segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cristão pode fazer tatuagem? Teólogos e pastores discutem se é pecado ou não

Cristão pode fazer tatuagem? Teólogos e pastores discutem se é 
pecado ou não“Hoje eu não faço mais tatuagem e não aconselho ninguém a fazer”. Poucas pessoas associariam essa afirmação a Rodolfo Abrantes. Com os braços quase cobertos por tatuagens, muitas do período em que atuou como vocalista da banda secular Raimundos, e a imagem de um candelabro tatuada no pescoço, feita após sua conversão, o músico conta que tatuar-se era algo habitual: “Quando eu me converti, eu continuei fazendo tatuagem porque já fazia muito e eu confesso que não sentia muita paz nisso. Durante meu processo de conversão, senti Deus falar comigo que eu não precisava mais daquilo. Quando decidi parar, senti muita paz. Desde então, nunca mais fiz tatuagem alguma. Quando eu continuei me tatuando depois de convertido, só transferi uma coisa que eu já era para dentro da minha nova vida. E realmente eu não precisava mais disso”.
Em entrevista ao Portal Guia-me, Rodolfo expressou o que pensa hoje sobre tatuagem: “Na real, eu acho que tatuagem é uma grande ‘duma vaidade”. “As pessoas dizem: ‘Eu vou para Jesus, mas eu vou levar tudo o que eu gosto’. Mas têm certas coisas que talvez Deus queira simplesmente tirar do teu coração. Eu interpreto da seguinte forma: quando eu senti que era Deus falando comigo, que era para eu parar de fazer tatuagem, creio que era uma ordem simples, que se eu conseguisse obedecer, eu conseguiria obedecer a ordens maiores também. Eu cumpri e senti uma paz tremenda. Toda vez que eu obedecer a Deus, vou sentir Paz”, explica o cantor.
Vista como forma de expressão, símbolo de rebeldia e juventude, a tatuagem possui diferentes estilos, que vão do tradicional ao maori, estilizado, psicodélico, religioso, tribal, entre outros. Seus temas variam tanto quanto as personalidades das pessoas que as fazem. As imagens escolhidas podem ser definidas pelo contexto histórico, influências musicais, modismos, ideologias e crenças. Crenças que chegaram à igreja e dividem opiniões. Aceita por algumas denominações e pastores, condenada por igrejas e lideranças, a “tatoo” divide opiniões até mesmo em interpretações de trechos bíblicos, como o de Levítico 19:28 – “Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor”.
Para o professor de teologia Carlos Vailatti, o versículo faz parte de um contexto maior, um “código de santidade”: princípios para demonstrar ao povo de Israel elementos indispensáveis ao relacionamento com Deus. Na opinião de Valilatti, é importante destacar também a palavra ‘marca’: “Esta palavra é derivada do hebraico qa´aqa´, cujos significados básicos são: ‘incisão, tatuagem’. Já na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento hebraico – datada do III século a.C.), a palavra ‘marca’ é a tradução do grego stikta, palavra esta derivada do verbo stizo, ‘fazer um sinal com um instrumento agudo ou candente; pintar, tatuar; fazer sinais com golpes’ [...] Deus não quer que Israel pratique esses hábitos pagãos e se comporte como as demais nações que vivem ao seu redor. Deus quer que Israel seja uma nação santa, isto é, uma nação separada para servi-lo e que tenha um estilo de vida diferente das demais”. Para o teólogo, o trecho inicial do versículo de Levítico 19:28, relaciona-se a 1 Reis 18:28: “No confronto entre Elias e os adoradores de Baal no monte Carmelo, onde vemos que estes últimos ‘se retalhavam com facas e com lancetas, conforme o seu costume, até derramarem sangue sobre si”.
No entanto, Sandro Baggio, líder do Projeto 242, igreja que há mais de dez anos trabalha com pessoas da cultura alternativa e dedica-se a missões urbanas, entende que o trecho de Levítico não pode ser aplicado à tatuagem. “Trata-se de uma lei específica direcionada a um povo em particular. Aqueles que querem aplicar essa lei para o contexto de hoje (usando este versículo para proibir as pessoas de fazer tatuagem) precisam estar dispostos a aplicar também os versículos anteriores que proíbem vestir roupas de tecidos diferentes, plantar sementes de diferentes espécies no mesmo jardim e aparar a pontas do cabelo e da barba. As pessoas não estão fazendo tatuagem por causa de qualquer ritual relacionado a mortos, mas como expressão estética”, explica o líder.
Baggio fez a primeira tatuagem em 1988, logo após sua formação no seminário teológico. Para ele, tatuar-se é uma forma de expressão corporal e cultural: “Antes era particular de alguns povos e culturas, mas como o mundo se tornou uma aldeia global, a tatuagem (assim como outras expressões culturais) ganhou espaço nos mais diversos meios e contextos. A única diferença entre fazer uma tatuagem e uma pintura ou mesmo corte de cabelo é que a tatuagem tem uma característica mais permanente e não pode ser removida facilmente. Portanto, exige-se que se pense muito mais antes de se fazer uma tatuagem do que, por exemplo, antes de tingir os cabelos ou fazer dreads neles”.

