morar no Monte Sião (Jerusalém). Cidade dos príncipes.

- No tempo de Neemias, só 10% dos hebreus tiveram o privilégio de morar em Jerusalém. Foram abençoados os que passaram a residir ali:

"Ora, os príncipes do povo habitaram em Jerusalém; e o restante do povo lançou sortes, para atirar um de cada dez que habitasse na santa cidade de Jerusalém, ficando nove nas outras cidades. E o povo bendisse todos os homens que voluntariamente se ofereceram para habitar em Jerusalém". (Ne 11:1-2)

- Jerusalém é uma figura da Igreja Triunfante - Os crentes fiéis estarão para sempre na Nova Jerusalém:

"E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles". (Ap 21:2-3)

Você já se perguntou se está preparado para entrar no Céu? Quais seriam as qualidades necessárias para entrar no Céu? Como posso viver de tal modo que não seja decepcionado em minhas expectativas e anseios para morar um dia no Paraíso Celeste? De fato, esta é uma grande preocupação, e deve ser respondida, antes que seja tarde demais.

O Salmo 14 ensina a universalidade do pecado: todos são pecadores, e não há quem busque a Deus. Mas, de acordo com o Salmo 15, como poderia um pecador sequer pensar na possibilidade de entrar na presença de Deus? Após a revelação do Salmo 14, é lógico pensar na impossibilidade de termos acesso a Deus.

Entretanto, diz o Salmo 5:7, que é pela riqueza da misericórdia de Deus que entramos na Sua casa, e nos prostramos diante do Seu santo templo, no seu temor.

É pela graça de Deus que somos transformados de pecadores em santos. Somente os santos habitarão no Seu “santo monte”.

O salmo 14 foi escrito para que soubéssemos quão pecadores somos. O Salmo 15 foi escrito para que soubéssemos quão perfeitos podemos ser. O Salmo 14 nos coloca no pó; o Salmo 15 nos coloca na glória. O Salmo 14 humilha o pecador; o Salmo15 exalta o justo. Ele é estimulante e desafiador. Ele nos leva a um profundo exame de consciência e a um desejo de agradar a Deus a fim de podermos estar com Ele. Este é o verdadeiro equilíbrio das Escrituras.

Este salmo é mais uma jóia da Inspiração que usou o poeta Davi para nos presentear com a sabedoria divina. Aqui estão as qualidades do verdadeiro cidadão do Céu. Portanto, trata-se de um assunto essencial, a fim de que não fiquemos desavisados de nossas obrigações espirituais e sociais para com Deus e nosso semelhante.

Quem é cidadão da pátria celestial tem pelo menos 1O características benéficas.

1.    Integridade:

ser íntegro significa ser inteiro, ou seja, não ter faltas ou não ser faltante, como era o caso de Belsazar, que foi achado em falta (Dn 5.27);

Quando o cristão começa sua jornada de guiar outras pessoas percebe-se tendo que encarar sentimentos, impulsos e limitações que nunca imaginou que enfrentaria quando chegasse a tal posição.

Há uma relação direta entre ser um cristão e apontar o caminho para outras pessoas. Por isso nos referimos a cada cristão como um líder.

As tentações não se materializam como grandes desafios éticos, mas sim em pequenas coisas que estão ao alcance do líder em seu dia a dia. O amadurecimento de um cristão começa quando ele aprende a lidar com suas pequenas fraquezas e também a compreender a fraqueza dos outros.

Sabemos que não se pode medir o nível de Integridade de uma pessoa. É uma avaliação subjetiva.

Mas podemos dizer que existe uma linha imaginária que a mede e que as pessoas, de maneira geral, vêem esta linha e respondem a ela. Esta linha é medida inconscientemente pelas pessoas quando percebem a distância entre fazer o que se fala e falar o que se faz.
Quanto maior a Integridade de um cristão mais ele pode fazer o que fala e falar o que faz.

Muitas pessoas, quando em público, são doces e amorosas, mas em sua vida pessoal são vistas como algozes impiedosos.

Freqüentemente não somos a mesma pessoa em nossa vida pessoal e na vida privada. É claro que sua privacidade não precisa ser invadida a todo o momento mas vale lembrar que um dia ela será e tudo o que está oculto em sua vida será descoberto.
Então a vida cristã e o caráter cristão são uma só experiência.

Experiência essa marcada pela frustração e pela busca de socorro em Deus.

A Integridade dá:
Poder às nossas palavras.
Força aos nossos planos.
Impacto às nossas ações.
Quando se estabelece a Integridade muito pode ser feito. Mas se há uma dúvida quanto à Integridade de um líder ou de uma Igreja, quase nada pode ser feito.
Tito 2; 7-8
7 Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra integridade, sobriedade,
8 Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se confunda, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
Um dos primeiros ataques a um cristão ou a qualquer líder é quanto à sua Integridade, depois quanto à legitimidade de sua liderança.

Estes ataques não acontecem “fora das muralhas”, advindos da estratégia do inimigo, mas sim de dentro de nossa sala mais íntima e segura, transbordando daqueles com quem dividimos o pão.

Esta maldição se manifesta sem que ninguém perceba o seu poder de corrosão. Um reino não pode prevalecer quando está dividido e a falta de confiança no líder gera a divisão e a rebelião.
Tome cuidado com as pequenas coisas
Mt.25.21

Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Nos pequenos detalhes, no segundo olhar, nas pequenas e inocentes provas que parecem sem risco algum... nos detalhes quebramos a relação de intimidade com Deus. Integridade só é conseguida na relação de amor e dependência de Deus.

Diga não à tentação... o mais rápido possível.
I Tm 6.11
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.

Não deixe sua mente negociar. Uma das cenas mais sutis do filme “O Advogado do Diabo” o jovem advogado está conversando com o dono do escritório de advocacia sem saber que ele e o próprio diabo e pergunta: “Você está negociando?” e o diabo responde: “Estou sempre negociando!”

I Sam 15.30
Ao que disse Saul: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel, e volta comigo, para que eu adore ao Senhor teu Deus.

Em qualquer dúvida diga não! Sua consciência é seu bem mais valioso e deve ser treinada para fazer o que é certo tendo como base princípios e não quantidades ou quantias.

