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segunda-feira, 8 de maio de 2017
Terrorismo já expulsou 75% dos cristãos do Iraque
Cerca de 1,5 milhão de cristãos, ou cerca de 75% de todos os seguidores de Cristo no Iraque, fugiram do país desde 2003, segundo um legislador cristão iraquiano.
"O número de cristãos que vivem no país está agora entre 500.000 e 850.000", disse Josef Sleve à 'Agência Anadolu', na última quarta-feira (3). "Isso significa que nos últimos 14 anos, cerca de 1,5 milhão de cristãos emigraram para outros países".
Sleve observou que a invasão do Iraque, liderada pelos EUA em 2003 para derrubar o ditador Saddam Hussein pode ter dado início ao êxodo em massa, mas disse que as conquistas do grupo terrorista do Estado Islâmico no norte e oeste do país desde meados de 2014 desempenharam um papel importante, causando a maioria dessas fugas.
O grupo terrorista disse que quer acabar especificamente com os cristãos e já decapitou, executou, torturou e escravizou milhares de pessoas em todo seu território capturado, que se estende para a Síria e outras regiões.
Cristãos iraquianos da comunidade caldeia se envolveram em um "debate furioso" sobre o que deveriam fazer: se arriscar, permanecendo em suas casas, ou fugir para outros países por motivos de segurança.
Mark Arabo, porta-voz nacional da comunidade americana-caldeia e idealizador da Fundação Humanitária Minoritária Californiana, argumentou que os cristãos simplesmente não têm escolha senão fugir como refugiados se quiserem continuar vivos.
"Você não pode preservar uma cultura quando as pessoas estão sendo sistematicamente exterminadas", afirmou. "Durante o genocídio, a política deve refletir soluções para as vidas das famílias cristãs".
O arcebispo de Canterbury (anglicano), Justin Welby recentemente se encontrou com cristãos iraquianos durante uma visita à Jordânia e refletiu que os refugiados tiveram suas vidas "rasgadas".
"As pessoas são separadas de seus filhos e famílias e não têm idéia do que vai acontecer. Uma mulher teve seus filhos levados para Alemanha e para os Países Baixos, mas sua entrada foi entrada em ambos e ela não sabe se conseguirá reencontrá-los", Welby revelou.
"Os rapazes são vulneráveis ??a serem recrutados para causas extremistas, porque sua comunidade e grupos de amigos foram dissolvidos", acrescentou.
O líder da Comunhão Anglicana pediu esforços para apoiar os refugiados que conseguiram escapar e garantir que os cristãos no Oriente Médio não sejam exterminados.
"Os cristãos iraquianos que encontrei ontem dizem que sentem que o mundo os esqueceu, porque o foco da comunidade internacional está agora na Síria. Os iraquianos dizem que estão no final da lista, quando se trata de reassentamento ou apoio", disse Welby.
Fonte: Guia-me
"O número de cristãos que vivem no país está agora entre 500.000 e 850.000", disse Josef Sleve à 'Agência Anadolu', na última quarta-feira (3). "Isso significa que nos últimos 14 anos, cerca de 1,5 milhão de cristãos emigraram para outros países".
Sleve observou que a invasão do Iraque, liderada pelos EUA em 2003 para derrubar o ditador Saddam Hussein pode ter dado início ao êxodo em massa, mas disse que as conquistas do grupo terrorista do Estado Islâmico no norte e oeste do país desde meados de 2014 desempenharam um papel importante, causando a maioria dessas fugas.
O grupo terrorista disse que quer acabar especificamente com os cristãos e já decapitou, executou, torturou e escravizou milhares de pessoas em todo seu território capturado, que se estende para a Síria e outras regiões.
Cristãos iraquianos da comunidade caldeia se envolveram em um "debate furioso" sobre o que deveriam fazer: se arriscar, permanecendo em suas casas, ou fugir para outros países por motivos de segurança.
Mark Arabo, porta-voz nacional da comunidade americana-caldeia e idealizador da Fundação Humanitária Minoritária Californiana, argumentou que os cristãos simplesmente não têm escolha senão fugir como refugiados se quiserem continuar vivos.
"Você não pode preservar uma cultura quando as pessoas estão sendo sistematicamente exterminadas", afirmou. "Durante o genocídio, a política deve refletir soluções para as vidas das famílias cristãs".
O arcebispo de Canterbury (anglicano), Justin Welby recentemente se encontrou com cristãos iraquianos durante uma visita à Jordânia e refletiu que os refugiados tiveram suas vidas "rasgadas".
"As pessoas são separadas de seus filhos e famílias e não têm idéia do que vai acontecer. Uma mulher teve seus filhos levados para Alemanha e para os Países Baixos, mas sua entrada foi entrada em ambos e ela não sabe se conseguirá reencontrá-los", Welby revelou.
"Os rapazes são vulneráveis ??a serem recrutados para causas extremistas, porque sua comunidade e grupos de amigos foram dissolvidos", acrescentou.
O líder da Comunhão Anglicana pediu esforços para apoiar os refugiados que conseguiram escapar e garantir que os cristãos no Oriente Médio não sejam exterminados.
"Os cristãos iraquianos que encontrei ontem dizem que sentem que o mundo os esqueceu, porque o foco da comunidade internacional está agora na Síria. Os iraquianos dizem que estão no final da lista, quando se trata de reassentamento ou apoio", disse Welby.
Fonte: Guia-me
Polícia interrompe culto e prende 30 cristãos, na China
Na última quarta-feira (3) à noite, policiais interromperam o culto de uma igreja igreja doméstica na província de Guangdong, China, e prenderam 30 cristãos entre os que estavam presentes, incluindo o pastor e um casal americano com dois filhos.