Símbolo de rebeldia?

Tattoo, do taitiano tatau, significa marcar. O nome foi dado por James Cook, o capitão inglês que descobriu o surfe e, em 1769, ficou admirado ao chegar ao Taiti e ver a população local coberta de desenhos em vez de roupas. A população da região era conhecida como maohis, ou maoris na Nova Zelândia, povo que tatuava-se em rituais ligados à religião. As imagens significavam status e poder, marcavam a passagem da infância para a maioridade, ou contavam as histórias da família e da tribo. Mas, os primeiros registros de pigmentação com tintas sobre a pele remetem há pelo menos 5 mil anos. No Egito, também foram encontradas múmias tatuadas, que datam do período entre 4000 e 2000 a.C.
Na América,tatuar-se também era prática das civilizações maia e asteca. No Japão feudal, criminosos eram marcados para que fossem identificados como maus elementos. Tempos depois, em meio a um forte clima de opressão dos governantes, organizações ostentavam tatuagens como símbolo de transgressão ao poder vigente. Assim, surgiu o famoso dragão da Yakusa, a máfia japonesa, imagem comum de muitas tatuagens no mundo.
Com todo esse contexto histórico, a tatuagem é vista, ainda hoje, como símbolo de rebeldia. O pastor Eduardo Silva, conhecido como pastor Edu, conviveu com muitos “irmãos tatuados” até gravar uma mensagem em seu braço e conta que recebeu com isso muitas críticas. Membro da igreja Renascer em Cristo, foi o primeiro a escrever em seu corpo, a frase “Renascer até morrer”. “A minha motivação veio num momento em que a Igreja sofreu um forte ataque. A intenção dos que nos atacavam era na verdade o fechamento e extinção da Igreja Renascer, como se as portas do Inferno pudessem prevalecer contra a Igreja de Cristo. Muitas pessoas comentavam que a Igreja não sobreviveria a esse momento, isso foi em fevereiro de 2007. Sou pastor desde janeiro de 1993, mas atuo no ministério desde jovem”, conta o Pr. Edu, que revela que a atitude trouxe grande repercussão: “Algumas positivas, outras violentamente negativas. O que me causa estranheza, é que a tatuagem afeta tão somente a minha vida. No que diz respeito à minha comunhão com Deus ou santidade, não aumenta ou diminui. Mas, muitos foram contumazes em dizer que essa atitude era fruto de uma alienação, que éramos como gado marcado etc. Apenas entendo que não devemos julgar para não ser julgados!”. Ele explica a iniciativa narrando a passagem bíblica de II Samuel 15:21: “Em meio à guerra, Davi contava com homens valentes como Itaí (II Sm 15,21), que estavam em aliança, para vida ou para a morte. Não adianta estar em aliança apenas quando tudo vai bem. Baseado nesse princípio é que muitos de nós escolhemos essa frase. A igreja, corpo de Cristo, estava sendo atacada, o rebanho precisava ser protegido e pastoreado e algumas pessoas e instituições se esqueceram desse conceito de corpo! Como pastor, senti o desejo de deixar clara a minha posição em favor do rebanho”.
Para o reverendo Baggio, pessoas que consideram tatuagens símbolos de rebeldia estão “estacionadas no tempo”. ” Hoje em dia, tatuagem não tem absolutamente nada a ver com rebeldia, mas sim com estética. Sem dúvida que há preconceitos por parte de algumas pessoas (religiosas ou não), mas qualquer coisa pode ser passível de preconceito, principalmente expressões culturais. Preconceito é fazer um juízo superficial a partir de idéias ou conceitos pré-estabelecidos. O profeta Samuel fez um ‘pré-conceito’ ao procurar ungir o futuro rei de Israel. Cristãos que seguem a Bíblia não deveriam fazer ‘pré-conceitos’ com relação à aparência das pessoas, mas infelizmente não é isso o que acontece. Pessoas sofrem preconceitos por se vestirem de certa maneira, por causa do seu penteado (ou por não ter nenhum penteado) de cabelo, pelo modo como falam (se sua linguagem não for cheia de chichês evangeliquês, não é espiritual) etc. Eu já sofri preconceitos por todas as coisas, mas geralmente depois que as pessoas me conhecem, elas percebem que tais coisas são superficiais e acabam deixando o preconceito de lado”, narra o reverendo. A segunda tatuagem de Baggio veio para cobrir a primeira. “Aquela velha tatuagem era bem “old school” e no ano passado decidi cobri-la com um novo desenho. A velha tatuagem foi feita com um desenho de uma pomba e uma cruz e eu estava pensando do texto bíblico que diz que Cristo estabeleceu a paz por meio da cruz. A nova tatuagem é um desenho celta do ganso selvagem, o símbolo celta do Espírito Santo. O que esse desenho expressa para mim é a afirmação de que fui selado pelo Espírito e meu desejo profundo de viver a grande aventura da vida guiada por Ele”, expõe o líder do Projeto 242.
