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Um ex-muçulmano egípcio foi preso e torturado após se converter a Cristo. Milagrosamente, escapou de ser morto por animais ferozes, num relato que lembra a história bíblica do profeta Daniel.
Segundo foi noticiado pela Christian Today, o advogado egípcio Majed El Shafie entregou sua vida a Cristo depois de ser evangelizado por um amigo e estudar a Bíblia com ele. El Shafie era um homem influente em sua comunidade. Nascido e criado em família muçulmana, após sua conversão foi proibido de advogar e acabou preso por apostasia. Enviado para Abu Zaabel, no Cairo, passou meses na penitenciária conhecida como “Inferno na Terra”.
Enquanto estava na prisão, El Shafie foi submetido a várias formas de tortura, incluindo ser espancado, queimado, cortado e amarrado a uma cruz por dois dias inteiros. O tempo todo, seus agressores exigiam que confessasse quem eram os cristãos com quem ele se reunia.
Certo dia, durante uma sessão de tortura, cães ferozes foram colocados pelos guardas na sala onde ele estava. O advogado temeu ser devorado vivo, pois os animais estavam famintos, mas permaneceu em oração e viu uma cena que lembra a história bíblica de Daniel na Cova dos Leões. Os cães ficaram calmos e sentaram perto de El Shafie, sem feri-lo. Seus captores ficaram irritados e trouxeram outros cães, mas aconteceu a mesma coisa.
No quarto dia de sua tortura, o ex-muçulmano decidiu confessar: “Eu vou dizer quem é o nosso líder, e se vocês puderem pegá-lo, ele poderá dizer os nomes de todos os membros. O nome do nosso líder é Jesus Cristo”. Isso deixou os guardas ainda mais nervosos.
Apanhou tanto que, dias depois, foi levado para um hospital para se recuperar de seus ferimentos. Desidratado por ter ficado dias sem comida nem água, conta que recebeu uma visita de Jesus, que lhe ofereceu água.
Foi quando soube que tinha sido condenado à morte. Com a ajuda de amigos, ele conseguiu fugir para Israel. De lá, foi para o Canadá, onde foi aceito como refugiado. Estou teologia e se tornou pastor. Há anos vem trabalhado para ajudar os cristãos perseguidos. Fundou a One Free World International uma ONG que luta pelos direitos humanos, sobretudo a liberdade religiosa.
“Nossos inimigos têm um exército muito forte, tem armas muito fortes, mas nós temos o Senhor Todo-Poderoso. Eles podem matar o sonhador, mas ninguém pode matar o sonho”, ensina.
Recentemente, recebeu o prêmio “Raoul Wallenberg Citation for Moral Courage”. Quando dá seu testemunho, menciona a história dos cães. “Eles são treinados para ouvir seus mestres, mas não há maior mestre que o Senhor Jesus Cristo”, comemora.
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, fala à imprensa após encontro com o presidente François Hollande, em Paris, na sexta (15) (Foto: Thomas Samson/AFP)
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, disse na sexta (15) que o autor do atentado emNice“sem dúvida tem ligações com o islamismo radical”. Ele falou sobre o assunto durante participação em um jornal do canal de TV France 2. O homem, identificado por fontes da polícia francesa como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, de 31 anos, era da cidade tunisiana de Msaken, segundo a Reuters.
O primeiro-ministro disse na entrevista que a França irá ganhar a guerra contra o terrorismo, mas admitiu temer que “novas réplicas aconteçam”.
“Os terroristas procuram nos dividir”, prosseguiu, criticando políticos que “não estão à altura do momento”, sem no entanto deixar claro a quem se referia.
Valls também voltou a dizer que não houve falha de segurança e destacou que “quinze planos de atentados foram frustrados nos últimos três anos, incluindo um particularmente importante na primavera”.
Ele assegurou que a coalizão internacional que combate o Estado Islâmico será reforçada, promessa feita na quinta pelo presidente François Hollande em seu pronunciamento na TV.
Segundo Valls, na próxima semana haverá uma reunião “muito importante” em Washington, nos EUA, da qual participará o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian. “Vamos reforçar a capacidade da coalizão G1
Conheça algumas contradições de Bianca Toledo, que põem à prova as diversas versões dela sobre um único fato.
