quarta-feira, 9 de junho de 2021

GALO PRESO APÓS CANTORIA GANHA LIBERDADE E VOLTA PARA O DONO EM IVAIPORÃ PR


Galo volta para o dono e vai viver em chácara

A história do galo que virou caso de polícia em Ivaiporã viralizou nas redes sociais. A cantoria da ave, que vivia numa casa na área urbana, incomodou os vizinhos, que chamaram a polícia. O galo acabou preso, ou melhor, apreendido, e levado para um local indicado pela Diretoria de Meio Ambiente de Ivaiporã.
O dono do galo, Elcio Antunes da Silva teria cinco dias para retirar o animal ou ele seria doado.
Enquanto isso, na internet os memes e brincadeiras viralizaram.
Depois de passar três dias no xadrez, ou melhor, no galinheiro, o galinho, que ainda é um frango, diz Elcio, finalmente ganhou a liberdade nesta quarta-feira (9).
Vai cantar à vontade numa chácara para onde será levado pelo dono. A reportagem conversou com Elcio no momento em que ele retirava galo acompanhado por funcionários do Meio Ambiente.
A diretora de Meio Ambiente, Denise Kusminski, diz que agora o caso está encerrado.
A torcida é para que o galo não incomode mais ninguém, afinal de contas, agora ele não é mais réu primário.
CBN

Junho Vermelho: Renovias incentiva campanha de doação de sangue

 

 


 

Nesta época do ano, em que as temperaturas são mais baixas, os estoques de bolsas de sangue dos hemocentros do Estado de São Paulo, também costumam cair. Somado a isso, a pandemia também afetou diretamente as doações, já que muita gente ainda tem medo de sair de casa para doar. Por isso, a Renovias está incentivando seus clientes e colaboradores a doar sangue, o que pode contribuir com muitas vidas.

Na área de atuação da Renovias, o Hemocentro da Unicamp, em Campinas, é um dos postos que realiza o trabalho, de segunda-feira a sábado (inclusive feriados), das 7h30 às 15h. Nos Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) da Rodovia Governador Dr. Adhemar Pereira de Barros (SP-340), em que milhares de pessoas transitam diariamente, até o final do mês, mensagens de estímulo aos usuários, para que contribuam com as doações ao Hemocentro, serão veiculadas.

O prédio de controle do Pedágio de Jaguariúna, durante todo este mês também estará iluminado de vermelho para chamar a atenção dos clientes que passarem pelo local. A Renovias vem estimulando a adesão à campanha em seu site: www.renovias.com.br e também em mensagens aos colaboradores.

Com o apoio da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), as concessionárias integrantes do Programa de Concessões Rodoviárias se mobilizam para estimular a campanha da Fundação Pró-Sangue para divulgar a importância deste gesto.

O junho vermelho é um movimento criado em 2015 pelo Ministério da Saúde, para reforçar para a população de que doar sangue é um ato de amor ao próximo e cuidado com a vida. Cabe ressaltar que os hemocentros e postos de coleta do Estado oferecem um ambiente seguro para que a doação de sangue seja realizada neste momento de pandemia.

Os profissionais de saúde fazem uma checagem no atendimento preliminar para saber se a pessoa está apta a doar sangue. Quem tomou vacina da gripe ou da Covid-19 precisa esperar 48 horas para poder doar sangue. É importante citar essas informações durante o atendimento no hemocentro.

 

 

SERVIÇO

Posto Unicamp - Hemocentro

Rua Carlos Chagas, 480, Cidade Universitária, “Zeferino Vaz”, Barão Geraldo – Campinas – SP

Telefone: 0800 722 8432 / (19) 3521-8705

Atendimento de segunda-feira a sábado (inclusive feriados), das 7h30 às 15h

 

COMO SABER SE EU POSSO DOAR?

- Estar com boa saúde

- Ter entre 18 e 69 anos

- Pesar no mínimo 50 kg

- Estar descansado e alimentado

- Apresentar documento original

 

O Sistema de Atendimento aos Usuários (SAU) da Renovias está à disposição 24 horas por dia aos motoristas. Para acioná-lo, basta ligar 0800 055 9696 ou usar um dos fones de emergência, implantados a cada quilômetro. Dicas de segurança nas rodovias e condições antecipadas do tráfego podem ser obtidas pelo site www.renovias.com.br.

