quinta-feira, 7 de maio de 2020

Cinco sinais de que a sua ansiedade em relação ao coronavírus ficou séria


 da CNN
Ansiedade causada pelo coronavírus pode prejudicar sua saúde

Ansiedade causada pelo coronavírus pode prejudicar sua saúde

Foto: Shutterstock
Lockdowns obrigatórios. Isolamento de amigos e entes queridos. Perda de emprego, renda, estabilidade econômica.





Tempos difíceis agravados pelo medo de um inimigo mortal invisível que ataca através do próprio ar que respiramos.
Assim é a realidade regida pela ansiedade na era do coronavírus para muitas pessoas no mundo inteiro. Enquanto alguns de nós podem estar lidando bem com isso no momento, especialistas temem que nossa resiliência emocional comece a esmorecer conforme a ameaça da Covid-19 perdure.
"Estamos vivendo constantemente com algum nível de medo, num estado de alerta exacerbado, muito semelhante a veteranos do Vietnã e veteranos do Iraque, que vivem isso diariamente", diz a conselheira de trauma Jane Webber, professora de educação de aconselhamento na Kean University em Nova Jersey.
"E nosso sistema nervoso simpático só pode ficar neste estado de sobrecarga, quase frenético, por algum tempo antes de entrar em colapso", diz Webber, que aconselhou sobreviventes e famílias durante as trágicas consequências do 11 de setembro.
"Chamo isto de 'resposta crônica à ameaça' – um estado contínuo de estar em modo hiperalerta de sobrevivência", diz a psicóloga de trauma Shauna Springer, que passou uma década trabalhando com veteranos militares que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático, também conhecido como TEPT.
"A resposta crônica à ameaça é o agravamento de muitos dos mesmos sintomas associados ao estresse pós-traumático – distúrbios do sono, ondas de ansiedade, irritabilidade, dificuldade de concentração e uma resposta intempestiva a gatilhos", diz Springer.
Quais são alguns dos sinais de que nossas habilidades de enfrentamento estão se desgastando e nossas ansiedades podem se tornar mais sombrias e mais perigosas?
Dormir mal
"Quando os pesadelos se tornam uma coisa corriqueira e a qualidade de nosso sono é consistentemente ruim, este é, com frequência, o primeiro sinal de que talvez tenhamos que tomar uma atitude para melhorar nossa saúde mental", diz Springer, autora de um novo livro chamado "Warrior: How to Support Those Who Protect Us” (Guerreiro: Como apoiar aqueles que nos protegem).
Dormir mal é uma faca de dois gumes: A ansiedade não só nos faz dormir mal, como a falta de sono de qualidade pode levar à ansiedade, estresse e depressão, um tipo de impacto circular. A boa notícia é que fazer exercícios e praticar uma boa higiene do sono muitas vezes nos ajudam a colocar tudo nos trilhos novamente.
Concentrar-se em más notícias
Quando nos abrigamos em um lugar, concentrar-se em assistir reportagens alarmantes sobre o crescimento do vírus e a devastação da economia é outro sinal de alerta, de acordo com Springer.

"Se estivermos passando o dia mergulhados nesta ansiedade geral e com medo do que possa acontecer, numa espécie de trincheira esperando más notícias, isto é outra indicação de que as coisas estão entrando numa esfera mais clínica", diz ela.
"E existe a culpa de descontar nossos sentimentos em entes queridos, o que tem probabilidade de acontecer quando você está em espaços restritos com pessoas por um longo período e você não se ajustou a isto."
Perda de interesse e prazer
Um sinal ainda mais sério, diz Springer, é quando perdemos o gosto pela conexão com os outros e paramos de recorrer a amigos e familiares.
"Quando não temos prazer em nada e começamos a nos sentir amortecidos, em vez de nos conectarmos com outros e fazermos coisas que valorizamos ou queremos fazer com nossas vidas, é sinal de que talvez precisemos de ajuda e apoio, diz ela.”
Desamparo ou ansiedade paralisante
Se a atual ameaça da Covid-19 fez ressurgir sentimentos de desamparo, como quando se enfrenta violência em casa, ou uma perda de identidade e propósito após uma demissão ou dispensa de um trabalho, isto também pode ser um sinal crucial de risco, dizem especialistas.