No ultimo dia 05 de julho, deste ano de 2016, Bianca Toledo, sub-celebridade evangélica extremamente controversa, publicou um vídeo em suas redes sociais, onde comunicava ao público um suposto ato de pedofilia contra seu filho, que teria sido cometido pelo seu atual marido, o pastor Felipe Heiderich. Neste vídeo, Toledo afirma que havia descoberto o suposto abuso e que, neste interín, seu marido haveria “confessado” ser homossexual na ativa, além de também narrar que ele, Felipe Heiderich, haveria tentado se matar, depois de descoberto na suposta prática do ato contra o menor.
Após a publicação do vídeo, muito especulou-se sobre a veracidade destas informações, inclusive por Bianca, que ao invés de estar com seu filho que, supostamente teria sido abusado, dedicou-se e vêm se dedicando, quase 24 horas, as redes sociais e à declarações na imprensa, defendendo sua versão, além de realizar articulações e contatos com outros líderes evangélicos, em busca de apoio contra Felipe, o seu marido.
Resolvi selecionar aqui algumas, das milhares contradições do caso:
1) Bianca diz, no vídeo, já ter anulado o casamento com Felipe Heiderich – É mentira! Não houve anulação alguma na justiça deste matrimônio, a não ser que tenha sido anulado na cabeça e memória de Bianca Toledo;
2) Como que, uma mãe, sabendo que seu filho de 05 anos, está sendo abusado sexualmente por seu companheiro e ainda têm uma “calma sobrenatural” ainda para “reunir provas” e ter a frieza de saber o momento certo de sair de casa?
3) Já que Bianca afirma que o menor vinha sofrendo abusos há aproximadamente 03 anos, como declarou amplamente à diversos veículos de imprensa, como ela não percebeu os sinais psicológicos da criança ou não observou as partes íntimas? Estaria Bianca mentindo ou sempre foi uma mãe ausente e que nunca se importou com seu filho?
4) No meio do suposto “furacão”, Bianca demonstra, mais uma vez, uma calma “surreal”, gravando um vídeo monólogo com técnicas dignas de atores globais; Como é possível alguém que têm um filho que, em tese, teria sofrido abuso, e ainda consegue ter pensamentos de gravar um vídeo explicando “tudo” em sua versão, pausadamente, de forma fria? Ao final do vídeo, um choro aparentemente artificial.
5) Por que um líder de ministério bem sucedido confessaria, para uma pessoa que visivelmente quer destruí-lo, ser homossexual? Será que Felipe quis armar Bianca contra si mesmo? E detalhe: Segundo Bianca Toledo, Felipe (o seu marido), teria confessado o ato de pedofilia e assumido, para Bianca, sua personalidade homossexual.
6) Bianca disse que suas empregadas e babá da criança teriam relatado comportamento estranho de seu marido com a criança, mas que demitiu à todos confiando em Heiderich. Criança que sofre violência sexual dá sinais.
7) Bianca diz que Felipe usava desculpas para não manter relações íntimas com ela; então, ela teria marcado médico para ele. Supostamente, na versão de Toledo, seu marido teria ido à consulta e, ao chegar em casa, teria dito estar com uma grave doença. Bianca teria “desconfiado” em então ligado para o médico/médica que atendera Felipe, e esta, supostamente, teria contado tudo para Bianca, revelando inclusive que ele sofria de dupla personalidade e era homossexual. Isso era médica ou psicóloga? Independente, é crime o médico revelar questões de foro íntimo a terceiros, sem autorização do paciente.
8) “Quando desconfiei, peguei meu filho e fui conversar com ele de forma lúdica, a fim de que ele me contasse algo”; Bianca agora é psicóloga? A polícia aceita diagnósticos e conclusões de uma pessoa que não têm formação na área psicológica? Até onde sabemos, isto é exercício ilegal da profissão, crime! Onde estão o Ministério Público e o Conselho regional de Psicologia?
9) Bianca não teria autorizado exame de corpo e delito na criança; teria permitido apenas avaliações psicológicas; (informação fornecida por fonte no órgão competente). Por que será?