Mas, para o professor Carlos Vailatti, a tatuagem pode ser compreendia como elemento de rebelião: “Ela pode representar a aderência aos movimentos da contra-cultura, como, por exemplo, o movimento punk da década de 80, o qual estava associado com formas de protesto social e anarquismo. Além disso, ela também pode ser vista como um símbolo anárquico dentro da própria igreja, de acordo com postura que certas denominações adotam com respeito a ela”.
Fazer-se igual para ganhar os diferentes?
Líder do Projeto 242, que tem como alvo missionário evangelizar pessoas marginalizadas socialmente, como: mendigos, prostitutas e dependentes químicos, Sandro Baggio não compreende a tatuagem ou outros visuais como agentes de evangelização. “Isso depende muito mais do testemunho de vida e caráter, no poder do Espírito Santo, do que na aparência”, aponta.
“Creio ainda que existem tatuagens que são puramente estéticas e muitos irmãos tatuados, são instrumentos para alcançar essas tribos ou grupos alternativos. Muitas pessoas que me perguntavam a respeito da tatuagem acabaram ouvindo a respeito da fé em Jesus e da obra que ele realizou em minha vida. Mas não quero usar esse argumento. Creio que devemos ter acima de tudo respeito e amor. Só pra constar assim que possível vou fazer outra. Tatuados ou não, cabeludos ou não, com maquiagem ou sem, com brinco, com piercing, pentecostal ou tradicional, o que conta mesmo é sermos novas criaturas. No mais, vivamos em paz uns com os outros (I Ts 5,13)”, expressa o pastor da igreja Renascer em Cristo, Edu.
Para o cantor Rodolfo Arantes, o fato de ter tatuagens só o aproxima de outras pessoas tatuadas ou grupos alternativos, à medida que elas o enxergam com uma pessoa mais parecida com Cristo.”Cara, se tem alguma coisa em mim que possa ter atraído alguém, é mais pelas as pessoas que estão fora da igreja e estão vendo: ‘Pô, aquele cara todo tatuado tá pregando. Aquele cara todo tatuado tá fazendo a obra de Deus, aquele cara todo tatuado está adorando Jesus com a guitarra na mão. Quer dizer que eu também posso?’. Eu creio que numa hora dessas, se tem algo que eu possa aproveitar, é mais por poder mostrar que Jesus Cristo renova todas as coisas e que não interessa quem você é, o que você fez, não interessa as marcas que você carrega. Se você entregar sua vida para Deus, ele vai te usar [...] O link que a gente tem que ter com essas pessoas perdidas, com as pessoas que a gente quer alcançar, é o link do amor. Amar as pessoas independentemente das diferenças delas. Às vezes nos afastamos das pessoas que são diferentes, que estão afundadas em trevas, como se a gente tivesse que manter distância, como se fosse contagioso e não é, a gente é que é contagioso, é o nosso amor que vai mostrar se a gente é de Jesus ou não, eu acho que é muito mais por aí”, explica Rodolfo. Para ele, quem busca Jesus está procurando novidade de vida: “Em tudo que eu já li a respeito de Jesus na Bíblia, eu nunca ouvi dizer que ele precisou se parecer com as prostitutas para falar do amor de Deus para elas. Eu nunca o vi tendo que se parecer com o endemoninhado gadareno para falar de Jesus para ele. Tudo o que ele fazia é ser luz nas trevas, é isso o que a gente precisa. Quem faz a diferença na vida de uma pessoa é a Palavra de Deus e não qualquer artifício. Isso é uma estratégia humana muito da ‘mixuruca’ perto do que é o poder de Deus”.
Da mesma forma, o teólogo Vailatti entende que Jesus também interagiu com grupos alternativos e marginalizados de sua época, mas comportou-se de forma diferente. “Acredito que a tatuagem pode sim auxiliar na evangelização de tais grupos, tomando como hipótese que aquele que os evangeliza também está tatuado. Isso cria uma identificação entre ambos. Porém, uma vez que o exemplo a ser seguido pelos cristãos é Cristo (cf. 1 Jo 2.6), temos que ter em mente que o que havia em Jesus que atraía as pessoas era justamente o fato dele ser “diferente”, e não “igual” aos demais. Dito de outra forma, se Jesus vivesse em nossos dias ele certamente não precisaria se tatuar para evangelizar pessoas tatuadas, pelo mesmo motivo pelo qual também não precisou se tornar mendigo para proclamar o evangelho a estas pessoas. Aliás, Jesus também interagiu com os “grupos alternativos” de sua época, tais como “as prostitutas, os leprosos, os mendigos e os coletores de impostos”, dentre outros, os quais, assim como os grupos alternativos de hoje, também eram marginalizados pela sociedade. Todavia, o que atraía as pessoas em Jesus, entre tantas outras coisas, era o seu amor incondicional por elas, o seu respeito pelos excluídos da sociedade e a sua falta de preconceitos para com todos. Jesus conquistava pessoas de todas as camadas sociais não porque se adaptasse a cada uma delas, mas sim porque ele continuava a ser ele mesmo dentro do pluralismo religioso, cultural e social de sua época. Acredito que o nosso maior desafio nos dias de hoje seja evangelizar tais “grupos alternativos” (seja lá quais forem) sem, contudo, perder ou anular a nossa própria identidade”.
Com informações de Whiplash, Guia-me e Portal Tattoo

