quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Roteador portátil permite wi-fi em qualquer parte do mundo

Iridium-7263Um dispositivo que cabe na palma da mão e que pode ser usado para você se conectar na mais remota parte do mundo, como no meio  do oceano ou em desertos: conheça o Iridium Go, um roteador portátil que, quando for lançado (a empresa promete ainda neste semestre), fornecerá wi-fi em qualquer lugar alcançado por satélites.
Isso significa em praticamente qualquer parte do mundo.
O preço do aparelho será, digamos, proporcional à sua utilidade (ao menos seu potencial): a empresa não disse o preço exato, mas diz que ficará na casa dos US$ 800 (R$ 1.922). Em compensação, não há plano de dados.
À prova d’água e de pancadas leves, o Go é ativado ao se levantar sua pequena antena, que cria uma rede wi-fi de cerca de 30 metros de alcance. Até cinco celulares, tablets, geladeiras ou o que for podem ser conectados simultaneamente.
A Iridium é uma empresa de telecomunicações via satélite, que vende telefones que se conectam por meio das redes que vêm da órbita terrestre todos por mais de US$ 1.000. Uma de suas rivais, a Globalstar, anunciou na semana passada um produtos semelhante ao Go.
O Go é pequenino, mesmo se comparado a roteadores caseiros: tem as dimensões aproximadas de um quadrado de cerca de 10 cm por uma altura de 3,2 cm.


Evangélico, principal diretor de clipes do funk ostentação


Os clipes de funk ostentação são as mais novas ferramentas do mercado fonográfico deste estilo musical para atrair admiradores. E o principal cineasta é um evangélico, que acumula mais de 200 clipes de funk na carreira.

Washington Rodrigues, conhecido como Tom, é mineiro, casado, e já foi servente de pedreiro, vidraceiro e camelô. Descobriu nos clipes do funk ostentação uma forma de ganhar dinheiro, e toca a vida sem se preocupar com a repercussão de seu ofício junto aos irmãos de fé.

Open in new windowAos 25 anos de idade, Tom é apontado pelo jornal O Globo como o grande nome na produção de clipes do funk ostentação. Em cinco anos de profissão, acumula mais de 220 milhões de acessos ao seu canal do YouTube.

Os cenários que usa para gravar seus clipes são formados por casas suntuosas, carros esportivos importados, eletroeletrônicos de última geração, e mulheres seminuas, com o corpo malhado, como pede o figurino do funk ostentação.

O início na profissão foi amador, e por acaso: “Nem tinha câmera. Tirei foto com o meu celular, um Nokia N73. Deu resultado, e aí eu montei um segundo DVD com vários funks conhecidos de Belo Horizonte. Se a letra falava de sangue, morte, eu buscava imagem disso no Google e montava. Tinha feito um curso de computação de seis meses. Usava o Nero ainda”, referindo-se ao popular software de montagem de vídeos amadores.

O trabalho ganhou notoriedade e Tom conseguiu comprar uma câmera Sony, semi-profissional, o que permitiu a ele produzir outros clipes, e estes chegaram até um empresário do Rio. Seu primeiro clipe na cidade foi o da música “Amor Proibido”, do MC Fininho. O vídeo chegou a 11 milhões de visualizações, e tornou o diretor famoso no meio.

Funkeiros como Mr Catra, Menor do Chapa e o grupo Os Lelek passaram a requisitar seus serviços, que agora custam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil por dia de filmagem, valor bem inferior aos obtidos pelos cantores do estilo, que chegam a faturar R$ 1 milhão por mês com média de 40 shows a cada 30 dias.

Após concluir a captação dos vídeos, Tom edita e publica em seu canal, que é assinado por 1,2 milhão de internautas. O cineasta garante que a exaltação à riqueza e à luxúria, contrária aos princípios bíblicos, é apenas uma questão profissional. Questionado se consultou seu líder espiritual sobre o assunto, Tom ri e nega: “Não perguntei para o pastor se pode. Melhor não saber”.

Fonte: Gospel+

Cientistas tentam achar Adão e Eva em árvore genealógica e Vaticano reage


Alto funcionário do Vaticano destaca que acreditar em Adão e Eva se trata de uma questão de crença.

