domingo, 18 de junho de 2017

Projeto de lei dá prioridade a igrejas na tramitação de processos na Justiça

Um projeto de lei em tramitação na Assembleia do Rio de Janeiro propõe dar prioridade a igrejas na tramitação de processos na Justiça do Estado. A proposta é de autoria do deputado Fabio Silva (PMDB), ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, hoje preso no Paraná.

Imagem redimensionadaEm primeira votação nesta terça (13), o projeto foi aprovado com 41 votos favoráveis e 9 contrários. Antes de ser enviado para sanção do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o texto ainda passará por segunda votação na Assembleia.

A vantagem obtida nesta terça, porém, indica que não haverá dificuldades para aprovar a medida."Me surpreendi. Teve gente que mudou de voto depois que eu expliquei melhor a proposta", disse Silva, que é ligado à Igreja Batista.

O projeto estabelece prioridade de tramitação a "procedimentos administrativos e judiciais em que figurem como parte ou interveniente igrejas ou templos religiosos de todos os cultos ou denominações". Isso significa que as igrejas terão tratamento equivalente ao conferido a idosos ou portadores de deficiência, passando à frente de outras pessoas físicas ou jurídicas na fila para julgamentos.

No texto em que justifica a apresentação do projeto de lei, Silva alega que essas entidades são "atualmente o maior braço do Estado, ajudando na recuperação de viciados, apoio aos necessitados etc". "Não podemos negar que a função da Igreja é de caráter estrita e amplamente social", afirma o deputado, que frequenta a Igreja Batista, em sua justificativa.

"Como ficam as outras entidades que também prestam serviços sociais?", questionou o deputado Marcelo Freixo (PSOL), um dos 9 que votaram contra, para quem a proposta é inconstitucional.

Em entrevista à reportagem após a aprovação, Silva defendeu que sua proposta "vai muito mais além" de priorizar as igrejas na fila de processos judiciais e administrativos.

"Ele trata inclusive da questão da intolerância religiosa, pois em muitos municípios processos administrativos acabam sendo engavetados por serem de determinadas denominações", argumentou o deputado.

Silva diz que o projeto está aberto a emendas, que poderiam priorizar também outras entidades, e criticou os opositores. "Sempre que se pauta um tema ligado à igreja, principalmente a evangélica, é essa confusão."

O projeto seria votado na semana passada, mas seus opositores conseguiram manobrar para evitar a discussão em um Legislativo já esvaziado após a votação de projetos do pacote anticrise do governo Pezão.

O deputado Fábio Silva é filho do ex-deputado Francisco Silva, dono da rádio evangélica Melodia FM e tido como padrinho político de Cunha. O ex-presidente da Câmara foi um dos apoiadores de sua campanha à Prefeitura de Seropédica em 2016, na qual acabou derrotado. "Isso não vem ao caso em relação ao tema em pauta", disse Silva, quando questionado sobre a relação com Cunha. 

Fonte: Notícias ao Minuto e Folha de São Paulo

Oposição chama de "fundamentalismo religioso" cortes de Crivella para carnaval e paradas LGBT



O ajuste fiscal promovido pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), atingiu as finanças de dois dos principais eventos da cidade. Além do desfile das escolas de samba, as paradas LGBTs tiveram verbas públicas cortadas e têm dificuldade em se viabilizar.

A Riotur afirmou nesta sexta (16) que vai buscar apoio da iniciativa privada para compensar o corte de 50% nos repasses para as escolas de samba, que receberão R$ 1 milhão cada. Iniciativa semelhante, contudo, ainda não teve sucesso para garantir uma das paradas LGBTs tradicionais da cidade.

Marcada para o dia 16 de julho, a Parada LGBT de Madureira ainda não conseguiu os R$ 370 mil necessários para a realização do evento. Até 2016, a entidade responsável pelo ato recebia verba pública.

O município também já disse que não repassará recursos para a Parada LGBT de Copacabana, prevista para outubro e que levou, no ano passado, 800 mil à orla, segundo os organizadores.

A justificativa para os cortes é a crise nos cofres municipais. O rombo estimado no Orçamento é de R$ 4 bilhões.

O corte nos dois grandes eventos tem levado a oposição a criticar o que chama de "fundamentalismo religioso" do prefeito. Crivella é bispo licenciado da Igreja Universal, que condena o Carnaval e a homossexualidade.

