quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Whitney Houston era evangélica? Conheça suas músicas gospel, vídeos, seu filme cristão e sua história de sucesso

Whitney Houston era evangélica?

Afilhada da cantora gospel Aretha Franklin e filha de outra cantora evangélica, Cissy Houston, Whitney Elizabeth Houston começou cantando hinos cristãos e foi descoberta para a música pop pelo produtor Clive Davis, quando se apresentava numa casa noturna ao lado de sua mãe. Dois anos depois, em 1985, lançou seu primeiro álbum, “Whitney Houston”, e vendeu 25 milhões de cópias, tornando-se assim o álbum de estreia mais vendido de todos os tempos por uma artista feminina. O sucesso do lançamento foi impulsionado por famosas canções como “How Will I Know” e “The Greatest Love of All” (“O Maior Amor de Todos”), que é considerada uma das músicas gospel com maior sucesso de sua carreira.
Assista abaixo ao vídeo com a tradução da canção “The Greatest Love of All”

Músicas de Whitney Houston são sucesso

Em 1987, a cantora que já era sucesso em todo o mundo, estabeleceu um recorde insuperável ao lançar seu segundo trabalho, “Whitney”, tornando-se a primeira cantora a alcançar o topo da Billboard já no lançamento do álbum.
Sua consciência social a levou, em 1989, a criar a fundação “Whitney Houston for Children”, organização sem fins lucrativos voltada às crianças.
Em 1991, emocionou os Estados Unidos ao interpretar o hino nacional norte-americano durante o SuperBowl, a grande final do futebol americano. Na ocasião foi muito aplaudida por todos os presentes no estádio e a gravação da música vendeu 1 milhão de cópias, com toda a renda revertida para instituições de caridade.
Sua estreia no cinema em 1992 também foi considerada marcante pela crítica. Em “O Guarda Costas” ela deu vida à personagem protagonista. O tema do filme a fez se tornar dona de outro recorde: o single “I Will Always Love You”, que se tornou o mais vendido por uma artista feminina na história da música.
Em 1994 venceu o Grammy de melhor álbum do ano, prêmio que foi alcançado principalmente por sua interpretação da trilha sonora de “O Guarda Costas”, e cantou na festa de encerramento da Copa do Mundo de Futebol. Na ocasião, entrou de mãos dadas com Pelé.
Não foram poucas as músicas gospel de Whitney Houston. O clássico hino cristão norte-americano “Amazing Grace” (Maravilhosa Graça, em tradução livre) foi cantada pela cantora em diversas oportunidades. Abaixo você pode ver um vídeo de Whitney Houston cantando a música gospel durante um evento ligado ao filme “O Guarda Costas”. A gravação é de 1994 e foi feita no “Radio City Music Hall”. A música começa aos 2 minutos e 14 segundos:
É considerada a artista mais premiada de todos os tempos, com prêmios por suas gravações de música Gospel, R&B e Pop, segundo o Guiness Book. Sua lista de premiações inclui 2 Emmy Awards, 6 Grammy Awards, 30 Billboard Music Awards e 22 American Music Awars. A extensa lista de premiações totalize 415 prêmios conquistados ao longo de toda sua carreira.
Em 1998 gravou ao lado de Mariah Carey o tema do filme “O Príncipe do Egito”, música que no Brasil, foi regravada pela cantora Soraya Moraes e diversos outros artistas gospel e seculares. Assista abaixo ao clipe do dueto:

Whitney Houston e as drogas

Porém, se profissionalmente sua carreira parecia inabalável, sua vida pessoal passou a fazê-la entrar em polêmicas. Seu casamento com o também cantor Bobby Brown foi marcado por desentendimentos e escândalos. Chegou a afirmar que seu envolvimento com as drogas foi causado pela depressão e infelicidades no matrimônio.
A decadência passou a ser visível, e no ano 2000 assumiu publicamente a necessidade de reabilitação, e foi internada em clínicas para restaurar sua saúde. Nessa fase, a cantora passou a se atrasar para ensaios e shows, e se apresentar rouca e desafinada. Alguns shows de sua turnê mundial naquele ano foram cancelados.
A cantora lembrou com felicidade do apoio que sua mãe, Cissy Houston, deu enquanto passava por problemas com drogas, “Ela disse: ‘Não vou perder você para o mundo, para Satã, quero minha filha de volta’”.
Em 2009, ano de lançamento de seu último álbum de estúdio, declarou que permanecia lutando contra o vício, e que sabia que seria uma luta constante: “Não acredito que não vá sentir nunca mais o desejo de usar essas drogas. Só basta um minuto para tirar esses pensamentos da minha cabeça! Oro e eles se vão”, afirmou. Veja fotos recentes de Whitney Houston.
Assista ao vídeo legendado da faixa título “I Look To You” (“Eu olho para Ti”):

