quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Cristão peruano deixa a prisão e testemunha sobre o poder de Deus


Cristão peruano deixa a prisão e testemunha sobre o poder de Deus
Já se passaram quase 12 anos, desde que o cristão peruano David de Vinatea, ex-coronel do exército do Peru, foi solto da prisão. Desde então, o seu testemunho tem sido contado em diversos países, os quais ele visita com Chely, sua esposa e companheira durante todo o tempo em que a família viveu em total dependência do Senhor. Nas últimas semanas, o casal esteve no Brasil novamente.
À primeira vista, a aparência de David e Chely de Vinatea parece não ter mudado com o passar dos anos. A imagem do casal de cinco, seis anos atrás, é quase a mesma de apenas algumas semanas, quando eles desembarcaram no Brasil pela quarta vez. A não ser pela totalidade de cabelos e o bigode brancos, David conserva a mesma alegria de quando visitou igrejas brasileiras pela primeira vez – somente um ano após ter sido liberto da prisão. Chely também mantém seu jeito sorridente e um pouco mais contido que o marido.
Ambos são protagonistas de uma história que, mesmo contada e ouvida repetidas vezes, sempre traz novos aprendizados. “É um testemunho muito doloroso. Foi um tempo muito difícil em nossas vidas”, compartilha David com a equipe da Portas Abertas Brasil.
Ele foi coronel do exército do Peru em 1994, quando um grupo composto pelos dez melhores soldados da infantaria peruana foi enviado para uma missão no interior do país para enfrentar a guerrilha e os traficantes que tentavam avançar pela região.
Durante os sete meses em que esteve em serviço nas montanhas, David foi o coronel responsável pela equipe que prendeu 40 traficantes, destruiu seis campos de plantação de coca e seis laboratórios de drogas, e confiscou o equivalente a mais de 500 mil reais – quantia entregue aos cofres públicos. “Todos que estavam naquela área antes de mim, eu mandei embora, porque sabia que eram corruptos”, conta ele.
Por ser fiel à verdade e retidão, David foi perseguido e, mesmo enfrentando ameaças de morte contra sua família, não se corrompeu. Por obediência à Palavra de Deus, ele pagou o preço de passar oito anos na prisão injustamente. “Foi lá onde aprendi a orar de verdade”, diz ele. Foi também por meio dessa situação, que David teve a experiência de ser pastor de uma igreja na prisão.
Mas, na maioria das vezes, cumprir o que está escrito em João 16.33: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo!” não é fácil. “Nunca perdi minha fé, mas isso não significa que eu sempre fui vitorioso. Muitas vezes me senti abatido, deprimido. A minha libertação foi negada cinco vezes, apesar de eu merecê-la. Fui condenado injustamente, e depois eles dobraram a punição. Por isso, tive de ficar sozinho e procurar refúgio no Senhor”, compartilha David.
Por causa de histórias como a de David e Chely – que nunca deixou de visitá-lo uma vez se quer – a Portas Abertas promove campanhas de cartas nas quais cristãos brasileiros escrevem palavras de conforto e encorajamento para os cristãos presos e suas famílias. Na época, o casal peruano recebeu mais de dez mil cartas! “Elevou muito nosso espírito, manteve a nossa fé. Manteve viva a esperança de que um dia eu seria libertado. Aquelas cartas foram como oxigênio para nós”.
Por aqui, David e Chely visitaram 16 igrejas em Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Curitiba, Quatro Barras, Campinas, Carapicuíba, Santo André, Mauá, São Paulo e Atibaia. Falaram para aproximadamente 3.370 pessoas. Também estiveram presentes no Conselho de Pastores de Santos e em um café da manhã realizado na sede da Portas Abertas Brasil para voluntários. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A intimidade com Deus traz ressurreição, diz apóstolo