"O prefeito está deixando as convicções religiosas dele interferir", disse o vereador David Miranda (PSOL).

Loren Alexander, organizadora do evento em Madureira, discorda da avaliação. Ela afirma que decidiu não buscar dinheiro público porque "o Rio está falido".

"O prefeito me beija, me abraça em frente de todos os secretários. Em momento nenhum discrimina trans, gays, lésbica ou qualquer segmento do LGBT. A questão é que os captadores não conseguiram captar", disse ela.

O diretor do Grupo Arco-Íris Julio Moreira, que organiza o ato em Copacabana, afirmou que espera até a semana que vem, quando termina o prazo de captação de patrocínio para o evento em Madureira, para tomar "uma posição mais radical".

"Se não há uma posição direta do prefeito, há uma máquina que tenta burocratizar o processo para que a coisa não ande. A gente sabe que há gente de dentro dos gabinetes com uma posição ideológica mais conservadora", afirmou Moreira.

Durante a campanha, Crivella negou que sua crença religiosa iria interferir nas decisões administrativas. Ele também havia garantido que manteria o investimento público nos dois eventos –tendo inclusive recebido apoio das escolas de samba. O gabinete do prefeito não quis se pronunciar.

Fonte: Folha de São Paulo

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quinta-feira, 15 de junho de 2017

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Agenor Duque diz que auxiliares estão desviando doações e faz ameaça em vídeo

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Agenor Duque, líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus, suspeita que alguns de seus pastores podem estar desviando dízimos ou doações feitas à igreja por fiéis.

Em vídeo que começou a circular nas redes, Duque desabafa e ameaça montar uma cilada para descobrir os “ladrões”.

“Eu não consigo entender, a nossa igreja tá toda endividada... então como (tem) pastor que tá comprando carro? É muito estranho. Com esse salário (de pastor) que ele ganha?”, diz Duque no vídeo, cercado de alguns assistentes.

“Nem eu tenho dinheiro pra comprar carro”, afirma.

Desde maio, Agenor tem feito campanha em seu canal de TV (Rede do Bem, canal 14 UHF) para arrecadar junto aos fiéis ao menos R$ 3 milhões mensais. Segundo ele, esse montante seria necessário para bancar os custos da Rede Plenitude.

Olhando para a câmera, Duque anuncia que os pastores vão ser investigados por seus emissários.

“Eu vou ressaltar que eu tenho três pessoas enviadas por mim, e pela bispa (Ingrid Duque, sua mulher), que vão ‘rodar’ as igrejas, disfarçadas de membros. E vão entregar o voto (dízimo) na sua mão”, diz.

“E se eu pegar você, pastor, (roubando a igreja), mau-caráter, você não vai ficar.”

Nesse momento um assistente de Duque (não identificado) avisa que as cédulas que serão usadas na falsa doação serão marcadas, para que haja uma prova material do desvio. “Você não vai ser só excluído, não, você vai pra delegacia”, ameaça o assistente.

Então a câmera retorna a Duque:

“Você sabe que eu tô na tua cola e o próprio espírito de Deus, mesmo que ele já se apartou de ti, ele avisou que tua casa ia cair.”

CRISE ECONÔMICA

Conforme já informado, as igrejas evangélicas também estão sendo duramente afetadas pela crise econômica e pelo desemprego.

Com menos fiéis empregados, há menos doações e pagamentos de dízimo. Isso sem falar na fuga pura e simples de seguidores para outras igrejas.

Com a queda na arrecadação, muitas igrejas, como a Plenitude e a Mundial, de Valdemiro Santiago, estão tendo dificuldades em manter sua programação em TV e nas rádios.

Problema agravado pelo fato de a Igreja Universal, de Edir Macedo, estar comprando quase todos os espaços possíveis na TV aberta.

A Plenitude do Trono de Deus foi fundada em 2006, por Duque e sua mulher, Ingrid. Ele é dissidente da Igreja Mundial, de Valdemiro. Que por sua vez é dissidente da Igreja Universal, de Edir Macedo.

