quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Pastor é morto em tentativa de assalto no Ceará


Pastor é morto em tentativa de assalto no Ceará
O pastor da igreja Assembleia de Deus, Paulo César Araújo, de 46 anos, foi morto com um tiro no peito após reagir a uma tentativa de assalto no final da tarde desta quarta-feira (5), em Fortaleza.

De acordo com o soldado da Polícia Militar, André Pires, a vítima trafegava na Avenida Almirante Henrique Sabóia (CE), mais conhecida como Via Expressa, quando foi surpreendido por dois homens. “Os moradores que presenciaram o momento informaram que os homens estavam em cima do trem de carga que passava no trilho, quando desceram e abordaram a vítima”, disse.
O pastor, que seria funcionário da Secretaria Executiva Regional II (SER II), teria se recusado a abrir o vidro do veículo, modelo Celta, no momento da abordagem. “Ele não obedeceu aos homens, então eles atiraram uma vez contra o vidro”, relatou o soldado. O tiro atingiu o peito do pastor, que ainda conseguiu dirigir o carro por 100 metros. “Ele entrou na Avenida Santos Dumont e encostou o carro próximo a calçada”, completou.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado ao local, mas o pastor já estava morto. De acordo com a polícia, os homens fugiram em um trem que passava nos trilhos e, até o fechamento desta edição, ninguém tinha sido preso.
O policial André Pires informou que, com a implantação do túnel e de policiamento no lugar, as ocorrências de assalto tinham diminuído, mas apenas em uma área.  “Quando tinha o cruzamento e não tinha o túnel, a aglomeração era maior. Sempre tinha assaltos. Por isso, foi colocado o policiamento. Mas eles começaram a agir um pouco mais longe e acabam aproveitando o trilho de trem como uma rota de fuga”, explicou.
Violência
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) registrou onze mortes em Fortaleza na última terça-feira (4). Os municípios de Aquiraz e Horizonte, na Região Metropolitana, também registraram, cada um, uma morte

Estado Islâmico leiloa meninas cristãs como `escravas sexuais´

Estado Islâmico leiloa meninas cristãs como `escravas sexuais´
Rotineiramente, as notícias relacionadas à organização extremista muçulmana Estado Islâmico (EI) geram horror no mundo ocidental. O principal motivo para isso é que seus membros tentam impor a lei sharia para todos os que vivem dentro de seus domínios.
Invasão de cidades, massacre de moradores, crucificação e decapitação de cristãos já foram manchetes em diversos órgãos de imprensa e até o momento nenhum posicionamento oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).
Pelo contrário, quando os Estados Unidos e uma coalização de outros países começaram a bombardear as posições do EI no Iraque, foram criticados na plenária da ONU pela presidente Dilma Rousseff. Em seu discurso, ela disse que deveria ser procurado “o diálogo, o acordo” e condenou os ataques.
Hoje, o influente jornal inglês Daily Mail publicou uma reportagem que mostra mais de perto um aspecto amplamente ignorado fora do mundo islâmico: o mercado de escravas sexuais.
Previsto pelo Alcorão na Sura 4:24, a prática é explicitada em tempos de guerra – como a que os soldados do EI acreditam estar lutando. Eles não podem, contudo, usar muçulmanas para isso, portanto atualmente o leilão entre eles é com prisioneiras cristãs e yazidies, uma minoria religiosa do Curdistão.
Um vídeo encontrado no celular de um miliciano mostra um pouco como funciona a venda de mulheres capturadas pelos fundamentalistas. Outros relatos, como os da organização não governamental Humans Rights Watch, mostram testemunhos de mulheres que serviram como escravas contando que crianças também são compradas e vendidas.
Uma das edições da revista online Dabiq, publicada em inglês pelo EI justifica o uso de mulheres “infiéis” como escravas sexuais. O artigo intitulado de “A recuperação da escravidão antes da hora” afirma que o EI restabeleceu a escravidão em seu califado. Nos leilões, o preço varia. Quanto mais nova, maior o valor pedido.
Segundo o Daily Mail, existe uma espécie de tabela. Os valores são aproximados, considerando o câmbio desta semana.

