quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel e ordena transferência de embaixada americana

“Chegou o momento de oficialmente reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.” Donald Trump anunciou assim a decisão de alterar a embaixada de Tel Avive para Jerusalém, justificando que não é possível resolver os problemas “cometendo os mesmos falhanços”. O Presidente dos EUA definiu a decisão como podendo contribuir para melhorar o processo de paz entre Israel e Palestina porque “não é possível continuar a usar a mesma estratégia falhada e obter resultados diferentes.”
“Hoje reconhecemos o óbvio”, disse Trump, referindo-se à decisão de considerar Jerusalém capital de Israel. “É a coisa certa a fazer, é algo que tem de ser feito.” A partir daqui, o Presidente norte-americano ordena que se iniciem os processos para transferir a embaixada norte-americana de Tel Avive para Jerusalém.
“Esta decisão não representa de todo qualquer falha no nosso compromisso nas negociações de paz”, declarou o Presidente norte-americano, sublinhando que quer alcançar “um grande acordo” de paz, que respeite a vontade de ambos os lados.

Uma decisão polémica

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pronunciou-se esta quarta-feira sobre o anúncio relativo à mudança da embaixada do país em Israel de Tel Avive para Jerusalém. “É um grande anúncio. É um anúncio relacionado com Israel e os palestinianos e o Médio Oriente. Acho que já vem atrasado.”
À entrada para o conselho de ministros, Donald Trump falou aos jornalistas sobre o tema: “Muitos Presidentes disseram que queriam fazer alguma coisa em relação a isto, mas não fizeram. Seja por [falta de] coragem ou por terem mudado de ideias, não sei”, declarou Trump, citado pela CNN. “Mas muitas pessoas já disseram que queriam fazer algo em relação a isto e não fizeram. Vamos falar daqui e pouco.”
Israel quer o reconhecimento internacional de Jerusalém como sua capital, mas a decisão choca com o facto de os palestinianos também considerarem Jerusalém Oriental como possível capital de um futuro Estado da Palestina. A decisão poderá assim pôr em causa o princípio dos dois Estados, que tem orientado a diplomacia norte-americana relativamente ao conflito israelo-palestiniano.
As reações internacionais foram marcadas pelo pessimismo, com figuras como o Papa a alertar para a possível “tensão” criada por um anúncio desta natureza. Esta quarta-feira, o porta-voz do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, endureceu o discurso, dizendo que os EUA estão “a mergulhar a região e o mundo num fogo sem fim a vista” e admitiu que o país poderia cortar relações com Israel. A primeira-ministra britânica, Theresa May, fez um aviso dizendo que “Jerusalém deve ser uma capital partilhada”.
A administração Trump, contudo, considera que esta decisão não se trata de um favorecimento de Israel nas negociações de paz, mas sim de uma questão prática, já que muitos argumentam que Jerusalém funciona como capital de facto do Executivo israelita. “O Presidente acredita que este é um reconhecimento da realidade”, disse uma fonte da Casa Branca citada pela Reuters. “Estamos a avançar com base numa verdade que é inegável, é um facto.”