Fonte: UOL - Coluna do Ricardo Feltrin

POLITICA MALDITA DO BRASIL- Livro infantil mostra incesto como normal e MEC diz que vai recolher

O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou que serão recolhidos 93 mil exemplares do livro “Enquanto o sono não vem”, distribuídos em escolas públicas de ensino fundamental em todo o país. Ele é recomendado para alunos do primeiro ao terceiro ano, ou seja, entre 6 e 8 anos.

Imagem redimensionadaO livro já foi recolhido por secretarias locais no Espírito Santo, onde surgiram as primeiras reclamações sobre o teor da obra.

A decisão do MEC está baseada em um parecer técnico da Secretaria de Educação Básica (SEB), que considerou inadequado o conto “A triste história de Eredegalda”, que conta a história de um rei que deseja se casar com uma de suas filhas.

“As crianças no ciclo de alfabetização, por serem leitores em formação e com vivências limitadas, ainda não adquiriram autonomia, maturidade e senso crítico para problematizar determinados temas com alta densidade, como é o caso da história em questão”, assinala o parecer.

Herança do governo de Dilma Rousseff, ele tinha sido avaliado e aprovado, em 2014, pelo centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Desde então faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

A trama
De autoria de José Mauro Brant, a explicação no material impresso é que “A história da princesa assediada pelo próprio pai aparece em vários lugares do Brasil com nomes diferentes: ‘Silvaninha’, ‘Valdomira’, ‘Faustina’. A versão aqui incluída foi inspirada em uma recolhida em Barbacena, Minas Gerais, e foi acrescida dos versos de um acalanto denominado ‘Lá vem vindo um anjo’”.

Em entrevista recente, Brant acredita que não há nada de errado. “Há uma desinformação do que é o conto folclórico e dos contos de fada, que são territórios que abordam assuntos delicados. A gente está falando de um universo simbólico. É uma história que dá voz a uma vítima”, argumentou.

A UFMG emitiu uma nota técnica, onde reitera que o livro poderia ser lido por crianças: “Alguns leitores desavisados consideraram que, por conta dessa temática, a narrativa seria inadequada para crianças. O mesmo pode acontecer com o tema do sequestro, presente na narrativa ‘Canta, canta meu surrão’. Trata-se, em ambos os casos, de um julgamento indevido construído por leitura equivocada do romance, do reconto, da tradição oral e do lugar da literatura na formação da criança”.

Bancada evangélica emite nota
A Frente Parlamentar Evangélica, juntamente com a Frente Católica emitiram uma nota oficial sobre o tema, onde pedem ao MEC que retire de circulação o livro em questão, argumentando que “não podemos permitir conceitos tão deturpados e repulsivos sejam propagados em nossas escolas”.

No documento, assinado pelo seu presidente, Deputado Takayama (PSC/PR), os parlamentares destacam ainda que “educar pela pluralidade é educar com responsabilidade, respeitando a formação da família”

Acompanhe a transmissão ao vivo da Marcha para Jesus 2017



Em sua 25ª edição, a Marcha para Jesus está reunindo milhares de pessoas na capital de São Paulo desde as 7h desta quinta-feira (15). Segundo a Igreja Renascer em Cristo, responsável pela organização do evento, são esperados mais de 2 milhões de participantes.

Com o tema “Eu Achei Meu Rei”, passeata teve início às 10h da Estação Luz do Metrô e seguirá com oito trios elétricos pelas avenidas Tiradentes e Santos Dumont em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próximo ao Campo de Marte, na Zona Norte da cidade.

O palco montado na Praça Heróis da FEB receberá a partir das 11h cantores da música gospel, como Marcelo Aguiar, Eli Soares, Ton Carfi, Gabriela Rocha, Bruna Karla, Damares, Lauriete, Pedras Vivas, Ludmila Ferber, Renascer Praise, Ao Cubo, Thalles Roberto, entre outros. Os shows acontecem até às 21h30.

O trânsito está sendo monitorado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) nas vias do Bom Retiro e Santana, desde as 23h de quarta-feira (14) até 1h de sexta-feira (16).

A primeira edição da Marcha para Jesus foi realizada em São Paulo em 1993, e desde então vem sendo promovida anualmente em todos os Estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal.

Fonte: Guia-me

Facebook estaria planejando encarar YouTube, Netflix e TVs tradicionais



Já faz tempo que o Facebook hospeda vídeos em sua plataforma, mas a rede social de Mark Zuckerberg parece ter planos de ir muito mais longe. Múltiplas fontes familiarizadas com a situação contaram à Reuters que a empresa está em negociação com sites como BuzzFeed, Vox e ATTN para criar programas de vídeo exclusivos para a rede social.