Pastor convence homem a não se suicidar

Uma vida salva pela palavra de Deus. Foi essa a explicação dada pelo homem que conseguiu convencer o jovem Diego Silva, de 25 anos, conhecido como “Magrão”, a não se jogar do alto da caixa d´água da Cosanpa, localizada na José Bonifácio, bairro do Guamá, em Belém. O pastor João Furtado Filho, da Igreja Evangélica Quadrangular, passava pelo local bem na hora que o homem tentava pular. “Eu resolvi pedir para subir. Eu tinha certeza de que a palavra de Deus iria convencê-lo. Como se Deus dissesse para mim que uma vida não ia ser ceifada. E foi o que aconteceu”.
O rapaz trabalha como flanelinha nas proximidades do cemitério de Santa Isabel e, no começo da tarde de ontem, por volta das 14h, foi ao prédio da Cosanpa, conseguiu pular a grade sem que os funcionários da segurança o vissem, subiu as escadas, esperou alguns minutos e passou para o outro lado do parapeito.
Como a rua é bastante movimentada, populares perceberam que tinha um homem tentando se jogar e acionaram o Ciop. “Quando nós chegamos, o rapaz estava bastante transtornado. Parecia ter consumido algum tipo de droga. Falava na mãe, no pai e sobre alguns problemas que tinha com a família. Pedia apoio para os problemas. A palavra do pastor também foi decisiva para que ele não pulasse”, contou o 2º tenente Natanael, do Corpo de Bombeiros.
Uma multidão se aglomerou nos arredores da caixa d`água. Alguns instigavam o rapaz com palavras de “incentivo” negativo, enquanto vizinhos e colegas flanelinhas pediam para que ele desistisse. Às 15h30 “Magrão” resolveu dar a mão ao pastor e desistir de pôr fim à própria vida. De lá foi levado por uma viatura do Corpo de Bombeiros para o hospital de clínicas Gaspar Viana, no qual passou por uma avaliação psicológica e foi medicado.
Segundo o flanelinha Jonatan Bezerra Souza, o amigo já estava há alguns dias agindo de forma estranha. “Ele tava triste e cabisbaixo. Só falou que estava com muitos problemas e que a vida estava sem significado. Ele também é usuário de drogas. Eu nunca pensei que ele tivesse coragem de fazer uma coisa dessas”.
Com informações do Diário Online

“Namoro de corte”, “Tempo de Oração” ou relacionamentos comuns? Qual o melhor forma de namoro evangélico?

