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A partir de abril, as administradoras de cartão de crédito não poderão mais financiar o saldo devedor dos clientes por meio do crédito rotativo por mais de um mês. O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou hoje (26) o prazo máximo para o consumidor ficar no sistema rotativo.
Até agora, o consumidor que não paga a totalidade da fatura entra no crédito rotativo, que corrige o saldo devedor com juros altos, até conseguir zerar a dívida. Com a resolução do CMN, o crédito rotativo vigorará apenas até o vencimento da fatura seguinte. A partir daí, o saldo devedor deverá ser parcelado em linha de crédito a ser oferecida pela instituição financeira com juros mais baixos.
De acordo com o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso, a medida permitirá que as administradoras possam cobrar juros menores para o cartão de crédito. Isso porque o crédito parcelado dá mais previsibilidade para as instituições financeiras e reduz o risco de inadimplência.
“As condições do crédito parcelado são definidas pelas instituições financeiras dentro do perfil de risco dos clientes. Hoje, uma vez em que o cliente entra no rotativo, não sabe quando vai pagar o saldo devedor. Isso cria uma incerteza que não existe no crédito parcelado, que permite às instituições adotarem um fluxo de caixa esperado das parcelas que vão entrar, dando maior previsibilidade e resultado em juros menores”, declarou.
Segundo o diretor do BC, enquanto o crédito rotativo registra inadimplência de 37% para pessoas físicas e de 59% para empresas, o crédito parcelado tem inadimplência bem menor: 1,1% para pessoas físicas e 2,3% para empresas. Dos R$ 700 bilhões movimentados anualmente pela indústria de cartão de crédito no Brasil, explicou Damaso, R$ 37 bilhões estão no crédito rotativo.
A limitação para o uso do crédito rotativo havia sido anunciada em dezembro pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como parte das medidas de reformas microeconômicas. Na ocasião, o ministro tinha anunciado a intenção do governo de reduzir, de 30 para 2 dias, o prazo de pagamento das administradoras de cartão aos lojistas. A medida, segundo as administradoras, prejudicaria as pequenas empresas de cartões e favoreceria os grandes bancos.A medida vale para todos os tipos de cartão, exceto para os cartões de crédito consignado. Por envolver desconto nos salários dos clientes, o crédito consignado, explicou o diretor do BC, envolve riscos menores de inadimplência.
Na reunião de hoje, o CMN não apresentou decisão sobre o prazo de pagamento aos lojistas. O diretor do Banco Central não quis comentar se a autoridade monetária poderá editar alguma resolução sobre o tema na próxima reunião ordinária do Conselho Monetário, no fim de fevereiro.
Banco do Brasil
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, também se manifestou favoravelmente à decisão do CMN.
"Não tenho dúvidas de que essa é uma contribuição efetiva do sistema financeiro para ajudar o país a ingressar em um ciclo de crescimento. O BB não só apoia essas medidas, como anunciou uma redução de até quatro pontos percentuais na taxa praticada no rotativo, o maior corte do mercado."
Para Caffarelli, o diálogo entre o sistema financeiro e o governo federal "é o caminho mais adequado para estimular o crescimento do crédito no país, com responsabilidade".
O Uruguaio Francisco Balkanyi, de 88 anos, dos quais 50 vividos em São Paulo, leva no corpo a marca de uma maiores tragédias da humanidade.Em seu antebraço esquerdo, estão gravados os dígitos 186550, a identificação que lhe fora designada pelos nazistas.
O tempo apagou parte da tatuagem, mas os horrores do Holocausto - o genocídio de 6 milhões de judeus durante a 2ª Guerra Mundial pela Alemanha nazista - permanecem vivos na memória de Balkanyi."Éramos apenas um número. Tive de comer cascas de batata do lixo e me cobrir com cadáveres para não morrer", conta ele por telefone à BBC Brasil.
Balkanyi é um dos poucos sobreviventes ainda vivos do massacre. Nesta sexta-feira, comemora-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, solenidade instituída pela ONU em 2005.
Em um misto de português e espanhol, ele relembra as privações e torturas pelas quais passou com uma memória invejável, apesar da idade avançada.
Filho único de judeus húngaros, Balkanyi nasceu no Uruguai em 3 de outubro de 1928, mas se mudou para a Europa com os pais, quando tinha apenas um ano.
"Meus avós paternos estavam com saudades do meu pai e insistiam que ele voltasse para a Europa", diz.
De volta ao Velho Continente, os Bakanyis se instalaram em Cakovec, uma cidade da antiga Iugoslávia, hoje Croácia. Ali montaram uma livraria e uma gráfica - e o negócio logo prosperou.
Prisão
Mas a ascensão de regimes totalitários na Europa começou a preocupar a família, que tentou revalidar a nacionalidade uruguaia, sem êxito - foram impedidos pela ditadura de Gabriel Terra (1931-1938), que então comandava o Uruguai.
Em 1940, a Hungria se aliou ao Eixo e, em menos de um ano, invadiu o norte da Iuguslóvia com o respaldo dos alemães. Os bens dos Balkanyis acabaram confiscados, conta ele.
A perseguição aumentou gradativamente e, em 1944, com a Hungria dominada por completo pelas forças nazistas, o destino dos Balkanyis foi fatalmente selado.
"Fomos feitos prisioneiros e colocados em trens rumo aos campos de concentração", recorda ele.
A família acabou separada: pai e filho foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, enquanto que a mãe foi mantida em outro, em uma cidade próxima.
"Só soubemos do paradeiro de minha mãe e que ela estava viva quando recebemos uma correspondência dela", conta ele.
"Ela havia conseguido subornar um guarda nazista dando-lhe as roupas de judeus que haviam sido enviados às câmaras de gás", acrescenta.
As câmaras de gás, aliás, foram o trágico destino de seus avós maternos. O vigor físico de Balkanyi, então com 15 anos, lhe poupou do extermínio.
Mas embora sua saúde o tenha inicialmente salvado da morte, os cerca de 11 meses em que ficou preso em campos de concentração - inicialmente em Auschwitz, na Polônia, e posteriormente em Buchenwald, na Alemanha, cobraram seu preço.
Inicialmente forçado pelos alemães a trabalhar na construção de uma fábrica de produtos químicos, chegou a carregar sacos de cimento de até 50 quilos. Até hoje, por causa disso, sua mobilidade é reduzida.
"Não tinha o que comer. À noite, quando os guardas nazistas iam dormir, eu e outros companheiros íamos roubar as cascas de batata jogadas no lixo. Era delas que nos alimentávamos", recorda.
Libertação
Em 1945, com o avanço dos soviéticos e o prenúncio do fim da guerra, os nazistas começaram a deixar as áreas ocupadas no leste europeu e retornar à Alemanha. Levaram consigo os prisioneiros, no que ficou conhecido como a "Marcha da Morte" - muitos deles não resistiram às jornadas quilômétricas feitas a pé em meio ao inverno intenso, debaixo de temperaturas negativas.
Enquanto seu pai permaneceu em Auschwitz, por causa da saúde debilitada ("Eles diziam que iam matá-lo"), Balkanyi foi colocado em um trem de transporte de carvão com destino ao campo de concentração de Buchenwald, na Alemanha.
Os vagões eram abertos e, sem proteção, teve de desafiar a morte mais uma vez.
"Tive de me cobrir com cadáveres de outros prisioneiros para aguentar o frio. Das 200 pessoas que estavam a bordo, acho que só 20 sobreviveram", estima.
Em 11 de abril de 1945, Balkanyi foi finalmente libertado pelos americanos.
"Durante o tempo em que estive preso, passei de 80 para 42 quilos. Era só pele e osso. Se os americanos tivessem demorado mais 15 dias, teria morrido", diz.
Livre, ele voltou a Cakovec, onde, miraculosamente, reencontrou o pai e a mãe - a família, uma das poucas a ter sobrevivido ao Holocausto, havia combinado de voltar à cidade se escapasse com vida do genocídio.
Sem dinheiro e com a Europa devastada pelo conflito, os três conseguiram voltar ao Uruguai em 1948 com a ajuda de um parente.
Em Montevidéu, Balkanyi conheceria a futura mulher, Rita, com quem teve três filhos. Ali dedicou-se ao comércio e teve duas fábricas de roupas.
Mudança para o Brasil
Tudo corria bem, quando em meados dos anos 60, decidiu se mudar com toda a família para o Brasil, preocupado com o totalitarismo que avançava no Uruguai.
"Tinha um amigo que morava aqui (São Paulo) e me convidou para vir. Não queria passar novamente pelo que passei", recorda.
Hoje com seis netos e quatro bisnetos, Balkanyi diz estar preocupado com a ascensão do neonazismo no Brasil.
Uma reportagem recente da BBC Brasil mostrou que a polícia civil vem detectando uma maior movimentação de grupos de caráter neonazista em São Paulo nos últimos meses.
Segundo especialistas e policiais, entre as possíveis causas para essa tendência estão o cenário político no Brasil, o fortalecimento de partidos conservadores e de extrema-direita no exterior e a situação de desemprego e instabilidade econômica.
"Tenho 88 anos e não vou viver para sempre. Por isso, é muito importante continuarmos a contar essa história para que o mundo nunca se esqueça do que aconteceu", diz Balkanyi, que tem material suficiente, entre memórias e anotações, para escrever "um ou dois livros, mas me falta a habilidade dos grandes escritores".
Ato solene
Por ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, entidades judaicas vão promover um ato solene em São Paulo no domingo.
A cerimônia, cujo tema será o "Holocausto e Intolerância no Mundo", vai homenagear os 6 milhões de judeus mortos, com o acendimento de seis velas por sobreviventes do Holocausto, representantes de outras comunidades, vítimas do nazismo e de perseguições, autoridades políticas, religiosas, institucionais e jovens.
No mesmo dia, será inaugurada a exposição fotográfica "Lembrar e Honrar", sobre as crianças no Holocausto. A mostra ficará em cartaz na Sinagoga da Congregação Israelita Paulista (CIP), em São Paulo, até 26 de fevereiro.
Colaborou Flavia Nogueira, da BBC Brasil em São Paulo
FONTE E CRÉDITO . https://noticias.terra.com.br/brasil/comi-cascas-de-batata-do-lixo-e-me-cobri-com-cadaveres-para-nao-morrer-diz-sobrevivente-do-holocausto,fd02db3dcc100d77ebcfa5bde0dbc2f8x2scokmn.html
A ex-primeira dama Marisa Letícia, de 66 anos, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e foi internada no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo.
De acordo com o hospital, ela deu entrada às 15h30. Ela chegou consciente e foi levada diretamente para a sala de cateterismo, onde os médicos tentarão estancar a hemorragia.
O cateterismo cardíaco é procedimento invasivo utilizado para detectar a existência, localização e gravidade de obstruções em artérias.
Após saber do AVC, o ex-presidente Lula foi para o hospital.
O que é AVC hemorrágico
O acidente vascular cerebral hemorrágico (ou derrame hemorrágico) ocorre quando há um rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, paralisando a área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada.
Entre os sintomas que em geral afetam as vítimas de AVC estão a diminuição ou perda súbita da força no rosto, braço ou perna de um lado do corpo; a alteração repentina da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; a perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos; uma alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem; dor de cabeça súbita e intensa sem uma causa aparente; instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
Dependendo da região do cérebro atingida e a extensão das lesões, o AVC pode ter consequências mais ou menos graves. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Já os mais graves podem levar as pessoas à morte ou a um estado de total dependência de ajuda, sem condições, por exemplo, de sequer levantar da cama.
A igreja Assembleia de Deus de Lauro de Freitas na Bahia, protagonizou um escândalo inédito na história das igrejas evangélicas no Brasil, isso porque, os membros da igreja usaram um carro de som na porta da igreja, para pedir a saída do pastor Hugo Noival, presidente da AD na cidade.
Segundo informações, Hugo Noival teria negociado o apoio político da igreja ao PT para a sua Filha exercer um cargo de secretaria com um salario de 14.000 mil reais e futuramente sair candidata a vereadora.
Fiéis denunciam que o pastor mora no condomínio mais caro da cidade, e que sua casa é avaliada em R$500 mil reais.
Com temperamento forte, Hugo Noival é chamado de ditador e coronel, é possível inclusive ver isso no vídeo, tudo isso devido a liderança e administração que apenas enriquece e causa revolta nos membros.
No vídeo é possível ouvir uma jovem narrando o que seria o interesse da maioria dos membros, com gritos de “Saia daqui! não queremos mais você na Assembleia de Deus!”
Logo após a virada de ano, as pessoas já começam a se preocupar com o carnaval. E não é para menos: para muita gente essa época é sinônimo de fama e, portanto, a mais importante do ano. Mas, enquanto alguns estão doidos para entrar na Avenida, tem gente que preferiu a aposentadoria da folia em nome da fé em Deus.
Confira abaixo quais foram as musas que deixaram as plumas de lado e passaram a se dedicar à fé:
Ângela Bismarchi Após mais de uma década de Avenida, a modelo - que já desfilou com os seios de fora e até fez cirurgia de orientalização para entrar no sambódromo - resolveu aposentar de vez as fantasias. Ângela Bismarchi agora está focada no estudo da Bíblia, e tem frequentado um culto evangélico duas vezes por semana. "Não vou mais desfilar. Ainda mais agora, que eu estou programando o batismo nas águas, aí vai ser difícil voltar para o mundão. Estou vendendo até as minhas fantasias", disse ao EGO.
A modelo, que também é autora do livro "Don Juan e seus tons de pink", disse que não vai fazer uma continuação para a história, e afirmou que durante o período do carnaval vai "fugir" do Rio. "Prefiro não estar por aqui, afinal, foram tantos anos saindo e me dedicando! Não quero voltar para o mundão, e para se converter você tem que estar muito consciente, pois assim não volta", afirmou.
Vânia Love A irmã do jogador Wagner Love, que tinha sido até rainha de bateria da Império Serrano, revelou em 2012 que carnaval era coisa do passado, já que tinha se convertido à religião evangélica. Em algumas postagens no Twitter, Vânia explicou sua decisão. "Vou me dedicar à minha vida profissional, minha família, meus amigos e não amigos, e fazer o que for significante para Deus. Gostaria de agradecer todo o carinho que vocês tiveram comigo no decorrer desse tempo, e que vocês continuem me acompanhando nessa nova etapa da minha vida", anunciou ela, na ocasião.
Andressa Urach Quem também quer passar longe da folia é Andressa Urach. No passado, a modelo chegou a desfilar usando apenas um esparadrapo como tapa-sexo, mas hoje quer manter distância do que ela define como "festa da carne". "É contra ao que eu acredito hoje. Quando me converti uma das coisas que priorizei foi não me expor tanto quanto antes, não só pela fé, mas por mim também. Não sinto saudades. É um mundo muito vazio", defendeu.
Andressa também afirma que não desfilaria novamente, mas que essa decisão não tem a ver com as suas cicatrizes na perna – fruto de uma aplicação de hidrogel. "Resolvi me preservar, porque acho que nunca é tarde para a pessoa mudar e criar valores. Hoje meu corpo quem tem que ver é o meu marido. Mas não julgo quem gosta do carnaval", afirmou.