Neste domingo (08.02), no Culto de Celebração da Família, o apóstolo Estevam Hernandes ministrou sobre a ressurreição que vem pela intimidade com Deus. “Há uma diferença entre andar com Deus ou ser apenas uma pessoa religiosa. A mulher sunamita, por exemplo, não tinha intimidade com Deus. Ela era uma mulher rica e observava o profeta todos os dias quando ele vinha à cidade. Para seu marido, dizia que aquele era um servo de Deus. E um dia decidiu fazer um quarto em sua casa para que o profeta pudesse descansar quando passasse por ali”, explicou o apóstolo após ler o texto que está em 2º Reis 4.18.
Ele acrescentou que o profeta Eliseu observava aquela mulher, que era muito rica, que tinha tudo, mas não era feliz. “Dinheiro não traz felicidade pra ninguém, faltava alguma coisa em sua vida. Ele viu que ela não tinha filhos e então o profetizou que ela teria um filho em um ano”, afirmou.
“Muitas vezes a nossa vida é assim, temos tudo materialmente, mas mesmo assim nos falta algo. A bênção do Senhor é que enriquece e  não acrescenta dores”, disse ele.
Veja a seguir os principais trechos da ministração do apóstolo:

Às vezes existem coisas que por não conseguirmos conquistar, o que nos traz tristeza, frustração... Mas Deus é poderoso para te dar muito além do que você tem pensado ou imaginado! Ainda que você tenha aberto mão e se esquecido, Deus pode, ainda que você tenha se tornado incrédulo, Deus pode te dar esse milagre! Ainda hoje porque Ele é o Deus dos impossíveis! Aquilo que você já não acreditava mais que Deus poderia fazer, até o final desse mês Ele vai colocar em suas mãos para você ver que Ele é o Deus na sua vida.

Depois daquela palavra de Eliseu, após um ano nasceu um menino, que era a alegria daquela mulher e de seu marido. Ela então passou a ter intimidade com Deus, a conhecê-lo de verdade. Um dia, quando o menino já estava crescido, ele teve uma forte dor de cabeça. Depois de algum tempo, o menino acabou morrendo nos braços da mãe. Aquela mulher então se deparou com a maior angústia da sua vida.

Aquela mulher tinha que tomar algumas decisões imediatas. Para vivermos a vida abundante precisamos ser guiados pelo Espírito Santo de Deus e tomar decisões imediatas.
O que não podemos fazer:

1. Ficar acomodados (Romanos 12.1): Todas as vezes que nos acomodamos nós abrimos espaço para que o inimigo coloque apostasia na nossa vida, atravessamos situações difíceis e criamos incredulidades intransponíveis. Mas se crermos, veremos a glória de Deus!

2. Falar da maldição. Aquela mulher não falou que o menino havia morrido, porque ela cria num milagre. Ela então levou o menino para a cama do profeta. Essa atitude deu a ela habilitação espiritual (João 11.40).

3. Duvidar. Comece a correr na direção do seu milagre - porque você não se é um ídolo morto. Deus não morreu, Ele tem mais para fazer ainda na sua vida. Ele é Deus de milagres! Quando Ele age, ninguém pode impedir.

Seja fiel, não se entregue à voz do inimigo! Corra em direção ao seu milagre, porque o Senhor é contigo. O Deus que te ajudou até aqui, não mudou (Hebreus 13.8)

O Espírito Santo está te dizendo "não murmure, mas me louve no dia da tua aflição, saia correndo porque há um milagre que você não conhece te esperando."

Princípios espirituais de quem tem intimidade com Deus:

1. Não murmurar (1ª Coríntios 10).  Diga: “eu não vou murmurar, eu não vou profetizar desgraça.” Em toda situação diga "vai tudo bem". O meu redentor vive, Eu espero num Deus que pode todas as coisas!

2. Não seja arrogante (Jeremias 17)  - O nosso coração é enganoso, entregue seu caminho ao Senhor. Humilhe-se debaixo das mãos onipotentes do Senhor. Aquela mulher se humilhou diante do profeta. O profeta foi até o menino porque era necessário, é o poder do movimento da unção.

Deus vai agir na tua vida, a unção quebra todo jugo.  Em muitos momentos é necessário colocar a unção em movimento para o milagre acontecer (Atos 10.38).