Mantenha sua consciência limpa.

Atenção para motivos escusos.

Quando assumimos o nosso papel como cristãos e como líderes, estamos querendo que as pessoas nos sigam e elas não seguem idéias, seguem pessoas. Quando a pessoa não é fidedigna, ninguém a seguirá. Seja transparente diante dos homens e de Deus.
At 24.16

Por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensas diante de Deus e dos homens.
Não se permita caminhar com pendências em nenhuma área de sua vida.

A Palavra de Deus nos convoca a limpar as pendências com os irmãos antes de fazer o mais sagrado: ofertar no altar do Senhor. Se algo é levantado contra a imagem ou o ministério de um líder, não é suficiente que ele tenha boas justificativas.

É necessário que ele saiba lidar com o processo por detrás da queixa.


Se é algo a ser consertado, reparado ou resgatado, resolva com o irmão.
Se é uma insurreição dentro da Igreja ou do ministério, dissolva as causas.

Se é uma armadilha do diabo, resista e lute dentro da Palavra de Deus.

Mas em todos os casos entenda que há um chamado de Deus para um conserto, portanto humilhe-se diante do Pai, e Ele te exaltará diante dos homens.

2.    justiça:

ser justo tanto tem a ver com praticar a justiça como ter sido justificado, ou seja, remido pelo sangue do Cordeiro. Ser justo não tem a ver com ser justiceiro, fazer justiça com as próprias mãos;

3.    veracidade:


ser verdadeiro não está em moda atualmente, quando a maioria das pessoas quer levar vantagem em tudo. Dizer a verdade quando isso lhe põe em situação difícil é pedir para ser taxado de “trouxa”, mas lhe garante a cidadania eterna;

4.    bendicência:

ser detentor da cidadania celeste implica em não ser um difamador da reputação alheia, não lançar má fama sobre alguém, pelo contrário, bendizer e não ser desrespeitoso. Difícil entender isso? Claro que não, mas por que isso não é posto em prática com a mesma facilidade?

5.    benignidade

Uma qualidade excelente. Benignidade é a “qualidade daquele que é benigno”. Benigno quer dizer “suave, brando, agradável; não perigoso nem maligno” (Dic. Aurélio). Esses são os significados que encontramos no dicionário sobre a palavra benignidade. É a qualidade daquele que só faz o bem. Uma pessoa benigna é agradável.
Quem dela se aproxima sente-se bem. É diferente de uma pessoa maligna, cuja presença faz mal. Às vezes, uma pessoa maligna consegue usar uma máscara, e engana a muitos.

Mas, no meio cristão, existem recursos poderosos, sobrenaturais, que nos levam a identificar aquele que é maligno, disfarçado de benigno. De um lado, há o dom de discernir os espíritos. De outro, há o discernimento que Deus concede a muitas pessoas para que percebem a presença ou a atuação de um maligno.

A Bíblia diz: “o que usa de engano, não permanecerá dentro da minha casa”. Sabendo disso, devemos procurar sempre ser benignos para com os nossos irmãos e para com os de fora.

significa, em outras palavras, ser benigno, desejar o bem às pessoas. Também pode significar não guardar mágoas e ressentimentos, pois quem faz isso, automaticamente, não consegue desejar o bem a quem o magoou.

6.    bondade: significa ser bondoso, ou seja, fazer o bem aos outros. É a complementação do item anterior, benignidade. Fazer o bem não é tão difícil, dependendo de para quem for feito, não é mesmo? Mas, o texto permite acepção de pessoas? É, essa é a parte difícil…

7.    imparcialidade: ser imparcial, nos dias de hoje, não é coisa das mais fáceis. Não sei se, no passado, foi alguma vez fácil. Por que ser imparcial não é fácil? Quer um exemplo? Tratar o rico e o pobre da mesma forma, sabendo que um pode fazer algo por você, e o outro não. É uma tentação ou não é? Tratar o patrão e o subordinado, proporcionalmente, com o mesmo respeito, outro exemplo.

8.    confiabilidade: ser uma pessoa de palavra, atualmente, quando a regra é a flexibilidade das promessas e quebra dos votos mais sagrados, é remar contra a maré, ir na contramão do que o mundo faz. Mas, cidadão do céu tem que ser diferente mesmo de cidadão mundano. Qual você deseja ser?

9.    generosidade: essa característica é facilmente entendida como o contrário da cobiça. Se Jesus disse: “de graça recebestes, de graça dai”, está claramente exposto o princípio da generosidade. A cobiça é meia-irmã da inveja e, convenhamos, um cobiçoso ou invejoso não se sentiria bem na pátria celestial, onde tais sentimentos não poderiam aflorar, concorda?

10.    honestidade: a definição mais simples é não se deixar corromper. Os jornais estampam, diariamente, situações desonrosas de pessoas corrompendo e se deixando corromper, tornando a corrupção regra, e a honestidade, exceção. Quer morar no céu? Saiba que lá, corrupto não entra.

Conflito de consciência: ser ou não ser um cidadão do céu?
E então, passou no teste, ou ainda está em falta com alguma característica?
É fácil conquistar essas qualidades? Não, é quase impossível. Somente com a ajuda do Espírito Santo conseguimos cultivar essas qualidades, e fazê-las florescer em nossas vidas, para colher seus frutos na eternidade.

Aqui temos a promessa de Deus para todos os que seguem os passos de Jesus Cristo e estão se preparando para entrar no Céu e habitar no monte Sião, junto a Deus e os santos anjos.

Estamos no limiar da eternidade, e muitos vivem em uma falsa segurança. Somente os que são íntegros poderão entrar nos portais das mansões celestes.

Temos nós buscado a Deus a fim de que esse caráter possa ser visto em nós? Se nós buscarmos sinceramente a Jesus Cristo, Ele nos dará o Seu Espírito abundantemente, a fim de transformar a nossa vida, perdoando os nossos pecados e nos levando à integridade e perfeição.

Desse modo, jamais seremos abalados, “ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares”. (Sl 46:2).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém.





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domingo, 11 de setembro de 2016

A preocupante relação das grandes coligacoes políticas partidárias.

A ARMADILHA CHAMADA COLIGAÇÃO POLITICA .