Celebração Dia Combate à Intolerância Religiosa

Promoveu-se a Celebração do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que segundo a Lei Federal 11.635/2007 é comemorado, desde o Ano de 2008, em 21 de janeiro, realizada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR), na Associação Brasileira de Imprensa – ABI, tendo a participação do Presidente da Comissão Especial de Direito e Liberdade Religiosa do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros, Dr. Gilberto Garcia, à qual contou com a presença de diversos líderes religiosos, representando as mais variadas confissões de fé, entre os quais, católicos, candomblecistas, espíritas, evangélicos, judeus, hare krishna, mulçumanos, umbandistas, messiânicos, mórmons, wicas etc, além de ateus e agnósticos.
Este evento ocorreu na ABI, em 19 de janeiro, quando, também, foi lançado o livro “Intolerância Religiosa no Brasil – Relatório e Balanço”, edição bilíngue, que teve entre os organizadores, o Babalorixá Prof. Ivanir dos Santos, que é o interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Rio de Janeiro. O livro, como registrado pelos autores, “(…) é fruto da parceria entre os interlocutores e pesquisadores da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa (CCIR), do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e o Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER) do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (…)”, publicado pela Editora Kline.
Entre os presentes registrou-se o Dr. Jocymar Tejo, integrante da Comissão Especial de Direito e Liberdade Religiosa do IAB; Sheik Mahdi Soltani, Rio de Janeiro; Bispo Rodrigo Faddoul, Comunidade Celta Cristã; Advogado Dr. Yassin Mohamed Younis; Dr. Carlos Meneses, Centro Cultural Imam Hussein; Dr. Paulo Maltz (FIERJ/IAB); Mãe-de-Santo Fátima Damas; Dr. Herry Rosenberg, presidente da FIERJ; Frei Athaylton Monteiro, (Frei Tatá), Paróquia Católica/RJ; Pastora Evangélica Luz Marina, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC); Sheik Rodrigo Jalloul, São Paulo; Samir Isbelle, Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro (SBMRJ), escritora Helena Theodoro,  Raga Bhumi, hare krishna, Alexandre Pimentel, da Superintendência de Cultura e Território do Estado do Rio, Dra. Glauce Franco, Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
E, ainda, o Diácono Católico Nelson Águia, Arquidiocese do Rio de Janeiro; estudante Rafael Belmiro da Silva, presidente da Federação Nacional de Apoio aos Estudantes Brasileiros; Ogã Rafael Soares, Diretor executivo de KOINONIA; Ogã Israel Evangelista, Coordenador Ofarerê Movimento Afro Religioso/RJ; Prof. Dr. André Leonardo Chevitarese, Coordenador do Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER) do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e, representante da ABHR – Associação Brasileira de História das Religiões – Sudeste; e, ainda, o Cantor Martinho da Vila; tendo Pai Renato e Mãe Mirian, como Mestres de Cerimônia, e apresentações musicais de Dani Flomin, Comunidade Judaica, além do Grupo Awure Cia Musical, a Cia Musical Ás do Ouro, e os Ogãs Luis Fernando Barros, Fernando Barros e Alexandre Bahia, do Grupo do Movimento “Intra-Religioso” de União Afro – MIRUA, colorindo com musicalidade religiosa a ABI.
Num outro momento, em entrevista concedida a Rádio Nacional de Brasília, AM, no dia 21 de janeiro, a propósito da comemoração do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, foi destacado que referida intolerância religiosa atinge variadas confissões de fé, entre os quais citamos: Diácono Católico chamado de pedófilo no Centro da Cidade Rio de Janeiro pelo fato de estar com uma criança no colo; Médica espírita condenada judicialmente por recusar-se a atender menina estuprada, segundo esta, em função de seu “carma espiritual”; mulçumana ofendida em São Paulo, por estar usando o hijad cobrindo parte do rosto, de mulher bomba; Discriminação religiosa pela imprensa na campanha eleitoral para prefeito no Rio de Janeiro a candidato evangélico.
E, ainda, registramos outras situações de intolerância religiosa no Brasil: Doméstica umbandista ganha ação judicial no Rio de Janeiro em função de ter sido demitida acusada de bruxaria; Cemitério é obrigado judicialmente a proceder os ritos religiosos para sepultamento de cidadão dentro da crença judaica; Candidato adventista cerceado seu direito por não poder participar de debate em campanha eleitoral para prefeito em Cidade do Estado do Paraná; Testemunha de Jeová que necessitam recorrer ao Judiciário para fazer valer sua crença com relação a transfusão de sangue; por isso, a importância da Celebração deste Dia Nacional num Estado que é Laico, ou seja, não tem Religião Oficial, o qual tem obrigação constitucional de assegurar ao cidadão brasileiro o livre exercício da fé, dentro dos limites da lei.


http://folhagospel.com/colunistas/celebracao-dia-combate-a-intolerancia-religiosa/