O seu livramento vem da Cruz de Cristo. O profeta chegou na casa da sunamita, esticou os braços do menino, se deitou sobre o seu corpo e a unção começou a entrar no menino, que ressuscitou para viver um novo tempo. O profeta representava o poder de ressureição do Senhor! (Jeremias 33.3)

Jesus é a ressurreição e a vida! Receba de volta a ressurreição daquilo que você não acreditava mais, que o inimigo tinha dito que não ia mais acontecer! Receba o novo tempo de Deus na sua vida! (Isaías 2).

Agradeça ao Senhor, porque Ele te dará cem vezes mais. Daquilo que você chorou o Senhor vai limpar suas lágrimas e você viverá esse novo tempo! Profetize que você terá um futuro abençoado!

Receba o poder da ressurreição, você é um ungido, abençoado do Senhor. Abra o seu coração e se alegre porque o Senhor está te dando a bênção de Isaías 61. Encha-se dessa esperança! O Senhor vai confirmar essa palavra na sua vida com sinais, prodígios e poderes miraculosos.
 
Ana Paula Bessornia - Redação iGospel
Fotos: Leonardo Junior

MATADORES DE CRISTÃOS - Boko Haram incendeia igrejas e mata 90 pessoas em Camarões

Boko Haram incendeia igrejas em Camarões           
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Boko Haram incendeia igrejas e mata 90 pessoas em CamarõesCerca de 800 homens do Boko Haram invadiram a cidade de Fotokol, no Camarões, divisa com a Nigéria, e atacaram o povoado matando 90 pessoas e deixando mais de 500 feridos em dois dias de destruição.
O ataque foi motivado pela retaliação feita pela força militar dos dois países na cidade de Gamboru, do outro lado da fronteira, confronto que matou 250 extremistas.
Os terroristas que atacaram Fotokol resolveram incendiar igrejas, mesquitas e vilarejos interiores segundo informações do ministro de Comunicação do Camarões, Issa Tchiroma Bakari. “Eles mataram jovens que resistiram a se unir a eles para lutar contra as forças camaronesas”, explicou o ministro.
Desde 2009 o Boko Haram tem atacado o norte da Nigéria tentando impor um califado, os ataques deixaram milhares de mortos e agora passa para o outro lado da fronteira aterrorizando a população camaronesa. Com informações Folha de SP

Robin Farrow (de óculos na foto acima) é casado e tem quatro filhas, e será ordenado na Igreja Católica em abril

Carente de sacerdotes, catolicismo abre as portas para não-celibatários na Grã-Bretanha e nos EUA, mas exceções reforçam críticas ao celibato.

O ex-padre anglicano Robin Farrow (de óculos na foto acima) é casado e tem quatro filhas, mas será ordenado na Igreja Católica em abril

Com quatro filhas ainda crianças e um bebê para chegar em alguns meses, a mulher de Robin Farrow já avisou: ele precisará levar a caçula para o trabalho nos dias mais complicados.

Uma situação que dificilmente chamaria a atenção em qualquer lugar do mundo não fosse o fato de que Farrow está prestes a receber sua ordenação como padre católico.

O britânico faz parte de um grupo de novos padres anglicanos que se converteram à Igreja Católica no Reino Unido sem a obrigação de adotar o celibato - ao contrário do que se exige dos sacerdotes originalmente católicos.

"Sei que muitos fiéis católicos podem estranhar a figura de um padre casado. Mas na minha paróquia eu tenho conversado com os fiéis há meses e recebi muitas palavras de apoio à minha situação. Estudei para uma vida religiosa desde os sete anos", conta Farrow, 42, em entrevista à BBC Brasil.
Dispensa especial
A regra para sacerdotes anglicanos está em vigor desde 2009, chancelada pelo então papa Bento 16. Uma decisão que surpreendeu por causa do perfil conservador do pontífice alemão, e que muitos analistas de Vaticano viram como uma manobra para atrair para a Igreja anglicanos insatisfeitos com algumas decisões mais polêmicas de seu ramo do cristianismo, em especial a ordenação de bispos homossexuais.

O celibato, imposto no século 12, simboliza o triunfo do espírito sobre a carne. A premissa é de que apenas a dedicação total à Igreja faz um padre.
A possibilidade de dispensa no Reino Unido teve o objetivo de reforçar os quadros católicos num país em que o catolicismo é minoria. No entanto, há limites para a dispensa.

Bento XVI foi quem abriu as portas para mais conversões de padres anglicanos e aceitou novas ordenações especiais

"Se por acaso minha esposa falecesse, que Deus proíba, eu não poderia casar de novo", conta Farrow.

O divórcio também está fora de questão.

Amazônia

Casos como o de Farrow alimentam o argumento dos defensores de uma revisão da questão celibatária por parte da Igreja. Entre os que propõem a flexibilização está Dom Erwin Kautler, bispo austríaco que há 30 anos é o responsável pelo Prelado do Xingu, no Pará.

Mais conhecido por seu envolvimento em causas ambientais e pelas críticas à injustiça social na região Norte do Brasil, Dom Erwin mais recentemente tem expressado sua preocupação com a escassez de sacerdotes a seu dispor. Uma das maiores circunscrições eclesiásticas do Brasil, com 365 mil quilômetros quadrados, o Xingu dispõe apenas de 27 padres.

Não é preciso muito esforço matemático para entender o problema de Dom Erwin. E o bispo não vê outra solução que não uma flexibilização do Vaticano em relação ao celibato.

Ele cita por exemplo a regra de que os diáconos, clérigos de quem não se exige o celibato, possam celebrar alguns sacramentos, incluindo o batismo, mas não a comunhão.

"Não estou defendendo o fim do celibato. Defendo que presidir a celebração da eucaristia, por exemplo, não seja um prerrogativa exclusiva de um homem celibatário", afirma o bispo à BBC Brasil.

"O que muitos bispos querem - e sou um deles - é propor outro tipo de sacerdote ao lado do tradicional. E tomar uma posição em favor de comunidades como as da Amazônia, que praticamente estão excluídas da Eucaristia. Quem optar pela vida celibatária tem todo o direito de fazê-lo. E há inúmeras pessoas, tanto homens e mulheres, que fazem essa opção e são felizes."

De acordo com estatísticas apresentadas por um estudo da universidade americana de Georgetown, citando documentos do Vaticano, o número de católicos no mundo cresceu 64% entre 1975 e 2008, atingindo pela primeira vez a casa de 1 bilhão. O mesmo estudo, no entanto, estima que o número de padres no mundo seja de pouco mais de 400 mil e que tenha estacionado nos últimos 40 anos.

No Brasil, no mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 120 milhões de brasileiros se declararam católicos. O Censo Anual da Igreja Católica no Brasil estima em cerca de 22 mil o número de padres.

Escândalo

Especialistas citam diversas causas para a desproporcionalidade, incluindo uma redução no número de frequentadores de missas. Mas o imenso sacrifício pessoal exigido dos interessados em virar padre frequentemente é citada não só para desestimular novas chegadas, mas como fator de "deserções".

Na Itália, bem perto nas muralhas do Vaticano, estima-se que 6 mil padres tenham abandonado a batina para assumir ou iniciar relacionamentos. O país atualmente tem 33 mil padres.

A discussão ganhou força depois da revelação de diversos escândalos de pedofilia na Igreja nos últimos anos.

"Ninguém discute que o celibato tem seu valor, mas ele deve ser facultativo justamente para evitar desvios de comportamento por quem não está preparado para assumir um compromisso tão ilustre", explica Alex Walker, padre britânico que em 1988 deixou a vida religiosa para se casar.

Atualmente, ele faz parte do Advent Group, que pressiona por mudanças na postura do Vaticano e oferece assistência para sacerdotes que sigam o mesmo caminho de Walker.

Na Itália, calcula-se que milhares de padres deixaram o sacerdócio nos últimos para se casar.

"Estou casado há 25 anos e não teria deixado a Igreja se o celibato fosse opcional. Conheço muitos fiés que prefeririam que seus padres pudessem se casar".