Mais de 20 policiais invadiram a igreja doméstica de Zhongfu Wanmin, interrompendo o culto desta. Os membros da congregação tentaram tirar fotos da invasão dos policiais, mas os oficiais confiscaram todos os celulares, documentos de identidade e cartões bancários (crédito / débito).
"Como é possível que polícia venha a confiscar nossos cartões bancários?", perguntou um pastor local enquanto relatava os acontecimentos a um repórter da organização 'China Aid'. "Esta é uma mudança de comportamento muito recente entre os oficiais".
Durante a ação policial, o pastor Li Peng foi espancado por oficiais, quando tentou tirar fotos para comprovar o abuso de autoridade.
Li foi detido com os 30 outros membros da congregação. Todos foram retirados da igreja, interrogados durante a noite, mas enquanto a maioria dos detidos foram libertados na manhã seguinte, o pastor continuou preso.
Huang Xiaorui, a esposa de Li, foi à delegacia pela manhã, mas os policiais recusaram-se a dar informações ou deixá-la visitar seu marido.
"Eles não me deixaram ver meu marido", disse Huang. "Eu insisti que eu estava lá para entender qual era a acusação contra ele. Eu queria justiça. Eu esperei na delegacia toda a manhã, sem sucesso. Os outros irmãos e irmãs foram libertados em diferentes momentos e cada um deles foi questionado por um tempo muito longo. Eu mesma fui interrogado por mais de uma hora. O crente mais velho que detiveram é uma avó, com mais de 80 anos de idade. Havia também crianças entre os detidos".
Por causa de um casal americano e seus dois filhos presentes na reunião, as autoridades acusaram a igreja de "abrigar estrangeiros" e de "se reunir ilegalmente", porque a congregação doméstica não era registrada, nem autorizada pelo governo.
A família americana foi detida depois que a polícia retirá-la do hotel onde estava hospedada, de acordo com Huang.
"Nunca 'abrigamos' estrangeiros", disse Huang. "Nós vivemos em Tangxia. Uma família de nossa igreja é americana, mas eles estão registrados como residentes de Hong Kong. Eles se juntaram à Igreja de Tangxia há mais de uma década e simplesmente queriam participar do culto na nossa igreja nesta quarta-feira".
A Igreja de Zhongfu Wanmin, fundada em 2002, sofreu intensas perseguições por parte das autoridades locais durante muito tempo, com a perseguição se intensificando em maio e junho de 2016. Nesses dois meses, os membros da igreja relataram sete ataques diferentes por parte das autoridades. Durante um incidente, os oficiais abriram a caixa de ofertas da congregação e roubaram 2.888 Yuan (439 dólares).
Fonte: Guia-me
Mais de 20 policiais invadiram a igreja doméstica de Zhongfu Wanmin, interrompendo o culto desta. Os membros da congregação tentaram tirar fotos da invasão dos policiais, mas os oficiais confiscaram todos os celulares, documentos de identidade e cartões bancários (crédito / débito).
"Como é possível que polícia venha a confiscar nossos cartões bancários?", perguntou um pastor local enquanto relatava os acontecimentos a um repórter da organização 'China Aid'. "Esta é uma mudança de comportamento muito recente entre os oficiais".
Durante a ação policial, o pastor Li Peng foi espancado por oficiais, quando tentou tirar fotos para comprovar o abuso de autoridade.
Li foi detido com os 30 outros membros da congregação. Todos foram retirados da igreja, interrogados durante a noite, mas enquanto a maioria dos detidos foram libertados na manhã seguinte, o pastor continuou preso.
Huang Xiaorui, a esposa de Li, foi à delegacia pela manhã, mas os policiais recusaram-se a dar informações ou deixá-la visitar seu marido.
"Eles não me deixaram ver meu marido", disse Huang. "Eu insisti que eu estava lá para entender qual era a acusação contra ele. Eu queria justiça. Eu esperei na delegacia toda a manhã, sem sucesso. Os outros irmãos e irmãs foram libertados em diferentes momentos e cada um deles foi questionado por um tempo muito longo. Eu mesma fui interrogado por mais de uma hora. O crente mais velho que detiveram é uma avó, com mais de 80 anos de idade. Havia também crianças entre os detidos".
Por causa de um casal americano e seus dois filhos presentes na reunião, as autoridades acusaram a igreja de "abrigar estrangeiros" e de "se reunir ilegalmente", porque a congregação doméstica não era registrada, nem autorizada pelo governo.
A família americana foi detida depois que a polícia retirá-la do hotel onde estava hospedada, de acordo com Huang.
"Nunca 'abrigamos' estrangeiros", disse Huang. "Nós vivemos em Tangxia. Uma família de nossa igreja é americana, mas eles estão registrados como residentes de Hong Kong. Eles se juntaram à Igreja de Tangxia há mais de uma década e simplesmente queriam participar do culto na nossa igreja nesta quarta-feira".
A Igreja de Zhongfu Wanmin, fundada em 2002, sofreu intensas perseguições por parte das autoridades locais durante muito tempo, com a perseguição se intensificando em maio e junho de 2016. Nesses dois meses, os membros da igreja relataram sete ataques diferentes por parte das autoridades. Durante um incidente, os oficiais abriram a caixa de ofertas da congregação e roubaram 2.888 Yuan (439 dólares).