Carta de desligação de Felipe Heiderich do ministério de Dallas, Texas - USA
O assunto vêm sendo abordado pelos principais jornais de tv, impressos e internet, tomando proporções internacionais. As incoerências da versão de Bianca não param por aí. Em entrevista ao jornal O Globo, deste sábado, 09/07/2016, Bianca Toledo disse que Felipe foi desligado de um ministério com pouca expressão, em Dallas, TX, no qual ele se filiou em janeiro e, do qual, ela diz fazer parte há 05 anos. Sou eu que não sei contar ou, há 05 anos atrás, Bianca estava saindo do hospital para ter um longo período de repouso em casa? Estamos falando do ano de 2011. Outro ponto dentro deste assunto de Dallas: Por que a data da exclusão dele do ministério de Dallas se deu em 17 de junho e Bianca levou quase 14 dias pra tomar uma atitude e solicitar medidas protetivas? Felipe não oferecia ameaça então? Ora, mas não era ele o “molestador” de criança de 05 anos? Penso que calma parece ser algo peculiar a senhora Bianca Toledo... ou frieza; que outros interesses Bianca teria em gravar um vídeo para desconstruir a imagem de seu atual marido? O que será que Felipe sabe e, que para Bianca, não é interessante que venha à público?
Quando se divorciou de Renato Pimentel, pai de seu filho, em 2012, Bianca realizou o mesmo tipo de campanha para desconstrução da imagem de seu ex-marido, com objetivo de torna-lo pessoa com palavra sem credibilidade, e houve uma batalha jurídica, comprovada em históricos das rede sociais, onde Bianca fez e conseguiu impedir Pimentel de conviver e de visitar seu filho, através de facetas jurídicas arquitetadas por seus advogados, tendo sucesso, dificultando Pimentel, inclusive, de conseguir emprego, acarretando falta de pagamento de pensão.
Ainda falando de Renato Pimentel, o mesmo mostrou sobriedade e ponderação, quando questionado sobre os fatos ocorridos com seu filho. Em outras palavras, disse que conhecendo a ex-esposa que têm, preferia ouvir primeiro a versão de Heiderich, antes de emitir opinião sobre o assunto, pois também foi vítima da maledicência de sua ex-mulher e até hoje sofre com o ocorrido.
Para o pastor e psiquiatra forense José Augusto, “Bianca é uma pessoa obviamente manipuladora, e não se sabe o nível de manipulação até onde ela pode ir, além de ela ser de uma maturidade envaidecida e narcisista extrema, e ela faz aquele gênero manso que torna a maioria das pessoas confundidas, além de ser uma controversa figura que busca uma certa sutileza em sua manifestação.”
Um dos líderes da Igreja Batista da Lagoinha, pastor Felippe Valadão, divulgou áudio orientando os pastores de sua igreja e membros a não tomarem partido de Bianca Toledo e permanecerem neutros, até que se esclareçam os fatos. Outras autoridades evangélicas adotaram a mesma medida de precaução, devido ao histórico conhecido da pseudo-pastora missionária. A Rede Super de Televisão, que pertence a Igreja Batista da Lagoinha, cancelou todos os programas de Bianca Toledo em sua grade, em razão do escândalo.
O pastor Felipe Heiderich teve sua prisão revogada na última sexta-feira, 08/07/2016, pelo mesmo juiz que havia determinado sua prisão.
Nota importante: A assessoria de Bianca Toledo foi procurada, mas se recusou a falar comigo até o fechamento desta matéria.
Já a família de Felipe Heiderich, na pessoa do Jones Heiderich Filho, primo de Felipe, disse que tudo que tinha para dizer foi dito no passado, afirmou que não é inimigo do primo e pediu que não entrassemos mais em contato sobre este tema.
Renato Pimentel não foi localizado.