Resistência

Dom Erwin diz ter apresentado seu caso ao papa Francisco, mas acredita que só uma articulação dos bispos brasileiros junto ao Vaticano possa levar a questão adiante.

O mais recente pronunciamento do pontífice sobre o celibato ocorreu em agosto do ano passado. Em entrevista ao jornal italiano LaRepubblica, Francisco é citado como admitindo que a exigência havia "criado problemas" para a Igreja.

Não são apenas os anglicanos que conseguem ser exceção à regra. Nos Ritos Orientais, um ramo autônomo pouco conhecido do Catolicismo, os padres podem ser casados.

Curiosamente, porém, padres de exceção também estão entre os defensores do status quo católico.

É o caso de Paul Sullins, padre americano casado convertido ao Catolicismo. Sociólogo da Universidade Católica Americana, em Washington, ele lançará em livro em abril um estudo sobre padres casados nos EUA - o número segundo ele, chega a cem.

"O exemplo de alguém que renuncia ao casamento e ao sexo numa sociedade tão sexualizada quanto a nossa é algo formidável. E este sacrifício tem um valor institucional importante para a Igreja", diz o sociólogo.

Robin Farrow concorda:

"A Igreja sofreria muito em termos de imagem junto aos fiéis se adotasse muitas mudanças nesse sentido. O celibato ajudou muito a Igreja em termos de carisma."

Fonte: G1

Evangélica demitida por usar saia pretende denunciar caso à Justiça

Jovem afirma que em pelo menos sete lojas e mercados de Campo Grande ficou claro que a vestimenta era o motivo de não ter sido contratada.

Vítima de preconceito religioso, a jovem evangélica de 20 anos que teve emprego recusado por usar saia comprida quer ir além da denúncia feita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e agendou audiência no Ministério do Trabalho na próxima segunda-feira (9) para tratar sobre o caso.

A peregrinação em busca de trabalho foi no final do ano passado. “As pessoas pegavam meu currículo e me olhavam de cima a baixo e perguntavam: você pode usar calça? Eu respondia que não por conta da minha religião. Então diziam que eu não poderia trabalhar porque não era o padrão”, relata.

Em um dos casos ela chegou a ir para o serviço e foi demitida ao fim do dia. “No final do expediente a gerente me chamou e falou ‘olha, eu não vou poder ficar com você porque achei que você fosse chegar aqui e colocar calça’”, conta.

“No dia seguinte, quando fui buscar meu acerto, citei para a mesma gerente a constituição, onde nela está garantido meu direito no artigo 5º inciso sexto e oitavo, e ela me respondeu da seguinte forma: ‘eu sou formada em direito e administração e conheço muito bem a constituição, só que eu não posso fazer nada’ e ainda falou que eu estava faltando com respeito”.

Essa conversa, segundo a vítima, foi ouvida pelos colegas e clientes que estavam no local. “Foi constrangedor. Todos ficaram olhando”, conta.

Constrangimento

A estudante não é a única a ser vítima do preconceito religioso e a roupa tampouco é o único motivo para a discriminação motivada pela crença da pessoa. A secretária Lady Rodrigues, 32 anos, é adventista e guarda o sábado. Ela já teve trabalhos recusados muitas vezes porque os patrões não aceitavam em dispensá-la do ofício nesse dia do fim de semana.

“Era uma loja no comércio, foi mais ou menos em 2008. Tentei arrumar alguns empregos e infelizmente não conseguia não por falta de experiência, mas pela questão do sábado. O dono explicou que precisaria de alguém que estivesse no sábado e que por esse motivo ele não poderia me contratar. Você se sente constrangido e desvalorizado e acaba ficando desanimado, porque você pensa que não vai conseguir se colocar no mercado de trabalho”, diz.

Os problemas vão além. Quando conseguiu arrumar trabalho, houve rejeição por parte dos colegas que não entendem que a guarda do sábado é em função religiosa. “Eles ficam chateados porque trabalham em um horário x e eu não. Acaba pesando. Nós tentamos explicar que a gente não fica em casa descansando, a gente procura estar em comunhão com Deus, que é na igreja, fazendo atividades sociais. A gente usa o sábado para ajudar o próximo”, conta.

Vantagem

Para a vendedora Luciene Feitosa, 28 anos, a restrição quanto ao sábado a ajudou a conseguir trabalho. Ela trabalha em um dos shoppings da Capital e como o local funciona todos os dias, a folga semanal dela é fixa no sétimo dia da semana.

"O dono da loja me surpreendeu. Ele disse que precisava de gente que trabalhasse aos domingos, dia em que ninguém quer trabalhar”, conta. "O contratante nunca teve nenhum tipo de preconceito. Ele está aberto a negociação, a ver em que pode ajudar nessas possibilidades dele. Todo mundo já sabe que sexta eu entro mais cedo e saio mais cedo. Como todos têm direito a uma folga por semana, a minha rigorosamente é sábado. Não tem como mudar".

Ela chegou, inclusive, a virar exemplo entre as colegas. "Teve uma vez que uma menina questionou. Disse que era evangélica e queria sair mais cedo. Usou a minha questão para beneficiar ela também. No caso, nessas cinrcunstâncias, todo caso é negociável", relata.

Emblemático

O bispo Antonio Toneti, presidente do Conselho de Pastores de Campo Grande, entidade vinculada à AEB (Aliança Evangélica Brasileira), disse ao Campo Grande News que ficou surpreso com o caso da estudante.
“Nós não temos visto esse tipo de preconceito ser uma coisa constante. EU me choquei um pouco porque hoje é raro termos esse tipo de problema. Foi a primeira vez que eu vi nos últimos anos”, relata.

Segundo ele, casos de adventistas passarem por situações constrangedoras no mercado de trabalho são mais comuns do que rejeição por conta da roupa, situação que ele, em nome da entidade, repudia totalmente. “É um preconceito absoluto, não pode acontecer. A nossa posição é extremamente contaria a isso. Uniforme pode ser calça e pode ser vestido, na mesma proporção”

Fonte: Fatima News

Dra. Silvana (PMDB), deputada ligada à Igreja Assembleia de Deus, se diz disposta até a sofrer em nome daquilo que defende.

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Conhecida por posições polêmicas quando se trata de causas homoafetivas e defensora da redução da maioridade penal, a deputada Dra. Silvana (PMDB) presidirá a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Ceará. A escolha foi uma acordo entre a Mesa Diretora e o PMDB.

A informação da indicação de Dra. Silvana para a Comissão foi confirmada ao jornal O POVO pela própria parlamentar. “Fui procurada ontem pelo presidente (Zezinho Albuquerque) e pelo Danniel Oliveira (2° vice-presidente). Eles disseram que a escolha foi porque identificaram que tenho o perfil para a comissão”, explicou a deputada.

Com nomeação a ser publicada oficialmente na próxima terça-feira, 10, a deputada, ligada à Igreja Assembleia de Deus, se diz disposta até a sofrer em nome daquilo que defende. “Contudo, seria pequeno de minha parte negar uma audiência pública ou tentar silenciar a voz dos colegas ou de movimentos”, reconhece a parlamentar, quando questionada sobre o diálogo com movimentos sociais de posições contrárias às que ela tem.

Em 2013, a peemedebista chegou a utilizar a tribuna da Assembleia para criticar a união homoafetiva. “Deus não admite casamento gay, acabou com Sodoma por causa disso”, disparou a deputada, ao comentar o caso de um juiz que se recusou a realizar união.

No mesmo ano, a deputada defendeu projetos considerados polêmicos, como a redução da maioridade penal e a “cura gay”, do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), temas considerados caros a pessoas e entidades ligadas aos Direitos Humanos.

Ao deixar a AL no final de seu mandato de suplente, Silvana chegou a chorar por supostas perseguições a sua postura religiosa, chegando a defender que não é “desequilibrada”.