Whitney Houston: Música Nova

Na noite anterior à sua morte, com a voz bastante rouca, Whitney Houston teve uma música nova em seu repertório, ela cantou o hino cristão “Yes, Jesus Loves Me” (“Sim, Jesus me ama”, em tradução livre), em sua última apresentação. A letra é de autoria de Anna Barlett Warner e a melodia foi composta só dois anos após sua criação, em 1862, por William Batchelder Braddury.
Alguns sites gospel brasileiros chegaram a publicar que como a cantora cantou essa música na noite antes de sua morte, ela teria se convertido novamente. Porém Whitney Houston sempre confessou ser cristã e sempre cantou diversas músicas gospel em seus álbuns e shows, a noite anterior não foi diferente.

Whitney Houston – On My Own: Álbum novo em CD

Há ainda um álbum que a cantora vinha desenvolvendo, intitulado “On My Own”, que poderá ser lançado ainda em 2012 em CD, DVD e/ou download MP3. Whitney Houston deixou uma filha, Bobbi Cristina Brown, fruto de seu casamento com Bobby Brown, que durante um show ontem 12/02, em Southaven, nos Estados Unidos, declarou o que sentia com a perda: “Primeiro, gostaria de dizer que amo todos vocês. Segundo, queria dizer que eu amo você, Whitney. É a coisa mais difícil do mundo estar nesse palco hoje”.

Sparkle: Novo filme de Whitney Houston

Recentemente, a cantora decidiu participar das gravações do filme Sparkle, uma refilmagem do clássico de 1976. Essa readaptação foi dirigida pelo bispo evangélico T.D. Jakes, da megaigreja cristã, Potter’s House. O roteiro do filme conta a história de cantoras que enfrentam problemas por causa do envolvimento com as drogas, um drama enfrentado pela própria Whitney.
“Estamos profundamente entristecidos com o falecimento trágico e prematuro de Whitney Houston. Recentemente fomos abençoados por trabalhar com ela na refilmagem de Sparkle. Nós pedimos que todos se juntem a nós em orações pela família de Whitney e peçam que Deus lhes dê força e os console para enfrentar esses momentos devastadores. No ápice de sua carreira, Whitney foi incomparável, sua voz moldou toda uma geração. Ela deixou para trás um legado na música e no cinema… Ela fará muita falta a todos nós”, afirmou o bispo Jakes ao Los Angeles Times.
O filme, que será lançado em Agosto nos Estados Unidos, será a primeira obra póstuma de Whitney, e o produtor afirma que a participação da cantora foi muito boa: “Eu não tenho ideia do impacto que a morte dela terá em Sparkle, mas eu vi uma versão ainda não finalizada do filme ontem, e ela estava fantástica nele”.
Fonte: Gospel+