Uma nova discussão entre religião e ciência se estabeleceu recentemente, com a pesquisa de um grupo de cientistas que buscam a origem de Adão e Eva por meio de uma árvore genealógica, estudo que não recebeu uma boa aceitação por parte do comando da Igreja Católica.

Como reação, um alto funcionário do Vaticano destacou que a identificação com Adão e Eva se trata de uma questão de crença religiosa. "As investigações científicas não possuem meios para identificar Adão e Eva, e sequenciar sua origem genética", avalia Werner Arber, ex-Prêmio Nobel de Fisiologia e atual presidente da Pontíficia Academia de Ciências.

Apesar da declaração de Arber, as pesquisas seguem em busca dos primeiros seres humanos coincidindo com Adão, mas exibem divergências. Enquanto um grupo britânico indica que os humanos modernos surgiram na África a cerca de 200 mil anos atrás, outro centro de pesquisa nos EUA crê na origem a cerca de 338 mil anos.

Há quem também diga que a existência de Adão e Eva é uma metáfora "enganadora" que deve ser abandonada, pois "confunde o público e até mesmo os geneticistas que desvendam" a origem humana, de acordo com o pesquisador Joe Pickrell do Centro do Genoma de Nova York.

A relação de Adão e Eva com a genética é um tema que gera debate já de longa data entre apologistas cristãos, como é o caso de John Collins, cientista e professor do Antigo Testamento que acredita que "Adão e Eva eram pessoas reais e antepassados de todos os outros seres humanos".

Collins detalha sua opinião ao estabelecer que o que atrapalha a crença absoluta em Adão e Eva é o conflito cultural com as versões de origem do mundo em outras religiões, além de avanços na biologia que parecem afastar ainda mais a ideia de que apenas um casal foi determinante para toda a evolução do mundo.

Como contestação, uma publicação católica relatou que será improvável alcançar uma explicação científica definitiva, pois obviamente que restos mortais ou evidências genéticas específicas são fatores que já estão muito distantes dos nossos dias.

Fonte: The Christian Post

Pastor vai processar a Globo por causa de beijo gay


Pastor vai processar a Globo por causa de beijo gayPastor vai processar a Globo por causa de beijo gay
O pastor Paulo Isidório é deputado estadual na Bahia. Sargento licenciado da polícia baiana, também é responsável pela Fundação Doutor Jesus, um centro de recuperação para dependentes químicos localizado na Região Metropolitana de Salvador. O trabalho sempre foi alvo de polêmica por que também oferece tratamento para quem deseja deixar de ser gay.
O parlamentar afirma ser “ex-homossexual, ex-drogado e ex-bandido”. A exemplo de Marco Feliciano, ele gera polêmica quando tenta levar suas convicções religiosas para a tribuna. Já causou desconforto dentro de seu próprio partido ao discordar das posições da presidente estadual do PSB, a senadora Lídice da Mata.
“Ela é de Oxum e eu sou de Jesus. Eu também já fui de Oxum quando era homossexual”, justificou.
Após ser criticado em nota de repúdio do PSB por causa de suas posturas, foi para o Partido Social Cristão no final de 2013.
Nos últimos dias ele chamou atenção ao postar em sua página no Facebook que irá entrar com uma ação judicial contra a TV Globo “por atentado violento ao pudor, buscando reparação e o respeito à família tradicional”.
Sua justificativa são “as insistentes cenas de sexo, beijos entre homossexuais, traições conjugais, homicídios, tentativas de homicídios, assédio moral, humilhação, dentre muitas outras, nas novelas da Rede Globo que, de maneira tendenciosa, atentam contra os bons costumes, com a finalidade de promiscuir e assim destruir as famílias tradicionais cristãs”.
Desde que a Globo exibiu um beijo gay no capítulo final da novela “Amor à Vida”, vários pastores e políticos evangélicos manifestaram seu descontentamento. Mas esta é a primeira manifestação judicial. Nesta terça (04/02), ele deu entrada na Assembleia Legislativa, a uma “moção de repúdio” contra o que considera ataques da emissora à família. “Venho demonstrar, em nome das Famílias Cristãs do nosso Estado e de nossa Nação, meu repúdio a cenas que estimulam, de maneira acintosa, a violência, e buscam destruir conceitos éticos, morais e religiosos das famílias brasileiras e da sociedade”, explicou o deputado no Facebook.

