O parlamentar que foi o preletor da noite usou a lei para lembrar que o local de culto é protegido pela lei e que as manifestantes feriram o código penal. “Toda vez que indivíduos adentram o local de culto, seja onde for, e atentam sem pudor contra nossos princípios, ferem nossos direitos”, escreveu.
As jovens Joana Palhares, de 18 anos, e Yunka Mihura, de 20, foram retiradas pela Polícia Militar e depois de serem levadas à delegacia passaram a afirmar que foram agredidas pelos guardas, mas Feliciano disse que elas chutaram os policiais.
Antes delas serem retiradas do local, Feliciano pediu cautela aos guardas, pois sabia que os ativistas alegam agressão física nesses casos. Não é a primeira vez que o pastor, que como deputado é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, precisa parar o culto para pedir que a PM retire manifestantes do local.
Com tantos casos de prisão pela violação do local de culto, Marco Feliciano já consegue entender o que acontece por trás desses atos. “Alguém está por trás disto usando estes indivíduos como massa de manobra para tentar desestabilizar a ordem. Já detectamos em vários lugares que tais ‘ativistas’ são insuflados por professores e por partidos políticos. Ganham dinheiro para isto”.
Não intimidado com a repercussão do caso, Feliciano diz que isso só acontece com os evangélicos porque “somos pacatos”, mas deixa um alerta: “não somos trouxas” prometendo chamar a lei sempre que for necessário.
“Fazem isso contra evangélicos porque somos pacatos, de paz, mas não somos trouxas! A lei será empregada sempre que ferirem nosso direito”, garante.