Missionária afirma ter ido a um motel com o diabo e conta seu testemunho

Missionária afirma ter ido a um motel com o diabo e conta seu testemunhoUma missionária, conhecida como Neuzilene, contou em entrevista ao jornal “A Tribuna” seu testemunho de reconciliação com o evangelho e afirmou que foi ao motel com o diabo.
Neuzilene, que havia sido criada num lar evangélico, tinha se desviado do evangelho quando teve o suposto encontro com o diabo. Ela conta em seu testemunho que só se reconciliou quando estava doente com tuberculose.
Em seu relato ao jornal, disse que o encontro era um programa, e que não conseguia olhar para o rosto do “cliente”. Segundo ela, só descobriu que se tratava do diabo quando houve uma “explosão” e, ao chamar a equipe do motel, uma funcionária “que era desviada da Assembleia de Deus”, contou do que se tratava.
O blogueiro Danilo Fernandes, do site Genizah, comentando o testemunho da missionária, critica a história e afirma que “a indústria do testemunho cabuloso nas igrejas evangélicas é um circo de horrores”.
Confira abaixo o testemunho da missionária Neuzilene, publicado no jornal “A Tribuna”:
“Estive face a face com o Diabo dentro de um motel. Tudo começou quando eu fui para um shopping em Belo Horizonte.
Eu estacionei o carro e veio aquele homem de terno e gravata. Mas eu não conseguia ver o rosto dele.
Ele se aproximou e me disse que eu era uma loira muito bonita. Respondi, seca, ‘obrigado’. E me convidou: ‘Você quer sair comigo?’ Eu disse que o meu cachê era alto (não revelou o valor) e ele disse que me pagava.
Então, entrei no carro dele. Mas eu não conseguia olhar para o seu rosto, enquanto seguíamos para um motel, que na época só tinha uma entrada que também servia de saída dos veículos. Ele escolheu a suíte. Nós entramos e eu fui para o banheiro.
Enquanto eu tomava banho, ouvi uma explosão. Me enrolei na toalha, saí do banheiro e a suíte estava cheia de fumaça preta. E aquele mau cheiro de podre, terrível. Tapei meu nariz e percorri o quarto perguntando: ‘Cadê você? Cadê você?’. Eu já quase me sufocando com aquela fumaça, liguei para a portaria, perguntando se o homem que estava comigo havia saído, e me disseram que não.
Então, eu disse que estava acontecendo alguma coisa e o gerente, acompanhado de duas funcionárias, foi até o quarto. Quando eu abri a porta, eles também sentiram o mau cheiro, quase se sufocaram e constataram que o carro não estava na garagem. Uma das funcionárias, que era desviada da Assembleia de Deus, mandou que eu sentasse e me disse: ‘Olha, você ia ter um pacto de sangue com o próprio demônio. Mas Deus fez com que ele explodisse aqui dentro’. Comecei a chorar e não sabia mais o que falar.”
-Missionária Neuzilene

Igrejas Evangélicas crescem na França em tempos de crise

Na França, a cada dez dias uma nova igreja evangélica abre as portas, de acordo com dados do CNEF (Conselho Nacional dos Evangélicos da França).

A cena, comum para a maioria dos brasileiros, é novidade na França, que viu a fé neopentecostal crescer nos últimos anos, impulsionada pela crise econômica.

Na França, a cada dez dias uma nova igreja evangélica abre as portas, de acordo com dados do CNEF (Conselho Nacional dos Evangélicos da França). Essa é a corrente religiosa que mais se expande no país e a com o maior número de praticantes.

“A primeira razão é simplesmente a necessidade de esperança”, opina Sébastien Fath, sociólogo das religiões especializado no protestantismo e autor de Do gueto à rede – O protestantismo evangélico na França e do recém lançado Nova França Protestante – Desenvolvimento e crescimento no século XXI.

O contexto de crise, que atinge a sociedade francesa, tem por consequência um certo número de patologias sociais, como a solidão. O Estado não pode fazer tudo, as prestações sociais e capacidades de intervenção são em geral fragilizadas, pois há menos dinheiro público. A igreja evangélica responde às necessidade que o Estado não se encarrega mais”, avalia o sociólogo, que enfatiza o caráter otimista do discurso evangélico, em um país onde o pessimismo é grande.

Embora o sociólogo defenda que haja fiéis também nas classes mais favorecidas, ele admite que a religião vem atraindo proporcionalmente mais jovens e imigrantes, principalmente chineses, coreanos e originários das antigas colônias francesas na África. Em dezembro, 24,2 % dos jovens estavam desempregados.

“Muitos franceses estão desencorajados diante da crise e da globalização. Há uma certa depressão e uma necessidade de perspectiva,” diz Fath. Já para Étienne L’Hermenault, batista e presidente do CNEF, órgão criado há menos de dois anos, o sucesso das igrejas evangélicas é reflexo de uma sede por religiosidade. “A crise não é simplesmente financeira, mas também moral. Há um cansaço, de uma sociedade que perdeu muitas referências e que busca valores”, argumenta.

Fath defende que o retorno da religiosidade está ligado à crise do discurso político. “Os franceses estão decepcionados com a política. O país que, durante muito tempo exportou pensamento político, se desencantou com as soluções políticas, há 15 ou 20 anos atrás”, avalia.

Conversão

Longe do anonimato das ruas, nas manhãs de domingo na entrada da Église Réformée de Belleville a recepção é calorosa e personalizada.