Resultado de imagem para coligações partidariasEm meio a uma enorme crise de representatividade e de descrédito na política tradicional, aproximam-se as eleições municipais, as primeiras após os remendos da reforma eleitoral de 2015. Porém, mais uma vez o eleitor está prestes a cair em uma armadilha que tem beneficiado muitos vereadores e deputados desde a redemocratização. São as coligações partidárias para o pleito proporcional, mais um capítulo da novela “Como votar em um candidato e eleger outro”.
O saldo da última reforma eleitoral é muito baixo diante das mudanças que poderiam ter sido implementadas. Uma vez que os deputados federais foram eleitos pelo modelo atual, que beneficia a maioria que assume os seus mandatos pelas distorções do sistema proporcional, não houve vontade para promover uma melhora no formato que os permite ocupar as cadeiras da Câmara.
Um exemplo disso é a manutenção da coligação proporcional, aquela que dará assentos aos vereadores eleitos em 2016. Sem qualquer viés ideológico ou coerência, as alianças partidárias se transformaram em aberrações que desafiam o crivo do eleitor, unindo propostas antagônicas em alguns estados, enquanto em outros esses mesmos partidos se apresentam como opositores.
Quando as coligações partidárias foram criadas, o intuito era possibilitar a união de associações com matrizes ideológicas afins, no entanto, a proliferação de partidos transformou as alianças genuínas em um balcão de negócios para angariar mais tempo nas campanhas de rádio e de televisão, além de secretarias municipais, estaduais/distritais e ministérios. Com isso, as coligações favorecem tanto os partidos maiores, que angariam exposição destacada nas campanhas majoritárias, quanto os pequenos e médios, que sobrevivem graças aos puxadores de votos nas campanhas proporcionais.
Prejudicada é a sociedade e o eleitorado que precisam conviver com diversos partidos criados para dar lugar a algumas lideranças políticas que não conseguem conviver com seus pares em uma mesma legenda. O Brasil não tem 35 líderes políticos de representatividade nacional, então não há razão para haver tantos partidos. Mesmo se houvesse, essas figuras deveriam se organizar em um número menor de legendas que dessem maior clareza ao eleitor a respeito de seus propósitos políticos.
Inflação de partidos políticos
Para um saneamento e uma melhora do sistema eleitoral e da atividade política, o Brasil precisa revisar a lei que permite as coligações. Somos hoje um país que vive uma inflação de partidos políticos. No entanto, poucos são os de matriz ideológica, pois uma grande parcela foi constituída para representar figuras políticas que já não tinham espaço em outro partido existente, para se beneficiar do fundo partidário, ou para servir como uma difusa base governista e usufruir de cargos importantes do poder executivo, independente de qual seja o governo.
Do modo como são criadas, as coligações partidárias que almejam espaço de exibição na televisão e no rádio são nocivas à estrutura política do Brasil, porque alimentam um modelo presidencialista de conchavos que se reproduz nos estados e municípios. Com uma revisão da distribuição do fundo partidário e se as coligações fossem proibidas nas eleições, cada partido poderia contar tão somente com as suas próprias forças.
A tendência é que o tempo se encarregasse de selecionar os partidos mais bem estruturados e com maior respaldo popular para seguirem existindo, enquanto os menores e os médios teriam de se fusionar, seriam incorporados ou rumariam para a extinção. Com esse artifício poderíamos limitar o número de partidos empregando a legitimação dada pelo povo nas urnas sem adotar uma antidemocrática e inconveniente medida de proibição de criação de novas legendas. A fundação de novos partidos continuaria sendo legal, mas a sua sustentação somente seria possível com real apoio popular.
Atualmente, dada a quantidade de 35 partidos com registro no TSE (além de mais de 20 outros que estão coletando assinaturas para oficializar a sua participação no jogo político), os mandatários do poder executivo nas três esferas (federal, estadual/distrital e municipal) precisam fazer concessões e alianças com diversas lideranças partidárias para garantir a governabilidade.
Está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, uma proposta de emenda constitucional (PEC 151/2015), de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que tenciona acabar com as coligações partidárias nas eleições proporcionais. Se aprovada, será um avanço, mas ainda insuficiente, pois mantém as alianças para as eleições para presidente, governadores, senadores e prefeitos. Ou seja, o tempo de propaganda na televisão e no rádio seguirá como poder de barganha para pequenos partidos com pouca representação na Câmara dos Deputados.
Porém, mais do que esperar por reformas de um Congresso distante dos anseios da população, o eleitorado precisa se educar sobre as regras democráticas. O eleitor que alega votar apenas na pessoa e não no partido está duplamente enganado, porque, primeiramente, o seu voto nas eleições proporcionais vai para o partido ou para a coligação pelo quociente eleitoral. Em segundo lugar, após eleito, é bastante comum o parlamentar ter de seguir um posicionamento partidário definido pelo diretório central em decisões no plenário, mesmo que ele tenha uma opinião adversa.
As três etapas
Na eleição para o poder legislativo (exceto para senador), o eleitor pode votar tanto no candidato quanto no partido ou na coligação, porém, o sistema proporcional que define os deputados estaduais/distritais, federais e vereadores computa, primeiramente, os votos para os partidos e coligações que obtiveram mais votos, e apenas em um segundo momento distribui as vagas disponíveis entre os candidatos mais votados de cada partido.
São três as etapas do sistema proporcional: inicialmente, calcula-se o quociente eleitoral, que determina a quantidade de vagas para cada partido. Posteriormente, define-se o quociente partidário, que estabelece os candidatos de cada partido ou coligação que ocuparão as vagas. A partir deste pleito, os ocupantes das vagas devem receber votos numa quantidade igual ou maior que 10% do quociente eleitoral.
Por último, quando há sobra de vagas, faz-se um novo cálculo para a obtenção de uma nova média que determinará qual partido ou coligação pode ocupar a(s) cadeira(s) não preenchida(s). Por isso, é muito mais fácil um candidato com poucos votos ser eleito por um grande partido do que outro com uma grande votação vir a ocupar uma cadeira na Câmara por um pequeno partido.
No romance “Ensaio sobre a lucidez”, José Saramago conta a história de uma população que vota maciçamente em branco no pleito. Entretanto, se a terra fictícia criada pelo autor português seguisse a legislação eleitoral brasileira, o quociente eleitoral seria tão baixo que beneficiaria os partidos e candidatos que receberiam os poucos votos válidos.
Não existe sistema eleitoral perfeito, pois todos os formatos podem apresentar distorções. O sistema distrital prioriza o candidato ligado à sua comunidade, mas não o ideológico. Isso pode se refletir em minorias menos representadas. Por esse modelo, teoricamente, existe a possibilidade de ocupação de todas as vagas por um único partido. O sistema misto, parcialmente distrital, parcialmente proporcional, tende a ser mais equilibrado, aproximando o representante do representado, bem como mantendo o voto de opinião.
Uma verdadeira reforma política que beneficie o povo e não a classe política é urgente. Se as lideranças partidárias não conseguem enxergar e se movimentar para promover mudanças, a descrença e a decepção dos cidadãos tende a permanecer e aumentar. É importante salientar que a mudança no sistema proporcional precisa de uma alteração na Constituição Federal, ou seja, sem um Congresso sensível a transformações em prol da população, o brasileiro seguirá caindo em uma armadilha.