As fontes, que pediram para não ser identificadas porque as negociações são confidenciais, disseram que os programas terão dois formatos diferentes. Alguns serão shows roteirizados, com duração de 20 a 30 minutos e intervalos comerciais, e o Facebook será o proprietário desses conteúdos; outros serão de propriedade dos próprios criadores, terão de cinco a dez minutos de duração com comerciais não especificados e poderão ser roteirizados ou não.

Pelos programas do primeiro tipo, a rede social pagará até US$ 250 mil por episódio. Os mais curtos, por sua vez, custarão de US$ 10 mil a US$ 35 mil ao Facebook. Nos dois casos, a plataforma ficará com 45% da receita gerada com publicidade, com o resto indo para os criadores. A estratégia é semelhante à usada pela Netflix e pela Amazon para comprar programas para suas plataformas de streaming (com a diferença de que elas não mostram comerciais).

A TV do futuro
Não é a primeira vez que o Facebook dá indícios de que pretende se transformar na TV do futuro. Além de já possuir uma grande quantidade de vídeos e de conteúdo ao vivo, a rede social vem testando, por exemplo, a transmissão ao vivo de partidas de esportes tradicionais - incluindo futebol - e de campeonatos de eSports, até mesmo com áudio em português.

Essas medidas seriam uma maneira de a rede social disputar a atenção dos usuários com outros serviços de vídeo, como o YouTube, a Netflix e, naturalmente, os canais tradicionais de televisão. O YouTube já vem investindo na produção de conteúdo original por meio do YouTube Red, e a Netflix também investe na criação de séries e documentários originais, até mesmo no Brasil.

Mas o objetivo ao atrair mais atenção dos usuários seria, no final das contas, obter mais dinheiro de publicidade. Para os anunciantes, quanto mais pessoas assistem a vídeos em uma plataforma - e quanto mais tempo elas ficam -, mais interessante é anunciar nela.

Fonte: Olhar Digital

"Os Dez Mandamentos" chega ao fim com grande audiência nos EUA

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Sucesso no Brasil, na Argentina e em outros países, a novela "Os Dez Mandamentos" chegou ao fim nos Estados Unidos com grande audiência.

Exibido na última segunda-feira (12), o último capítulo de "Moisés y Los Diez Mandamientos" alcançou 2,2 milhões de telespectadores pelo canal Unimás, superando seu principal concorrente, a Telemundo - ambos voltados ao público hispânico que vive por lá.

A novela bíblica escrita por Vivian de Oliveira com direção geral de Alexandre Avancini fechou a temporada na vice-liderança isolada entre os canais latinos, com 
um crescimento de 9% na faixa em que era exibida, das 20h às 21h.

Os dados são do Instituto Nielsen e foram comemorados pela RecordTV, que produziu a trama bíblica em 2015, fazendo um enorme sucesso e ganhando uma segunda temporada.

Fonte: UOL - Na Telinha

Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, diz que vai cortar subvenção destinada às escolas de samba

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) diz que pretende cortar pela metade a subvenção que o município dá às escolas de samba do Rio de Janeiro. Em um momento de caixa apertado, diz que quer alocar os recursos na educação.

No fim da noite desta quarta (14), a Liesa (liga das escolas de samba do Rio) divulgou uma nota afirmando que, caso prevaleça a decisão do prefeito, "ficarão inviabilizadas as apresentações das escolas de samba no Carnaval de 2018". A Liga afirma ainda que aguarda o agendamento de uma audiência com o prefeito para encontrar uma solução ao problema.

Imagem redimensionadaO impasse é mais um capítulo da polêmica relação de Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal, com o Carnaval. Neste primeiro ano no cargo, ignorou a tradição de entregar a chave da cidade ao rei Momo e se negou a aparecer na Sapucaí. O prefeito nega que o corte seja uma perseguição ao evento, e diz que se trata de elencar prioridades.

Desde 2016, as escolas do Grupo Especial (as primeiras do ranking) recebem R$ 2 milhões cada uma da prefeitura. Crivella quer cortar o apoio para R$ 1 milhão, valor que a prefeitura aportava até 2016 –a cifra dobrou após as escolas perderem apoios do governo do Estado e da Petrobras, que já viviam crise naquela época.