Valéria Valenssa A eterna Globeleza revelou, no início de 2015, que teve depressão após deixar o cargo que a tornou conhecida internacionalmente. Para ela, tudo ocorreu por não saber lidar com a ausência da fama. Na época, ela afirmou que as coisas começaram a melhorar quando ela se tornou evangélica. "Eu lia a Bíblia, orava sozinha, orava com os meninos em casa. Foi natural a forma como Deus agiu na minha vida. Esse Deus em que eu creio me tirou da depressão. Não sinto mais falta da fama, nem do sucesso que fazia como Globeleza. Esse tempo passou", disse.
Trump deve tomar medidas para construção de muro na fronteira com México
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciará nesta quarta-feira (25) suas primeiras medidas de segurança interna, que incluem a construção de um muro na fronteira com o México - uma das principais promessas de campanha do republicano.
"Grande dia planejado sobre segurança nacional", afirmou Donald Trump em sua conta pessoa no Twitter. "Entre muitas outras coisas, nós vamos construir o muro!" (em tradução livre).
O presidente dos EUA deve assinar as ordens executivas em cerimônia no Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês), cujo novo titular, o general reformado John Kelly, teve sua nomeação confirmada pelo Senado na sexta (20).
Ele deve assinar diretrizes sobre imigração, segurança das fronteiras e refugiados, segundo veículos de comunicação americanos, incluindo suspender o programa de refugiados e proibir a entrada de imigrantes de alguns países. A emissora de TV "CNN" afirma que os países afetados pela proibição de entrada seriam Síria, Líbia, Somália, Irã, Iraque e Sudão.
As ordens executivas estão entre uma série de diretrizes de segurança nacional que Trump considera emitir nos próximos dias, segundo o jornal "The New York Times", e incluem a utilização de técnicas de interrogatório "reforçadas", a manutenção da prisão de Guantánamo (Obama prometeu fechá-la durante seu mandato, mas não cumpriu a promessa) e designar a Irmandade Muçulmana, do Egito, como uma organização terrorista.
A Irmandade Muçulmana chegou a eleger um presidente egípcio, Mohamed Morsi, após a queda do ditador Osni Mubarak. Morsi assumiu o país em 2012, mas foi destituído pelo exército em 2013 e condenado à prisão perpétua mais de uma vez.
A ordem executiva para a construção do muro será assinada no dia em que o ministro das Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, chega a Washington para preparar a visita do presidente do país, Enrique Peña Nieto. O mexicano deve se reunir com Trump no final do mês, sendo um dos primeiros líderes mundiais a se encontrar com o novo presidente americano.
Os jornais e redes de televisão americanos citam funcionários sob condição de anonimato, mas não há informações oficiais até o momento. O movimento representa o primeiro esforço de Trump para entregar uma das promessas que impulsionaram sua campanha presidencial, segundo o jornal "Washington Post": a crença de que a imigração ilegal está fora de controle e ameaça a segurança do país.
Promessas de campanha
Entre as principais promessas de Trump durante a campanha estavam construir um muro ao longo de toda a fronteira com o México - e fazer o país vizinho pagar a conta (o que autoridades mexicanas já afirmaram não aceitar) - e deportar todos os imigrantes ilegais que vivem nos EUA.
A fronteira entre EUA e México tem cerca de 3.000 quilômetros (a distância entre São Paulo e Natal), e já existe algum tipo de barreira em um terço de sua extensão. As demais áreas ficam em regiões desérticas ou montanhosas, de difícil acesso.
Estima-se que 11 milhões de imigrantes vivam irregularmente nos EUA, muitos dos quais ingressaram por terra e jamais entraram nos registros do governo. Para dar conta da missão, Trump pretende triplicar para 15 mil o número de agentes de deportação.
Trump também prometeu suspender a entrada de muçulmanos no país. Embora a criscriminação por religião seja proibida no país, o presidente americano pode vetar a concessão de vistos a nacionalidades específicas - algo que a legislação permite, segundo especialistas.