Fonte: Jornal O Povo

Polícia flagra culto secreto na Ásia


Polícia flagra culto secreto na Ásia
Alguns missionários apelidaram um país muçulmano na Ásia de ‘versão islâmica da Coreia do Norte.’ A liberdade religiosa é inexistente e não é permitido praticar outra fé a não ser a islâmica, especialmente se você nasceu no país. O governo controla e monitora com facilidade essa questão, uma vez que o país é muito pequeno.
Entretanto, um  grupo de 40 colonos cristãos de países vizinhos se reúne com frequência. Uma vez por semana, se encontram secretamente para adorar ao Senhor.
Isso que fazem é bastante arriscado. “Em outubro de 2014, um membro da comunidade local oficializou uma reclamação à polícia. Ele suspeitou que fazíamos algo anti-islâmico”, disse o líder do grupo, Joseph*.  A única coisa que faziam era reunirem-se para orar. A polícia chegou e confiscou algumas Bíblias.
Esse não foi o primeiro incidente. Dois meses antes, a polícia recebeu uma denúncia de que havia drogas nas dependências da igreja. “Quando os policiais chegaram para investigar, nos encontraram no nosso culto e descobriram que éramos uma igreja”, continuou Joseph.
O mesmo policial retornou no dia seguinte, mas desta vez tirou os sapatos antes de entrar no local do culto – os cristãos utilizavam um apartamento alugado. A atitude dele, ao invés de ser um ato de respeito, foi apenas o costume dele. Ele procurou por Bíblias no idioma local, o que é absolutamente proibido uma vez que o governo teme que muçulmanos conheçam a Cristo. 
Como não encontrou o que procurava, ele confiscou 20 Bíblias em outros idiomas, pertencentes aos membros. E deixou um bilhete: “vocês somente podem ter atividades religiosas em particular, não em público”, repreendeu o policial. A comunidade é tão pequena e as casas tão próximas que a definição de espaço público foi distorcida. Qualquer coisa que se faça em grupos pode ser perfeitamente ouvida pelos vizinhos e ainda que as portas estejam fechadas, é considerado ‘público’.
O grupo precisou ser criativo para esconder suas atividades cristãs. “Agora, decoramos a sala com acessórios, por exemplo, um bolo de aniversário, para que nosso culto tenha a aparência de uma festa  caso alguma autoridade apareça”, conta Joseph. Para não chamar a atenção dos vizinhos, eles colocam músicas não cristãs para encobrir o som que vem das orações e cânticos.
Sabedoria é essencial para os cristãos sobreviverem nesse país. “O governo é muito duro e deveria estar preocupado com outros assuntos, mas está focado na questão religiosa”, lamentou Joseph. “O pior é que as informações correm bem depressa. Cada passo que dou é observado tanto pelo governo quanto pelos moradores, alguns dos quais estão cada vez mais radicais em sua fé.”
Apesar das dificuldades, Joseph permanece inabalável. Ele é abençoado por ter uma esposa igualmente fiel no serviço ao Senhor. “Quando a pedi em casamento, perguntei  logo se ela estava pronta para morar em um país extremamente fechado ao Evangelho. A resposta que recebi acalmou meu coração: ‘podemos morrer em qualquer lugar, um ônibus pode nos atingir. Então, qual é o problema de morrer? Prefiro muito mais morrer servindo a Cristo.’

Recentemente, Joseph participou de um encontro patrocinado pela  Portas Abertas e pediu para que orássemos por algo impossível para nós, mas possível para Deus. “Ore por liberdade religiosa no país. Há dez anos, não existia  liberdade política nem de imprensa, mas agora o Senhor mudou essa situação. Oremos para que o mesmo avanço aconteça com a liberdade religiosa”, implorou ele.
*Os nomes verdadeiros foram trocados por questão de segurança.
Pedidos de oração
• Ore por proteção e sabedoria sobre os líderes e membros dos grupos cristãos.
• Ore para que o país se abra para a liberdade religiosa.
• Ore para que os cristãos sejam testemunhas de Jesus em seus locais de trabalho (muitos estão no país com vistos de trabalho).