Fonte: Guia-me
Bancada evangélica reage à investida de Temer e promete votar contra a Reforma da Previdência
A busca do presidente Michel Temer (PMDB) por apoio junto aos evangélicos para alcançar a aprovação da Reforma da Previdência não caiu bem junto a alguns dos principais integrantes da bancada evangélica.
O mandatário ordenou a emissários que contatem pastores e outras lideranças em busca de apoio, pois acredita que se estes manifestarem apoio à reforma, os parlamentares da bancada evangélica serão mais facilmente convencidos de apoia-la na votação em Plenário, que se aproxima.
No entanto, os pastores Marco Feliciano (PSC-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), se manifestaram de forma reticente à investida do governo. Os dois parlamentares entendem que do jeito que está, a Reforma da Previdência é injusta e inadequada.
“Concordo que é preciso uma Reforma da Previdência, mas a mudança proposta pelo governo não resolve o problema”, disse Feliciano, que considera ser preciso “dar exemplo”.
“As grandes empresas, entre elas estatais, que devem bilhões à Previdência, precisam liquidar suas dívidas, bem como, a reforma deve se iniciar no setor público, que consome sozinho mais da metade de toda arrecadação previdenciária do Brasil”, acrescentou Feliciano, em entrevista ao portal Gospel Prime.
Mesmo sendo da base aliada do governo Michel Temer, Feliciano garantiu que não votará conforme o governo pede, pois “os mais necessitados serão os mais prejudicados, e isto não é justo”.
Sóstenes Cavalcante seguiu a mesma linha: “Acho natural que o presidente faça todas as tentativas de diálogo, mas o presidente é católico e a CNBB já se posicionou contra a Reforma da Previdência com nota pública. Agora ele quer apoio dos evangélicos?”, questionou.
Afilhado político de Silas Malafaia, Cavalcante pondera que “um governo que seus principais protagonistas se aposentaram aos 50 anos, em média, não tem condições de solicitar que os demais se aposentem acima de 60 anos. Falta exemplo”, afirmou, repetindo o coro de Feliciano.
Fonte: Gospel +
TV “confirma” profecia de pastor sobre cenário do Final dos Tempos
Quando o pastor Greg Laurie, da Igreja Harvest Christian Fellowship, na Califórnia, profetizou sobre uma possível guerra nuclear entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte como sinal do fim dos tempos, não foi levado a sério por muitos especialistas. Afinal, nenhum dos dois países se “encaixa” nos relatos bíblicos.
Em um vídeo postado no Facebook no início da semana passada, o pastor falou sobre as ameaças do ditador norte-coreano Kim Jong-Un. Defendeu que as ameaças norte-coreanas de usar suas armas nucleares não podem “ser descartadas, nem subestimadas”.
Durante o vídeo, ele levantou a questão: “Como isso se encaixaria no quebra-cabeças profético? Bem, não há menção de nenhuma nação que se assemelhe à Coreia do Norte no cenário dos últimos dias”. Porém insistiu, lembrando que o Irã, a antiga Pérsia que aparece em várias profecias sobre o fim dos tempos poderiam negociar armas nucleares com Kim Jong-Um.
Na manhã da sexta-feira (5), o canal de TV Fox News informou as autoridades militares do Pentágono estão convencidas que a recente tentativa do Irã de lançar um míssil de um submarino “anão” é uma reprodução do fizeram os norte-coreanos em 2010, quando conseguiram afundar um navio de guerra da Coreia do Sul.
Os especialistas em guerra não têm dúvidas que a Coréia do Norte e o Irã têm compartilhado conhecimentos sobre programas nucleares, ainda que os iranianos tenham assinado um tratado de não proliferação. Sendo assim, uma das maiores probabilidades é que eles estejam usando dependências em solo norte-coreano para desenvolve-las por eles.
“Os primeiros mísseis que vimos no Irã eram simplesmente cópias de mísseis usados pelos norte-coreanos”, disse Jeffrey Lewis, especialista em proliferação de mísseis do Instituto Internacional de Estudos de Middlebury. “Ao longo dos anos, vimos fotografias de funcionários norte-coreanos em solo iraniano e vice-versa, e temos imagens deles usando os mesmos tipos de hardware”.
Uma das maiores provas disso é que o míssil Taepodong, disparado de Pyongyang é quase idêntico ao Shahab, usado pelo Irã. “Nós já vimos equipamentos bélicos da Coréia do Norte que apareceram no Irã. Nos últimos anos, vimos algumas coisas pequenas saindo aparecerem no Irã primeiro e depois aparecerem na Coréia do Norte. Isso levanta a questão como esse comércio funciona hoje”, acrescentou Lewis.
Segundo o The Christian Post, o fato de o Pentágono declarar abertamente que a Coréia do Norte está ajudando o Irã a desenvolver armas nucleares é uma confirmação da profecia dada por Greg Laurie.
Cinco dias antes ele pedira publicamente que os cristãos dos Estados Unidos orassem pelo seu presidente e seu país, pois há um conflito crescente da nação contra o regime de Kim Jong-Um, que pode resultar em um conflito armado.
Enquanto a tensão aumenta na região, Trump condenou os norte-coreanos pelos testes de mísseis balísticos e suas ameaças de usar bombas nucleares. A Coréia do Norte, por sua vez, alertou sobre “consequências catastróficas” para os EUA caso eles decidissem atacar.
Além disso, o ditador coreano decidiu ameaçar Israel, país com o qual não tem um histórico de conflitos. A retórica usada pelo regime se assemelha muito às constantes provocações dos iranianos, que prometem bombardear o estado judeu. Isso só mostra que existe uma aliança entre Pyongyang e Teerã.