Namoro de Corte

“Conheci minha esposa, ficamos amigos e iniciamos um relacionamento de observação mais aproximada. Noivamos em junho de 1995 e nos casamos um ano depois. Eu já era líder na igreja quando ouvi falar deste tipo de relacionamento. No início fui contra, mas depois de estudar a Palavra de Deus e não encontrar base bíblica para a prática do namoro com o qual eu estava acostumado, aderi a esta idéia. Casei com minha melhor amiga e o primeiro beijo foi no dia do nosso casamento”, conta Farias.
Em entrevista, o pastor explicou o objetivo do namoro de corte: “Queremos, para os solteiros, um relacionamento sem carícias, beijos, sensualidade, dependência emocional, chantagens emocionais, ciúmes, isolamento social. A ideia é que os jovens sejam movidos por princípios bíblicos e não por impulsos da paixão, sexualidade ou pressão cultural. Buscamos um relacionamento focado na amizade e no conhecimento mútuo”.
Farias afirmou que manter um namoro sem contato físico não é fácil, mas que a “corte” livra os jovens de “atropelos e embaraços”, assim como aconteceu com ele.

Tempo de oração

Diferente do namoro de corte, algumas igrejas optam por aconselhar aos jovens que orem por um período antes de qualquer envolvimento. Os casais que desejam se conhecer melhor vão até o líder para que ele determine um tempo de oração.
Segundo Avelino Júnior, pastor da Igreja Bola de Neve em Registro (SP), o objetivo principal do período de oração é buscar em Deus se o sentimento no coração dos jovens é paixão ou amor, ou seja, se este despertar para o inicio do relacionamento possui a motivação correta.
“O tempo de oração serve para buscar em Deus se é ou não de Sua vontade dar início ao namoro, portanto, ainda não estão namorando. Porém, durante este período há o compromisso de respeitar, então se o rapaz está orando por uma moça, não pode orar por outra. Durante as etapas eles são acompanhados bem de perto pelos líderes e também passam por aconselhamento pastoral, onde são direcionados a cada passo: sentimentos, santidade e pecado, conhecimento pessoal, emocional, afinidades e desacordos, proximidade familiar, projetos estudantil, formação profissional, sexualidade, formação e acompanhamento familiar”, explica o pastor.
Apesar de não ser contra o namoro de corte, Avelino Jr. acredita que o tempo de oração não permite que os jovens sejam enganados pelos próprios sentimentos e cita a passagem de Jeremias 17:9 : ‘Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?’. Sendo assim, converso com as partes interessadas a namorar e estabeleço um período através da observância comportamental e do histórico da vida, que varia dentre três meses a três anos”.

Tempo escolhido por Deus

A jovem Beatriz Lima, membro da sede da igreja Bola de Neve, em São Paulo (SP), está vivendo o “tempo de oração” e acredita que esta é a melhor forma de entender que Deus está no controle da situação.
“Há um pouco mais de um ano teve a Conferencia Profética no Bola e nesse dia conheci o Tico. Como ele mora no interior de São Paulo, procurou o líder do ministério que participo para pedir a ‘permissão’ para estar me conhecendo melhor, trocando e-mail, msn etc. Depois de um ano nos conhecendo e sendo acompanhados pelo pastor da cidade dele e pelos meus líderes de São Paulo, nos reencontramos na conferencia de 2009 e no último dia do evento o pastor conversou com a gente, determinando assim um período de um ano para orarmos”, narrou a jovem.
“O tempo de oração é um período de buscar do Senhor um direcionamento e uma confirmação desse sentimento que está nascendo em nossos corações. Por tal motivo, creio que é de extrema importância esse tempo estabelecido por um líder, até porque a Palavra diz em Romanos 13.1 que não existe autoridade que não proceda de Deus e as autoridades que existem foram por ele instituídas, sendo assim, acredito que este é um tempo, antes de tudo, escolhido por Deus. Independente do que aconteça, sabemos que a vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável, e seus planos são muito maiores que os nossos”, afirmou Beatriz.