VIA  GRITOS DE ALERTA 

sábado, 10 de setembro de 2016

“Jesus foi a melhor coisa da minha vida”, diz ex-muçulmano antes de morrer

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Alireza Asadi era uma das 12 pessoas executadas na prisão Gohardasht, em Karaj perto da capital Teerã.Foto:Reprodução
Poucos dias antes de ser executado no Irã, um cristão reafirmou sua crença na vitória de Jesus sobre o diabo e pregou aos que estavam com ele no presídio. Ex-muçulmano, ele afirmou a todos que não se importava em morrer e que conhecer a Cristo foi “melhor experiência” de sua breve vida.
Alireza Asadi era uma das 12 pessoas executadas na prisão Gohardasht, em Karaj perto da capital Teerã. Dois dias antes de morrer, dia 27 de agosto, conseguiu falar com seu irmão, Mohsen. Seu testemunho foi compartilhado no Facebook e ganhou notoriedade após ser reproduzido pelo pastor Saeed Abedini, que ficou preso por 3 anos no Irã por pregar o evangelho.
“Mohsen, eu realmente acredito que há uma nova etapa começando para mim. Esta nova etapa é muito, muito mais agradável que a vida mundana. É isto o que eu realmente acredito”, disse Asadi em um vídeo enviado ao irmão. “Finalmente posso estar em paz. Não tenho nenhuma preocupação nem sentimentos ruins. Tudo vai bem comigo”, sublinhou.
Asadi compartilhou abertamente o Evangelho com os homens que estavam presos com ele, a maioria também condenados à morte, mas por crimes comuns. “Para muitos de vocês que perguntavam se eu sou um cristão ou não, agora posso dizer que sou. Tenho apenas mais um ou dois dias de vida… Eu quero dizer a todos que a melhor experiência que eu tive foi conhecer Jesus. Eu não quero forçar, mas os convido a conhecê-lo também. Se você ler duas frases da Bíblia, nunca mais vai querer deixá-lo”, testemunhou.
Embora não tenha revelado o motivo pelo qual foi preso, Asadi relatou que foi na penitenciária que ele conheceu a Deus de verdade. “Eu queria que Deus se revelasse a mim”, lembrou.
“Eu precisava de paz e Ele estava aqui. Quando mandei o diabo embora da minha vida, percebi que o mal não se atreveu a chegar perto de mim. Pude sentir e ver que o nome de Cristo é o nome acima de todos os nomes e que o inimigo não tem nenhuma autoridade sobre mim”.
Corajoso, Asadi mandou um recado aos líderes muçulmanos: “O julgamento de Deus sobre eles em breve virá e eles precisam temer a Deus (e se arrepender)”. Concluiu dizendo ao irmão: “Eu vou estar com Senhor, que é amor. Eu vou abraçá-lo e ele vai me abraçar também, sei disso. Seja feliz por mim”.
O pastor Saeed Abedini, que sofreu torturas e foi ameaçado de morte várias vezes enquanto esteve preso no Irã, aproveitou o testemunho de Asadi para pedir aos cristãos de todo o mundo que orem para que Deus amoleça os corações dos líderes muçulmanos no Oriente Médio.
“Regozijamo-nos com Asadi, porque sabemos que ele está com o Senhor Jesus Cristo hoje. Também sabemos que o Senhor punirá os maus. Oremos para que o Senhor os perdoe dos seus maus caminhos e os salve”, clamou. Com informações de Gospel Herald via GospelPrime

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O QUE É SER UM BOM POLÍTICO ?

Resultado de imagem para LULA SANTINHO

Antes de mais nada, um bom político deve ser aquele que preza a honestidade e a ética. Mas estes atributos devem ser de todo ser humano.

Ser um bom político é preciso muito mais que isso.

Temos a mania de achar que o bom político  é aquele que senta num bar para beber com seu eleitorado ou ainda aquele cara simpático, que cumprimenta todo mundo, dá tapinhas nas costas , sem distinção. Que sempre promete fazer o que pedimos...

  Precisamos acabar com essa cultura.

Todo bom político deve ter um amor  verdadeiro   por aquilo que faz. Esta é a principal característica de um político e é isto que faz a diferença. Ele deve ter   conhecimento    daquilo que o povo precisa e este conhecimento deve ser sempre   a favor do povo.

Um bom político não é aquele que propõe inúmeros projetos, mas aquele que sabe focar no que é necessário para a maioria.

Política para ele não pode ser visto como profissão, tem que ser político por opção e vontade de melhorar as coisas.

Nós  precisamos entender o que é ser cidadão, precisamos entender nosso papel na sociedade. Temos o direito e o dever  de interagir com nossos representantes, buscando informações e cobrar soluções para os problemas sociais. Pois o  papel do político é ser nosso representante , é ser um batalhador que luta pelas  causas comunitárias sem pensar em recompensa, sem visar uma reeleição.  

 A principal característica que faz de um cidadão um bom político é sua capacidade de colocar o interesse público acima dos seus próprios interesses.

 James C. Hunter já disse que “liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”.

Na política é fundamental estar aberto às mudanças, quebrando paradigmas. O papel do líder é servir constantemente ao povo.

