quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Justiça decide manter condenações dos Canibais de Garanhuns


Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiram por unanimidade manter as condenações dos ‘Canibais de Garanhuns’, na tarde desta terça-feira (16). O trio foi preso em 2012 pelo homicídio de duas mulheres em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram presos em abril de 2012 após restos mortais de Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, e Giselly Helena da Silva, de 31, serem encontrados no quintal da casa onde eles viviam. Alguns meses depois, o assassinato de Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos, em 2009, no bairro de Rio Doce, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, também foi associado ao trio. A adolescente tinha uma filha, que os três criaram desde então.

Além dos homicídios, Isabel confessou que eles esquartejavam as mulheres, praticavam canibalismo, e também vendiam salgados com a carne das vítimas. O relato foi gravado em vídeo.

As condenações

O júri popular ocorreu em dezembro de 2018, onde foram condenados por homicídios triplamente qualificados, ocultação de cadáver e vilipêndio de cadáver de Alexandra e Giselly. Jorge Beltrão recebeu a pena de 71 anos de prisão. Isabel Cristina pegou 68 anos. Já Bruna Cristina foi condenada a 71 anos e dez meses de prisão. Os advogados de defesa recorreram.

O desembargador Antônio de Melo e Lima, relator do processo em segunda instância, votou nesta terça contra a redução das penas e contra outros argumentos apresentados pelos advogados dos réus.

A única que recebeu redução na pena foi Bruna, agora com condenação de 70 anos e dez meses de prisão.

Jorge, Isabel e Bruna seguem presos, segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). O primeiro cumpre a pena na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Litoral Norte do Estado. Já Isabel e Bruna estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste. Todos os três são considerados com bom comportamento.

(Do JC Interior)

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