quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Dedé Santana revela que Mussum se entregou a Jesus no leito de morte

Dede Santana, um dos comediantes do programa de humor da Rede Globo
Dede Santana, um dos comediantes do programa de humor da Rede Globo "Os Trapalhões"
“Eu não fui como Paulo, um perseguidor [da Igreja], mas era um ‘debochador”. A confissão foi feita pelo humorista Manfried Sant’Anna em uma entrevista com o pastor Maurício Fragale. O conhecido Dedé Santana, dos Trapalhões compartilhou momentos impactantes de sua vida, seu testemunho e como ele influenciou outras pessoas a se entregarem a Jesus, como ocorreu com seu falecido amigo, Antônio Carlos, o Mussum.
Dedé conta que sua conversão não ocorreu em um piscar de olhos. Foram precisos muitos sinais, fatos realmente sobrenaturais para que ele firmasse sua fé em Cristo.
“Eu debochava de crente… as coisas foram acontecendo devagar comigo”, contou.
O humorista conta que hoje olha para sua história e percebe os momentos em que Jesus usou pessoas para falar com ele.
“A primeira coisa que aconteceu comigo e foi impressionante, foi que eu estava fazendo show com os trapalhões lá em Cabo Frio. A gente ia de ônibus, todo mundo… nós ficamos lá uma semana e no penúltimo dia eu falei: ‘Vou de carro, porque eu quero voltar antes’. Se eu ficasse até o fim, teria que esperar todo mundo se decidir e eu tinha pressa de voltar”, explicou.
“Quando eu cheguei em Niterói, parei no semáforo ou sinal (cada um dá um nome) e bateram no meu vidro, eu tomei um susto. Era uma senhora com um cabelo comprido, segurando [o que parecia ser] uma agenda na mão. Ela batia no vidro e queria falar comigo. A gente fica meio preocupado, mas eu abri e ela falou: ‘este é presente para você”, acrescentou.
O que ele acreditava ser uma agenda, na verdade era uma Bíblia. Um presente precioso, que uma mulher desconhecida havia preparado para ele.
“Eu peguei aquela agenda e quando eu voltei do show, pensei: ‘engraçado, eu nunca tinha visto uma agenda com fecho eclair [zíper]. E quando eu abri o fecho eclair para ver a agenda, não era uma agenda, era uma Bíblia e a coisa que me impressionou muito: a dedicatória foi toda feita para mim, com o meu nome. Eu achei aquilo uma coisa muito impressionante, mas ainda não levei aquilo muito a sério”, contou.
Posteriormente, Dedé foi acompanhar a inauguração da Praça dos Trapalhões, em Angola. Cerca de 60 mil pessoas esperavam o grupo de humoristas brasileiros no aeroporto. Mas um fato específico chamou sua atenção.
“Tinha uma única pessoa de terno, com uma gravata vermelha e uma Bíblia na mão. O pessoal se empurrava, ele caía e continuava falando: ‘irmão Dedé, Deus falou comigo, você precisa acreditar em mim, Jesus quer salvar você’. Eu entrei no ônibus e falei: ‘Mussum, aqui também tem aqueles malucos que falam: ‘Jesus te ama”, relatou.
Dedé conta que se entregou a Jesus oito anos depois daquela viagem a Angola e quando ele foi para a igreja pela primeira vez, Deus tinha preparado um encontro especial para aquele dia.
“Oito anos depois, eu me converti e fui pra Assembleia de Deus Madureira. Eu fui de terno, imagina no Rio, 40 graus. […] Eu entrei na igreja e fiquei lá atrás… sabe como é artista, vai acompanhando… O pessoal levantava, eu também levantava, o pessoal levantava a mão e eu levantava a mão”, disse.
“No final do culto, o pastor da igreja, Manoel Ferreira disse: ‘Temos um novo convertido, queria pedir que ele viesse aqui’. Eu nunca tremi tanto na minha vida”, contou. “Eu cheguei ali na beiradinha e o pastor disse: ‘pode subir, Dedé’ e eu nervoso, mas acabei subindo. Sabe como é a Assembleia de Deus… ficam uns 80 pastores lá atrás [risos]. No meio daqueles 80, tinha um único com a gravata vermelha, que gritou: ‘irmão Dedé, não falei que Jesus ia salvar você? Oito anos depois, era o mesmo cara que estava em Angola”.
A salvação de Mussum
Falando sobre seu reencontro com Renato Aragão (Didi), após sua conversão, Dedé Santana falou sobre os outros integrantes dos Trapalhões, que já haviam falecido, como Mussum e Zacaria e afirmou que o bem humorado sambista da Mangueira se entregou a Jesus antes de morrer.
“Graças a Deus o Mussum morreu salvo. Ele aceitou a Jesus já no leito [de morte]. Eu levei uma Bíblia para ele. Pouca gente sabe disso. Ele reconheceu: ‘Jesus é maravilhoso, Dedé’ e um dia depois ele faleceu”, contou.
Assista a entrevista abaixo:
Fonte: Guia-me

ONU se posicione oficialmente contra os cristãos após denúncia de grupo gay

Sede da ONU, nos Estados Unidos
Sede da ONU, nos Estados Unidos
A ONG Promsex denunciou os cristãos (católicos e evangélicos) que são contrários ao aborto, dizendo que eles estão fazendo pressão contra organizações feministas que pedem pelo direito ao aborto.
O Relatório Especial de Direitos Culturais, da ONU, redigido após denúncias do grupo gay com sede no Peru, declara que “o fundamentalismo religioso tende a causar um impacto desproporcional sobre os direitos das mulheres” e que este grupo religioso rejeita “a igualdade e universalidade dos direitos humanos, baseando-se em visões mundiais rígidas”.
A ONG também protesta pelos cristãos se colocarem contra a imposição da ideologia de gênero. “Alguns desses grupos costumam impor sua interpretação de doutrinas religiosas, de modo que as leis e políticas que eles promovem são baseadas em ideias estereotipadas e sexistas sobre as relações de gênero”.
Em seu relatório, a ONU afirma que os Estados são obrigados a  “prevenir e punir os atos cometidos por atores não estatais, como grupos da sociedade civil, igrejas, entre outros, que são fundamentalistas e extremistas, contrários aos direitos humanos”.
Fonte: JM Notícia

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Após repercussão, Fernanda Brum nega “pausa” na carreira

Fernanda Brum no Programa Encontro com Fátima Bernardes na Rede Globo em outubro 2017
Fernanda Brum no Programa Encontro com Fátima Bernardes na Rede Globo em outubro 2017
A cantora gospel Fernanda Brum, atualmente a principal voz da gravadora MK Music, anunciou, na sua página do Facebook, que 2018 seria “um ano compatível a um ano sabático”.
O motivo seria o diagnóstico de que a cantora está com a síndrome de burnout, uma doença que se manifesta devido ao stress prolongado no trabalho.
Porém, aprece que a cantora não gostou da repercussão que teve a publicação da própria cantora no Facebook.
Em entrevista ao site Pleno News, ligado a gravadora MK Music, ela esclareceu que está apenas desacelerando e terá um 2018 com agenda moderada.
“Eu não vou dar uma pausa na carreira, mas vou tirar um ano parcialmente sabático, fazendo apenas grandes eventos e divulgando meu novo CD, Som da Minha Vida”, explica.
Ela falou também sobre a síndrome de burnout. “Eu indico o livro Andando com o Tanque Vazio, do pastor Wayne Cordeiro. Na burnout todas as energia se vão de repente, acontece com pessoas que trabalham muito. Dessa vez não é tão grave, mas é um sinal do corpo dizendo que eu preciso cuidar mais de mim”, afirma.
Apesar do estresse, Fernanda está feliz e se sente realizada. O álbum Som da Minha Vida, lançado no último mês, marca os 25 anos de sua carreira e é considerado, por ela, o mais importante de sua história. Além disso, ela acabou de organizar a 4ª edição da Conferência Profetizando às Mulheres e tem seu ministério Profetizando às Nações.
“A IPAN, minha igreja local, ocupa um grande lugar de responsabilidade e alegria. Nesse período eu vou me dedicar a ela, é lá onde eu vou curar a minha estafa”.
Fonte: Pleno News

Mais de 30 igrejas foram demolidas sem aviso prévio pelo governo do DF

Escombros da Assembleia de Deus - Ministério Madureira, demolida recentemente em Brasília (DF). (Imagem: Facebook)

A recente demolição de um templo da Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Brasília (DF) está trazendo à tona uma polêmica que vem se arrastando por cerca de três anos, no estado: a derrubada de templos por ordem do governo e sem ordem judicial.
Apesar da alegação por parte do poder público, de que o templo da Assembleia de Deus - e as outras tantas igrejas demolidas - estaria em terreno de propriedade pública, o advogado da AD Madureira, afirmou que não houve qualquer tipo de aviso prévio ou explicação sobre a ordem de demolição.
"Não deram tempo... deram alguns telefonemas, mas já passaram os tratores por cima e derrubaram a nossa igreja", disse o advogado André Alves.
Conforme imagens divulgadas em uma matéria da RedeTV!, os membros da igreja que tentaram impedir a demolição foram contidos com truculência, por parte dos policiais que acompanhavam a execução da ordem do governo.
"A partir do momento que ela pega as igrejas e começa a patrocinar a derrubada, deixa de fazer justiça e passa a ser 'justiceira'... Sendo justiceira, ela está sendo seletiva e ao ser seletiva, marcando igrejas, aí há perseguição religiosa. O Congresso Nacional precisa abrir o olho para isso, porque tem uma turma aí que não gosta de igreja, mesmo não", destacou o advogado.
Duras críticas têm sido feitas ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) em razão das demolições. Deputados da bancada evangélica afirmam que o fato do partido ser de linha socialista tem motivado estas investidas contra as igrejas.
Segundo o senador Magno Malta, os templos estão sendo alvos do governo, porque há de fato uma perseguição a quem busca preservar os valores bíblicos e assegurar os direitos da Família.
"É a perseguição a quem prega valores. Eles odeiam as coisas de Deus. O governador foi senador comigo. Ele é o lutador ferrenho, um dos maiores defensores da ideologia de gênero.
Conforme reportagem da RedeTV!, pelo menos 32 igrejas já foram demolidas sem aviso prévio ou ordem judicial pelo atual governo do DF nos últimos três anos. A maioria delas era evangélica.
Segundo os advogados das denominações, o governo de Rollemberg não respeita nem mesmo as liminares judiciais que foram emitidas para suspender as derrubadas dos templos.
O governador negou que suas decisões impliquem em intolerância e após uma reunião com com uma comissão de 35 pastores, prometeu não ordenar a derrubada de mais nenhum templo. Mas cristãos alegam que Rollemberg não manteve sua promessa e mais um templo já foi demolido após o encontro.
"Quem nunca teve palavra não vai ter palavra em meia hora. Quando esses representantes [pastores] saíram [da reunião], ele deve ter ficado rindo, depois que fecharam a porta, porque no outro dia já mandou derrubar [outra igreja]", acrescentou Magno Malta.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

MAIS MALDIÇÃO: BRASIL VOTA NOVAMENTE CONTRA ISRAEL, SEGUINDO PAÍSES ISLÂMICOS


A Assembleia Geral da ONU, ocorrida nesta sexta-feira (10) aprovou nove medidas contra Israel. O Brasil votou em todas elas ao lado de países muçulmanos, mostrando que não há mudança em sua política externa.

Cerca de 20 resoluções são aprovadas contra o Estado judeu todo ano, sendo todas “patrocinadas por nações árabes”, denunciou a ONG UN Watch, que monitora o trabalho da organização.

O presidente da UM Watch, Hillel Neuer, destaca que não houve nenhuma menção dos “túneis do Hamas, nem dos tiroteios ou ataques de veículos contra israelenses”.

Para efeitos de comparação, na mesma sessão foram tomadas 6 resoluções condenatórias contra todos os demais países do mundo (Síria, Coréia do Norte, Irã, Crimeia, Mianmar, além de uma contra os EUA, por seu embargo a Cuba).

Todos os 193 estados membros da ONU participam da votação inicial, deste mês, e deverão manter os mesmos votos na última votação do ano, feita no plenário da 72ª Sessão da Assembleia Geral, em dezembro.

“O ataque da ONU a Israel com essa torrente de resoluções unilaterais é algo surreal”, avalia Neuer. “Mesmo depois que o presidente da Síria, Bashar Assad, usou armas químicas contra seu próprio povo no ano passado, a ONU está prestes a adotar uma resolução – redigida e co-patrocinada pela Síria – que condena falsamente Israel por “medidas repressivas” contra cidadãos sírios nas colinas de Golã”, explica.

Ele lembra que, a exemplo de 2016, este ano foram dezenas de resoluções contra Israel, mas ninguém fala sobre os conhecidos violadores de direitos humanos como Arábia Saudita, Turquia, Venezuela, China, Cuba, Paquistão ou Zimbábue, que sabidamente perseguem e matam os opositores do governo.

Segundo Neuer, as resoluções da ONU fazem parte de um movimento islâmico para que Israel saia das Colinas de Golã e devolvam a região para a Síria. Israel tomou as colinas durante a Guerra dos Seis Dias (1967), mas somente as anexou em 1981.

“As resoluções de hoje também dizem que a ONU se preocupa com os palestinos, mas a ONU ignora os milhares de palestinos que foram mortos, mutilados e expulsos pelas forças de Assad desde 2011”, enfatizou Neuer, que recentemente divulgou documentos que mostram como a ONU investirá nos próximos anos 1,3 bilhão de dólares na independência da Palestina.

Entre as medidas aprovadas, estão a proibição de Israel construir um muro para impedir invasões de Gaza, a detenção e prisão de civis (mesmo que envolvidos com atividades terroristas), a construção de novos prédios e casas nos que chama de “territórios palestinos ocupados”, que incluiriam Jerusalém.









domingo, 12 de novembro de 2017

A REVOLTA DE ABSALÃO


2 SAMUEL 15, 16 e 18

ABSALÃO CONQUISTA A SIMPATIA DO POVO

Absalão, tendo assassinado seu irmão mais velho, Amnom, era agora o provável herdeiro do trono: entende-se que Quileabe, filho de Abigail, havia morrido na infância. Talvez mesmo Davi o aprovasse, pois já o havia perdoado pelo assassínio. Fisicamente era um homem atraente, decerto semelhante ao pai em muitos aspectos.
Mas ele era ambicioso, e não estava disposto a aguardar os acontecimentos e colocar o seu futuro nas mãos do SENHOR, como o seu pai fazia. Ele queria assumir o reino logo, não lhe importando se fosse necessário até mesmo derrubar o seu pai do trono. Com esse objetivo, ele começou uma campanha sutil e secreta para ganhar a simpatia do povo, e afastar o povo do rei Davi.
Todos os que vinham a Jerusalém tinham que entrar pela porta da cidade, portanto os comerciantes colocavam em volta as suas tendas de mercadorias, fazendo dela um "shopping centre" em linguagem moderna. Além disso, as pessoas mais importantes se dirigiam para lá para se encontrar e tratar dos seus assuntos, e mesmo resolver problemas de ordem legal.
Com alguma pompa, Absalão instalou-se na porta de Jerusalém com seus homens e chamava à sua presença todos aqueles que vinham a Jerusalém em procura de justiça da parte do rei, pois Davi era o juiz supremo da nação. Absalão fingia ter uma grande pena e simpatia por eles, declarava que eles não tinham quem os ouvisse da parte do rei, e lamentava não ser ele próprio juiz na terra, para que viessem a ele todos os que tivessem demanda ou questão, para que lhes fizesse justiça! Com isso ele foi se tornando muito popular.
Muitos se deixaram impressionar por esse estratagema de Absalão e transferiram sua lealdade para ele. Mais tarde descobriram como haviam sido enganados.
Ao fim de quatro anos, sob o pretexto de que tinha que cumprir um voto, Absalão foi até Hebrom, onde havia nascido (capítulo 3:2, 3), levando com ele duzentos homens convidados, que não sabiam das suas verdadeiras intenções. Hebrom foi a primeira capital do reino de Davi, durante sete anos, e Absalão teria ali muitos velhos amigos para lhe dar apoio ao rebelar-se contra o pai.
Também foi com ele um velho conselheiro de Davi, chamado Aitofel, que tipifica Judas Iscariotes (Salmo 41:9). Provavelmente avô de Bateseba (2 Samuel 11:3 e 23:34) talvez guardasse algum ressentimento contra Davi por causa da maneira com que tratou Urias.
Secretamente, Absalão mandou avisar todas as tribos que, ao ouvirem o som das trombetas, elas saberiam que ele era rei em Hebrom.

DAVI DEIXA JERUSALÉM

Finalmente Davi foi notificado que todo o povo de Israel seguia decididamente a Absalão. É notável que durante todo aquele tempo Davi nada havia feito para impedir a revolta de Absalão, pois sem dúvida ele estava bem informado.
Ao ouvir que o povo preferia Absalão, Davi decidiu fugir levando consigo os homens que lhe eram fiéis em Jerusalém. Davi estava cônscio que tudo isso era conseqüência do seu próprio pecado, e estava disposto a colocar o seu futuro nas mãos do SENHOR (vs. 25-26), sem procurar se defender pelas armas.
Ele não queria que os seus homens, ou a sua cidade de Jerusalém, que ele amava, sofressem as terríveis conseqüências de uma guerra civil. Ele também amava o seu filho Absalão, apesar da sua rebelião, e não queria que algum mal lhe acontecesse.
Em Jerusalém Davi havia cometido um grande crime contra Urias, marido de Bateseba. Davi sofreu quando seu filho primogênito Amnom cometeu incesto e depois foi assassinado por Absalão, mas a profecia sobre os males que lhe viriam por causa do seu crime ainda não estava cumprida por completo (capítulo 12:11).
Deixar a cidade fortificada de Jerusalém colocaria a vida de Davi em perigo, mas ele estava acostumado com isso. Ele estava mais preocupado com a segurança dos outros, e a do seu filho rebelde, e em fazer a vontade de Deus, do que consigo próprio.
Davi deixou dez das suas concubinas em Jerusalém, para cuidarem da sua casa.

Os amigos e os inimigos de Davi

Na saída, ele parou e fez todos os seus acompanhantes passarem à sua frente, pois ele queria saber quem eram. Entre eles estava Itai, originário de Gate, que comandava seiscentos geteus (filisteus) da guarda pessoal de Davi. Eles se haviam juntado a Davi desde os tempos quando ele vivia com os filisteus (1 Samuel 23:13;27:2;30:9, 10). Israel teve ordens do SENHOR para destruir os habitantes da terra de Canaã, mas também foi instruído a não oprimir o forasteiro, e a amar o estrangeiro (Êxodo 23:9, Deuteronômio 10:19).
Davi recomendou que voltassem e aguardassem os acontecimentos, mas Itai disse "no lugar em que estiver o rei, meu senhor, seja para morte seja para vida, lá estará também o teu servo". Ele, os seus homens e as suas famílias, então seguiram com Davi. A sua devoção ao seu rei é um exemplo a ser seguido pelos crentes em Jesus Cristo, o rejeitado Rei dos Reis. Mais tarde ele foi nomeado comandante do exército de Davi em igualdade com Joabe e Abisai (capítulo 18:2,5,12).
Em seguida Davi e todo o seu cortejo, passaram o ribeiro de Cedrom, saindo de Jerusalém e seguindo o caminho do deserto. Cerca de mil anos mais tarde, seu descendente o Senhor Jesus atravessou o mesmo ribeiro de Cedrom, também um Rei rejeitado (João 18:1). Davi o fez para salvar sua própria vida, mas o Senhor Jesus atravessou o vale e orou no jardim de Getsêmani, a caminho da cruz onde daria a Sua vida como preço de redenção por muitos.
Os sacerdotes Zadoque, que era vidente (profeta) e Abiatar, o que Davi havia salvo da perseguição do rei Saul (1 Samuel 22:20), e todos os levitas responsáveis pela arca, levaram a arca de Deus até ali, até que todos saíram da cidade.
Davi então ordenou que voltassem para Jerusalém, que era o seu lugar. Ele sabia que estava sofrendo o juízo de Deus, e esperava que Deus lhe concedesse a graça de voltar para lá a fim de que pudesse outra vez ver a arca e o tabernáculo. Também eles seriam úteis ali, mandando-lhe notícias a respeito do que acontecia em Jerusalém.
Descalço, com a cabeça coberta e chorando, Davi subiu pela encosta das Oliveiras, com todo o povo que ia com ele. Vemos aqui a tristeza, humildade e submissão de Davi diante de Deus: "faça de mim como melhor lhe parecer". Ele não se amargurou com a sua situação. Ainda escreveu o Salmo 3, onde descreve a sua confiança no SENHOR.
No caminho, ao saber da traição de Aitofel, ele pediu ao SENHOR que transformasse em tolices o conselho de Aitofel. Logo ao chegar no cimo da colina, onde se costumava adorar a Deus, ele deu com Husai, talvez outro dos seus conselheiros. Davi o enviou para fingir-se de amigo e fazer-se também conselheiro de Absalão e assim opor-se a Aitofel, e obter informações para Davi.
Ziba, o servo de Mefibosete, apareceu a Davi com presentes, e mentindo sobre a falta de lealdade do seu patrão. Davi acreditou e transferiu para Ziba as propriedades de Mefibosete.
Surgiu a seguir um descendente de Saul, chamado Simei, atirando pedras e amaldiçoando Davi. Mas Davi não permitiu que o castigassem, pois seu filho Absalão era pior do que ele, e talvez isto fosse um castigo vindo do SENHOR. Ao suportá-lo, talvez o SENHOR se tornasse mais misericordioso.