A malha viária da Renovias liga Campinas, Circuito das Águas e sul de Minas: SP-340 (Campinas/Mococa), SP-342 (Mogi Guaçu/Águas da Prata), SP-344 (Aguaí/Vargem Grande do Sul), SP-350 (Casa Branca/São José do Rio Pardo) e SP-215 (Vargem Grande do Sul/Casa Branca), com extensão de 345,6 quilômetros. A concessionária administra as rodovias através do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo.

Conselho de Ética da Câmara vota pela cassação da deputada Flordelis

 O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu votou pela cassação do mandato da deputada Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ), acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em 2019.


A decisão, por 16 votos a 1, foi tomada durante uma audiência de duas horas na tarde desta terça-feira (8). 

Os deputados aprovaram o relatório do deputado Alexandre Leite (DEM-MG), apresentado em 1º de junho. 

Flordelis terá cinco dias úteis para recorrer da decisão, caso desejar. Após o recurso, o processo segue para o plenário da Câmara, onde a maioria absoluta dos deputados - 257 dos 513 parlamentares - precisa concordar com a perda ou manutenção do mandato. Ainda não há data para a votação em plenário. 

A deputada foi indiciada pela polícia e denunciada por homicídio triplamente qualificado, sendo motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa do marido Anderson do Carmo. A parlamentar também responde por falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. 

Durante a audiência, Flordelis pediu aos parlamentares um “julgamento digno” e voltou a alegar ser inocente da morte do pastor Anderson do Carmo em 16 de junho de 2019, atingido por mais de 30 tiros na garagem da casa onde morava com a deputada e os filhos. 

“Mesmo que não acreditem em mim e na minha inocência, peço que me permitam um julgamento digno. Eu não matei meu marido, eu não matei ou mandei matar o pastor Anderson do Carmo”, disse Flordelis.

Processo de cassação

O deputado Alexandre Leite, relator do processo contra Flordelis no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, pediu a cassação da parlamentar durante a leitura do voto na última terça-feira (1º). 

“O que a gente percebe é que essa versão de pessoa generosa, afetuosa, religiosa, altruísta [de Flordelis], foi descortinada para dar lugar a uma personalidade desvirtuada, perigosa e manipuladora. E, por isso, voto pela perda do mandato da deputada, tendo em vista que a representada tem um modo de vida inclinado para práticas de conduta não condizentes com o que se espera de um representante do povo”, diz um trecho do voto do deputado Alexandre Leite. 

Até o momento, Flordelis não foi presa por causa da imunidade parlamentar. A deputada, porém, é monitorada por uma tornozeleira eletrônica.

De olho nos equipamentos médico-hospitalares

 


Software nascido na Unicamp auxilia gerenciamento de parque tecnológico na maior rede de hospitais universitários do Brasil

Texto: Ana Paula Palazi | Fotos: Pedro Amatuzzi e Comunicação/Hucam-Ufes 

O primeiro rascunho do GETS foi feito num pedaço de papel. A sigla é a abreviação de Gerenciamento de Tecnologia para a Saúde. Esse é o nome do software web criado na Unicamp que tem ajudado hospitais espalhados pelo país a acompanharem o dia a dia de milhares de equipamentos médico-hospitalares. Um trabalho interno de pouca visibilidade, mas muito importante para a população, que ganhou destaque com o aumento do uso de dispositivos de suporte à vida durante a pandemia.

O sistema foi licenciado pela Inova Unicamp para a maior rede de hospitais universitários públicos do Brasil em 2020. Cada um dos 40 centros de referência de média e de alta complexidade do SUS filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), empresa pública vinculada ao Ministério da Educação (MEC), recebeu um contrato. O documento prevê a licença de uso do software sem custo para a unidade por uma década. No Laboratório Nacional para Gerenciamento de Tecnologia para Saúde (LNGTS), do Centro de Engenharia Biomédica (CEB) da UNICAMP, uma equipe enxuta coordenada pelo professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), José Wilson Magalhães Bassani, ainda vai desenvolver complementos que incluem um canal exclusivo de atendimento, materiais para o treinamento de equipes e relatórios de suporte num outro contrato firmado com a Ebserh.