 O político não precisa saber de tudo; ser  bonzinho, nem ser santo, no entanto tem características que são obrigatórias: ser honesto, humanizado, ter liderança, força de vontade, não dar preferência para  o amigo de partido, ter  amor pelo que faz e saber escolher  uma assessoria competente.

Qualquer pessoa pode vir a ser um bom político, independente do quanto estudou ou de quanto tem experiência, é importante ter vivenciado grandes momentos, mas não é só isso...

Compromisso é fundamental;

Ter vontade de mudar;

Ser honesto e humanizado;

Trabalhar junto e para o povo;

Não perseguir os que não concordam com seu governo, mas sim tentar ver seu lado  e  aprender com ele.

É ter uma vida firmada em valores éticos e morais e possuir competência   para tomar decisões em favor do próximo, da coletividade, do seu povo…



Ao votar, vamos buscar pessoas com características de “bom político”.

Não vamos votar por amizade, simpatia, parentesco, promessas...

Nosso voto tem o poder de melhorar ou piorar nossas vidas.



Se queremos ter bons  políticos, temos que aprender a ser bons eleitores!


GRITOS DE ALERTA 

TUDO O QUE OS POLÍTICOS NÃO DEVIAM FAZER, MAS FAZEM


        ou ainda, "técnicas" que podem virar contra quem usa
          Pesquisado em várias fontes
   Desde quando foi aberta a corrida das eleições municipais, o que mais se tem visto na política é o que podemos chamar de contra-informação, muito usada nesta época. Uma das mais utilizada nestas eleições foi a de afirmar que um dos candidatos a prefeito não iria concorrer por impedimento da justiça, depois que ele foi impugnado e estava fora da disputa, e a seguir que iria desistir de concorrer, mesmo com o candidato estando atuante e fazendo campanha a todo vapor. Outra dizia que certo candidato não tinha condições de vencer, sendo muito procurado e convidado insistentemente para que fosse vice-prefeito na chapa do outro. E a mais persistente, é a de que certo candidato ainda lidera as pesquisas eleitorais, mas que estas pesquisas nunca foram apresentadas ao público eleitor. A mais recente contra-informação é a ligação telefônica para as residências se fazendo passar pelo candidato concorrente, e dizendo que vai abandonar a disputa em favor do outro. E porque ? Porque é o “vale-tudo” para se eleger. Mentiras e contra-informações se vê espalhados em toda parte e de todos os lados. Mas o candidato que usa desse expediente é justamente o que se vê em maior prejuízo na campanha, o que sente que vai perder a eleição que, com falta de conteúdo sólido, um programa de governo coerente e consistente, uma central de campanha capacitada e que sabe o que faz, fará com que, dia mais dia menos, ele tropece na própria mentira que, segundo dizem, tem pernas curtas. Pode ser um sinal irremediável de desespero. Observando com atenção as mensagens e comportamento dos candidatos, não é difícil identificar quem faz uso dessas “técnicas”.
   Vejamos a seguir os recursos, as “técnicas”, mais usuais da contra-informação no meio político:
· Apelo ao medo - Um eleitor que tenha receios ou dúvidas está em situação de receptividade passiva e mais passível de aceitar mais facilmente qualquer tipo de sugestão ou idéia; recorre-se a sentimentos instalados na psicologia do cidadão por preconceitos sociais e de educação, mas sem consistência nem provas.
· Apelo à autoridade - Citar personalidade importantes para sustentar uma idéia, um argumento ou uma linha de conduta e negligenciar outras opiniões.
· Apelo religioso:  Esta técnica utiliza os preconceitos e as crenças do eleitor para conseguir influenciar. Começa se dirigindo ao eleitor como “irmão” para conseguir sensibilizá-lo, independente da religião, usando da força emocional do sentimento da fé para ganhar a simpatia, confiança e o voto do eleitor.
· Testemunho – Mencionar, dentro ou fora de contexto, casos particulares em vez de situações gerais para sustentar uma opção política.
· Efeito acumulativo - Persuasão do eleitor para adaptar uma idéia insinuando que a sociedade e população está já comprometida no seu apoio, embora possa ser falso.
· Redefinição e revisionismo - Consiste em redefinir as palavras ou falsificar a história de forma parcial para criar uma ilusão de coerência.
· Procura de desaprovação ou pôr palavras na boca de alguém - Relacionada com o anterior, consiste em sugerir ou apresentar uma idéia ou ação que seja adaptada por um grupo adverso sem a verificar. Afirmar que um grupo tem uma opinião e que os indivíduos indesejáveis ou reprováveis a têm também. Isto predispõe os demais a mudar a sua opinião.
· Uso de generalidades e palavras virtuosas - As generalidades podem provocar emoção intensa no leitor. O amor à cidade, à religião, o desejo de paz, de liberdade, oportunidades, de justiça, de ética e de mudança permitem iludir o espírito crítico do eleitor, pois o significado destas palavras varia segundo a interpretação de cada indivíduo, mas o seu significado geral é positivo e por associação os conceitos e os programas do político serão percebidos como grandiosos, bons, desejáveis, aceitáveis  até necessários.
· Imprecisão intencional – Referir a fatos, deformando-os ou citando estatísticas sem indicar as fontes ou todos os dados. A intenção é dar à informação um conteúdo de aparência verdadeira, sem permitir analisar a sua validade ou a sua aplicabilidade.
· Transferência - Esta técnica serve para projetar qualidades positivas ou negativas de uma pessoa, entidade, objeto ou valor (indivíduo, grupo, organização, região, raça, credo, etc...) sobre algo para fazer isto mais (ou menos) aceitável mediante forças emotivas.
· Simplificação exagerada - Generalidades usadas para contextualizar problemas sociais, políticos, econômicos ou técnicos complexos.
· Semelhança - Para ganhar a confiança do eleitor, o político emprega o nível de linguagem e as maneiras e aparências de uma pessoa comum. Pelo mecanismo psicológico de projeção, o eleitor encontra-se mais inclinado a aceitar as idéias que se apresentam deste modo, já que quem as apresenta parece-lhe semelhante.
· Bode expiatório - Lançando reprovações sobre um adversário ou um grupo de pessoas, acusado de ser responsável por um problema real ou suposto, o político evita falar dos verdadeiros responsáveis e aprofunda o problema.
· Uso de chavões (slogans) - Frases breves e curtas, fáceis de memorizar e reconhecer e que permitem deixar uma marca em todos os eleitores, de forma positiva, ou de forma irônica: "Embora não esteja preparado para o governo, é uma boa pessoa", por exemplo.
· Eufemismo - Substituição de uma expressão por outra retirando-lhe todo o conteúdo emocional e esvaziá-la do seu sentido verdadeiro, por exemplo: "interrupção voluntária da gravidez" em vez de aborto induzido, "solução habitacional" em vez de habitação, "limpeza étnica" em vez de matança racista, "relações impróprias" em vez de adultério, “falta experiência administrativa” em vez de falta de competência, etc.
· Adulação - Uso de qualificativos agradáveis, por vezes sem moderação, com a intenção de convencer o eleitor: "Você é muito inteligente, deveria estar de acordo com o que lhe digo"