Regras ou pressão?

O pastor presbiteriano André Lima, missionário do Jovens da Verdade do Ceará, não concorda com nenhuma das abordagens citadas. “Acredito que é importante que os líderes coloquem algumas regras e deem algumas orientações, mas quando a gente impõe regra demais, acaba virando algo legalista. Como o namoro é para se conhecer, não podemos colocar muito peso sobre o adolescente e o jovem, devemos orientar para que ele aproveite esse tempo para conviver, fortalecer um relacionamento de amizade”.
Para Lima, que faz parte da diretoria nacional da Associação Evangélica de Acampamento (AEA-CCI-Brasil) e tem se dedicado ao trabalho com jovens e adolescentes, algumas práticas são invasivas e podem estimular outras áreas, inclusive a sexual. O pastor também acredita que o “namoro de corte” não livra o casal de desejos carnais. “Os jovens lutam intensamente para não cair na tentação carnal, mesmo com toda a sensualidade que é exposta diariamente. É muito mais importante você caminhar com eles do que lhes impor um peso. Vale mais mostrar que Deus é amor, é liberdade; e expor a possibilidade de esperar a hora certa, o tempo certo, e focalizar na sexualidade positiva. ao invés de seu aspecto negativo”, afirmou.
“Existem três áreas da vida que o jovem tem que tomar uma decisão importante. A primeira é a decisão por Jesus, a segunda é na área profissional e a terceira é ‘com quem vou namorar e me casar’. Essa última é a área que traz mais desgaste porque envolve a necessidade física de se apaixonar por alguém. Eu aconselho que eles busquem no Senhor, em oração, conhecer, fazer amizade com as pessoas, através de acampamentos e eventos cristãos, e comecem a namorar sem muita pressão”, disse André.

PORQUE JESUS ME AMA?



Por que Jesus me ama?

...Não creio
que alguém ainda tenha conseguido apresentar uma resposta que seja,
no mínimo, satisfatória, a esta pergunta.

Tentar entender as razões que levam Jesus a me amar é uma
questão indecifrável, porém um sentimento é perfeitamente
perceptível: “o Teu amor me constrange” – II Co. 5:14.


Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois sou tão inconstante e freqüentemente
me encontro nos labirintos das incertezas. Ainda sim Ele aparece
como “lâmpada para meus pés” – Sl. 119:105.


Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois sou pecador e indubitavelmente O
afronto com minhas infantilidades espirituais.

Ainda sim Ele surge como Aquele que “perdoa os pecados e me purifica
de toda injustiça” – I Jo. 1:9.


Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois muitas vezes insisto em trilhar caminhos
desérticos e distantes.

Ainda sim Ele se revela com a promessa de “derramar águas sobre
o sedento, e correntes sobre a terra seca” – Is. 44:03.



Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois às vezes no meu intimo quero
lutar e desembainhar a espada da ignorância contra meu próximo.
Ainda sim Ele me aconselha: “não por força nem poder, mas
pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” – Zc. 4:6.



Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois de vez enquanto me perco na onda da
tristeza e me deixo levar até as profundezas da fraqueza intrínseca
à minha existência.

Ainda sim sou confrontado, pois “nem altura, nem a profundidade, nem
qualquer outra criatura me separará do amor de Deus, que está
em Cristo Jesus” – Rm. 8:39.

Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois mesmo quando subo no palco da vida
e escuto os aplausos das multidões, às vezes, parece
que está tudo errado.

Ainda sim Ele me instrui a perceber que “o coração do homem
propõem o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” Pv. 16:9.


Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, e tenho certeza que até mesmo vivendo
toda a eternidade será pouco para tentar desvendar uma resposta
que consiga, ao menos, se aproximar das reais intenções que
fazem o coração de Jesus bater no ritmo do amor.


Nunca saberei porque Jesus ainda insiste em me amar, porém viverei
tentando ser a manifestação deste amor tão incompreensível
e desafiadoramente constrangedor.