José Wilson Magalhães Bassani, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp.

Breve histórico 

Cientista da Computação e doutor em Engenharia Elétrica formado pela Universidade Estadual de Campinas, Bassani foi o responsável pela concepção do projeto do GETS. Era o início dos anos 2000, quando ele começou a desenhar os primeiros gráficos que, anos mais tarde, seriam instantaneamente produzidos por uma rede de computadores montada na Unicamp. 

A preocupação do professor, já naquela época, era ter dados e informações confiáveis que pudessem facilitar o trabalho de engenheiros clínicos recém-graduados e auxiliar na tomada de decisão de gestores. “Se alguém chamasse para explicar o que estava acontecendo com os equipamentos do Hospital de Clínicas da Unicamp, queria que as respostas estivessem à mão”, lembra. 

A ideia foi padronizar a nomenclatura dos equipamentos odonto-médico-hospitalares, algo que não existia, e depositar tudo numa base centralizada a partir de um modelo matemático que permitisse uma visão geral do parque tecnológico de saúde. Uma espécie de “ficha corrida” das máquinas. 

No entanto, a programação do sistema e o desenvolvimento do software esbarrariam nas limitações técnicas da época. O GETS só viria a funcionar da forma como seus inventores imaginaram dez anos depois, em 2010, com o apoio da engenheira clínica com mestrado na área de Engenharia Biomédica pela FEEC, Ana Cristina Bottura Eboli, e do analista de sistemas, Éder Trevisoli da Silva.

Robusto e eficiente

Eng. Gustavo de Castro Vivas, chefe do setor de Engenharia Clínica do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam/Ufes), de Vitória. A unidade gerencia 3 mil equipamentos com o software GETS.

“O GETS nos trouxe controle, padronização e a possibilidade de obter informações rápidas para a tomada de decisões estratégicas no hospital que visam, por exemplo, a aquisição de novas tecnologias e a viabilidade de manutenção dos equipamentos”, conta o engenheiro Gustavo de Castro Vivas que usa o software desde 2018. Ele é chefe do setor de Engenharia Clínica do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (HUCAM), ligado à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). 

Vivas integrou a equipe de engenheiros que analisou uma série de sistemas de gerenciamento disponíveis no mercado para definir a melhor solução que atendesse aos hospitais da rede Ebserh. Ele conta que o fato do GETS ser um sistema sem custos e que já recebeu investimentos do Ministério da Saúde pesou positivamente, mas o que definiu a escolha pela ferramenta desenvolvida na Unicamp foi a robustez do sistema. “O GETS possuía a maioria dos critérios e dos requisitos técnicos exigidos pelo nosso grupo de trabalho”. 

O software é alimentado com informações passadas pelas equipes de engenharia clínica dos hospitais a partir das ordens de serviço de manutenção das máquinas. Os dados possibilitam gerar um inventário padronizado e de forma integrada dos equipamentos disponíveis em cada unidade de saúde, além de mostrar as condições em que eles se encontram. Com isso, as instituições conseguem trabalhar com mais eficiência. 

Aproximadamente 3 mil máquinas que vão de tomógrafos a respiradores são gerenciadas pela ferramenta só no Hospital Universitário da capital Vitória. O número representa cerca de 50 milhões de reais em ativos e bens patrimoniais da União, segundo Vivas. Todos os meses o HUCAM deposita em torno de 400 novas ordens de serviço de manutenção corretiva e preventiva que vão alimentar a base de dados e fornecer importantes informações. 

Redução de filas no SUS

Com a ferramenta GETS, as equipes conseguem identificar equipamentos que apresentam alto índice de falhas e excessivo gasto com manutenção. O software padroniza a nomenclatura de equipamentos – trabalho feito pelo engenheiro Paulo Roberto Martinuzzi Pedro, do CEB – e procedimentos de Engenharia Clínica. Os dados são usados para ranquear as máquinas pelo histórico e definir, quando necessário, quais as principais candidatas à substituição. Sem o software, o trabalho seria demorado e exaustivo, como comenta Vivas. “Eu teria que analisar um a um o histórico de três mil equipamentos, com o GETS o relatório é gerado instantaneamente”.