"Um enorme sentimento de desamparo é o que costuma levar a sintomas de trauma", diz Springer. "Aqueles de nós que perderam um emprego podem sentir que perderam a identidade pela ausência dos papeis e relacionamentos que dão sentido à vida e, portanto, sentem-se desamparados. Todos podemos estar em risco."
O desamparo pode se transformar em uma ansiedade sombria e paralisante, que é outro sinal de que precisamos de ajuda.
"A ansiedade paralisante é aquela na qual você se sente constantemente inundado por sentimentos de pânico e este medo sem nome do que pode se desdobrar", diz Springer. "Você não tem a sensação de um futuro esperançoso. A ansiedade cria uma visão de túnel e realmente nos coloca num estado de luta ou fuga”.
"E é quando estamos neste modo de sobrevivência por um período prolongado de tempo que a ansiedade entra numa fase mais sombria e realmente merece apoio clínico", diz ela.
Pensamentos suicidas
Estarmos tão desesperançados e ansiosos a ponto de começarmos a pensar em acabar com nossa vida é, obviamente, um sinal de que é necessário buscar ajuda profissional imediata, dizem especialistas.
"Veteranos militares dizem que isso é quando 'sussurros de nossos demônios' começam a assumir o controle," diz Springer. "Quando começamos a elaborar uma história em nossa cabeça sobre como os outros não vão sentir nossa falta ou que somos um fardo para quem amamos, é um sinal crítico de que precisamos buscar ajuda imediatamente."
O que fazer para se ajudar
Recorra aos outros e conecte-se, só não fisicamente. A primeira coisa a fazer é ficar socialmente conectado com amigos e pessoas queridas mesmo que estejam fisicamente separados. A tecnologia é um ótimo meio para fazermos isto, mas alguns familiares, como avós, podem ser adeptos ao uso do Facebook, Facetime e Zoom, por exemplo.
"Em vez de contar apenas com as mídias sociais, podemos fazer uma lista das 10 ou 20 pessoas com as quais mais nos importamos e colocá-las em nosso telefone em sistema rotativo", diz Springer. "Vamos ligar para uma destas pessoas todos os dias."
A seguir, Springer sugere acrescentar mais pessoas de nosso círculo mais amplo de amigos e relações com quem talvez não tenhamos tanta proximidade e colocar estas pessoas nesta rotina diária de chamadas. Isto é particularmente crítico se você achar que estas pessoas podem estar especialmente isoladas agora.
"Recorrer aos outros e se conectar com pessoas, principalmente aquelas que estão particularmente isoladas, dando a elas espaço para falarem sobre sua experiência e ansiedade durante esta época de ansiedades sem precedentes e então compartilhar nossa própria experiência é como vamos conseguir passar por isto", diz ela. "Quando nos conectamos, sobrevivemos."
Respire fundo. Em sessões de terapia, Webber diz, "a coisa que mais ensinamos é a respiração profunda. É de graça, não custa nada e funciona de verdade."
Eis como fazê-lo adequadamente, diz ela: Respire pelo nariz, segure e então exale bem devagar pela boca como se estivesse respirando por um canudo.
"E quando você exala devagar, melhora todo o quadro da sua vida e reduz seu nervosismo", diz Webber.
Pratique a gratidão. A ciência mostrou que as pessoas que praticam a gratidão são mais felizes e mais otimistas -- e você pode ensinar a si mesmo como fazê-lo com facilidade.
"Uma coisa que eu recomendo a todos em tempos assustadores é escrever duas ou três coisas por dia pelas quais você é grato. Isso muda sua visão do mundo", diz Webber.
"Sou grata por minha filha porque ela está comigo em casa agora. Sou grata por meu filho, o enfermeiro. Sou grata por meu outro filho que descobriu todas as formas possíveis de conseguir comida online existentes na cidade inteira", acrescentou ela com uma risada.
Assuma o controle de seu estado mental. Lute para que a ansiedade não fique mais sombria, sugerem especialistas, assumindo o controle sobre como você pensa.
"Uma das maneiras de fazer isto é pegar uma folha de papel, traçar uma linha no meio e de um lado escrever as coisas que não podemos controlar no momento, e do outro escrever o que podemos controlar", diz Springer. "Aí formamos um plano de ação que nos permite deixar para trás as coisas que não podemos controlar.”
