terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O lugar da morada de Deus (Êxodo 35:8 - 39:43)

A importância dos capítulos de Êxodo que tratam do Tabernáculo é bem expressa por Witsius: "Deus criou o mundo inteiro em seis dias, mas Ele usou 40 dias para instruir Moisés sobre o Tabernáculo. Pouco mais de um capítulo foi necessário para descrever a estrutura do mundo, mas seis foram usados para o Tabernáculo."

Embora a maioria dos evangélicos reconheça prontamente a importância do Tabernáculo, ao longo da história da igreja há pouca concordância a respeito de sua interpretação. Recomendaria que o leitor fizesse um esforço para pesquisar a história da interpretação do tabernáculo, o qual é objeto de nosso estudo. Ao longo dos séculos muitas pessoas têm procurado encontrar o significado do tabernáculo de seu ponto de vista simbólico.
Já no período helênico... eram feitas tentativas para entender a função do tabernáculo do Velho Testamento como algo basicamente simbólico. Pela linguagem bíblica fica evidente a razão pela qual esta interpretação parecia algo tão natural. Primeiro, a dimensão do tabernáculo e todas as suas partes refletem um projeto cuidadosamente planejado e um conjunto harmonioso. Os números 3, 4 e 10 predominam com cubos e retângulos proporcionais. As diversas partes o santo lugar separado, a tenda, o átrio todos têm numa relação numérica exata. O uso dos metais ouro, prata e cobre é cuidadosamente selecionado de acordo com sua proximidade do Santo dos Santos. Da mesma forma, cores específicas mostram ter uma relação íntima com sua finalidade, quer branco, azul ou carmesim. Há igualmente uma gradação na qualidade dos tecidos usados. Finalmente, muita ênfase é colocada na posição e na orientação adequadas, com o lado oriental recebendo o lugar de honra.
Os primeiros intérpretes não tinham dúvida de que a importância do tabernáculo repousava em seu simbolismo oculto, e a questão em jogo era justamente decifrar seu significado. ... Para Philo o tabernáculo era uma representação do universo, a tenda significando o mundo espiritual, e o átrio o material. Além disso, as quatro cores significavam os quatro elementos, o candelabro com suas sete lâmpadas, os sete planetas, e os doze pães da proposição os doze signos do Zodíaco e os doze meses do ano.
Orígenes, em sua nona Homilia de Êxodo, faz referência à abordagem de Philo, mas depois toma outro rumo. Ele viu o tabernáculo como indicação do mistério de Cristo e sua igreja. Suas analogias morais em termos das virtudes da vida cristã - a fé comparada ao ouro, a pregação da palavra à prata, a paciência ao bronze (9:3) foram estudadas e aperfeiçoadas ao longo dos anos da Idade Média...
O problema com as tentativas de se interpretar o tabernáculo simbolicamente é que não há linhas de direção de aceitação universal ou padrões que determinem qualquer tipo de correspondência espiritual entre as partes do tabernáculo e alguma outra coisa. Por isso os "significados espirituais" nunca tiveram consenso entre os diversos intérpretes.
Em meu estudo inicial do tabernáculo, era minha intenção interpretar e aplicar os textos referentes a ele de forma um tanto direta. Uma vez que ambos, o edifício do tabernáculo e o edifício da igreja, possam ser pensados como lugares de reunião dos santos, acho que poderíamos aprender muito sobre os edifícios das igrejas do Novo Testamento pelo estudo do edifício do tabernáculo do Velho Testamento. Creio que o tabernáculo poderia nos dar alguns princípios que poderiam nortear nosso entendimento do projeto e da finalidade do edifício das igrejas. Vi que esta abordagem também tem sérios problemas.
Isto quer dizer que todo este material no livro de Êxodo, tratando do tabernáculo, não tem nenhuma aplicação clara para nós? Acho que não. Deus sempre teve um lugar de morada em meio a Seu povo. Primeiro foi no tabernáculo, e mais tarde, ainda no período de Velho Testamento, no templo. Nos evangelhos, Deus habitava (literalmente "tabernaculava") entre Seu povo na pessoa de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Agora, na era da igreja, Deus habita na igreja.
É meu entendimento que existem certos elementos comuns em todas essas maneiras pelas quais Deus habitou (ou habita) entre os homens. Assim, a descrição do tabernáculo nos dá a primeira revelação bíblica de como Deus habita entre os homens, e o que isto requer ou sugere à igreja hoje, na qual Deus habita.
Nossa abordagem consistirá primeiramente em estudar algumas das características do tabernáculo, como descritas em Êxodo. Em seguida, analisaremos brevemente os textos que descrevem a construção do(s) templo(s), enfocando aqueles aspectos nos quais o templo é similar ou distinto do tabernáculo. Finalmente, passaremos ao Novo Testamento, para relacionar as características comuns do tabernáculo e do templo com a morada de Deus entre os homens através de "Seu Corpo". Creio que encontraremos uma correspondência muito próxima entre todos os meios que Deus usa para habitar entre Seu povo.
Características do Tabernáculo
(1) O tabernáculo era um aparato muito funcional. O tabernáculo servia como lugar de encontro entre Deus e os homens, e desta forma ficou conhecido como a "tenda da congregação"133 (cf. 35:21). Esta não era uma tarefa fácil, pois ter Deus tão próximo era uma coisa muito perigosa. Quando Moisés suplicou a Deus para habitar em meio a Seu povo, Deus o avisou que isto poderia ser fatal para um povo tão pecaminoso: "Porquanto o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te consumirei." (Ex. 33:5a)
. O tabernáculo servia como lugar de encontro entre Deus e os homens, e desta forma ficou conhecido como a "tenda da congregação"133 (cf. 35:21). Esta não era uma tarefa fácil, pois ter Deus tão próximo era uma coisa muito perigosa. Quando Moisés suplicou a Deus para habitar em meio a Seu povo, Deus o avisou que isto poderia ser fatal para um povo tão pecaminoso: "Porquanto o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te consumirei." (Ex. 33:5a)
O tabernáculo resolveu o problema de se ter um Deus santo habitando em meio a um povo pecaminoso. A solução inclui duas medidas.
O tabernáculo resolveu um dos problemas por ser portátil. Deus tinha Se revelado a Seu povo de cima do Monte Sinai. Quando o povo deixasse o Sinai em direção à terra prometida de Canaã, precisariam de algum lugar portátil para a presença de Deus ser manifestada. Como o tabernáculo era um tenda, o problema foi solucionado.
. Deus tinha Se revelado a Seu povo de cima do Monte Sinai. Quando o povo deixasse o Sinai em direção à terra prometida de Canaã, precisariam de algum lugar portátil para a presença de Deus ser manifestada. Como o tabernáculo era um tenda, o problema foi solucionado.
O tabernáculo também resolveu o problema de um Deus santo habitando em meio a um povo pecaminoso. As cortinas da tenda, e especialmente o espesso véu do Santo dos Santos, serviam como separadores, uma barreira divisória, entre Deus e o povo. Além disso, o tabernáculo era santificado e separado como um lugar santo. Isto poupava o povo de uma explosão de Deus que os teria destruído. O tabernáculo também era um lugar de sacrifício, para que os pecados dos israelitas pudessem ser expiados. Ainda que a solução não fosse permanente, realmente facilitava a comunhão entre Deus e Seu povo.
. As cortinas da tenda, e especialmente o espesso véu do Santo dos Santos, serviam como separadores, uma barreira divisória, entre Deus e o povo. Além disso, o tabernáculo era santificado e separado como um lugar santo. Isto poupava o povo de uma explosão de Deus que os teria destruído. O tabernáculo também era um lugar de sacrifício, para que os pecados dos israelitas pudessem ser expiados. Ainda que a solução não fosse permanente, realmente facilitava a comunhão entre Deus e Seu povo.
(2) O tabernáculo foi um aparato que revelava fabulosa riqueza e beleza. Não é preciso mais que uma leitura casual do texto para aprender que o tabernáculo foi um projeto muito caro.