O valor que as escolas deixarão de ganhar corresponde a 17% do orçamento básico delas –em 2017, elas receberam R$ 6 milhões, oriundos do apoio municipal, venda de ingressos, da cota de televisão de de CDs. As escolas também têm outras fontes de renda, como eventos nas quadras que acontecem ao longo do ano.

Em 2017, a cidade recebeu 1,1 milhão de visitantes e teve uma movimentação financeira da ordem de R$ 3 bilhões proveniente do turismo, segundo a Riotur.

Os recursos, diz a prefeitura, serão aplicados no custo diário per capita das crianças que estão nas creches conveniadas à administração municipal. A intenção é dobrar a diária que as instituições recebem por criança, que atualmente é de R$ 10. Hoje, cerca de 15 mil alunos são atendidos em 158 unidades. A nova diária de R$ 20 deve começar a ser paga a partir de agosto.

Ao jornal "O Globo", o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), Jorge Castanheira, disse que considera a decisão do prefeito um "retrocesso".

"O espetáculo chegou a um alto nível de qualidade. Isso seria um retrocesso. Aumentar verbas para a creche, de fato, é importante. Mas é tratar da questão do Carnaval do Rio de uma maneira muito simplista. O evento movimenta R$ 3 bilhões para a cidade, conforme a própria Riotur já divulgou. É toda uma economia que gira em volta disso. Movimenta hotéis, restaurantes, entre outras atividades econômicas que geram impostos para a própria prefeitura", disse ele ao jornal.

Crivella também quer cortar subsídio às escolas do grupo de acesso (divisão inferior de escolas).

Segundo a prefeitura, apesar do corte, o Carnaval do Rio vai receber novos investimentos em 2018. A avenida Marquês de Sapucaí passará por obras para melhorar as condições de infraestrutura oferecidas às escolas de samba. O planejamento prevê a modernização dos sistemas de luz e som, além da instalação de telões por toda a passarela.

Além disso, a prefeitura estuda formas de atrair recursos da iniciativa privada para o Carnaval.

Fonte: Folha de São Paulo

Marcha para Jesus evitará falar de crise, mas vai 'orar pelo país', diz bispo

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O Instagram do apóstolo Estevam Hernandes, fundador da igreja Renascer em Cristo, foi superpovoado por personalidades nas últimas semanas.

Lá apareceram, em vídeo, os prefeitos João Doria (PSDB-SP) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), o jogador Neymar, o técnico do Corinthians, Fábio Carille, o deputado Tiririca (PR-SP), os apresentadores Raul Gil e Sonia Abrão e o sambista Neguinho da Beija Flor.

Todos faziam um convite: venham à Marcha para Jesus, que acontece nesta quinta-feira (15) em São Paulo, 25 anos após ter sido idealizada por Hernandes. A convocatória sofreu um desfalque : Michel Temer também gravou um chamado ao maior evento evangélico do país, a pedido do deputado federal Marcelo Aguiar (DEM-SP), ligado à Renascer.

Mas Hernandes pediu para remover de sua rede social a filmagem em que Temer exalta o "modelo de congregação de pessoas que confessam a mesma fé [...] e especialmente confiam no Brasil". "Ele tirou depois de todas as denúncias recentes, achou melhor tirar até que elas fossem apuradas", diz a assessoria de imprensa da Renascer em Cristo.

Sob a hashtag #todalínguaconfessará, o vídeo foi publicado seis dias antes de vir à tona a notícia de que Joesley Batista gravara um áudio com o presidente. Ela continua no ar ao menos em um lugar: na página de Facebook do bispo Carlinhos Hernandes, que não é parente do apóstolo (o sobrenome é uma homenagem, já que muitos pastores veem o líder da igreja como "pai espiritual", segundo a assessoria).

A organização da Marcha para Jesus 2017 tenta blindá-la do vendaval político que assola a nação. A despeito da ebulição social, segundo o coordenador do evento, bispo Leandro Miglioli, a crise não será abordada diretamente no palco montado no Campo de Marte -ponto final da procissão de oito trios elétricos que começará às 10h, na praça da Luz (região central de SP).