Isto nos impede de "mergulharmos naquele sentimento de desamparo ou, se preferir, apenas sentarmos em nossa trincheira esperando por mais más notícias que virão", diz ela. "Na verdade vamos nos movimentar pelo que queremos fazer de nossas vidas, mesmo que haja circunstâncias bem desafiadoras agora."
Para algumas pessoas isto pode não parecer possível, principalmente se perderam um emprego ou foram dispensados quando a economia chegou a uma interrupção brusca.
"Perder um emprego é um catalisador sísmico, uma das coisas mais estressantes que podem te acontecer," diz Springer. "Mas você pode sentar e ponderar sobre sua situação negativa ou usar o tempo para aprender alguma coisa nova ou se aprofundar ou adquirir algumas habilidades."
Ela aponta os muitos programas de alta qualidade, acessíveis ou gratuitos hoje na internet, que podem agregar habilidades à sua profissão ou até ajudá-lo a fazer a transição para algo novo.
"Assim as pessoas podem usar este tempo para adquirir habilidades e se tornarem mais inteligentes, mais fortes e mais preparadas para quando a força de trabalho realmente se recuperar com potência total", diz Springer.
Estabeleça uma programação. Nossos dias e noites estão se fundindo, e muitas pessoas se veem trabalhando por mais horas, ou se não podem trabalhar, se preocupando com as finanças. Uma maneira de combater isto é estabelecer uma programação que separe trabalho ou busca por trabalho do tempo para a família e o lazer, principalmente exercícios, que são cruciais para turbinar nosso estado mental. A meditação ou o mindfulness também são opções excelentes para o programa dos nossos dias, dizem especialistas.
"Temos que criar rotinas a fim de atravessar este mundo absolutamente surreal neste momento", diz Webber. "Concentre-se nas pequenas coisas, como fazer um almoço de um jeito especial, tricotar, fazer crochê, meditar, praticar mindfulness, yoga ou caminhar ou correr para fazer algo físico para nos ajudar a alcançar um estado mental mais calmo."
Tenha cuidado com a mídia, principalmente mídias sociais. Certifique-se de limitar a quantidade de tempo que você passa assistindo a noticiários, especialmente se você sentir que te deixam ansioso, dizem especialistas. Isto também se aplica a mídias sociais, disse Arthur Evans, CEO da American Psychological Association (Associação Americana de Psicologia), em uma entrevista recente para a seção CSPAN do Washington Journal.
"Há muita desinformação nas mídias sociais", disse Evans. "Quando você junta isto com um monte de informações contraditórias, cria mais ansiedade para as pessoas."
Por exemplo, disse ele, as mídias sociais estão repletas de teorias da conspiração e outras informações erradas que "contradizem o que estamos ouvindo de profissionais que realmente sabem e entendem destas questões... portanto, limitar as informações a fontes confiáveis, fontes nas quais você pode acreditar, funciona muito bem para ajudar a administrar este estresse."
Abra um sorriso. Há muito tempo dizem que "rir é o melhor remédio", e isto se aplica à ansiedade dos nossos tempos, dizem especialistas.
"Lembre-se, você pode estar ansioso e sorrir ao mesmo tempo. É uma coisa fisiológica", diz Webber.
Então, veja filmes engraçados, ouça apresentações cômicas, peça a todos com quem conversa por telefone para te contarem uma piada. Devolva a gentileza fazendo o mesmo com eles.
Seja otimista. Existem tantas incógnitas em relação a esta nova doença que está aterrorizando o mundo. Vai diminuir ao longo dos meses mais quentes de verão? Vai melhorar ou piorar conforme o mundo comece a se abrir novamente? Ou pior, vai retornar com uma vingança no outono e no inverno?
Não deixe que estas incógnitas abalem você ou levem seu otimismo embora, diz Webber.
"Eu acho o otimismo tanto saudável quanto um calcanhar de Aquiles, porque, é claro, ser otimista demais pode te prejudicar", diz ela. "Mas, se eu puder escolher, o otimismo é sempre melhor que o pessimismo. E o otimismo é sempre melhor que o realismo. Se tivermos esperança de que o melhor virá, pode ser que nos decepcionemos, mas essa esperança, creio eu, vai chegar à pessoa que você ama."