“É a proximidade entre nós, os pastores, e nossos fiéis que faz a força do movimento evangélico”, afirma Amos Ngoua Mouri, pastor da Communauté Évangélique la Bonne Nouvelle, no norte de Paris.

Open in new windowMais da metade dos evangélicos franceses tinha outra religião. “Essas igrejas se apresentam de uma maneira adaptada às formas de comunicaçãocontemporânea, enquanto as tradicionais utilizam ainda modelos históricos e ultrapassados. As evangélicas recrutam”, explica Frédéric Rognon, professor de filosofia das religiões na Faculdade de Teologia Protestante de Estrasburgo, na França.

L’Hermenault, também presidente da Faculdade Livre de Teologia Evangélica de Vaux sur Seine, principal instituição para a formação de novos pastores franceses, anuncia que o objetivo é alcançar a meta de uma igreja para cada 10 mil habitantes, ao invés dos atuais uma para cada 30mil.

Ao todo, são 2308 igrejas em território francês, que abrigam o ainda discreto número de 600 mil evangélicos. Desde 1950, eles são nove vezes mais numerosos, em um país onde apenas 5% da população se declara praticante de alguma religião.

Fé pública, questão privada
Na igreja evangélica Paris Bastille é possível ver os vídeos do último culto no iPhone e acompanhar o blog do pastor. Outros atrativos são as visitas em casa, os grupos de estudo e as atividades de inserção específicas para jovens, crianças, mães, casais ou idosos. À vontade com a revolução digital, para Fath, esse estilo litúrgico é mais adaptado à cultura dos jovens que a tradicional missa católica.

“O lado da expressão pública da fé dos evangélicos, quase publicitário, choca numa cultura francesa que relega a religião ao domínio privado”, afirma, garantindo que as coisas estão mudando no país da laicidade. O pastor camaronês Mouri confirma que o movimento evangélico é mais reconhecido no espaço público, embora ainda seja uma minoria.

A presença dos mulçumanos teria sido a primeira abertura para a naturalização da expressão religiosa em lugares públicos. “Há um retorno da visibilidade da fé mesmo entre os católicos. A procissão do 15 de agosto em Paris pela ‘Ascenção da Virgem’ é um dos exemplos disso. Algo que não poderíamos imaginar, há 20 anos atrás”, cita.

Missionários latinos

Pastores brasileiros têm cruzado o oceano para conquistar essa nova terra. “Nós sabemos que hoje a rede evangélica é transnacional. Há uma presença brasileira de protestantes na França. A Igreja Universal do Reino de Deus foi fundada em Paris já há alguns anos e também outras igrejas neopentecostais”, afirma mesmo sem poder contabilizar esse fluxo.

“Não é comparável com a ligação que existe com a América do Norte, mas isso deve se desenvolver”, dizem. Para eles, missionários latinos têm boa reputação entre os franceses, além de brasileiros, pastores espanhóis e portugueses também são populares, como Nuno Pedro, português que faz cultos para oito mil pessoas todos os domingos na megachurch Charisma, em Saint-Denis, periferia de Paris.

Fonte: Opera Mundi e O Diário

Missão Kairós: levando o Evangelho à África


Missão Kairós: levando o Evangelho à África
Neste mês, voluntários da missão Kairós concluíram a construção da primeira igreja no Senegal, país africano fechado ao Evangelho, onde 96% da população é muçulmana. Apesar de muito esforço, renúncia e doação, os 12 missionários que atuam no país pela Kairós há 15 anos necessitam de apoio, e esperam por você.

O presidente fundador da missão Kairós, Waldemar Carvalho, acaba de chegar da viagem de um mês em terras africanas e traz novidades do continente tão pouco alcançado pelo Evangelho. O seu trabalho é realizar o pastoreio de campo, além de supervisionar, motivar, direcionar e apoiar os missionários. Nessa viagem ele levou nove voluntários do Brasil para ajudar na construção da igreja no Senegal. Visitou ainda a Guiné-Bissau e Cabo Verde, onde a Kairós também atua.