Atualização: 15:32 - 13/07/2016
Assista pronunciamento de pastor Felipe Heiderich gravado há alguns minutos atrás, sobre tudo:
O bispo Rogério Formigoni, da Igreja Universal do Reino de Deus, que prega no suntuoso Templo de Salomão, em São Paulo, não economizou em um dos pedidos de doação durante um dos cultos do local. Em um vídeo que circula na internet, Rogério pede “esse carro, essa porcaria” que os fiéis têm em casa. “Pega esse carro, essa moto, esse caminhão. Pega isso, coloca no altar, sacrifica, que, em breve, você vai ter dinheiro para comprar uma Lamborghini. Se não quiser a Lamborghini, vai ter dinheiro para comprar o que quiser”, disse o pastor. Rogério também não está preocupado se a pessoa acabou de adquirir o veículo. “Acabei de comprar, mas dá! Dá confiando, dá crendo, dá porque Deus está te chamando”, afirma. O bispo ainda ensina todos os passos para que os fiéis façam a doação à Universal. “Pega esse carro, essa porcaria, essa lata de R$ 50 mil, R$ 100 mi, R$ 600 mil e doa. No fim da reunião, tem o pastor Antônio que vai te dar o termo para você transferir. Hoje, você vai embora de táxi, vai de ônibus, vai a pé. Segunda-feira, você vai pegar o valor desse carro e colocar no altar de bronze. Depois, você vai ter dinheiro para comprar à vista”, disse. "Chega uma hora que você tem que fazer um sacrifício que tem que mexer com você para mexer com Deus. Tem gente que aposta no pôquer e você não tem coragem de apostar no altar", completou Rogério. Não é crime pedir doações, no entanto, se algum dos fiéis se sentir coagido a entregar algum bem, é possível entrar na Justiça e pedir a restituição, além de danos morais e materiais. Em 2010, a Universal perdeu um processo e condenou a igreja a devolver um carro a uma mulher, após prometer que, se agisse dessa forma, o filho dela estaria curado de uma doença, o que não ocorreu. Remoção de vídeo A igreja Universal solicitou que o vídeo fosse removido, alegando o uso indevido de imagem, o que fere as leis que regem sobre direitos autorais. A notícia já havia se espalhado e centenas de sites e blogs de notícias gospel já tinham publicado o vídeo que parou de funcionar, o que impossibilitou a propagação. Confira o vídeo abaixo: Fonte: Metrópoles
O presidente russo, Vladimir Putin assinou uma lei na semana passada como medida de punir qualquer tipo de evangelização religiosa que seja feita fora das igrejas. Tal ato tem sido classificado como “um dos movimentos mais restritivos da história pós-soviética".
"Esta nova situação tem muita semelhança com a União Soviética, em 1929. Naquela época , a confissão de fé era permitida apenas na igreja", disse Hannu Haukka, presidente da grande comissão de mídia ao “National Religious Broadcasters”.
"Em termos práticos, estamos de volta na mesma situação. Essas leis anti-terroristas estão ficando como algumas das leis mais restritivas na história pós-soviética", comentou.
A lei, que supostamente seria dirigida contra a propagação do terrorismo e do extremismo, também foi aprovada pela Alta Câmara do Parlamento Russo. O movimento bloqueia a partilha de fé em qualquer lugar que não seja uma casa sancionada pelo governo de culto.
O site “Charisma News” informou que milhares de igrejas na Rússia estão se unindo em oração e jejum contra a medida, com base em informações compartilhadas por Haukka. "A igreja está chocada com a notícia da nova lei. Cerca de 7 mil igrejas evangélicas estão em jejum e oração no momento sobre a notícia", disse Haukka.
Outro site, o “The Christian Post”, informou no início deste mês que vários grupos cristãos na Rússia se manifestaram contra as medidas, afirmando que é quase "impossível" que os cristãos possam cumprir os requisitos.
"Se esta legislação for aprovada, a situação religiosa no país vai se complicar consideravelmente e muitos crentes vão se encontrar em estado de exílio e sujeito a represálias por causa de sua fé", disse o porta-vez de um dos grupos de cristãos antes da assinatura de Putin.
A nova lei também impede que os missionários estrangeiros falem em igrejas, a menos que eles tenham uma autorização de trabalho por parte das autoridades russas. Qualquer tipo de discussão sobre Deus com os não-crentes seria considerado uma atividade missionária e por isso punível por lei. Além disso, não serão permitidas atividades religiosas, mesmo em casas particulares.
"Isso pode parar a atividade missionária de qualquer pessoa, exceto os representantes, organizações e grupos registrados. Será necessário que todo missionário tenha documentos com informações específicas, provando ligações a um grupo religioso registrado pelo governo", disse Joel Griffith da Associação Evangelística 'Slavic' à agência 'Mission Network News'.
Além disso, qualquer pessoa de 14 anos de idade que seja encontrada pregando, estará sujeita a processo e cada cidadão será obrigado a informar a atividade religiosa às autoridades, ou enfrentar uma punição. Haukka pediu aos cristãos ao redor do mundo para participar da oração pelas igrejas russas pelo fato deles enfrentarem um tempo tão desfavorável.
"A Rússia está nos cercando de uma maneira horrível. A nova lei está em total conflito com o propósito e a tarefa dada à igreja pelo Senhor. A lei irá enviar a igreja de volta à perseguição comunista da era soviética", disse.