O nome da Coreia do Norte não está nas Escrituras, mas o cenário descrito pelo profeta Ezequiel na guerra final – de Gogue e Magogue – incluiria uma coalizão de nações contra Israel. No cenário político de hoje, a antiga Pérsia teria a seu lado alguns aliados declarados: Rússia, China e Coreia do Norte! De uma maneira ou de outra, essas nações deram declarações se opondo a Israel.
terça-feira, 2 de maio de 2017
Maioria dos brasileiros quer "estar espiritualmente em paz" nos últimos anos de vida, diz pesquisa
Depois de sofrer um derrame, o pai de Maria não falava mais. Mas, com a filha dizendo as palavras a seu lado, ele conseguia rezar. Seus últimos dias foram de muita dor, mas Maria acha que, no final, quando o pai apertou sua mão, ele estava em paz. Pensando em suas próprias prioridades para a morte, ela diz que “estar espiritualmente em paz” é o que mais importa.
O sentimento é compartilhado por muitos outros brasileiros, segundo levantamento realizado por The Economist em parceria com a Kaiser Family Foundation, ONG americana que atua no setor de saúde. Nada menos que 88% dos entrevistados no Brasil acham que estar espiritualmente em paz é “extremamente” ou “muito importante”.
Nos EUA e no Japão, a prioridade é não sobrecarregar a família com os gastos com médicos e hospitais, preocupação mencionada, respectivamente, por 54% e 59% dos entrevistados. (No caso dos japoneses, a preocupação talvez inclua também os custos com o enterro, que podem facilmente chegar a US$ 27 mil.) Um terço dos italianos gostaria de ter seus entes queridos a sua volta. O Brasil é o único país em que, para a maioria das pessoas, prolongar a vida é mais importante do que morrer sem dor e sofrimento.
Algumas dessas diferenças se explicam pela religião. O Brasil é o país com o maior número de católicos do mundo. Muitos desses indivíduos devem ser influenciados pela visão da Igreja, segundo a qual a vida deve ser prolongada sempre que possível, até mesmo com medidas heroicas.
Em disputas judiciais, nos EUA e em outros países, a Igreja sempre se posicionou contrariamente à vontade de familiares que desejavam desligar os aparelhos de suporte vital de pacientes em estado vegetativo persistente (embora atualmente a instituição condene apenas os procedimentos que buscam ativamente acelerar a morte, e não os pacientes que rejeitam tratamento ou a utilização de medicamentos que, ao aliviar a dor, acabam precipitando a morte).
No Brasil, 83% dos entrevistados dizem que a religião desempenha “papel fundamental” na maneira como eles pensam sobre os cuidados de fim de vida, contra 50% dos americanos e 46% dos italianos. No Japão, só 13% dizem que a religião tem papel decisivo em sua visão sobre o que é mais importante no fim da vida. Em outros levantamentos, a maioria dos japoneses se diz ateia ou afirma não estar formalmente ligada a nenhuma religião. Apesar disso, a ideia de “paz espiritual” tem destaque no Japão, onde ocupa a segunda posição entre as questões que mais importam quando a morte se aproxima.
Os pesos relativos que as pessoas atribuem ao prolongamento da vida e ao alívio do sofrimento na hora da morte também são impactados pela qualidade dos cuidados disponíveis, assim como pela expectativa que as pessoas têm em relação ao tratamento que receberão quando estiverem morrendo. No Brasil, para 90% dos entrevistados o sistema de saúde do país é “razoável/ruim”, ao passo que nos três outros países essa proporção fica entre 54% e 61%. Embora sua Constituição assegure o acesso universal e gratuito à saúde, os brasileiros sabem que a realidade não é bem assim.
Mesmo antes da profunda recessão econômica, que já se estende por três anos, os serviços de saúde do país eram, de forma geral, precários. Mais recentemente, com os hospitais de grandes cidades, como Rio de Janeiro, passando dificuldades financeiras, pacientes têm morrido nos corredores.
Nos EUA, na Itália e no Japão, os entrevistados com ensino superior são os que mais tendem a concordar com a afirmação de que os médicos deveriam se preocupar mais em aliviar o sofrimento do que em prolongar a vida dos pacientes terminais. Indivíduos com escolaridade mais elevada também acham que os pacientes e seus familiares deveriam ter participação mais determinante nas decisões sobre cuidados de fim de vida.
Quase metade dos americanos negros, e proporção só um pouco menor de latinos, diz que o sistema de saúde dos EUA não se esforça tanto quanto deveria para prevenir a morte. A opinião é compartilhada por apenas 28% dos americanos brancos. Outras pesquisas mostram que os americanos que pertencem a minorias correm mais risco de morrer no hospital do que seus concidadãos brancos. Entre os americanos mais ricos é mais comum morrer em casa ou em asilos do que entre os de renda mais baixa. Isso revela uma amarga ironia: nos EUA, os que mais precisam de cuidados hospitalares são justamente aqueles que geralmente só os recebem quando é tarde demais.
Fonte: Estadão
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Isabelle Drummond fala sobre sua fé: “A essência da minha vida é Cristo”
A atriz Isabelle Drummond, de 23 anos, acredita que seu talento e o sucesso de sua carreira provém de sua fé.
“Estou sempre orando. Cristo vai estar em tudo. Qualquer coisa que emanar de mim”, disse ela em entrevista à revista Caras.
Isabelle explicou que sua relação com a fé veio da família que sempre manteve os princípios cristãos — principalmente sua mãe, que é evangélica.