EUA vão reconhecer Jerusalém como capital de Israel, diz Trump

Nesta terça-feira (5), o presidente Trump voltou a tocar em um assunto delicado, uma promessa dele na campanha eleitoral: o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
Donald Trump deu a notícia em uma série de telefonemas. Falou com o presidente da França, Emmanuel Macron; com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu; com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; e com o rei da Jordânia, Abdullah II.
Os líderes árabes tiveram uma reação imediata e negativa à notícia de que os Estados Unidos vão reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada americana de Tel Aviv para lá.
Israel considera Jerusalém a capital do país. O lado oeste pertence a Israel desde que o país foi criado em 1948. Mas a parte leste, onde a população é predominantemente árabe, foi ocupada por tropas israelenses durante a guerra de 1967. E os palestinos querem estabelecer ali a futura capital do país que pretendem criar.
O porta-voz do presidente da Autoridade Palestina disse que a decisão fere a lei internacional e pode significar o fim do processo de paz na região. O presidente da TurquiaRecep Tayyip Erdogan, alertou que o país pode romper relações diplomáticas com Israel se os Estados Unidos reconhecerem Jerusalém como capital israelense.
A representante da União Europeia para Relações Exteriores afirmou que qualquer ação que ameace a criação de dois estados independentes para israelenses e palestinos deve ser completamente evitada.
Trump deve anunciar a decisão na quarta-feira (6). Grupos militantes palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia convocaram protestos que chamaram de “Dia de Fúria”.
Mudar a embaixada americana foi uma promessa de campanha feita por Donald Trump, principalmente para agradar grandes doadores políticos americanos. Para esses doadores, o risco de alienar os palestinos ou provocar novos conflitos, como tantos no passado, é menos importante do que promover a expansão territorial de Israel.
A embaixada americana deve permanecer em Tel Aviv pelo menos por mais seis meses. A porta-voz da Casa Branca disse que Trump vai fazer o que for melhor para os Estados Unidos.
“O presidente está bem confiante nesta decisão”, afirmou Sarah Sanders.

Casal é preso em MG por suspeita de matar grávida que teve barriga aberta para retirada de bebê

Jovem grávida foi encontrada morta nesta terça-feira (5) em Uberlândia, após ter criança retirada da barriga por suspeita de 37 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Uma mulher de 37 anos foi presa na noite desta terça-feira (5) por suspeita de ter matado uma gestante, roubado o bebê e ido ao hospital em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, dizendo que teve um parto em casa.
O companheiro da mulher, de 34 anos, também foi detido por haver indícios de estar envolvido no crime. Não há informações se o casal tem advogado.
Segundo a Polícia Militar (PM), Gabrielle Barcelos tinha 18 anos de idade e o corpo foi encontrado caído no quintal da casa da suspeita, no Residencial Monte Hebron, depois que os militares receberam uma denúncia. A vítima estava sem a parte de cima da roupa e com um corte na barriga. O namorado da gestante disse ao G1 que a jovem estava grávida de oito meses.
Segundo a PM, corpo de jovem grávida foi enrolado em um colchão e deixado no quintal de casa em Uberlândia nesta terça-feira (5) (Foto: Bárbara Almeida/G1)
Crime
Segundo a PM, corpo de jovem grávida foi enrolado em um colchão e deixado no quintal de casa em Uberlândia nesta terça-feira (5) (Foto: Bárbara Almeida/G1)
A polícia apura que a jovem foi atraída até o local do crime com a desculpa de que receberia doações de roupas da suspeita, que, a princípio, simulava estar grávida. Ainda conforme a PM, depois de retirar a criança da barriga da mãe, a mulher chamou a ambulância em casa e foi levada junto com o bebê para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Bairro Planalto.
As primeiras informações são de que os funcionários da unidade perceberam que a criança estava em estado grave e a encaminharam com a mãe para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). A polícia foi chamada pela equipe da UAI, pois a médica que fez o atendimento desconfiou que a mulher não tivesse dado à luz nesta terça-feira.
Gabrielle Barcelos tinha 18 anos e estava grávida de 8 meses (Foto: Reprodução/Facebook)No hospital, a suspeita, acompanhada de um homem que se identificou como o marido, disse que deu à luz uma menina. O HC-UFU não confirmou o estado de saúde da criança.
Gabrielle Barcelos tinha 18 anos e estava grávida de 8 meses (Foto: Reprodução/Facebook)
Momentos antes, o corpo de uma jovem havia sido encontrado na casa da mulher no Residencial Monte Hebron. Conforme a PM, o filho da suspeita, um adolescente de 14 anos, ligou para a polícia após chegar em casa e encontrar sangue pelos cômodos. No quintal, ele viu um colchão que parecia estar com um corpo dentro. Ao chegarem no local, os militares constataram a existência do corpo da de Gabrielle.
Com base no cruzamento de informações sobre as denúncias recebidas, a mulher foi localizada no hospital e presa. Segundo a polícia, ela confessou o crime. O Conselho Tutelar esteve no HC-UFU, mas não quis falar com o G1 sobre o caso. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML.
Marido pode ter participação
No depoimento aos militares, a mulher disse que usou uma faca para retirar a criança da barriga da mãe e asfixiou a jovem com as mãos. A suspeita ainda afirmou que vinha sendo pressionada pelo marido a ter um filho após perder um bebê aos quatro meses de gravidez.