. Não é preciso mais que uma leitura casual do texto para aprender que o tabernáculo foi um projeto muito caro.
Os estudos mais recentes das medidas hebraicas feitos por R. B. Y. Scott (Peake4s Commentary on the Bible, Londres e Nova Iorque 1962, sec. 35) calculam o talento em torno de 64 libras (29 kg) e o siclo do santuário em 1/3 de uma onça, ou 9,7 gr. De acordo com estes cálculos haveria algo em torno de 1.900 libras de ouro (862 kg), 6.437 libras de prata (2.923 kg), e 4.522 libras de bronze (2.053 kg).
O projeto envolvia não apenas materiais muito caros, mas estes materiais foram trabalhados de tal forma a criar grandes obras de arte: "... Deus... ordenou a Moisés que construísse um tabernáculo de uma forma que envolveria quase todas as formas de arte representativa que os homens conheciam." O tabernáculo e seus utensílios foram concedidos aos israelitas tanto para "glória" quanto para "beleza" (cf. 28:2, 40).
(3) A construção do tabernáculo envolveu todo o povo. Todo o povo se beneficiaria do tabernáculo, e assim a todos foi permitido participar de sua construção, ou pela doação dos materiais, ou pela habilidade no trabalho, ou por ambos.
. Todo o povo se beneficiaria do tabernáculo, e assim a todos foi permitido participar de sua construção, ou pela doação dos materiais, ou pela habilidade no trabalho, ou por ambos.
(4) O tabernáculo testemunhava o caráter de Deus. A excelência do tabernáculo, tanto em seus materiais como em sua mão de obra, era um reflexo da excelência de Deus. O tabernáculo também foi um lugar santo, porque habitando nele estava um Deus santo (cf. 30:37, 38).
A excelência do tabernáculo, tanto em seus materiais como em sua mão de obra, era um reflexo da excelência de Deus. O tabernáculo também foi um lugar santo, porque habitando nele estava um Deus santo (cf. 30:37, 38).
O tabernáculo testifica em sua estrutura e finalidade a santidade de Deus. Arão usava gravado no diadema "Santidade ao Senhor" (28:36). Os sacerdotes são alertados na própria administração de seu ofício "para que não morram" (30:21), e a morte de Nadabe e Abiú (Lv. 10:1) deixou clara a seriedade de uma ofensa que foi considerada ultrajante por Deus.
(5) O tabernáculo era composto de vários elementos, mas em tudo foi ressaltada a unidade, no projeto, na função e no propósito. "Fizeram cinqüenta colchetes de ouro, com os quais prenderam as cortinas uma à outra; e o tabernáculo passou a ser um todo." (Ex. 36:13). "Fizeram também cinqüenta colchetes de bronze para ajuntar a tenda, para que viesse a ser um todo." (Ex. 36:18).
. "Fizeram cinqüenta colchetes de ouro, com os quais prenderam as cortinas uma à outra; e o tabernáculo passou a ser um todo." (Ex. 36:13). "Fizeram também cinqüenta colchetes de bronze para ajuntar a tenda, para que viesse a ser um todo." (Ex. 36:18).
O que Schaeffer escreveu acerca to templo também pode ser dito a respeito do tabernáculo:
"Devemos reparar que, com relação ao templo, toda a arte foi trabalhada para formar uma unidade. O templo inteiro foi um trabalho singular de arquitetura, um todo unificado com colunas livres, estátuas, baixo relevo, música e poesia, pedras gigantescas e belas madeiras trazidas de muito longe. Tudo está lá. Um trabalho de arte completamente unificado para o louvor de Deus."
Não havia apenas unidade na arquitetura e na estrutura, mas havia também unidade na finalidade do tabernáculo. O propósito do tabernáculo foi prover um lugar onde Deus pudesse habitar em meio aos homens. Todos os seus utensílios facilitavam as ministrações e cerimônias que contribuíam para que este lugar único fosse a "tenda da congregação".
(6) O tabernáculo foi projetado como um aparato permanente. Repetidamente encontramos expressões tais como: "perpétuo" e "pelas gerações" (cf. 30:8, 16, 21, 31). A tenda foi usada diariamente por muito mais de 40 anos, parecia como se Deus o tivesse projetado para ser usado ao longo da história de Israel. Plagiando a afirmação dos construtores de automóveis, o tabernáculo não foi somente "construído para durar", mas foi projetado para durar.
. Repetidamente encontramos expressões tais como: "perpétuo" e "pelas gerações" (cf. 30:8, 16, 21, 31). A tenda foi usada diariamente por muito mais de 40 anos, parecia como se Deus o tivesse projetado para ser usado ao longo da história de Israel. Plagiando a afirmação dos construtores de automóveis, o tabernáculo não foi somente "construído para durar", mas foi projetado para durar.
(7) O tabernáculo foi idéia de Deus, iniciativa de Deus, projeto de Deus.
De onde veio o modelo? Veio de Deus... Deus foi o arquiteto, não o homem. No relato de como o tabernáculo foi feito repetidamente aparece esta frase: "E farás..." Isto é, Deus disse a Moisés o que fazer, em detalhes. Estas foram ordens, ordens do mesmo Deus que deu os 10 Mandamentos.
O tabernáculo foi feito depois do modelo divino ser mostrado a Moisés (25:9). As... instruções enfatizavam que cada detalhe do projeto foi feito de acordo com a explícita ordem de Deus (35:1, 4, 10, etc). Bezalel e Aoliabe foram dotados com o espírito de Deus e com o conhecimento da habilidade para executar a tarefa (21:2 e ss). Para o escritor do Velho Testamento a forma concreta do tabernáculo é inseparável de seu significado espiritual. Cada detalhe da estrutura reflete a vontade divina e nada fica para decisões "ad hoc" dos construtores humanos. ... Além do mais, o tabernáculo não foi concebido como medida temporária para um tempo limitado, mas algo no qual o sacerdócio permanente de Arão servisse ao longo de todas as gerações. (27:20 s).
O Templo como Lugar da Morada de Deus
Uma vez que Israel tomou posse da terra de Canaã, não havia necessidade de um aparato portátil para guardar a arca da aliança e os outros utensílios do tabernáculo. A arca, você se recordará, tinha sido usada pelos israelitas como uma espécie de "pé de coelho" gigante, que eles levaram consigo quando lutaram contra os filisteus, sob a liderança do rei Saul, e seu filho Jônatas. Os israelitas perderam esta batalha e a arca foi capturada pelos filisteus. Depois de repetidas dificuldades diretamente relacionadas com a arca, os filisteus a mandaram de volta à Israel. O retorno da arca e o fato de Davi residir numa casa suntuosa parecem ter propiciado a ele o propósito para a construção de um lugar diferente para guardar a arca: "Sucedeu que, habitando Davi em sua própria casa, disse ao profeta Natã: Eis que moro em casa de cedro, mas a arca da aliança do Senhor se acha numa tenda." (I Cr. 17:1)
Natã rapidamente (e aparentemente sem consultar a Deus) encorajou Davi a construir um templo (I Cr. 17:2). No entanto, Deus tinha planos diferentes, pois Davi era um homem de guerra e derramara muito sangue. Deus de fato permitiria a construção de um templo, mas seria construído por Salomão, filho de Davi, um homem de paz. Enquanto Davi queria construir uma casa para Deus, Deus prometeu dar a Davi uma casa; portanto, é neste contexto do pedido de Davi para a construção do templo que Deus proclama o que se tornou conhecido como a Aliança Davídica, a promessa de que o descendente de Davi governará para sempre, e assim se tornou conhecido que o Messias de Israel seria o "Filho de Davi" (I Cr. 17:4-15).
Da mesma forma que a vitória de Deus sobre os egípcios, as vitórias militares de Davi contra as nações (hostis) em derredor forneceram muitos dos materiais necessários à construção do templo (cf. I Crônicas 18-21). Apesar de não ser permitido a Davi construir o templo, ele fez extensos preparativos para isso. No capítulo 22 de I Crônicas Davi começou a reunir os materiais necessários para o templo. As instruções referentes à construção do templo foram dadas a Salomão. O povo foi encorajado a ajudar neste projeto. Também foram designados aqueles que ministrariam no templo (capítulos 24-26). Os planos que Davi deu a Salomão foram inspirados por Deus (I Cr. 28:11-12, 19), e desta forma divinamente providenciados, como o foram os planos para o tabernáculo.