"A Marcha não tem como objetivo exaltar qualquer coisa negativa acontecendo no Brasil, a não ser orar por ele. Vamos marchar, sim, para Deus abençoar nosso país", diz Miglioli, conhecido como bispo Lê, 41 –ele lidera movimentos jovens da Renascer, como um campeonato de MMA, o Ultimate Reborn Fight.

Em edições recentes, contudo, cá e lá pipocaram menções a casos de corrupção. Em 2015, cartazes contra o aborto (de praxe no evento) dividiram espaço com outros a favor da "faxina ética". No ano passado, o apóstolo Hernandes citou o medo de vaias para explicar uma Marcha esvaziada de políticos. "Muitos estão fugindo das grandes concentrações."

Para 2017, Doria finalizou o convite virtual para a Marcha com seu clássico símbolo de "acelera" (quando faz com a mão um "V" na horizontal). Foi elogiado pelos seguidores do líder da Renascer ("tomando por base o prefeito anterior, esse é top!", comentou um deles).

Mas o tucano não comparecerá em carne e osso: estará fora da cidade no dia. Seu vice, Bruno Covas, o representará.

A presença do governador Geraldo Alckmin era esperada até a tarde da véspera, mas ainda não havia sido confirmada.

A Marcha tem custo estimado em R$ 1 milhão. A Prefeitura banca parte do valor, mas a maioria da renda vem da venda de camisetas temáticas, segundo o bispo Miglioli.

E ela é de lei. Em 2009, o então presidente Lula sancionou um projeto para instituir o Dia Nacional da Marcha para Jesus (no primeiro sábado contados 60 dias após o domingo de Páscoa). Alckmin foi uma única vez ao evento, em 2013, e dois anos depois assinou lei estadual similar à federal.

A escassez de políticos, mesmo antes da crise estourar, não incomoda, afirma o coordenador da celebração gospel. "A maior autoridade do evento é Jesus Cristo."

Para o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), pré-candidato ao Senado, "a marcha é a conquista de um segmento que sofreu perseguição e preconceito –e ainda sofre".

O senador Magno Malta (PR-SP) e sua esposa, Lauriete, estão no line-up musical. Com as filhas Magda e Carla, Malta tem a banda de pagode gospel Tempero do Mundo. Também escaladas estão as cantoras Nãna Shara (filha de Baby do Brasil com Pepeu Gomes), pastora do Ministério Firmados na Rocha, e Eyshila.

A última aparece nas redes sociais da Marcha para Jesus. Na descrição de sua foto: "Vamos ser o maior país evangélico do mundo!". O bispo Miglioli diz que espera repetir o público de edições passadas, estimado pela organização em três milhões de pessoas. Cálculos da Polícia Militar e do Datafolha foram mais modestos, aquém de 350 mil.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Nos EUA, pais são acusados de homicídio pelo uso da “cura da fé” para tentar salvar o bebê

Os pais em Oregon de uma criança que morreu horas após o nascimento enfrentam acusações por supostamente usando cura pela fé em vez de buscar cuidados médicos para salvar a garota doente.

Sarah Mitchell, de 24 anos, e Travis Mitchell, 21, foram acusados ??na segunda-feira de assassinatos e maus tratos criminais para a morte da filha em 5 de março.

Ambos os pais são membros da Igreja Seguidores de Cristo, que promove a cura da fé, e decidiu entregar suas garotas gêmeas na casa do parente de Oregon City, de acordo com a estação de notícias KTVB.

Três parteras, familiares e membros da igreja estavam presentes para os nascimentos.
As autoridades disseram que ninguém na casa contatou o 911 quando o segundo filho nascido começou a experimentar problemas respiratórios.

Em vez disso, o casal supostamente decidiu usar oração e óleo para salvar o bebê.
Quando o bebê morreu, o ancião da igreja Carl Hansen entrou em contato com o médico legista do condado, que chamou as autoridades para prestar atenção médica ao bebê sobrevivente.

A polícia convenceu os pais a buscar ajuda profissional.

Os pais estão presos na prisão do condado de Clackamas sem fiança. Eles estão programados para comparecer no tribunal na terça-feira. A irmã de Sarah Mitchell, Shannon Hickman, foi condenada por assassinato em segundo grau, junto com o marido, pela morte de seu filho em 2009, de acordo com a estação de notícias KGW.

Fonte: Brazilian Globe

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...