“Comecei a estudar a Bíblia em família. Nós aprendemos sempre juntos, em casa, graças a Deus", disse a atriz.
Tendo iniciado sua profissão na infância, Isabelle ressalta que sua fé a tem fortalecido ao longo da carreira.
“A essência da minha vida é Cristo, mesmo. Claro que boas influências na vida também. As pessoas que me cercam são um presente de Deus. É um clichê ótimo. Tive boas referências em casa e tenho boas amizades”, ela ponderou.
Com a rotina agitada na televisão, a atriz disse que sempre lê a Bíblia e vai à igreja quando consegue.
“Sou cristã, independentemente de frequentar a igreja evangélica. Então, não me coloco como se fosse diferente dos católicos ou de outras pessoas. Podemos acreditar e pensar de forma diferente, mas não acho que isso deva nos separar. Ao contrário”, disse ela ao site M de Mulher, em 2014.
Fonte: Guia-me
Um em cada dez jovens brasileiros sofre de hipertensão arterial
Ao contrário do que muitos jovens imaginam, não são só os idosos que sofrem com a pressão alta. Embora a doença seja mais predominante em pessoas mais velhas, dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 10% da população brasileira entre 25 a 34 anos tem o diagnóstico de hipertensão arterial. Na faixa etária dos 35 aos 44 anos, esse índice sobe para 19%.
"O aumento da incidência de hipertensão entre jovens está muito relacionada à obesidade e ao sedentarismo, que estão crescendo no Brasil. Como a doença costuma ser assintomática, principalmente entre os jovens, muitos demoram a descobrir", diz Roberto Kalil Filho, diretor do Centro de Cardiologia do Hospital sírio-libanês.
Com um dos focos na população jovem, o hospital lançou um serviço especializado e uma campanha por ocasião do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta quarta-feira (26).
"Um dos objetivos do serviço vai ser alertar pacientes com hipertensão a orientar filhos e parentes a passarem por avaliação clínica. Também daremos atenção especial aos hipertensos mais graves, cujos níveis de pressão não são controlados nem com medicamentos", explica Kalil Filho.
Pesquisas internacionais apontam que boa parte dos hipertensos jovens nem sabe da própria condição. Estudo feito pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, mostrou que 20% dos jovens entre 24 e 32 anos tinham a doença, mas metade desconhecia o diagnóstico.
A cuidadora Glaucilaine Mireli Martins, hoje com 42 anos, só descobriu que tinha pressão alta após ir parar no pronto-socorro, aos 28 anos, com uma forte crise de dor de cabeça. "Eu sentia essas dores há muito tempo, mas eu quis ser minha própria médica, tomava remédio por conta própria, achava que era enxaqueca", conta.
Só depois da crise mais intensa e a ida ao hospital que ela descobriu ser hipertensa. Na época, Glaucilaine tinha 29 anos.
"Minha mãe morreu aos 47 anos de enfarte agudo por causa de pressão alta. Tive tios que também faleceram por essa causa. Eu já tinha uma predisposição", conta ela, que, por conta da doença, perdeu um bebê aos 34 anos. "Os médicos disseram que ou salvavam minha filha ou eu. Depois disso, caí na real. Parei de fumar, ando de bicicleta todos os dias, tomo todos os remédios corretamente. Agora a minha pressão está controlada", conta ela.
Cardiologista do núcleo de hipertensão arterial do Sírio Libanês, Juliana Gil de Moraes diz que a adoção de hábitos de vida mais saudáveis é essencial mesmo nos casos em que a doença também tem um componente genético. "É preciso combater o excesso de peso, evitar alimentos ricos em sal e praticar exercícios com regularidade", recomenda.
Fonte: UOL
Benny Hinn é investigado em possível fraude fiscal
Agentes federais do IRS – que investiga fraudes fiscais nos EUA – estiveram na sede do ministério de Benny Hinn em Grapevine, Texas. A busca ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), mas só agora foram divulgados os motivos.
Dezenas de caixas de documentos foram retiradas do local pelas autoridades, mas ninguém foi detido. O agente Michael Moseley, do departamento de Investigação Criminal do IRS afirmou que eles cumpriam um mandato de busca e apreensão como parte de uma investigação sobre evasão de divisas e fraude fiscal.
O evangelista não estava presente, pois se encontra na França fazendo uma série de cruzadas.
Em nota oficial, o Ministério Benny Hinn afirma que está colaborando plenamente com os órgãos do governo, que estão “revisando” as operações financeiras da entidade. Reafirmam que possuem um sistema interno de controle e que têm total confiança que tudo será esclarecido.
Entre 2007 e 2010, o Comitê de Finanças do Senado norte-americano investigou os televangelistas, Kenneth Copeland, Creflo Dollar, Paula White, Joyce Meyer e Eddie Long, além de Benny Hinn. Não foram encontradas provas de que eles cometeram qualquer irregularidade.
No final das investigações, o senador Chuck Grassley, do Iowa, disse que as posses dos ministros, que incluíam mansões e jatinhos “não se justificavam”.
A Trinity Foundation, que investiga fraudes religiosas afirmou que há duas décadas o ministério Benny Hinn estava “sob suspeita” e cobrou mais transparência, uma vez que diferentemente de outros ministérios, ele não abria suas contas publicamente. Com informações de Christian News
Confira reportagem da CBS (em inglês):
Fonte: Gospel Prime
"Estejam prontos para o arrebatamento", diz filha de Billy Graham
A evangelista e autora Anne Graham Lotz (filha do Rev. Billy Graham) listou uma série de fatores essenciais que os cristãos devem considerar para se prepararem para o arrebatamento.