GP

Antes só do que mal apaixonado


Antes só do que mal apaixonadoAntes só do que mal apaixonado
Aconteceu no último sábado, 1 de fevereiro, na Comunidade Cristã de Ribeirão Preto, o Seminário “Eu escolhi esperar”. O evento reuniu mais de duas mil pessoas de diversas cidades da região, entre elas, jovens, casais e crianças.
Pastor há 22 anos, Nelson Junior, encabeça o movimento, que já foi ministrou seminários para mais de 200 mil pessoas nos últimos dois anos e meio e ganhou destaque em programas de televisão e nas redes sociais — só a página do Facebook possui 1,8 milhões de seguidores.
Nelson abriu o primeiro bloco do seminário lendo os versos 15 a 17 do capítulo 2 da primeira carta escrita por João, para embasar três regras elencadas por ele para uma vida sentimental bem sucedida.
As regras são: não goste de alguém que não gosta de você, não esteja no relacionamento errado, e não perca quem você ama.
Para Nelson, passar por um problema sentimental afeta todas as áreas da vida de uma pessoa solteira. “É possível ser solteiro e não sofrer na vida sentimental? Sim. Mas para não sofrer como todos sofrem, não se pode viver como todos vivem. Deus sugere uma conduta diferente para o jovem solteiro”, disse.
De acordo com ele, para viver um relacionamento que dure para sempre é preciso ‘pagar o preço’ de esperar por ele. “Não se pode trocar o que mais se quer na vida, por aquilo que mais se quer momentaneamente”, afirma Junior, elucidando sobre a importância de se determinar a escolher o tempo certo para desfrutar de um relacionamento amoroso.
Nelson JuniorO pastor finalizou a primeira parte do seminário dizendo que a igreja nunca teve em sua história uma quantidade tão grande de jovens como atualmente. Todavia, nunca houve uma geração tão descomprometida em elevar seus relacionamentos sentimentais aos padrões de santidade definidos pela bíblia. “Os prazeres do mundo passam e quando passam são amargos”, destaca Nelson Junior ao contar seu testemunho sobre como escolheu o casamento como estágio ideal para se relacionar de forma sexual e sentimentalmente.
Pastor Nelson Junior, líder do movimento Eu Escolhi Esperar

Sexo e seus tabus

O líder do movimento “Eu escolhi esperar” coloca em contraste o fato da sociedade falar tanto sobre sexo, mas ainda discutir muitos tabus referentes a ele. De acordo com ele mesmo nos meandros da igreja existem muitos tabus sobre sexo. “Sou o pastor do sexo. Eu estimulo as pessoas a terem relações sexuais”, foi a contra resposta de Nelson Junior, ao apresentador de um programa jornalístico onde foi apresentado como o pastor anti-sexo.
Em sua abordagem sobre como a mídia cria sofismas relacionados ao sexo, ele destaca como os meios de comunicação tornaram o conceito de que o sexo é sujo e imoral. “O sistema sugere que quanto mais promíscuo for, melhor será o sexo”, afirma.

Lidando com os desejos carnais

“Existem desejos que são bons, mais que podem se tornar maus. A fome é um desejo, portanto, comer não é pecado, mas comer em demasia é uma transgressão”, ilustra o pastor Nelson Junior, e faz um alerta. “O perigo reside em como lidamos com os desejos carnais”.
Nelson faz referência aos versos que se encontram na primeira carta que Paulo escreveu aos Tessalonicenses no capítulo 4, como a base bíblica que refuta o sexo antes do casamento. “Há um falso argumento que diz que se duas pessoas se amam, podem fazer sexo antes do casamento, já que o ritual eclesiástico e o documento assinado em cartório são apenas um simbólicos”, mas isto é um erro, garante.
Nelson contra argumenta descrevendo o verso 24 do capítulo 2 de Gênesis. Ele afirma que o casamento para Deus tem três processos: deixar pai e mãe, assumir o matrimônio e tornar-se uma só carne. O pastor explica que sexo é uma aliança de sangue que une duas pessoas para sempre. “Isto tem prova científica. A Aids — Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, por exemplo, é contraída a partir do sexo. Pois toda relação sexual faz com que haja uma troca de sangue”, garante. “O problema é que as pessoas querem o prazer que uma aliança oferece sem assumir os deveres desta aliança.