Após testes, Flamengo confirma 38 casos de coronavírus, inclusive três jogadores



Da CNN, em São Paulo
Flamengo deve pagar pensão a familiares e vítimas do incêndio no Ninho do Urubu

Flamengo realizou 293 testes para a Covid-19

Foto: Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
 
 
 
 
 
Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (7), o Flamengo informou os resultados de testes para o novo coronavírus (Covid-19) entre seus atletas e funcionários. Segundo o clube, 38 pessoas testaram positivo, inclusive três atletas do elenco principal de futebol.
Sem identificar o nome dos infectados, a nota comunicou que testaram positivo para a Covid-19 seis funcionários do grupo de apoio do Flamengo, dois funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços regulares para o clube, 25 familiares ou pessoas que trabalham em residências de funcionários e jogadores e três atletas do elenco principal.
Ainda segundo o comunicado oficial, outros dois jogadores apresentaram anticorpos IGG positivos.
Entre 30 de abril e 3 de maio, o Flamengo testou 293 pessoas, entre todos os colaboradores da área e empregados e familiares próximos de jogadores e funcionários. 
Segundo o clube, as 38 pessoas que testaram positivo não apresentavam sintomas, se enquadrando na categoria de "positivos assintomáticos". Foram detectadas 11 pessoas que já tinham tido o contato com o vírus previamente, sem sintomas, e já se encontravam com anticorpos IGG positivos.
Os 38 infectados assintomáticos foram colocados em isolamento, com acompanhamento médico diário. O clube realizará novos testes posteriormente e informou que reintegrará seus funcipnários em "prazo seguro" caso apresentem resultados negativos.

Ladrão apanha após tentar assaltar mercearia com garrafinha pet


Um ladrão de 29 anos, armado com uma garrafinha de refrigerante foi preso pela Polícia Militar após levar uma surra durante uma tentativa de assalto na tarde desta terça-feira (5), na rua Airan Izaurino Leal no Jardim Portinari, em Franca (SP).
Segundo informações da PM, o bandido fazendo menção que estaria armado com um revólver, teria adentrado uma mercearia rendendo as vítimas anunciando o assalto.
Populares inconformados com o ato, capturaram o bandido e fizeram uma massagem antes da chegada dos PMs. Durante a prisão ele confessou o crime, e disse que estava assaltando para usar drogas.

O bandido que não teve a identidade divulgada, foi levado para Delegacia, onde o Delegado ratificou a prisão em flagrante.
*Com informações do portal de notícias Em Primeira Mão

Coronavírus Sem Fake nº 8: Multas a motoristas, água tônica e alimentos alcalinos


Equipe técnica da Secretaria da Saúde esclarece informações falsas divulgadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagem
O Governo de São Paulo, por meio das Secretarias de Estado da Saúde e da Comunicação, tem atuado também no combate à desinformação sobre o novo coronavírus. A fim de orientar a população sobre quais ações adotar no dia a dia, Governo tem usado seus canais oficiais de comunicação para divulgar informações corretas e para desmentir notícias falsas a respeito do novo coronavírus e da COVID-19, nome da doença causada por ele.