Lotz, fundadora do Ministério 'AnGeL' e presidente do 'Dia Nacional da Oração', escreveu em um artigo na última segunda-feira, no website da Associação Evangelística de Billy Graham, que a preparação para qualquer tipo de viagem exige "tempo, pensamento e energia".
"A Bíblia ensina que todos os seguidores de Jesus devem planejar e se preparar para uma 'viagem'. A viagem não será apenas realizada quando formos para o Céu após a nossa morte, mas também é algo muito singular que acontecerá ao final da história da humanidade, como a conhecemos", escreveu ela.
"Somos ensinados que os crentes da última geração não sofrerão a morte física, mas serão simplesmente levados no que é chamamos de 'arrebatamento'. O 'arrebatamento' ... para encontrarmos Jesus e nos reunirmos com os nossos queridos que morreram em Cristo e se foram antes de nós. Esta será a viagem de toda vida - uma viagem que está fora deste mundo", acrescentou Lotz.
Ela indicou que ficar informado e estar preparado para "sumir de repente, a qualquer momento", em partida para a próxima viagem, seria o primeiro passo desta jornada.
Em seguida, ela disse que uma lista de verificação precisa ser planejada.
Lotz compartilhou vários versículos da Bíblia para que os leitores pudessem fazer fazer esta 'lista' e disse que os cristãos precisam transbordar em amor, estabelecidos na fé, confiantes na esperança, inabaláveis ??na santidade e firmes no serviço.
"Qual é o serviço que você está realizando para Jesus, como você pode servi-lo ainda mais à medida que o tempo da partida se aproxima?", questionou Anne Graham, pedindo que cristãos reflitam sobre isso.
Finalmente, ela disse que os crentes fiéis precisam ouvir o chamado do "Toque da Trombeta".
"Leia 1 Tessalonicenses 4: 16-17. Quando chegar a chamada para partir, você estará pronto? Quais itens da sua lista você gostaria de ter 'colocado na bagagem'?", perguntou ela.
Lotz não especulou quando precisamente o arrebatamento poderia acontecer, mas disse que os cristãos precisam se preparar.
"Nós ainda não partimos, então ainda há tempo para aumentar e concluir cada item da lista de verificação. Peça a Deus para te ajudar a se preparar para que você esteja pronto para o arrebatamento", escreveu ela.
Anteriormente, Lotz já havia advertido que os Estados Unidos estão entrando no "último estágio" da "espiral decadente" em direção ao julgamento de Deus.
"Deus está afastando sua mão da América e já havia dito e repetido: 'Se você me abandonar, eu o abandonarei. Se você me abandonar, eu o abandonarei'. Então, nós vemos Deus se afastando da América, enquanto nós pressionamos nossos punhos contra o Seu rosto e insistimos em nossa imoralidade e todas as coisas que estamos fazendo", disse ela em 2016, referindo-se em parte à legalização do casamento gay.
"Nós perdemos a capacidade de pensar direito, sem trocadilhos. Deus se afasta e remove a mão de bênção e de favor e Sua mão de proteção", acrescentou Lotz.
Mais recentemente, ela disse ao site 'The Biblical Recorder' que os EUA continuam "desfalecendo" e "se desintegrando" em raiva e anarquia, devido à sua "rejeição aos princípios de Deus".
"Deus prometeu ouvir-nos, perdoar-nos e curar-nos com a condição de orarmos, portanto a oração é essencial. Não é uma opção, é uma necessidade", disse ela.
Fonte: Guia-me
Após decisão judicial, CGADB recua e não empossa José Wellington Júnior
A 43ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) que definiria o próximo presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) ficou marcada nos anais da história das Assembleias de Deus no Brasil como uma das mais acirradas disputas pelo comando da entidade, que congrega mais de 90 mil ministros assembleianos.
Foram várias ações judiciais impetradas em todo país, pelo chamado “quinteto”, grupo de cinco advogados simpatizante ao pastor Samuel Câmara que resolveram, fiscalizar segundo eles, algumas arbitrariedades cometidas pela atual presidência da CGADB.
Entenda: Tudo começou nesta eleição, quando o pastor Antônio Carlos Lorenzetii de Mello, Presidente da Comissão eleitoral da CGADB, afirmou que pastor Wellington Júnior não poderia sair candidato, pois não tinha se desincompatibilizado da CPAD, para concorrer à presidência da CGADB.
De posse desse documento da própria CGADB, o pastor Efraim Soares de Moura ingressou com ação na Justiça do Estado do Goiás, afirmando que Wellington Júnior, não poderia se candidatar, tendo em vista o artigo 11, parágrafo único do Estatuto Social, do referido Estatuto estabelece que o diretor da CPAD não pode concorrer ao pleito da eleição de 2017.
Com base na ação de Efraim, o juiz de Direito da Comarca de Corumbá -GO, Levine Raja Gabaglia Artiaga, proferiu decisão liminar tornando nulo o registro de candidatura do pastor José Wellington Bezerra da Costa Júnior. Pastor Wellington Júnior recorreu e o Superior Tribunal de Justiça deferiu o registro do mesmo e determinou que o juízo de Madureira no Rio de Janeiro seria o responsável para dirimir as questões pertinentes a eleição.
A Justiça do estado de Goiás concedeu na época, liminar determinando o cancelamento 10.479 inscrições, que foram consideradas irregulares, pois estaria em desacordo com a resolução nº 01/2016 da CGADB, sob pena de multa de R$ 20 mil reais. Entre estas inscrições, estaria pastores mortos.