Prostituição

De acordo com Nelson Junior, para Deus prostituição é o termo que define qualquer pessoa que tenha relação íntima com alguém que não seja o seu cônjuge, conforme 1 Coríntios, capítulo 6, verso 9. O pastor conta que em um de seus aconselhamentos um casal lhe disse que tinham experimentado de muita intimidade sexual, mas não chegaram a fazê-lo por completo e que por isto, acreditavam que não tinham feito uma relação sexual. “Sexo não é só penetração. A campanha do “Eu escolhi esperar” não é sobre sexo antes do casamento, mas sobre a santificação daqueles que estão se relacionando sentimentalmente”, explica.
Nelson aproveitou o ensejo para contestar a homossexualidade. Sua prerrogativa é que se a relação entre homogenia fosse natural, ela deveria resultar em filhos. Explanou também sobre a vigilância que a igreja deve ter com pessoas com inclinações homo afetivas.

Mudança de cultura

“Tudo acontece no momento oportuno para aquele que sabe esperar”, com este argumentou, o pastor Nelson Junior abriu a terceira parte do seminário “Eu escolhi esperar”. Baseando-se em Cantares de Salomão, capítulo 8, ele ministrou sobre a necessidade de despertar o amor no tempo certo. Nelson, contou que foi procurado certa vez por um moça, que tinha certeza que amava a um rapaz, mas seus pais não aprovavam o relacionamento. Ao descobrir que ela tinha apenas 12 anos, Nelson a orientou que não é possível discernir o amor verdadeiro em tão tenra idade. “Todos querem viver um amor para vida inteira. Mas é preciso aprender regras básicas sobre o relacionamento. Uma delas é que o amor tem o tempo certo e, na adolescência, não é possível decidir se o que sentimos é amor”.
De acordo com ele é preciso que os solteiros se convertam a uma “cultura do céu”, vivendo uma vida consagrada ao Senhor. Ele usa o exemplo do Rei Salomão, que comparou a força do amor com a morte, tipificando como um relacionamento sentimental quebrado pode afetar emocionalmente a vida de uma pessoa. “Relacionamentos amorosos deixam marcas, e depois de feridas, as pessoas nunca mais são as mesmas”, destaca Nelson, que já aconselhou dezenas de pessoas que viveram uma ruptura amorosa.
Para ele a dinâmica do amor não suporta vários relacionamentos. “Na prática do amor não devemos estar disponíveis para um test-drive”, elucida. Nelson acredita que há muitos jovens solteiros que pensam que o sentido de suas vidas é encontrar alguém, por conta disso, muitos se relacionam com as pessoas erradas, atraindo para si problemas que deixarão marcas profundas em suas emoções. “Esperar é uma das formas mais bonitas de amar”, concluiu Nelson Junior.

GP

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ESCRAVA CUBANA QUE ATUAVA NO " MAIAS MÉDICO " DO PT DE PADILHA DESERTA , E É PERSEGUIDA PELA PF DE DILMA .

Médica cubana na Câmara exibe contrato com uma tal "Sociedade Mercantil Cubana", que ninguém sabe o que é (Pedro Ladeira/FolhaPress)Escrava cubana que atuava no “Mais Médicos” do candidato Padilha deserta, é perseguida pela PF de Dilma, que atua a serviço dos irmãos Castro, e pede asilo no gabinete de Caiado, deputado do DEM. Ou: Contrato de médica pode ser indício de caixa dois eleitoral