Davi generosamente cedeu os materiais necessários à construção do templo, como o povo o fez quando foi solicitado (I Cr. 29:1-9). Para celebrar, foram oferecidos sacrifícios e todo o povo comeu e bebeu na presença de Deus (I Cr. 29:21-22) de modo a recordar a ratificação da aliança Mosaica (Ex. 24:5-11). Salomão reinou sobre Israel (II Cr. 1) após a morte de Davi (I Cr. 29:28) e construiu o templo (II Cr. 2-4). Era elegante em material e mão-de-obra, exatamente como o foi o tabernáculo (II Cr. 2:7; 3:8-17, etc). Quando ficou pronto a nação foi congregada e a arca trazida para dentro do templo (II Cr. 5:2-10). Como no tabernáculo (Ex. 40:34 e ss), uma nuvem desceu sobre o templo e a glória de Deus encheu o lugar (II Cr. 5:11-14). O templo foi dedicado, e Israel foi instruído sobre o propósito do lugar, superior entre todos aqueles que deviam ser um lugar de oração (II Cr. 6). Depois que Salomão terminara de falar, Deus falou ao povo, prometendo bênçãos e maldições, dependendo da fidelidade de Israel à aliança que Deus fizera com eles (II Cr. 7). Se Israel não fosse fiel à aliança, o templo seria destruído, e o povo disperso. No entanto, se o povo se arrependesse e orasse (em direção ao templo), Deus os ouviria e os restauraria.
A história de Israel confirma a veracidade das palavras de Deus. O povo não foi fiel a Deus e eles foram levados da terra e o templo deixado em ruínas. Os livros de Esdras e Neemias descrevem o retorno do cativeiro do remanescente fiel à terra de Canaã, onde reconstruíram o templo e a cidade de Jerusalém, guiados e encorajados pelos profetas menores Ageu, Zacarias e Malaquias. Quando o templo foi reconstruído, ele não tinha o esplendor do primeiro templo, e assim alguns "veteranos" choraram à sua vista (Ed. 3:12). O profeta Ageu, no entanto, fala uma palavra de encorajamento, assegurando ao povo que o templo é glorioso porque Deus está com eles, que Seu Espírito está habitando em seu meio (Ag. 2:4-5), e que no futuro Deus encherá Sua casa com muito maior glória e esplendor (Ag. 2:7-9).
O profeta Ezequiel também falou do templo no tempo futuro (capítulo 40 e ss). A promessa do futuro retorno da nação de Israel à terra de Canaã e sua restauração espiritual são assegurados com a descrição de um templo milenar que é considerado e descrito em detalhes por Ezequiel.
O lugar da Habitação de Deus no Novo Testamento
No Evangelho de João o Senhor Jesus Cristo é apresentado como o Filho de Deus que habitou entre os homens (Jo. 1:14). O Senhor Jesus foi desta forma o lugar da morada de Deus entre os homens durante Sua jornada na terra. Assim Ele pôde dizer à mulher samaritana que estava chegando a época em que o lugar de adoração não é a preocupação principal (Jo. 4:20-21). Da época da vinda de Cristo até o presente o lugar da morada de Deus entre os homens não é concebido em termos de edifícios.
Num ligeiro aparte: o edifício físico (o templo) tornara-se uma espécie de ídolo para muitos legalistas, judeus descrentes da época de Jesus. Para eles a presença do templo era prova de que Deus estava com eles e de que eles eram agradáveis à Sua vista. Mesmo os discípulos ficaram impressionados com a beleza da estrutura do templo, ainda que Jesus os prevenisse sobre tal entusiasmo, sabendo que o templo seria brevemente destruído (Mt. 24:1-2). Você pode muito bem imaginar como os escribas e fariseus ficaram transtornados quando Nosso Senhor falou sobre a destruição do templo (não sabendo, é claro, que Ele era esse templo). A destruição do templo em 70 d.C. foi o cumprimento dos avisos das Escrituras do Velho Testamento, prova da desobediência de Israel e do peso da mão de Deus sobre a nação, mais uma vez.
Após a crucificação, sepultamento e ressurreição de Nosso Senhor, Estêvão foi levado a julgamento por aqueles que colocaram o Senhor na cruz. Uma das acusações contra ele era de que falara contra o templo (At. 6:13). A resposta de Estêvão, em sua defesa, deixou claro, como as Escrituras do Velho Testamento já tinham feito, que Deus não habita em lugares feitos por mãos humanas (At. 7:47-50; cf. II Cr. 2:5-6; 6:18, 30).
As epístolas do Novo Testamento continuam a nos ensinar que o lugar da morada de Deus agora é na igreja, não o edifício igreja, mas o povo que compõe o corpo de Cristo:
"Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito." (Ef. 2:19-22)
"Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. ... Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz." (I Pe. 2:4-5, 9).
Conclusão
Há uma porção de maneiras pelas quais a construção do tabernáculo é aplicável às nossas vidas, mesmo que estejamos separados dos israelitas da época de Moisés por muitos séculos e pelo menos uma dispensação.
Primeiro, creio que podemos legitimamente aprender o valor da arte pelas tremendas contribuições artísticas desta estrutura. São muitos aqueles que apontam para as diversas formas de arte que podem ser encontradas em relação direta com o tabernáculo. É bem verdade que nos tornamos utilitários demais, vendo apenas tais coisas como importantes se tiverem uma grande utilidade. A arte tem um valor claro em nossa adoração e na expressão de nossa devoção a Deus. Este tema tem sido bem desenvolvido por vários artistas cristãos e é digno de nossas sérias considerações. No entanto, não acho que este seja o objetivo principal de nosso texto.
. São muitos aqueles que apontam para as diversas formas de arte que podem ser encontradas em relação direta com o tabernáculo. É bem verdade que nos tornamos utilitários demais, vendo apenas tais coisas como importantes se tiverem uma grande utilidade. A arte tem um valor claro em nossa adoração e na expressão de nossa devoção a Deus. Este tema tem sido bem desenvolvido por vários artistas cristãos e é digno de nossas sérias considerações. No entanto, não acho que este seja o objetivo principal de nosso texto.
Segundo, devemos aprender que não devemos pensar em Deus como habitando em edifícios feitos por mãos humanas, mas sim habitando dentro da igreja, dentro do corpo daqueles que verdadeiramente crêem em Jesus Cristo. Estamos errados ao dizer a nossos filhos "silêncio" quando entram na igreja porque é "a casa de Deus", o que sugere a eles que Deus mora num edifício, e que O visitamos uma vez por semana.
Estamos errados ao dizer a nossos filhos "silêncio" quando entram na igreja porque é "a casa de Deus", o que sugere a eles que Deus mora num edifício, e que O visitamos uma vez por semana.
Se Deus ocupa a igreja como corpo, como as Escrituras ensinam, então a maneira como nos conduzimos como membros da igreja é extremamente importante. Se Deus é santo, então Sua igreja também deve ser santa (cf. I Pe. 1:16). Isto nos dá razões muito fortes para exercer a disciplina na igreja (cf. Mt. 18, I Co. 5, 11), pois a igreja deve ser santa se Deus habita nela.
Mais ainda, se Deus habita na igreja como corpo e Se manifesta dentro e através da igreja, então a maneira pela qual conduzimos a igreja é extremamente importante para uma representação adequada de Deus. É por essa razão que o apóstolo Paulo escreveu: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade." (I Tm. 3:14-15).
É nesta primeira epístola a Timóteo que Paulo fala sobre a pureza doutrinária na igreja (capítulo 1), sobre o ministério público (capítulo 2), sobre os líderes da igreja (capítulo 3), sobre a falsa e a verdadeira santidade (capítulo 4), sobre a responsabilidade da igreja pelas viúvas e outros (capítulo 5), e sobre a busca pela prosperidade à guisa de procurar maior piedade (capítulo 6). Como nos conduzimos na igreja é extremamente importante, meu amigo, pois o próprio Deus habita na igreja hoje.
Sejamos tão cautelosos na maneira de edificar a igreja como o foram os antigos israelitas na construção do tabernáculo, para que a glória de Deus possa ser manifesta aos homens.