Vizinhos da mulher disseram à polícia terem visto o homem saindo de casa com um bebê nos braços. Ele também foi preso, mas não se manifestou sobre o caso. O casal foi levado para a Delegacia da Polícia Civil.



https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/mulher-e-presa-em-mg-por-suspeita-de-matar-gestante-roubar-bebe-e-ir-a-hospital-dizendo-que-teve-parto-em-casa-diz-policia.ghtml

domingo, 3 de dezembro de 2017

SÉRIE - JESUS O CAMINHO . Quem é cego?



João capítulo 9 versículos 8 a 39


Os vizinhos (não necessariamente os que moravam junto à sua casa, mas os da mesma terra ou lugar) do cego que acabava de voltar do tanque de Siloé, agora podendo ver,  e os que o observavam, sendo uma figura familiar que tinha o seu lugar costumeiro onde sentar e mendigar, quase não podiam acreditar na sua cura e desejavam saber se era a mesma pessoa. Alguns reconheceram que sim, mas outros só admitiam que se tratava de alguém muito parecido com ele. Ele os ouviu e protestou que era, realmente, a mesma pessoa.
Se assim fosse, exigiram, de que maneira fora curado? Uma pergunta natural e lógica e ele respondeu com os fatos. Ele apenas sabia o nome do homem que o curou - Jesus - mas ainda não sabia que era o Messias o Filho de Deus (veja também o versículo 36). Eles queriam saber onde Ele estava mas o homem não sabia - ele O tinha ouvido, mas nunca ainda visto.
Seus vizinhos então o levaram aos fariseus, os mestres profissionais que pensavam saber tudo. Devem ter sentido que este milagre tinha um grande significado religioso - e sem dúvida já teriam pelo menos ouvido falar deste Homem notório, Jesus.
O sábado semanal era dia de descanso obrigatório. Os fariseus tinham feito uma lista longa do que se permitia fazer e o que era proibido neste dia. Consideraram que fazer barro e curar os olhos de alguém neste dia era trabalho e portanto eram proibidos: aos Fariseus isto era muito mais importante do que o poder sobrenatural somente mediante o qual a cura poderia ter sido feita. No entanto, o Senhor pode ter usado o barro de propósito para enfatizar o ensino d’Ele sobre o sábado: que é certo cuidar das necessidades dos outros mesmo se for preciso trabalhar num dia de descanso.
Como o homem fora trazido aos fariseus, estes agora tinham que dar uma manifestação de sabedoria, e se puseram a questioná-lo. Surpreendentemente não investigaram se, de fato, havia ocorrido um milagre sobrenatural, mas apenas quiseram comprovar que um "trabalho" havia sido feito naquele dia santo. A explicação do homem confirmou sem qualquer dúvida aos fariseus que o Senhor havia transgredido as regras deles sobre o sábado, logo era infrator da lei sagrada (como já antes fora acusado - capítulo 5:10, 16, 18).
Mas não eram unânimes: a alguns isto provou que Ele não era de Deus; mas outros diziam, "Como pode um homem pecador fazer tais sinais?" como Nicodemos (João 3:2), acreditavam que não podiam ser feitos se Deus não estivesse com Ele, e ficaram confusos. Como os "doutores" discordavam em sua "diagnose", pediram ao "paciente" que descrevesse qual era a sua própria opinião a respeito d’Ele. Mas ele não tinha qualquer dúvida: a pessoa que o curou era um profeta.
Isto não satisfez o primeiro grupo porque os fatos descritos pelo homem, que ele tinha sido cego e tinha recebido a sua visão, estava em conflito com a sua visão teológica sobre Deus e o sábado, logo não podia ser verdade. Claro que, se pudessem provar que o homem não fora realmente curado por Jesus, seriam superadas as objeções do segundo grupo.
Assim, apesar do que o homem e os seus vizinhos declararam, para encobrir a sua própria estupidez eles chamaram os seus pais para resolver esse problema sério e lhes pediram que confirmassem que era realmente o filho deles esse que diziam que tinha sido cego, e se assim fosse, como podiam explicar que podia ver agora? Os pais simplesmente confirmaram que este era mesmo o filho deles que nascera cego, desta forma deixando esses fariseus sem qualquer base para a sua descrença sobre a cura. Como não testemunharam a cura, os pais nada podiam dizer sobre como foi feita, mas seu filho já tinha bastante idade para dar o seu próprio testemunho dos fatos.