Juiz suspende eleição
Com o poder de decisão determinado pelo STJ, a justiça do Rio de Janeiro determinou a suspensão da eleição da CGADB que aconteceu no dia 09 de abril. Mesmo citado para suspender a eleição, a CGADB ignorou decisão judicial e prosseguiu normalmente a eleição.
Ás 18 horas daquele mesmo dia, a entidade postou no site oficial, que a eleição estava suspensa por determinação judicial, no entanto, por volta das 22 horas, a CPAD News publicou resultado afirmando que Wellington Júnior era o novo presidente da CGADB e que toda a chapa foi eleita. Em seguida, foi marcado a posse para a nova Mesa Diretora da CGADB, que no caso, seria para esta sexta-feira, 28.
Após ignorar várias decisões judiciais, a CGADB desistiu de dar prosseguimento a posse do pastor Wellington Júnior depois que o juiz titular Thomaz de Souza e Melo, da 1ª Vara Civil do Rio de Janeiro, manteve a decisão de suspender as eleições da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) que aconteceram em 9 de abril.
A convenção recorreu da decisão anterior alegando não ter recebido a intimação, porém o juiz citou nos autos que o documento foi assinado por Abiezer Apolinário da Silva (advogado) e Wilson Pinheiro Brandão (Vice-presidente da Comissão Eleitoral).
“Ora, não se pode exigir, tal como pretende a Requerida, que a única forma possível de intimação da CGADB seja através de seu presidente”, escreveu o juiz entendendo que impor essa condição seria um obstáculo para o cumprimento das decisões judiciais.
43ª AGO foi suspensa
De posse desta nova decisão, pastor José Wellington Bezerra da Costa decidiu suspender a 43ª AGO, nesta quinta, 27 e não prosseguiu com a posse da nova Mesa Diretora, conforme estava previsto.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou que seja realizado novas eleições marcou para o dia 4 de maio, às 14h, que as partes envolvidas nesse processo, e seus advogados, compareçam na 1º Vara Civil para “cooperar e auxiliar o Juízo na adoção de parâmetros técnicos que viabilizem a realização, o quanto antes, de novas eleições”.
Fonte: JM Notícia
Silas Malafaia apoia reforma trabalhista e parabeniza deputados; veja o que muda com a reforma
O pastor Silas Malafaia comemorou a decisão da Câmara dos Deputados que na madrugada desta quinta-feira (27) aprovou a proposta de reforma trabalhista do governo.
Foram 296 votos a favor e 177 contrários ao texto que, entre outros pontos, acabam com a contribuição sindical obrigatória, multam empresas que não registram seus funcionários, estabelece medidas para horas extras e mais.
Ao elogiar a aprovação, Malafaia criticou principalmente os sindicalistas. “Parabéns aos deputados! Reforma trabalhista acaba com o império do sindicalismo. Os que não gostaram são os petralhas e esquerdopatas”, escreveu.
“Com a reforma trabalhista, trabalhadores ganham, sindicatos perdem”, tuitou o religioso que ainda provocou: “A mamata dos petralhas e esquerdopatas vai acabar. Só rindo”.
O presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo disse também que há muitas coisas a se mudarem entre a relação empregado e empregador no Brasil para que possamos nos tornar uma grande nação, seguindo o exemplo dos Estados Unidos.
O que deve mudar com a reforma trabalhista?
O texto é defendido pelo governo Temer como uma forma de flexibilizar a legislação, corrigir distorções e facilitar contratações. Já os críticos afirmam que ele vai precarizar ainda mais o mercado de trabalho e enfraquecer a Justiça trabalhista. Também apontam que a promessa de criar mais empregos é uma miragem. No total, o projeto mexe em cem pontos da legislação. Veja abaixo as principais mudanças:
Acordos coletivos prevalecem sobre a legislação
A espinha dorsal do projeto é estabelecer que acordos coletivos negociados entre trabalhadores e empresas prevaleçam sobre previsões da CLT. Esses acordos podem contemplar um total de 40 pontos.
Dessa forma, será possível negociar jornadas maiores, de até 12 horas diárias, desde que elas não somem mais de 220 horas mensais (contando as horas extras). Hoje o limite é 44 horas semanais, com no máximo 8 horas de trabalho por dia.
O período de férias também poderá ser fatiado em até três vezes. Também está previsto que as "horas in itinere", o tempo de deslocamento até o trabalho, possam ser ignoradas por meio de acordo, não cabendo pagamento pelo período.
Outros pontos que podem envolver negociação: parcelamento da participação nos lucros e resultados (PLR); plano de cargos e salário; estabelecimento de intervalos durante a jornada; prorrogar acordo coletivo após expiração; banco de horas; remuneração por produtividade; e registro de ponto.
Estão fora de qualquer possibilidade de negociação: normas de segurança; direito de greve; FGTS; salário mínimo; licenças-maternidade e paternidade; e aposentadoria, entre outros pontos.
Entidades sindicais criticaram a proposta, que efetivamente enfraquece a posição dos sindicatos, que poderão ser substituídos por comitês de trabalhadores dentro das empresas. O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), afirma que essas novas formas de representação de trabalhadores têm "maior possibilidade de sofrer interferência do empregador".
Fim da obrigatoriedade da contribuição sindical
Atualmente, o pagamento da contribuição equivale a um dia de trabalho, obrigatoriamente descontado em folha de pagamento e remetido para entidades de classe da área do trabalhador, independentemente de ele ser sindicalizado ou não. Pela proposta, a contribuição sindical se torna facultativa.