Bob Deffinbaugh
Robert L. (Bob)Deffinbaugh graduated from Dallas Theological Seminary with his Th.M. in 1971. Bob is a pastor/teacher and elder at Community Bible Chapel in Richardson, Texas, and has contributed many of his Bible study series for use by the Foundation.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

TUDO & TUDO - PEQUENOS REPAROS , REFORMAS , PINTURAS EM JAGUARIÚNA , HOLAMBRA





IS-BOSETE E A REVOLUÇÃO

2 SAMUEL 2:8 a 4:12

Depois da morte do rei Saul e de Jônatas, seu filho primogênito, com outros dois dos seus filhos, o homem forte em Israel passou a ser o seu primo, o general Abner. Davi, tendo voltado do exílio e sido ungido rei por sua própria tribo, havia ficado em Hebrom como mandara o SENHOR.
Abner, ainda leal à casa de Saul, tratou de promover um dos seus dois filhos sobreviventes, Is-bosete (Homem de Vergonha), para ser rei de Israel em seu lugar.
Ele demorou em conseguir que o povo o aceitasse, pois os seus anciãos queriam que Davi reinasse sobre eles (3:17). Seu progresso foi lento:
  • primeiro foi aceito em Gileade (Montanha do Testemunho - Gênesis 31:21), pelos assuritas: era uma região montanhosa ao oriente do rio Jordão, pertencente às tribos de Gade, Rúben e Manassés. Uma das suas cidades principais, Jabes-Gileade, tinha uma dívida de gratidão para com o rei Saul, e via com simpatia o seu filho. Nada sabemos sobre os assuritas.
  • depois em Jezreel: pertencia à tribo de Issacar, ao ocidente do rio Jordão.
    Efraim e Benjamim ficavam entre Manassés e Judá. Benjamim era a tribo de Saul, logo favorecia o seu filho Is-bosete.
  • só depois de cinco anos e meio ele foi finalmente aceito pelo restante de Israel, fora a tribo de Judá. A Bíblia nos diz que Is-bosete reinou sobre as onze tribos de Israel por apenas dois anos, enquanto Davi reinou sete anos e meio sobre Judá antes de assumir todo o reino de Israel após a morte de Is-bosete.
O poder de Is-bosete sobre o seu reino era fraco e limitado, pois os filisteus controlavam grande parte, e Abner o intimidava (3:11).
Davi, rei de Judá, não procurou conquistar o resto de Israel para si, embora tivesse um exército considerável. Ele aumentou sua família, nascendo-lhe seis filhos em Hebrom, uma de cada mulher, pois adquirira mais quatro mulheres além das duas que já tinha.
Convém notar que uma delas, Maaca, era filha de Talmai, rei de Gesur. Davi e os seus homens haviam, anteriormente, massacrado os gesuritas, não deixando com vida nem homem nem mulher (1 Samuel 27:8,9). Teria o seu rei escapado e dado sua filha a Davi? Ou teria Davi levado sua filha cativa e a tomado como mulher? Não sabemos, mas foi um erro: mais tarde seu filho, Absalão, se rebelaria contra o próprio pai e lhe tomaria o trono de Israel por um pouco de tempo até ser morto por Joabe.
O personagem que mais se destaca nesta passagem é o general Abner. Ele e Davi haviam se conhecido anos antes quando batalhavam juntos contra os filisteus. Davi o admirava e respeitava. Mas sendo fiel a Saul, o seu rei, Abner havia depois perseguido Davi.
Tendo afinal conseguido que onze tribos se submetessem a Is-bosete, em seu esforço para manter a linhagem de Saul, ele procurou conseguir a adesão também da tribo de Judá, a maior de todas, sobre quem já reinava Davi.
Abner levou o seu exército para a fronteira, mas Joabe, primo e general do exército de Davi, foi encontrá-lo levando consigo o seu.
Esperando talvez uma vitória fácil, Abner propôs que a batalha fosse decidida apenas com um pequeno grupo de combatentes. Joabe concordou, e doze foram escolhidos de cada lado. Mas não deu certo porque todos morreram.
Seguiu-se então um combate geral, sendo o exército de Abner derrotado. Abner e os seus homens tiveram que fugir, perseguidos por Joabe e o seu exército.
O irmão mais novo de Joabe, Asael (Feito por Deus), veloz e corajoso mas imprudente, perseguiu Abner pessoalmente, embora sem estar protegido por uma armadura. Isto nos faz lembrar da armadura de Deus que devemos tomar e revestir sobre nós, para que possamos resistir no dia mau, ficar firmes contra as ciladas do diabo e, depois de termos vencido tudo, permanecer inabaláveis (Efésios 6:11, 13).
Abner, experiente, hábil e cônscio da sua superioridade, teve pena deste jovem e procurou persuadi-lo a desistir. Não o conseguindo, ele o aconselhou a cobrir-se com uma armadura para ter mais defesa. Mas Asael, confiante em si próprio, não deu ouvidos. Então Abner, depois de mais uma tentativa para o dissuadir, não tendo outra alternativa para livrar-se dele, matou-o com o cabo da sua lança.
A teimosia e autoconfiança de Asael foram a causa não somente da sua morte, mas desencadearam acontecimentos que trouxeram divisão ao exército de Davi por muitos anos depois (2 Samuel 3:26, 27; 1 Reis 2:28-35). A perseverança é uma virtude, mas verifiquemos sempre se o nosso alvo é legítimo, e se estamos confiando no Senhor, usando a Sua armadura, ao invés de nossas próprias forças.
Finalmente, ao anoitecer, cercado pelos homens da sua tribo, Benjamim, no cume de um outeiro, Abner propôs a Joabe a cessação das hostilidades, e Joabe concordou. Joabe voltou com o seu exército para Hebrom naquela mesma noite, tendo ganho uma vitória considerável - perdera apenas seu irmão Asael e outros dezenove homens, contra trezentos e sessenta homens mortos do exército de Abner.
A primeira batalha havia terminado, mas a guerra continuou por muito tempo, e Davi ia se fortalecendo enquanto os da casa de Saul se iam enfraquecendo.
Is-bosete então cometeu uma gafe que praticamente lhe custou o trono: ele acusou Abner de ter coabitado com a concubina do seu pai o rei Saul.
Para compreendermos melhor o que se passou, convém saber que a concubina de um rei, naquela época, era uma escrava de sua propriedade que lhe gerava filhos. Coabitar com uma concubina real podia ser interpretado como um insulto, uma declaração de igualdade ao rei, um ato de traição, ou mesmo uma reivindicação ao trono.
Abner, decerto desanimado com as derrotas que estava sofrendo, e agora amargurado com a ingratidão do Is-bosete, resolveu afinal reconhecer que era a vontade do SENHOR que Davi reinasse sobre Israel, e jurou que ia transferir todo o reino para ele, abandonando Is-bosete.
Mandou então mensageiros a Davi propondo uma aliança.
Davi aceitou desde que trouxesse com ele a sua esposa Mical, filha de Saul. Também mandou mensageiros a Is-Bosete, instruindo que a mandasse de volta para ele. Davi tinha uma dívida de gratidão para com Mical, pois ela o havia ajudado a escapar de Saul com risco próprio. Talvez ainda a amasse. Como filha do rei Saul, ela restauraria a dignidade de Davi como pertencente à casa real.
O rei Saul a havia dado como mulher a um homem chamado Paltiel. Evidentemente este infortunado homem a amava pois a acompanhou chorando durante parte do caminho quando a levaram a Davi.
Abner conclamou os anciãos de Israel, e a tribo de Benjamim, a aceitarem Davi como seu rei, e foi dizer a Davi em Hebrom tudo o que agradava a eles, oferecendo-se para ajuntar o povo para fazer aliança com Davi. Davi o recebeu bem e aceitou sua oferta.
Mas, na volta, Abner foi morto, à traição, por Joabe para vingar-se do seu irmão. Davi o amaldiçoou por isso.
Is-Bosete também foi morto à traição por dois dos seus capitães. Davi os executou quando levaram a ele a sua cabeça, tal como executou o homem que disse que havia matado Saul.

PEQUENOS REPAROS , MARIDO DE ALUGUEL , PINTURA DE PISCINAS , IMPERMEABILIZAÇÃO EM , DESENTUPIDORA EM , LIMPEZA PÓS OBRA EM JAGUARIÚNA , HOLAMBRA , POSSE , PEDREIRA , AMPARO , SERRA NEGRA , MOGI MIRIM









IGREJA NO DESERTO




O que é tipologia ?
A palavra "tipologia" é de origem grega. Deriva-se do substantivo typos, termo usado no mundo antigo para indicar :  a) a marca de um golpe; b) uma impressão, a marca feita por um cunho - daí o sentido de figura, imagem e c) modelo ou padrão, que é o sentido mais comum na Bíblia.
   Descrição – tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimento.
Na Bíblia o modelo é usado em dois sentidos distintos: (1) a correspondência entre duas situações históricas, tais como Adão e Cristo (cf. Rm 5.12-21); (2) a correspondência entre o padrão celestial e seu equivalente terrestre. Exemplo: o original divino por trás do tabernáculo terrestre (At 7.44; Hb 8.5; 9.24). Há várias categorias - pessoas (Adão, Melquisedeque), eventos (o dilúvio, a serpente de bronze), instituições (festas), lugares (Jerusalém, Sião), objetos (altar de holocaustos, incenso), ofícios (profeta, sacerdote, rei). "A tipologia bíblica, portanto, envolve uma correspondência análoga em que eventos, pessoas e lugares anteriores na história da salvação tornam-se padrões por meio dos quais eventos posteriores, pessoas, etc. são interpretados".

O que é um antitipo ?
Anti-Tipo é o cumprimento da pré-figuração, (gr antítypos) 1 Tipo oposto. 2 Teol Realidade de que um tipo é o símbolo profético: Cristo era o antítipo do cordeiro pascal. 3 Figuras que representa outra. antítipo é a realidade representada pela figura. Assim, Adão é o tipo e Cristo é o antítipo. O prefixo grego “antí” tem, pelo menos dois significados.
Ex: A expressão antisemita que tem o sentido de contra os semitas ( os judeus).
É um dos sentidos da palavra anticristo (I Jo.2:18), que significa contra cristo.
Mas o outro sentido da palavra “anti” é “estar no lugar de”, o que significa que o anticristo se apresentará para tomar o lugar de Cristo.
TABERNÁCULO A MORADA DE DEUS

“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.” (Ex 25:8)

O Tabernáculo – o tabernáculo foi erigido sob a liderança de Moisés, no deserto. E isso de conformidade com o modelo que lhe foi mostrado em visão, no monte Sinai. O tabernáculo era o lugar permanente da presença de Deus entre seu povo. “E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. (Ez 37:27) .
A PLANTA DO TABERNÁCULO
O tabernáculo tinha um comprimento de 100 côvados por 50 côvados de largura.
ÁTRIO:
Altar de Bronze
Pia de Bronze

LUGAR SANTO:
Altar de Incenso
Mesa dos Pães
Candelabro

SANTOS DOS SANTOS:
Arca (Vara de Arão, Tábuas da Lei, Maná)
Propiciatório
 O escritor aos Hebreus é ainda mais enfático quando declara que todos os detalhes do tabernáculo são “figura e sombra das coisas celestiais” (Hb 3:5) Quem olha para o tabernáculo vê:
-          Cristo
-          A Igreja
-          O Cristão

  “...Figura e Sombra... das coisas celestes” (Hb 8.5). 
Antiga Aliança

-          Altar de Bronze
-          Pia de Bronze
-          Candelabro
-          Mesa dos Paes
-          Altar do Incenso
-    Propiciatório (arca)



Nova aliança
Cruz de Cristo – o centro de toda a obra redentora. “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado”. (I Co 2:2)   
O Templo de Salomão –  O templo de Salomão estava localizado na eira de Araúna, também chamada Omã (II Cr 3:1). Essa eira ficava no Monte Moriá, o local onde Isaque quase foi sacrificado por Abraão (Gn 22:2). Foi ali que Davi instalou o altar do futuro templo de Jerusalém (II Sm 24:24-25). Interessante notar que a madeira e as pedras foram preparadas de antemão (I Rs 5:18). O comprimento total do interior do templo era de, aproximadamente, trinta metros; a largura total era de, aproximadamente, quinze metros; e o Santo dos Santos ficava num nível superior ao do Lugar Santo.

O Segundo Templo – No segundo ano do reinado de Dario I, os profetas Ageu e Zacarias despertaram Zorobabel para que renovasse as suas atividades reconstrutoras (Ed 5:1). De conformidade com o decreto de Ciro, o templo de Jerusalém deveria ser reconstruído com trinta metros de altura. O templo foi completado no sexto ano do reinado de Dario I, no mês de Adar. Tornou-se conhecido como o Segundo Templo, e continuou servindo até o ano de 20 ªC., mais ou menos. Perdurou mais de cem anos do que o primeiro templo, o templo de Salomão.

O Templo de Herodes – O trabalho de reconstrução do santuário (o Lugar Santo e o Santo dos Santos), foi iniciado no décimo oitavo ano do reinado de Herodes (20-19 ªC.). As pedras usadas eram as pedras calcárias brancas, nativas da região, cortadas com precisão e polidas. A estrutura antiga foi removida até à rocha, deixando-a nua, e foram lançados novos alicerces. O Lugar Santo  tinha vinte metros de comprimento por dez metros de largura, e trinta metros de altura. No seu interior havia um candeeiro de ouro, a mesa dos pães da proposição e o altar do incenso. O Santo dos Santos estava separado do Lugar Santo por um véu, e sua dimensões eram de dez metros em quadrado, por trinta metros de altura.

A igreja no deserto:

A Igreja esta representada no Antigo Testamento por três Tipos Especiais:
1) Em Israel livre da Escravidão no Egito (Êxodo capítulos 12 a 15);
2) Na Peregrinação de Israel pelo Deserto;
3) Na Posse de Israel na Terra Prometida.
Na trajetória do êxodo ( saída) do povo de Israel no Egito, narra perfeitamente o acontecimento futuro da igreja, saindo do mundo( Egito), sua peregrinação, (Deserto) e conquistando a terra prometida, ( a nova jerusalém).O tabernaculo é o simbolo tipológico da igreja no antigo testamento, uma representação futura da igreja na dispensação da graça.  
O Tabernáculo foi uma estrutura física construída pelo povo de Israel,sob a supervisão de Moises, cerca 1450 A.C. O  Tabernáculo e os materiais de sua construção foram especificados em grande detalhe à Moisés por ordem de Deus no Monte Sinai, e isto a algumas semanas depois do povo de Israel ter saído do Egito (o Êxodo). O Tabernáculo foi uma construção portátil, feita por mãos hábeis e transportado por uma tribo (Os Levitas) através dos 40anos de peregrinação no deserto.                                                                                                                   QUEM ERA MOISÉS?
filho de Anrão, neto de Coate e bisneto de Levi. Sua mãe, Joquebede, era irmã de Coate. Moisés era três anos mais moço do que seu irmão Arão. Miriã, irmã deles, era alguns anos mais velha. — Êx 6:16, 18, 20; 2:7.
Moisés viveu 40 anos no Egito, enganado, achando que era neto de faraó, estudou nas melhores faculdades, não falava nada, vivia nos benefícios que o Egito lhe trazia.
O Egito é uma tipologia do mundo, um grande engano, ilusão, fantasia, a bíblia diz que o mundo jaz no maligno.

MOISÉS FOGE PARA O DESERTO (Ex. 2:12)
Certo dia Moisés se envolve em um assassinato, e foge para o deserto. Muitos pelas frustrações do mundo (Egito) correm para a igreja procurando socorro.
O deserto é uma tipologia da igreja. O deserto é o monte Horebe, o monte de 
Deus. saímos do mundo e viemos para a igreja procurando a Deus.                     