Abaixo, veja mais três informações verificadas pela equipe técnica da Secretaria da Saúde.
1. É falso que Detran e Polícia Militar vão multar motorista que dirigir sem máscara

Circulou em diversos estados uma mensagem com um alerta enganoso sobre multas a motoristas dirigindo sem máscara de proteção facial. Os órgãos oficiais responsáveis pela fiscalização das regras de trânsito desmentiram o conteúdo dessa mensagem.
Em nota oficial e em suas redes sociais, o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) desmentiu o conteúdo e afirmou que não existe previsão legal para multa ou perda de pontos nessas circunstâncias. A nota ressalta ainda que não há regulamentação do Denatran nem deliberação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) a esse respeito.
Em diversos cidades e estados, a exemplo de São Paulo, há determinação para uso de máscaras caseiras em espaços públicos (como mercados e farmácias) e dentro de transporte coletivo (o que inclui táxis e motoristas de aplicativo). Mas as regras ou recomendações referem-se ao uso das peças na rua e ambientes coletivos, não dentro de veículos particulares.
No caso específico dessa mensagem, chamam a atenção os erros grosseiros de português e a falta de citação de uma fonte oficial sobre aquele conteúdo. Erros e omissões desse tipo servem de alerta para desconfiar da veracidade da mensagem.
2. É falso que ingerir alimentos alcalinos evita a COVID-19
Mensagem compartilhada em aplicativos de conversa sugere uma relação de alimentos que ajudaria a combater o vírus no organismo humano. Além de errar os valores do pH atribuídos aos alimentos, a mensagem traz informações equivocadas e sem qualquer embasamento médico ou científico.
O pH, ou potencial hidrogeniônico, indica, numa escala de zero a 14, o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade nas substâncias. Quanto mais próxima de zero, mais ácido; quanto mais perto de 14, mais alcalina; e próximo de 7 indica neutralidade. O pH de um alimento não é capaz de mudar as condições necessárias para o vírus se propagar dentro do organismo humano.
Ter uma alimentação saudável é importante em qualquer circunstância. Mas não existe, até o momento, remédio, vacina ou alimento específico que tenha eficácia comprovada para prevenir ou combater a infecção pelo novo coronavírus. A recomendação continua sendo higienizar as mãos com frequência, evitar aglomerações e uso de máscara facial quando sair de casa.
3. É falso que água tônica sirva para tratar a COVID-19
Circulou em redes sociais e por celular um vídeo em que uma mulher diz que ingerir água tônica ajuda a tratar a doença provocada pelo novo coronavírus. O vídeo, no entanto, faz associação equivocada com substância presente na bebida e em um dos remédios usado, em alguns casos, no tratamento da doença.
A mensagem confunde a nomenclatura de substâncias, mas os compostos são diferentes, sem qualquer relação entre si. Até uma fabricante desse tipo de bebida criou uma página especial em seu site para esclarecer a informação e deixar claro que água tônica não contém em sua composição a substância usada no medicamento.
Vale lembrar que ainda não há substâncias nem remédios específicos com eficácia comprovada para tratar a COVID-19, até este momento.

Perda total ou em parte da renda mensal já atingiu 40% dos brasileiros

Projeto de lei aumenta limite da renda familiar para recebimento ...

Queda do poder de compra afeta quatro em cada dez pessoas, diz CNI

 Repórter da Agência Brasil - São Paulo
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia. Do total de entrevistados, 23% perderam totalmente a renda e 17% tiveram redução no ganho mensal, atingindo o percentual de 40%.
Quase metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77% de pessoas que estão no mercado de trabalho e têm medo de perder o emprego. De modo geral, nove em cada dez entrevistados consideram grandes os impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira.
A pesquisa mostra também que o impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzir, durante o período de isolamento social, o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Ou seja, de cada quatro brasileiros, três reduziram seus gastos. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior ao período da pandemia.
Questionada sobre como pretende se comportar no futuro, a maioria dos brasileiros planeja manter no período pós-pandemia o nível de consumo adotado durante o isolamento, sendo que os percentuais variam de 50% a 72% dos entrevistados, dependendo do produto. Essa tendência, segundo a CNI, pode indicar que as pessoas não estão dispostas a retomar o mesmo patamar de compras que tinham antes.
Supermercados de São Paulo ainda enfrentam desabastecimento  de frutas, verduras e legumes após as fortes chuvas desta semana
Supermercado de São Paulo - Fernanda Cruz/Agência Brasil
Apenas 1% dos entrevistados respondeu que vai aumentar o consumo de todos os 15 itens testados pela pesquisa após o fim do isolamento social. Para 46%, a pretensão é aumentar o consumo de até cinco produtos; 8% vão aumentar o consumo de seis a dez produtos; e 2% de 11 a 14 produtos. Para 44% dos entrevistados, não haverá aumento no consumo de nenhum dos itens.