O Senhor Jesus tinha declarado que seus discípulos dariam a prova do seu discipulado mediante a confissão do Nome d’Ele diante dos homens, sendo a negação uma refutação (Mateus 10:32; Lucas 12:8). Sabemos que muitos dos líderes acreditavam secretamente na Sua verdadeira identidade (capítulo 12:42) mas “não O confessaram por causa dos fariseus", pela mesma razão dada aqui para os pais, "porque temiam os judeus, porquanto já tinham estes combinado que se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga” (havia três tipos de excomunhão: por trinta dias, por sessenta ou indefinidamente). Não é de admirar que os pais se restringissem um pouco.
Assim os fariseus interrogaram o homem novamente, na esperança de achar alguma fraqueza na história do homem de que pudessem se aproveitar.
A frase “dá glória a Deus" não significa gratidão a Deus (como em Lucas 17:18) mas é uma insistência para falar a verdade (Josué 7:19; 1 Samuel 6:5), como se ele não o tivesse feito antes. Já não podendo negar o fato da cura depois do testemunho dos pais (João 9:19) eles agora tentaram conseguir que o homem negasse que fora Jesus que o havia curado. Ele deveria aceitar a autoridade eclesiástica deles quando declaravam que aquele Jesus era um pecador portanto Ele não podia tê-lo curado. Agiram como todos os perseguidores dos verdadeiros crentes fariam através dos tempos.
O homem que tinha sido cego já ouvira as mesmas perguntas vez após vez, e recusou cair na armadilha. Ele se desviou do subterfúgio deles sobre Jesus ser um pecador e se agarrou ao fato que tinha experimentado, que sendo cego, agora via, e não sabia como ou por que.
Pateticamente, os fariseus começaram outro interrogatório, finalmente admitindo que Jesus abrira os seus olhos e demandando que outra vez informasse "como." A paciência do homem estava claramente se acabando e ele perguntou: "Acaso também vós quereis tornar-vos discípulos dele?" Esperava-se uma resposta negativa, mas a ironia foi cortante. Claramente ele sabia que Jesus tinha "discípulos" e que os fariseus também sabiam disso.
Os fariseus o injuriaram (assim pensavam) chamando-o de discípulo de Jesus (ele O tinha chamado de profeta em frente deles, mas depois disto O adorou quando se revelou a ele como sendo o Filho de Deus - logo eles tinham razão, inconscientemente) e declarando orgulhosamente que eram discípulos de Moisés a quem conheciam, acrescentando desdenhosamente que não sabiam donde “este” era (nem queriam saber, ao que parece!).
O homem com um certo sarcasmo respondeu que era muito surpreendente que não soubessem donde era, pois lhe havia aberto os olhos, que Deus não ouve os pecadores (Jó 27:9, Salmo 66:18, Isaías 1:15, 59:2, etc.), portanto Ele era temente a Deus e fazia a Sua vontade, que a cura da cegueira congênita nele operada fora inédita desde o princípio do mundo, e que se Ele não fosse de Deus, nada poderia fazer.
Até esse dia esse homem era cego, mas fez uso excelente e lógico da Bíblia diante daqueles doutores. Que exemplo para nós! Ele não só tinha ensinado os rabinos, mas os derrotou totalmente em sua discussão. Humilhados, eles recorreram ao seu último recurso de quem não tem mais argumento a opor: o insulto, dizendo que ele havia nascido todo em pecados (veja versículo 2) e implicando que tinha sido atrevido quando dirigia-se a eles, e expulsando-o da sua presença (provavelmente não foi uma expulsão formal da sinagoga, pois esta requeria uma reunião formal do sinédrio).
O Senhor Jesus soube do acontecido, procurou o que era cego e se revelou a ele como o “Filho do homem” (o Messias, conforme a profecia de Daniel – 7:13-14). O homem creu imediatamente e O adorou, admitindo assim a Sua divindade.
A palavra “juízo” aqui é usada no sentido de “peneirar”. Por este milagre, o Senhor estava permitindo ao espiritualmente cego (como também fisicamente) ver. Este homem agora passou a ver física e espiritualmente.
Os fariseus tinham olhos e visão físicos, e pensavam que tinham visão espiritual, mas na realidade eram guias cegos (Mateus 23:13-36) complacentes com sua escuridão: "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios. 2:14).