"Mesmo em uma casa particular, a adoração e a oração só serão permitidas se não houver incrédulos presentes", descreve a organização cristão 'Fundo Barnabé'. "As igrejas também serão consideradas responsáveis ??pelas atividades de seus membros. Assim, se, por exemplo, um membro da igreja mencionar sua fé em uma conversa com um colega de trabalho, não só o membro da igreja, mas também a própria igreja dele poderão ser punidos ..."
Os infratores podem ser multados em até 780 dólares (para o indivíduo) ou 15.500 dólares (para uma organização). Os missionários estrangeiros poderão enfrentar a deportação, caso violem a lei e / ou falem em igrejas sem uma autorização do governo.
"[Conforme a lei] É obrigação de cada crente, ter uma autorização especial para compartilhar suas crenças, bem como distribuir literaturas e materiais religiosos fora dos locais de culto e estruturas utilizadas. Isso não é só absurdo e ofensivo, mas também cria uma base para a perseguição em massa de crentes, pela violação dessas disposições", afirma a carta.
O Fundo Barnabé acredita que a lei é simplesmente está "usando a desculpa da legislação anti-terrorista para reprimir quaisquer outras igrejas que não sejam filiadas à Igreja Ortodoxa Russa - que está intimamente ligada ao nacionalismo russo".
Griffith diz que, neste ponto, não há como dizer como a lei será aplicada. Os cristãos estão orando para que o texto da legislação seja alterada ou que ela revogada.
Em 4 de Julho de 2016, a Justiça do RJ derrubou, por inconstitucional, a Lei Estadual nº. 4.295, de 24 de março de 2004, de autoria do ex-Deputado Antônio Pedregal, da Assembleia de Deus, que autorizava que as igrejas fizessem encontros de jovens e outros eventos usando os prédios das escolas públicas, alegando que contraria a laicidade estatal ao permitir que religiosos usassem a estrutura de prédios públicos para celebrações e encontros.
O julgamento, por maioria, aconteceu na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº. 0061223-27.2015.8.19.0000, distribuída para o Desembargador Relator Gabriel Zéfiro, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Ficaram vencidos os desembargadores Nagib Slaibi Filho, Bernardo Moreira Garcez Neto, Carlos Eduardo Rosa da Fonseca Passos e Antônio Eduardo Ferreira Duarte, que julgavam improcedente o pedido, mas o que prevaleceu, por 16 votos X 4 dos desembargadores votantes, foi a remoção deste privilégio às organizações religiosas.
A ação foi proposta pelo Procurador Geral de Justiça Marfan Martins Vieira, atendendo representação aviada pelo escritor e jornalista Eduardo Banks. Esta é a quarta lei que Banks derruba por intermédio do Ministério Público, em menos de um ano; uma delas foi a lei que obrigava as bibliotecas a terem exemplares da Bíblia em seus acervos.
Na representação ofertada perante o MP, o escritor Eduardo Banks argumentou que a lei, por ser de autoria de um parlamentar, violava a Separação dos Poderes da República, já que somente o Poder Executivo pode legislar sobre a destinação e as atividades a serem desenvolvidas nas escolas públicas, e também que a lei invertia o princípio da laicidade estatal, pois é o Estado quem pode, eventualmente, se socorrer da infra-estrutura das igrejas para atender à população em caso de necessidade: "Ao se 'autorizar' os diretores das escolas públicas estaduais a cederem espaço para encontros de grupos religiosos, é o interesse público o que está sendo submetido ao interesse privado, como se o Estado do Rio de Janeiro tivesse se tornado agente colaborador das igrejas, para satisfazer seus inconfessáveis objetivos proselitistas", disse o escritor, e ainda que "as igrejas (católica e protestantes) já têm seus templos e salões paroquiais para celebrar encontros de casais, jovens e adolescentes; não precisam recorrer às escolas públicas para satisfazer suas finalidades pastorais".
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro acatou os argumentos de Banks, e derrubou a Lei Estadual nº. 4.295/2004 sob justificativa da mesma ter violado os artigos 7º, 112, § 1º., inciso II, alínea d e 145, incisos II e VI, todos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, que tratam da reserva de poder para o Governador do Estado apresentar projetos que tratem da organização e funcionamento das escolas públicas e demais órgãos do Executivo.
A lei tinha sido, inclusive, vetada pela governadora Rosinha Garotinho, mas a Assembleia Legislativa derrubou o veto e o presidente da ALERJ, deputado Jorge Picciani, promulgou a lei.