Um documento apresentado pelo site IraqiNews mostra que o valor de venda das mulheres e dos despojos de guerra vem tendo uma diminuição significativa. Mas o EI impôs um controle dos preços, ameaçando executar quem viola as diretrizes.
O vídeo que está sendo mostrado na mídia global foi filmado em Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, de acordo com a Al Aan TV – que traduziu as falas para o inglês.
“Hoje é dia de mercado de escravas sexuais”, afirma diante da câmara um homem barbudo não identificado, cercado por vários outros combatentes. “Hoje é dia da entrega”, acrescenta. “Com a permissão de Alá, cada um de nós terá a sua parte”, garante.
Em pouco mais de dois minutos, eles riem e fazem piadas sobre as mulheres. Embora nenhuma delas seja mostrada, há menções que muitas têm apenas 15 anos de idade. Quando falam sobre o preço, um deles compara com o valor de uma pistola Glock usada. Outro diz que o negócio só será fechado depois que ele olhar os dentes da prisioneira.
Explica-se ainda que mulheres bonitas e de olhos azuis ou verdes custam mais caro. Um dos combatentes explica que “está escrito”, numa referência ao Alcorão. Outro esclarece que está procurando uma “menina”. Há inclusive um adolescente no vídeo, que parece familiarizado com o processo. No final, eles parecem olhar fotos em um celular, mas sem esclarecer onde elas estão. Ao demonstrar interesse por uma delas, ouve que aquela já morreu. Ele apenas ri.
Segundo dados de especialistas da Universidade de Oklahoma, o número de mulheres capturadas por milicianos do Estado Islâmico pode atingir 7000.
Em pouco menos de um mês, este é o segundo vídeo mostrando como o EI trata as crianças. O primeiro revela como os extremistas muçulmanos “estabeleceram campos de treinamento para recrutar crianças para a luta armada sob o pretexto de educação religiosa”.
Assista:


desenvolvimento da Trindade nos Credos – refutando as Testemunhas de Jeová


     
trinity
Esta é uma refutação do artigo publicado na revista A Sentinela de 15/01/70. O texto de A Sentinela está em citação e minhas respostas logo após.
É PROVÁVEL que a maioria dos frequentadores das igrejas, hoje em dia, crê que foram Jesus Cristo e os seus apóstolos os que desenvolveram a doutrina da Trindade. No entanto, o Professor E. Washburn Hopkins explica no seu livro Origin and Evolution of Religion (Origem e Evolução da Religião), na página 336: “A doutrina da trindade era evidentemente desconhecida a Jesus e a Paulo; de qualquer modo, não dizem nada sobre ela.” Não formularam nenhum credo definindo a Trindade.
A primeira hipocrisia da STV aparece aí, com as famosas “citações” de autoridades. Aqui citam Hopkins. Mas as TJ não citaram do livro de Hopkins completo, pois na MESMA frase Hopkins diz: “O princípio da doutrina da Trindade já aparece em João (c. 100)”. Ou seja, Hopkins afirma NA MESMA FRASE que o princípio da Trindade já era conhecida pelo evangelista João. Cadê a honestidade da STV? Como podem as Testemunha de Jeová usarem Hopkins como prova que Trindade foi emprestada dos pagãos, quando de fato Hopkins diz: “a vida, tentações, milagres, parábolas, e mesmo os discípulos de Jesus foram derivados diretamente do budismo” ?
Hopkins nem mesmo era um cristão, mas odiava a Bíblia e criticava todo o cristianismo, inclusive as mesmas crenças que as TJ têm.
De fato, a palavra “trindade” não ocorre nenhuma vez na Bíblia Sagrada.
De fato nem Corpo Governante, Bíblia, Teocracia, Assembléias de Distrito, etc. e outros termos que as TJ usam e crêem. Só o fato de uma palavra não estar na Bíblia não prova que o ensino é errado. Mas o conceito da Trindade está todo lá.
Tampouco se encontram na Bíblia expressões tais como “um só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo”, num “consubstancial com seu Pai”.
As TJ não tem como negar que o Pai é Deus (Rm.1.7), o Filho é Deus (Jo.1.1; Jo.20.28; Cl.2.9; Tt.2.13) e o Espírito Santo é Deus (At.5.3,4). Se há UM SÓ DEUS (Dt.6.4) a única dedução clara é que Deus é três pessoas em um Deus (não modalismo, nem triteísmo, mas Triunidade).
Portanto, a Nova Enciclopédia Católica, em inglês, diz a respeito da Trindade: “Não é, conforme já se viu, direta e imediatamente a palavra de Deus.” — Volume 14, página 304.
Uma atitude das mais descaradas e hipócritas já vistas. Para os brasileiros que não têm acesso a Nova Enciclopédia Católica, parece que a citação é correta, mas não é. A citação foi totalmente cortada e costurada para dar a ideia que as TJ querem dar. Vejam a citação completa aqui (o que as TJ deixaram de fora está em preto e vermelho. Notem a citação completa). Semelhante aos comentários que já fiz, os trinitários concordam que “Niceia definiu” que Trindade não está IMEDIATAMENTE e DIRETAMENTE na palavra de Deus. Mas a divindade de Cristo e a personalidade do Espírito Santo está!
DESCONHECIDA AOS PRIMITIVOS ECLESIÁSTICOS
Tampouco se desenvolveu o conceito de ‘três pessoas em um só Deus’ logo após a morte de Jesus e dos seus apóstolos. Isto foi observado pelo professor episcopal de história eclesiástica James Arthur Muller, que escreve: “Esta falta de uma doutrina formulada da Trindade reflete o pensamento teológico do segundo século. Nas obras de Justino, o Mártir, que escreveu por volta de 150 A. D., enfatiza-se a pré-existência do Filho, no entanto, em relação ao Pai, fala-se Dele como estando ‘em segundo lugar’.” — Creeds and Loyalty, página 9.
Os trinitários bíblicos concordam totalmente com esta citação! O credo de Atanásio é nada além de uma tentativa humana de descrever os dados bíblicos da Trindade, isto é, a divindade de Cristo e a personalidade do Espírito Santo. Embora eles  corretamente definam o Filho e Espírito Santo como pessoas de Deus, eles erram em sua idéia de que os três são iguais e não subordinados.
O engano é que os anti-trinitários criam um falso dilema projetando a falsa impressão na mente do leitor que se a “doutrina formulada da Trindade” (do credo de Atanásio) não está na Bíblia, então Jesus é uma criatura e o Espírito Santo é uma eletricidade!
Mesmo perto do fim do segundo século, o destacado clérigo Ireneu fala de Cristo como estando subordinado a Deus, não igual a ele. — Veja Irenaeus Against Heresies, Livro 2, capítulo 28, seção 8.
MENTIRA! Irineu não falou isto. Claro é o fato: a STV cita errado ou falsifica grosseiramente o que eles disseram e acreditam. Não surpreender é que a STV não dá muitos detalhes de referências das citações; por razões óbvias. As TJ usam o argumento da ignorância. Todos eles, inequivocadamente, acreditavam na divindade de Jesus Cristo (o que implica a Trindade, como veremos).Vejam o que ele REALMENTE disse (fonte: Refutação de Todas as Heresias)
  • (Citando Jo.1.1) “‘…e o Verbo era Deus’, é claro, pois o que se gera de Deus é Deus.” – livro I, cap. 8, sec. 5
  • “Cristo Jesus é nosso Senhor, Deus, Salvador e Rei.” – livro I, cap. 10, sec. 1,
Lembrem-se que as TJ respeitam os Pais da Igreja, pois disseram “OS PAIS Pré-Nicéia são reconhecidos como tendo sido destacados instrutores religiosos dos primeiros séculos após o nascimento de Cristo. O que eles ensinaram é de interesse” (Deve-se crer na Trindade? pág. 7). Assim, parece que a STV considera os escritos dos Pais representantes válidos do que a Igreja cristã primitiva acreditava. O que eles REALMENTE ensinaram é de interesse. Irineu chamou Jesus de “nosso Senhor, Deus…”.
De modo que a Trindade era desconhecida aos primitivos eclesiásticos.