“Levei uma equipe de nove pessoas para construir a igreja, todos brancos. A concepção do africano é que o branco paga e só o negro trabalha, pois foram subjugados pela colonização e até hoje possuem essa cultura. Começamos a construção, a carregar peso, a trabalhar. Outra característica cultural é que o idoso é muito respeitado e não trabalha. E me respeitavam por causa da minha idade. Observavam que eu cheguei ao grupo para também trabalhar. Ficavam olhando e observando. E aos poucos começaram a ajudar. Perguntei ao líder se eles tinham contratado ou convidado alguém. Para minha surpresa, todos eles eram muçulmanos e estavam ajudando voluntariamente, mesmo sem falarem a mesma língua. Cinco missionárias locais faziam o trabalho de intérprete. Com esse vínculo, começamos a fazer culto e todos aceitaram a Jesus! Sem pregar uma palavra, só no relacionamento, só em vivermos juntos”, comemora o pastor.

O pastor explica que o trabalho não pára por aí e não podemos deixá-los sozinho. “A Bíblia ensina esse principio. Não sei como uma igreja pode ser igreja e não fazer missões. Essa é a razão para a qual a igreja existe. Mas líderes têm agido de forma diferente. O que sobra vai para missões, mas como não sobra nada, o campo padece. Deus está abrindo as portas em países muçulmanos, os chamados não-alcançados. O que estamos fazendo?”, exorta o presidente da Kairós.

O trabalho no Senegal começou com o Centro de Saúde, que hoje é referência no país e atende mais de 200 pessoas por dia. O local é bem estruturado, com médicos e enfermeiros, o que tem dado respeito e oportunidade aos missionários para levarem o Evangelho entre os muçulmanos. “Por exemplo, o filme Jesus é assistido o dia inteiro por quem está na sala de espera, na língua deles (francês e wolof). Temos também uma Escola de Alfabetização, através da qual ganhamos as crianças e os pais para Cristo. Assim começa a igreja!”, conta o pastor Waldemar.

Guiné-Bissau
O trabalho começou com muita dificuldade e poucas conversões: 8 a 10 por ano. Hoje acontecem batismos a cada três meses com até 180 pessoas. Deus está abrindo as portas para a entrada do Evangelho. Eles atuam através da Escola de Alfabetização, que ajuda muito o primeiro contato com as famílias. São seis escolas e 700 alunos que recebem ajuda diariamente. Vão construir um Centro Médico. A Kairós conseguiu estabelecer igrejas grandes nesse país, apesar dos desafios. Apenas em uma determinada região são 27 etnias, todas falam uma língua diferente.
Segundo o pastor Waldemar, a defasagem de missionários diante da abertura do Evangelho nessa parte do mundo é grande. Há igrejas reunidas embaixo de pé de manga porque as pessoas não têm onde se reunirem.

Em Guiné-Bissau também há a necessidade de construir três templos até maio, época em que começam as chuvas na região. Segundo os missionários, há muitas conversões, porém poucas pessoas para discipular os novos convertidos. “Ao mesmo tempo em que comemoramos essa oportunidade, que nunca tivemos, nos preocupa a falta de obreiros – homens, mulheres e famílias. Imagine ver a necessidade das pessoas ao seu lado, te procurando pedindo ajuda, e você não pode atender mais. Isso causa um desgaste mental e emocional muito grande”, explicam.

O Pastor Waldemar é bastante enfático ao frisar: “O primeiro inimigo da volta de Cristo é o diabo, o segundo - é duro e triste de dizer - mas é a liderança eclesiástica fora da visão, a própria igreja que não faz o seu trabalho. Aqueles que usam o dinheiro apenas ou prioritariamente para construir e enriquecer templos. O diabo não quer deixar a igreja sair, porque enquanto isso ele estará reinando livremente. Deus estabeleceu a igreja para fazer missões. Voltemos ao livro de Atos”, convoca.
Mais informações: www.missaokairos.com.br
Por Lorena Fraga
Redação CPADNews

Ministério Público pede que notas de real não tragam a frase “Deus seja louvado”