Médica cubana na Câmara exibe contrato com uma tal “Sociedade Mercantil Cubana”, que ninguém sabe o que é (Pedro Ladeira/Folhapress)
Que título forte, não é, colegas? Será que exagero? Acho que não. O caso é complicado mesmo. Vou lhes contar uma história que envolve trabalho escravo, tirania política e, não sei não, podemos estar diante de um caso monumental de tráfico de divisas, lavagem de dinheiro e financiamento irregular de campanha eleitoral no Brasil. Vamos com calma.
O busílis é o seguinte. Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, é uma médica cubana, que está em Banânia por causa do tal programa “Mais Médicos” — aquele que levou Alexandre Padilha a mandar a ética às favas ao transmitir o cargo a Arthur Chioro. Ela atuava em Pacajá, no Pará. Como sabemos, cada médico estrangeiro custa ao Brasil R$ 10 mil. Ocorre que, no caso dos cubanos, esse dinheiro é repassado a uma entidade, que o transfere para o governo ditatorial da ilha, e os tiranos passam aos doutores apenas uma parcela do valor — cerca de 30%. Os outros 70%, na melhor das hipóteses, ficam com a ditadura. Na pior, nós já vamos ver.
Pois bem. No caso de Ramona, ela disse receber o correspondente a apenas US$ 400 (mais ou menos R$ 968). Outros US$ 600 (R$ 1.452) seriam depositados em Cuba e só poderiam ser sacados no seu retorno ao país. O restante — R$ 7.580 — engordam o caixa dos tiranos (e pode não ser só isso…). Devem atuar hoje no Brasil 4 mil cubanos. Mantida essa proporção, a ilha lucra por mês, depois de pagar os médicos, R$ 30,320 milhões — ou R$ 363,840 milhões por ano. Como o governo Dilma pretende ter 6 mil cubanos no país, essa conta salta para R$ 545,760 milhões por ano — ou US$ 225,520 milhões. Convenham: não é qualquer país que amealha tudo isso traficando gente. É preciso ser comuna! Mas vamos ao caso.
Ramona fugiu, resolveu desertar. Não consegue viver no Brasil com os US$ 400. Sente-se ludibriada. Ocorre que os cubanos que estão por aqui, o que é um escárnio, obedecem às leis de Cuba. Eles assinam um contrato de trabalho em que se obrigam a não pedir asilo ao país — o que viola leis nacionais e internacionais. Caso queiram deixar o programa, não podem atuar como médicos no Brasil — já que estão proibidos de fazer o Revalida e só podem atuar no Mais Médicos — e são obrigados a cair nos braços dos irmãos Castro. A deportação — é esse o nome — é automática.
Pois bem. Ramona quis cair fora do programa. Imediatamente, segundo ela, passou a ser procurada pela Polícia Federal do Brasil. Acabou conseguindo contato com o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), que é médico, e está agora refugiada em seu gabinete — na verdade, no gabinete da Liderança do DEM. Ali, ela está a salvo da ação da Polícia Federal. Não poderão fazer com ela o que fizeram com os pugilistas cubanos quando Tarso Genro era ministro. Eles foram metidos num avião cedido por Hugo Chávez e devolvidos a Cuba.
Vejam que coisa… Ramona sabia, sim, que receberia apenas US$ 1 mil pelo serviço — só US$ 400 aqui. Até achou bom, coitada! Afinal, naquele paraíso de onde ela veio, cantado em prosa e verso pelo petismo, um médico recebe US$ 25 por mês. A economia, como se sabe, se movimenta no mercado negro. Ocorre que a médica, que é clínica geral, disse não saber que o custo de vida no Brasil era tão alto.
A contratante
O dado que mais chama a atenção nessa história toda, no entanto, é outro. Até esta terça-feira, todos achávamos que os médicos cubanos eram contratados pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), que é um órgão ligado à OMS (Organização Mundial de Saúde), da ONU. Sim, a Opas é uma das subordinadas ideológicas do regime dos Castro. Está lotada de comunistas, da portaria à diretoria. De todo modo, é obrigada a prestar contas a uma divisão das Nações Unidas. Ocorre que o contrato da médica que desertou é celebrado com uma tal “Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos”.
Que estrovenga é essa, de que nunca ninguém ouviu falar? Olhem aqui: como Cuba é uma tirania, a entrada e a saída de dinheiro são atos de arbítrio; dependem da vontade do mandatário. Quem controla a não ser o ditador, com a colaboração de sua corriola? Assim, é muito fácil entrar no país um dinheiro como investimento do BNDES — em porto, por exemplo —, e uma parcela voltar ao Brasil na forma, deixem-me ver, de doação eleitoral irregular. E o mesmo vale para o Mais Médicos. Nesse caso, a tal Opas podia atrapalhar um pouco, não é? Mas eis que entra em cena essa tal “Sociedade Mercantil Cubana”, seja lá o que isso signifique.
A Polícia Federal não poderá entrar na Câmara para tirar Ramona de lá. O contrato com os cubanos — e, reitero, é ilegal — não prevê asilo político. A Mesa da Câmara também não pode fazer nada porque o espaço da liderança pertence ao partido.
Vamos ver no que vai dar. O primeiro fio que tem de ser puxado nessa meada é essa tal “Sociedade Mercantil”, que não havia aparecido na história até agora. Quantos médicos vieram por intermédio dela? O que isso significa em valores? Quem tem o controle sobre esse dinheiro?