Uma mentira somente para enganar os desinformados. Por exemplo, Inácio de Antioquia (discípulo do apóstolo João, no ano 110) chamou Jesus de “nosso Deus” (aos Ef., Ef. 15:3, Ef. 18:2, Tral. 7, Rm. inscr 2x, Rm. 3:3, Esm. 10:1. ); do sangue de Cristo como “sangue de Deus” (Ef.1.1); de “Deus encarnado” (Ef. 7.2). As TJ vão dizer: “mas aí não fala de Trindade”. Mas estamos num impasse: pode ser que a PALAVRA não esteja mas como, ao contrário do que a STV afirma, os Pais chamaram Jesus insistentemente de DEUS? Não um deus pequeno, como as TJs querem, mas DEUS. Ora, se o Pai é Deus, e Jesus é chamado de Deus, já temos DUAS PESSOAS da Trindade. Falta o Espírito Santo? Não muito.
Realmente foi uns 400 anos ou mais após a morte de Cristo que o conceito de ‘três pessoas em um só Deus’ foi finalmente formulado por homens e introduzido na igreja.
Notem o que as TJ querem esconder de você: que todos os Pais, Todos eles, inequivocadamente, acreditavam na divindade de Jesus Cristo. A STV esconde isto, porque se admitir, terá de admitir a Trindade. E veja, enquanto a palavra “Trindade” pode ter aparecido mais tarde, isto não onera que ela já era crida (pela prova que vimos que os cristãos, muito antes do séc. IV, já criam que Jesus era Deus).
OCREDODOSAPÓSTOLOS
“Mas”, objeta talvez alguém, “não foram os próprios apóstolos que compuseram o Credo dos Apóstolos? E não ensina este credo a Trindade?”
O ataque ao Credo dos Apóstolos e dizer que a Trindade foi inventada no séc. IV é uma das mentiras que as TJ mais gostam de fazer. A “fórmula” ou definição, ou explicação melhor da Trindade realmente apareceu no séc. IV, mas foi necessária para evitar as distorções que os arianos estavam fazendo (os fetos das TJ). Mas o “ensino” da Trindade já se encontra na Bíblia e a prova pode ver aqui.
Por séculos se ensinou que os doze apóstolos escreveram este credo, e isso foi crido piamente. Mas esta afirmação se mostrou inverídica. Na realidade, a evidência revela que o “Credo dos Apóstolos”, ou “Símbolo dos Apóstolos”, foi formulado por homens que viviam centenas de anos depois deles!
“O Credo dos Apóstolos é um dos credos mais antigos do cristianismo, datando em uma forma primitiva a pelo menos do segundo século, com raízes nas tradições bíblicas dos Evangelhos. Algumas frases foram adicionadas mais tarde, no quarto século, para clarificar certos pontos, mas o credo básico permaneceu intato. A estrutura do ensino da Trindade teve como objetivo refutar os ensinos de Marcião, que negava que o Deus do Velho Testamento era o mesmo Deus revelado em Jesus Cristo. Esta formulação trinitária permaneceria a estrutura básica de todos os credos primitivos. O Credo dos Apóstolos foi freqüentemente dividido em 12 seções para catequese, instrução para novos convertidos.” (Fonte: http://www.crivoice.org/creedsearly.html – grifo nosso)
Vemos então a mentira STV. O Credo dos Apóstolos não foi uma invenção, mas uma forma de explicar ou colocar claro certos pontos doutrinários fundamentais para se distinguir das seitas. Será que ele é tão inútil assim como as TJ querem pintar ou ele está embasado na Bíblia? Veremos que o castelo de cartas da STV cai e faz um barulho enorme!
The Faith of Christendom (A Crença da Cristandade), livro que é fonte de informações sobre credos e confissões, editado por B. A. Gerrish
MENTIRA! Como vimos, as formas mais primitivas do Credo dos Apóstolos data de pelo menos do séc. II. A versão escrita mais primitiva do credo é talvez o Credo Interrogativo de Hipólito (ca. 215 d.C.). Note o esforço que as TJ fazem para dar a idéia de que os Concílios é que “inventaram” a divindade de Cristo e a Trindade. E Credos não são “invenções” humanas, pois na Bíblia também há Credos (http://www.creeds.net/ancient/bible.htm)
Conforme pode ver, aqui não se diz nada sobre Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo serem “um só Deus”.
A palavra Trindade (Trinitas) ou é derivada de tres-unus, trinus, ou de trias três em um, ou o que é três, e os três que são um; não triplex—trinitas não triplicitas. Esta palavra não é encontrada nas Escrituras. Termos técnicos são, porém, uma necessidade absoluta em todas as ciências. Neste caso, eles são essenciais por causa das distorções das simples declarações bíblicas pelos hereges. Este termo, como definido acima, expressa admiravelmente o fato central da grande doutrina da uma essência que subsiste eternamente como três Pessoas, todos os elementos do qual é ensinado explicitamente nas Escrituras. A palavra grega trias foi usada pela primeira vez neste sentido por Teófilo, bispo de Antioquia, na Síria, de 168 a 183 d.C.. O termo latino Trinitas foi usado pela primeira vez por Tertuliano, em 220. ‘História Eclesiástica’, de Mosheim. Hist.,vol. 1., pág. 121, nota 7; Hagenbach, “Hist. Doc.”, vol. 1., 129
                                   (Esboços de Teologia, de Hodge, cap. 9)
No entanto, no decurso dos anos em que se formulou o Credo dos Apóstolos, surgiu grande controvérsia sobre a natureza de Cristo.
Pelo menos isso as TJ falaram como verdade. E foi realmente por causa disto, destes ataques pelos heréticos da época (nos séc. I-III pelos marcionitas, arianos, gnósticos, etc.) que foi necessário DEIXAR BEM CLARO os ensinos bíblicos, pois os hereges estavam distorcendo tudo. As TJ alegam que o Credo dos Apóstolos não menciona a divindade de Cristo nem a Trindade. Mas vejam:
É claro que a doutrina da divindade do Senhor parcialmente implica e em parte recomenda a doutrina da Trindade… Primeiro, os Credos primitivos não fazem nenhuma menção em suas cartas da doutrina católica. Eles mencionam um Três; mas que há qualquer mistério na doutrina, que os Três são Um, que Eles são coiguaos, coeternos, todos incriados, todos onipotentes, todo incompreensíveis, não é declarado e nunca poderia ser obtido deles. É claro que nós cremos que eles implicam isto, ou que está é sua exposição. (Ensaio do Desenvolvimento da Doutrina Cristã, John Henry Newman, cardeal pelo Papa Leão III em 1879, 1878, p40-42)