A SARÇA ARDIA EM FOGO, MAS NÃO SE CONSUMIA                                                  A sarça é um arbusto, uma árvore natural. Moisés via o fogo nesta árvore, porém ela não se consumia.
Um fogo que queima e não consome, só tem um: o fogo do Espírito Santo de Deus.
O verdadeiro avivamento é o fogo que ilumina e não consome.               
MOISÉS, UM TIPO DE CRISTO
E o personagem referido em maior número de livros da Bíblia. Seu nome aparece em trinta e um dos livros do volume sagrado e em 847 vezes. O historiador César Cantu disse dele: “Moisés, o maior homem que a humanidade conheceu".
E chamado: servo do Senhor (Êx 14.31); fiel em toda a sua casa (Nm 12.7 e Hb 3.5); homem de Deus (Dt 33.1); profeta que não teve igual (Dt 34.10,11); o escolhido de Deus (Sl 106.23) e outros títulos.
Como tipo de Cristo apresenta muitos pontos:
1. Ameaçado de morte e preservado por Deus (Êx 2.2-10; Hb 11.23). Jesus também (Mt 2.13-15).
2. Dominou a água do mar (Êx 14.21) - Jesus (Mt 8.26).
3. Alimentou uma multidão (Êx 16.15,16; Jo 6.31)- Jesus (Jo 6.11,12).
4. Teve seu rosto iluminado (Ex 34.35) - Jesus (Mt 17.1-5).
5. Os irmãos estiveram contra ele (Nm 12.1) - Jesus (Jo 7.5).
6. Intercedeu pelo povo (Êx 32.32) - Jesus (Jo 17.9).
7. Escolheu 70 auxiliares (Nm 11.16)-Jesus (lc 10.1).
8. Esteve a sós com Deus 40 dias em jejum (Êx 24.18) - Jesus (Mt4.2).
9. Andava com 12 tribos - Jesus com doze apóstolos.
10. Apareceu depois da morte (Mt 17.3) - Jesus (Atos 1.3).



A PEREGRINAÇÄO DE ISRAEL COMO UM TIPO DA VIDA CRISTÄ.
A escravidão no Egito. Um tipo da escravidão do pecado.
Moisés como libertador. Um tipo de Cristo.
O êxodo. Um tipo de abandono da vida de pecado.
O cordeiro da páscoa. Um tipo de Cristo, o cordeiro de Deus.
A perseguição de Israel por parte de Faraó, 14:8-9 um tipo das forças do mal que perseguem aos crentes.
A divisão do mar Vermelho, 14:21. Parte dos impedimentos é removida.
A coluna de nuvem e fogo, 14:19-20. Um tipo da presença divina com os crentes.
O cântico de Moisés, 15:1-19. Um tipo dos cânticos de vitória espiritual.
A multidão mista, 12:38. Um tipo da gente mundana na igreja.
Mara e Elim, 15:23-27. Um tipo das experiências amargas e doces da vida espiritual.
As panelas de carne, 16:3. Um tipo dos prazeres sensuais da vida passada.
O maná, 16:4. Um tipo de Cristo, o Pão da Vida.
A água da rocha, 17:6. Um tipo de Cristo, a Água da Vida, I Coríntios 10:4.
Sustentar erguidas as mãos de Moisés, 17:12. Um tipo da necessidade da cooperação entre líderes.
Na estrutura do tabernáculo - seus utensílios, suas ordenanças, as vestes sacerdotais, a arca da aliança, etc. - estão muitos tipos de Cristo e da igreja.
O MODELO DA NOSSA REDENÇÃO
Nada se constroe, - máquina, barco ou casa - sem que se elabore um plano e se esboce um modelo. Nossa salvação obedece ao plano elaborado por Deus antes da fundação do mundo, o modelo o encontramos em Êxodo. - "Êxodo é o quadro histórico que reflete a obra da Graça Divina na redenção e restauração do homem pelo próprio Deus e para Si mesmo, por meio de Jesus Cristo, nosso apóstolo (Moisés) e sumo sacerdote (Aarão)". A história do Êxodo vive em todas as almas que almejam libertar-se da influência corruptora do mundo. Partindo deste ponto, observa-se que o livro é humano desde seu primeiro até o último verso. Os fatos ai narrados são figuras e foram escritas para nossa admoestação. Estudamos o livro de Êxodo para compreender o método de Deus para salvação do pecador, e os gloriosos propósitos desse mesmo Deus na realização dessa tarefa.

Analisamos a luz das sagradas escrituras a mensagem que Deus,  nos deixou sobre a construção do tabernaculo, seus utencilios, sua trajetória e sua entrada em Canaã.No livro do exodo Deus disse a Moises no capitulo 25: 8 Os israelitas deverão fazer uma Tenda Sagrada para mim a fim de que eu possa morar no meio deles.
O Tabernáculo


O Verbo se fez carne
 João 1:1,2 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.O tabernaculo revela cristo encarnado , o verbo se fez carne.
A tenda  o (santuário) chamado também de tabernaculo é um tipo de cristo e também da igreja, como veremos mas adiante, percebemos que os seus utensílio representa cristo, em algum aspecto. Havia três entrada na tenda.
1)    A primeira entra dava para o átrio que ficava o altar do holocausto e a pia de bronze.
 
2)A segunda entrada dava no lugar santo e dentro dele havia o candelabro de ouro a mesa dos Paes da preposição e o altar do incenso.

  
3)Na terceira entrada dava no santo dos santos (lugar santíssimo) onde estava a arca da aliança.

Cada entrada revela-nos um segredo que fora exposto pelo apóstolo Paulo em suas epistolas.
Cada peça do tabernaculo tem um significado tipológico veremos a seguir:
O altar do holocausto - Jesus nossa sacrifico.    
A pia de bronze - Jesus o nosso purificador.
O candelabro - Jesus a luz do mundo.
A mesa dos pães da preposição - Jesus o pão  vivo que desceu do céu.
O altar do incenso - Jesus o nosso intercessor.
      A arca da aliança - Jesus o nosso salvador, simboliza a presença de Deus
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida ninguém vem ao pai se não por mim.
1)    Na entrada que dava no átrio fala-nos de cristo o caminho, a porta das ovelhas .
2)    Na segunda que dava para o santo lugar Jesus é a verdade.
3)    E na terceira entrada que dava no lugar santissimo, ele é a vida

 I corintios 13:13 Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor, mas o  maior destes  é o amor.
1)  No átrio Jesus é o autor da nossa fé. Nosso encontro  com o cristo no calvário de onde cremos por fé.
2)    No lugar santo Jesus é a nossa esperança onde obtêm mas comunhão, tambem o candelabro que nos da a luz para vermos, o pão que nos alimentar e o altar do incenso que é as nossas orações.
3)    No santo dos santos temos Jesus o amo.
       I Aos tessalonicenses5:23 Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o nosso Senhor Jesus Cristo.
1)    Na entrada que nos leva ao átrio vemos a natureza humana de cristo o corpo aonde ocorreu o sacrifico.
2)    Na segunda entrada que da para o lugar santo, fala-nos da alma, a sede  das emoções, o nosso eu interior.
3)    No lugar que nos leva ao santo dos santos o espírito, que nos permite ter comunhão.