Ministério Público pede que notas de real não tragam a frase “Deus seja louvado”
A coluna Radar Online, assinada por Lauro Jardim na revista Veja, trouxe uma denúncia que deve gerar muita polêmica no Brasil. Embora seja um país laico, ou seja, sem religião oficial, existem várias menções religiosas nas atitudes do governo e vários feriados religiosos nacionais.
Recentemente, o procurador substituto do Ministério Público Federal em São Paulo, Pedro Antonio de Oliveira, quer que a frase “Deus seja louvado” seja retirada das cédulas de Real.
Em dezembro do ano passado, o procurador fez uma representação devido a uma suposta “ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil”. Em outras palavras, ele pede que o Banco Central não imprima mais “Deus seja louvado” nas cédulas de dinheiro.
Para o procurador, essa frase desrespeita o Estado laico e, portanto, não deveria estar nas cédulas.
O Banco Central já iniciou um procedimento interno para tratar do caso. Em sua resposta ao procurador, divulgada na semana passada, o banco lembra que, a exemplo da moeda, até a Constituição foi promulgada “sob a proteção de Deus”.
Também argumenta que “A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”.
O Banco Central acredita que a ação do procurador “padece de vício de origem”, pois é atribuição do Conselho Monetário Nacional determinar como serão as cédulas e as moedas do país.
Não é a primeira vez que o assunto é tratado. Vários artigos já foram publicados em relação a isso. Porém, é a primeira vez que existe uma ação clara de um órgão federal.
O jornalista Túlio Vianna, assina um artigo na revista Fórum que exemplifica bem qual a posição dos sem religião:
“A liberdade constitucional de crença é também uma liberdade de descrença, e ateus e agnósticos também são cidadãos brasileiros que devem ter seus direitos constitucionais respeitados.
O mesmo se diga em relação aos politeístas, que acreditam em vários deuses e não aceitam a ideia de um deus onipotente, onisciente e onipresente.
Um bom exemplo do uso do nome de Deus com violação do princípio da laicidade é a expressão “Deus seja louvado” no dinheiro brasileiro.
Como não incomoda à maioria da população, acaba sendo negligenciada em detrimento dos direitos constitucionais dos ateus, agnósticos e politeístas, que ainda não são bem representados no Brasil.
Já se vê, porém, algumas destas expressões riscadas à caneta nas notas brasileiras, o que é uma clara manifestação de descontentamento com o desrespeito à descrença alheia”.


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Bancada evangélica planeja marcha “a favor da vida” e ação contra Gilberto Carvalho


Para protestar contra as declarações do ministro Gilberto Carvalho, a bancada evangélica no Congresso está preparando a marcha “a favor da vida” e também planeja entrar com uma ação contra o Secretário-Geral da Presidência.
Tudo isso porque durante sua participação no Fórum Social de Porto Alegre o ministro afirmou que o Partido dos Trabalhadores precisa disputar as ideologias da classe C com os evangélicos, já que os pastores conseguem controlar a opinião desse grupo.
“Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo”, disse Carvalho que recebeu críticas de diversos pastores e também parlamentares.
O senador Magno Malta (PR-ES), por exemplo, fez um discurso dizendo que o ministro foi intolerante. “Somos gente boa só no processo eleitoral? Queremos uma agenda oficial com a presidente Dilma para que nos escute, porque este não deve ser o comportamento de um ministro”.
Para protestar contra essas declarações os parlamentares evangélicos se reuniram nesta terça-feira para marcar uma marcha em Brasília e vão aproveitar a reunião para discutir sobre o kit anti-homofobia do Ministério da Educação e sobre a posse da ministra Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para Mulheres) que já se declarou favorável ao aborto.
Sobre suas declarações o ministro já tentou se justificar e dizer aos parlamentares que não foi uma crítica, mas uma análise política da situação. A presidente Dilma também defendeu o ministro e acrescentou que essa é a posição dele e não do governo.


Com informações Folha.com

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Evangélicos condenam declarações de ministro

A bancada evangélica no Congresso Nacional prepara uma marcha "a favor da vida" e uma ação na Justiça contra o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).

Deputados e senadores estão descontentes com as declarações de Carvalho no Fórum Social Mundial. Em palestra, ele disse que o Estado deve fazer uma disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores.

"Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo", disse.

O senador Magno Malta (PR-ES) disse que o ministro foi intolerante: "Somos gente boa só no processo eleitoral? Queremos uma agenda oficial com a presidente Dilma para que nos escute, porque este não deve ser o comportamento de um ministro".

Gilberto Carvalho negou que tenha feito ataques aos evangélicos e diz que foi mal compreendido. Hoje a bancada irá definir o dia da marcha em Brasília e os termos da ação contra Carvalho.

Os congressistas também vão discutir o kit anti-homofobia da pasta da Educação e as declarações da ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) favoráveis ao aborto.

Fonte: Folha de São Paulo