IDEOLOGIA DE GENERO ? COISA NENHUMA . EXISTEM DIFERENÇS GENÉTICAS REAIS .

Desde fevereiro o site da Câmara dos Deputados está com uma enquete que atraiu quase 3 milhões de votos. A pesquisa quer saber dos brasileiros qual é a definição de família com a seguinte pergunta:
“Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?”
As respostas mudam a todo instante, principalmente quando pastores evangélicos, que pedem voto para o sim, e militantes do movimento LGBT, que pedem votos para o não, postam recados nas redes sociais convidando seus seguidores a responderem a pergunta.
Sempre que algo sobre esta pesquisa é noticiado, o site da Câmara recebe milhares de acessos e sai do ar. Em uma das atualizações mais recentes era possível ver que 52,28% dos entrevistados consideravam a família como a união entre homem e mulher, 47,41% disseram que não e 0,31% responderam que não tinham opinião formada sobre o tema.
Apesar da grande movimentação dos militantes do movimento gay e dos evangélicos, a enquete não terá validade, independente do seu resultado, a não ser para ser usada como argumento diante de discussões futuras sobre o tema.
A enquete em questão foi postada no site por conta de um projeto do deputado Anderson Ferreira (PR-PE) que através do PL 6583/2013 cria o “Estatuto da Família”, instituindo a disciplina escolar “Educação para a família” e a celebração do Dia Nacional de Valorização da Família.
O projeto gerou polêmica entre os deputados e fez com que uma comissão especial fosse criada para analisar a proposta que foi apresentada há mais de um ano e ainda não foi votada.