É economia de dinheiro público e maior agilidade no conserto, destaca a engenheira Ana Cristina Bottura Eboli. “A rapidez no conserto significa mais pacientes sendo atendidos. Para um hospital particular é lucro que entra, para um hospital público é menos filas no SUS”. Bottura é co-inventora do software e responsável por definições de requisitos de implantação, pelo atendimento aos hospitais e treinamento para uso da ferramenta. Enquanto o companheiro de trabalho, Éder, também co-inventor, é responsável pelo desenvolvimento de software e manutenção da tecnologia envolvida no GETS. 

Ana explica que, com o tempo e o fluxo contínuo de dados, o sistema ganha assertividade podendo gerar previsões além de indicar o tempo médio de resposta das assistências técnicas. É possível saber, entre outras coisas, qual o tipo de equipamento mais efetivo e ideal para uma determinada região cruzando os dados e comparando históricos. “Às vezes você está numa cidadezinha do interior que não tem empresas de manutenção como em São Paulo e isso impacta no atendimento”, comenta Bottura. 

O GETS também tem a função de gerar alertas. A análise dos dados fornecidos pelo sistema direcionou, por exemplo, a compra de 40 novos respiradores pelo Hospital de Clínicas da Unicamp, em 2019, quando ainda não se falava em pandemia de coronavírus. O sistema já acusava a sobrecarga desses equipamentos em períodos de aumento das doenças respiratórias como no inverno.

Outra função do GETS está na detecção de falhas humanas que podem direcionar o tipo de treinamento e atualização que a equipe técnica precisa, podendo direcionar a adoção de medidas e reduzir outros custos do processo. “Quando nós olhamos a base de dados de todos os hospitais, conseguimos ver quem está saindo fora da curva com números estranhos para cima ou para baixo”, diz Bottura.  

Mais controle e menos filas: Software da Unicamp auxilia na redução de tempo e custos em manutenções preventivas e corretivas de equipamentos médico-hospitalares.
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Ferramenta de pesquisa e ensino

A questão do ensino e da pesquisa também são conceitos muito presentes no GETS desde sua criação. “Nosso software é licenciado gratuitamente para os hospitais públicos e o que nós estamos ganhando com isso é um grande banco de informações”, comenta Bassani. Além de extrair dados e responder a perguntas relevantes, é possível desenvolver outras pesquisas a partir das informações reveladas pelo GETS, publicar resultados de análises científicas e formar estudantes. “A Universidade e a sociedade ganham muito com isso”, diz o professor.

Atualmente, 52 mil equipamentos estão cadastrados no GETS. São 180 mil ordens de serviço já registradas desde 2010 quando o sistema começou a funcionar. A previsão é de que essa base alcance 120 mil máquinas até o final do ano, com o inventário dos 40 hospitais da rede Ebserh. Apesar de alto, o número ainda está muito aquém do projetado por Bassani: “Ainda quero ver o sistema com mais de mil hospitais”, afirma.

A lista de espera de unidades e secretarias de saúde interessadas em firmar um contrato com a Unicamp para receber a licença cresceu durante a pandemia. Só que o avanço tão sonhado por seus inventores esbarra num problema de estrutura que depende da manutenção do investimento público, seja em bolsas de pesquisa ou na contratação efetiva de profissionais. “Para crescer mais rápido, precisamos de mais gente na equipe”, completa Bottura. 

Participe do Prêmio Inventores

Com o objetivo de homenagear alunos, ex-alunos, pesquisadores e docentes envolvidos em atividades de proteção e transferência de tecnologia da Unicamp, a Agência de Inovação da Unicamp realiza anualmente o Prêmio Inventores, que neste ano será no formato webinar.

Durante o evento, é possível conhecer mais sobre outras inovações e participar das sessões de perguntas e respostas com o público. Entre os conteúdos, vamos abordar assuntos como oportunidades de negócios para softwares, conhecer algumas tecnologias da Unicamp absorvidas pelo mercado, sobre a proteção da propriedade intelectual e muito mais. Confira a programação completa aqui.

O evento acontece durante um dia inteiro. É possível assistir às mesas e aos blocos de interesse acessando o mesmo link para qualquer horário, que será enviado por e-mail após a inscrição.

Fique por dentro das novidades e inovações da Unicamp. Inscreva-se e participe!

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