Leia mais: http://www.blogvarzeapaulista.com/news/a33-tudo-o-que-os-politicos-n%C3%A3o-deviam-fazer,-mas-fazem/

terça-feira, 6 de setembro de 2016

ATENÇÃO - 'Doença do pombo' pode atacar todo o sistema nervoso E PODE MATAR .

Resultado de imagem para POMBOSEles parecem inofensivos, mas não são! Os pombos são os principais transmissores de uma doença grave: a criptococose. Conhecida como "doença do pombo", ela é provocada por um fungo presente nas fezes dessas aves. Quando a sujeira seca, o fungo se espalha pelo ar e pode ser aspirado pelo homem. A doença pode atacar o sistema respiratório, provocando pneumonia, e também o sistema nervoso central. Quando se instala no cérebro, é chamada neurocriptococose e causa meningite e meningoencefalite, que são inflamações nas membranas cerebrais. 

"Essa infecção pode atingir qualquer pessoa, mesmo quem está com a saúde perfeita. Porém, é mais comum em pacientes com outras enfermidades, como Aids, diabetes ou câncer", explica o neurologista Hélio Hiller de Mesquita, que mantém consultório em Araçatuba. "Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, falta de apetite e uma dor de cabeça intensa", afirma o especialista. "Geralmente os sintomas se desenvolvem lentamente. Nos casos mais graves pode haver alterações na visão e comprometimento das funções mentais como confusão, delírio e rebaixamento da consciência." Ainda segundo o médico, o diagnóstico é feito por meio do exame de líquor, que é o líquido presente dentro do canal vertebral e que envolve o cérebro.

Quando há demora no diagnóstico, a vida do paciente pode correr risco. Foi o caso do locutor de rodeio Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, de 51 anos. Soropositivo há oito anos, ele apresentou sinais da neurocriptococose em 2010 e passou por vários médicos até que o problema fosse identificado. "Ele sentia muita dor de cabeça e começou a perder a coordenação motora", conta a mulher de Asa Branca, Sandra Maria dos Santos, que acompanha de perto a recuperação do locutor.

Cresce o número de muçulmanos que se convertem ao cristianismo na Suíça e Alemanha

Cada vez mais os refugiados muçulmanos na Suíça e Alemanha estão se convertendo ao cristianismo, de acordo com relatórios das regiões. Os documentos mostram que na Alemanha, mais de 2 mil muçulmanos se voltaram para Cristo desde 2014.
Imagem redimensionadaNa Suíça, as igrejas não estão mantendo um registro, mas os conselheiros relatam tendências similares. De acordo com Centro de Aconselhamento da Suíça para a Integração e Assuntos Religiosos, esse número tem crescido por causa da crise de refugiados.

"Nos últimos meses, temos visto principalmente afegãos e curdos se converterem", disse Kathrin Anliker, coordenadora do centro. Ela ainda informou que a interpretação radical do Islã, que prevalece em seu próprio país, é um desencanto entre a população. Isso tem feito com que os refugiados tenham uma nova abertura para outras visões de mundo.

"Por outro lado, também pode ser que alguns que estão sendo batizados na Suíça já fossem cristãos em seus países de origem, mas mantinham isso em segredo por causa da perseguição", disse.

Philippe Dätwyler, da Igreja Reformada de Zurique, informou que existem muitas conversões ao cristianismo nas igrejas evangélicas da Suíça. "A forte piedade e o ambiente familiar que prevalecem nas igrejas, atendem às necessidades dessas pessoas que fogem do perigo”, declarou.

A comunidade evangélica livre realiza cultos para os iranianos e afegãos, liderados por um pastor persa. Eles sempre têm pessoas que procuram pela programação dos cultos.

Três motivos
Segundo Anliker, existem três razões por trás do crescimento desse número: a primeira é a convicção pessoal; seguida da alegria de se integrar na sociedade; e em terceiro lugar, alguns a conversão pode ajudar no caso do asilo, ou seja, permanecer na região.

Ela também observou que para os muçulmanos — que acreditam que a apostasia deve ser punida com a morte — a conversão pode ser perigosa. As pessoas que se convertem podem ser ameaçadas por outros seguidores da religião nos centros de asilo e isso pode ser extremamente perigoso. Voltar para o país de origem pode ser fatal.

Léa Wertheimer, da Secretaria de Estado para as Migrações, deixou claro que cada caso de asilo foi julgado em seu próprio mérito individual, e que a conversão não fez diferença.

O Centro de Integração e Assuntos Religiosos aconselha as igrejas a considerarem os batismos das pessoas que estão requerendo asilo. O objetivo dessa cautela é detectar as verdadeiras razões para a mudança de fé.

"As igrejas devem ser cautelosas", diz Kathrin Anliker. “O objetivo dessa abordagem deve ser o de saber mais da história da pessoa. Não se trata de conduzir um interrogatório de polícia, mas de sentir a motivação para a fé cristã", finalizou.