 As dez praga no Egito, demostra-nos o juízo que ocorrera após o arrebatamento da igreja a grande tribulação, o Egito era uma nação politeísta  (que tem a crença em vários deuses), assim como o mundo é politeísta. A nação de Israel estava peregrinando no Egito, como Deus falara ao patriarca Abraão no livro de Gen 15: 13:14 Então, disse a Abrão: Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra que não é sua; e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos.  Mas também eu julgarei a gente à qual servirão, e depois sairão com grande fazenda. A nação de Israel era monoteísta. (que tem a crença no único Deus)  Deus havia feito a promessa, que iria visitar o seu povo e tira-los do Egito ,como falara ao patriarca Abraão,passados os quatrocentos anos Deus cumpri a sua promessa e levanta um libertador chamado Moises que fora educado na corte do Egito e instruído em toda a ciência do Egito. Moises é um tipo  libertou o povo de Israel do Egito, uma escravidão física, Jesus é o antitipo que nos liberta do cativo espiritual. João 8:36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livre   Gálatas 5:1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
Na saída do povo de Israel do Egito narra a passagem bíblica que muitas outras nações estava subjugada pela política de escravidão que hávia no país, isso se percebe no livro de números no capitulo 11:4 E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer ? Na passagem acima , que ora acabamos de ler de números 11:4 outras nações estrangeira estava saindo com a nação de Israel do Egito,conjecturo que aproveitaram a circunstancia, um Egito destruído pelo juízo de Deus. Essa nação dos midianitas e ismaelita (Vulgo, turba, populacho).Foram as que induziram Israel a pecar, E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? O apostolo Paulo diz que um pouco de fermento leveda toda a massa.
Ora vejamos o que Deus fala ao seu servo Moises no livro de Êxodo 16 na epigrafe assim diz (Deus manda maná). Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não. E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia. obs: o povo de Israel era obstinado de coração desejaram, assim que saíram do Egito comer de um outro alimento essa tipologia do maná nos revela algo surpreendente, alimento do céu simbolizado pelo maná logo na saída se evidencia sua apostasia de abandonar a ordem de Deus e voltar a um lugar que acabara de estar como escravos .Mas tarde, quando o legislador, profeta e juiz e tambem sacerdote Moises, vai ao monte por ordem divina, antes mesmo de completar o tempo determinado por Deus ele recebe a ordem do Senhor para descer por que o povo já esta corrompido, num período de quarenta dias o povo já hávia se afastado de sua fé em Deus, êxodo 32 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, ajuntou-se o povo a Arão e disseram-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu. E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas e trazei-mos. Então, todo o povo arrancou os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão, e ele os tomou das suas mãos, e formou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição.êxodo 33 ;7:8:9:10 Então, disseram: Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito. Então, disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido, e depressa se tem desviado do caminho que eu lhes tinha ordenado; fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e sacrificaram-lhe, e disseram: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito. Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo obstinado. Agora, pois, deixa-me, que o meu furor se acenda contra eles, e os consuma; e eu farei de ti uma grande nação. Moises intercedeu pelo povo e Deus o senhor uso de misericórdia.:
Fica claro a fragilidade do homem mediante as ilusões do mundo, as coisas atrativas que o mundo nos oferece Jesus venceu o mundo em Matheus 4:8;9:10 a tentação no deserto satanás lhe diz: Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostro – lhes, todos os reinos do mundo e a glória dele. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.Deus falou a Moises para que levantasse uma serpente de metal e todo aquele que fora acometido com a picada da serpente e olhar , para a serpente que esta suspensa na haste viveria. Hebreus 12:1;2 Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. A serpente na haste era um tipo do senhor na cruz, olhando nos para seremos salvos. Salmos 121: 1 Elevo os  olhos para os montes: de onde me virá o socorro?  meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.

Números 21 A serpente e o escorpião no deserto tipifica, as lutas mas Jesus disse em Lucas 10: 19;20 Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estar o vosso nome escrito nos céus . nas águas amarga de Mara o povo não pode beber , Moises lança um tronco de arvore e as águas se tornam potável. O tronco simboliza a morte a natureza humana de cristo que se deu por nos. o povo no deserto murmura com Moises por causa da cede, Deus fala a Moises para tocar na rocha Moises fere duas vezes , Deus o reprova, a rocha tipificava cristo que foi ferido por nos, e nos deu de beber , da fonte que salta para a vida eterna.Na trajetória do povo no deserto, rumo a terra prometida. Deus fala a Moises que a geração de vinte anos para cima não entraria na terra que maná leite e mel , pela rebeldia e murmuração do povo. Jesus nos advertiu dizendo que os derradeiros seriam primeiro. Isso tipifica , representa os primeiros na fé pode ficar para traz sem salvação e os últimos a chegar na frente sendo os primeiros.O apostolo Paulo afirma que todos foram batizados na travessia do mar vermelho, simbolizando o que surgiria na dispensação da graça instituída por João batista , que veio com o batismo  para o arrependimento.haja vista que o batismo, já existia como forma de purificação no judaísmo. O povo de Israel no Jordão  passou com o pé enxuto (seco). Essa passagem tem um significado muito importante que representa um novo nascimento na pessoa de Jesus cristo. Em João 3:3;4;5 Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. A igreja esta no mundo mas não pertence o mundo ela é o sal da terra e a luz do mundo. Salmos 34:19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas J.Na epistola de João 2:15: 16: 17 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.Matheus 24;35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.Como já falamos mas acima o Egito tipifica o mundo, O rei do Egito Faraó Tipifica o diabo  aquele que oprime as nações (mundo).Jesus diz: Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim. João 15:18: 19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece. A mensagem verdadeira e sem rodeios de um homem que veio para endireitar o caminho para o Senhor. "Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizia: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.1-2). João Baptista ou João Batista, também chamado de João, o Batizador foi um pregador judeu, do início do século 1, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro evangelhos da Bíblia. Segundo a narração do evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram sustentados também no cristianismo. Esta igreja formada por João Batista tinha uma mensagem forte e ungida pelo Espírito. Os judeus acreditavam na previsão de Daniel a respeito do Messias, e consideravam que a chegada desse prometido iniciaria uma nova época – a do Reino do céu. A Igreja teve seu início no deserto, de uma forma incompreendida pelo mundo e ainda hoje sobrevive “no deserto”. Ela é um projeto de Deus que foi planejado antes da fundação do mundo e foi revelada a nós nestes “últimos dias”. No grego, a palavra igreja, é “ekklesia” cujo significado literal é “tirados para fora”. A Bíblia nos revela que “o mundo inteiro jaz no maligno” (I Jo 5:19), isto é,  a humanidade é passivamente controlada pelo diabo e seus anjos . Deus tirou para fora do mundo a Igreja – o seu povo chamado de “nação santa”, “sacerdócio real”. O diabo tem acesso ao mundo, mas “as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja” (Mt. 16:18b). Ela tem de Deus a benção, a proteção, o amor, a sua presença, pois Jesus afirmou que ele andaria no meio da Igreja e o Espírito Santo a conduziria até o seu arrebatamento, quando a levaria para o céu. O texto de Mateus 3, nos revela que ela foi fundada no deserto pois, João Baptista, “Voz do que clama no deserto” foi o precursor de Jesus e a sua mensagem era: “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. (Mt. 3:1-3). Jesus também pregava essa mensagem por onde ia, nas ruas, sob árvores em barcos, no deserto, em jardins, apesar de existirem muitas Igrejas naquela época (o templo e as sinagogas), mas Ele não “cabia” dentro delas e “o deserto” se tornou à sala principal da operação de Deus em todos os tempos. A Igreja de Deus na terra é muito mais importante para a humanidade do que foi a arca para os antes-diluvianos. Naquela ocasião, Deus anunciou o fim e disse a Noé que construísse uma arca para que Ele preservasse a vida na terra. Foram cento e vinte anos e sete dias antes que Deus aplicasse o juízo e quem entrou na arca foi salvo (Gn. 6 e 7). Jesus também alertou sobre o final dos tempos, quando voltará numa hora em que menos esperamos (leia Mt. 24:36-44) e a Igreja é “a arca” da salvação. Sabemos que Igreja hoje não é o edifício, mas a reunião de cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o “Corpo de Cristo”. Escrevi resumidamente sobre alguns trechos que nos revela segredos do tabernaculo que prefigura Jesus e o próprio crente, a tipologia é um assunto muito vasto no antigo testamento.
O objetivo dessa apostila é demonstrar como a igreja que é um antitipo do tabernaculo, Assim como o mesmo sairá do Egito do (mundo) faz sua trajetória e peregrina no (deserto) e entra no repouso, (Jerusalém celeste) heb 4:9 Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.O repouso que o povo de Israel obteve foi transitório e terrestre mas a igreja terá um repouso eterno na nova jerusalém apoc 21:1 Então vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra desapareceram, e o mar sumiu.
2 E vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia do céu. Ela vinha de Deus, enfeitada e preparada, vestida como uma noiva que vai se encontrar com o noivo.
3 Ouvi uma voz forte que vinha do trono, a qual disse: — Agora a morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão os povos dele. O próprio Deus estará com eles e será o Deus deles.