Absalão usurpa o trono em Jerusalém

Absalão entrou com os seus homens em Jerusalém, que havia sido desocupada pelo seu pai, o rei Davi. Também estava com ele Aitofel, o conselheiro de Davi que se tornara traidor.
Em Jerusalém veio a ele Husai, amigo de Davi, saudando-o como se o aceitasse como novo rei. Absalão ficou surpreso, mas ficou satisfeito com a explicação que Husai ofereceu para sua mudança de lealdade, ou seja, que ele era fiel ao homem a quem Deus e o povo haviam escolhido (que era Davi, mas Absalão pensou que se referia a ele próprio). O resto da declaração de Husai também era ambígua mas Absalão não percebeu.
A primeira providência que Aitofel recomendou foi que Absalão coabitasse com as concubinas de Davi à vista de todo o povo. Esta torpeza já havia sido prevista pelo profeta Natã (2 Samuel 12:11), completando-se assim a profecia que ele havia feito sobre as conseqüências do pecado de Davi contra Urias.
Coabitar com uma concubina real podia ser interpretado como um insulto, uma declaração de igualdade ao rei, um ato de traição, ou mesmo uma reivindicação ao trono. Aqui Absalão publicava que tudo o que era do rei Davi agora pertencia a ele.
A confiança de Davi e agora de Absalão na sabedoria dos conselhos de Aitofel era tão grande que era como se Deus estivesse falando através dele - mas ele não era profeta de Deus. Davi havia orado a Deus para que o conselho de Aitofel fosse confundido (cap. 15:31), e foi isso o que aconteceu no seu próximo conselho a Absalão.
Aitofel aconselhou Absalão a permitir que ele reunisse um exército de doze mil homens para perseguir Davi naquela mesma noite, aproveitando-se da desvantagem em que ele se encontrava com o cansaço da retirada. Davi não teria tempo para organizar a sua defesa, seus homens debandariam, e ele seria facilmente apanhado e morto por Aitofel, deixando de ser um impecilho ao reinado de Absalão. Absalão e todos os anciãos de Israel gostaram da proposta, mas Absalão quis primeiro ter a confirmação de Husai.
Husai declarou que a estratégia de Aitofel seria desastrosa, porque Davi era um homem de guerra e não passaria a noite com o povo; sem dúvida já prevendo uma perseguição ele teria colocado emboscadas pelo caminho e estaria ele próprio de espreita escondido nalguma cova ou em qualquer outro lugar com seus homens. Ele dispunha de homens valorosos e hábeis na batalha que poderiam dizimar o exército de Aitofel, provocando uma derrota que seria o fim do reinado de Absalão.
O conselho de Husai foi que Absalão convocasse todo o povo (com isso ele significava os homens que podiam ir à batalha) para formar um exército poderoso, e que o próprio Absalão dirigisse esse exército formidável para esmagar Davi e todos os seus homens.
Absalão gostou da idéia, decerto porque apelava à sua vaidade: ele teria as honras da vitória do seu exército; os demais homens de Israel também gostaram, decerto porque iriam em número muito maior, o que lhes daria mais probabilidade de vencer. Mas foi o SENHOR que ordenara que fosse dissipado o bom conselho de Aitofel, para que o mal sobreviesse contra Absalão.
Husai contou aos sacerdotes Zadoque e a Abiatar o que havia acontecido, e mandou que avisassem a Davi que não permanecesse nos vaus do deserto, mas que passasse imediatamente para o outro lado do rio Jordão para que ele e todo o povo que com ele estava não fosse destruído. Davi provavelmente não imaginava que Absalão chegasse a promover uma guerra contra ele.
Zadoque e Abiatar enviaram essa mensagem a Davi usando seus filhos Jônatas e Aimaás, que quase foram apanhados por uma patrulha de Absalão, mas escaparam depois de serem escondidos em um poço por uma mulher.
Davi imediatamente durante a noite atravessou o Jordão com o povo que estava com ele, e continuou até a cidade de Maanaim.
Aitofel, humilhado porque o seu conselho não havia sido aceito, retirou-se para a sua cidade, acertou seus negócios e suicidou-se. Novamente foi como Judas Iscariote fez mais tarde.