Fonte: Guia-me

Polícia pede prisão de jornalista por crimes contra assessor de Feliciano


A Polícia Civil de São Paulo concluiu na semana passada o inquérito que apurava crimes que teriam sido cometidos Patrícia Lelis, de 22 anos, contra um assessor do deputado federal Pastor 
Marco Feliciano (PSC-SP). Além de indiciar formalmente a jornalista e estudante de direito por mentir à investigação e extorquir dinheiro de Talma Bauer, o delegado que investiga o caso afirmou ao G1 que pediu à Justiça a prisão preventiva da suspeita.
"O inquérito foi concluído na última sexta-feira [2] e foi relatado à Justiça com o indiciamento formal da jornalista pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão contra o assessor do deputado", disse nesta terça-feira (6) Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), na Santa Ifigênia, região central da capital paulista.
Segundo o delegado, a polícia também solicitou que Patrícia seja presa para responder ao eventual processo.

"Pedi a prisão porque ela destrói as pessoas que estão ao redor dela. Não só agora como no passado, quando apontou um inocente como estuprador em Brasília. Aqui ela quase destruiu a vida do policial”, alegou Hellmeister. "Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas".
De acordo com o policial, o caso será analisado pela Justiça no Fórum João Mendes, no centro de São Paulo, para saber se algum juiz irá decretar a prisão de Patrícia. Nessa etapa, o Ministério Público (MP) também se manifesta a respeito da conclusão da investigação. O G1, no entanto, não conseguiu obter informações sobre o andamento do inquérito ou se ele se tornou um processo. 
"Mas me posicionarei mais tarde", disse Rebeca, que alegou estar ocupada quando o G1 a procurou, por volta das 11h40.
Em outras ocasiões, Patrícia sempre negou as acusações de extorsão e denunciação caluniosa contra Bauer.
'Mitomania'
No último dia 19 de agosto, a polícia informou que tem um laudo de uma psicóloga que revela que a jornalista é "mitomaníaca", ou seja, tem um transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente.

"Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como 'mitomaníaca'. Possui mitomania", disse o delegado naquela ocasião. "Ela é mentirosa compulsiva."
Antes de ser indiciada, Patrícia havia procurado a polícia para acusar Bauer de sequestro e cárcere privado num hotel na capital paulista, entre julho e agosto.
Patrícia também acusou Feliciano de ter tentado estuprá-la no apartamento dele em Brasília, em junho. Como o político tem foro privilegiado, esse caso é investigado pela polícia do Distrito Federal.
Veja abaixo imagens de documentos psicológicos feitos pelas autoridades de Brasília que tratam do comportamento e personalidade de Patrícia. O G1 teve acesso às cópias dos exames:
Laudo atesta que jornalista é mitomaníaca (Foto: Reprodução)Laudo atesta que jornalista é mitomaníaca (Foto: Reprodução)
Segundo o delegado, a polícia e o Ministério Público (MP) do Distrito Federal pediram avaliação psicológica de Patrícia, que afirmava ter sido estuprada diversas vezes em sua casa, quando ela era adolescente, sem que sua família soubesse.
"Ela acusava o homem de tê-la estuprado diversas vezes em sua casa quando tinha apenas 15 anos", disse o delegado. "Mas esse caso foi arquivado em Brasília por falta de provas."
Questionada à época pelo G1, a advogada de Patricia, confirmou que uma psicóloga chegou a mencionar, em depoimento em Brasília, que sua cliente pudesse ter  "mitomania", mas não era uma análise conclusiva.
Segundo Rebeca, essa psicóloga seria de uma igreja evangélica que Patrícia procurou após ter denunciado o caso de estupro quando era adolescente no Distrito Federal. "Foram duas sessões só", afirmou Rebeca. "Não existe no inquérito laudo técnico que demonstre que ela tenha mitomania."
Independentemente da posição da defesa de Patrícia, Hellmeister afirmou que irá anexar ao inquérito de São Paulo o que entende ser perfil psicológico da jornalista que demonstra que ela mente reiteradamente.
Procurado pela reportagem, o psiquiatra forense Guido Palomba explicou que a mitomania não tem cura, mas pode ser tratada. "Transtornos de personalidade são incuráveis. É uma perturbação de saúde mental", disse o especialista. "O que é possível é um tratamento psicopedagógico."
G1 teve acesso ao laudo que indica que jornalista teria mitomania (Foto: Reprodução)G1 teve acesso ao laudo que indica que jornalista teria mitomania (Foto: Reprodução)
Reviravolta
As investigações do caso Patrícia x Bauer começaram a partir de denúncia feita inicialmente pela jornalista em São Paulo. No dia 5 de agosto, a jornalista registrou boletim de ocorrência na delegacia contra o assessor, que chegou a ser detido e liberado após negar as acusações.

Ela o acusou de mantê-la em cárcere privado num hotel, oferecido dinheiro e a ameaçado com uma arma para gravar vídeos nos quais inocenta Feliciano dos crimes sexuais que teria cometido contra ela.
No dia 7 do mês passado, Patrícia também registrou boletim de ocorrência, mas dessa vez na polícia em Brasília por abuso sexual contra o deputado. A denúncia da suposta tentativa de estupro havia sido divulgada antes na coluna Esplanada, do UOL, no dia 2. Esse caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, na Asa Sul.
O assédio sexual teria sido cometido por Feliciano no dia 15 de junho no apartamento funcional dele na capital federal. Patrícia ainda relatou que o parlamentar a agrediu e manteve em cárcere, lhe oferecendo R$ 15 mil mensais para ser sua amante. Proposta que a jornalista disse ter recusado.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que é procuradora especial da Mulher no Senado, protocolou ofício junto ao MP do Distrito Federal pedindo investigação sobre Feliciano pela suposta tentativa de estupro. O PSC também criou uma comissão interna para apurar o caso.
Patrícia acusa assessor de parlamentar de tê-la sequestrado em São Paulo. Para delegado, ela mentiu sobre acusação (Foto: Reprodução / TV Globo)Patrícia acusa assessor de parlamentar de tê-la sequestrado em São Paulo. Para delegado, ela mentiu sobre acusação (Foto: Reprodução / TV Globo)
Hotel
Segundo a polícia, além de depoimentos, gravações do hotel obtidas pela polícia levaram a investigação a desmentir a versão da jornalista de que foi sequestrada. Se somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem variar de seis a 20 anos de prisão.