Por Reinaldo Azevedo

FONTE . http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/escrava-cubana-que-atuava-no-mais-medicos-do-candidato-padilha-deserta-e-perseguida-pela-pf-de-dilma-que-atua-a-servico-dos-irmaos-castro-e-pede-asilo-em-gabinete-de-caiado-deput/

ONU exige que Vaticano expulse pedófilos e os denuncie a autoridades civis

A ONU exigiu nesta quarta-feira (5) que o Vaticano "remova imediatamente" todos os clérigos suspeitos ou que de fato praticaram abuso sexual contra crianças e que os entregue a autoridades civis. 
Uma comissão de direitos humanos da ONU denunciou o Vaticano por adotar políticas que permitiram padres estuprar e molestar dezenas de milhares de crianças ao longo dos anos.
O Vaticano afirmou, em resposta, que irá submeter a "minuciosos estudos e análises aprofundadas" as acusações recebidas da ONU.
Em um relatório publicado nesta quarta-feira, a agência da ONU para os direitos das crianças disse que a Santa Sé também deve entregar seus arquivos sobre o abuso sexual de dezenas de milhares de crianças, para que culpados, bem como "os que ocultam seus crimes", possam ser responsabilizados.
"O Comitê está seriamente preocupado que a Santa Sé ainda não reconheceu a extensão dos crimes cometidos, não tomou as medidas necessárias para lidar com casos de abuso sexual de crianças e para proteger as crianças, e adotou políticas e práticas que levaram à continuação do abuso e à impunidade dos agressores ", disse o relatório."A comissão criada pelo papa Francisco em dezembro deve investigar todos os casos de abuso sexual de crianças, "bem como a conduta da hierarquia católica em lidar com eles", afirmou o relatório.
Padres pedófilos foram transferidos de paróquia ou para outros países "em uma tentativa de encobrir esses crimes", acrescentou o documento.
"Devido a um código de silêncio imposto a todos os membros do clero, sob pena de excomunhão, os casos de abuso sexual de crianças quase nunca foram denunciados às autoridades policiais dos países onde tais crimes ocorreram", disse o órgão da ONU.
Em uma sessão pública, no mês passado, o comitê indagou delegados do Vaticano para que revelassem o alcance do abuso sexual de menores durante décadas por padres católicos, em um caso que o papa Francisco chamou de "a vergonha da Igreja".
A delegação da Santa Sé, respondendo a perguntas de um painel de direitos internacionais pela primeira vez desde que as primeiras denúncias surgiram há mais de duas décadas, negou as acusações de encobrimento do Vaticano e disse que tinha estabelecido regras claras para proteger as crianças dos padres pedófilos.
O comitê da ONU também criticou severamente a Santa Sé por suas atitudes em relação à homossexualidade, à recusa a aceitar métodos contraceptivos e o aborto e pediu ao Vaticano que reveja suas políticas para garantir os direitos das crianças e o acesso à saúde.
O órgão da ONU disse que a Igreja Católica ainda não tomou medidas para evitar a repetição de casos como o escândalo das lavanderias na Irlanda, onde meninas foram arbitrariamente colocadas em condições de trabalho forçado.
O comitê pediu uma investigação interna das lavanderias e instituições similares, de modo que aqueles que foram responsáveis possam ser julgados e que "a compensação integral do abuso seja paga às vítimas e suas famílias". (Com AP e Reuters)