Absalão persegue e entra em combate contra Davi

Reunindo o seu exército formidável, Absalão o pôs em marcha para destruir Davi e os seus homens, atravessou o rio Jordão e acampou na terra de Gileade. Ao que se saiba, Absalão não tinha experiência de guerra, portanto nomeou como general o seu primo Amasa (a mãe de Amasa, Abigail, era meio-irmã de Davi), filho de certo homem chamado Itra, um ismaelita.
Davi foi bem recebido, com o seu povo, em Maanaim, onde foi presenteado com provisões de trigo, cevada, farinha, grãos torrados, favas e lentilhas, mel, coalhada, ovelhas e queijos por Sobi, filho de Naás, de Rabá, dos filhos de Amom, e Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar, e Barzilai, o gileadita, de Rogelim. Maquir foi o mesmo que havia cuidado de Mefibosete, filho de Saul, antes do rei Davi acolhê-lo em sua própria casa (capítulo 9:4).
O adiamento do combate, conseguido mediante o conselho dado a Absalão por Husai, permitiu a Davi e aos seus homens descansarem e organizarem-se para a batalha. Davi os contou e nomeou capitães de mil e capitães de cem para os comandar, e dividiu o exército em três divisões iguais, comandados por seus generais: seus sobrinhos os irmãos Joabe e Abisai, e Itai o geteu (filisteu), assim recompensado por sua fidelidade. Eram militares veteranos, já bem provados junto com Davi em guerras anteriores.
Davi quis combater com eles, mas foi persuadido a ficar na cidade, porque o motivo da batalha era a sua pessoa, e se ele morresse toda a causa estaria perdida. Seria melhor que ele desse o seu apoio ao exército a partir da cidade.
A grande preocupação de Davi era a segurança do seu filho rebelde, e agora o seu maior inimigo, Absalão. Ele recomendou aos seus generais que, por amor dele próprio, tratassem com brandura esse seu filho. Todo o povo ouviu.

A batalha

Havia uma grande floresta ao leste do rio Jordão, da qual fazia parte o bosque de Efraim, nas proximidades de Maanaim. Para alcançar Maanaim, o exército de Absalão tinha que atravessar essa floresta, e foi ali que o exército de Davi foi enfrentá-lo.
Embora o exército de Absalão fosse muito superior em número, a pouca experiência dos seus combatentes e os obstáculos que a floresta apresentava fez com que fossem derrotados, com a perda de vinte mil homens. O bosque de Efraim, naquele dia, consumiu mais gente do que a espada.
Absalão deu de encontro com alguns dos soldados de Davi e num movimento precipitado ficou preso pela cabeça nos ramos espessos de um carvalho enquanto o mulo em que montava escapou de debaixo dele, deixando-o pendurado. Os soldados não tocaram nele, por causa das instruções que o rei havia dado, mas um deles foi avisar Joabe. Joabe se indignou porque eles não haviam matado Absalão, foi para lá ele próprio e o matou. Em seguida suspendeu a batalha e os homens de Absalão que haviam sobrevivido fugiram para suas casas.
O corpo de Absalão foi lançado em uma grande cova e levantaram sobre ele um grande montão de pedras. Mas Davi se lamentou amargamente pela morte de Absalão.