O primeiro vídeo, registrado no fim da tarde de 30 de julho, mostra Bauer, e a Patrícia no lobby do hotel. Eles se abraçam na recepção. Nas outras imagens, feitas em 4 de agosto, a jovem aparece abraçada a um amigo no sofá na área comum do estabelecimento. Ao lado deles está o assessor de Feliciano falando ao celular.
O chefe de gabinete disse ainda que Patrícia cobrou dinheiro para gravar vídeos desmentindo a acusação de tentativa de assédio sexual que ela fez contra Feliciano. Bauer afirmou que pagou R$ 20 mil a Artur Mangabeira, que seria amigo dela. Segundo policiais, o assessor disse que não avisou Feliciano da suposta extorsão para preservá-lo.

O dinheiro foi apreendido pela polícia com Mangabeira, que também será indiciado por extorsão, segundo o delegado. O G1 não conseguiu localizar o suspeito para comentar o assunto.
Em nota, Feliciano declarou à época que o indiciamento de Patrícia reafirma sua plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça. "Boatos são boatos e nunca serão verdades! Seguimos confiantes de até o término das investigações", informa a nota.
Em vídeo, Feliciano nega acusações de assédio sexual contra militante do PSC (Foto: Reprodução/YouTube)Em vídeo, Feliciano nega acusações de assédio sexual contra militante do PSC (Foto: Reprodução/YouTube)
FONTE http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/policia-pede-prisao-de-jornalista-por-extorsao-assessor-de-feliciano.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1

sábado, 3 de setembro de 2016

Dois atentados terroristas contra cristãos no Paquistão

Enquanto a maior parte da imprensa brasileira noticia os dois atentados praticados por homens-bomba nesta sexta-feira (2) no Paquistão, deixam de fora a informação de que a motivação foi religiosa e não política.
Os responsáveis pelos ataques são membros dos Jamaat-ur-Ahrar, um grupo terrorista formado por dissidentes do Talibã e que já afirmou que estava unido ao Estado Islâmico.
Segundo relatos de testemunhas, perto das 6h (horário local), quatro homens lançaram duas granadas contra uma igreja em Warsak, bairro cristão na cidade de Peshawar, noroeste do país.
A explosão chamou atenção da polícia que iniciou uma perseguição. Por mais de uma hora houve confronto. Os terroristas morreram antes de conseguir detonar seus coletes com explosivos. O porta-voz da polícia de Peshawar, Mohammed Usman, informou que durante esse ataque um cristão morreu e um guarda de segurança ficou ferido.
Algumas horas mais tarde, dois homens-bomba se explodiram em um tribunal na cidade de Mardan, a cerca de 50 km de Peshawar, deixando 12 mortos e mais de 50 feridos.
Os atentados ocorreram um dia depois de o exército paquistanês comemorar seu sucesso na luta contra os jihadistas. O porta-voz chefe do Exército, tenente-general Asim Bajwa afirmou que estava feliz pois durante várias semanas não ocorreram ataques terroristas em solo paquistanês
O Jamaat-ur-Ahrar enviou uma mensagem às agências de notícia afirmando que mais ataques viriam. “Apelamos aos civis a permanecer longe de locais não-islâmicos. Esses serão nossos alvos”, disse Ehsanullah Ehsan, porta-voz do grupo terrorista.
O último grande ataque desse grupo foi o ataque a bomba que deixou 74 mortos na cidade de Quetta. Eles também foram os responsáveis pelo homem-bomba que se explodiu em um parque no meio de uma celebração cristã na Páscoa, deixando 70 mortos e mais de 300 feridos.
Segundo a Missão Portas Abertas, o Paquistão ocupa o sexto lugar na lista de países que mais perseguem cristãos. Dentre os 190 milhões de habitantes, menos de 2% são cristãos. Com informações de ABC News

2.000 templos da Assembleia de Deus serão fechados pelo governo cubano

A organização pró-direitos humanos Christian Solidarity Worldwide (CSW) está denunciando que as violações à liberdade de religião em Cuba aumentaram dez vezes em 2015, em comparação ao ano anterior.
relatório da CSW indica que ocorreram 2.300 ataques no ano passado, em comparação aos 220 de 2014. E 2016 já começou dando mostras que isso não deve diminuir.
Em janeiro já foram dois templos demolidos e pelo menos três líderes cristãos foram presos, explica o diretor-executivo da organização, Mervyn Thomas.
O governo de Cuba anunciou que fechará as 2.000 igrejas da Assembleia de Deus, ordenando que encerrem suas atividades ou serão invadidas. Deve ocorrer a demolição de pelo menos uma centena de templos em três províncias.
Outras denominações como metodistas e batistas estão sendo ameaçadas de confisco de suas propriedades. O alerta vem da Martinoticias, organização cristã que opera em solo cubano.
O motivo é a formação da Coalición Apostólica de Cuba, formado pelas igrejas evangélicas que não querem mais se submeter à Oficina de Asuntos Religiosos del Comité Central de Partido Comunista de Cuba, órgão do governo que “coordena” os templos religiosos, interferindo no que pode (ou não) ser pregado.
Culto ao ar livre.
Culto ao ar livre.
Uma imagem tem se tornado símbolo dessa nova onda de violência anticristã na ilha comunista. Em um púlpito colocado do lado de fora do templo destruído em 8 de janeiro, o pastor Bernardo de Quesada lidera uma reunião de oração. Vários paroquianos se abraçam e depois glorificam a Deus pela perseguição, lembrando de Mateus 5:10-12.
Templo demolido.
Templo demolido.
Os membros da igreja Fuego y Dinâmica estavam fazendo seu primeiro culto após a polícia e as autoridades da província de Camagüey fecharam e colocaram abaixo o templo, considerado ilegal pelo regime dos irmãos Castro.
Na ocasião, o pastor e sua esposa Dámaris foram presos e levados para a delegacia. Os cerca de 600 membros da igreja permaneceram em oração até que o casal pastoral foi solto e agora retomam as atividades mesmo sem um templo.
Em meados do ano passado, na época em que os Estados Unidos anunciavam o fim do embargo, os Castro anunciaram uma série de medidas que visava mostrar ao mundo a liberdade de culto na ilha.Acabaram, por exemplo, com a proibição do comércio de Bíblia. Foram 50 anos de regulamentação do Estado.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...