ESTAMOS GANHANDO O BRASIL PARA JESUS

Em desembro de 2009 os evangélicos somaram 49,8 milhões no Brasil, 25,4% de um total de 196,5 milhões de brasileiros e brasileiras. A persistir essa curva de crescimento, em 2020 os evangélicos serão 100 milhões no país.

O Norte do Brasil, com 19,8%, era região com maior presença evangélica, manteve essa posição e fechou o ano de 2009 com 32%, seguidas das regiões Centro Oeste, com 31%, Sul, com 19,8%, e Nordeste com 19,2%.

Roraima é o estado da federação que reune o maior percentual de evangélicos (46,8%), com 226,3 mil, de um total de 483,6 mil habitantes, seguido do Amazonas, com  41,9%,  Acre, com  39,9%, Rio de Janeiro, com 36,3%, Distrito Federal, com 35,9%, e Espírito Santo, com 35,2%.

A edição de aniversário da revista Época, publicada em 25 de maio, apresenta uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020. O crescimento evangélico é abordado em umas das materias. Baseado em dados estatíticos do SEPAL, estimase que 50% da população brasileira poderar ser evangélica. Para a revista, a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no comsumo de álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número lares desfeitos, já que a família é a prioridade para os evangélicos.





Baseado em dados estatíticos do SEPAL (1), estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica.

Vamos Continuar ganhando o Brasil para Cristo!!!
Em 2000, o Censo Demográfico do IBGE contou 26.184.942 evangélicos no país e uma TCA (taxa de crescimento anual) de 7,43%. Isso significa que de 1991 a 2000 a cada ano houve um aumento de 7,43%.

Com esses números podemos fazer projeções para atualizar essas informações anualmente. Notem que esses números são "projeções" que poderão ou não ser confirmadas no próximo censo. Serão confirmadas se o crescimento anual de evangélicos permanecer estável, ou sofrerão alteração para baixo ou para cima de acordo com a diminuição ou aumento da TCA de evangélicos no país durante esta década.
Sendo assim, podemos dizer que, em 2004, os evangélicos seriam 34.872.210, ou seja 20,3% da população brasileira.

O Número de Evangélicos Cresceu de forma acelerado nos últimos anos .


                                              
Igreja Evangélica Assembleia de Deus é a denominação que mais cresce no Brasil, em segundo lugar está a Igreja Universal do Reino de Deus.



CLÁUDIA LEITTE QUER FAZER TEOLOGIA


Cláudia Leitte diz que está mais ligada à espiritualidade do que nunca. Capa da revista "Claudia", a cantora de axé music que mata as mulheres de inveja com seu corpão diz que pensa em começar a estudar Teologia.- Não tenho a pretensão de achar que sou dotada de qualquer poder divino, mas o que acontece por meio da minha música ajuda, sim, algumas pessoas.

Sempre procuro passar boas mensagens. Só me envolvo em campanhas nas quais acredito, a favor da amamentação e contra as drogas, por exemplo. Tenho cada vez mais interesse por temas ligados à espiritualidade. Comecei a estudar Direito, depois Comunicação, mas não concluí nenhum dos cursos.
Agora estou pensando em fazer faculdade de teologia pela internet - conta.
A cantora esclare que ter uma religião não é a coisa mais importante de sua vida. Mas Deus é.
- Nunca achei que a gente fosse fruto de poeira cósmica. Já recebi alguns sinais divinos na vida - afirma.

- Há poucos meses, estava gravando o programa do Luciano Huck no Rio quando me senti avisada de que deveria levar rapidamente meu filho, Davi, ao hospital. Parei tudo e dei ouvidos a esse intervenção de Deus. Davi foi diagnosticado com suspeita de meningite. Nunca sofri tanto - diz ela, lembrando que o bebê agora está ótimo de saúde.

Fonte: O Globo

Diz o ditado: " Uma imagem vale mais do que mil palavras"

 Fotos: Alexandre Brum/ Agência O Dia


Diz o ditado: " Uma imagem vale mais do que mil palavras"
ao olhar estas fotos, posso dizer que tal ditado se aplica literalmente a esse caso. Que o senhor em sua infinita misericórdia possa operar milagres e maravilhas na vida do inúmeros desabrigados.
Para os amantes da Teologia da Prosperidade, fica o alerta, busque mais o reino de Deus, pois tudo que é material, também é perecível, busque o senhor enquanto se pode achar.

Pastor Júlio Fonseca.














Do O Dia

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...