Mas quem admite a sua própria cegueira espiritual e humildemente vem ao Senhor para obter visão, vai recebê-la.

Precisamos de gestores públicos empreendedores

Resultado de imagem para CHEGA DE POLITICOS , PRECISAMOS DE GESTORESDesde pequeno sempre conversava com amigos o desejo de contribuir e fazer parte de uma administração pública, isso se dava porque muitos cidadãos criticavam tanto a forma como os gestores públicos administravam os recursos, não conseguia compreender porque tanto dinheiro que circulava e o povo continuavam na miséria e pobreza. 
O desejo continuou aceso e decidir estudar Administração de Empresas, trabalhei em diversas ONG´s, fui secretário executivo do Consórcio Intermunicipal da Apa do Pratigi, e a apedido de alguns amigos devido a minha influência nas causas sociais foi candidato a vereador nas eleições sendo mais votado e foi quando pude perceber na prática o descaso com os serviços públicos, com isso busquei logo fazer uma Especialização em Gestão Pública Municipal para melhor compreender a maquina pública e poder contribuir a altura das cobranças feitas pela população.
Depois desses anos de estudos e hoje como político atuante, tenho uma visão concreta de que a falta de conhecimento dos Gestores e a má formação de equipes tem sido uma tragédia para muitas prefeituras de grandes capitais e interiores.
Vemos que em todo o país manifestações contra as atuais administrações públicas, grande parte da massa popular indo às ruas reivindicando seus direitos, isso é muito bom, mostra como o Brasil está amadurecendo, o povo brasileiro estudando com maior frequência na busca do conhecimento. Contudo precisamos fazer manifestações também contra a própria população que escolheram candidatos sem nenhum critério de avaliação, esquecendo-se que serão eles que irão gerir os recursos dos Municípios, Estados e União durante o período de quatro anos.
Porém nesse artigo falaremos especificamente da Administração do Executivo Municipal e Legislativo Municipal.
Percebe-se que muitos administradores ou gestores públicos não conhecem o funcionamento da maquina pública e não tem nenhum nível de conhecimento que os habilite ao cargo, ai nos perguntamos: como votamos em um candidato que não conhece as normas básicas da administração publica como: PPA – Plano Plurianual, LDO – Lei de Diretrizes Orçamentária, LOA – Lei Orçamentária Anual, outro ponto fundamental que muitos desconhecem são os princípios norteadores da administração púbica, como: Legalidade, moralidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia todos eles descritos no CAPUT 37 da CF.
Que adianta a população fazer grandes manifestações se nas eleições municipais não escolhem candidatos dotados de conhecimentos e com imagem limpa perante a sociedade. O que verificamos é que muitos votam porque o candidato é uma pessoa legal, faz assistencialismo na região, consegue marcar um exame para uma família de nome, ou até mesmo troca o voto por favores e coisas semelhantes, se esquecendo das qualidades fundamentais para um candidato no século XXI  e com as novas exigências da sociedade.