CARLOS NASCIMENTO / GRITOS DE ALERTA

O TEMPLO DE SALOMÃO



Floresta de cedros
O Templo foi construído com pedras e madeira de cedro trazida das florestas do Líbano. Este bosque  de cedros é um dos poucos que ainda restam hoje no Líbano.
O Templo de Salomão e suas reconstruções
O grande desejo de Davi era construir um templo para Deus, mas isto só viria a ser realidade no tempo de seu filho Salomão.
Era natural que um rei poderoso honrasse seu Deus desta forma, e o tabernáculo existente proporcionava o padrão para um santuário centralizado. O terreno que Davi comprou para essa finalidade ficava onde hoje se encontra a mesquita de Omar ("Haram es-Sherif"), em Jerusalém. A crosta rochosa bem no centro talvez fosse o local onde ficava o altar dos holocaustos.
O Templo de Salomão
As descrições detalhadas em 1Rs 6--7 e 2Cr 3--4 dão um retrato quase completo do Templo. Isto é complementado pela evidência das descobertas arqueológicas. A planta do tabernáculo foi ampliada pelo acréscimo de um pórtico, sendo que os três cômodos resultantes formavam uma estrutura semelhante a alguns dos templos dos cananeus (p. ex., em Hazor e Ras Shamra). Isto pode ter sido obra dos construtores fenícios que foram contratados por Salomão. Uma séria de depósitos em três andares cercava o Lugar Santo. Nas laterais da entrada havia duas colunas cuja função é desconhecida. 
A comparação com o templo de Ezequiel sugere que o prédio inteiro ficava numa plataforma elevada em relação ao nível do pátio.
As cidadesfortificadas do reiSalomão
Antes de subir os degraus para entrar no santuário, o sacerdote em exercício teria que ter atravessado o pátio, passado ao lado do grande altar de bronze para os sacrifícios (cerca de 10 m², 3 m de altura) e o enorme tanque de bronze apoiado sobre os doze touros.
Aparentemente o pórtico de entrada não tinha portas. É possível que houvesse portões que impediam a passagem. Mas o sacerdote se deparava com duas portas dobradiças na entrada do Lugar Santo. Estas eram feitas de madeira de cipreste, entalhadas com flores, palmeiras e querubins, e revestidas de ouro, a exemplo das demais paredes de madeira.
escultura de marfim
Ao decorarem o Templo, os artífices de Salomão usaram padrões semelhantes a esta escultura de marfim que pertence a um período um pouco posterior.
Neste recinto ele podia ver o altar do incenso, todo dourado, a mesa dos pães da proposição, e cinco pares de candelabros. Luz adicional entrava por uma série de janelas no alto da parede. Os pés do oficiante pisavam um chão revestido com ouro. E se ele pudesse olhar para dentro no Lugar Santíssimo, este lhe aparecia todo reluzente de ouro, com luz que penetrava através da porta de entrada. Mas esta era aberta apenas raramente, talvez somente para a cerimônia anual da expiação. Os motivos decorativos são bem conhecidos a partir dos entalhes fenícios em marfim e bronze dos séculos anteriores e posteriores a época de Salomão. E os reis egípcios e babilônios se orgulhavam de ornamentar seus templos com paredes, portas e mobília revestidas de ouro.
O templo de Salomão
Uma das reconstruções do Templo se deu por volta de 19 a.C. quando o ambicioso rei Herodes começou sua obra de construção. O templo era maior que o do rei Salomão, mas seguia a mesma planta e era ricamente decorado, com paredes revestidas de ouro.
O Templo de Salomão foi destruído por Nabucodonosor em 587 a.C. Grande parte das suas riquezas já havia sido tirada anteriormente e entregue como tributo a conquistadores estrangeiros que ameaçavam Judá.
O Templo reconstruído
O povo desanimado que se encontrava no exílio, na Babilônia, foi consolado e animado com a visão que Ezequiel teve de um novo templo (Ez 40--44). Ezequiel faz uma descrição minuciosa desse Templo, incluindo detalhes a respeito do pátio que não aparecem no relato da obra de Salomão.
Este santuário jamais foi construído, mas os exilados que retornaram por volta de 537 a.C., após alguma demora, completaram a reconstrução do antigo em 515 a.C. O pouco que sabemos sobre ele mostra que seguia de perto a planta do templo anterior. Quanto ao esplendor, era uma pálida imitação do Templo de Salomão. Nada sobreviveu do primeiro templo. Mas um muro de pedra que se ergue no alto do vale do Cedrom, no lado leste, pode ser parte da plataforma sobre a qual foi erguido o segundo templo, e que o rei Herodes incorporou nos muros de sua construção.
mapa do templo
O caráter cosmopolita da Jerusalém  do período após o exílio trouxe dificuldades a Neemias, possibilitando a não-judeus fácil acesso ao recinto sagrado (Ne 13.4-9). Isto provavelmente resultou na separação de um pátio externo, ficando o acesso ao pátio interior restrito aos judeus. Essa divisão existia, com certeza, no templo de Herodes. Foram encontrados dois blocos de pedras contendo inscrições de advertência aos gentios: se passassem daquele ponto, seria por sua conta e risco (veja também At 21.17-36).

Menorah dourado. Ouro maciço localizado em uma das escadas que descem para o Muro das Lamentações. Jerusalém, Israel. (por Stratton)

vista aérea do Templo
CONHEÇA TAMBÉM:

altar de incenso
O altar de incenso, feito de bronze, que remonta a 1200-1100 a.C.
















barcos fenícios
A madeira a ser usada na construção do Templo foi transportada ao longo da costa, em barcos fenícios.




Costumes Bíblicos / Gritos de Alerta

CASA GRANDE CONTA SEU TESTEMUNHO

O ex-jogador Walter Casagrande Jr., que atualmente é comentarista esportivo, já deu declarações sobre seu envolvimento com o satanismo. Nos últimos dias, viralizou um vídeo onde ele dá um testemunho na Assembleia de Deus Novo Tempo, em São Paulo.
Acompanhado pela pastora Baby do Brasil, ele visitou a igreja e contou aos presentes sobre  como era perturbado por espíritos malignos todas as noites. Sem saber como se livrar das visões que iam, segundo ele, das seis da noite às seis da manhã, ele começou a procurar ajuda espiritual.
Porém, relata o ex-atleta, ele não tinha conhecimentos das Escrituras e nada sabia sobre a vida de Cristo. Casagrande diz que tentou procurar ajuda pela internet, mas algum contratempo sempre acontecia. “Quando eu ia procurar essas coisas na internet… quando eu encontrava aí a internet caia, faltava energia. Sempre bloqueava qualquer ajuda que eu tentava ter”, relatou.
Até que certa noite ele acredita que iria morrer, tendo sentido ao seu lado a presença do próprio Lúcifer. Como não teve ajuda dos espíritos a quem servia, decidiu fazer uma oração.
“Comecei a orar o Pai Nosso. Eu estava desesperado e as imagens continuavam. Mas, de repente, saíram de dentro de mim orações que eu nunca tinha feito. Eu falando que Cristo vivia no meu coração, que o sangue de Cristo estava nas minhas veias”, ressaltou. Ele teve uma libertação naquela noite.
Embora admita que não está ligado a nenhuma igreja atualmente, ressalta que desde aquele dia “sentiu” que sua vida passou a ser de Cristo.
“Agradeço todas as noites por Deus ter me tirado das mãos de Lúcifer. Eu senti Cristo do meu lado. Ele me abraçou naquela noite e me colocou nos braços dele… Eu não era do lado dele, mas Ele veio me defender mesmo assim. Agradeço por ter sido salvo”, encerrou, sob aplausos.
No final, o pastor da igreja se oferece para ajudar Casagrande a conhecer mais a Jesus.
Assista:

Gospel Prime / Via Gritos de Alerta

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...