Características de Saul x Características de Davi




Avaliemos os dois primeiros reis de Israel, um aparentemente superior ao outro, porém um sucumbe no decorrer dos tempos, por seu interior ser contaminado, vejamos as características de Saul e de Davi:

Saul tinha aparência:
Tinha ele um filho cujo
nome era Saul, moço e tão belo, que entre os filhos de Israel não havia outro mais belo do que ele; desde os ombros para cima, sobressaía a todo o povo. (1 Samuel 9:1 )

Davi tinha essência:
Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração. ..Perguntou Samuel a Jessé: Acabaram-se os teus filhos? Ele respondeu: Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, pois não nos assentaremos à mesa sem que ele venha. Então, mandou chamá-lo e fê-lo entrar. Era ele ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o SENHOR: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. ( I Sm.16)
Saul tinha riqueza material:
Havia um homem de Benjamim, cujo nome era Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afias, benjamita, homem de bens. Tinha ele um filho cujo nome era Saul...(1 Samuel 9:1-2 )

Davi tinha riqueza espiritual:

Ouvindo-o Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se-lhe a ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a tua maldade; desceste apenas para ver a peleja. (1 Samuel 17:28 )
Já agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou. (I Samuel 13:14)
Saul se colocava atrás de bagagens diante de desafios:
Então, tornaram a perguntar ao SENHOR se aquele homem viera ali. Respondeu o SENHOR: Está aí escondido entre a bagagem. (1 Samuel 10:22 )
Davi deixava todas as bagagens para viver desafios:
Davi, deixando o que trouxera aos cuidados do guarda da bagagem, correu à batalha; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem. (1 Samuel 17:22 )
Saul buscava honra própria:
Então, disse Saul: Pequei; honra-me, porém, agora, diante dos anciãos do meu povo e diante de Israel; e volta comigo, para que adore o SENHOR, teu Deus. (1 Samuel 15:30 )
Davi buscava a honra ao nome de Deus:
Então, falou Davi aos homens que estavam consigo, dizendo: Que farão àquele homem que ferir a este filisteu e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? (1 Samuel 17:26 )

Saul arrumava desculpas e buscava culpados diante dos seus erros:
Por que, pois, não atentaste à voz do SENHOR, mas te lançaste ao despojo e fizeste o que era mau aos olhos do SENHOR? Então, disse Saul a Samuel: Pelo contrário, dei ouvidos à voz do SENHOR e segui o caminho pelo qual o SENHOR me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas, os destruí totalmente; mas o povo tomou do despojo ovelhas e bois, o melhor do designado à destruição para oferecer ao SENHOR, teu Deus, em Gilgal. (1 Samuel 15:19-21)

Davi se arrependia diante do pecado a assumia suas culpas:
Então disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR perdoou o teu pecado; não morrerás.(2 Samuel 12:13) E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado o povo: e disse ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém agora ó Senhor, peço-te que perdoes a iniquidade do teu servo; porque tenho procedido loucamente. (2 Samuel 24:10) E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao SENHOR, dizendo: Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniqüamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai. (2 Samuel 24:17) E disse Davi a Deus: Não sou eu o que disse que se contasse o povo? E eu mesmo sou o que pequei, e fiz muito mal; mas estas ovelhas que fizeram? Ah! SENHOR, meu Deus, seja a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai, e não para castigo de teu povo. (I Crônicas 21:17)
Saul agia influenciado por palavras de homens:
Então, disse Saul a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do SENHOR e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz.(1 Samuel 15:24 )

Disse Davi a Saul: Por que dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal? (1 Samuel 24:9)
Davi agia influenciado pela palavra de Deus:
Os teus próprios olhos viram, hoje, que o SENHOR te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que eu te matasse; porém a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a mão contra o meu senhor, pois é o ungido de Deus. (1 Samuel 24:10)
Saul não tinha intimidade com Deus:
Respondeu Saul: De Amaleque os trouxeram; porque o povo poupou o melhor das ovelhas e dos bois, para os sacrificar ao SENHOR, teu Deus; o resto, porém, destruímos totalmente. (1 Samuel 15:15 )
Davi queria ser amigo de Deus:
Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! (Salmos 42:1)
Saul foi rejeitado por Deus:
Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, já ele te rejeitou a ti, para que não sejas rei sobre Israel. (1 Samuel 15:26 )
Disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás pena de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? (1 Samuel 16:1 )
Davi foi escolhido:
Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel.
E fui contigo, por onde quer que foste, e destruí a teus inimigos diante de ti; e fiz grande o teu nome, como o nome dos grandes que há na terra.
E prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar, e não mais seja removido, e nunca mais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes,
E desde o dia em que mandei que houvesse juízes sobre o meu povo Israel; a ti, porém, te dei descanso de todos os teus inimigos; também o SENHOR te faz saber que te fará casa.
Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. ( II Samuel 17:8-21)

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...