Hoje há 5.190 sindicatos de empregadores e 11.327 sindicatos de trabalhadores. Eles recolhem 3,6 bilhões de reais anualmente. O relator do projeto, Rogério Marinho (PSDB-RN), disse que já estava mais do que na hora de acabar com a obrigatoriedade. "A contribuição sindical tem inspiração claramente fascista, uma vez que tinha como principal objetivo subsidiar financeiramente os sindicatos para que dessem sustentação ao governo", afirmou.
Centrais sindicais como a CUT defendem a extinção da obrigatoriedade, mas pediram que isso fosse imposto de maneira gradual, permitindo que os sindicatos pudessem se adaptar. "Para que seja um fator de fortalecimento dos sindicatos e não de sua destruição", afirmou a CUT em comunicado.
Trabalho intermitente e home office
O projeto cria duas novas modalidades de emprego. Uma delas é o intermitente, em que o trabalhador é pago pelo serviço efetivamente efetuado. Dessa forma, poderá trabalhar apenas algumas horas por dia ou alguns dias por semana, desde que isso seja negociado. O valor da hora não poderá ser inferior ao que é pago aos empregados regulares da empresa.
Atualmente a CLT prevê apenas a contratação parcial, cuja duração não deve passar de 25 horas semanais. Mesmo a contratação parcial deve passar por mudanças, passando a contemplar horas extras e aumentando o limite da carga para 30 horas mensais.
Crítica da proposta, a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) disse que isso é a "institucionalização do 'bico'". Deputados da oposição apontaram que a extensão do contrato parcial vai permitir que trabalhadores sejam contratados para exercer funções que deveriam ser provisórias ou temporárias de modo quase integral.
Já o chamado home office, ou teletrabalho, estabelece regras para quem atuar remotamente. A modalidade deverá constar no contrato de trabalho, que vai especificar as atividades desempenhadas pelo contratado. O documento deverá fixar responsabilidade sobre aquisição e manutenção dos equipamentos. As despesas ficam por conta do empregador.
Dificultar ações trabalhistas e enfraquecer Justiça do Trabalho
O projeto dificulta que trabalhadores possam ingressar com ações judiciais. Pelo texto, se o empregado assinar a rescisão contratual, ficará impedido que questioná-la posteriormente. Também limita em oito anos o prazo de tramitação processual. Se até lá a ação não tiver sido concluída, será extinta.
O projeto também prevê uma multa para trabalhadores que ingressarem com ações por "má-fé", e que o ingresso de uma ação judicial só pode acontecer depois de uma prévia de conciliação entre as partes. Se a ação for mesmo adiante, quem entrar com ação será responsabilizado pelo pagamento de honorários periciais, que normalmente são cobertos pelo poder público.
A rescisão do contrato de trabalho também poderá ser feita sem a participação dos sindicatos, na própria empresa, apenas com a presença dos advogados do patrão e do empregado.
A reforma também estabelece um teto para alguns pedidos de indenização. "Ofensas graves" cometidas por empregadores devem ser de no máximo "cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido". Até a reforma era papel dos juízes estipular o valor. Segundo o Diap, a Justiça do Trabalho também "perderá a razão de existir, já que a lei só poderá ser aplicada caso não haja acordo ou convenção coletiva dispondo de modo diferente".
Demissão em comum acordo
O texto inclui a possibilidade de demissão em comum acordo entre empregado e empregador. Nessa modalidade, o empregador pode pagar metade do aviso prévio. O trabalhador também poderá movimentar 80% do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego.
Gestantes em trabalho insalubre
Gestantes poderão trabalhar em ambientes considerados insalubres (como hospitais) desde que apresentem atestado médico comprovando que não há risco para ela ou o feto.
Terceirização
Em março, Temer sancionou a controversa lei que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa. O texto da reforma trabalhista impõe algumas salvaguardas para o trabalhador terceirizado. Estabelece uma "quarentena" para impedir que o empregador demita um trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado em menos de 18 meses.
Mas o projeto também oficializa a lei da terceirização, preservando quase todos os seus pontos. O projeto já sancionado foi criticado por oferecer a possibilidade de sabotar o direito de greve (permite contratar temporários se os efetivos pararem), promover a "pejotização" em todos os setores e expandir empregos precários.
Em 2013, uma pesquisa do Dieese apontou que trabalhadores terceirizados recebiam em média 24,7% a menos que os contratados em regime de CLT e trabalhavam três horas a mais. O Ministério Público do Trabalho também advertiu que a terceirização no setor público "abre caminho para o retorno do nepotismo" em órgãos de governo, apontando que parentes ou apadrinhados de políticos poderão usar a lei como brecha.
Multas
Antes do projeto, o empregador que mantinha trabalhadores sem registro estava sujeito a multa de um salário mínimo regional, por empregado, acrescido de igual valor em cada reincidência. Com o projeto, o valor passa a ser de 3 mil reais para cada empregado não registrado nas grandes empresas e de 800 reais para as micro e pequenas empresas.
O texto aprovado pela Câmara também prevê multa a empresas que comprovadamente discriminarem, de acordo com sexo ou etnia, empregados que desempenhem a mesma função e pelo mesmo tempo de serviço. Nestes casos, o empregador terá de pagar 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, além das diferenças salariais devidas.
Bônus
A Justiça do Trabalho normalmente considerava prêmios concedidos ao trabalhador pelo empregador como parte do salário. Dessa forma, incidiam encargos previdenciários sobre esses prêmios. Com a reforma, eles deixam de ser considerados parte do salário.
Fonte: JM Notícia e Carta Capital
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