GP

terça-feira, 4 de novembro de 2014

ACONTECEU NA GERAÇÃO GRAÇA E PAZ - BISPA VAL , A NOVA DIRIGENTE DA GERAÇÃO GRAÇA E PAZ DE JAGUARIÚNA .

Em um culto de ceia super abençoado , com a palavra de DEUS ministrada pelo servo , bispo Roberto Torrecilhas , foi dado posse  da  GERAÇÃO GRAÇA E  PAZ  DE  JAGUARIÚNA  a  bispa VALDEREZ ( VAL).
Que  a  partir dessa  data passa  a  ser a  responsável pela igreja de Jaguariúna.
Com essa somatória ,o bispo Roberto ganha mais tempo para iniciar os projetos de expanção do ministério , podendo assim fazer as novas aberturas , aceitar os convites para ministrar em outras localidades etc.


Agora é orarmos e tomarmos posse de todas as bençãos que DEUS tem derramado sobre nossas vidas .






GRAÇA E  PAZ  A  TODOS AMADOS .







RECADO DO BISPO ROBERTO TORRECILHAS .

IRMÃO ,AMIGOS E  SEGUIDORES .   AGORA  ESTAREI NO SEGUINTE FACE.
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OS  DEMAIS SERÃO USADOS APENAS PARA DIVULGAÇÃO DO TRABALHO QUE DESENVOLVO NA PET PETS BRASIL.




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BISPO ROBERTO TORRECILHAS

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Reforma Protestante completa 497 anos

Dia 31 de outubro de 1517 foi a data escolhida por Martinho Lutero para divulgar suas 95 teses contra o papa e a Igreja Católica. Era o início da Reforma Protestante, que gerou o movimento evangélico.

Pregadas na porta da Catedral da cidade Wittenberg, Alemanha, os argumentos do ex-monge Lutero não pediam que a Igreja se dividisse, mas que passasse por uma reforma teológica, abandonando práticas que contrariavam as Escrituras Sagradas. Rejeitadas pelo Vaticano, foram o início do que seria mais tarde a Igreja Luterana.

Entre as propostas de Lutero estava a de traduzir a Bíblia para que todos pudessem conhecer a Palavra de Deus. Até então isso era privilégio do clero. Foi uma verdadeira revolução no cristianismo. Lutero baseava-se em “5 pilares” que são usados até hoje para definir a fé protestante: “Somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça, somente Cristo e Glória somente a Deus”.

Os ideais se espalharam pela Europa e encontraram eco em vários movimentos similares. Essa é a raiz das igrejas evangélicas que se espalham por todo o mundo até hoje. Embora pouco divulgada pelas igrejas no Brasil, o fato é que a Reforma ajudou a mudar a história.

Prestes a completar cinco séculos, a Reforma continua inspirando milhares de cristãos no mundo inteiro. Em 2012, foi lançada pelo evangélico Orley José da Silva a campanha “500 anos de Reforma, 100 milhões de evangélicos no Brasil”.

Segundo Orley, o número de evangélicos no Brasil hoje gira em torno de 50 milhões. Sua proposta é que cada crente do país se esforce para “evangelizar uma pessoa não cristã, levá-la a decidir-se por Cristo e a discipular” até 31 de outubro de 2017. Assim, no aniversário de 500 anos da Reforma teremos 100 milhões de evangélicos no Brasil. “É claro que somente isto não basta, precisamos urgentemente de um reavivamento bíblico, que reflita profundamente na espiritualidade, na moral e na ética, primeiro da igreja e depois da sociedade”, esclarece.

Essas são as 95 teses que deram origem à Reforma:

1. Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!” sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.

Fonte: Gospel Prime