Façamos uma analogia, você é dono de uma grande rede de supermercados, a sua empresa está espalhada por toda a cidade e em cada bairro, seus clientes são exigentes e querem bom atendimento, produtos de qualidade e com preços acessíveis, devido as novas demandas da comunidade e o mundo globalizado terá que mudar a gerencia para atender e melhorar os serviços. Quem você contrataria: Uma pessoa sem conhecimento? Uma pessoa que só sabe escrever o nome? Uma pessoa que mal sabe lê? Ou uma pessoa que não tem nenhuma noção do seguimento de supermercado? Claro que não, já mais cometeria uma insanidade dessa natureza.
Tenho certeza que você recorreria ao mercado de profissionais, faria diversas entrevistas, analisaria minuciosamente cada currículo, buscaria saber onde esse profissional já atuou e como foi seu desempenho, se tem um perfil empreendedor, dentre outras habilidades e competências que o cargo exige.
Não é diferente na administração pública, precisamos analisar melhor os nossos candidatos, conhecer o perfil, suas obras, suas habilidades e competências, faz-se necessário uma mudança radical em muitas prefeituras e mais especificamente as do interior.
Quando temos um gestor que não tem esses conhecimentos, teremos uma administração vulnerável, porque ele ficará a mercê de consultores oportunistas e que não tem nenhuma responsabilidade com o dinheiro público, apenas veem aos Municípios para fraudar, desviar e deixar o município com diversos problemas administrativos o que dificultará a celebração de diversos convênios. Deixando os ex-prefeitos atolados em diversos processos judiciais por improbidades administrativas, com contas rejeitadas pelo TCM, recursos sendo sequestrados em conta corrente, e pessoas com vidas destruídas e comunidades sofredoras por falta de serviços públicos.
Gestores Públicos tem que ter no mínimo uma visão empreendedora;
Quando digo uma visão empreendedora refiro-me a organização da administração pública como forma de desenvolvimento regional sustentável. É fazer valer o que está escrito na Lei de forma empreendedora, quando o caut 37 da CF descreve a eficiência, significa fazer mais com menos em pouco tempo e com melhor qualidade, ou seja, os gestores precisam fazer com quer cada secretária municipal atuem como uma pequena empresa dentro da grande em presa que é a Prefeitura Municipal, cada secretário precisa organizar sua secretária como se fosse uma empresa, fazendo um planejamento baseado no PPA, estabelecendo ordem de prioridades, buscando parcerias, elaborando novos projetos, tendo metas específicas a serem cumpridas mensalmente ou semestralmente.
Contudo, as atuais administrações públicas estão travadas, mal assessoradas e com poucas expectativas de desenvolvimentos, gestores com pouquíssimas qualificações, legislativos que praticamente não conseguem fazer ao mínimo sua função de fiscalizadores e elaboração de Leis, o dinheiro público cercado por empresários aproveitadores sem nenhum comprometimento com a região e que apenas querem ajudar a fraudar licitações e fazer construções sem sentido nas cidades e com péssima qualidade, já que a maioria do dinheiro já foi boa parte desviado.


Edivanio Mendes da Silva

Uma seita polêmica, seu líder diz ser a reencarnação de Jesus Cristo.


O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...