Isolamento social

Os dados revelam que a população brasileira continua favorável ao isolamento social (86%), apesar das possíveis perdas econômicas, e quase todo mundo (93%) mudou sua rotina durante o período de isolamento, em diferentes graus.
No cenário pós-pandemia, três em cada dez brasileiros falam em voltar a uma rotina igual à que tinham antes. Em relação ao retorno para o trabalho depois de terminado o isolamento social, 43% dos trabalhadores formais e informais afirmaram que se sentem seguros, enquanto 39% se dizem mais ou menos seguros e 18%, inseguros.
“As atenções dos governos, das empresas e da sociedade devem estar voltadas, prioritariamente, para preservar vidas. Entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e com a manutenção dos empregos. É preciso estabelecer uma estratégia consistente para que, no momento oportuno, seja possível promover uma retomada segura e gradativa das atividades empresariais”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
A maior parte dos entrevistados (96%) considera importante que as empresas adotem medidas de segurança, como a distribuição de máscaras e a adoção de uma distância mínima entre os colaboradores. Para 82% dos trabalhadores, essas medidas serão eficientes para proteger os empregados.

Dívidas

Um dado apontado pela pesquisa e considerado preocupante pela CNI é o endividamento, que atinge mais da metade da população (53%). O percentual é a soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia e os 15% que contraíram dívidas nos últimos 40 dias, período que coincide com o começo do isolamento social.
Entre aqueles que têm dívida, 40% afirmam que já estão com algum pagamento em atraso em alguma dessas dívidas. A maioria dos endividados em atraso (57%) passou a atrasar suas parcelas nos últimos 40 dias, ou seja, período que coincide com o isolamento social.
O levantamento, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, contou com 2.005 entrevistados, a partir de 16 anos, de todas as unidades da Federação, entre os dias 2 e 4 de maio e tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Prefeitura de Serra Negra restabelece atividades de templos religiosos com restrições


Primeira Igreja Batista em Serra Negra - SP


O decreto nº 5.048, assinado pelo Prefeito de Serra Negra Sidney Ferraresso (DEM) nesta quarta-feira, 6 de maio, determina os procedimentos para restabelecer a atividade dos templos religiosos e cultos de qualquer gênero no município.

A medida considera, entre outras questões, decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) suspendendo liminar que proibia cultos religiosos, bem como decretos do governo federal que consideram atividades religiosas como essenciais.

Os responsáveis pelos templos e cultos religiosos terão que adotar uma série de medidas para garantir a higiene e a segurança sanitária dos fiéis, como limitação a 20% da capacidade de público; limite máximo de 45 minutos em cada culto; realização dos cultos somente entre 9h e 21h; disponibilização de álcool em gel; utilização obrigatória de máscaras, entre outras restrições e determinações.

Homem mata mãe idosa de 81 anos estrangulada dentro de casa na região de Agudos - SP

Mulher chegou morta à UPA de Agudos (SP) e suspeito alegou inicialmente que achou a mãe sem vida no sofá. Na delegacia, confessou o homicídio, segundo a polícia.

 
A Polícia Civil de Agudos (SP) prendeu nesta quarta-feira (6) um homem de 60 anos após assassinar sua mãe, de 81 anos, por estrangulamento. O indivíduo, que já cumpriu pena por furto, alegou inicialmente que achou a mãe morta no sofá, mas depois admitiu ser o autor do crime.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe foi acionada pela manhã depois que a vítima, Letícia Barbosa, chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade já sem vida. Médicos notaram a presença de sinais de violência no pescoço da idosa e, por isso, chamaram a PM.
Com a informação de que a vítima morava com o filho, policiais iniciaram as buscas e encontraram o criminoso, que foi levado para a delegacia. Segundo o delegado Jader Biazon, logo após o homem admitir a autoria do crime, ele foi indiciado por homicídio qualificado.
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O corpo da idosa foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico. O assassino ficou à disposição da Justiça e será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru.