quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Pastor consola rabino em luto, após ataque a sinagoga em Pittsburgh

Pastor consola rabino em luto, após ataque a sinagoga em Pittsburgh
Um pastor metodista negro demonstrou sua compaixão a um rabino ortodoxo na última sexta-feira (2) em Pittsburgh, nos Estados Unidos, após o ataque que deixou 11 judeus mortos na semana passada. Eles abriram os braços e se abraçaram demoradamente. Palavras não eram necessárias.
Os dois homens nunca haviam se encontrado, mas tiveram perdas semelhantes. O Reverendo Eric S.C. Manning lidera a Igreja Episcopal Metodista Africana Emanuel, em Charleston, onde nove fiéis foram mortos a tiros durante um estudo bíblico em 2015. O rabino Jeffrey Myers lidera a sinagoga Árvore da Vida, onde aconteceu o ataque durante reunião no último sábado (27).
No domingo após o ataque, o pastor Manning tomou a decisão de estar em Pittsburgh para prestar solidariedade e oferecer consolo, a fim de praticar o que ele chama de “ministério de presença”. Ele e sua esposa partiram de sua cidade na noite de quinta e se encontraram na sexta com o rabino Myers em um hotel por duas horas.
O rabino convidou Manning para falar na tarde de sexta no último dos 11 funerais que aconteceram durante quatro dias. O velório era de Rose Mallinger, de 97 anos, a mais velha das vítimas. Na ocasião, o pastor leu o Salmo 23.
O tiroteio na sinagoga também mobilizou as igrejas negras de Pittsburgh. Na noite de quinta, a Igreja Episcopal Metodista Africana Bethel organizou um culto de oração para mostrar apoio à comunidade judaica. “Nossa dor é sua dor e nossas lágrimas se misturam com as suas”, disse o bispo McKinley Young.
Perdão cristão ou judaico?
As mortes em Charleston foram marcadas não apenas pelas perdas, mas pelas expressões espontâneas de perdão para o assassino pelos familiares das vítimas. Segundo o rabino Chuck Diamond, que se aposentou da sinagoga Árvore da Vida há dois anos, o perdão não está em pauta na comunidade judaica.
“Muito pelo contrário", disse o rabino Danny Schiff, especialista em ética e fundador da Federação Judaica de Pittsburgh. “Todos os judeus que tenho contato o consideram uma pessoa que está abaixo do desprezo”.
Segundo teólogos judeus, sua tradição é mais enraizada na justiça punitiva do Antigo Testamento do que no ato de “dar a outra face” do Novo Testamento, adotando uma abordagem diferente ao perdão.
Sob as diretrizes para o arrependimento judaico (ou teshuvá), quando o homem peca contra Deus, ele pode pedir perdão através da confissão e oração. Mas quando o homem peca contra o homem, o agressor deve receber o perdão da vítima, depois de fazer a restituição.
“Uma vez que a vítima não está mais por perto, isso se torna impossível”, argumentou o rabino Schiff. “E nós temos um indivíduo que estava gritando: ‘Todos os judeus devem morrer’. Quando ele levado sob custódia, continuou gritando insultos antissemitas. Não há a menor indicação de que ele pediria perdão”.

Cristãos da Coreia do Norte estão `desesperados´ por Bíblias e arriscam suas vidas


Os cristãos que possuem cópias das Escrituras tomam cuidado para não serem flagrados e procuram ler a Bíblia escondidos em barcos


Cristãos da Coreia do Norte estão `desesperados´ por Bíblias e arriscam suas vidas
Os cristãos da Coréia do Norte estão tão "desesperados" por uma Bíblia e estão dispostos a arriscar 15 anos em um campo de trabalho forçado ou até mesmo a própria morte para adquirir uma cópia da Palavra de Deus.
As informações são de Rachel Godwin, da World Help, uma organização humanitária cristã que está trabalhando para levar mais de 100 mil Bíblias físicas para o país.
"Ainda há inúmeros crentes nesta nação sombria que estão desesperados por Bíblias", escreveu Godwin em uma coluna para a FoxNews. "Algumas pessoas nunca viram uma cópia das Escrituras em sua vida, mas sabem que fariam qualquer coisa para colocar as mãos em uma".
Godwin contou uma história verídica de um pequeno grupo de cristãos norte-coreanos entrando em um barco de pesca uma manhã e viajando para o centro de um rio para que pudessem ler a Palavra de Deus juntos, longe dos olhos e ouvidos do governo. Eles escondiam a Bíblia embaixo do equipamento de pesca.
"Este é o único lugar onde eles se sentem seguros o suficiente para adorar juntos e estudar a Palavra de Deus", escreveu Godwin. “E mesmo assim, eles estão constantemente em alerta. Se eles forem pegos lendo a Bíblia, eles podem ser sentenciados imediatamente a 15 anos em um campo de trabalho, ou pior. Eles ouviram as histórias sobre o que acontece com as pessoas que são descobertas falando o nome de Jesus”, ressaltou.
"Muitos deles têm familiares e amigos que estão vivendo nos campos agora, ou foram enterrados lá. Mas não há Bíblias suficientes para cada cristão. Mesmo entre os cristãos no barco de pesca, cada cópia se encontra praticamente caindo aos pedaços", acrescentou Godwin.
"Depois de anos sendo cuidadosamente estudados e depois escondidos repetidas vezes, as ligações se soltaram e as páginas começaram a se soltar", escreveu ela. “Muitas das Bíblias têm danos causados ??pela água nessas reuniões matinais no barco. Mas elas ainda são os bens mais valiosos desses cristãos e eles arriscam suas vidas por essas Bíblias”.
Godwin contou como os cristãos receberam novas Bíblias por um representante da World Help, que levou as cópias rasgadas de volta ao hotel e as escondeu. Essas cópias logo desapareceram quando um zelador os encontrou.
"Acontece que ele era um cristão, e sua minúscula igreja doméstica de quatro pessoas orava por Bíblias", escreveu Godwin. Para os cristãos da Coréia do Norte, uma nova Bíblia "é o maior presente que eles poderiam receber", finalizou.

Apoio de evangélicos influencia agenda de Bolsonaro na educação

Bolsonaro visita a igreja de Silas Malafaia, dois dias depois de ser eleito presidente do Brasil
Bolsonaro visita a igreja de Silas Malafaia, dois dias depois de ser eleito presidente do Brasil
(Igor Mello – O Globo) O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), tem priorizado o que considera acenos ao eleitorado evangélico , decisivo para sua vitória nas urnas. Em tramitação na Câmara, o projeto de lei da “ Escola Sem Partido ” — que determina a afixação de cartazes em salas de aula delimitando a atuação dos professores, para coibir suposta “doutrinação” ideológica — será um dos principais focos do governo e de sua base aliada no Congresso.
Além disso, líderes evangélicos que o apoiaram na eleição veem como fundamental a nomeação do futuro ministro da Educação.
Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia é um dos que têm defendido junto ao presidente eleito que o próximo titular da pasta tenha como uma de suas prioridades “varrer da educação brasileira a ideologia esquerdista”. Malafaia tem dito que o presidente eleito se comprometeu a indicar um nome com este perfil. Para lideranças religiosas que apoiaram Bolsonaro, além do novo ministro da Educação, o apoio do governo a pautas como a Escola Sem Partido poderá manter o vínculo do presidente eleito com este eleitorado.
A importância dos evangélicos para a vitória de Bolsonaro é confirmada pelo cruzamento do resultado do segundo turno com dados do Censo de 2010 sobre religião: quanto maior o percentual de evangélicos nos 5.565 municípios brasileiros, maior foi a votação do capitão da reserva.
De maneira inédita, esses eleitores, que costumavam se dividir, optaram majoritariamente por um candidato. Nas 32 cidades com maioria protestante, Bolsonaro recebeu 74,26% dos votos. Esse percentual cai para cerca de 64,2% naquelas com entre 40% e 50% da população formada por evangélicos, e vai despencando conforme essa proporção se reduz. Nos 1.416 municípios onde os membros dessas igrejas somam menos de 10% da população, o presidente eleito teve apenas 28,07% dos votos, contra 71,93% recebidos por Fernando Haddad (PT).
De acordo com o Censo, o país tinha, no começo da década, mais de 42 milhões de evangélicos. Mas estimativas de institutos como o Datafolha mostram que esse público já corresponde a algo em torno de 30% dos brasileiros atualmente, um exército de 60 milhões de pessoas.
Bolsonaro deu simbolismo a seu primeiro compromisso público após o triunfo nas urnas. Na noite de terça-feira, 30 de outubro, fez uma aparição relâmpago no templo sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Tratado como um popstar pelas centenas de presentes ao culto na Penha, na Zona Norte do Rio, foi recebido aos gritos de “mito, mito” e fez um curto discurso de agradecimento, onde passou recados claros.
“Quero agradecer a esse povo de Deus pela confiança depositada em meu nome. O que os senhores podem esperar de mim é uma pessoa comprometida com os valores da família cristã”.
Malafaia tem frequentado a casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, onde o presidente eleito recebe aliados para conversar sobre a montagem do novo governo. O líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, também é esperado para um encontro com o presidente eleito ainda antes da posse. Macedo declarou apoio ao candidato do PSL na última semana do primeiro turno.
Segundo o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, professor da  Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do IBGE, é possível afirmar que foram os evangélicos os responsáveis pela onda bolsonarista que tomou de assalto a política brasileira.
Cruzando os resultados da votação com dados de uma pesquisa do Datafolha, ele chegou a constatação de que Bolsonaro recebeu quase 70% dos votos entre esse eleitorado – o que lhe deu uma vantagem de 11,5 milhões de votos.
Por outro lado, o capitão da reserva perdeu a eleição para Haddad no somatório das outras religiões por uma margem de 837 mil votos. No geral, Bolsonaro obteve uma vantagem de 10,7 milhões de eleitores de vantagem sobre Fernando Haddad.
“Pela primeira vez os evangélicos elegeram um presidente”, garante José Eustáquio. Não só a parcela do eleitorado evangélico cresceu muito, como a diferença para um candidato nunca foi tão grande. Sem dúvida foi suficiente para lhe dar a vitória.
Embora o senso comum por vezes trate as igrejas como currais eleitorais sobre o comando de pastores e políticos a eles associados, especialistas e mesmo lideranças desse meio consideram a análise distante da realidade das congregações.
Embora atuem como formadores de opinião, líderes religiosos teriam uma influência limitada sobre a decisão de voto, muito baseada em valores e dogmas religiosos – mobilizados em temas como a oposição ao aborto e ao casamento LGBT. Recado passado pelo próprio Malafaia, ao lado de Bolsonaro no culto.
“Sabemos que Bolsonaro foi eleito por votos de evangélicos, católicos e tantas religiões”, ressaltou. “Não estamos votando em candidato a Deus. Não estamos votando em alguém que vai fazer graça para evangélicos, isso seria muito mesquinho. Estamos votando em alguém para mudara história da nossa nação. O Estado é laico e tem que ser mesmo. É laico, mas não é laicista. Não é contra a religião, e o povo tem religião”.
A escolha pela congregação de Malafaia não foi ao acaso. Além de encontrar no polêmico pastor um aliado fiel durante toda a campanha, a Assembleia de Deus – vertente pentecostal fragmentada em diversas convenções e igrejas – é a maior denominação evangélica do pais, com mais de 12 milhões de seguidores, segundo o Censo de 2010.
Jair Bolsonaro orando
Jair Bolsonaro orando
O crescimento dos evangélicos, acelerado desde a década de 1980, tem consequências políticas, lembra o sociólogo Ricardo Mariano, professor da USP e autor do livro “Neopentecostais”. Embora tenha havido uma trégua durante os governos Lula, o avanço de pautas progressistas no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF) reanimou o forte antipetismo presente nesse campo religioso desde o pleito de 1989, avalia.
“Tem um antipetismo extremamente forte no segmento evangélico. Isso se deve a disputas políticas travadas entre parlamentares de esquerda e integrantes da bancada evangélica, também com a bancada do PSOL. Isso já há mais de uma década”, ressaltou, destacando os ganhos políticos de parlamentares. “Há 30 anos eles arregimentam os fiéis com base em pânico moral, fake news e, mais recentemente, em discurso de ódio”.
Eustáquio afirma que o ritmo de crescimento dos evangélicos tem sido mais rápido do que ele próprio previa. Em 2010, o demógrafo estimou que os católicos pela primeira vez deixariam de corresponder  a mais de 50% dos brasileiros em 2030, e a população evangélica ultrapassaria a católica até 2040.
“Analisando hoje em dia, vendo outros dados, como esse do Datafolha ou de outras instituições internacionais que fizeram pesquisa nesse período, vejo que esse movimento será mais rápido. O Brasil está passando por uma transição religiosa, com queda dos católicos e aumento de todos os outros segmentos religiosos e daqueles sem religião. Hoje em dia, diria que os católicos devem perder essa maioria até 2022. E os evangélicos como um todo devem passar os católicos até 2032”, finalizou.
Fonte: O Globo

Depois de ameaçar pastora e fiéis, vizinha põe fogo em igreja

Polícia
Polícia
Uma mulher de 44 anos ameaçou a pastora e os fiéis e ateou fogo na placa de entrada de uma igreja evangélica, na noite deste domingo (04), no bairro Vila Alegre, em Três Lagoas, a 323 quilômetros de Campo Grande (MS).
Conforme o boletim de ocorrência, a autora, que mora ao lado da igreja,  ameaçou os fiéis e a pastora dizendo que iria quebrar a igreja e os carros estacionados na rua. Ela disse ainda que enquanto estivesse viva, ninguém daquele templo iria ficar em pé.
A mulher foi contida e retirada do local por seu marido. Horas depois, a suspeita teria saído de sua casa e colocado fogo na placa de entrada da igreja.
A pastora procurou a Delegacia de Polícia Civil para registrar o caso.
Fonte: MídiaMax

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...